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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 8029
Segunda edição
18.09.2013

Válida a partir de
18.10.2013

Esticador para cabo de aço — Requisitos


Turnbuckle for steel wire rope — Requirements
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 53.020.30 ISBN 978-85-07-04497-0

Número de referência
ABNT NBR 8029:2013
9 páginas

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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Características dos esticadores .......................................................................................2
4.1 Material ................................................................................................................................2
4.1.1 Corpo ...................................................................................................................................2
4.1.2 Terminal...............................................................................................................................2
4.2 Construção .........................................................................................................................2
4.3 Formato e dimensões ........................................................................................................3
4.4 Proteção superficial ...........................................................................................................6
5 Propriedades mecânicas ...................................................................................................6
5.1 Resistência à deformação .................................................................................................6
5.2 Resistência à ruptura mínima ...........................................................................................6
5.3 Resistência ao dobramento dos terminais ......................................................................6
6 Roscas.................................................................................................................................6
7 Métodos de ensaio .............................................................................................................6
7.1 Ensaio de tipo .....................................................................................................................6
7.1.1 Generalidades.....................................................................................................................6
7.1.2 Ensaio de deformação .......................................................................................................7
7.1.3 Ensaio de resistência estática ..........................................................................................7
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7.1.4 Ensaio de dobramento do terminal ..................................................................................7


7.2 Ensaios de fabricação .......................................................................................................8
7.2.1 Ensaio de carga de prova ..................................................................................................8
7.2.2 Amostragem para o ensaio de carga de prova ...............................................................8
7.2.3 Ensaio não destrutivo ........................................................................................................8
8 Verificação das dimensões ...............................................................................................8
9 Designação .........................................................................................................................8
10 Marcação .............................................................................................................................9
11 Declaração do fabricante ou fornecedor..........................................................................9

Figura
Figura 1 – Terminais de esticadores ..................................................................................................3

Tabela
Tabela 1 – Carga máxima de trabalho e dimensões .........................................................................4

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 8029 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 05.06.2013
a 05.08.2013, com o número de Projeto ABNT NBR 8029.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8029:1983), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for turnbuckle for steel wire rope open box, forged
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or cast.

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Esticador para cabo de aço — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para os esticadores para cabo de aço de caixa aberta,
forjados ou fundidos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral – Plano geral

ABNT NBR ISO 8539, Acessórios de aço forjado para utilização em elevação com correntes de grau 8

ISO 263, ISO inch screw threads – General plan and selection for screws, bolts and nuts – Diameter
range 0.06 to 6 in

ISO 643, Steels – Micrographic determination of the apparent grain size

ISO 11666, Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Acceptance levels

EN 10228-1, Non-destructive testing of steel forgings – Part 1: Magnetic particle inspection


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EN 10228-2, Non-destructive testing of steel forgings – Part 2: Penetrant testing

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
carga máxima de trabalho
CMT
massa máxima que um esticador está projetado para sustentar em serviços gerais

3.2
esticador
acessório para cabo de aço constituído de corpo roscado internamente e com dois terminais roscados,
com o objetivo de ajustar o comprimento ou a tração do cabo de aço

3.3
resistência à ruptura mínima
força mínima que o esticador deve suportar sem que haja rompimento. O esticador deve ser capaz
de sustentar a carga sob a ação dessa força

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4 Características dos esticadores

4.1 Material

4.1.1 Corpo

O corpo do esticador deve ser fabricado em aço forjado ou ferro fundido nodular, de modo a atender
aos requisitos de resistência à ruptura mínima, conforme 5.2.

Para aplicações submetidas à carga dinâmica, devem ser utilizados esticadores de grau
de resistência B, com corpo em aço forjado. Neste caso, os esticadores devem ser aprovados
em ensaio de fadiga conforme ABNT NBR ISO 8539.

4.1.2 Terminal

O aço do terminal deve ser produzido por forno elétrico ou de injeção de oxigênio. O terminal deve ser
forjado. Terminais de diâmetro nominal acima de 1 pol podem ser soldados. No estado acabado, como
fornecido pelo fabricante do terminal, o aço deve atender à tensão média quando submetido à carga
de ruptura mínima especificada de pelo menos 400 MPa e atender também às proporções de fósforo
e enxofre de no máximo 0,035 % para análise da corrida e 0,04 % para análise comprobatória.

O terminal, quando soldado, deve ser submetido a ensaio não destrutivo.

O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e capaz de ser tratado termicamente
para obter as propriedades mecânicas requeridas por esta Norma.

O aço deve ter granulação fina, com um tamanho de grão 5, austenítico ou ferrítico, ou mais fina,
quando ensaiado conforme a ISO 643. Isto pode ser conseguido, por exemplo, assegurando-se que
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o aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio ou um elemento equivalente, de maneira


a permitir a fabricação dos terminais estabilizados quanto ao envelhecimento induzido por deformação
durante o serviço; um valor mínimo de 0,025 % (m/m) de alumínio total é dado para fins de orientação.

Dentro das limitações especificadas acima, o fabricante do terminal é responsável pela seleção
do aço, de modo que o terminal acabado, devidamente tratado termicamente, quando necessário,
atenda aos requisitos relativos às propriedades mecânicas definidas nesta Norma para este grau
de terminal.

4.2 Construção

Os furos nos corpos dos esticadores devem ser alinhados de forma axial entre si.

O esticador pode ser fornecido com porcas de travamento nas roscas dos terminais, quando
especificado pelo comprador.

No cálculo da abertura máxima do esticador, deve ser considerado que no mínimo dois filetes de rosca
permaneçam expostos na parte aberta interna do corpo.

O corpo e os terminais do esticador acabado devem estar isentos de defeitos superficiais nocivos,
incluindo trincas.

As roscas internas do corpo do esticador devem ser de um lado à direita e do outro lado à esquerda.

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As roscas dos terminais devem ser à direita em uma extremidade do esticador e, na outra extremidade,
à esquerda. O comprimento de rosca nos dois terminais deve ser suficiente para que os terminais
tenham contato um com o outro, no meio do corpo do esticador, quando os parafusos de travamento
não estiverem sendo utilizados.

4.3 Formato e dimensões

O formato e as dimensões dos esticadores devem ser conforme a Figura 1 e a Tabela 1,


respectivamente.

ou

a) Olhal-olhal

A
b) Gancho-gancho
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A
c) Gancho-olhal

A
d) Manilha-manilha

e) Manilha-olhal

Figura 1 – Terminais de esticadores

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Tabela 1 – Carga máxima de trabalho e dimensões


Carga máxima de trabalho
Diâmetro nominal da Comprimento
CMT
rosca e comprimento
t interno do
externo do corpo
corpo
Grau de resistência A Grau de resistência B
Comprimento (tol. ± 6 %)
Olhal-olhal Olhal-olhal
Gancho-gancho Gancho-gancho Diâmetro externo do A
Manilha-manilha Manilha-manilha
Gancho-olhal Gancho-olhal mm (pol) corpo mm
Manilha-olhal Manilha-olhal
mm
0,4 0,20 – – 127 90
9,5 (3/8)
– – 0,5 0,32 – 150
0,8 0,32 – – 127 80
0,8 0,32 – – 152 105
0,8 0,32 – – 200 160
– – 1 0,63 12,7 (1/2) – 150
– – 1 0,63 – 225
0,8 0,32 – – 300 250
– – 1 0,63 – 300
1,25 0,63 – – 178 121
– – 1,6 1 – 150
1,25 0,63 – – 254 200
– – 1,6 1 – 225
1,25 0,63 – – 15,9 (5/8) 305 250
– – 1,6 1 – 300
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1,25 0,63 – – 457 400

2,0 1,0 – – 203 135


– – 2,25 1,6 – 150
2,0 1,0 – – 254 180
– – 2,25 1,6 – 225
19 (3/4)
2,0 1,0 – – 305 240
– – 2,25 1,6 – 300
2,0 1,0 – – 457 390
– – 2,25 1,6 – 450
2,5 1,25 – – 203 130
2,5 1,25 – – 254 180
2,5 1,25 – – 305 216
22,2 (7/8)
– – 3,2 2 – 300
2,5 1,25 – – 457 380
– – 3,2 2 – 450
3,6 1,8 — — 25,4 (1) 203 120
— — 4,5 2,5 — 150
3,6 1,8 — — 254 175

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Tabela 1 (continuação)
Carga máxima de trabalho
Diâmetro nominal da Comprimento
CMT
rosca e comprimento
t interno do
externo do corpo
corpo
Grau de resistência A Grau de resistência B
Comprimento (tol. ± 6 %)
Olhal-olhal Olhal-olhal
Gancho-gancho Gancho-gancho Diâmetro externo do A
Manilha-manilha Manilha-manilha
Gancho-olhal Gancho-olhal mm (pol) corpo mm
Manilha-olhal Manilha-olhal
mm
3,6 1,8 – – 305 220
– – 4,5 2,5 – 300
3,6 1,8 – – 457 370
– – 4,5 2,5 – 450
3,6 1,8 – – 610 530
– – 4,5 2,5 – 600
305 210
28,6 (1
4,5 1,6 – – 457 365
1/8)
610 510
5 2 – – 305 200
– – 6,3 – – 300
5 2 – – 31,8 (1¼) 457 340
– – 6,3 – – 450
5 2 – – 610 490
– – 6,3 – – 600
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7,5 3,2 – – 305 170


– – 10 – – 300
7,5 3,2 – – 457 325
38,1 (1½)
– – 10 – – 450
7,5 3,2 – – 610 470
– – 10 – – 600
10 – – – 457 320
– – 12,5 – – 450
10 – – – 44,5 (1¾) 610 470
– – 12,5 – – 600
10 – – – 812 670
12,5 – – – 457 300
12,5 – – – 610 450
50,8 (2)
– – 16 – – 600
12,5 – – – 812 650
22 – – – 457 250
22 – – – 610 405
63,5 (2½)
– – 25 – – 600
22 – – – 812 600

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Tabela 1 (continuação)
Carga máxima de trabalho
Diâmetro nominal da Comprimento
CMT
rosca e comprimento
t interno do
externo do corpo
corpo
Grau de resistência A Grau de resistência B
Comprimento (tol. ± 6 %)
Olhal-olhal Olhal-olhal
Gancho-gancho Gancho-gancho Diâmetro externo do A
Manilha-manilha Manilha-manilha
Gancho-olhal Gancho-olhal mm (pol) corpo mm
Manilha-olhal Manilha-olhal
mm
31,8 – – – 610 360
31,8 – – – 76,2 (3) 812 570
– – 32 – – 600

4.4 Proteção superficial


Os esticadores na condição acabada devem ser galvanizados.

5 Propriedades mecânicas
5.1 Resistência à deformação
Os esticadores devem ser capazes de sustentar uma carga de prova de duas vezes a carga máxima
de trabalho (CMT) da Tabela 1, sem que qualquer dimensão fique fora das tolerâncias especificadas
nos desenhos de fabricação do esticador ou a dimensão seja alterada em mais de 1,0 % da dimensão
inicial, após a remoção da carga.
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5.2 Resistência à ruptura mínima


A resistência à ruptura mínima de cada esticador equipado com seus terminais não pode ser menor
do que cinco vezes a carga máxima de trabalho (CMT) da Tabela 1.

5.3 Resistência ao dobramento dos terminais


Os terminais sem rosca devem ser capazes de serem dobrados em um ângulo de 90° em torno
de um pino de duas vezes o diâmetro nominal da rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.

6 Roscas
As roscas devem ser conforme a ABNT NBR ISO 261, classe 7H/8g, ou ISO 263, classe 1A/1B.
NOTA Formas alternativas de roscas podem ser utilizadas, contanto que a resistência do esticador não
seja prejudicada.

7 Métodos de ensaio
7.1 Ensaio de tipo
7.1.1 Generalidades
Com o objetivo de aprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação, cada
tamanho do esticador na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para demonstrar que
os esticadores possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.

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Para qualquer alteração no projeto, especificação do material, tratamento térmico, método


de fabricação ou qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possam levar
a uma modificação das propriedades mecânicas, os ensaios de tipo especificados em 7.1.2 a 7.1.5
devem ser executados nos esticadores modificados.

Os ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5 devem ser executados em três amostras de cada tamanho
do esticador para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.

Nos ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5, a carga deve ser aplicada axialmente ao esticador,
sem impacto.

7.1.2 Ensaio de deformação

Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve suportar a carga de prova de fabricação
especificada para o esticador em 5.1. Após a remoção da carga, as dimensões devem estar dentro
das tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do acessório. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova de fabricação
ter sido aplicada e removida.

Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de deformação, o esticador do tamanho submetido
ao ensaio de tipo deve ser considerado em não conformidade com esta Norma.

7.1.3 Ensaio de resistência estática

Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ter uma resistência à ruptura pelo menos igual
ao valor mínimo especificado para o esticador em 5.2.

Este ensaio pode ser executado nos mesmos esticadores submetidos ao ensaio de deformação.
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Não é necessário ensaiar o esticador até sua resistência à ruptura real para que as propriedades
mecânicas especificadas sejam demonstradas. É suficiente que seja aplicada uma carga equivalente
à resistência à ruptura mínima e que o esticador apresente evidência de deformação.

Se todas as três amostras passarem no ensaio de resistência estática, os esticadores do tamanho


submetidos ao ensaio de tipo devem ser considerados em conformidade com esta Norma.

Se uma das amostras falhar, duas outras amostras devem ser ensaiadas e ambas devem passar
no ensaio, para que os esticadores do tamanho submetido ao ensaio de tipo sejam considerados
em conformidade com esta Norma.

Se duas ou três amostras falharem no ensaio, os esticadores do tamanho submetidos ao ensaio


de tipo devem ser considerados em não conformidade com esta Norma.

7.1.4 Ensaio de dobramento do terminal

Três amostras de terminais sem rosca de cada tipo e tamanho devem ser ensaiadas. Os terminais
devem ser dobrados em um ângulo de 90º em torno de um pino de duas vezes o diâmetro nominal
da rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.

Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de dobramento do terminal, o terminal do tipo e
do tamanho submetido ao ensaio de tipo deve ser considerado em não conformidade com esta Norma.

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7.2 Ensaios de fabricação

7.2.1 Ensaio de carga de prova

Para o ensaio de carga de prova, deve ser aplicada uma força pelo menos igual à carga de prova
especificada em 5.1.

Após remoção da carga, não pode haver defeito visível e as dimensões devem estar dentro das
tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do esticador. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova ter sido
aplicada e removida.

Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do esticador,
por exemplo, limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova deve ser reaplicada
na condição acabada.

7.2.2 Amostragem para o ensaio de carga de prova

Aplicar o ensaio de carga de prova em 3 % do lote dos esticadores, conforme 7.1.2.

Se todas as peças dentro da amostragem de 3 % passarem no ensaio de carga de prova, então todas
as peças do lote podem ser consideradas em conformidade com esta Norma.

Se qualquer peça dentro da amostragem de 3 % falhar no ensaio de carga de prova, então todo o
lote deve ser submetido ao ensaio de carga de prova. Todos os acessórios que passarem no ensaio
de carga de prova devem ser considerados em conformidade com esta Norma.

7.2.3 Ensaio não destrutivo


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Os terminais soldados dos esticadores devem ser submetidos à inspeção com partículas magnéticas,
líquido penetrante ou ultrassom, conforme as EN 10228-1, EN 10228-2 e ISO 11666, respectivamente.

Indicações maiores que 2 mm de comprimento não podem ser permitidas em áreas dos terminais
soldados dos esticadores sujeitos a tensão de tração, em todas as condições de serviços previstas.

Se for necessário esmerilhamento para remover essas indicações, então, após o esmerilhamento,
os terminais soldados dos esticadores devem estar conforme as dimensões e tolerâncias especificadas
pelo fabricante. Uma inspeção final não pode mostrar indicações maiores que 2 mm de comprimento.

8 Verificação das dimensões


As dimensões devem ser verificadas através de instrumentos que tenham exatidão de pelo
menos 0,1 mm.

9 Designação
Os esticadores devem ser designados da seguinte forma:

a) nome;

b) caixa aberta;

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c) diâmetro nominal da rosca do terminal e comprimento;

d) comprimento interno do corpo;

e) terminais;

f) proteção superficial;

g) número e ano desta Norma.

EXEMPLO Esticador para cabo de aço, caixa aberta, 3/8 x 5 pol, 91 mm, manilha-manilha, galvanizado,
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10 Marcação
Os esticadores devem ser marcados em seu corpo com pelo menos as seguintes informações:

a) símbolo ou marca do fabricante;

b) diâmetro nominal;

c) código de rastreabilidade do lote.

11 Declaração do fabricante ou fornecedor


O fabricante ou fornecedor deve, se solicitado, fornecer uma declaração contendo as seguintes
informações:
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a) conformidade com esta Norma;

b) nome e endereço do fabricante;

c) designação do esticador;

d) código de rastreabilidade do lote.

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