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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
5007

Primeira edição
23.05.2017

Tratores agrícolas de rodas ― Assento do


operador ― Medição em laboratório da vibração
transmitida
Agricultural wheeled tractors — Operator’s seat — Laboratory measurement
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS - 92.969.856/0001-98

of transmitted vibration

ICS 13.160; 65.060.10 ISBN 978-85-07-06983-6

Número de referência
ABNT NBR ISO 5007:2017
16 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Símbolos e termos abreviados..........................................................................................2
5 Generalidades......................................................................................................................3
5.1 Critérios de avaliação.........................................................................................................3
5.2 Instrumentação e análise de frequência...........................................................................4
5.3 Segurança............................................................................................................................4
6 Condições e procedimento de ensaio...............................................................................4
6.1 Generalidades......................................................................................................................4
6.2 Simulação da vibração (ver ISO 10326-1:1992, Seção 5).................................................4
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6.3 Assento de ensaio...............................................................................................................4


6.3.1 Generalidades......................................................................................................................4
6.3.2 Amaciamento.......................................................................................................................4
6.3.3 Regulagem do assento.......................................................................................................5
6.4 Pessoa que realiza o ensaio e postura.............................................................................5
6.5 Vibração de entrada............................................................................................................5
6.5.1 Ensaio de vibração de entrada simulada para determinar o fator SEAT.......................5
6.5.2 Ensaio de amortecimento da vibração..............................................................................6
6.6 Tolerância na vibração de entrada (ver ISO 10326-1:1992, 8.1).......................................7
6.6.1 Generalidades......................................................................................................................7
6.6.2 Função de distribuição.......................................................................................................7
6.6.3 Densidade espectral de potência (PSD) e valores rms...................................................7
7 Critérios de aceitação.........................................................................................................8
7.1 Fator SEAT...........................................................................................................................8
7.2 Desempenho do amortecimento da vibração...................................................................8
7.3 Regulagem do amortecedor de vibrações........................................................................8
8 Identificação do assento..................................................................................................10
9 Relatório de ensaio...........................................................................................................10
Bibliografia..........................................................................................................................................16

Figuras
Figura 1 – Postura da pessoa que realiza o ensaio........................................................................12
Figura 2 – PSD para a classe espectral de entrada AG1 –
Massa do trator sem lastro de até 3 600 kg....................................................................13
Figura 3 – PSD para a classe espectral de entrada AG2 –
Massa do trator sem lastro de 3 600 kg a 6 500 kg........................................................14
Figura 4 – PSD para a classe espectral de entrada AG3 –
Massa do trator sem lastro acima de 6 500 kg...............................................................15

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Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e termos abreviados.........................................................................................2
Tabela 2 – Fatores SEAT......................................................................................................................8
Tabela 3 – Definição das classes espectrais de entrada..................................................................9
Tabela 4 – Características de vibração de entrada simulada para diferentes classes de
trator.....................................................................................................................................9
Tabela 5 – Formato de relatório para o ensaio de vibração de
entrada simulada para avaliar o fator SEAT (eixo vertical)........................................... 11
Tabela 6 – Formato de relatório para avaliação da transmissibilidade calculada H(fr) –
Ensaio de amortecimento da vibração, eixo vertical..................................................... 11
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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
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A ABNT NBR ISO 5007 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Tratores, Máquinas Agrícolas e
Florestais (ABNT/CB-203), pela Comissão de Estudo de Tratores Agrícolas e Ensaios Comuns
(CE-203:004.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 18.04.2017 a
17.05.2017.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 5007:2003,
que foi elaborada pelo Technical Committee Tractors and Machinery for Agriculture and Forestry
(ISO/TC 23), Subcommittee Common Tests (SC 2), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies, in accordance with ISO 10326-1, a laboratory method for measuring and
evaluating the effectiveness of the suspension of operator seats on agricultural wheeled tractors. It also
specifies acceptance criteria based on the test results, while defining the input spectral classes relating
to three classes of agricultural tractor with rubber tyres, unsprung rear axles and no low frequency
cab isolation – those of up to 3 600 kg (class 1), those of from 3 600 kg to 6 500 kg (class 2), and
those of over 6 500 kg (class 3) – each of which defines a group of machines having similar vibration
characteristics.

The method tests the effectiveness of the seat suspension in reducing the vertical whole-body vibration
transmitted to the operator at frequencies of from 1 Hz to 20 Hz. It is not applicable to vibration reaching
the operator other than through the seat (e.g. that sensed by the operator’s feet on the platform or
control pedals or hands on the steering wheel).

NOTE The tests and criteria defined in this Standard are intended for operator seats used in agricultural
tractors of conventional design. Tractors with design features such as isolated front or rear axles or both and
low frequency cab suspensions, which result in significantly different vibration characteristics, can be tested
in accordance with ABNT NBR ISO 5008 to determine a whole body vibration emission value or using other
standards developed for measuring and evaluating the effectiveness of the seat suspension on such vehicles.

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Introdução

Os operadores de tratores agrícolas são muitas vezes expostos a um ambiente de vibração de


baixa frequência, em parte causada pelo movimento dos veículos em terreno irregular e das tarefas
realizadas. O assento constitui o último estágio da suspensão antes do condutor. A fim de que ele
seja eficiente na atenuação da vibração, convém que o assento de suspensão seja escolhido de
acordo com as características dinâmicas do veículo. O projeto do assento e de sua suspensão é uma
harmonização entre os requisitos de reduzir os efeitos da vibração e impacto sobre o operador e de
fornecer um suporte estável, de modo que o operador possa controlar a máquina de forma efetiva.

Portanto, devido à atenuação da vibração do assento ser uma harmonização de uma série de fatores,
a seleção de parâmetros de vibração do assento precisa ser considerada no contexto com os outros
requisitos para o assento.

Os critérios de desempenho fornecidos nesta Norma foram estabelecidos de acordo com o


que é atingível, utilizando o que é, atualmente, a melhor prática de projeto. Eles não asseguram
necessariamente a proteção completa do operador contra os efeitos da vibração e impacto, e podem
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ser revisados em face de desenvolvimentos futuros e melhorias no projeto da suspensão.

As entradas de ensaio incluídas nesta Norma são baseadas em um número muito amplo de medições
realizadas no local, em tratores agrícolas que operam na pista-padrão de 100 m da OECD definida na
ABNT NBR ISO 5008, bem como em tratores que operam em condições de campo severas, porém
típicas. Os métodos de ensaio são baseados na ISO 10326-1, um método geral aplicável a assentos
para diferentes tipos de veículos.

NOTA BRASILEIRA OECD = Organization for economic cooperation and development.

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Tratores agrícolas de rodas ― Assento do operador ― Medição em


laboratório da vibração transmitida

1 Escopo
Esta Norma especifica, de acordo com a ISO 10326-1, um método de laboratório para medir e avaliar
a eficácia da suspensão de assentos do operador em tratores agrícolas de rodas. Esta Norma também
especifica os critérios de aceitação com base nos resultados de ensaio, definindo as classes espectrais
de entrada relativas a três classes de tratores agrícolas com pneus de borracha, eixos traseiros sem
suspensão e nenhum isolamento da cabine a baixa frequência – aqueles de até 3 600 kg (classe 1),
os de 3 600 kg a 6 500 kg (classe 2) e aqueles com mais de 6 500 kg (classe 3) – cada um dos quais
define um grupo de máquinas que possuem características de vibração similares.

O método ensaia a eficácia da suspensão do assento na redução da vibração vertical transmitida


ao corpo inteiro do operador em frequências de 1 Hz a 20 Hz. Este método não se aplica à vibração
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que atinge o operador que não seja através do assento (por exemplo, vibração sentida pelos pés do
operador na plataforma ou pedais de controle ou as mãos no volante).

NOTA Os ensaios e critérios definidos nesta Norma destinam-se aos assentos do operador utilizados
em tratores agrícolas de projeto convencional. Os tratores com características de projeto, como eixos
dianteiros ou traseiros isolados, ou ambos, e suspensões de cabine de baixa frequência, que resultam
em características de vibração significativamente diferentes, podem ser ensaiados de acordo com a
ABNT NBR ISO 5008, para determinar um valor de emissão da vibração transmitida ao corpo inteiro ou
utilizando outras Normas desenvolvidas para medir e avaliar a eficácia da suspensão do assento nesses
veículos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 2041, Mechanical vibration, shock and condition monitoring – Vocabulary

ISO 2631-1:1997, Mechanical vibration and shock – Evaluation of human exposure to whole-body
vibration – Part 1: General requirements

ISO 8041, Human response to vibration – Measuring instrumentation

ISO 10326-1:1992, Mechanical vibration – Laboratory method for evaluating vehicle seat vibration –
Part 1: Basic requirements

ISO 13090-1:1998, Mechanical vibration and shock – Guidance on safety aspects of tests and
experiments with people – Part 1: Exposure to whole-body mechanical vibration and repeated shock

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 2041 e os seguintes.
3.1
vibração transmitida ao corpo inteiro
vibração transmitida ao corpo como um todo, por meio dos glúteos de um operador sentado

3.2
classe espectral de entrada
tratores que possuem características de condução da vibração similares no ponto de fixação do
assento, agrupados em virtude de várias características mecânicas
3.3
massa do trator sem lastro
massa do trator em condição de trabalho com os tanques e radiadores cheios, e incluindo, quando
relevante, a massa das estruturas de proteção, porém menos a massa do operador e sem pesos de
lastro removíveis, equipamentos especiais ou outras cargas
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3.4
assento do operador
parte da máquina fornecida para efeitos de apoiar os glúteos e as costas do operador sentado,
incluindo qualquer sistema de suspensão e outros mecanismos fornecidos (por exemplo, para regular
a posição do assento)
3.5
análise de frequência
processo de alcançar uma descrição quantitativa da amplitude de vibração em função da frequência
3.6
período de medição
duração de tempo em que os dados de vibração para análise são obtidos

4 Símbolos e termos abreviados


Ver Tabela 1.
Tabela 1 – Símbolos e termos abreviados
Símbolo/
Descrição
abreviatura
Valor rms não ponderado da aceleração vertical medida na plataforma sob o assento
aP(fr) (ver Figura 1) medido na frequência de ressonância quando o assento for excitado na
frequência de ressonância
Valor rms não ponderado da aceleração-alvo vertical na plataforma sob o assento (ver
a*P12, a*P34
Figura 1) entre as frequências f1 e f2, ou f3 e f4
Valor rms não ponderado da aceleração vertical medida na plataforma sob o assento
aP12, aP34
(ver Figura 1) entre as frequências f1 e f2, ou f3 e f4
Valor rms não ponderado da aceleração vertical medida no disco do assento, medido na
aS(fr)
frequência de ressonância quando o assento for excitado na frequência de ressonância
Valor rms ponderado da aceleração-alvo vertical na plataforma sob o assento (ver Figura 1)
a*wP12, a*wP34
entre as frequências f1 e f2, ou f3 e f4

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Tabela 1 (continuação)
Símbolo/
Descrição
abreviatura
Valor rms ponderado da aceleração vertical medida na plataforma sob o assento
awP12
(ver Figura 1) entre as frequências f1 e f2
Valor rms ponderado da aceleração vertical medida no disco do assento (ver Figura 1)
awS12
entre as frequências f1 and f2
Be Largura de banda de resolução, expressa em hertz
f Frequência, expressa em hertz
fr Frequência em ressonância, expressa em hertz
GP(f) PSD medida da vibração vertical na plataforma (base do assento)
G*P(f) PSD alvo da vibração vertical na plataforma (base do assento)
Limite inferior para a PSD medida da vibração vertical na plataforma (base
G*PL(f)
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do assento)
Limite superior para a PSD medida da vibração vertical na plataforma (base
G*PU(f)
do assento)
H(fr) Transmissibilidade na frequência de ressonância
Densidade espectral de potência, expressa como a aceleração ao quadrado por
PSD
unidade de largura de banda, (m/s2)2/Hz
rms Média quadrática
SEAT Transmissibilidade da amplitude efetiva do assento
FSEAT Fator de transmissibilidade da amplitude efetiva do assento (ver Tabela 2)
Ts Tempo de amostragem, expresso em segundos

5 Generalidades
5.1 Critérios de avaliação

A vibração vertical da máquina simulada em laboratório, especificada como classe espectral de


entrada, é baseada em dados medidos representativos de tratores conduzidos em uma pista de
ensaio padronizada e em dados obtidos de ensaios em campo sob várias condições de uso. A entrada
de ensaio para uma classe de trator específica é uma envolvente representativa, para as máquinas
dentro desta classe.

Dois critérios são utilizados para a avaliação da vibração do assento:

a) o fator SEAT (transmissibilidade da amplitude efetiva do assento) de acordo com a


ISO 10326-1:1992, 9.1, porém com ponderação da frequência de acordo com a ISO 2631-1;

NOTA BRASILEIRA SEAT = Seat effective amplitude transmissibility.

b) a relação máxima de transmissibilidade no ensaio de amortecimento da vibração, de acordo com a


ISO 10326-1:1992, 9.2.

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5.2 Instrumentação e análise de frequência


O equipamento de medição deve estar de acordo com a ISO 8041 (instrumento tipo 1) e
ISO 10326-1:1992, Seção 4. A ponderação da frequência deve incluir os efeitos dos filtros limitadores
de banda e deve estar de acordo com a ISO 2631-1.

5.3 Segurança
As precauções de segurança devem estar de acordo com a ISO 13090-1.

Quaisquer dispositivos de parada ou dispositivos normalmente instalados em versões de produção do


assento a ser ensaiado para minimizar o efeito da suspensão sobre o curso devem estar no local para
os ensaios dinâmicos.

6 Condições e procedimento de ensaio


6.1 Generalidades
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As condições de ensaio e o procedimento de ensaio devem estar de acordo com a ISO 10326-1:1992,
Seções 7 e 8.

6.2 Simulação da vibração (ver ISO 10326-1:1992, Seção 5)


Uma plataforma cujas dimensões correspondem aproximadamente às dimensões da plataforma do
operador em um trator agrícola deve ser montada sobre um vibrador capaz de gerar vibrações ao
longo do eixo vertical (ver Figura 1).

Convém que o vibrador seja capaz de simular uma vibração senoidal, possuindo um deslocamento de
pico a pico de pelo menos ± 7,5 cm, a uma frequência de 2 Hz (ver 6.5.1).

6.3 Assento de ensaio


6.3.1 Generalidades

O assento do operador para o ensaio deve ser representativo dos modelos produzidos em série,
relativos à construção, características estáticas e vibratórias e outras características que podem afetar
o resultado do ensaio de vibração.

6.3.2 Amaciamento

Antes do ensaio, os assentos de suspensão devem ser amaciados nas condições estipuladas pelo
fabricante. Se o fabricante não declarar essas condições, então o assento deve ser amaciado por um
mínimo de 5 000 ciclos, com as medições em intervalos de 1 000 ciclos.

Para esta finalidade, o assento deve ser carregado com uma massa inerte de 75 kg (± 1 %) e ajustado
à massa de acordo com as instruções do fabricante. Se as instruções do fabricante para a regulagem
do assento não estiverem disponíveis, então o assento deve ser regulado no centro do curso.
O assento e a suspensão devem ser montados sobre a plataforma de um vibrador e uma vibração
de entrada senoidal deve ser aplicada na plataforma, aproximadamente na frequência natural da
suspensão e da massa inerte. Esta vibração de entrada deve ter um deslocamento de pico a pico
suficiente para provocar o movimento da suspensão do assento em aproximadamente 75 % do seu
curso. É posivel que um deslocamento de pico a pico da plataforma de aproximadamente 40 %
do curso da suspensão do assento alcance este objetivo. Convém que seja tomado cuidado para
assegurar contra o superaquecimento do amortecedor da suspensão durante o amaciamento, para o
qual um arrefecimento forçado é aceitável.

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O assento deve ser considerado amaciado se o valor para a transmissibilidade vertical permanecer
dentro de uma tolerância de ± 5 %, quando três medições sucessivas forem realizadas nessas
condições de amaciamento. O intervalo de tempo entre duas medições deve ser de meia hora ou
1 000 ciclos, o que for menor, com o assento sendo constantemente amaciado.

6.3.3 Regulagem do assento

O assento deve ser regulado ao peso da pessoa que realiza o ensaio, de acordo com as instruções
do fabricante.

A regulagem longitudinal do assento deve ser ajustada no centro da sua faixa de regulagem.

Para assentos onde o curso da suspensão disponível não é afetado pela regulagem da altura do
assento ou do peso da pessoa que realiza o ensaio, o ensaio deve ser realizado com o assento
regulado no centro do curso.

Para assentos onde o curso da suspensão disponível é afetado pela regulagem da altura do assento
ou do peso da pessoa que realiza o ensaio, o ensaio deve ser realizado na posição mais baixa que
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forneça o curso total da suspensão de trabalho, conforme especificado pelo fabricante do assento.

Quando a inclinação do encosto for regulável, ela deve ser ajustada aproximadamente na posição
vertical, ligeiramente inclinada para trás (aproximadamente 10° ± 5°).

6.4 Pessoa que realiza o ensaio e postura

O ensaio de vibração de entrada simulada deve ser realizado com duas pessoas, uma mais leve que
a outra. A pessoa mais leve deve ter uma massa total de 52 kg a 55 kg, da qual não mais que 5 kg
podem ser transportados em um cinto ao redor da cintura. A pessoa mais pesada deve ter uma massa
total de 98 kg a 103 kg, da qual não mais que 8 kg podem ser transportados em um cinto ao redor da
cintura.

Cada pessoa deve adotar uma posição vertical natural no assento e manter esta posição durante todo
o ensaio (ver Figura 1). Por esta razão, a posição dos braços e os ângulos dos joelhos e tornozelos
foram especificados na Figura 1.

O uso de um cinto de segurança pode afetar os resultados do ensaio. Se um cinto de segurança for
utilizado durante o ensaio, convém que o cinto seja ajustado apertando-o a um nível confortável,
observando o comprimento específico do cinto, em seguida, afrouxando-o pelo aumento do
comprimento observado do cinto por 50 mm adicionais.

6.5 Vibração de entrada

6.5.1 Ensaio de vibração de entrada simulada para determinar o fator SEAT

Esta Norma especifica a vibração de entrada em três classes espectrais de entrada (AG1 a AG3) para
tratores agrícolas, com a finalidade de determinar o fator SEAT.

De acordo com a ISO 10326-1:1992, 9.1.2, o fator SEAT é definido como

a
FSEAT = wS12
awP12

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A vibração de entrada simulada utilizada para determinar o fator SEAT deve estar de acordo com a
ISO 10326-1:1992, 8.1, porém a ponderação da frequência deve estar de acordo com a ISO 2631-1.
A entrada de ensaio para cada classe é definida por uma densidade espectral de potência, G*P(f), da
aceleração vertical (eixo-z) da plataforma vibratória e pelas acelerações verticais rms não ponderadas
nessa plataforma (a*P12, a*P34).

As características de vibração para cada classe espectral de entrada – AG1 a AG3 – são mostradas
nas Figuras 2 a 4, respectivamente. As equações para as curvas de densidade espectral de potência
da aceleração das Figuras 2 a 4 são incluídas na Tabela 3. As curvas definidas por essas equações
são os valores alvo a serem produzidos na base do assento para o ensaio de vibração de entrada
simulada, fornecido em 6.5.2.

A vibração de entrada deve ser determinada (calculada) sem componentes nas frequências fora da
faixa de frequência definida por f1 e f2.

A Tabela 4 define ainda os valores de entrada de ensaio para a PSD de entrada de ensaio real na base
do assento.
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Três ensaios devem ser realizados para cada pessoa que realiza o ensaio e cada vibração de entrada
de acordo com a ISO 10326-1:1992, 9.1. A duração efetiva de cada ensaio deve ser de pelo menos
180 s. Se nenhum dos valores do fator SEAT, relativo a uma configuração de ensaio específica, se
desviar mais que ± 5 % da média aritmética, então, em termos de repetibilidade, os três ensaios
devem ser considerados válidos. Se isto não for o caso, devem ser realizadas diversas séries de três
ensaios necessários para atender a este requisito.

O tempo de amostragem Ts e a largura de banda de resolução Be, devem atender aos seguintes
critérios:

—— 2 × Be × Ts > 140

—— Be < 0,5 Hz

NOTA 1 A classe AG1 também é utilizada para ensaiar assentos de máquinas rodoviárias da classe EM7
(ver ABNT NBR ISO 7096).

NOTA 2 Qualquer meio, incluindo integradores duplos, filtros e geradores de sinal analógico e geradores
de sinal digital com conversores de digital para analógico, pode ser utilizado para produzir as características
de PSD e rms requeridas na base do assento para o ensaio de vibração de entrada simulada.

6.5.2 Ensaio de amortecimento da vibração

O ensaio de amortecimento da vibração é composto por duas etapas: a primeira é uma busca para
determinar a frequência ressonante da suspensão; a segunda determina a transmissibilidade da
suspensão nessa frequência.

Carregar o assento com uma massa inerte de 75 kg (± 1 %). Fixar, se necessário, a massa ao assento,
a fim de evitar que a massa se movimente no assento ou caia do assento.

Para determinar a frequência de ressonância, investigar a faixa de frequência com uma varredura
de frequência linear ou em incrementos máximos de 0,05 Hz. Com qualquer método, convém que
a frequência seja variada de uma frequência inferior (igual a 0,5 vez a ressonância esperada da
suspensão) até uma frequência superior (igual a 2,0 vezes a frequência de ressonância esperada da
suspensão) e retornando novamente para a frequência inferior. Realizar a varredura da frequência

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durante pelo menos 80 s em um deslocamento constante de pico a pico da plataforma, igual a 40 %


do curso (deslocamento) total da suspensão especificado pelo fabricante do assento ou 50 mm, o que
for menor.

Para assentos que não apresentam uma frequência de ressonância óbvia, como pode ocorrer com
suspensões ativas, semiativas ou altamente amortecidas, convém que a frequência seja varrida de
uma frequência inferior de 0,5 Hz até uma frequência superior de 2,0 Hz e retornando para uma
frequência inferior. Para esses assentos, fr deve ser obtido como a frequência na qual a proporção de
aP(f)/aS(f) seja a máxima dentro dessa faixa de frequência.

O ensaio de amortecimento da vibração e o cálculo da transmissibilidade H(fr) na ressonância devem


ser realizados de acordo com a ISO 10326-1:1992, 9.2. Medir aP(fr) e aS(fr) na, ou em uma largura
de banda estreita ao redor da frequência de excitação fr. Em todos os casos, realizar o próprio ensaio
de amortecimento da vibração na frequência de ressonância com um deslocamento de pico-a-pico da
plataforma de 40 % do deslocamento total da suspensão, mesmo se o valor de 40 % exceder 50 mm.

Somente uma única medição precisa ser realizada na frequência de ressonância da suspensão do
assento.
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6.6 Tolerância na vibração de entrada (ver ISO 10326-1:1992, 8.1)


6.6.1 Generalidades

A excitação de entrada para o assento, conforme definido em 6.5.1, somente pode ser criada em um
simulador de uma maneira aproximada. A fim de que seja válida, a entrada de ensaio deve estar em
conformidade com os seguintes requisitos.

6.6.2 Função de distribuição

Na condição de que a aceleração na plataforma deve ser amostrada a um mínimo de 50 pontos de


dados por segundo e analisada em células de amplitude não superiores a 20 % da aceleração rms
total verdadeira, a função de probabilidade da densidade deve estar dentro de ± 20 % da função de
Gauss ideal entre ± 200 % da aceleração rms total verdadeira, sem qualquer dos dados exceder
± 350 % da aceleração rms total verdadeira. Para os efeitos deste requisito, a aceleração rms total
verdadeira é a*P12 , de acordo com a Tabela 4.

6.6.3 Densidade espectral de potência (PSD) e valores rms

NOTA BRASILEIRA PSD = Power spectral density.

A PSD da aceleração medida na plataforma é considerada representativa de G*P(f) se, e somente se:

a) para f1 ≤ f ≤ f2

G*PL(f) ≤ GP(f) ≤ G*PU(f)

onde

G*PL(f) = G*P(f) − 0,1 × máx.[G*P(f)] se {G*P(f) − 0,1 × máx.[G*P(f)]} > 0

G*PL(f) = 0 se {G*P(f) − 0,1 × máx.[G*P(f)]} ≤ 0

G*PU(f) = G*P(f) + 0,1 × máx.[G*P(f)]

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b) 0,95 × a*P12 ≤ aP12 ≤ 1,05 × a*P12

c) 0,95 × a*P34 ≤ aP34 ≤ 1,05 × a*P34

As tolerâncias em GP(f) são ilustradas nas Figuras 2 a 4. A forma de G*P(f) é definida pelos valores
e filtros conforme declarado na Tabela 3. Os valores para f1, f2, f3, f4, máx.[G*P(f)], a*P12 e a*P34 são
mostrados na Tabela 4.

7 Critérios de aceitação
7.1 Fator SEAT

Os fatores SEAT do assento especificado para uma classe espectral de entrada específica devem
estar de acordo com a Tabela 2.

Tabela 2 – Fatores SEAT


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Fator SEAT
Classe espectral de entrada
<
AG1 0,60
AG2 0,85
AG3a 1
a Bons assentos provocam um ligeiro aumento da vibração na faixa de baixa frequência, enquanto reduzem
significativamente, dependendo do sistema de suspensão, a vibração na faixa de frequência mais elevada.
A PSD de ensaio para a classe espectral de entrada AG3 está limitada à faixa de baixa frequência.
A faixa de baixa frequência é importante devido às cargas de impacto que requerem bom desempenho de
amortecimento da vibração. Isto resulta em fatores SEAT, próximos e ligeiramente acima de 1, ao realizar
o ensaio do assento.

7.2 Desempenho do amortecimento da vibração

A transmissibilidade H(fr) = aS(fr)/aP(fr) em ressonância ao longo do eixo vertical não pode exceder 1,5
para as classes espectrais de entrada AG1, AG2 e AG3.

7.3 Regulagem do amortecedor de vibrações

Para uma suspensão com amortecedores de vibração reguláveis, o assento deve ser aprovado no
ensaio SEAT (com operadores leves e pesados) e o ensaio de amortecimento da vibração em uma
e na mesma regulagem do amortecedor de vibrações. Esta regulagem do amortecedor de vibrações
deve ser indicada no controle do amortecedor de vibrações por um retém ou marcação visual. Convém
que a faixa de regulagem do amortecedor de vibrações (devido à faixa de valores de amortecimento
que são aceitáveis e de variação do componente) sobre a qual a SEAT e os critérios de amortecimento
podem ser atendidos seja também indicada.

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Tabela 3 – Definição das classes espectrais de entrada

Classe espectral das vibrações de entrada G*p(f)


AG1 9,25 (HP48)2 (LP48)2
AG2 7,22 (HP48)2 (LP48)2
AG3 5,85 (HP48)2 (LP48)2

(LP48) = 1/(1+ 5,126S + 13,137S2 + 21,846S3 + 25,688S4 + 21,846 S5 + 13,137S6 + 5,126S7 + S8)
(HP48) = S8/(1+ 5,126S + 13,137S2 + 21,846S3 + 25,688 S4 + 21,846 S5 + 13,137S6 + 5,126S7 + S8)

onde S = jf/fc
j = −1
f = frequência, expressa em hertz
fc = frequência de corte do filtro, em hertz, fornecida abaixo

Classe espectral de entrada LP48 HP48


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AG1 3,5 Hz 3,0 Hz


AG2 2,6 Hz 2,1 Hz
AG3 2,45 Hz 1,95 Hz
NOTA HP e LP designam filtros passa-alta e passa-baixa do tipo Butterworth. Os números subordinados declaram a inclinação do
filtro em decibels por oitava. A tabela acima define completamente os filtros passa-banda em termos de frequências de corte
e inclinações.

Tabela 4 – Características de vibração de entrada simulada para diferentes classes de trator

Classificação do Faixa de frequência f1 a f2 Faixa de frequência f3 a f4


trator Classe Aceleração- Aceleração- Aceleração- Aceleração-
Valor
Eixos traseiros espectral alvo rms não alvo rms alvo rms não alvo rms
máx. de f1 f3
sem suspensão de ponderada na ponderada ponderada na ponderada na
G*P(f) f2 f4
Massa do trator entrada plataforma na plataforma plataforma plataforma
sem lastro a*P12 a*wP12 a*P34 a*wP34

kg (m/s2)2/Hz Hz m/s2 m/s2 Hz m/s2 m/s2


f1 = 0,89 f3 = 2,9
Até 3 600 AG1 5,55 2,26 1,89 1,82 1,51
f2 = 11,22 f4 = 3,6
f1 = 0,89 f3 = 2,0
3 600 a 6 500 AG2 5,18 1,94 1,20 1,70 1,02
f2 = 11,22 f4 = 2,7
f1 = 0,89 f3 = 1,9
Acima de 6 500 AG3 4,34 1,74 1,02 1,47 0,84
f2 = 11,22 f4 = 2,5
NOTA Esses valores foram calculados utilizando ∆f = 0,001 Hz e as funções de ponderação analítica complexas (com limitação na
banda) mostradas na ISO 2631-1:1997, Anexo D. O uso de outros valores ∆f ou equações aproximadas, ou ambos, pode fornecer valores
ligeiramente diferentes.

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8 Identificação do assento
O assento deve ser identificado por uma marca permanente em um local claramente visível. A marca
deve incluir as seguintes informações:

—— nome ou logotipo do fabricante;

—— denominação do tipo (por exemplo, número da peça);

—— classe ou classes espectrais de entrada (por exemplo, AG1, AG2), com referência a esta Norma,
ou seja, “de acordo com a ABNT NBR ISO 5007:2002”.

9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter todas as informações necessárias para a compreensão, interpretação
e utilização dos resultados que surgirem da aplicação desta Norma. Os resultados devem ser
comparados com os critérios de aceitação para um assento e registrados nas Tabelas 5 e 6. Convém
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que o relatório de ensaio contenha o seguinte:

a) nome e endereço do fabricante do assento;

b) modelo do assento, produto e número de série;

c) data do ensaio;

d) detalhes de amaciamento;

e) tipo de disco de medição utilizado (semirrígido, rígido);

f) classe de vibração de entrada;

g) transmissão de vibrações às pessoas com ensaio de vibração de entrada simulada, incluindo

1) vibração da plataforma awP12,

2) vibração do disco do awS12,

3) massa da pessoa que realiza o ensaio, em quilogramas, e

4) fator SEAT;

h) transmissibilidade calculada na ressonância e na frequência de ressonância;

i) nome da pessoa responsável pelo ensaio;

j) identificação do laboratório de ensaio;

k) localização da marcação (ver Seção 8).

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Tabela 5 – Formato de relatório para o ensaio de vibração de


entrada simulada para avaliar o fator SEAT (eixo vertical)

Assento submetido ao ensaio: ___________________

Classe espectral de entrada: ___________________

a*P12 = ___________________ m/s2


a*wP12 = ___________________ m/s2
aP12 awP12 awS12 SEAT
Designação
m/s2 m/s2 m/s2
Operador leve 1° ensaio
______________kg 2° ensaio
Massa adicionada 3° ensaio
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______________kg Valor da média aritmética


Operador pesado 1° ensaio
______________kg 2° ensaio
Massa adicionada 3° ensaio
______________kg Valor da média aritmética
O SEAT para a classe espectral de entrada ____ é atendido: Sim/Não

Tabela 6 – Formato de relatório para avaliação da transmissibilidade calculada H(fr) –


Ensaio de amortecimento da vibração, eixo vertical

Assento submetido ao ensaio: ___________________________________

Amplitude de deslocamento da
plataforma = ___________________________________ mm

fr = ___________________________________ Hz

aP(fr) = ___________________________________ m/s2

aS(fr) = ___________________________________ m/s2


H(fr) = aS(fr)/aP(fr) ___________________________________
Transmissibilidade calculada, H(fr) Classe espectral de entrada
1,5 AG1, AG2, AG3
O relatório de ensaio pode ser melhorado, incluindo o gráfico da função de transferência.

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2 100°± 10°

3 90°± 10°

Deve ser tomada providência para o ajuste dos ângulos dos joelhos e tornozelos.

Legenda
1 encosto do assento
2 base do assento
3 disco do acelerômetro na base do assento, S
4 suspensão do assento
5 plataforma
6 acelerômetro na plataforma, P
7 base do assento

Figura 1 – Postura da pessoa que realiza o ensaio

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PSD, (m/s2)2/Hz

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0
0 2 4 6 8 10 12
Frequência, Hz
Frequência, Hz
PSD para tratores da classe 1:

f1, f2 = 0,89 Hz, 11,22 Hz

rms não ponderada (f1:f2) = 2,26 m/s2

rms ponderada (f1:f2) = 1,89 m/s2

f3, f4 = 2,90 Hz, 3,60 Hz

rms não ponderada (f3:f4) = 1,82 m/s2

rms ponderada (f3:f4) = 1,51 m/s2

Valor máximo da PSD = 5,55 (m/s2)2/Hz a 3,24 Hz

Ponderação de acordo com a ISO 2631-1 (com limitação na banda)

Figura 2 – PSD para a classe espectral de entrada AG1 –


Massa do trator sem lastro de até 3 600 kg

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PSD, (m/s2)2/Hz

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0
0 2 4 6 8 10 12
Frequência, Hz
Frequência, Hz

PSD para tratores da classe 2:

f1, f2 = 0,89 Hz, 11,22 Hz

rms não ponderada (f1:f2) = 1,94 m/s2

rms ponderada (f1:f2) = 1,20 m/s2

f3, f4 = 2,00 Hz, 2,70 Hz

rms não ponderada (f3:f4) = 1,70 m/s2

rms ponderada (f3:f4) = 1,02 m/s2

Valor máximo da PSD = 5,18 (m/s2)2/Hz a 2,34 Hz

Ponderação de acordo com a ISO 2631-1 (com limitação na banda)

Figura 3 – PSD para a classe espectral de entrada AG2 –


Massa do trator sem lastro de 3 600 kg a 6 500 kg

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PSD, (m/s2)2/Hz

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0
0 2 4 6 8 10 12
Frequência, Hz
Frequência, Hz

PSD para tratores da classe 3:

f1, f2 = 0,89 Hz, 11,22 Hz

rms não ponderada (f1:f2) = 1,74 m/s2

rms ponderada (f1:f2) = 1,02 m/s2

f3, f4 = 1,90 Hz, 2,50 Hz

rms não ponderada (f3:f4) = 1,47 m/s2

rms ponderada (f3:f4) = 0,84 m/s2

Valor máximo da PSD = 4,34 (m/s2)2/Hz a 2,19 Hz

Ponderação de acordo com a ISO 2631-1 (com limitação na banda)

Figura 4 – PSD para a classe espectral de entrada AG3 –


Massa do trator sem lastro acima de 6 500 kg

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR ISO 5008, Tratores agrícolas de rodas e máquinas de campo – Medição da vibração
transmitida ao corpo inteiro do operador

[2]  ABNT NBR ISO 7096, Máquinas rodoviárias – Avaliação em laboratório da vibração transmitida
pelo assento do operador
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