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790/0001-95
Válida a partir de
05.01.2015
Número de referência
ABNT NBR ISO/IEC 17007:2014
16 páginas
© ISO/IEC 2009
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Princípios.............................................................................................................................2
4.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2 Princípio 1: separação dos requisitos especificados para o objeto de avaliação da
conformidade dos requisitos especificados relativos às atividades de avaliação da
conformidade.......................................................................................................................3
4.3 Princípio 2: neutralidade da parte que realiza as atividades de avaliação da
conformidade.......................................................................................................................3
4.4 Princípio 3: abordagem funcional para a avaliação da conformidade...........................4
4.5 Princípio 4: comparação dos resultados de avaliação da conformidade......................4
4.6 Princípio 5: boas práticas na avaliação da conformidade..............................................5
5 Orientações para a preparação de documentos normativos que especificam
requisitos para objetos de avaliação da conformidade..................................................5
5.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.2 Redação de requisitos especificados...............................................................................5
5.3 Amostragem........................................................................................................................7
5.4 Métodos de ensaio..............................................................................................................7
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Tabelas
Tabela A.1 – Caixa de ferramentas de avaliação da conformidade...............................................12
Tabela B.1 – Resumo das atividades de avaliação da conformidade...........................................14
Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR ISO/IEC 17007 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Qualidade (ABNT/CB-25),
pela Comissão de Estudo de Avaliação da Conformidade (CE-25:000.04). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2014 a 07.11.2014, com o número de
Projeto 25:000.04-019.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO/IEC 17007:2009,
que foi elaborada pelo Technical Committee on Conformity Assessment (CASCO), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This International Standard provides principles and guidance for developing normative documents that
contain:
—— specified requirements for conformity assessment systems that can be employed when
demonstrating whether an object of conformity assessment fulfils specified requiirementes.
This International Standard is intended for use by standards developers not applying the ISO/IEC
Directives, industry associations and consortia, purchasers, regulators, consumers and non-government
groups, accredttation bodies, conformity assessment bodie,. conformity assessment scheme owners,
and other interested parties, such as insurance organizations.
Introdução
Esta Norma fornece os princípios e as orientações sobre como escrever documentos normativos,
como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos, de modo que eles fiquem
concisos e claros, especialmente no contexto de qualquer atividade de avaliação da conformidade
subsequente.
—— compradores;
—— órgãos reguladores;
—— organismos de acreditação;
Os usuários desta Norma também podem achar úteis as boas práticas de normalização definidas nas
Diretivas ISO/lEC (que especificam os requisitos para documentos normativos ISO e lEC contendo
requisitos especificados) e no Acordo da OMC sobre Barreiras Técnicas ao Comércio, Anexo 3, Código
de Boas Práticas para a Elaboração, Adoção e Aplicação de Normas. As Diretivas ISO/IEC, Parte 2,
2004, 6.7, também abrangem aspectos para avaliação da conformidade.
Esta Norma também inclui orientações sobre as Normas Internacionais e Guias especializados
no domínio da avaliação da conformidade, conhecidas como a caixa de ferramentas de avaliação
da conformidade. Estas orientações são principalmente o trabalho do Comitê de Política da ISO sobre
Avaliação da Conformidade (CASCO) em cooperação com a IEC. Referência a essas publicações
genéricas é incluída para enfatizar que elas contêm prescrições acordadas internacionalmente
que abrangem as atividades de avaliação da conformidade. A confiança de tais publicações facilita
a reprodutibilidade e a aceitação mútua dos resultados da avaliação da conformidade em todo
o mundo.
Para tornar esta Norma fácil de seguir, a terminologia técnica foi evitada o tanto quanto possível.
Entretanto, em alguns casos, a utilização de alguma terminologia técnica foi inevitável. Os requisitos
nos documentos normativos podem relacionar-se a muitas áreas diferentes, por exemplo, um material,
produto, serviço, instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo específicos. Em um contexto
de avaliação da conformidade, estes são todos exemplos de um “objeto de avaliação da conformidade”.
Para evitar a repetição da lista de exemplos ao longo do texto, o termo “objeto de avaliação
da conformidade” é utilizado, para o qual uma definição é provida na Seção 3.
1 Escopo
Esta Norma fornece os princípios e as orientações para o desenvolvimento de documentos normativos
que contêm:
—— requisitos especificados para sistemas de avaliação da conformidade que podem ser empregados
ao demonstrar se um objeto de avaliação da conformidade atende aos requisitos especificados.
Esta Norma destina-se para uso de desenvolvedores de normas que não aplicam as Diretivas ISO/IEC,
associações industriais e consórcios, compradores, órgãos reguladores, consumidores e grupos não
governamentais, organismos de acreditação, organismos de avaliação da conformidade, proprietários
de esquema de avaliação da conformidade e outras partes interessadas, como organizações
de seguros.
2 Referências normativas
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições da
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 e os seguintes. Para conveniência de uso, as seguintes definições
são repetidas.
3.1
sistema de avaliação da conformidade
regras, procedimentos e gestão para realizar a avaliação da conformidade
NOTA Os sistemas de avaliação da conformidade podem ser operados em nível internacional, regional,
nacional ou subnacional.
3.2
esquema de avaliação da conformidade
sistema de avaliação da conformidade
relativo a objetos especificados da avaliação da conformidade, para os quais os mesmos requisitos
especificados, regras específicas e procedimentos se aplicam
NOTA Esquemas de avaliação da conformidade podem ser operados em nível internacional, regional,
nacional ou subnacional.
3.3
objeto de avaliação da conformidade
material, produto (incluindo serviços), instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo específico
ao qual a avaliação da conformidade é aplicada
3.4
requisito especificado
necessidade ou expectativa que é declarada
NOTA Os requisitos especificados podem ser declarados em documentos normativos, como regulamentos,
normas e especificações técnicas.
3.5
supervisão
repetição sistemática das atividades de avaliação da conformidade como base para a manutenção da
validade da declaração de conformidade
4 Princípios
4.1 Generalidades
Os princípios listados abaixo são a base para a orientação subsequente nesta Norma. Esta Norma
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não fornece orientação especifica para todas as situações que podem ocorrer. Portanto, os seguintes
princípios podem fornecer orientação para essas situações:
Convém que os documentos normativos que contêm os requisitos especificados para objetos
de avaliação da conformidade, ou seja, características para um objeto de avaliação da conformidade,
não contenham prescrições relativas às atividades de avaliação da conformidade, exceto os métodos
de amostragem e ensaio relativos às características especificadas. Convém que os documentos
normativos que especificam requisitos para as atividades de avaliação da conformidade sejam
estabelecidos separadamente.
b) maior uso do documento normativo para o objeto por partes que não buscam a avaliação da
conformidade;
Convém que os documentos normativos para os objetos de avaliação da conformidade sejam escritos
de modo que a conformidade dos objetos às especificações possa ser avaliada por qualquer parte
interessada. As partes interessadas podem ser:
NOTA Os usuários dos documentos normativos que contêm especificações para objetos de avaliação da
conformidade podem selecionar as partes que são aceitáveis. Exemplos disso incluem:
—— órgãos que regulam o uso de declarações de conformidade do fornecedor (SDoC) de primeira parte;
—— organizações de compra que especificam os critérios de aceitação específicos e realizam ensaios em seus
próprios laboratórios para os bens adquiridos (segunda parte);
—— órgãos reguladores que requerem a certificação do produto por um organismo independente reconhecido
(terceira parte) antes que um produto entre no mercado;
De acordo com o princípio 3, convém que os documentos normativos que especificam as atividades
de avaliação da conformidade considerem a “abordagem funcional para a avaliação da conformidade”,
consistindo nas seguintes funções:
—— seleção;
—— determinação;
—— análise e atestação; e
Essas funções de avaliação da conformidade são descritas mais detalhadamente em 6.4, bem como
na ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005, Anexo A.
Cada um dos vários tipos de usuários de avaliação da conformidade tem necessidades específicas.
Como resultado, há uma grande variedade na forma como a avaliação da conformidade é realizada.
Entretanto, todos os tipos de avaliação da conformidade seguem a mesma abordagem geral,
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para produzir o objeto de avaliação da conformidade, convém que os objetos resultantes sejam
todos comparáveis em relaçao ao atendimento dos requisitos especificados. Se a conformidade com
os requisitos especificados for avaliada por diferentes partes, convém que os resultados de avaliação
da conformidade sejam comparáveis.
A ISO e a IEC desenvolveram uma série de Normas e Guias para promover a comparabilidade
internacional e a credibilidade das atividades de avaliação da conformidade, conhecidas como a caixa
de ferramentas de avaliação da conformidade. Os critérios contidos nesses documentos representam
um consenso internacional sobre o que constitui uma boa prática na avaliação da conformidade.
O uso desses documentos fomenta a compatibilidade internacional e pode evitar barreiras técnicas
ao comércio. O Anexo A lista todos os documentos que constituem a caixa de ferramentas de avaliação
da conformidade.
5.1.1 Os objetos de avaliação da conformidade podem ser produtos (incluindo serviços), materiais,
instalações, processos, sistemas, pessoas ou organismos. Embora a orientação nesta Seção possa
parecer tendenciosa para produtos tangíveis, convém que os desenvolvedores de documentos
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normativos interpretem esta orientação para aplicar a outros objetos de avaliação da conformidade.
Alguns exemplos são fornecidos em 5.2.5.
5.1.2 Esta Seção não se aplica a sistemas e organismos de avaliação da conformidade como objetos
de avaliação da conformidade.
5.2.2 Convém que os requisitos especificados sejam escritos de tal forma que eles sejam claros,
diretos e precisos e que resultem em uma interpretação acurada e uniforme, de modo que as partes
que fazem uso do documento normativo sejam capazes de obter do conteúdo do documento normativo
um entendimento comum sobre o seu significado e intenção.
5.2.4 Os documentos normativos podem especificar métodos de ensaio para determinar que
os critérios ou características foram atendidos. Convém que eles sejam expressos de tal forma
que qualquer parte interessada possa realizar os ensaios. Convém que seja deixado aos usuários
do documento normativo decidir qual atividade de avaliação da conformidade (se houver) será utilizada,
quem irá realizar a avaliação da conformidade e sob quais condições.
5.2.5 Convém que os requisitos especificados sejam escritos em termos de resultados ou efeitos,
juntamente com valores-limite e tolerâncias, quando pertinente, e os métodos de determinação,
como métodos de ensaio ou inspeção, a fim de verificar as características especificadas. Exemplos
de resultados ou efeitos para uma variedade de objetos de avaliação da conformidade incluem:
5.2.6 Convém que os requisitos especificados sejam escritos de tal forma que facilitem o
desenvolvimento da tecnologia. Em geral, isto é alcançado:
5.2.7 Convém que os requisitos especificados sejam divididos em seções distintas, consistentes e
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facilmente identificáveis, a fim de permitir a sua incorporação pela referência de códigos, regulamentos e
outras normas. Esta estrutura permite que as seções selecionadas sejam identificadas separadamente
em um código ou regulamento quando somente parte do documento normativo for referenciado.
Se o documento de referência não é datado, é possível que o formato e o conteúdo dos requisitos
referenciados possam alterar ao longo do tempo. Convém que as consequências de alterações nos
requisitos referenciados sejam consideradas.
5.2.9 Convém que os requisitos especificados sejam declarados de forma inequívoca, utilizando
redação que seja objetiva, lógica. válida e específica. Em particular,
—— convém que substantivos e adjetivos qualitativos que podem ser tomados como absolutos, por
exemplo, “à prova d’água”, “inquebrável”, “plano’’ e “seguro” não sejam utilizados, a menos que
sejam definidos;
—— convém que substantivos e adjetivos qualitativos que descrevem uma propriedade mensurável,
por exemplo, “alta”, “forte”, “transparente” e “acurada” não sejam utilizados, a menos que sejam
definidos;
—— convém que o termo “salvo especificado em contrário” não seja utilizado, exceto quando a “outra
especificação” for claramente identificada nos requisitos.
5.2.10 Os requisitos especificados podem conter mais de uma categoria, tipo, classe ou grau dentro
dos mesmos documentos normativos, ou em documentos separados, se necessário. Quando vários
tipos, classes, graus, etc. forem permitidos, convém que o documento especifique como estes são
identificados ao usuário.
5.2.11 Convém que todos os valores de medição sejam expressos em unidades SI (Sistema
Internacional de Unidades).
5.2.12 Convém que os requisitos especificados pelos compradores sigam os princípios e as práticas
desta Norma. Este é especialmente o caso para compradores do governo e outras organizações que
podem estar sujeitos a acordos comerciais internacionais.
5.3 Amostragem
5.3.2 Os requisitos da amostragem podem estar relacionados aos métodos de ensaio especificados ou
aos critérios de aceitação de um sistema de avaliação da conformidade. Convém que o desenvolvedor
de documentos normativos, quanto às características do objeto, seja cuidadoso ao restringir quaisquer
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5.3.3 Para obter resultados consistentes e reprodutíveis, convém que os métodos de amostragem
sejam baseados, sempre que possível, em métodos estatísticos fornecidos em Normas Internacionais,
por exemplo, ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ISO 11648-1.
5.4.1 Na medida do possível, convém que os métodos de ensaio descrevam claramente como o
ensaio deve ser realizado, por exemplo,
—— os critérios de aceitação;
—— (se for relevante) o que é aceitável em termos de incerteza de medição, exatidão, reprodutibilidade
e repetibilidade.
As Normas específicas relacionadas incluem as ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ISO 5725-1.
5.4.2 Convém que os métodos de ensaio se concentrem sobre os requisitos especificados do objeto
de avaliação da conformidade e evitem declarar requisitos que não estejam diretamente relacionados
ao desempenho do objeto.
5.4.3 Convém que os métodos de ensaio sejam selecionados levando em consideração a sua
efetividade, economia e aplicação prática.
5.4.4 Convém que os métodos de ensaio não destrutivos sejam escolhidos sempre que eles forneçam
o mesmo nível de confiança em relação aos métodos de ensaio destrutivos.
5.4.5 Convém que o documento normativo especifique a sequência de ensaios quando a sequência
puder influenciar os resultados.
5.4.7 Se diferentes métodos de ensaio forem permitidos, daqueles que são especificados, convém
que seja requerido manter uma correlação documentada dos resultados do ensaio com os métodos
de ensaio especificados.
—— compradores;
—— órgãos reguladores;
—— organismos de acreditação;
ABNT ISO/IEC Guia 60 fornece um código de boas práticas para as atividades de avaliação da
conformidade. Outras publicações relevantes estão listadas no Anexo A.
6.2.1 Convém que a decisão de desenvolver um sistema de avaliação da conformidade seja tornada
após a consideração de uma série de fatores, incluindo o seguinte:
—— a parte ou partes que seriam mais eficazes e eficientes em realizar a avaliação da conformidade; e
demanda, ou que sirvam como um modelo para um novo sistema de avaliação da conformidade.
A Tabela B.1 fornece uma visão geral esquemática das principais atividades de avaliação
da conformidade e seus resultados em relação aos sistemas e processos de avaliação da conformidade,
com base na abordagem funcional e em combinação com as partes que realizam a atividade
de avaliação da conformidade.
6.3.1 Convém que a escolha do sistema de avaliação da conformidade seja baseada na avaliação
de riscos. Antes de decidir em desenvolver um sistema de avaliação da conformidade ou utilizar
um sistema já existente, convém que uma avaliação de risco seja efetuada por aqueles que têm
interesse nos objetos resultantes de avaliação da conformidade.
6.3.2 Uma vez que os riscos tenham sido identificados, o desenvolvedor e/ou usuário do sistema
de avaliação da conformidade estará em uma posição melhor para selecionar quais atividades
de avaliação da conformidade serão utilizadas (por exemplo, ensaios, inspeção, declaração
de conformidade ou certificação) e a quem convém realizá-las (por exemplo, primeira, segunda
ou terceira parte).
6.4.3 A abordagem funcional identifica as seguintes funções ou elementos genéricos que estão
normalmente presentes em qualquer sistema de avaliação da conformidade:
6.6.2 Exemplos de Normas e Guias que tratam dessas formas de reconhecimento incluem a
ABNT NBR ISO/IEC 17011 (acreditação), ABNT NBR ISO/IEC 17040 (avaliação entre pares) e
ABNT NBR ISO/IEC 17043 (ensaios de proficiência).
6.7.1 O reconhecimento mútuo pode ocorrer quando as partes interessadas tiverem confiança mútua
nos resultados do sistema de avaliação da conformidade.
EXEMPLO Esse reconhecimento mútuo pode ocorrer entre órgãos reguladores, organismos de
acreditação ou organismos de certificação.
Quando esse reconhecimento mútuo ocorre, ele facilita o comércio entre os mercados e reduz
os custos de avaliação da conformidade.
Anexo A
(informativo)
A Tabela A.1 lista os documentos que constituem a caixa de ferramentas de avaliação da conformidade.
conformidade
Requisitos gerais para a competência
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005
de laboratórios de ensaio e calibração
Ensaio/calibração Avaliação de conformidade –
ABNT NBR ISO/IEC 17043:2011 Requisitos gerais para ensaios de
proficiência
Avaliação de conformidade – Requisi-
tos para o funcionamento de diferen-
lnspeção ABNT NBR ISO/IEC 1702:2012
tes tipos de organismos que executam
inspeção
Declaração de Avaliação de conformidade – Declara-
ABNT NBR ISO/IEC 17050-1:2005
Conformidade ção de conformidade de fornecedor
do Fornecedor Avaliação de conformidade – Declara-
(SDoC) ABNT NBR ISO/IEC 17050-2:2005
ção de conformidade de fornecedor
Anexo B
(informativo)
A Tabela B.1 fornece uma visão geral esquemática das atividades de avaliação da conformidade.
Supervisão (quando
necessário) b
Sistema ou
Estágio de seleção
Estágio de análise
ª
esquema de
Primeira parte
Terceira parte
determinação
Segunda parte
Documento Resultado
e atestação
Estágio de
avaliação da
conformidade
Declaração de
ABNT NBR
conformidade do
ISO/IEC 17050 - - - Declaração
fornecedor
Certificação de
produtos
ISO/IEC Guide 65 - - Certificado
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Certificação de
ABNT NBR
sistemas de
ISO/IEC 17021 - - Certificado
gestão
ABNT NBR
Inspeção
ISO/IEC 17020 - Relatório
ABNT NBR
Ensaio
ISO/IEC 17025 - Relatório
a No momento, a ISO e a IEC não têm Normas ou guias específicos para sistemas de avaliação da conformidade de segunda parte.
Os Sistemas de avaliação da conformidade de segunda parte podem ser desenvolvidos confiando nas declarações de primeira parte,
atestações e certificações de terceira parte ou critérios de aceitação de segunda parte.
b Supervisão (3.5) éparte do sistema de avaliação da conformidade e não uma atividade externa de pesquisa de mercado.
Bibliografia
[2] ABNT NBR ISO 14001, Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso
[3] ABNT NBR ISO 14065, Gases do efeito estufa – Requisitos para organismos de validação
e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de reconhecimento
[4] ABNT NBR ISO/IEC 17011:2005, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para
os organismos de acreditação que realizam acreditação de organismos de avaliação
de conformidade
[5] ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, Avaliação de conformidade – Requisitos para o funcionamento
de diferentes tipos de organismos que executam inspeção
[6] ABNT NBR ISO/IEC 17021:2011, Avaliação da conformidade – Requisitos para organismos que
fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão
[7] ABNT NBR ISO/IEC 17024:2004, Avaliação da conformidade – Requisitos gerais para organismos
que certificam pessoas
[8] ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio
e calibração
[9] ABNT NBR ISO/IEC 17030:2005, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para marcas
de conformidade de terceira parte
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
[10] ABNT NBR ISO/IEC 17040:2007, Avaliação da conformidade – Requisitos gerais para avaliação
entre pares de organismos de avaliação de conformidade e organismos de acreditação
[11] ABNT NBR ISO/IEC 17043:2011, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios
de proficiência
[12] ABNT NBR ISO/IEC 17050:2005 (todas as partes), Avaliação de conformidade – Declaração
de conformidade de fornecedor
[13] ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão
[14] ABNT ISO/TS 22003, Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para
organismos de auditoria e certificação de sistemas de gestão da segurança de alimentos
[15] ABNT ISO/IEC Guia 23:1993, Método de indicação de conformidade com normas para sistemas
de certificação por terceira parte
[16] ABNT ISO Guia 27:1993, Diretrizes para ações corretivas a serem adotadas por um organismo
de certificação no caso de uso indevido de sua marca de conformidade
[17] ABNT ISO/IEC Guia 28:2005, Avaliação de conformidade – Diretrizes sobre o sistema
de certificação de produtos por terceira parte
[18] ABNT ISO/IEC Guia 53:2006, Avaliação de conformidade – Orientação sobre o uso de sistema de
gestão da qualidade de uma organização na certificação de produto
[19] ABNT ISO/IEC Guia 60:2005, Avaliação da conformidade – Código de boas práticas
[21] ABNT ISO/IEC Guia 68:2004, Convênios para reconhecimento e aceitação de resultados
de avaliação da conformidade
[22] ISO 5725-1, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 1:
General principles and definitions
[23] ISO 10725, Acceptance sampling plans and procedures for the inspection of bulk materiais
[24] ISO 11648-1, Statistical aspects of sampling from bulk materiais – Part 1: General principles
[25] ISO/IEC Guide 65:1996, General requirements for bodies operating product certification systems
[26] ISO/IEC Guide 98-3, Uncertainty of measurement – Part 3: Guide to the expression of uncertainty
in measurement (GUM: 1995)
[27] ISO/IEC Guide 99, lnternational vocabulary of metrology – Basic and general concepts and
associated terms (VIM)
[28] Using and referencing ISO and IEC standards for technical regulatíons, ISO/IEC, September
2007
[29] WTO Agreement on Technical Barners to Trade, Annex 3, Code of Good Practice for the
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -