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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO/IEC
17007
Primeira edição
05.12.2014

Válida a partir de
05.01.2015

Avaliação da conformidade — Orientações para


redação de documentos normativos adequados
ao uso na avaliação da conformidade
Conformity assessment — Guidance for drafting normative documents
suitable for use for conformity assessment
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 03.120.20 ISBN 978-85-07-05275-3

Número de referência
ABNT NBR ISO/IEC 17007:2014
16 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Princípios.............................................................................................................................2
4.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2 Princípio 1: separação dos requisitos especificados para o objeto de avaliação da
conformidade dos requisitos especificados relativos às atividades de avaliação da
conformidade.......................................................................................................................3
4.3 Princípio 2: neutralidade da parte que realiza as atividades de avaliação da
conformidade.......................................................................................................................3
4.4 Princípio 3: abordagem funcional para a avaliação da conformidade...........................4
4.5 Princípio 4: comparação dos resultados de avaliação da conformidade......................4
4.6 Princípio 5: boas práticas na avaliação da conformidade..............................................5
5 Orientações para a preparação de documentos normativos que especificam
requisitos para objetos de avaliação da conformidade..................................................5
5.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.2 Redação de requisitos especificados...............................................................................5
5.3 Amostragem........................................................................................................................7
5.4 Métodos de ensaio..............................................................................................................7
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6 Orientações para a preparação de documentos normativos que especificam


requisitos para sistemas de avaliação da conformidade................................................8
6.1 Generalidades......................................................................................................................8
6.2 Identificando a necessidade de sistemas de avaliação da conformidade....................9
6.3 Avaliação de riscos.............................................................................................................9
6.4 Projetando sistemas de avaliação da conformidade.....................................................10
6.5 Especificando requisitos para sistemas de avaliação da conformidade....................10
6.6 Acreditação, avaliação entre pares e outras formas de reconhecimento...................10
6.7 Reconhecimento mútuo dos resultados de avaliação da conformidade.................... 11
Anexo A (informativo) A caixa de ferramentas de avaliação da conformidade..............................12
Anexo B (informativo) Visão geral das atividades de avaliação da conformidade........................14
Bibliografia..........................................................................................................................................15

Tabelas
Tabela A.1 – Caixa de ferramentas de avaliação da conformidade...............................................12
Tabela B.1 – Resumo das atividades de avaliação da conformidade...........................................14

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR ISO/IEC 17007 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Qualidade (ABNT/CB-25),
pela Comissão de Estudo de Avaliação da Conformidade (CE-25:000.04). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2014 a 07.11.2014, com o número de
Projeto 25:000.04-019.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO/IEC 17007:2009,
que foi elaborada pelo Technical Committee on Conformity Assessment (CASCO), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


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Scope
This International Standard provides principles and guidance for developing normative documents that
contain:

—— specified requirements for objects of conformity assessment to fulfil;

—— specified requirements for conformity assessment systems that can be employed when
demonstrating whether an object of conformity assessment fulfils specified requiirementes.

This International Standard is intended for use by standards developers not applying the ISO/IEC
Directives, industry associations and consortia, purchasers, regulators, consumers and non-government
groups, accredttation bodies, conformity assessment bodie,. conformity assessment scheme owners,
and other interested parties, such as insurance organizations.

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ABNT NBR ISO/IEC 17007:2014

Introdução

Esta Norma fornece os princípios e as orientações sobre como escrever documentos normativos,
como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos, de modo que eles fiquem
concisos e claros, especialmente no contexto de qualquer atividade de avaliação da conformidade
subsequente.

As atividades de avaliação da conformidade incluem ensaios, inspeções e várias formas de certificação.


Essas atividades podem resultar em atestações, como declarações, relatórios, certificados, marcas de
conformidade ou a concessão de permissões e licenças (ver também ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005).

Esta Norma destina-se aos seguintes usuários:

—— desenvolvedores de normas que não aplicam as Diretivas ISO/IEC;

—— associações industriais e consórcios;

—— compradores;

—— órgãos reguladores;

—— consumidores e grupos não governamentais;

—— organismos de acreditação;

—— organismos de avaliação da conformidade;

—— proprietários de esquema de avaliação da conformidade; e


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—— outras partes interessadas, por exemplo, organizações de seguros.

Esta Norma destina-se a auxiliar os usuários descritos acima no desenvolvimento de documentos


normativos específicos nos níveis nacional, regional ou internacional, em aplicações regulamentadas
ou não regulamentadas.

Os usuários desta Norma também podem achar úteis as boas práticas de normalização definidas nas
Diretivas ISO/lEC (que especificam os requisitos para documentos normativos ISO e lEC contendo
requisitos especificados) e no Acordo da OMC sobre Barreiras Técnicas ao Comércio, Anexo 3, Código
de Boas Práticas para a Elaboração, Adoção e Aplicação de Normas. As Diretivas ISO/IEC, Parte 2,
2004, 6.7, também abrangem aspectos para avaliação da conformidade.

Esta Norma também inclui orientações sobre as Normas Internacionais e Guias especializados
no domínio da avaliação da conformidade, conhecidas como a caixa de ferramentas de avaliação
da conformidade. Estas orientações são principalmente o trabalho do Comitê de Política da ISO sobre
Avaliação da Conformidade (CASCO) em cooperação com a IEC. Referência a essas publicações
genéricas é incluída para enfatizar que elas contêm prescrições acordadas internacionalmente
que abrangem as atividades de avaliação da conformidade. A confiança de tais publicações facilita
a reprodutibilidade e a aceitação mútua dos resultados da avaliação da conformidade em todo
o mundo.

NOTA BRASILEIRA CASCO – ISO Policy Committee on Conformity Assessment

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Para tornar esta Norma fácil de seguir, a terminologia técnica foi evitada o tanto quanto possível.
Entretanto, em alguns casos, a utilização de alguma terminologia técnica foi inevitável. Os requisitos
nos documentos normativos podem relacionar-se a muitas áreas diferentes, por exemplo, um material,
produto, serviço, instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo específicos. Em um contexto
de avaliação da conformidade, estes são todos exemplos de um “objeto de avaliação da conformidade”.
Para evitar a repetição da lista de exemplos ao longo do texto, o termo “objeto de avaliação
da conformidade” é utilizado, para o qual uma definição é provida na Seção 3.

A orientação desta Norma é subdividida em três Seções, conforme descrito a seguir:

—— a Seção 4 especifica os cinco princípios como a base para a orientação subsequente;

—— a Seção 5 fornece orientação para a elaboração de documentos normativos que especificam


os requisitos para as características dos objetos de avaliação da conformidade;

—— a Seção 6 fornece orientação para a elaboração de documentos normativos que especificam


os requisitos para os sistemas de avaliação da conformidade.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO/IEC 17007:2014

Avaliação da conformidade — Orientações para redação de documentos


normativos adequados ao uso na avaliação da conformidade

1 Escopo
Esta Norma fornece os princípios e as orientações para o desenvolvimento de documentos normativos
que contêm:

—— requisitos especificados de objetos de avaliação da conformidade a serem atendidos;

—— requisitos especificados para sistemas de avaliação da conformidade que podem ser empregados
ao demonstrar se um objeto de avaliação da conformidade atende aos requisitos especificados.

Esta Norma destina-se para uso de desenvolvedores de normas que não aplicam as Diretivas ISO/IEC,
associações industriais e consórcios, compradores, órgãos reguladores, consumidores e grupos não
governamentais, organismos de acreditação, organismos de avaliação da conformidade, proprietários
de esquema de avaliação da conformidade e outras partes interessadas, como organizações
de seguros.

2 Referências normativas
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, Avaliação da conformidade – Vocabulário e princípios gerais


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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições da
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 e os seguintes. Para conveniência de uso, as seguintes definições
são repetidas.

3.1
sistema de avaliação da conformidade
regras, procedimentos e gestão para realizar a avaliação da conformidade
NOTA Os sistemas de avaliação da conformidade podem ser operados em nível internacional, regional,
nacional ou subnacional.

[ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, 2.7]

3.2
esquema de avaliação da conformidade
sistema de avaliação da conformidade
relativo a objetos especificados da avaliação da conformidade, para os quais os mesmos requisitos
especificados, regras específicas e procedimentos se aplicam
NOTA Esquemas de avaliação da conformidade podem ser operados em nível internacional, regional,
nacional ou subnacional.

[ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, 2.8]

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ABNT NBR ISO/IEC 17007:2014

3.3
objeto de avaliação da conformidade
material, produto (incluindo serviços), instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo específico
ao qual a avaliação da conformidade é aplicada

NOTA Adaptado da ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, 2.1, Nota 2.

3.4
requisito especificado
necessidade ou expectativa que é declarada

NOTA Os requisitos especificados podem ser declarados em documentos normativos, como regulamentos,
normas e especificações técnicas.

[ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, 3.1]

3.5
supervisão
repetição sistemática das atividades de avaliação da conformidade como base para a manutenção da
validade da declaração de conformidade

[ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, 6.1]

4 Princípios
4.1 Generalidades

Os princípios listados abaixo são a base para a orientação subsequente nesta Norma. Esta Norma
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não fornece orientação especifica para todas as situações que podem ocorrer. Portanto, os seguintes
princípios podem fornecer orientação para essas situações:

—— princípio 1: separação dos requisitos especificados para o objeto de avaliação da conformidade


dos requisitos especificados relativos às atividades de avaliação da conformidade (ver 4.2);

—— princípio 2: neutralidade da parte que realiza as atividades de avaliação da conformidade


(ver 4.3);

—— princípio 3: abordagem funcional para a avaliação da conformidade (ver 4.4);

—— princípio 4: comparação dos resultados de avaliação da conformidade (ver 4.5);

—— princípio 5: boas práticas na avaliação da conformidade (ver 4.6).

Os princípios 1 e 2 são dirigidos principalmente para a elaboração de documentos normativos que


contêm as especificações dos objetos de avaliação da conformidade (a Seção 5 fornece informações
adicionais). O princípio 3 é dirigido para a elaboração de documentos normativos separados que contêm
especificações de como os sistemas de avaliação da conformidade são estruturados e executados.
Entretanto, a abordagem funcional pode auxiliar o desenvolvedor de documentos normativos quanto
às características do objeto da avaliação da conformidade para prever e formular requisitos que podem
ser utilizados nas atividades subsequentes de avaliação da conformidade.

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4.2 Princípio 1: separação dos requisitos especificados para o objeto de avaliação


da conformidade dos requisitos especificados relativos às atividades de avaliação da
conformidade

Convém que os documentos normativos que contêm os requisitos especificados para objetos
de avaliação da conformidade, ou seja, características para um objeto de avaliação da conformidade,
não contenham prescrições relativas às atividades de avaliação da conformidade, exceto os métodos
de amostragem e ensaio relativos às características especificadas. Convém que os documentos
normativos que especificam requisitos para as atividades de avaliação da conformidade sejam
estabelecidos separadamente.

Exemplos de prescrições de avaliação da conformidade que não convêm estar em documentos


normativos para objetos de avaliação da conformidade são requisitos ou recomendações referentes:

—— a sistemas ou esquemas de avaliação da conformidade específicos a serem aplicados;

—— a quem convém realizar as atividades de avaliação da conformidade, como primeira, segunda ou


terceira parte;

—— ao tipo de organismo de avaliação da conformidade a ser envolvido (por exemplo, laboratório de


ensaios, organismo de inspeção); ou

—— às indicações específicas de conformidade, como marcas de conformidade.

Os benefícios de separar os requisitos especificados para os objetos de avaliação da conformidade


dos requisitos especificados relativos às atividades de avaliação da conformidade incluem o seguinte:

a) consideração mais rigorosa das características do objeto e dos aspectos de avaliação da


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conformidade em seus próprios contextos;

b) maior uso do documento normativo para o objeto por partes que não buscam a avaliação da
conformidade;

c) facilitar a referência às características especificadas do objeto e/ou requisitos de avaliação da


conformidade pelas autoridades, como órgãos reguladores.

4.3 Princípio 2: neutralidade da parte que realiza as atividades de avaliação da


conformidade

Convém que os documentos normativos para os objetos de avaliação da conformidade sejam escritos
de modo que a conformidade dos objetos às especificações possa ser avaliada por qualquer parte
interessada. As partes interessadas podem ser:

—— um fabricante ou fornecedor do objeto (primeira parte);

—— um usuário ou comprador do objeto (segunda parte);

—— um organismo independente (terceira parte).

NOTA Os usuários dos documentos normativos que contêm especificações para objetos de avaliação da
conformidade podem selecionar as partes que são aceitáveis. Exemplos disso incluem:

—— órgãos que regulam o uso de declarações de conformidade do fornecedor (SDoC) de primeira parte;

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—— organizações de compra que especificam os critérios de aceitação específicos e realizam ensaios em seus
próprios laboratórios para os bens adquiridos (segunda parte);

—— órgãos reguladores que requerem a certificação do produto por um organismo independente reconhecido
(terceira parte) antes que um produto entre no mercado;

—— organizações de compra ou órgãos reguladores que requerem certificação do sistema de gestão


da qualidade do fornecedor como um pré-requisito para o fornecimento de bens ou serviços.

4.4 Princípio 3: abordagem funcional para a avaliação da conformidade


Informação adicional relativa ao princípio 3 é fornecida na Seção 6.

De acordo com o princípio 3, convém que os documentos normativos que especificam as atividades
de avaliação da conformidade considerem a “abordagem funcional para a avaliação da conformidade”,
consistindo nas seguintes funções:

—— seleção;

—— determinação;

—— análise e atestação; e

—— supervisão (se necessário).

Essas funções de avaliação da conformidade são descritas mais detalhadamente em 6.4, bem como
na ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, Anexo A.

Cada um dos vários tipos de usuários de avaliação da conformidade tem necessidades específicas.
Como resultado, há uma grande variedade na forma como a avaliação da conformidade é realizada.
Entretanto, todos os tipos de avaliação da conformidade seguem a mesma abordagem geral,
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caracterizada pelas funções listadas acima.

Os benefícios da abordagem funcional incluem o seguinte:

a) consideração aprofundada de todas as funções de avaliação da conformidade, incluindo interfaces


claras entre as funções de avaliação da conformidade;

b) melhor substância e credibilidade, objetivando o atendimento das funções de avaliação da


conformidade;

c) melhor consistência e possibilidade de harmonização entre as atividades de avaliação da


conformidade nacionais, regionais e internacionais, facilitando assim o comércio e o reconhecimento
mútuo.

4.5 Princípio 4: comparação dos resultados de avaliação da conformidade


Convém que os requisitos para os objetos de avaliação da conformidade (Seção 5) e os requisitos
para as atividades de avaliação da conformidade (Seção 6) sejam especificados de forma clara
e inequívoca, com detalhes suficientes para assegurar que os resultados de avaliação da conformidade
sejam comparáveis e reprodutíveis.

Um resultado importante da normalização e das atividades de avaliação da conformidade é a confiança


no atendimento de requisitos especificados e a realização dos benefícios pretendidos (por exemplo,
a interoperabilidade com outros produtos ou a redução dos riscos de segurança). Se as diferentes
partes (ou seja, pessoas, organismos e/ou organizações) estão aplicando os requisitos especificados

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para produzir o objeto de avaliação da conformidade, convém que os objetos resultantes sejam
todos comparáveis em relaçao ao atendimento dos requisitos especificados. Se a conformidade com
os requisitos especificados for avaliada por diferentes partes, convém que os resultados de avaliação
da conformidade sejam comparáveis.

4.6 Princípio 5: boas práticas na avaliação da conformidade

Convém que os desenvolvedores de documentos normativos para as atividades de avaliação


da conformidade considerem as Normas e os Guias como uma fonte de boas práticas na avaliação
da conformidade.

A ISO e a IEC desenvolveram uma série de Normas e Guias para promover a comparabilidade
internacional e a credibilidade das atividades de avaliação da conformidade, conhecidas como a caixa
de ferramentas de avaliação da conformidade. Os critérios contidos nesses documentos representam
um consenso internacional sobre o que constitui uma boa prática na avaliação da conformidade.
O uso desses documentos fomenta a compatibilidade internacional e pode evitar barreiras técnicas
ao comércio. O Anexo A lista todos os documentos que constituem a caixa de ferramentas de avaliação
da conformidade.

5 Orientações para a preparação de documentos normativos que especificam


requisitos para objetos de avaliação da conformidade
5.1 Generalidades

5.1.1 Os objetos de avaliação da conformidade podem ser produtos (incluindo serviços), materiais,
instalações, processos, sistemas, pessoas ou organismos. Embora a orientação nesta Seção possa
parecer tendenciosa para produtos tangíveis, convém que os desenvolvedores de documentos
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normativos interpretem esta orientação para aplicar a outros objetos de avaliação da conformidade.
Alguns exemplos são fornecidos em 5.2.5.

5.1.2 Esta Seção não se aplica a sistemas e organismos de avaliação da conformidade como objetos
de avaliação da conformidade.

5.2 Redação de requisitos especificados

5.2.1 Convém que os requisitos especificados relativos às características do objeto de avaliação


da conformidade sejam declarados nas seções que formam as partes normativas do documento.

5.2.2 Convém que os requisitos especificados sejam escritos de tal forma que eles sejam claros,
diretos e precisos e que resultem em uma interpretação acurada e uniforme, de modo que as partes
que fazem uso do documento normativo sejam capazes de obter do conteúdo do documento normativo
um entendimento comum sobre o seu significado e intenção.

5.2.3 Convém que os documentos normativos para objetos de avaliação da conformidade


se concentrem somente nos critérios ou características de desempenho do objeto.

5.2.4 Os documentos normativos podem especificar métodos de ensaio para determinar que
os critérios ou características foram atendidos. Convém que eles sejam expressos de tal forma
que qualquer parte interessada possa realizar os ensaios. Convém que seja deixado aos usuários
do documento normativo decidir qual atividade de avaliação da conformidade (se houver) será utilizada,
quem irá realizar a avaliação da conformidade e sob quais condições.

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5.2.5 Convém que os requisitos especificados sejam escritos em termos de resultados ou efeitos,
juntamente com valores-limite e tolerâncias, quando pertinente, e os métodos de determinação,
como métodos de ensaio ou inspeção, a fim de verificar as características especificadas. Exemplos
de resultados ou efeitos para uma variedade de objetos de avaliação da conformidade incluem:

—— um componente fabricado especificado em termos de durabilídade e interoperabilidade dentro


de um conjunto;

—— requisitos do serviço de pesquisa de mercado para definir a composição de mercado


e a confiabilidade dos dados;

—— requisitos do processo para a agricultura orgânica a fim de assegurar que a produção


e o abastecimento resultem em produtos alimentares livres de contaminantes inorgânicos;

—— um sistema de gestão de segurança especificado em termos da efetividade da segurança


do ambiente e da melhoria contínua;

—— requisitos para planejadores financeiros pessoais em termos da base de conhecimento teórico


e da experiência necessários para demonstrar competência.

5.2.6 Convém que os requisitos especificados sejam escritos de tal forma que facilitem o
desenvolvimento da tecnologia. Em geral, isto é alcançado:

—— especificando os requisitos em termos de desempenho, em vez das características de projeto ou


descritivas;

—— especificando os requisitos relativos ao objeto e não ao processo de produção para o objeto.

5.2.7 Convém que os requisitos especificados sejam divididos em seções distintas, consistentes e
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facilmente identificáveis, a fim de permitir a sua incorporação pela referência de códigos, regulamentos e
outras normas. Esta estrutura permite que as seções selecionadas sejam identificadas separadamente
em um código ou regulamento quando somente parte do documento normativo for referenciado.

5.2.8 Se um conjunto de requisitos especificados incorpora requisitos estabelecidos em outro


documento, convém que a incorporação seja efetuada por referência específica e indique claramente
a versão referenciada, normalmente pela data (ano) de publicação. Se a versão do documento
de referência não for especificada, o entendimento convencional é que a versão mais recente do
documento se aplica, incluindo todas as emendas e revisões. Convém que o uso do termo “última
edição” em conjunto com uma referência sem data sejam evitados.

Se o documento de referência não é datado, é possível que o formato e o conteúdo dos requisitos
referenciados possam alterar ao longo do tempo. Convém que as consequências de alterações nos
requisitos referenciados sejam consideradas.

5.2.9 Convém que os requisitos especificados sejam declarados de forma inequívoca, utilizando
redação que seja objetiva, lógica. válida e específica. Em particular,

—— os termos, como “adequado”, “adversamente afetado”, “suficientemente forte” e “condições


extremas” são subjetivos e convém que sejam evitados;

—— convém que substantivos e adjetivos qualitativos que podem ser tomados como absolutos, por
exemplo, “à prova d’água”, “inquebrável”, “plano’’ e “seguro” não sejam utilizados, a menos que
sejam definidos;

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—— convém que substantivos e adjetivos qualitativos que descrevem uma propriedade mensurável,
por exemplo, “alta”, “forte”, “transparente” e “acurada” não sejam utilizados, a menos que sejam
definidos;

—— convém que o termo “salvo especificado em contrário” não seja utilizado, exceto quando a “outra
especificação” for claramente identificada nos requisitos.

5.2.10 Os requisitos especificados podem conter mais de uma categoria, tipo, classe ou grau dentro
dos mesmos documentos normativos, ou em documentos separados, se necessário. Quando vários
tipos, classes, graus, etc. forem permitidos, convém que o documento especifique como estes são
identificados ao usuário.

5.2.11 Convém que todos os valores de medição sejam expressos em unidades SI (Sistema
Internacional de Unidades).

5.2.12 Convém que os requisitos especificados pelos compradores sigam os princípios e as práticas
desta Norma. Este é especialmente o caso para compradores do governo e outras organizações que
podem estar sujeitos a acordos comerciais internacionais.

5.3 Amostragem

5.3.1 Convém que o desenvolvedor de documentos normativos, quanto às características do


objeto de avaliação da conformidade, preveja que os métodos de ensaio especificados e requisitos
de amostragem afins possam ser selecionados para uso em atividades de avaliação da conformidade
subsequentes. Orientação sobre a especificação dos métodos de ensaio é fornecida em 5.4.

5.3.2 Os requisitos da amostragem podem estar relacionados aos métodos de ensaio especificados ou
aos critérios de aceitação de um sistema de avaliação da conformidade. Convém que o desenvolvedor
de documentos normativos, quanto às características do objeto, seja cuidadoso ao restringir quaisquer
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requisitos de amostragem para métodos de ensaio especificados quanto às características do objeto.

5.3.3 Para obter resultados consistentes e reprodutíveis, convém que os métodos de amostragem
sejam baseados, sempre que possível, em métodos estatísticos fornecidos em Normas Internacionais,
por exemplo, ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ISO 11648-1.

5.4 Métodos de ensaio

5.4.1 Na medida do possível, convém que os métodos de ensaio descrevam claramente como o
ensaio deve ser realizado, por exemplo,

—— a escolha e preparação de amostras;

—— o uso do equipamento de ensaio;

—— os dados a serem registrados;

—— os critérios de aceitação;

—— os limites a serem utilizados para aceitar ou rejeitar o resultado; e

—— (se for relevante) o que é aceitável em termos de incerteza de medição, exatidão, reprodutibilidade
e repetibilidade.

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As Normas específicas relacionadas incluem as ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ISO 5725-1.

5.4.2 Convém que os métodos de ensaio se concentrem sobre os requisitos especificados do objeto
de avaliação da conformidade e evitem declarar requisitos que não estejam diretamente relacionados
ao desempenho do objeto.

5.4.3 Convém que os métodos de ensaio sejam selecionados levando em consideração a sua
efetividade, economia e aplicação prática.

5.4.4 Convém que os métodos de ensaio não destrutivos sejam escolhidos sempre que eles forneçam
o mesmo nível de confiança em relação aos métodos de ensaio destrutivos.

5.4.5 Convém que o documento normativo especifique a sequência de ensaios quando a sequência
puder influenciar os resultados.

5.4.6 Se necessário, convém que métodos de ensaio ou equipamento de ensaio alternativos


sejam incluídos no documento normativo. Convém que a equivalência ou qualquer vantagem ou
desvantagem, quando comparada com o método de ensaio principal, seja explicada. Se ensaios iguais
forem fornecidos, convém que seja especificado qual deles será utilizado em caso de controvérsia.

5.4.7 Se diferentes métodos de ensaio forem permitidos, daqueles que são especificados, convém
que seja requerido manter uma correlação documentada dos resultados do ensaio com os métodos
de ensaio especificados.

5.4.8 Convém que os métodos de ensaio especificados sigam os princípios metrológicos


relativos à validação, rastreabilidade da medição e estimativa na incerteza da medição descritos na
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, Seção 5. Orientação específica a este respeito é fornecida pelo
ISO/IEC Guide 99 (vocabulário em metrologia) e ISO/IEC Guide 98-3 (medição da incerteza).
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5.4.9 Ao especificar os requisitos do objeto de avaliação da conformidade, é uma boa prática


investigar se os métodos de ensaio referidos especificam requisitos relativos ao equipamento
de ensaio. Se este não for o caso, convém que esses requisitos sejam considerados para inclusão
no documento normativo. Convém que os requisitos relativos ao equipamento de ensaio sigam
as prescrições relativas à exatidão e calibração descritas na ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005,
Seção 5. Outras considerações incluem prescrições de segurança e outros requisitos relevantes
à instalação e operação do equipamento de ensaio.

6 Orientações para a preparação de documentos normativos que especificam


requisitos para sistemas de avaliação da conformidade
6.1 Generalidades

Os sistemas de avaliação da conformidade que demonstram que os objetos de avaliação da


conformidade atendem aos requisitos especificados são desenvolvidos por:

—— associações industriais e consórcios;

—— compradores;

—— órgãos reguladores;

—— consumidores e grupos não governamentais;

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—— organismos de acreditação;

—— organismos de avaliação da conformidade;

—— proprietários de esquema de avaliação da conformidade; e

—— outras partes interessadas, por exemplo, organizações de seguros.

ABNT ISO/IEC Guia 60 fornece um código de boas práticas para as atividades de avaliação da
conformidade. Outras publicações relevantes estão listadas no Anexo A.

6.2 Identificando a necessidade de sistemas de avaliação da conformidade

6.2.1 Convém que a decisão de desenvolver um sistema de avaliação da conformidade seja tornada
após a consideração de uma série de fatores, incluindo o seguinte:

—— a necessidade ou demanda social ou econômica quanto à demonstração de que um objeto


de avaliação da conformidade atende aos requisitos especificados;

—— o equilíbrio entre as vantagens potenciais (por exemplo, auxiliando a aumentar a confiança


nos objetos de avaliação da conformidade, melhorando a qualidade e facilitando o comércio)
e as desvantagens potenciais (por exemplo, custos agregados, distorção de acesso ao mercado
e criação de barreiras técnicas ao comércio);

—— o impacto do sistema de avaliação da conformidade proposto sobre as partes afetadas;

—— a parte ou partes que seriam mais eficazes e eficientes em realizar a avaliação da conformidade; e

—— a existência de sistemas de avaliação da conformidade que possam atender à necessidade ou


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demanda, ou que sirvam como um modelo para um novo sistema de avaliação da conformidade.

6.2.2 Convém que os desenvolvedores de sistemas de avaliação da conformidade estejam cientes


de que a ISO e a IEC desenvolveram Normas e Guias que podem formar a base para uma variedade
de sistemas de avaliação da conformidade que atenda aos interesses da sociedade, do governo
e da indústria.

A Tabela B.1 fornece uma visão geral esquemática das principais atividades de avaliação
da conformidade e seus resultados em relação aos sistemas e processos de avaliação da conformidade,
com base na abordagem funcional e em combinação com as partes que realizam a atividade
de avaliação da conformidade.

6.3 Avaliação de riscos

6.3.1 Convém que a escolha do sistema de avaliação da conformidade seja baseada na avaliação
de riscos. Antes de decidir em desenvolver um sistema de avaliação da conformidade ou utilizar
um sistema já existente, convém que uma avaliação de risco seja efetuada por aqueles que têm
interesse nos objetos resultantes de avaliação da conformidade.

6.3.2 Uma vez que os riscos tenham sido identificados, o desenvolvedor e/ou usuário do sistema
de avaliação da conformidade estará em uma posição melhor para selecionar quais atividades
de avaliação da conformidade serão utilizadas (por exemplo, ensaios, inspeção, declaração
de conformidade ou certificação) e a quem convém realizá-las (por exemplo, primeira, segunda
ou terceira parte).

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6.4 Projetando sistemas de avaliação da conformidade


6.4.1 Convém que os desenvolvedores de sistemas de avaliação da conformidade envolvam as
partes afetadas no projeto dos sistemas.

6.4.2 Convém que os desenvolvedores de sistemas de avaliação da conformidade sigam a abordagem


funcional para avaliação da conformidade, que fornece uma estrutura de funções de avaliação da
conformidade básicas e seus relacionamentos.

6.4.3 A abordagem funcional identifica as seguintes funções ou elementos genéricos que estão
normalmente presentes em qualquer sistema de avaliação da conformidade:

—— seleção do(s) objeto(s) de avaliação da conformidade, incluindo a seleção de requisitos


especificados a serem avaliados e o planejamento de coleta de informações e atividades de
amostragem;

—— determinação, incluindo o uso de um ou mais métodos de determinação (por exemplo, ensaio,


auditoria e/ou avaliação) para desenvolver informações completas sobre o atendimento dos
especificados pelo objeto de avaliação da conformidade ou sua amostra;

—— análise e atestação, incluindo a análise de evidências do estágio de determinação e uma


atestação subsequente de que o objeto de avaliação da conformidade demonstrou, de forma
confiável, o atendimento aos requisitos especificados, e qualquer marcação ou licenciamento
subsequente e seus controles relacionados; e

—— supervisão (se necessário), incluindo a frequência e a extensão das atividades de supervisão e


reavaliações para assegurar que o objeto de avaliação da conformidade continua a atender aos
requisitos especificados.
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Ver ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, Anexo A.

6.5 Especificando requisitos para sistemas de avaliação da conformidade


6.5.1 A ISO e a IEC desenvolveram uma série de Normas e Guias Internacionais - conhecidos como
caixa de ferramentas de avaliação da conformidade – que é adotada em todo o mundo em sistemas
de avaliação da conformidade. Essas Normas e Guias incorporam as boas práticas de avaliação
da conformidade estabelecidas por consenso internacional.

6.5.2 Os desenvolvedores de um sistema de avaliação da conformidade podem identificar requisitos


adicionais aos contidos nas Normas e Guias Internacionais selecionados. Convém que quaisquer
requisitos adicionais sejam especificados em um documento separado, o qual permite que os usuários
identifiquem esses requisitos adicionais de um sistema em desenvolvimento, dos requisitos de Normas
e Guias selecionados.

6.6 Acreditação, avaliação entre pares e outras formas de reconhecimento


6.6.1 Em alguns casos, os documentos normativos (por exemplo, regulamentos) podem requerer
uma atestação independente da competência dos organismos de avaliação da conformidade que
participam de um sistema de avaliação da conformidade. Isso pode incluir o requisito de que os
organismos que realizam a avaliação da conformidade sejam autoavaliados quanto à competência para
realizar suas atividades de avaliação da conformidade indicadas. Essas formas de reconhecimento
podem ser obtidas por meio da acreditação por um organismo de acreditação e/ou aceitação em um
agrupamento de avaliação entre pares, ou por meio de estarem envolvidos em ensaios de proficiência,
ou eles podem ter alguma outra forma de reconhecimento de uma indústria ou organismo do governo.

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6.6.2 Exemplos de Normas e Guias que tratam dessas formas de reconhecimento incluem a
ABNT NBR ISO/IEC 17011 (acreditação), ABNT NBR ISO/IEC 17040 (avaliação entre pares) e
ABNT NBR ISO/IEC 17043 (ensaios de proficiência).

6.7 Reconhecimento mútuo dos resultados de avaliação da conformidade

6.7.1 O reconhecimento mútuo pode ocorrer quando as partes interessadas tiverem confiança mútua
nos resultados do sistema de avaliação da conformidade.

EXEMPLO Esse reconhecimento mútuo pode ocorrer entre órgãos reguladores, organismos de
acreditação ou organismos de certificação.

Quando esse reconhecimento mútuo ocorre, ele facilita o comércio entre os mercados e reduz
os custos de avaliação da conformidade.

6.7.2 Convém que os desenvolvedores de documentos normativos sobre avaliação da conformidade


também considerem a probabilidade de que a conformidade com seus requisitos será realizada,
demonstrada e aceita por terceiros fora de sua área de atuação. O ABNT ISO/IEC Guia 68 fornece
orientações sobre o estabelecimento de acordos de reconhecimento mútuo (MRA).

NOTA BRASILEIRA MRA – Mutual Recognition Arrangement.


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Anexo A
(informativo)

A caixa de ferramentas de avaliação da conformidade

A Tabela A.1 lista os documentos que constituem a caixa de ferramentas de avaliação da conformidade.

Tabela A.1 – Caixa de ferramentas de avaliação da conformidade

Assunto Documento Título


Vocabulário,
princípios e ele-
Avaliação de conformidade – Vocabu-
mentos comuns ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005
lário e princípios gerais
de avaliação da
conformidade
Código de boas
práticas para ava- Avaliação da conformidade – Código
ABNT ISO/IEC Guia 60:2005
liação da confor- de boas práticas
midade
Redação de
Avaliação da conformidade – Orien-
documentos nor-
tações para redação de documentos
mativos para uso Projeto ABNT NBR ISO/IEC 17007
normativos adequados ao uso na ava-
na avaliação da
liação da conformidade
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conformidade
Requisitos gerais para a competência
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005
de laboratórios de ensaio e calibração
Ensaio/calibração Avaliação de conformidade –
ABNT NBR ISO/IEC 17043:2011 Requisitos gerais para ensaios de
proficiência
Avaliação de conformidade – Requisi-
tos para o funcionamento de diferen-
lnspeção ABNT NBR ISO/IEC 1702:2012
tes tipos de organismos que executam
inspeção
Declaração de Avaliação de conformidade – Declara-
ABNT NBR ISO/IEC 17050-1:2005
Conformidade ção de conformidade de fornecedor
do Fornecedor Avaliação de conformidade – Declara-
(SDoC) ABNT NBR ISO/IEC 17050-2:2005
ção de conformidade de fornecedor

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Tabela A.1 (continuação)

Assunto Documento Título


Método de indicação de conformidade
ABNT ISO/IEC Guia 23:1993 com normas para sistemas de certifi-
cação por terceira parte
Avaliação de conformidade – Diretri-
ABNT ISO/IEC Guia 28:2005
. zes sobre o sistema de certificação de
produtos por terceira parte
Avaliação de conformidade – Orienta-
Certificação de ção sobre o uso de sistema de gestão
produtos ABNT ISO/IEC Guia 53:2006
da qualidade de uma organização na
certificação de produto
General requirements for bodies
ISO/IEC Guide 65:1996
operating product certification systems

Avaliação de conformidade – Funda-


ABNT ISO/IEC Guia 67:2005
mentos de certificação de produto

Avaliação de conformidade – Requi-


Certificação do sitos para organismos que fornecem
ABNT NBR ISO/IEC 17021:2011
sistema de gestão auditoria e certificação de sistemas de
gestão
Avaliação de conformidade – Requisi-
Certificação de
ABNT NBR ISO/IEC 17024:2004 tos gerais para organismos que certifi-
pessoas
cam pessoas
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Diretrizes para ações corretivas a


serem adotadas por um organismo de
ABNT ISO/IEC Guia 27:1993
certificação no caso de uso indevido
Marcas de de sua marca de conformidade
conformidade
Avaliação de conformidade – Requisi-
ABNT NBR ISO/IEC 17030:2005 tos gerais para marcas de conformidade
de terceira parte
Avaliação de conformidade – Requi-
sitos gerais para os Organismos de
Acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17011:2005 acreditação que realizam acreditação
de Organismos de avaliação de
conformidade
Acordos de Convênios para reconhecimento e
Reconhecimento ABNT ISO/IEC Guia 68·2004 aceitação de resultados de avaliação
Mútuo (MRA) da conformidade
Avaliação de conformidade – Requisi-
Avaliação entre tos gerais para avaliação entre pares
ABNT NBR ISO/IEC 17040:.2007
pares de organismos de avaliação de confor-
midade e organismos de acreditação

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Anexo B
(informativo)

Visão geral das atividades de avaliação da conformidade

A Tabela B.1 fornece uma visão geral esquemática das atividades de avaliação da conformidade.

Tabela B.1 – Resumo das atividades de avaliação da conformidade

Parte que realiza a


Abordagem funcional
avaliação da conformidade

Supervisão (quando
necessário) b
Sistema ou

Estágio de seleção

Estágio de análise
ª

esquema de
Primeira parte

Terceira parte

determinação
Segunda parte

Documento Resultado

e atestação
Estágio de
avaliação da
conformidade

Declaração de
ABNT NBR
conformidade do
ISO/IEC 17050  - -    - Declaração
fornecedor

Certificação de
produtos
ISO/IEC Guide 65 - -      Certificado
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Certificação de
ABNT NBR
sistemas de
ISO/IEC 17021 - -      Certificado
gestão

Certificação de ABNT NBR


pessoas ISO/IEC 17024 - -      Certificado

ABNT NBR
Inspeção
ISO/IEC 17020       - Relatório

ABNT NBR
Ensaio
ISO/IEC 17025       - Relatório

a No momento, a ISO e a IEC não têm Normas ou guias específicos para sistemas de avaliação da conformidade de segunda parte.
Os Sistemas de avaliação da conformidade de segunda parte podem ser desenvolvidos confiando nas declarações de primeira parte,
atestações e certificações de terceira parte ou critérios de aceitação de segunda parte.
b Supervisão (3.5) éparte do sistema de avaliação da conformidade e não uma atividade externa de pesquisa de mercado.

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e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de reconhecimento

[4]  ABNT NBR ISO/IEC 17011:2005, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para
os organismos de acreditação que realizam acreditação de organismos de avaliação
de conformidade

[5]  ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, Avaliação de conformidade – Requisitos para o funcionamento
de diferentes tipos de organismos que executam inspeção

[6]  ABNT NBR ISO/IEC 17021:2011, Avaliação da conformidade – Requisitos para organismos que
fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão

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que certificam pessoas

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[10]  ABNT NBR ISO/IEC 17040:2007, Avaliação da conformidade – Requisitos gerais para avaliação
entre pares de organismos de avaliação de conformidade e organismos de acreditação

[11]  ABNT NBR ISO/IEC 17043:2011, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios
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[12]  ABNT NBR ISO/IEC 17050:2005 (todas as partes), Avaliação de conformidade – Declaração
de conformidade de fornecedor

[13]  ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão

[14]  ABNT ISO/TS 22003, Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para
organismos de auditoria e certificação de sistemas de gestão da segurança de alimentos

[15]  ABNT ISO/IEC Guia 23:1993, Método de indicação de conformidade com normas para sistemas
de certificação por terceira parte

[16]  ABNT ISO Guia 27:1993, Diretrizes para ações corretivas a serem adotadas por um organismo
de certificação no caso de uso indevido de sua marca de conformidade

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de certificação de produtos por terceira parte

[18]  ABNT ISO/IEC Guia 53:2006, Avaliação de conformidade – Orientação sobre o uso de sistema de
gestão da qualidade de uma organização na certificação de produto

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[19]  ABNT ISO/IEC Guia 60:2005, Avaliação da conformidade – Código de boas práticas

[20]  ABNT ISO/IEC Guia 67:2005, Avaliação de conformidade – Fundamentos de certificação


de produto

[21]  ABNT ISO/IEC Guia 68:2004, Convênios para reconhecimento e aceitação de resultados
de avaliação da conformidade

[22]  ISO 5725-1, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 1:
General principles and definitions

[23]  ISO 10725, Acceptance sampling plans and procedures for the inspection of bulk materiais

[24]  ISO 11648-1, Statistical aspects of sampling from bulk materiais – Part 1: General principles

[25]  ISO/IEC Guide 65:1996, General requirements for bodies operating product certification systems

[26]  ISO/IEC Guide 98-3, Uncertainty of measurement – Part 3: Guide to the expression of uncertainty
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[27]  ISO/IEC Guide 99, lnternational vocabulary of metrology – Basic and general concepts and
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[29]  WTO Agreement on Technical Barners to Trade, Annex 3, Code of Good Practice for the
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Preparation, Adoptíon and Application of Standards

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