Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
790/0001-95
Segunda edição
18.07.2018
Número de referência
ABNT NBR 15577-1:2018
15 páginas
© ABNT 2018
Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Classificação das estruturas frente às consequências da RAS.....................................3
5 Análise de risco de ocorrência da RAS............................................................................4
5.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.2 Condições de exposição e dimensões da estrutura ou elemento estrutural................5
5.3 Classificação do grau de reatividade dos agregados.....................................................5
5.4 Determinação do grau de risco..........................................................................................5
6 Métodos de avaliação da reatividade de agregados........................................................6
6.1 Reação álcali-carbonato.....................................................................................................6
6.2 Reação álcali-sílica.............................................................................................................6
6.2.1 Análise petrográfica do agregado.....................................................................................6
6.2.2 Determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado............7
6.2.3 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método de longa duração.7
6.2.4 Determinação da expansão em prismas de concreto pelo método acelerado.............7
7 Classificação das medidas preventivas............................................................................8
8 Medidas de mitigação da expansão devida a RAS..........................................................8
8.1 Requisitos dos materiais inibidores..................................................................................9
8.2 Avaliação da eficiência de materiais inibidores da reação...........................................10
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
8.2.1 Generalidades....................................................................................................................10
8.2.2 Ensaio acelerado para confirmação da mitigação da expansão..................................10
8.2.3 Ensaio de longa duração para confirmação da mitigação da expansão..................... 11
9 Fluxogramas de decisão de uso do agregado............................................................... 11
Bibliografia..........................................................................................................................................15
Figuras
Figura 1 – Fluxograma de decisão de uso do agregado quanto a RAS........................................12
Figura 2 – Determinação do grau de reatividade do agregado......................................................13
Figura 3 – Avaliação da eficiência de materiais inibidores em mitigar a expansão devida a RAS..14
Tabelas
Tabela 1 – Classificação da estrutura.................................................................................................3
Tabela 2 – Classificação do grau de reatividade do agregado........................................................5
Tabela 3 – Grau de risco de ocorrência da RAS................................................................................6
Tabela 4 – Grau de intensidade da medida preventiva.....................................................................8
Tabela 5 – Medidas de mitigação da expansão devida a RAS.........................................................9
Tabela 6 – Requisitos de composição dos materiais inibidores...................................................10
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15577-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados
para Concreto (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 15.03.2018 a 13.05.2018.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15577-1:2008 Versão
corrigida:2008), a qual foi tecnicamente revisada.
Esta ABNT NBR 15577, sob o título geral “Agregados – Reatividade álcali-agregado”, tem previsão
de conter as seguintes partes:
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
—— Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de
agregados em concreto
Scope
This Part of ABNT NBR 15577 establishes the requirements for the use of aggregates in concrete,
considering measures to avoid the occurrence of deleterious expansive reactions due alkali-aggregate
reaction and prescribes the sampling and test methods for the verification of these requirements.
This Part of ABNT NBR 15577 does not apply to the analysis and interpretation of the alkali-carbonate
reaction.
This Part of ABNT NBR 15577 complements the requirements of ABNT NBR 7211 and
ABNT NBR 15116 for the use of aggregates in Portland cement concrete.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15577 estabelece os requisitos para o uso de agregados em concreto,
tendo em vista as medidas necessárias para evitar a ocorrência de reações expansivas deletérias
devidas à reação álcali-agregado e indica os procedimentos de amostragem e os métodos de ensaios
necessários à verificação desses requisitos.
Esta Parte da ABNT NBR 15577 não se aplica à análise e à interpretação da reação álcali-carbonato;
as referências à reação álcali-agregado referem-se sempre à reação álcali-sílica.
Esta Parte ABNT NBR 15577 complementa os requisitos das ABNT NBR 7211 e ABNT NBR 15116,
para o uso de agregados em concreto de cimento Portland.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7389-1, Agregados – Análise petrográfica de agregado para concreto – Parte 1: Agregado miúdo
ABNT NBR 13956-1, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta –
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 15577-3, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 3: Análise petrográfica para
verificação da potencialidade reativa de agregados em presença de álcalis do concreto
ABNT NBR 15894-1, Metacaulim para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta –
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR NM 66, Agregados – Constituintes mineralógicos dos agregados naturais – Terminologia
ASTM C1260, Test Method for Potential Alkali Reactivity of Aggregates (Mortar-Bar Method)
ASTM C 1778, Guide for Reducing the Risk of Deleterious Alkali-Aggregate Reaction in Concrete
CSA A23.1/A23.2, Concrete materials and methods of concrete construction/Test methods and
standard practices for concrete
3 Termos e definições
Para efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR NM 66 e
ABNT NBR 9935, e os seguintes.
3.1
agregado potencialmente inócuo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido nesta Norma, resulta em informações
petrográficas que indicam a ausência ou presença pouco expressiva de fases reativas e valores
de expansão menores que os limites estabelecidos na Seção 5
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
3.2
agregado potencialmente reativo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido nesta Norma, resulta em informações
petrográficas que indicam a presença de fases reativas e valores de expansão maiores ou iguais
aos limites estabelecidos na Seção 5
3.3
agregado reativo
agregado deletério
agregado que reage quimicamente com a solução alcalina contida nos poros do concreto ou aquele
proveniente de fontes externas e que resulta em manifestações patológicas devidas à reação
álcali-agregado
3.4
álcalis
sais de sódio e/ou potássio, provenientes de qualquer fonte interna ou externa ao concreto, que,
quando em contato com água são solubilizáveis imediatamente ou ao longo do tempo
3.5
mitigação
abrandamento, redução ou atenuação dos efeitos da reação álcali-agregado
3.6
reação álcali-agregado (RAA)
reação química que ocorre em argamassas ou concretos envolvendo os íons hidroxila (OH-)
associados com os componentes alcalinos sódio e potássio, provenientes do cimento Portland
ou outras fontes, com certas fases minerais que podem estar presentes em agregados graúdos
ou miúdos, que, sob certas condições, pode causar expansão deletéria do concreto ou argamassa
NOTA Há dois tipos principais de reação álcali-agregado, a reação álcali-sílica e a reação álcali-carbonato.
A chamada reação álcali-silicato é reconhecida atualmente como u m tipo lento de reação álcali-sílica..
3.7
reação álcali-carbonato (RAC)
reação entre hidróxidos alcalinos, provenientes do cimento Portland ou outras fontes, e certos
agregados calcários dolomíticos argilosos, acompanhada de desdolomitização, que, sob certas
condições, pode causar expansão deletéria do concreto ou argamassa. A reação dos agregados
carbonáticos que resulta somente em desdolomitização, sem expansão deletéria, não é chamada
de reação álcali-carbonato
3.8
reação álcali-sílica (RAS)
reação entre hidróxidos alcalinos, provenientes do cimento Portland ou outras fontes com certas
rochas silicosas ou minerais silicosos, como opalas, cherts, quartzo microcristalino, quartzo deformado,
vidro vulcânico, vidros reciclados, e outras, presentes em alguns agregados, que gera, como produto
da reação, gel álcali-sílica, que pode causar expansão anormal e fissuração do concreto em serviço
da RAS em situação de serviço é o primeiro passo a ser seguido para o conjunto de ações neces-
sárias para prevenção dessas manifestações patológicas. A Tabela 1 apresenta essa classificação.
Tabela 1 (conclusão)
Classificação da estrutura Consequências da RAS Exemplos
Pavimentos de concreto,
elementos de fundação, tubos,
Consequências significativas
postes, alvenarias de vedação,
do ponto de vista econômico,
tubulões, barreiras de segurança,
Classe C ambiental e de segurança
elementos pré-fabricados com
mesmo se ocorrer pequena
altos custos de reposição,
deterioração.
estradas de baixo volume de
tráfego, dormentes etc.
Grandes pontes, estádios,
hidrelétricas, estruturas de obras
Consequências sérias e de
de arte, barragens, instalações
gravidade do ponto de vista
nucleares, torres eólicas, instalações
Classe D econômico, ambiental e de
de tratamento de água, instalações
segurança mesmo se ocorrer
de tratamento de resíduos,
pequena deterioração.
túneis, elementos estruturais de
difícil inspeção ou reparo.
NOTA Os exemplos da Tabela 1 são ilustrativos e não abrangem todos os tipos de estrutura ou elementos
estruturais de concreto. Meios agressivos e manifestações patológicas de outra natureza podem contribuir
para acelerar o processo deletério iniciado pela reação álcali-agregado.
5.1 Generalidades
Caso o agregado seja destinado à preparação de concretos e argamassas para estruturas de classe A,
dispensa-se a realização de quaisquer medidas preventivas ou de mitigação e por consequência
de ensaios de determinação do grau de reatividade do agregado e, portanto, de uma análise de risco
de sua ocorrência. Para outras classes de estrutura, é necessário realizar a análise de risco.
O grau de risco de ocorrência da RAA é função do grau de reatividade do agregado e das condições
de exposição e das dimensões da estrutura ou elemento de concreto no qual o agregado vai ser
empregado. As medidas preventivas são função do grau de risco e da classe de estrutura. A decisão
de uso do agregado, conforme o fluxograma da Figura 1 (Seção 9), deve considerar esta análise
de risco e a intensidade das medidas preventivas e das medidas mitigadoras correspondentes.
A água ou umidade é um componente importante para o desenvolvimento da RAA. Assim, para avaliar
o risco de ocorrência da RAA, torna-se necessário conhecer as condições de exposição da estrutura,
isto é, se o ambiente é seco, se a estrutura é enterrada, submersa, exposta à umidade ou se está em
contato direto com água ou ainda em contato com álcalis em condições de serviço. A RAA pode ocorrer
em elementos de estruturas maciças, em ambientes secos, uma vez que o concreto pode possuir
internamente umidade relativa suficiente para o desenvolvimento da reação. Para tanto, considera-se
elemento maciço aquele cuja menor dimensão da seção transversal é maior ou igual a 1 m.
O grau de reatividade dos agregados deve ser determinado pelos ensaios previstos na Seção 6
e pode ter influência decisiva na ocorrência da RAS, a depender dos demais fatores.
A Tabela 2 apresenta o grau de reatividade em função da expansão aos 30 dias pelo método acelerado
de barras de argamassa (ABNT NBR 15577-4) e da expansão aos 365 dias pelo método de prismas
de concreto (ABNT NBR 15577-6).
Os resultados pelo método de prismas de concreto devem ser usados para a classificação do grau
de reatividade do agregado. Caso não se disponha destes resultados, é válido considerar a base
de classificação do método acelerado de barras de argamassa (ver nota na Figura 2 da Seção 9).
Caso não se disponha de nenhum resultado de ensaio quanto ao grau de reatividade, considerá-lo
para efeito da análise de risco como grau R3.
A Tabela 3 apresenta o grau de risco de ocorrência da RAS em função das dimensões e condições
da exposição da estrutura e do grau de reatividade do agregado.
A reação álcali-carbonato não é tratada nesta Norma, recomendando-se sua avaliação e prevenção
conforme as CSA A23.2-14A, CSA A23.2-26A ou ASTM C 1778.
NOTA Alerta-se para o fato de que algumas rochas carbonáticas podem ser susceptíveis à reação
álcali-sílica em função da presença de minerais silicosos em sua composição.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Para conhecer o potencial reativo dos agregados a serem utilizados, deve ser realizada a avaliação
prevista em 6.2.1 a 6.2.3 e, a partir dos resultados obtidos, aplicar os critérios estabelecidos em 5.3 e
5.4 para concluir sobre o grau de reatividade do agregado e o risco da ocorrência da RAS na estrutura.
De forma a ter a caracterização do agregado e indicações sobre seu potencial reativo, realizar a
análise petrográfica do agregado graúdo, conforme a ABNT NBR 15577-3. Tratando-se de agregado
miúdo, realizar a caracterização mineralógica conforme a ABNT NBR 7389-1.
A análise petrográfica e a caracterização mineralógica isoladas não são suficientes para avaliar a
expansão potencial deletéria devida à reação álcali-sílica, mas fornecem informações importantes
para essa avaliação.
Rochas e minerais suscetíveis à reação álcali-sílica no concreto estão listados na ABNT NBR 15577-3.
Quando o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,19 % aos 30 dias de idade,
o agregado pode ser considerado potencialmente inócuo para uso em concreto. Caso a expansão obtida
no ensaio acelerado seja maior que ou igual a 0,19 % aos 30 dias de idade, o agregado é considerado
potencialmente reativo. A confirmação deste resultado é obtida por meio do ensaio de longa duração
dos prismas de concreto (ABNT NBR 15577-6), prevalecendo o seu resultado em caso de divergência.
NOTA 1 Verificou-se que alguns granitos-gnaisses e metabasaltos são deletérios em serviço, embora
tenham apresentado, pelo método preconizado pela ASTM C 1260, valor de expansão abaixo do especificado
naquela Norma (falso negativo). A ABNT NBR 15577-4 foi adaptada da ASTM C1260 para as condições
brasileiras.
NOTA 2 Verificou-se, em muitos casos, que agregados que apresentaram no ensaio acelerado pela
ABNT NBR 15577-4, expansões maiores que o limite máximo preconizado (0,19 %), exibiram expansões
menores que 0,04 % no ensaio com prismas de concreto.
A determinação da reatividade potencial do agregado por meio do método dos prismas de concreto com
a dosagem padronizada deve ser realizada de acordo com o preconizado pela ABNT NBR 15577-6.
Se o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,04 % na idade de um ano, o agre-
gado é considerado potencialmente inócuo para uso em concreto.
Se o resultado obtido no ensaio com prismas de concreto indicar expansão maior ou igual a 0,04 %
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
NOTA 1 No momento de edição desta Norma não havia dados suficientes para a classificação deta-
lhada do grau de reatividade, de acordo com a experiência brasileira, de maneira que deve ser considerada
a classificação da Tabela 2, que teve por base a ASTM C 1778.
NOTA 2 Este método de ensaio avalia a expansão devida à reação álcali-agregado em prismas de concreto
na dosagem-padrão. Quando utilizado na investigação de combinações de agregados miúdos e graúdos
em dosagens diferentes, não se aplica o limite máximo de 0,04 % há um ano, utilizado para classificar
um agregado como potencialmente inócuo. Para esta finalidade, não se dispõe de dados estatísticos que
permitam assegurar a prevenção da RAS.
A determinação da reatividade potencial do agregado por meio do método acelerado dos prismas
de concreto deve ser realizada de acordo com o preconizado pela ABNT NBR 15577-7.
Se o resultado obtido nesse ensaio indicar expansão menor que 0,03 % na idade de 20 semanas,
o agregado é considerado potencialmente inócuo para uso em concreto.
Se o resultado obtido no ensaio com prismas de concreto indicar expansão maior ou igual a 0,03 %
na idade de 20 semanas, o agregado é classificado como potencialmente reativo.
NOTA No momento de edição desta Norma, não havia dados suficientes para classificação detalhada do
grau de reatividade, de acordo com a experiência brasileira e tão pouco pela Norma Rilem Recommended
Test Method AAR-4.1, que serviu de base para a elaboração da norma brasileira.
Classe de estrutura
Risco de ocorrência
Classe A Classe B Classe C Classe D
Desprezível MP 0 MP 0 MP 0 MP 0
Mínimo MP 0 MP 0 MP 1 MP 2
Moderado MP 0 MP 1 MP 2 MP 3
Alto MP 0 MP 3 MP 4 MP 4
Muito alto MP 0 MP 4 MP 4 MP 4
A Tabela 4 mostra que não há necessidade de medida preventiva quando o risco de ocorrência da
RAS for desprezível ou para estruturas de classe A, independentemente do grau de risco avaliado.
Para as demais classes de estrutura, a intensidade da medida preventiva depende do grau de risco
de ocorrência da RAS.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
As medidas de mitigação mostradas na Tabela 5 são função da intensidade das medidas preventivas
observadas na Tabela 4.
NOTA Em obras especiais de concreto-massa, como é o caso das barragens, podem ser usados outros
materiais, ou misturas de materiais como inibidores da reação álcali-agregado, tendo em vista a grande
necessidade de se reduzir a retração térmica do concreto nesse caso e, portanto, de controlar o desen-
volvimento do calor de hidratação do cimento, sendo desejável alcançar elevadas deformações em função
do proporcionamento dos materiais, o que diferencia essas estruturas das convencionais.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
8.2.1 Generalidades
A mitigação da expansão ocasionada pela reação álcali-sílica pode ser conseguida pela combi-
nação entre materiais cimentícios inibidores de expansão a serem utilizados na obra e o agre-
gado potencialmente reativo, já avaliado pelo procedimento estabelecido na ABNT NBR 15577-4
ou ABNT NBR 15577-6.
A eficiência desses materiais cimentícios deve ser comprovada pelo método acelerado em barras
de argamassa, conforme a ABNT NBR 15577-5, ou pelo método dos prismas de concreto, conforme
a ABNT NBR 15577-6. A depender do grau de reatividade dos agregados, os cimentos Portland
inibidores sozinhos (ver Tabela 6) podem não ser suficientes para se chegar aos níveis de mitigação
de expansão previstos em 8.2.2 ou 8.2.3. Nesse caso, pode-se trocar o cimento, trocar o agregado ou
utilizar adições normalizadas que podem ser incorporadas à mistura, que deve ser ensaiada variando
os teores dos materiais inibidores da reação, até que se chegue à comprovação da sua eficiência
quanto à capacidade de inibir as expansões deletérias.
NOTA Este método de ensaio avalia a expansão devida à reação álcali-sílica em prismas de concreto na
dosagem-padrão, apenas variando o cimento, com eventual uso de adições normalizadas. Quando utilizado
na investigação de combinações de agregados miúdos e graúdos em dosagens diferentes, não se aplica
o limite máximo de 0,04% aos dois anos para comprovar a eficiência da mitigação da expansão. Para tal
finalidade, não se dispõe ainda de dados estatísticos que permitam assegurar a prevenção da RAS.
MP 0 MP 1 MP 2 MP 3 MP 4
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -
Sim
Execução da Obra
NOTA A linha contínua deve ser preferencialmente seguida. Quando a linha estiver tracejada, aumentar
a classe de reatividade do agregado em um nível, de acordo com a Tabela 2.
NOTA Quando se dispuser de resultados de longa duração, estes prevalecem sobre os resultados pelo
método acelerado.
Bibliografia
[2] ABNT NBR 15116, Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização
em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -