Você está na página 1de 79

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 9452
Quinta edição
20.12.2023

Inspeção de pontes, viadutos e passarelas ―


Procedimento
Inspection of bridges, viaducts and footbridges ― Procedure
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 93.040 ISBN 978-85-07-09952-9

Número de referência
ABNT NBR 9452:2023
71 páginas

© ABNT 2023
Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2023
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Tipos de inspeção...............................................................................................................6
4.1 Inspeção cadastral..............................................................................................................6
4.2 Inspeção rotineira...............................................................................................................7
4.3 Inspeção especial................................................................................................................7
4.4 Inspeção extraordinária......................................................................................................8
5 Critérios de classificação das OAE...................................................................................8
5.1 Parâmetros de avaliação das OAE....................................................................................8
5.1.1 Parâmetros estruturais.......................................................................................................9
5.1.2 Parâmetros funcionais........................................................................................................9
5.1.3 Parâmetros de durabilidade...............................................................................................9
5.2 Critérios de definição das notas de classificação...........................................................9
Anexo A (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral............................................13
A.1 Documentos iniciais.........................................................................................................13
A.2 Parte I – Cadastro..............................................................................................................13
A.3 Parte II – Anomalias..........................................................................................................22
A.4 Classificação da OAE.......................................................................................................23
A.5 Croqui da obra...................................................................................................................24
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A.6 Levantamento fotográfico................................................................................................24


A.7 Ficha de inspeção cadastral............................................................................................24
Anexo B (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção rotineira.............................................25
B.1 Geral...................................................................................................................................25
B.2 Ficha de inspeção rotineira..............................................................................................25
Anexo C (normativo) Fluxograma de gerenciamento de uma OAE................................................29
Anexo D (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção especial.............................................30
D.1 Geral...................................................................................................................................30
D.2 Relatório I – Patologia.......................................................................................................30
D.3 Localização........................................................................................................................30
D.4 Descrição da obra.............................................................................................................31
D.5 Inspeção.............................................................................................................................31
D.6 Ensaios...............................................................................................................................32
D.7 Relatório II – Terapia e projeto de reparos......................................................................32
D.8 Relatórios técnicos complementares..............................................................................32
D.9 Ficha de inspeção especial..............................................................................................33
Anexo E (informativo) Referência de classificação da OAE............................................................36
E.1 Geral...................................................................................................................................36
E.2 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE......................................36
Anexo F (informativo) Roteiro para inspeção subaquática.............................................................48

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados iii


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

F.1 Inspeção subaquática.......................................................................................................48


F.2 Limpeza da superfície.......................................................................................................48
F.3 Periodicidade da inspeção subaquática.........................................................................48
F.4 Equipamentos audiovisuais.............................................................................................48
Anexo G (informativo) Convenção de nomenclatura para vistoria de uma OAE...........................50
G.1 Princípio.............................................................................................................................50
G.2 Nomenclaturas..................................................................................................................50
G.2.1 Obras de arte no eixo da rodovia ou ferrovia (passagens inferiores e pontes)..........50
G.2.1.1 Encontros...........................................................................................................................50
G.2.1.2 Apoios................................................................................................................................50
G.2.1.3 Superestrutura...................................................................................................................51
G.2.1.4 Treliças...............................................................................................................................51
G.2.1.5 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação.......................................................................52
G.2.1.6 Pavimento..........................................................................................................................52
G.2.1.7 Exemplos...........................................................................................................................52
G.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia ou ferrovia (passagens superiores,
inferiores e passarelas)....................................................................................................59
G.2.2.1 Encontros...........................................................................................................................59
G.2.2.2 Apoios................................................................................................................................59
G.2.2.3 Superestrutura...................................................................................................................59
G.2.2.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação.......................................................................60
G.2.2.5 Pavimento e/ou piso.........................................................................................................60
G.2.2.6 Exemplos...........................................................................................................................60
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

G.3 Legenda..............................................................................................................................63
Anexo H (informativo) Orientações para a identificação de danos e manifestações
patológicas em pontes, viadutos e passarelas em aço.................................................66
H.1 Princípio.............................................................................................................................66
H.2 Danos e manifestações patológicas típicas...................................................................66
H.2.1 Corrosão............................................................................................................................66
H.2.2 Revestimento de proteção superficial............................................................................66
H.2.3 Ligações e conexões........................................................................................................67
H.2.4 Fadiga.................................................................................................................................68
H.2.5 Esforços excessivos.........................................................................................................68
Anexo I (informativo) Tecnologia BIM aplicada às inspeções de OAE...........................................69

Figuras
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento de uma OAE.............................................................29
Figura G.1 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) no eixo da rodovia ou ferrovia.......52
Figura G.2 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia ou
ferrovia (almas internas e externas)................................................................................52
Figura G.3 – Nomenclatura de mesoestrutura e infraestrutura no eixo da rodovia ou ferrovia...... 53
Figura G.4 – Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversal inferior)
ao eixo da rodovia ou ferrovia.........................................................................................53

iv © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.5 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)


no eixo da rodovia ou ferrovia.........................................................................................54
Figura G.6 – Pontes em treliça no eixo de rodovia ou ferrovia: tipologia....................................55
Figura G.7 – Pontes em treliça no eixo da rodovia ou ferrovia: exemplo de nomenclatura
a adotar..............................................................................................................................55
Figura G.9 – Ponte metálica e/ou mista com seção do tipo celular no eixo de ferrovia.............58
Figura G.10 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) transversais ao eixo da rodovia
ou ferrovia..........................................................................................................................60
Figura G.11 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixo da
rodovia ou ferrovia............................................................................................................61
Figura G.12 – Nomenclatura de mesoestrutura e infraestrutura transversais ao eixo da
rodovia ou ferrovia............................................................................................................61
Figura G.13 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)
transversais ao eixo da rodovia ou ferrovia...................................................................61
Figura G.14 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina)
na travessia principal (planta)..........................................................................................62
Figura G.15 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal
(corte/volumétrico)............................................................................................................62
Figura G.16 – Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina)
na travessia principal (corte/volumétrico)......................................................................63

Tabelas
Tabela 1 – Classificação da condição da OAE segundo os parâmetros estrutural,
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

funcional e de durabilidade..............................................................................................10
Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE......................................................................12
Tabela A.1 – Modelo de ficha de inspeção cadastral......................................................................14
Tabela A.2 – Tipologia da estrutura..................................................................................................19
Tabela A.3 – Sistemas construtivos.................................................................................................20
Tabela A.4 – Natureza da transposição............................................................................................21
Tabela A.5 – Materiais........................................................................................................................21
Tabela B.1 – Modelo de ficha de inspeção rotineira.......................................................................25
Tabela B.2 – Modelo de quadro-resumo de inspeção rotineira.....................................................28
Tabela D.1 – Modelo de ficha de inspeção especial........................................................................33
Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo relevância
no sistema estrutural........................................................................................................37
Tabela E.2 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto – Nota de classificação da
OAE segundo parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e
complementar previstos na Seção 5...............................................................................38
Tabela E.3 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto – Nota de classificação da OAE
segundo parâmetros estruturais previstos na Seção 5................................................40
Tabela E.4 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas – Nota de classificação da
OAE segundo os parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e
complementar previstos na Seção 5...............................................................................41

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados v


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.5 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas – Nota de classificação da


OAE segundo os parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e
complementar previstos na Seção 5...............................................................................42
Tabela E.6 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto, aço e mistas: classificação segundo
parâmetros funcionais previstos na Seção 5.................................................................44
Tabela E.7 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto: classificação segundo parâmetros
de durabilidade para elemento principal, secundário e complementar.......................45
Tabela E.8 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto: classificação segundo parâmetros
de durabilidade..................................................................................................................47
Tabela E.9 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas: classificação segundo
parâmetros de durabilidade para elemento principal, secundário e complementar.....47
Figura G.8 – Ponte metálica do tipo viga no eixo de ferrovia........................................................57
Tabela I.1 – Níveis LOD, ND e NI.......................................................................................................69
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

vi © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 9452 foi elaborada no Comissão de Estudo Especial de Execução e Inspeção de Estruturas
Especiais de Concreto, Mistas, de Alvenaria e de Pedra (ABNT/CEE-169). O 1º Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 22.03.2023 a 24.04.2023. O 2º Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 18.10.2023 a 16.11.2023.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A ABNT NBR 9452:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 9452:2019, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 9452 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for carrying out inspections on bridges, viaducts and
footbridges made of concrete, steel or mixed steel and concrete, and for the presentation of the results
of these inspections. In the case of mixed steel and concrete works, the structural elements in concrete
are subject to the inspection bases corresponding to the concrete works. Similarly, for steel elements,
the inspection fundamentals corresponding to steel works apply.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados vii


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9452:2023

Inspeção de pontes, viadutos e passarelas ― Procedimento

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a realização de inspeções em pontes, viadutos e passarelas
de concreto, aço ou mistas de aço e concreto, e na apresentação dos resultados destas inspeções.
No caso de obras mistas de aço e concreto, aos elementos estruturais em concreto, aplicam-se os
fundamentos de inspeção correspondentes às obras de concreto. De maneira análoga, aos elementos
em aço, aplicam-se os fundamentos da inspeção correspondentes às obras de aço.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 15965 (todas as partes), Sistema de classificação da informação da construção

ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualificação e certificação de pessoal –


Requisitos

ABNT NBR 16694, Projeto de pontes rodoviárias de aço e mistas de aço e concreto
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16230 e os seguintes.

3.1
inspeção estrutural
conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessários
para a formulação de um diagnóstico e os procedimentos recomendados para restituir os requisitos
de segurança, de funcionalidade e de durabilidade da estrutura

3.2
ponte
estrutura destinada à transposição de obstáculo, à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo é constituído por um canal aquífero, por exemplo rio, mar, lago, córrego etc.

3.3
viaduto
estrutura destinada à transposição de obstáculo, à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta etc.

NOTA Esta estrutura se destina também à substituição de aterros.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 1


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

3.4
passarela
estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista sobre obstáculo natural
ou artificial

3.5
pontilhão
ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m

3.6
passagem superior
obra (viaduto ou passarela) sobre a via de maior importância, destinada a permitir o cruzamento de
duas vias em níveis diferentes, sem interferência do tráfego de uma sobre a outra

3.7
passagem inferior
obra sob a via de maior importância, destinada a permitir o cruzamento de duas vias em níveis
diferentes, sem interferência do tráfego de uma sobre a outra

3.8
comprimento
dimensão que se encontra no eixo de orientação do fluxo da carga móvel sobre a superestrutura

3.9
largura
dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura

3.10
gabarito (horizontal e vertical)
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

modelo geométrico que fixa as dimensões da seção transversal, para a livre circulação na via

3.11
obra de arte especial
OAE
estrutura classificada como ponte, pontilhão, viaduto, passagem superior, passagem inferior ou passarela

3.12
superestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais, e transferi-las à
mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes elementos:

— laje (inclusive de OAE em arco, extradorso, capeada, pênsil e estaiada), e placa de pré-laje;

— viga longarina;

— viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);

— articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros);

— elementos de ligação ou conexão (incluindo chapas, soldas, rebites e/ou parafusos de alto desempenho);

— estais;

2 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

— treliça;

— viga caixão;

— viga em arco superior, intermediário ou inferior

3.13
mesoestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las
à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:

— viga travessa com ou sem mísula;

— pilar;

— pilone (torre, portal etc.);

— aparelho de apoio;

— viga de travamento de pilares

3.14
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente
da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:

— viga de travamento de blocos de fundação;

— viga alavanca;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

— tubulão;

— sapata;

— estaca;

— bloco sobre estacas;

— bloco de transição.

3.15
elementos de encontro
elemento de transição entre o aterro e a OAE, situado nas extremidades, e que tem função de suporte,
de arrimo do solo etc. O conjunto contempla os seguintes elementos:

— encontro;

— laje de aproximação;

— cortina;

— muro de ala

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 3


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

3.16
elemento principal
P
elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra

3.17
elemento secundário
S
elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão

3.18
elemento complementar
C
elemento cujo dano não causa comprometimento estrutural à OAE, apenas funcional. Contempla
elementos funcionais de segurança, de drenagem, de transição de estrutura, encontro, sinalização,
como por exemplo:

— barreira rígida, guarda-corpos, corrimão e tela de proteção;

— contratrilho;

— pavimento;

— plataforma de aproximação, lastro e guarda-lastro;

— dormente, placa, tirefão, grampos e trilho;

— junta de dilatação;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

— sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação, utilidade e drenagem;

— rampa e passeio de acesso;

— buzinote (barbacã/dreno);

— sarjeta, canaleta, escada hidráulica;

— boca de lobo e boca de leão;

— tubulação de condução de água;

— pingadeira;

— sinalização importante;

— viga ou pórtico de sacrifício

3.19
anomalia
dano ou manifestação patológica que causa descaracterização de um elemento ou sistema integrante
da OAE em relação à sua concepção original

4 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

3.20
diagnóstico
resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia

3.21
patologia
estudo técnico e especializado do fator ou conjunto de fatores que geram determinada anomalia, bem
como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE

3.22
modelagem da informação da construção
BIM
building information modeling
conjunto de tecnologias, processos e políticas, que, quando integrado, possibilita o planejamento,
criação, construção e operação de um empreendimento

NOTA Sustentados pelos pilares parametrização, colaboração e interoperabilidade, os modelos BIM são
capazes de realizar fluxos de trocas de informações entre os profissionais, ainda que utilizem diferentes
ferramentas de trabalho, ao longo do ciclo de vida de um empreendimento.

3.22.1
ciclo de vida
conjunto de fases de um empreendimento típico da construção civil, que abrange, entre várias
atividades, as principais: planejamento; elaboração de projetos autorais; construção; operação,
manutenção e descomissionamento

3.22.2
modelo BIM
modelo virtual de representação de um empreendimento que contém informações gráficas e não gráficas
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

NOTA O modelo BIM representa uma base de dados fundamentada na programação orientada a objetos
e, neste contexto, os objetos possuem uma classificação específica, propriedades e relacionamentos.

3.22.3
modelo BIM (As-Is)
modelo BIM que representa um empreendimento que se encontra na fase operacional do ciclo de vida
(originalmente não concebido em BIM)

NOTA Pode ser desenvolvido a partir do processo de captura da realidade, por levantamento manual ou
por nuvens de pontos.

3.22.4
plano de execução BIM
PEB
documento subjetivo às especificidades de cada projeto, que registra as diretrizes para execução
e entrega de um modelo BIM, com o detalhamento das informações requeridas, objetivos do modelo,
fluxos de trabalho multidisciplinares envolvidos e tudo mais que for preciso para esclarecer demandas

3.23
serviços de engenharia
atividades e/ou processos de trabalho relacionados a um projeto ao longo do seu ciclo de vida, por
exemplo, projeto, orçamento, construção, manutenção, inspeção e demolição

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 5


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

3.24
classe portante
classificação da obra de acordo com as ações acidentais a que ela esteja adequada

3.25
sistema de gestão da manutenção
conjunto de processos que permitem o planejamento e o controle de atividades específicas de
manutenção, englobando recursos como inspeções, avaliações das condições de segurança
estrutural, durabilidade e funcionalidade, agendamento de reparos e monitoramento, visando garantir
a segurança, prolongar a vida útil e minimizar os riscos de falhas

4 Tipos de inspeção
Os trabalhos de inspeção devem ser realizados por equipe técnica de engenharia civil e áreas correlatas,
sob a supervisão do administrador da OAE, através do seu engenheiro gestor responsável, conforme
as diretrizes adotadas para a inspeção das pontes e viadutos que estiverem sob sua jurisdição. Estas
diretrizes devem estar em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma.

Para aplicação de novas tecnologias e a consideração de situações ou soluções construtivas não


previstas ou contempladas de maneiras simplificadas por esta Norma, o engenheiro gestor responsável
pode usar o estado da arte ou algum procedimento aceito pela comunidade técnico-científica, desde
que acompanhado de estudos que justifiquem, do ponto de vista estritamente técnico, o atendimento
do mesmo nível de exigência desta Norma.

Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:

a) cadastral;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) rotineira;

c) especial;

d) extraordinária.

4.1 Inspeção cadastral

É a primeira inspeção realizada na OAE, e deve ser efetuada após a conclusão de sua implantação
ou assim que se integra a um sistema viário. Deve também ser realizada quando houver alterações na
configuração da obra, como modificações em suas dimensões, reforço ou mudança no sistema estrutural.

A inspeção cadastral deve conter no mínimo as informações do roteiro básico apresentado no Anexo A,
que são:

a) descrição da localização e da obra;

b) ficha de inspeção cadastral com registro fotográfico;

c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro e das seções típicas transversal e longitudinal,


com suas respectivas medidas principais;

d) classificação da OAE conforme a Seção 5;

6 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

e) demais informações consideradas importantes para o cadastro.

O registro fotográfico de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma
vista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior de todos os tramos que compõem o tabuleiro,
de todos os elementos da mesoestrutura e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados
necessários. As fotos devem permitir a visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural.
Deve conter também o registro das anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais,
funcionais e de durabilidade da obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográfico deve
ser apresentado juntamente com os dados coletados em conformidade com o roteiro apresentado
no Anexo A.

Para as estruturas mistas e metálicas, recomenda-se a leitura do Anexo H.

4.2 Inspeção rotineira

A inspeção rotineira é a inspeção de acompanhamento periódico, não superior a 1 ano em relação


à inspeção anterior, visual de todos os tramos que compõem o tabuleiro, de todos os elementos da
mesoestrutura e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários, com ou sem
a utilização de equipamentos e/ou recursos especiais para análise ou acesso. Na inspeção rotineira
deve ser verificada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores, bem como novas
ocorrências.

Para OAE ferroviárias de classificação 4 ou 5 (de acordo com os requisitos de segurança estrutural,
funcionalidade e durabilidade) inseridas em malha ferroviária operacional e concessionada, que
possuam sistema de gestão de manutenção, permite-se que a periodicidade seja extendida para até
2 anos.

A inspeção rotineira deve conter no mínimo as informações do roteiro básico apresentado no Anexo B,
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

que são:

a) introdução contendo informações básicas da localização e sistema estrutural;

b) ficha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias;

c) registro fotográfico, conforme 4.1;

d) classificação da OAE conforme a Seção 5;

e) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE, detectadas em relação


à inspeção anterior;

f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.

Para as estruturas mistas e metálicas, recomenda-se a leitura do Anexo H.

4.3 Inspeção especial

A inspeção especial deve ter uma periodicidade de 5 anos, podendo ser postergada para até 8 anos,
desde que se enquadre concomitantemente aos seguintes casos:

a) obras com notas de classificação 4 e 5 em todos os parâmetros, conforme a Tabela 1;

b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 7


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráfico e quantitativo das
anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formular
o diagnóstico e os procedimentos recomendados para restituir os requisitos de segurança estrutural,
de funcionalidade e de durabilidade da estrutura.

Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso a todos os componentes da
estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso, internamente, no caso de estruturas celulares.

A inspeção especial deve ser antecipada quando:

1) a inspeção anterior indicar uma classificação de intervenção em curto prazo (notas de classificação 1
e 2, conforme a Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;

2) forem previstas adequações de grande porte, como alargamentos, prolongamentos, reforços


e elevação de classe portante.

O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D.

Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme o Anexo F.

Para as estruturas mistas e metálicas, recomenda-se a leitura do Anexo H.

4.4 Inspeção extraordinária

A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadas ou não:

a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser
gerada por inspeção anterior;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;

c) ocorrência de sinistro por incêndio;

d) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, vendaval, sismo e outros.

A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório específico, com descrição da obra, identificação
das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográfica e terapia recomendada. Pode ser
necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento ou parte da estrutura.

Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme o Anexo F.

Para as estruturas mistas e metálicas, recomenda-se a leitura do Anexo H.

Para todas as inspeções, o fluxograma do Anexo C orienta os passos decisórios a serem realizados.

5 Critérios de classificação das OAE


5.1 Parâmetros de avaliação das OAE

As OAE devem ser avaliadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, de acordo
com as referências citadas nesta Norma.

8 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

5.1.1 Parâmetros estruturais

Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentes
à sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados-limite últimos e de utilização.

Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros serem
objeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.

5.1.2 Parâmetros funcionais

Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos
fins a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como:
visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus
usuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracos
na pista de rolamento e sinalização adequada.

Para pontes ferroviárias sem acesso ao público, a ausência de guarda-corpos não pode ser considerada
na avaliação do parâmetro funcional.

5.1.3 Parâmetros de durabilidade

Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas
à sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções em serviço.

Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes
ambientais agressivos. Exemplificam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausência
de cobrimento de armadura, corrosão, fissuração que permite infiltrações, erosões nos taludes de
encontros, entre outras.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade do
meio em que se situam com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.

5.2 Critérios de definição das notas de classificação

A classificação da OAE consiste na atribuição da avaliação de sua condição, que pode ser excelente,
boa, regular, ruim, crítica ou emergencial, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional
e de durabilidade.

Essas notas de avaliação devem variar de 0 a 5, refletindo a maior ou menor gravidade dos problemas
detectados.

A classificação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condição
da OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcional
e de durabilidade.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 9


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela 1 – Classificação da condição da OAE segundo os parâmetros estrutural,


funcional e de durabilidade (continua)
Classificação Condição Caracterização Caracterização Caracterização de
nota estrutural funcional durabilidade

5 Excelente A estrutura se encontra A OAE apresenta A OAE se encontra em


em condições segurança e conforto condições satisfatórias,
satisfatórias, aos usuários apresentando defeitos
apresentando defeitos irrelevantes e isolados
irrelevantes e isolados
4 Boa A estrutura apresenta A OAE apresenta A OAE apresenta
danos de baixa pequenos danos pequenas e poucas
gravidade, localizados que não chegam a anomalias, que não
e em pequenas áreas, causar desconforto comprometem sua vida
sem comprometer a ou insegurança ao útil, em região de baixa
segurança estrutural usuário agressividade ambiental
3 Regular Há danos que podem A OAE apresenta A OAE apresenta
vir a gerar alguma desconforto ao anomalias de moderada
deficiência estrutural, usuário, com gravidade, que
mas não há sinais defeitos que comprometem sua
de comprometimento requerem ações vida útil, em região
da estabilidade da de moderada a alta
obra. Recomenda-se agressividade ambiental
acompanhamento dos
problemas
A OAE apresenta de
moderadas a muitas
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

anomalias, que
comprometem sua vida
útil, em região de baixa
agressividade ambiental
2 Ruim Há danos A OAE possui A OAE apresenta de
comprometendo a funcionalidade moderadas a muitas
segurança estrutural visivelmente anomalias, que
da OAE sem aparente comprometida, com comprometem sua vida
risco iminente riscos de segurança útil, em região de alta
de colapso. Sua ao usuário agressividade ambiental
evolução pode levar
ao colapso estrutural.
A OAE apresenta
A OAE necessita
muitas anomalias, que
de intervenções
comprometem sua vida
significativas
útil, em região de baixa
agressividade ambiental

10 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela 1 (conclusão)
Classificação Condição Caracterização Caracterização Caracterização de
nota estrutural funcional durabilidade

1 Crítica Há danos gerando A OAE apresenta A OAE se encontra


grave insuficiência condições funcionais em elevado grau de
estrutural na OAE. limitadas de deterioração em regiões
Há elementos utilização em regiões localizadas, apontando
estruturais em estado localizadas problema já de risco
crítico, com risco estrutural e/ou funcional,
tangível de colapso requerendo intervenção
estrutural localizado. imediata, podendo ser
A OAE necessita necessárias restrição
de intervenção de carga e interdição
imediata, podendo ser parcial ao tráfego
necessária restrição
de carga, interdição
parcial, escoramento
provisório,
instrumentação,
associadas ou não
0 Emergencial Há elementos A OAE não A OAE se encontra
estruturais principais apresenta condições em elevado grau de
colapsados, evoluindo funcionais de deterioração, gerando
para instabilidade da utilização. A OAE grave insuficiência
estrutura. É necessária deve ser interditada estrutural e/ou funcional,
a interdição total, até requerendo intervenção
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

que haja avaliação emergencial e interdição


e reclassificação total
por consultoria
especializada ou
intervenção

No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, e cada elemento da obra é inspecionado
e suas anomalias registradas, a classificação pode seguir o quadro referencial de classificação da
OAE constante do Anexo E.

A nota final de cada parâmetro considerado deve ser a menor nota atribuída aos componentes
estruturais (superestrutura, mesoestrutura, infraestrutura, elementos complementares e pista ou via
permanente).

Cabe ao inspetor atribuir as notas finais (estrutural, funcional e durabilidade), ficando a cargo do
engenheiro gestor responsável a tarefa de gerir a priorização das intervenções.

A nota final de cada parâmetro pode ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2,
por componente estrutural e com uma classificação para cada um dos parâmetros considerados:
estrutural, funcional e de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 11


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE


Elementos
complementares Pista (ou via Nota
Parâmetro Superestrutura Mesoestrutura Infraestrutura
permanente) final
Estrutura Encontro

Estrutural

Funcional NA NA

Durabilidade
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

12 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo A
(normativo)

Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral

Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados, quando existentes, os dados relacionados
neste Anexo, cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável
pela inspeção.

A.1 Documentos iniciais


A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em
que está inserida a OAE, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis
relacionados a seguir:

a) dados de projeto, como desenhos, memoriais, especificações de serviços e materiais;

b) registros de execução da OAE, principalmente alterações ocorridas na fase construtiva, ensaios


dos materiais utilizados e proteção (proteção catódica, pintura e outros);

c) termo de recebimento da OAE;

d) registro de inspeções anteriores, quando houver;

e) registro de monitoramento da estrutura, quando houver;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

f) registro de eventuais alargamentos, reforços, reparos, recuperações e qualquer modificação


de projeto e utilização.

A.2 Parte I – Cadastro


O levantamento cadastral, propriamente dito, refere-se ao registro de identificação e localização da
OAE, das características da estrutura e funcionais, conforme a ficha de inspeção cadastral cujo modelo
é apresentado na Tabela A.1.

Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas.

No caso de OAE ferroviária, a ficha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo a constar
as seguintes informações:

a) número de vias e bitola;

b) número e tipos de trilho e contratrilho;

c) caracterização dos dormentes;

d) existência de aparelho de mudança de via nas regiões de aproximação;

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 13


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

e) tipo de fixação;

f) tipo de juntas;

g) existência de eletrificação;

h) existência de sistemas eletroeletrônicos;

i) espessura do lastro.

Devem ser registrados, também, quaisquer outros fatores que influenciem no acesso à OAE ou às
partes desta.

Tabela A.1 – Modelo de ficha de inspeção cadastral (continua)


Ficha de inspeção cadastral
Inspeção cadastral (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, Concessão ou outro): Data da inspeção:
Administração:
Inspetor responsável:
Parte I – Cadastro
A – Identificação e localização
Rodovia, ferrovia: Sentido:
Obra (nome): Localização (quilômetro ou endereço):
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Ano da construção: Projetista:


Coordenada: Município (UF):
Trem-tipo (provável): Construtor:
Importância (alta, média ou baixa): Finalidade (passagem sobre obstáculo):
Desvio ou rota alternativa (com extensão, no caso de rodovias):

B – Características da estrutura
Comprimento total (m): Largura total (m):
Largura útil (m):
Tipologia estrutural
Sistema construtivo (ver aTabela A.3):
Natureza da transposição (ver a Tabela A.4): Material (ver a Tabela A.5):
Seção-tipo:
Longitudinal (superestrutura) (ver a Tabela A.2): Mesoestrutura (ver a Tabela A.2):

14 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.1 (continuação)


Transversal (superestrutura) (ver a Tabela A.2): Infraestrutura (ver a Tabela A.2):
Características particulares
Número de vãos: Comprimento do vão típico (m):
Número de apoios: Comprimento do vão maior (m):
Número de pilares por apoio:
Altura dos pilares (m):
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo):
Encontros:
Taludes:
Outras peculiaridades (exemplos: existência de dentes Gerber, no caso de seção celular registrar
se há acesso):
C – Características funcionais
Características plani-altimétricas
(informar se a região é plana, ondulada ou montanhosa, traçado em tangente ou curvo,
esconsidade, rampa)
Características da pista
Número de faixas (e/ou número de vias Largura da faixa (m) ou via férrea (m):
ferroviárias):
Acostamento: Largura do acostamento (m):
Refúgios: Largura do refúgio (m):
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Passeio, passarela de pedestres ou passarela de Largura do passeio, passarela de pedestres


manutenção: ou passarela de manutenção (m):
Barreira rígida: Guarda-corpos:
Pavimento (asfáltico, concreto) e/ou via Drenos:
permanente (sobre lastro ou sobre dormentes
fixados diretamente sobre elementos da OAE):
Pingandeiras:
Gabaritos
Gabarito vertical sob a OAE (m):
Gabarito vertical sobre a OAE (m):
Gabarito navegável:
Altura (m):
Largura (m):
Tráfego
Frequência de passagem de carga especial rodoviária:
Peso bruto total (PBT) máximo:
Carga máxima por eixo:

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 15


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.1 (continuação)


Volume médio diário (VMD): Ano de referência do VMD:
Parte II – Registro de manisfestações patológicas
A – Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Taludes:
Outros elementos:
B – Elementos da pista ou funcionais
Pavimento e/ou via permanente ferroviária:
Acostamento e refúgio (faixa de segurança):
Drenagem:
Guarda-corpos:
Passeio:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Ciclovia:
Barreira rígida e/ou defensa metálica e/ou contratrilhos:
Iluminação:
Sinalização:
Pintura:
C – Outros elementos
Proteção dos pilares:
Dolfins:
Gabaritos:
D – Características ambientais
Grau de agressividade ambiental (conforme a ABNT NBR 6118):
Fraca (rural, submersa):  Moderada (urbana): 
Forte (marinha, industrial):  Muito Forte (industrial, respingos de maré): 
Caracterização do curso d’água aplicável: Sim  Não 
Nome do curso d’água:
Histórico de inundação no local da OAE:

16 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.1 (continuação)


E – Informações complementares

F – Recomendações terapêuticas

Parte III – Classificação da OAE (ver a Seção 5)


Estrutural:
Justificativa:

Funcional:
Justificativa:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Durabilidade:
Justificativa:

Croqui
Planta do tabuleiro

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 17


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.1 (continuação)


Corte longitudinal

Corte transversal

Detalhes adicionais

Levantamento fotográfico (mínimo oito registros fotográficos)


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Identificação Identificação

Identificação Identificação

18 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.1 (conclusão)

Identificação Identificação
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Identificação Identificação

Tabela A.2 – Tipologia da estrutura (continua)

Tipologia longitudinal (Superestrutura) Código


Biapoiada ou isostática 1
Contínua 2
Vão apoiado em consolo ou dente Gerber 3
Arco superior 4
Arco intermediário 5
Arco inferior 6
Pórtico 7
Estaiada 8
Pênsil 9
Treliça 10
Outras 11

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 19


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.2 (conclusão)


Tipologia transversal (Superestrutura) Código
Laje 1
Duas vigas 2
Grelha 3
Seção celular 4
Treliça 5
Outras 6
Tipologia da mesoestrutura Código
Pilares isolados 1
Pilares com travessa 2
Pilares contraventados 3
Pilares parede 4
Pilones 5
Outras 6
Tipologia da infraestrutura Código
Fundação superficial 1
Tubulões 2
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Estaca escavada 3
Estaca pré-moldada 4
Estaca metálica 5
Estaca de madeira 6
Não identificado 7
Outras 8

Tabela A.3 – Sistemas construtivos (continua)


Sistemas construtivos Código
Moldado no local 1
Pré-moldado somente armado 2
Pré-moldado protendido (pós-tensão) 3
Pré-moldado protendido (pré-tensão) 4
Balanço sucessivo 5
Aduelas pré-moldadas 6

20 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela A.3 (conclusão)


Sistemas construtivos Código
Empurrada 7
Estaiada 8
Pênsil 9
Estrutura metálica ou mista 10
Não identificado 11
Outros 12

Tabela A.4 – Natureza da transposição


Natureza da transposição Código
Superfície aquífera 1
Rodovia 2
Ferrovia 3
Vale 4
Grota 5
Contorno de encosta 6
Via urbana 7
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Via de pedestre 8
Outras 9

Tabela A.5 – Materiais


Materiais Código
Concreto simples (CS) 1
Concreto armado (CA) 2
Concreto protendido (CP) 3
Aço (A) 4
Madeira (MD) 5
Pedra argamassada (PA) 6
Mista (MI) 7
Alvenaria (AL) 8
Não identificado 9
Outros 10

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 21


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

A.3 Parte II – Anomalias


As anomalias encontradas na OAE devem ser registradas na ficha de inspeção cadastral, de acordo
com a Tabela A.1.

As anomalias frequentemente encontradas são as seguintes:

a) na estrutura da OAE:

— defeitos construtivos (falhas de montagem, deformações, desaprumo ou desalinhamento de


elemento, armaduras aparentes, juntas frias, falhas nas condições superficiais do concreto,
falhas de concretagem, ausência de elementos de ligação);

— danos causados por acidentes, como impacto;

— deslocamento linear ou angular;

— desaprumo de pilares;

— flechas excessivas;

— estado de fissuração dos elementos e conexões;

— corrosão das armaduras;

— disgregação do concreto;

— desgaste do sistema de pintura;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

— corrosão dos elementos metálicos;

— desaperto ou folga em parafusos e rebites;

b) nos aparelhos de apoio e entorno:

— ausência de aparelho de apoio;

— bloqueio;

— posicionamento inadequado;

— acúmulo de detritos,

— ruptura;

— fissuras;

— rasgos;

— esmagamentos;

— distorção excessiva;

— peças de aço oxidadas do aparelho, expostas;

22 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

— descolamentos da fretagem;

c) nas pistas e seu entorno;

— fuga de material, existência de erosão e indícios de instabilidade no talude;

— desgaste superficial, espessura excessiva, ondulações e cavidades no pavimento;

— deficiência e/ou ausência de sinalização horizontal, vertical e aérea;

— descontinuidade de greide;

— deficiência no sistema de drenagem (entupimento, vazamento, conduto rompido, mau


posicionamento do buzinote e empoçamento);

d) nas juntas de dilatação;

— ausência do perfil de vedação;

— falta de estanqueidade;

— saliência ou depressão causando desconforto ao usuário ou impacto na obra;

— deterioração dos lábios poliméricos;

— deterioração dos berços;

— acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

— perfil elastomérico com descolamento, rasgos, ressecamento ou esmagamento;

— abertura ou fechamento excessivos.

e) especificamente em obras ferroviárias;

— defeitos nos trilhos (ondulações e desgastes);

— dormentes soltos, ausentes ou danificados;

— fixações danificadas ou inexistentes;

— defeitos de geometria da via permanente;

— ausência de contratrilho;

— deficiências/anomalias na região do guarda-lastro.

A.4 Classificação da OAE


A OAE deve ser classificada segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, conforme
a Seção 5, sendo a justificativa desta classificação registrada na ficha cadastral, conforme a Tabela A.1.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 23


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

A.5 Croqui da obra


Devem ser inseridos croqui em planta do tabuleiro, corte longitudinal e transversal e detalhes adicionais
relevantes para a compreensão da estrutura, conforme a ficha de inspeção cadastral representada
em A.7.

A.6 Levantamento fotográfico


O registro fotográfico deve seguir as orientações estabelecidas em 4.1.

A.7 Ficha de inspeção cadastral


A ficha de inspeção cadastral deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na
Tabela A.1.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

24 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo B
(normativo)

Roteiro básico e ficha para inspeção rotineira

B.1 Geral
As inspeções rotineiras devem cadastrar as anomalias existentes, sugerindo terapias e classificando
a OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.

A inspeção rotineira deve atender à mesma metodologia constante do Anexo A, suprimindo-se


o cadastro e o croqui da OAE e acrescendo-se as recomendações de terapia.

B.2 Ficha de inspeção rotineira


A ficha de inspeção rotineira deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na
Tabela B.1.

Tabela B.1 – Modelo de ficha de inspeção rotineira (continua)


Inspeção rotineira (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, Concessão ou outros): Data da inspeção:
PARTE I – Informações gerais
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A – Identificação e localização
Rodovia, ferrovia ou município: Sentido:
Obra (nome): Localização (quilômetro ou endereço):
B – Histórico das inspeções
Cadastral: Última rotineira:
Especial:
C – Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos:
Alargamento:
Reforços:
Outros:
PARTE II – Registro de manifestações patológicas
A – Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 25


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela B.1 (continuação)


Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Taludes:
Outros elementos:
B – Elementos da pista ou funcionais
Pavimento e/ou via permanente ferroviária:
Acostamento, gabarito por via permanente, refúgio:
Drenagem:
Guarda-corpos:
Barreiras de concreto/Defensas metálicas:
Contratrilhos, dormentes, fixações e lastro:
Iluminação:
Sinalização:
Gabaritos:
C – Outros elementos
Acessos e entornos (Barreiras rígidas/defensas metálicas):
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Vias de acesso (iluminação e sinalização):


Proteção de pilares:
Elementos não caracterizados acima:

D – Informações complementares

E – Recomendações terapêuticas

PARTE III – Classificação da OAE (ver a Seção 5)


Estrutural:
Justificativa:

26 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela B.1 (continuação)


Funcional:
Justificativa:

Durabilidade:
Justificativa:

Levantamento fotográfico (mínimo oito registros fotográficos)


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Identificação Identificação

Identificação Identificação

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 27


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela B.1 (conclusão)

Identificação Identificação
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Identificação Identificação

A Tabela B.2 apresenta um modelo com a síntese da classificação do conjunto das OAE vistoriadas.

Tabela B.2 – Modelo de quadro-resumo de inspeção rotineira


Resumo da inspeção rotineira

Localização Classificação mês/ano


Rodovia Sentido Obra
km + m Estrutural Funcional Durabilidade

28 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo C
(normativo)

Fluxograma de gerenciamento de uma OAE

A Figura C.1 apresenta um fluxograma de gerenciamento de uma OAE.


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento de uma OAE

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 29


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo D
(normativo)

Roteiro básico e ficha para inspeção especial

D.1 Geral
A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que está
inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.1
e da coleta das inspeções já realizadas na OAE.

A inspeção especial deve conter no mínimo as informações a seguir:

— introdução contendo informações básicas da localização e sistema estrutural;

— procedimento utilizado para a realização da inspeção e ensaios, bem como a descrição de


referências normativas e bibliográficas aplicáveis;

— ficha de inspeção especial de registro de anomalias;

— registro fotográfico, conforme 4.1;

— investigação por meio de ensaios não destrutivos;

— classificação da OAE conforme a Seção 5;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

— diagnóstico das anomalias mapeadas e indicação de avaliações adicionais;

— demais informações consideradas importantes para a inspeção.

Na inspeção especial pode ser utilizada, a critério do gestor da OAE, a tecnologia BIM conforme as
diretrizes da ABNT NBR 15965 e o Anexo I.

A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes em D.1 a D.5.

D.2 Relatório I – Patologia


O Relatório I, de manifestação patológica, deve conter no mínimo as informações previstas em D.3
a D.6.

D.3 Localização
Informar a localização da OAE, conforme a seguir:

a) rodovia ou ferrovia;

b) nome da obra;

30 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

c) quilômetro (km);

d) coordenadas.

D.4 Descrição da obra


Informar os dados que descrevem a obra, conforme a seguir:

a) descritivo da obra;

b) prancha formato A-1, com cadastro geométrico da obra;

c) fotos com vistas superior, inferior e lateral;

d) histórico da obra;

e) classe portante (provável) da obra (TT45, TT36, TT24 ou outra);

f) relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;

g) informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do projeto original, se disponível;

h) condições ambientais e microambientais;

i) característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações, outros).

D.5 Inspeção
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Informar os dados a seguir sobre a inspeção realizada:

a) data da inspeção;

b) tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais, identificando-os;

c) descrição das anomalias detectadas por elemento estrutural (vigas, transversinas, lajes, pilares
ou outro) com a devida caracterização;

d) legendas e convenções adotadas;

e) mapeamento de anomalias, por elemento estrutural;

f) inspeção individualizada dos elementos acessórios, tais como pavimento, juntas de dilatação,
aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpos;

g) inspeção subaquática dos elementos submersos, de acordo com o Anexo F;

h) documentação fotográfica com identificação do elemento e anomalia;

i) localização das fotos em croqui.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 31


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

D.6 Ensaios
Sempre que forem realizados ensaios, registrar as informações a seguir:

a) localização em croqui;

b) resultados com interpretação;

c) metodologia, caso necessário;

d) normas de referência.

Para referência das possíveis anomalias, ver A.3.

D.7 Relatório II – Terapia e projeto de reparos


O Relatório II, de terapia e projetos de reparos, deve conter no mínimo o seguinte:

a) diagnóstico: resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia;

b) caso a análise estrutural seja realizada, deve ser apresentado o respectivo resumo. O memorial
de cálculo detalhado deve ser apresentado à parte;

c) terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias, bem como indicação da necessidade


de reparo, recuperação e/ou reforço;

d) classificação da obra, conforme a Seção 5;

e) ficha de inspeção especial, conforme D.5;


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

f) conclusões e recomendações, com a indicação da necessidade de eventuais relatórios complementares,


conforme D.4.

D.8 Relatórios técnicos complementares


A inspeção especial pode apontar a necessidade de relatórios técnicos complementares por especialista,
bem como as justificativas para estes serviços. Esses relatórios complementares podem conter:

a) análises estruturais com memória de cálculo;

b) estudos hidráulico-hidrológicos;

c) estudos geológicos/geotécnicos;

d) ensaios tecnológicos;

e) instrumentações específicas para monitoramento da estrutura;

f) provas de carga estáticas ou dinâmicas;

g) outros estudos de interesse;

h) conclusões e recomendações.

32 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

D.9 Ficha de inspeção especial


A ficha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido na
Tabela D.1.

Tabela D.1 – Modelo de ficha de inspeção especial (continua)


Inspeção especial (ano): OAE código:
Jurisdição (DNIT, Concessão ou outro):
Data da inspeção: Início: Término:
PARTE I – Síntese do relatório de patologia
1 – Localização
Rodovia, ferrovia ou município: Sentido:
Obra: Localização (quilômetro ou endereço):
2 – Descrição da obra
Quantidade de vãos: Comprimento total:
Pilares: Vigas:
Largura total: Juntas de dilatação:
Tabuleiro-tipo: Vãos-tipo (isostático, contínuo):
Classe:
Observações:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3 – Vistoria
Data da vistoria:
Recursos de acesso utilizados:
4 – Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje:
Vigas longarinas:
Vigas transversinas:
Seção celular:
Treliça:
Mesoestrutura
Vigas-travessas:
Pilares:
Elementos de travamento:
Aparelho de apoio:

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 33


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela D.1 (continuação)


Infraestrutura
Estacas:
Blocos:
Encontro
Estruturas de encontro (cortinas, muros de ala e lajes de aproximação):
Talude:
Outros:
Elementos complementares
Pavimento, via permanente:
Contratrilhos:
Passeios:
Acostamento/refúgios:
Barreiras rígidas/defensas metálicas/guarda-corpos:
Juntas:
Drenagem:
Sinalização:
Gabaritos:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Outros:

5 – Ensaios realizados (quando houver)

6 – Classificação da OAE (ver a Seção 5)


Estrutural:
Justificativa:

Funcional:
Justificativa:

Durabilidade:

34 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela D.1 (conclusão)


Justificativa:

PARTE II – Síntese do relatório de terapia


1 – Parecer técnico
Informar as conclusões da inspeção:

2 – Resumo da análise estrutural (quando aplicável)

3 – Proposição de reparo, recuperação e/ou reforço


A considerar:
informar as medidas necessárias para o reparo, recuperação e/ou reforço.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 35


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo E
(informativo)

Referência de classificação da OAE

E.1 Geral
Para todas as modalidades de inspeções, é necessário apresentar a classificação da condição da
OAE conforme a Tabela 2.

Este Anexo apresenta uma referência de classificação da OAE, considerando a relevância da anomalia
e o elemento estrutural onde esta foi detectada.

E.2 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE


As consequências de dano em cada tipo de elemento da OAE estão descritas a seguir:

— elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra;

— elemento secundário (S): cujo dano pode ocasionar ruptura localizada;

— elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas
funcional na OAE.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A Tabela E.1 apresenta informações para balizar a identificação dos elementos nas estruturas
convencionais, cabendo ao inspetor atribuir relevância em relação à concepção estrutural da OAE,
justificando eventuais divergências em relação à tabela a seguir apresentada.

36 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo relevância


no sistema estrutural

Sistema estrutural
Elemento
Duas Estrutura
Laje Grelha Caixão Treliça
vigas aporticada
Longarina – P P P – P
Viga
Transversina S S S S – S
Superior P S S P S P
Laje
Inferior – – – S – P
Banzo inferior – – – – P –
Banzo superior – – – – P –
Superestrutura
Diagonais – – – – P/S –
Montantes – – – – P/S –
Treliça
Contraventamento – – – – S –
Longarina – – – – P –
Transversina – – – – S –
Ligações – – – – P –
Travessas P P P P –
Pilares P P P P –
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Mesoestrutura
Aparelhos de
P P P P –
apoio
Cortina S S S S –
Laje de
Encontros S S S S S
transição
Muros de ala S S S S S
Blocos P P P P P
Sapatas P P P P P
Infraestrutura
Estacas,
P P P P P
tubulões
Barreira rígida C C C C C
Complementares Guarda-corpos C C C C C
Contratrilho C C C C C
Trilho/Dormente P P P P P
Via permanente Lastro C C C C C
Fixações P P P P P

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 37


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Quanto à classificação funcional, as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical, devem
considerar as pistas existentes, a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos, a sinalização
existente e os critérios dos manuais e normas de projeto geométrico, como a classe da rodovia
e o volume de tráfego.

As Tabelas E.2 a E.9 apresentam os quadros referenciais de OAE com classificações para os
parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, respectivamente.

Convém considerar que, após realizada a inspeção em campo, tendo já atribuído preliminarmente
as notas conforme o previsto neste Anexo, uma análise mais detalhada deve ser feita em ambiente
de escritório ou laboratorial, visando confirmar e validar os resultados da observação feita em campo.

Tabela E.2 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto – Nota de classificação da OAE


segundo parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e complementar
previstos na Seção 5 (continua)
Nota de classificação
Condição verificada na inspeção,
Elemento onde foi constatada a anomalia
segundo parâmetros estruturais
Principal Secundário Complementar
Fissuração superficial de
5 5 5
retração, hidráulica ou térmica
Fissuras em elementos de
concreto armado com abertura
4 5 5
dentro dos limites previstos
conforme a ABNT NBR 6118
Fissuração
Fissuras em elementos de
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

concreto armado com abertura


2 3 4
superior aos limites previstos
conforme a ABNT NBR 6118
Fissuras em elementos de
1 2 –
concreto protendido
Flechas não congênitas e acima
Flecha dos limites conforme a 2 3 –
ABNT NBR 6118

38 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.2 (conclusão)


Nota de classificação
Condição verificada na inspeção,
Elemento onde foi constatada a anomalia
segundo parâmetros estruturais
Principal Secundário Complementar
Armadura passiva principal
exposta e corroída, com perda de
3 4 5
seção de até 20 % da área total
de uma barra
Armadura passiva principal
exposta e corroída, com perda
de seção acima de 20 % da
2 3 4
Anomalias área total de uma barra ou que
na comprometa a estabilidade
armadura da peça
Ruptura de parte da armadura
1 2 3
principal passiva
Ruptura de tirante ou parte de
0 1 –
sua armadura principal ativa
Armadura protendida exposta
1 2 –
e corroída
Concreto segregado com áreas
inferiores a 0,1 m2 ou 10 % da
superfície aparente do elemento
4 5 5
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

estrutural (adotar a situação mais


crítica), em regiões de tensões
de compressão
Concreto segregado em
pequenas áreas (entre 0,1 m2
e 0,5 m2) ou de 10 % a 20 % da
superfície aparente do elemento 3 4 5
estrutural (adotar a situação mais
crítica), em regiões de tensões
Anomalias
de compressão
no
concreto Concreto segregado em área
superior a 0,5 m2 ou 20 % da
superfície aparente do elemento
2 3 4
estrutural (adotar a situação mais
crítica), em regiões de tensões
de compressão
Rompimento do concreto
em pontos de altas tensões 0 1 3
de compressão
Danos no concreto por
temperaturas elevadas, com 1 2 4
exposição de armaduras

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 39


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.3 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto – Nota de classificação da OAE


segundo parâmetros estruturais previstos na Seção 5 (continua)

Nota de
Condição verificada na inspeção, segundo parâmetros estruturais
classificação

Deslocamento e/ou desalinhamento de peças


estruturais gerando excentricidades, causando fissuras, 1
instabilidades e concentração de tensões
Deslocamento e/ou desalinhamento de peças estruturais
Apoio gerando excentricidades, podendo causar fissuras, 2
instabilidades e concentração de tensões
(mesoestrutura)
Vigas transversinas ou longarinas mal ou
insuficientemente apoiadas em pilares. Sintomas
localizados, como grandes fissuras junto aos apoios 1
na interface das vigas e pilares podem vir a reforçar
este juízo
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos
na camada superficial, sem exposição das chapas de 5
fretagem
Aparelhos de apoio metálicos com corrosão superficial
5
sem comprometimento da sua capacidade portante
Aparelhos de apoio comprometidos por ações
Aparelhos
mecânicas, ações de incêndio e intempéries, gerando
de apoio 2
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

vínculos imprevistos com cunhas de ruptura e recalques


diferenciais com fissuras
Aparelhos de apoio danificados totalmente rompidos,
dando origem a esforços horizontais e/ou travamento 1
de rotações, indesejáveis no esquema estrutural original
Ausência de aparelho de apoio 0
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar
5
restrições à movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à
4
movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para
Juntas o quadro patológico com formação de fissuras em vigas 3
longarinas e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos
à superestrutura (esmagamento do concreto de vigas e
2
lajes, formação de quadro de fissuração e esforços não
previstos na meso e infraestrutura)

40 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.3 (conclusão)

Nota de
Condição verificada na inspeção, segundo parâmetros estruturais
classificação

Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar


5
danos às fundações
Taludes de encontro com erosão, com situação
4
estabilizada, sem causar danos às fundações

Encontros Deslizamento de taludes de encontro gerando possível


perda de base de apoio de fundações e/ou empuxos 1
ativos nos pilares
Desníveis do pavimento na transição terrapleno x
tabuleiro, gerando acréscimo no impacto da carga 3
acidental
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos
Outros 3
caixões, acarretando retenção de água no seu interior

Tabela E.4 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas – Nota de classificação da OAE
segundo os parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e complementar
previstos na Seção 5 (continua)
Nota de classificação

Condição verificada na inspeção segundo parâmetros estruturais Elemento onde foi constatada a anomalia
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Principal Secundário Complementar

Corrosão localizada com


Corrosão em 2 3 4
perda de seção de até 20 %
elementos
estruturais Corrosão localizada com
metálicos perda de seção acima 1 2 3
de 20 %

Fissuras nas chapas


Fissuras e/ou 2 3 4
de ligação
ruptura em
elementos Fissuras nos elementos
2 3 4
Superestrutura estruturais estruturais
metálicos
Elemento estrutural rompido 0 1 3

Degradação ou ausência
1 2 3
de até 20 % de conectores

Degradação ou ausência
Ligações acima de 20 % de 0 1 2
conectores

Falta de aperto dos


1 2 3
conectores

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 41


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.4 (conclusão)


Nota de classificação

Condição verificada na inspeção segundo parâmetros estruturais Elemento onde foi constatada a anomalia

Principal Secundário Complementar

Deformações localizadas
em elementos metálicos 3 3 3
comprimidos

Deformações localizadas
em elementos metálicos 4 4 4
tracionados
Deformações Flechas acima dos
limites conforme a 2 3 –
Superestrutura
ABNT NBR 16694

Deslocamento longitudinal 2 – –

Deslocamento transversal
2 – –
da estrutura

Estado precário da via


Outras
permanente sobre a OAE 2 – –
anomalias
inspecionada

Tabela E.5 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas – Nota de classificação da OAE
segundo os parâmetros estruturais para elemento principal, secundário e complementar
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

previstos na Seção 5 (continua)


Nota de classificação

Condição verificada na inspeção segundo parâmetros Elemento onde foi constatada


estruturais a anomalia

Principal Secundário Complementar

Instabilidade, desaprumo,
2 2 –
Estruturas rotação, recalque
de encontro Desalinhamento
2 2 –
ou desnivelamento
Mesoestrutura
Vigas transversinas
ou longarinas mal
Pilares 1 1 –
ou insuficientemente
apoiadas nos pilares
Recalque ou qualquer
Infraestrutura comprometimento 1 1 –
grave visível

42 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.5 (conclusão)

Nota de classificação
Condição verificada na inspeção segundo parâmetros
Elemento onde foi constatada a anomalia
estruturais
Principal Secundário Complementar

Aparelhos de apoio
de neoprene com
pequenos rasgos na
3
camada superficial, sem
exposição das chapas
de fretagem
Aparelhos de apoio
metálicos com corrosão 4
superficial
Aparelhos de apoio
danificados ou
comprometidos gerando
alguma vinculação
sem causar grandes
3
esforços, recalques
diferenciais e sem
criação de cunhas de
ruptura ou fissuras no
Aparelhos de apoio a entorno
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Aparelhos de apoio
comprometidos,
gerando vínculos
imprevistos com cunhas 2
de ruptura
e recalques diferenciais
com fissuras
Aparelhos de apoio
danificados e/ou
totalmente rompidos,
dando origem a
esforços horizontais 2
e/ou travamento de
rotações, indesejáveis
no esquema estrutural
original
Ausência de aparelho 0 ou 1, conforme avaliação
ou elemento de apoio da concepção estrutural
a Recomenda-se, como elemento auxiliar para a classificação dos aparelhos de apoio, a consulta aos fabricantes,
relativamente à vida útil do aparelho de apoio, cabendo ao administrador da OAE a consideração desta informação
para tomada de decisão.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 43


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.6 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto, aço e mistas: classificação segundo
parâmetros funcionais previstos na Seção 5
Nota de
Condição verificada na inspeção, segundo parâmetros funcionais
classificação

Drenagem deficiente sem causar empoçamento ou aquaplanagem 3

Drenagem no tabuleiro deficiente com empoçamentos localizados que


3
não provoquem o fenômeno de aquaplanagem

Drenagem Drenagem ineficiente ou inexistente gerando pontos úmidos e formação


de lâmina de água, possibilitando derrapagem ou o fenômeno de 2
aquaplanagem

Drenagem comprometida ou insuficiente ao longo da estrutura,


3
permitindo empoçamento de água e detritos

Pista de rolamento com pequenas irregularidades, sem gerar


4
desconforto ao usuário

Pista de rolamento com irregularidades, gerando desconforto ao


Pista 3
usuário

Desníveis no pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro e juntas de


3
dilatação, causando solavancos

Fixação insuficiente/ineficiente dos trilhos nos dormentes. Placas de


Via permanente 3
apoio faltantes ou rompidas
ferroviária
Dormentes podres, desalinhados, trincados ou cisalhados 3

Pontos danificados nas juntas de dilatação sem causar desconforto


3
ao usuário
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Juntas
Berço danificado nas juntas de dilatação, gerando pequeno desconforto
3
ao usuário

Dispositivos de segurança com pontos danificados (segregação de


concreto, armadura exposta), sem comprometimento da segurança dos 3
usuários

Dispositivos de segurança danificados ou inexistentes, comprometendo


Dispositivos de 1
a segurança dos usuários
segurança
Inexistência de dispositivos de segurança para proteção de peças
2
estruturais sujeitas a impactos de veículos ou embarcações

Sinalização horizontal e vertical inadequadas ou inexistentes, com risco


2
à segurança da obra e usuários

Passeio rompido 1
OAE-Passarela
Guarda-corpo rompido ou inexistente 1

44 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.6 (conclusão)


Nota de
Condição verificada na inspeção, segundo parâmetros funcionais
classificação

OAE Passeio rompido ou inexistente 1


NOTA Faculta-se, a critério
do Administrador da OAE, que
as OAE ferroviárias concebidas Guarda-corpo rompido ou inexistente 1
sem passeio e guarda-corpo
não sejam avaliadas neste item.

Gabaritos horizontais ou verticais inadequados sem histórico de acidentes 3


Gabaritos
Gabaritos horizontais ou verticais inadequados com histórico de acidentes 1

Tabela E.7 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto: classificação segundo parâmetros


de durabilidade para elemento principal, secundário e complementar (continua)
Nota de classificação
Condição verificada na inspeção, segundo
Elemento onde foi constatada a condição
parâmetros de durabilidade
Principal Secundário Complementar
Quadro de fissuração
generalizada, mas dentro dos
4 4 4
limites previstos conforme
a ABNT NBR 6118
Quadro de fissuração fora dos
Fissuração limites de conformidade da 2 2 3
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ABNT NBR 6118


Fissuração de elementos
estruturais com indícios de
2 2 3
reação expansiva
(álcali-agregado ou sulfatos)
Armadura exposta em processo
3 3 4
instaurado de corrosão
Armadura protendida exposta,
mesmo sem corrosão em
3 3 4
ambiente de baixa ou média
agressividade
Armadura protendida
Anomalias na exposta em ambiente de alta
1 1 3
armadura agressividade ou em processo
instaurado de corrosão
Obras com deficiência de
cobrimento sem armadura 4 4 5
exposta
Obras com deficiência de
cobrimento com estufamento 3 3 3
por expansão da corrosão

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 45


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.7 (conclusão)


Nota de classificação
Condição verificada na inspeção, segundo
Elemento onde foi constatada a condição
parâmetros de durabilidade
Principal Secundário Complementar
Concreto segregado com áreas
inferiores a 0,1 m2 ou 10 % da
superfície aparente do elemento
4 5 5
estrutural (adotar a situação mais
crítica), em regiões de tensões
de compressão
Concreto segregado em
pequenas áreas (entre
0,1 m2 e 0,5 m2) ou de 10 % a
20 % da superfície aparente do 4 4 4
elemento estrutural (adotar a
situação mais crítica), em regiões
de tensões de compressão
Concreto segregado em área
Anomalias no superior a 0,5 m2 ou 20 % da
concreto superfície aparente do elemento
3 3 3
estrutural (adotar a situação mais
crítica), em regiões de tensões
de compressão
Lixiviação superficial do concreto 3 4 4
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Ruptura do concreto em pontos


0 1 3
de altas tensões de compressão
Danos no concreto por
temperaturas elevadas, com 1 2 4
exposição de armaduras
Manchas superficiais de
fuligem atmosférica (sem
4 5 5
comprometimento do requisito
de durabilidade)
Eflorescências, com surgimento
de manchas esbranquiçadas
3 3 4
decorrentes de reação de
Carbonatação carbonatação
Carbonatação com profundidade
2 3 4
atingindo armaduras principais

46 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela E.8 – Pontes, viadutos e passarelas em concreto: classificação segundo parâmetros


de durabilidade (continua)

Nota de
Condição verificada na inspeção, segundo parâmetros de durabilidade
classificação

Buzinotes obstruídos 3
Drenagem do caixão inexistente ou insuficiente, com
2
acúmulo de água
Presença de água internamente às bainhas da armadura
1
protendida
Drenagem
Drenagem do tabuleiro totalmente inoperante 2
Deficiência e/ou danos nos sistemas de drenagem dos
2
taludes com carreamento de materiais
Deficiência e/ou danos nos sistemas de drenagem dos
3
taludes sem carreamento de materiais
Taludes dos encontros com erosão localizada ou
3
solapamento de material
Taludes dos encontros com erosão significativa 2
Taludes
Taludes dos encontros com erosão significativa, acarretando
1
desconfinamento da fundação
Taludes revestidos, com danos nos revestimentos 4
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Tabela E.9 – Pontes, viadutos e passarelas em aço e mistas: classificação segundo


parâmetros de durabilidade para elemento principal, secundário e complementar

Nota de classificação

Condição verificada na inspeção segundo parâmetros


Elemento onde foi constatada a condição
de durabilidade
Principal Secundário Complementar

Quadro de corrosão sem


3 4 5
comprometimento estrutural
Corrosão
Super e Quadro de corrosão causando
mesoestrutura 0 2 3
comprometimento estrutural

Proteção
Proteção superficial insuficiente 2 3 4
mecânica

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 47


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo F
(informativo)

Roteiro para inspeção subaquática

F.1 Inspeção subaquática


Trata-se de uma inspeção detalhada dos elementos submersos da OAE, com o intuito de detectar, identificar
e evidenciar a integridade e eventuais anomalias existentes nos elementos estruturais submersos.

As inspeções subaquáticas devem ser consideradas como parte integrante das inspeções especiais,
quando realizadas em intervalos regulares ou extraordinárias, quando realizadas em situações
excepcionais decorrentes de alterações ambientais ou acidentes.

As anomalias detectadas na inspeção subaquática devem ser registradas por recursos de mídia, além
de toda documentação descrita no Anexo D.

Na execução da inspeção subaquática devem ser observadas as recomendações das normas


regulamentadoras de segurança pertinentes ao assunto.

F.2 Limpeza da superfície


Após a definição do plano de trabalho, os elementos estruturais devem ser limpos, se necessário, com
o auxílio de espátulas ou jatos de água visando a remoção de incrustações.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Como toda a limpeza submersa é difícil e demorada, deve-se limitá-la à área do elemento estrutural
a ser inspecionado.

F.3 Periodicidade da inspeção subaquática


Considerando-se que as inspeções subaquáticas são parte integrante da inspeção especial ou extraordinária,
estas devem ser realizadas concomitantemente com as inspeções especiais e extraordinárias.

No caso de estrutura com mais de dez apoios submersos, pode-se, a critério do responsável pela
manutenção da OAE, fazer uma inspeção por amostragem, de acordo com as anomalias detectadas,
de forma que, findo o prazo de dez anos, todos os apoios submersos sejam inspecionados.

F.4 Equipamentos audiovisuais


Nas inspeções subaquáticas, deve existir comunicação vocal bidirecional e visual que possibilite:

— a descrição, pelo mergulhador, em tempo real da anomalia que está sendo observada, permitindo
que o pessoal de apoio faça anotações e a gravação;

— ao mergulhador, solicitar esclarecimentos ao pessoal de apoio;

48 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

— ao pessoal de apoio, acompanhando desenhos e esquemas, verificar a validade das observações


e o acerto na localização da anomalia;

— ao pessoal de apoio, solicitar informações mais detalhadas.


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 49


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo G
(informativo)

Convenção de nomenclatura para vistoria de uma OAE

G.1 Princípio
Este Anexo apresenta a padronização da nomenclatura dos elementos estruturais das obras de arte
especiais e passarelas das rodovias e ferrovias situadas no eixo ou transversalmente à rodovia ou
ferrovia, para que as anomalias registradas durante as inspeções possam ser monitoradas ao longo
do tempo com mais acuracidade. Os critérios estabelecidos podem também ser adotados quando
houver projetos de adequação, recuperação e reforço das obras.

G.2 Nomenclaturas

G.2.1 Obras de arte no eixo da rodovia ou ferrovia (passagens inferiores e pontes)

A numeração dos elementos deste tipo de obra deve estar de acordo com os seguintes critérios
básicos:

a) o observador deve se posicionar de costas para a menor quilometragem;

b) na direção longitudinal à pista, a numeração deve ser crescente a partir da menor quilometragem
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

para a de maior valor;

c) na direção transversal, a numeração deve ser crescente da esquerda para a direita.

G.2.1.1 Encontros

O encontro que estiver na posição de menor quilometragem deve ser denominado “encontro 01”
e o encontro à frente do observador deve ser denominado “encontro 02”.

Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.

Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira:

a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;

b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.

G.2.1.2 Apoios

No caso dos apoios, a numeração é a seguinte:

a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio em posição de menor quilometragem,
crescente da esquerda para a direita, de maneira contínua até o último pilar da obra, mesmo que
haja mudança da linha de apoio;

50 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneira contínua
por linha de apoio;

c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos
encontros), de forma contínua para a obra toda.

G.2.1.3 Superestrutura

Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:

a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão);

b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão);

c) “viga longarina 01” e “viga longarina 02” (contínua, por vão);

d) “viga transversina 01” e “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);

e) laje superior – sem numeração (identificação somente do vão);

f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão), exceto em casos de caixões isolados.

G.2.1.4 Treliças

Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:

a) banzo inferior (identificar o vão e a treliça, numerando sequencialmente os componentes);

b) banzo superior (identificar o vão e a treliça, numerando sequencialmente os componentes);


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

c) montante (identificar o vão e a treliça, numerando sequencialmente os componentes);

d) diagonal (identificar o vão e a treliça, numerando sequencialmente os componentes);

e) sistema de contraventamento (identificar o vão e a treliça, numerando sequencialmente os componentes);

f) portal de entrada (identificá-lo e os demais portais, se houver);

g) elemento de ligação (identificá-lo através de foto, sempre que possível);

h) região soldada (identificá-la através de foto, sempre que possível);

i) rebite (identificá-lo através de foto, sempre que possível);

j) parafuso de alta resistência (identificá-lo através de foto, sempre que possível);

k) via permanente ferroviária (se houver, identificar cada trilho ou contratrilho da via permanente);

l) dormente, palmilha, fixações e insertos (identificar cada elemento, numerando-o sequencialmente).

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 51


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

G.2.1.5 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação

Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:

a) aparelhos de apoio: sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está
posicionado);

NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de
maneira contínua para a obra toda.

b) “junta de dilatação 01” e “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).

G.2.1.6 Pavimento

O pavimento não recebe numeração, sendo a identificação feita somente em função do vão.

G.2.1.7 Exemplos

As Figuras G.1 a G.9 exemplificam a nomenclatura estabelecida para obras de arte no eixo da rodovia
ou da ferrovia.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.1 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) no eixo da rodovia ou ferrovia

Figura G.2 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia ou ferrovia


(almas internas e externas)

52 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.3 – Nomenclatura de mesoestrutura e infraestrutura no eixo da rodovia ou ferrovia


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.4 – Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversal inferior)


ao eixo da rodovia ou ferrovia

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 53


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.5 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)


no eixo da rodovia ou ferrovia
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

54 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

PRATT WHOPPLE

WARREN HOWE

WARREN COM MONTANTES PARKER

WARREN DUPLA PENNSYLVANIA

WARREN COMPOSTA
BALTIMORE
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.6 – Pontes em treliça no eixo de rodovia ou ferrovia: tipologia

Perspectiva

Figura G.7 – Pontes em treliça no eixo da rodovia ou ferrovia: exemplo de nomenclatura


a adotar (continua)

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 55


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

BANZO OU CORDA SUPERIOR NÓ


DIAGONAL DE
ENTRADA DIAGONAL
KM CRESCENTE INTERMEDIÁRIA

INICIO DA PONTE FINAL DA PONTE


MONTANTE
ENCONTRO 1 ENCONTRO 2

BANZO OU CORDA INFERIOR CHAPA DE NÓ OU APARELHO DE APOIO


Elevação MONTANTE CHAPA GOUSSET

ESTRUTURA DE APOIO ESTRUTURA DE APOIO


V. TRANSVERSINA

CANTONEIRA V. LONGARINA

BANZO INFERIOR
REBITE

CHAPA GOUSSET

MONTANTE
CORDA OU
BANZO INFERIOR CHAPA DE CONEXÃO
LATERAL
REBITE

V. LONGARINA 1 V. TRANSVERSINA 1
KM CRESCENTE CANTONEIRA

Planta inferior
APARELHO CONTRAVENTAMENTO CORDA OU
DE APOIO 1 INFERIOR BANZO INFERIOR TRELIÇA 1 CHAPA DE CONEXÃO

V. TRANSVERSINA 1

INICIO DA PONTE FINAL DA PONTE

APARELHO CONTRAVENTAMENTO TRELIÇA 2 V. TRANSVERSINA 6


DE APOIO 2 DAS LONGARINAS
ENCONTRO 1 ENCONTRO 2
V. LONGARINA 2
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

CANTONEIRA DUPLA ELEVAÇÃO

LACING

CORTE A-A

BANZO OU CHAPA DE CONEXÃO CONTRAVENTAMENTO


Planta superior CORDA SUPERIOR LATERAL TRELIÇA 1 SUPERIOR
A

INICIO DA PONTE FINAL DA PONTE


A

TRAVESSA TRAVESSA TRELIÇA 2 CHAPA DE CONEXÃO

Figura G.7 (conclusão)

56 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

V. LONGARINA 1 DORMENTE
APARELHO CONTRAVENTAMENTO
DE APOIO 1 LONGITUDINAL SUPERIOR

TRILHOS
KM CRESCENTE

Planta INICIO DA PONTE FINAL DA PONTE

V. TRANSVERSINA 1 VIA
APARELHO CHAPA DE LIGAÇÃO
DE APOIO 2 DAS LONGARINAS
TRANSVERSINA 2
ENCONTRO 1 V. LONGARINA 2 ENCONTRO 2

GRAMPO OU FIXADOR
PLACA DE APOIO
CONTRATRILHOS
TIREFÃO
GRAMPO OU FIXADOR TRILHOS
PLACA DE APOIO
CHAPA ESPAÇADORA
DORMENTE

Corte
CANTONEIRA FLANGE OU MESA
SUPERIOR
CANTONEIRA
DE CONEXÃO
V. LONGARINA 2
V. LONGARINA 1
DIAFRAGMA
ALMA
FLANGE OU MESA
INFERIOR

REBITE CANTONEIRA

CORTE A-A
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.8 – Ponte metálica do tipo viga no eixo de ferrovia

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 57


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

ENRIJECEDOR
TRANSVERSAL ENRIJECEDOR ENRIJECEDOR
LATERAL LONGITUDINAL ALMA 1 VIA

KM CRESCENTE
Planta
INICIO DA PONTE
DIAFRAGMA
DE APOIO
ACESSO DIAFRAGMA ALMA 2 GUARDACORPO
ENCONTRO 1 APOIO INTERMEDIARIO
(APOIO 1) (APOIO 2)

GUARDACORPO
TRILHO

DORMENTE
LASTRO
PASSEIO

TABULEIRO LAJE DE CONCRETO


MESA SUPERIOR
CONECTORES
ENRIJECEDOR LONGITUDINAL
ENRIJECEDOR HORIZONTAL
ENRIJECEDOR LATERAL

FURO

ENRIJECEDOR DIAFRAGMA INTERNO ENRIJECEDOR


TRANSVERSAL TRANSVERSAL

Corte ALMA

ENRIJECEDOR ALMA
LATERAL
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

MESA INFERIOR

FUROS
ENRIJECEDOR ACESSO
LONGITUDINAL

ENRIJECEDOR LONGITUDINAL
MESA INFERIOR FURO
APARELHO DE APOIO

ESTRUTURA DE APOIO

CORTE A-A

Figura G.9 – Ponte metálica e/ou mista com seção do tipo celular no eixo de ferrovia

58 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

G.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia ou ferrovia (passagens superiores,


inferiores e passarelas)

A numeração dos elementos deste tipo de obra deve estar de acordo com os seguintes critérios
básicos:

a) o observador deve se posicionar na direção da obra, de maneira que consiga visualizá-la à sua
frente e que seu lado esquerdo esteja no sentido da menor quilometragem;

b) seguindo o posicionamento indicado, na direção longitudinal à pista superior, a numeração


começa partindo dos elementos mais próximos ao observador;

c) por sua vez, na direção transversal da pista superior, a numeração deve ser crescente da esquerda
para a direita.

G.2.2.1 Encontros

O encontro mais próximo do observador (conforme o posicionamento básico indicado) deve ser
denominado “encontro 01” e o encontro que está à frente do observador deve ser denominado
“encontro 02”.

Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.

Os muros de ala devem ser numerados da seguinte maneira:

a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;

b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

G.2.2.2 Apoios

No caso dos apoios, a numeração é a seguinte:

a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio mais próxima do observador (conforme
o posicionamento básico indicado), crescente da esquerda para a direita, de maneira contínua até
o último pilar da obra, mesmo que haja mudança da linha de apoio;

b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneira
contínua por linha de apoio;

c) as vigas travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos
encontros), de forma contínua para a obra toda.

G.2.2.3 Superestrutura

Seguindo os mesmos critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:

a) “barreira rígida 01” e “barreira rígida 02” (por vão);

b) “laje em balanço 01” e “laje em balanço 02” (por vão);

c) “viga longarina 01”, “viga longarina 02” (contínua, por vão);

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 59


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

d) “viga transversina 01”, “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);

e) laje superior – sem numeração (identificação somente do vão);

f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão), exceto em casos de caixões
isolados.

g) “treliça 01”, “treliça 02” (contínua, por vão ou para a obra toda; numerar banzos, montantes,
diagonais, elementos de contraventamento, portais).

G.2.2.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação

Seguindo os critérios básicos, tem-se a seguinte numeração:

a) aparelhos de apoio: sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está
posicionado).

NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada
de maneira contínua para a obra toda.

b) “junta de dilatação 01”, “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).

G.2.2.5 Pavimento e/ou piso

No caso de pavimento rígido ou flexível e de piso de concreto (passarelas), não se aplica a numeração
(identificação somente do vão).

G.2.2.6 Exemplos
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

As Figuras G.10 a G.16 exemplificam a nomenclatura estabelecida para obras de arte transversais
ao eixo da rodovia ou ferrovia.

Figura G.10 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) transversais ao eixo da rodovia ou


ferrovia

60 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.11 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixo da


rodovia ou ferrovia
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.12 – Nomenclatura de mesoestrutura e infraestrutura transversais ao eixo da rodovia


ou ferrovia

Figura G.13 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas)


transversais ao eixo da rodovia ou ferrovia

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 61


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.14 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina)


na travessia principal (planta)
NOTA No caso de passarelas, caso haja somente uma viga longarina por vão (seção transversal), não
é necessário numerá-la, mas apenas indicar o vão (por exemplo, viga longarina de rampa, vão 01; viga
longarina de travessia, vão 04).
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura G.15 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal
(corte/volumétrico)

62 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Figura G.16 – Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina)


na travessia principal (corte/volumétrico)
NOTA Para seções com mais de uma viga longarina, numerar normalmente, conforme os critérios já
estabelecidos (por exemplo: viga longarina de travessia 01, vão 03; viga longarina de travessia 02, vão 03).
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

G.3 Legenda
Para o preenchimento das fichas de inspeção inicial e rotineira, todos os elementos das estruturas
devem ser registrados com sua denominação por extenso, ou seja, sem a utilização de códigos,
seguida da respectiva numeração, por exemplo, viga longarina 03, muro de ala 02, laje em balanço 01.

No caso dos relatórios de inspeção especial, diante da grande quantidade de informações e visando
facilitar a elaboração de desenhos e croquis, podem ser utilizados os seguintes códigos para
identificação dos elementos:

AA Aparelho de apoio

AB Abóbada

AL Muro de ala

ALE Alma externa (caixão)

ALI Alma interna (caixão)

AP Apoio

BL Balanço longitudinal

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 63


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

BLC Bloco de fundação

BR Barreira rígida

BZ Banzo

CO Cortina

DG Dente gerber

DI Diagonal

DM Defensa metálica

ET Estaca

EB Emboque

ENC Encontro

GC Guarda-corpos

GR Guarda-rodas

JD Junta de dilatação

LB Laje em balanço (transversal)

LI Laje inferior
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

LS Laje superior

LT Laje de transição

MT Montante

P Pilar

PA Parede

PC Piso de concreto

PF Pavimento flexível

PIL Pilone

PR Pavimento rígido

PS Passeio

SAP Sapata

TRE Treliça

64 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

TUB Tubulão

VL Viga longarina

VLR Viga longarina de rampa (passarela)

VLT Viga longarina de travessia (passarela)

VT Viga transversina

VTR Viga travessa

VTRAV Viga de travamento


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 65


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo H
(informativo)

Orientações para a identificação de danos e manifestações patológicas


em pontes, viadutos e passarelas em aço

H.1 Princípio
Este Anexo fornece ao inspetor as orientações básicas para o reconhecimento e identificação de
danos e manifestações patológicas típicas dos elementos estruturais de aço em OAE.

H.2 Danos e manifestações patológicas típicas


Os danos e manifestações patológicas mais comuns em estruturas de aço estão relacionados à
corrosão, aos defeitos nos revestimentos de proteção superficial; às ligações e conexões, à fadiga
e aos esforços excessivos.

H.2.1 Corrosão

Os principais tipos de corrosão comumente identificados em estruturas de aço de OAE são:

a) corrosão uniforme;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) corrosão alveolar;

c) corrosão por pites;

d) corrosão em fresta;

e) corrosão galvânica;

f) corrosão associada a fatores mecânicos (corrosão sob fadiga, corrosão sob tensão, corrosão-erosão).

Particularmente em estruturas galvanizadas, é comum, também, a caracterização da corrosão como


branca ou vermelha.

H.2.2 Revestimento de proteção superficial

Os defeitos estruturais comumente identificados nas estruturas em aço revestidas por esquema de
pintura orgânica de proteção superficial em OAE são os seguintes:

a) enferrujamento ou corrosão;

b) espessura irregular ou abaixo da definida;

c) perda de aderência;

66 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

d) destacamento ou descascamento;

e) empolamento;

f) craqueamento ou fendimento;

g) dano mecânico ou queima.

H.2.3 Ligações e conexões

Os principais tipos de anomalias comumente identificadas nas ligações e conexões das estruturas
de aço de OAE são:

a) em ligações aparafusadas e rebitadas:

— fissuras em furos;

— conector ausente;

— conector quebrado;

— conector deformado;

— conector solto ou sem aperto;

— conector com corrosão;

— defeito no revestimento de proteção superficial.


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

b) em ligações soldadas:

— fissuras;

— solda irregular;

— solda com respingos;

— solda com mordedura;

— solda com porosidade;

— solda com falta de penetração;

— solda com inclusão de escória;

— solda com falta de fusão;

— distorção ou empeno por soldagem;

— solda com corrosão;

— defeito no revestimento de proteção superficial.

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 67


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

H.2.4 Fadiga

A fadiga é um fenômeno de difícil detecção e de natureza muito complexa, dependendo de fatores


como a estrutura interna do aço, a geometria, a existência de regiões de concentração de tensões,
a intensidade das tensões e o número de ciclos de carregamento nos elementos primários e secundários
da estrutura. O processo de ruptura acontece mais lentamente nas fases iniciais e acelerado nas
fases finais. A ruptura pode ser brusca e sem aviso prévio.

É difícil a identificação visual da ocorrência da fadiga, mesmo após a manifestação de fraturas. Métodos
de ensaios não destrutivos, como líquido penetrante, partícula magnética e ultrassonografia, podem
auxiliar neste sentido, permitindo a detecção de trincas e descontinuidades no elemento estrutural.
Adicionalmente, métodos de análises teórico-experimentais, associados ao uso de instrumentações,
podem suportar a avaliação da vida residual e o desenvolvimento dos danos à fadiga.

H.2.5 Esforços excessivos

A natureza da ocorrência dos esforços excessivos pode ser diversa e oriunda de cargas de utilização
e de ações excepcionais, como os danos por choques mecânicos, incêndios, utilizações inadequadas,
e outros fatores. Nesse contexto, os defeitos comumente identificados nas estruturas em aço em OAE
são os seguintes:

a) fraturas em elementos simples;

b) fraturas em soldas;

c) fraturas no entorno de furos;

d) ruptura de elementos;
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

e) deformações excessivas;

f) movimentos de corpo rígido (translação e rotação).

68 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Anexo I
(informativo)

Tecnologia BIM aplicada às inspeções de OAE

Este é um modelo virtual de representação de um empreendimento, que tem como finalidade promover
o gerenciamento integrado de informações em todo o seu ciclo de vida. Esta metodologia na inspeção
especial pode ser utilizada a critério do gestor da OAE e conforme as diretrizes da ABNT NBR 15965.

Na execução do BIM é necessário apresentar seu plano, de acordo com a Tabela I.1.

Tabela I.1 – Níveis LOD, ND e NI (continua)


Nível de
LOD Conceituação Nível de informação
detalhe
Conceitual
Elemento representado por símbolo ND 1 NI 1
100 ou identificação representada Não se aplica à Descrições básicas ou
genericamente. modelagem 3D sem informações
Representações em 2D
Geometria estimada
NI 2
Elemento, sistema ou montagem ND 2
200 Informações básicas com
genérica determinados geometricamente Representação
definições genéricas de
(dimensão, forma, localização e básica, genérica
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

materiais
orientação), de forma estimada.

Geometria específica NI 3
Elemento, sistema ou montagem Definições de
específica determinados ND 3 materiais por meio de
geometricamente (dimensão, forma, códigos específicos
300 Representação
localização e orientação), com precisão. capazes de embasar
geométrica
a compatibilização
precisa
multidisciplinar, o
Visa essencialmente a gestão de projetos planejamento e a
e a extração precisa de quantitativos estimativa de custos
Geometria detalhada
Elemento, sistema ou montagem
NI 4
específica definidos geometricamente
ND 4 Informações suficientes
(dimensão, forma, localização e
orientação), com precisão e detalhamento Representação para embasar a execução
400 suficientes para pré-fabricação, além geométrica da obra e a manutenção
de execução de obra, montagem e precisa e do ativo no pós-obra
instalações criteriosas. detalhada (como manual, por
exemplo)

Visa essencialmente a gestão de obras

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 69


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

Tabela I.1 (conclusão)


Nível de
LOD Conceituação Nível de informação
detalhe
Geometria construída (as-built)
Elemento, sistema ou montagem como foi
de fato construído (fase construtiva). ND 5
NI 5
Representação
Informações suficientes
Elemento, sistema ou montagem geométrica
para embasar o
(fase operacional) quando se tratar de precisa e
500 planejamento e a
estruturas existentes (não concebidas detalhada,
execução de futuras
originalmente em BIM). Neste caso, correspondente
intervenções no modelo
o elemento, sistema ou montagem à representação
BIM, ao longo do ciclo de
deve refletir o estado real no qual foi real construída
vida
encontrado. ou encontrada
Visa essencialmente a gestão de
manutenção e operação

É recomendável que o PEB contenha no mínimo:

a) identificação do projeto;

b) identificação da contratada (profissionais envolvidos por disciplina);

c) objetivos e usos BIM;

d) padrões de entrega do modelo (formatos nativos e OpenBIM), com indicação do responsável pelo
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

controle de qualidade;

e) representação gráfica e não gráfica, com níveis de detalhe (ND) e níveis de informação (NI);

f) documentos solicitados e respectivos formatos;

g) estratégia de colaboração;

h) softwares (versões);

i) codificação de arquivos;

j) sistema de classificação;

k) fluxograma de processos;

l) cronograma.

O Modelo As-is de uma OAE se enquadra no nível máximo, pois reflete a realidade da estrutura como
está ou como foi encontrada. No entanto, a integridade deste modelo depende das informações contidas
no projeto as-built. A inexistência e/ou inconsistência deste modelo, demanda uma ponderação técnica
com o objetivo de avaliar a necessidade de modelagem de elementos ocultos nas estruturas, como
no caso das armaduras nos elementos estruturais em concreto armado e em concreto protendido,
e nas armaduras mistas.

70 © ABNT 2023 - Todos os direitos reservados

Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95

ABNT NBR 9452:2023

A metodologia BIM está em plena evolução e contempla requisitos para o desenvolvimento de


modelos arquitetônicos e de engenharia. Logo, podem existir diferentes métricas para referenciar
o nível de desenvolvimento e o nível de detalhamento dos objetos. Neste cenário, é recomendável que
o profissional responsável pelo desenvolvimento de um modelo BIM atenda aos requisitos previstos
nas respectivas normas vigentes aplicáveis, de acordo com a tipologia estrutural, bem como dos
sistemas complementares presentes na OAE.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© ABNT 2023 - Todos os direitos reservados 71


Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO

Você também pode gostar