Você está na página 1de 20

Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16258
Primeira edição
17.01.2014

Válida a partir de
17.02.2014

Estacas pré-fabricadas de concreto — Requisitos


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Prefabricated concrete piles — Requirements

ICS 91.080.01 ISBN 978-85-07-04754-4

Número de referência
ABNT NBR 16258:2014
17 páginas

© ABNT 2014
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Símbolos gráficos ..............................................................................................................4
5 Requisitos gerais ...............................................................................................................4
5.1 Elementos característicos .................................................................................................4
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

5.2 Informações do produto ....................................................................................................4


5.3 Acabamento ........................................................................................................................5
5.4 Tolerâncias ..........................................................................................................................5
5.5 Trincas e fissuras ...............................................................................................................8
5.5.1 Critérios de agressividade do meio ..................................................................................9
5.5.2 Teste do levantamento .......................................................................................................9
5.5.3 Verificação do caminhamento da fissura ou trinca ........................................................9
6 Projeto de estacas pré-fabricadas de concreto ..............................................................9
6.1 Concreto..............................................................................................................................9
6.1.1 Requisitos básicos.............................................................................................................9
6.1.2 Ensaios de laboratório.......................................................................................................9
6.2 Armadura ..........................................................................................................................10
6.2.1 Estacas-padrão.................................................................................................................10
6.2.2 Estacas especiais.............................................................................................................11
6.3 Emenda .............................................................................................................................11
6.3.1 Sistemas de emenda ........................................................................................................11
6.3.2 Arranques (cabeleira) ......................................................................................................12
6.4 Gráfico de resistência e material técnico ......................................................................12
7 Fabricação ........................................................................................................................13
7.1 Formas ..............................................................................................................................13
7.2 Limpeza da armadura ......................................................................................................13
7.3 Lançamento do concreto.................................................................................................13
7.4 Adensamento do concreto nas formas ..........................................................................14
7.4.1 Adensamento por vibração .............................................................................................14
7.4.2 Adensamento por centrifugação ....................................................................................14
7.5 Concreto das estacas ......................................................................................................14
7.5.1 Resistência à compressão ..............................................................................................14
7.5.2 Módulo de deformação secante ......................................................................................14
7.5.3 Absorção de água por imersão .......................................................................................14
7.6 Alças de içamento ............................................................................................................15
8 Manuseio ...........................................................................................................................15
8.1 Desmoldagem ...................................................................................................................15
8.2 Içamento por um ponto ...................................................................................................15
8.3 Içamento por mais de um ponto e apoios .....................................................................16

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados iii


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

8.4 Armazenamento em fábrica ............................................................................................16


8.5 Armazenamento em obra ................................................................................................16
9 Transporte .........................................................................................................................17

Figuras
Figura 1 – Dimensão básica de uma estaca pré-fabricada..............................................................6
Figura 2 – Desvio de geometria do anel ............................................................................................6
Figura 3 – Abertura de falta de esquadro do anel ............................................................................6
Figura 4 – Excesso de concreto além da borda externa do anel ....................................................6
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Figura 5 – Dimensão básica do anel..................................................................................................7


Figura 6 – Deslocamento do anel ......................................................................................................7
Figura 7 – Perda de espessura da parede .........................................................................................7
Figura 8 – Linearidade do elemento ..................................................................................................7
Figura 9 – Desalinhamento de formas...............................................................................................7
Figura 10 – Arranques (cabeleira)....................................................................................................12
Figura 11 – Içamento por um ponto.................................................................................................15

Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias de fabricação .................................................................................................5
Tabela 2 – Critérios de aceitação de estaca através da análise de fissuras e trincas ..................8
Tabela 3 – Posições preferenciais para o içamento de estacas ...................................................16

iv © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16258 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Estacas Pré-Fabricadas de Concreto (CE-18:600.23).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 12.08.2013 a 10.10.2013, com
o número de Projeto 18:600.23-001.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for the design, manufacture, storage and handling
of prefabricated or precast, reinforced or prestressed concrete piles for use as deep foundation elements.

For situations not covered by this Standard, the procedures presented at ABNT NBR 6118 and
ABNT NBR 9062 must be followed.

NOTE 1 The use of prefabricated or precast concrete piles as foundation elements is standardized by
ABNT NBR 6122.

NOTE 2 In this Standard, both prefabricated and precast piles will be treated as pre-fabricated, except
where such distinction is required.

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados v


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16258:2014

Estacas pré-fabricadas de concreto — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para o projeto, fabricação, estocagem e manuseio de estacas
pré-fabricadas ou pré-moldadas de concreto armado ou protendido, destinadas à utilização como
elementos de fundação profunda.

Para situações não cobertas por esta Norma, atender os procedimentos estabelecidos nas
ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 9062.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

NOTA 1 Os requisitos de aplicação das estacas pré-fabricadas como elemento de fundação estão definidos
na ABNT NBR 6122.

NOTA 2 Nesta Norma, tanto as estacas pré-fabricadas quanto as estacas pré-moldadas serão tratadas
como estacas pré-fabricadas, salvo onde essa distinção for necessária.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6122, Projeto e execução de fundações

ABNT NBR 7808, Símbolos gráficos para projetos de estruturas

ABNT NBR 8522, Concreto – Determinação do módulo estático de elasticidade à compressão

ABNT NBR 9062, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

ABNT NBR 9778, Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água, índice
de vazios e massa específica

ASTM A36, Specification for carbon structural steel

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
alça de içamento
estrutura inserida em um elemento de estaca nos pontos de içamento, que tem como objetivo permitir
o fácil manuseio do elemento através de dois ou mais pontos

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 1


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

3.2
anel de emenda
anel metálico existente em um ou em ambos os lados de um elemento de estaca, que tem como objetivo
permitir a emenda por soldagem de dois elementos constituintes de uma estaca, proporcionando
ainda reforço estrutural da sua cabeça durante a cravação

3.3
armadura
conjunto de barras de aço, fios e/ou cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos de aço
compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou amarração
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

3.4
armadura passiva
qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja
previamente alongada

3.5
armadura ativa (de protensão)
armadura constituída por barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças
de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial

3.6
armadura transversal (estribo)
armadura constituída por barras ou fios de aço de menor diâmetro, posicionadas transversalmente
ao eixo da estaca, com o objetivo de proporcionar resistência ao cisalhamento e auxiliar no alinhamento
da armadura longitudinal

3.7
armadura transversal não estrutural (estribo não estrutural)
armadura transversal cuja única finalidade é posicionar algum elemento constituinte da estaca
em relação às formas externas da peça. Essa armadura não é considerada no cálculo estrutural
do elemento de estaca

3.8
arranque (cabeleira)
armadura solidarizada ao anel metálico, que permite a sua ancoragem na estrutura da estaca e
que auxilia na transferência entre elementos de todos os esforços que ocorrem nas estacas durante
a cravação e utilização como elemento de fundação

3.9
carga estrutural admissível (Cadm)
carga admissível calculada considerando a estaca como pilar

3.10
carga de ruptura estrutural (Cr)
carga que provoca o colapso estrutural da estaca, seja por ter ultrapassado o limite plástico
da armadura ou por esmagamento do concreto

3.11
cobrimento
espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura transversal (exceto estribos não
estruturais) e a superfície mais próxima do concreto

2 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

3.12
comprimento (L)
distância entre as duas extremidades da um elemento de estaca

3.13
desvio
diferença entre a dimensão básica e a correspondente executada

3.14
dimensão básica ou bitola
dimensão que melhor representa a seção transversal da estaca. Por exemplo, em uma estaca triangular
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ou quadrada, é a dimensão lateral; em uma estaca com seis ou mais lados, é a dimensão da maior
diagonal; e em uma estaca circular, esta dimensão corresponde à medida do diâmetro

3.15
elemento de estaca
peça de concreto pré-fabricado, contínua e linear, armada ou protendida, que pode ser utilizada como
elemento de fundação profunda

3.16
emenda
sistema que possibilita a união de dois elementos pré-fabricados na composição de uma estaca

3.17
estacas do mesmo tipo
estacas que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas dimensões dentro das
tolerâncias admitidas nesta Norma

3.18
estacas-padrão
estacas fabricadas em conformidade com o padrão industrial de cada empresa, atendendo a todos
os requisitos normativos, porém sem atender necessariamente a esforços específicos de deter-
minado projeto

3.19
estacas especiais
estacas fabricadas para suportar esforços específicos de determinado projeto, quando utilizadas como
elemento de fundação

3.20
fissura
descontinuidade no concreto da estaca com distância entre bordas menor ou igual a 1 mm

3.21
formato
geometria da seção transversal da estaca

3.22
fundação profunda
elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base
estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 3


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

3.23
furo de alívio
furo feito na parede da estaca, com o objetivo de aliviar as pressões internas decorrentes da sua
cravação em alguns tipos de solo

3.24
furo interno
vazio concêntrico à seção de concreto e contínuo em todo o comprimento do elemento de estaca. Sua
área é a diferença entre a seção transversal cheia e a seção de concreto

3.25
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

seção transversal cheia (A)


plano normal ao eixo longitudinal da estaca

3.26
seção de concreto (Ac)
plano normal ao eixo longitudinal da estaca, preenchido por concreto e aço

3.27
trinca
descontinuidade no concreto com distância entre bordas maior que 1 mm

3.28
tolerância (desvio permitido)
valor máximo aceito para o desvio prescrito obrigatoriamente no projeto da estaca

4 Símbolos gráficos
As notações nesta Norma correspondem àquelas fixadas nas ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6122
e ABNT NBR 7808 e as indicadas nesta Norma.

5 Requisitos gerais
5.1 Elementos característicos
Um elemento de estaca pré-fabricada é definido pelas seguintes características:

a) formato;

b) dimensão básica;

c) carga estrutural admissível;

d) maciço ou vazado;

e) armado ou protendido;

f) vibrado ou centrifugado.

5.2 Informações do produto


Cada elemento de estaca deve trazer indicado nitidamente as seguintes informações:

a) dimensão básica;

4 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

b) comprimento do elemento;

c) data de fabricação (concretagem);

d) número do lote.

5.3 Acabamento
As estacas devem apresentar superfícies externas lisas, sem apresentar ninhos de concretagem,
armadura estrutural aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fissuras capilares, não orientadas
segundo o comprimento da estaca, inerentes ao próprio material).
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

São permitidos reparos após o processo de fabricação para a recomposição da seção da estaca,
desde que:

a) não haja implicações de natureza estrutural nem modificação na armadura;

b) não se descaracterize o alinhamento nem a planicidade da peça;

c) o material de preenchimento tenha resistência no mínimo igual à resistência do elemento estrutural.

Para estacas protendidas, podem ser aceitas extremidades aparentes do aço de protensão, porém
estas devem estar cortadas rentes à face da estaca.

5.4 Tolerâncias
As dimensões das estacas devem obedecer às tolerâncias apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Tolerâncias de fabricação

Dimensão Tolerância
Dimensão básica (ver Figura 1) ±3%
Comprimento do elemento ± 0,5 %
Desvio de geometria para anéis de mesma seção (com relação à espessura da
± 50 %
chapa de aço) (ver Figura 2)
Abertura da falta de esquadro (ver Figura 3) ≤ 2,5 mm
Excesso de concreto além da borda externa do anel (ver Figura 4) ≤ 6 mm
Dimensão básica do anel com relação à dimensão básica da estaca para
medidas tiradas entre cantos diametralmente opostos (por exemplo, estacas ≤ 15 mm
hexagonais, octogonais etc.) (ver Figura 5 a))
Dimensão básica do anel com relação à dimensão básica da estaca para
medidas tiradas entre arestas diametralmente apostas (por exemplo, estacas ≤ 6 mm
quadradas e circulares) (ver Figura 5 b))
Deslocamento do anel com relação à seção transversal da estaca (ver Figura 6) ≤ 6 mm
Perda de espessura da parede em estacas vazadas (com relação à espessura de
≤ 20 mm
projeto) (ver Figura 7)
Linearidade do elemento de estaca (ver Figura 8) ≤ 0,2 %
≤ 5 % Db
Desalinhamento de formas (ver Figura 9)
≤ 2 cm

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 5


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

Figura 1 – Dimensão básica de uma estaca pré-fabricada


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Figura 2 – Desvio de geometria do anel

Figura 3 – Abertura de falta de esquadro do anel

e e

Figura 4 – Excesso de concreto além da borda externa do anel

6 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

a) A partir do canto b) A partir da aresta


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Figura 5 – Dimensão básica do anel

Figura 6 – Deslocamento do anel

Figura 7 – Perda de espessura da parede


f

Figura 8 – Linearidade do elemento


s

Figura 9 – Desalinhamento de formas

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 7


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

5.5 Trincas e fissuras

Quanto à distância entre bordas, as aberturas no concreto podem ser caracterizadas como fissuras
(com espaçamento de até 1 mm) ou trincas (com espaçamento maior que 1 mm).

Quanto à sua direção, as aberturas no concreto podem ser caracterizadas como transversais
(perpendiculares ao eixo da estaca), longitudinais (paralelas ao eixo da estaca) ou inclinadas.

Quanto à sua origem, as trincas ou fissuras podem ser estruturais, de retração do concreto
ou de problemas do processo construtivo.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

O aparecimento de trincas ou fissuras na estaca não necessariamente condena a peça de concreto.


Os critérios que determinam se a estaca pode ser utilizada ou não como elemento de fundação são
os apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 – Critérios de aceitação de estaca através da análise de fissuras e trincas


Defeito Sentido Condição Ação
Prosseguir com a cravação desde que obedecidos os
wa ≤ 0,4 mm
critérios de agressividade do meio (ver 5.5.1)
Transversal
Em estoque Teste do levantamento (5.5.2)
wa > 0,4 mm
Durante a cravação Rejeitar a estacab
Fissura Em estoque Rejeitar a estacab
Durante a Se ocorrer o colapso da estaca durante a cravação,
Longitudinal cravação a ela deve ser rejeitadab
Em final de Verificação do caminhamento da fissura (ver 5.5.3) e/
cravação ou ação corretiva
Em estoque Teste do levantamento (5.5.2)
Protendida
Transversal Durante a cravação Rejeitar a estacab
Armada Rejeitar a estaca b
Trinca Em estoque Rejeitar a estaca b
Durante a Se ocorrer o colapso da estaca durante a cravação, ela
Longitudinal cravação deve ser rejeitadab
Em final de Verificação do caminhamento da trinca (ver 5.5.3)
cravação e/ou ação corretiva
NOTA 1 Estacas rejeitadas podem ter o trecho danificado adequadamente protegido ou reconstituído por
ações estruturais corretivas.
NOTA 2 Quando o comprimento final da estaca for conhecido (no caso de comprimentos relativamente
homogêneos de estacas vizinhas), a cravação de estacas com descontinuidades transversais pode ser
efetuada independentemente da abertura da trinca ou fissura, desde que esta encontre-se acima da cota
de arrasamento, quando do término da cravação.
NOTA 3 Fissuras ou trincas de retração não justificam a rejeição de estacas.
a Abertura da fissura ou trinca.
b Estacas rejeitadas podem ser cortadas com o auxílio de ferramentas de corte, e o trecho danificado deve
ser desprezado antes mesmo do levantamento da estaca na torre do bate-estacas.

8 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

5.5.1 Critérios de agressividade do meio

Os critérios de agressividade do meio relativos a w são os seguintes:

a) w ≤ 0,4 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade fraca;

b) w ≤ 0,3 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade moderada a forte;

c) w ≤ 0,2 mm para estacas não protegidas e cravadas em meio de agressividade ambiental muito
forte.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Estacas cuja integridade estrutural esteja garantida por proteção contra agressividade do meio não
sofrem restrições de cravação.

5.5.2 Teste do levantamento

A estaca deve ser içada e posicionada na torre do bate-estacas. Caso haja o fechamento da trinca
ou fissura para w ≤ 4 mm, deve-se prosseguir com a cravação, desde que sejam obedecidos os
critérios de agressividade do meio.

5.5.3 Verificação do caminhamento da fissura ou trinca

Verifica-se se a fissura ou trinca ultrapassa a cota de arrasamento da estaca. Caso ultrapasse,


a estaca deve ser rejeitada ou reconstituída.

6 Projeto de estacas pré-fabricadas de concreto


6.1 Concreto

6.1.1 Requisitos básicos

O concreto a ser utilizado na fabricação das estacas deve obedecer aos seguintes parâmetros:

a) fck ≥ 40 MPa;

b) Esc (módulo de deformação secante) ≥ 26 GPa;

c) teor de argamassa: 40 % ≤ TA ≤ 50 %;

d) fator água cimento: a/c ≤ 0,45;

e) absorção de água por imersão ≤ 6 %;

f) para elementos pré-fabricados: coeficientes de minoração γc = 1,3 e γs = 1,10;

g) para elementos pré-moldados: coeficientes de minoração γc = 1,4 e γs = 1,15.

6.1.2 Ensaios de laboratório

É obrigatória a correlação entre cada elemento de estaca com os ensaios executados no concreto
do mesmo lote.

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 9


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

6.2 Armadura

6.2.1 Estacas-padrão

Quando utilizadas como elemento de fundação, as estacas-padrão resistem a esforços


predominantemente de compressão. Além disso, devem suportar os esforços provenientes do
manuseio, transporte, armazenamento e cravação do elemento no solo.

6.2.1.1 Esforços de manuseio e armazenamento

O cálculo estrutural de uma estaca-padrão deve considerar que esta resiste aos esforços de içamento
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

e manuseio. Nesses esforços, a normal é considerada nula e o momento mínimo de cálculo é dado
pelas seguintes equações:

Mk, min, 1 = 0,05 × q × L2 × βa

Mk, min, 2 = 0,02 × q × L2 × βa

onde

q é o peso por metro linear de estaca;

L é o comprimento do elemento de estaca;

βa é o coeficiente de ampliação dinâmica, cujo valor mínimo é igual a 1,3;

Mk, min, 1 é o momento atuante durante o içamento da peça por um ponto, em posição-padrão,
que deve ser verificado com a resistência final do concreto;

Mk, min, 2 é o momento atuante durante o içamento da peça por dois pontos, em posição-padrão,
que deve ser verificado com a resistência do concreto quando da desmoldagem
da peça.

6.2.1.2 Esforços de transporte

Usualmente, os esforços a que são submetidas as estacas durante seu transporte são menores que
os esforços de manuseio e armazenamento.

6.2.1.3 Esforços de cravação

O sistema de cravação deve ser compatível com a estaca a ser cravada. Os esforços decorrentes
do processo de cravação não podem colocar em risco a sua integridade estrutural. Desta forma,
devem ser observados os seguintes limites:

a) para estacas armadas, as tensões de compressão não podem ultrapassar 85 % da resistência


do concreto no momento da cravação. Para estacas protendidas, devem ser subtraídas as tensões
decorrentes da protensão;

b) para estacas armadas, as tensões de tração na armadura longitudinal não podem ultrapassar
70 % da tensão de escoamento, desde que a tensão na seção de concreto não ultrapasse 10 %
da sua resistência característica;

c) para estacas protendidas, o acréscimo de tensões de tração no concreto não pode ultrapassar
90 % da sua tensão de protensão mais 50 % da resistência nominal do concreto à tração.

10 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

Esses limites podem ser aumentados, caso sejam feitas medições das tensões durante a cravação
e posteriores análises de cravabilidade que atestem a compatibilidade das tensões medidas com
os limites estruturais da estaca em estudo.

6.2.1.4 Armadura transversal (estribagem)

É obrigatória a utilização de armadura transversal em todo o comprimento do elemento de estaca.

A taxa mínima de armadura deve ser de 1,38 cm2/m (considerado os dois ramos) e o aço deve ser
do tipo CA 60.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Nas duas extremidades do elemento de estaca, a armadura transversal deve ser reforçada. A taxa
mínima de armadura deve ser de 2,76 cm²/m (considerado os dois ramos) em um comprimento mínimo
de 50 cm.

6.2.1.5 Cobrimento

Para os estribos considerados no cálculo da resistência estrutural do elemento de estaca (estribagem


estrutural) o cobrimento mínimo deve ser de 2,0 cm.

Para estribos não estruturais, não há a necessidade de cobrimento.

6.2.2 Estacas especiais

As estacas especiais devem ser fabricadas para resistir a esforços específicos exigidos por determinado
projeto, além dos esforços de manuseio, transporte, armazenamento e cravação citados em 6.2.1.

6.3 Emenda

6.3.1 Sistemas de emenda

O sistema de emenda em estacas pré-fabricadas deve ser compatível com os esforços atuantes
durante a cravação e com os esforços de sua utilização como elemento de fundação.

No caso de emendas que utilizam chapas metálicas, é dispensado o tratamento especial da emenda,
desde que seja descontada a espessura de 2 mm em sua face externa. Para casos especiais, devem
ser observadas as prescrições da ABNT NBR 6122.

6.3.1.1 Sistema de emenda por luva de encaixe

A geometria das luvas de encaixe deve ser igual à geometria dos segmentos das estacas a serem
emendados. A altura da luva deve ser igual ou maior a duas vezes a dimensão básica da estaca
e no mínimo 50 cm. A folga total entre as dimensões da luva e da estaca deve ser de no máximo
10 mm. A espessura da chapa deve ser maior que a dimensão básica da estaca dividida por 60
e no mínimo 4,75 mm.

6.3.1.2 Sistema de emenda por anel metálico soldado

Os anéis devem ser calculados para suportar os esforços atuantes de cravação e de utilização.
As chapas devem ser feitas de aço SAE 1008 a 1020 ou ASTM A36. Para o caso de estacas especiais,
devem ser observadas as especificações de projeto.

Em nenhum caso a largura da chapa pode ser inferior a 5 cm, e sua espessura deve ser de pelo menos
4,75 mm.

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 11


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

Os anéis de emenda devem ter o mesmo formato e dimensões da estaca e devem estar dispostos
perpendicularmente ao seu eixo.

6.3.1.3 Sistema de emenda por colagem

A emenda por colagem pode ser feita, desde que sejam obedecidos os requisitos apresentados
em 6.2.2.

6.3.2 Arranques (cabeleira)

Os arranques devem ser feitos com barras de aço CA-50 ou CA-60 com mossas.
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

O comprimento dos arranques deve ser tal que estes consigam transferir os esforços de cravação e de
utilização da peça como elemento de fundação entre os elementos emendados.

As barras do arranque devem ter comprimentos alternados, com diferença mínima de 10 cm entre
duas barras contíguas. O comprimento mínimo aceitável da barra mais curta é 40 cm.

Os arranques devem ser soldados ao anel de emenda. É necessário que haja uma distância mínima
de 1 cm entre a face da estaca e as extremidades mais próximas das barras de arranque.

O cobrimento mínimo do estribo na seção do arranque deve ser de 2 cm.


≥ 2 cm

≥ 1 cm
≥ 40 cm

solda

Figura 10 – Arranques (cabeleira)

6.4 Gráfico de resistência e material técnico

O fabricante da estaca deve fornecer ao cliente o seu gráfico de resistência. Este gráfico deve conter
pelo menos as seguintes informações:

a) valores de momento e normal admissíveis para entrada em valores característicos;

b) trechos comprimido e tracionado da curva;

c) linha de limite de fissuração máximo: wk = 0,2 mm;

d) linha de excentricidade mínima de cálculo, de acordo com a ABNT NBR 6118.

e) No material técnico do fabricante também deve constar o seguinte:

f) dimensão básica da seção da estaca;

12 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

g) área de concreto;

h) área da seção cheia;

i) perímetro da estaca;

j) momento de inércia da seção transversal;

k) raio de giração da seção transversal;

l) carga estrutural admissível à compressão e à tração;


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

m) resistência característica do concreto e do aço;

n) índice de minoração de resistência, tanto do concreto quanto do aço;

o) diâmetro e número de barras que compõem a armadura longitudinal de cada estaca.

7 Fabricação
7.1 Formas

Devem ser devidamente conferidas as dimensões e o alinhamento das formas, externas e internas
(para o caso de estacas vazadas), para que sejam obedecidos os critérios apresentados em 5.4.

As formas utilizadas para a confecção do furo interno de elementos de estaca devem ser firmemente
ancoradas para evitar sua flutuação ou deslocamento durante a concretagem. Seu dimensionamento
deve levar em conta tanto a pressão do concreto fresco como a ação eventual de vibradores
de imersão. Quando essas formas forem construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem
a evaporação, devem ser molhadas até sua saturação, para minimizar a perda de água do concreto.

Agentes desmoldantes devem ser aplicados nas formas antes da colocação das armaduras.

No caso de estacas protendidas, caso sejam aplicados esforços de pré-tensão sobre a forma, elas
devem ser dimensionadas para tal.

As formas e os dispositivos formadores do furo interno devem ser lisos e isentos de saliências que
impeçam ou dificultem a extração das estacas. Para o caso de estacas centrifugadas, a criação do furo
interno dispensa a utilização de formas internas.

7.2 Limpeza da armadura

A superfície das armaduras deve estar sempre livre de ferrugem e substâncias deletérias que possam
afetar de maneira adversa o aço, o concreto ou a aderência entre esses materiais. Armaduras levemente
oxidadas por exposição ao tempo em ambientes de agressividade fraca ou moderada sem produtos
destacáveis e sem redução de seção transversal podem ser empregadas sem quaisquer restrições.

7.3 Lançamento do concreto

Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito fria (≤ 5° C) ou muito quente
(≥ 35° C), e em especial quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50 %) e a velocidade do vento
for alta (≥ 30 m/s), devem ser adotadas medidas necessárias para evitar a perda de consistência
e adequar a temperatura na massa do concreto.

© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 13


Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ABNT NBR 16258:2014

A altura de lançamento do concreto nas formas deve ser adequada para cada traço de concreto
adotado, visando evitar a segregação dos materiais constituintes.

7.4 Adensamento do concreto nas formas

O concreto das estacas pode ser adensado por vibração ou centrifugação.

7.4.1 Adensamento por vibração

Durante o adensamento devem ser tomados os cuidados necessários para que não se formem ninhos
ou haja a segregação dos materiais. É proibida a vibração da armadura, para que não se formem
Documento impresso em 01/03/2023 10:30:08, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

vazios ao seu redor, com prejuízos da aderência entre a superfície do aço e o concreto.

7.4.2 Adensamento por centrifugação

No processo de adensamento por centrifugação, as formas devem estar bem fechadas nas extremidades
e no corpo dos moldes, para se evitar o escape de material.

A velocidade e o tempo de rotação devem ser calibrados para cada diâmetro, de tal modo a garantir
uma distribuição adequada dos materiais.

7.5 Concreto das estacas

7.5.1 Resistência à compressão

Cada lote deve ser ensaiado para se estabelecer a resistência característica do concreto à compressão
de acordo com as ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 5739.

As estacas podem ser liberadas para a cravação quando a resistência do concreto for maior que
35 MPa e o tempo de fabricação for maior ou igual a sete dias, deve-se obedecer aos demais requisitos
estabelecidos em 6.1.1.

7.5.2 Módulo de deformação secante

Devem ser feitos ensaios para determinar o módulo de deformação secante:

a) pelo menos uma vez ao mês;

b) quando houver mudança no traço do concreto ou nos materiais;

c) quando solicitado pelo cliente.

Para fins de rastreabilidade, o intervalo entre a data de fabricação das estacas e a data de execução
dos ensaios deve ser menor que 40 dias.

Os ensaios devem ser realizados conforme a ABNT NBR 8522.

7.5.3 Absorção de água por imersão

Devem ser feitos ensaios para determinar a taxa de absorção de água por imersão:

a) pelo menos uma vez ao mês;

b) quando houver mudança no traço do concreto ou nos materiais;

14 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados

Você também pode gostar