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02.10.2013
Número de referência
ABNT NBR 16202:2013
57 páginas
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Abreviaturas .......................................................................................................................7
5 Classificação .....................................................................................................................8
6 Requisitos ...........................................................................................................................8
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Anexos
Anexo A (normativo) Dimensões e resistências mecânicas dos postes de madeira ..................23
Anexo B (normativo) Planos de amostragem para os ensaios de rotina de inspeção visual,
verificação dimensional e furação, umidade, penetração e retenção .........................24
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Figuras
Figura E.1 – Curvaturas do poste ....................................................................................................37
Figura E.2 – Sinuosidade do poste ..................................................................................................38
Figura E.3 – Grau de severidade de rachas (fendas) nas regiões do topo e base ......................39
Figura E.4 – Grau de severidade de rachas (fendas) no corpo do poste .....................................40
Figura E.5 – Racha anelar na base e no topo do poste .................................................................41
Figura E.6 – Nós ou orifícios nos postes ........................................................................................41
Figura E.7 – Grã inclinada no poste ................................................................................................42
Figura E.8 – Chanfro no topo do poste ...........................................................................................42
Figura E.9 – Placas antirracha .........................................................................................................42
Figura E.10 – Cobertura de topo para postes .................................................................................43
Figura G.1 – Esquema para a retirada dos corpos de prova para os ensaios de teor de
umidade e densidade de massa básica .........................................................................50
Figura G.2 – Esquema do dispositivo usado para medir volume do corpo de prova pelo
método de empuxo ..........................................................................................................50
Figura H.1 – Dispositivo para ensaio de resistência à flexão de postes de madeira..................55
Figura H.2 – Berço de madeira para acomodação do poste .........................................................56
Tabelas
Tabela 1 – Classes de densidade de massa básica .........................................................................8
Tabela 2 – Valores de retenção dos produtos preservativos.........................................................12
Tabela 3 – Codificação para híbridos e clones ...............................................................................15
Tabela B.1 – Classe 1D: Características geométricas dos postes de eucalipto,
no estado verde ................................................................................................................24
Tabela B.2 – Classe 2D: Características geométricas dos postes de eucalipto,
no estado verde ................................................................................................................25
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16202 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-31), pela Comissão
de Estudo de Postes de Eucalipto Preservado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica
(CE-31:000.17). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 16.01.2013
a 18.03.2013, com o número de Projeto 31:000.17-001.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8456:1984 e ABNT NBR 8457:1984.
Scope
This Standard establishes the minimum requirements for pressure treated eucalyptus utility poles and
side supports, according to ABNT NBR 16143, for use in distribution and transmission lines.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para postes e contrapostes de eucalipto
preservado sob pressão, com base na ABNT NBR 16143, para utilização como suportes de redes
e linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6232, Penetração e retenção de preservativos em madeira tratada sob pressão
ASTM A123, Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel products
ASTM D2395, Standard test methods for specific gravity of wood and wood-based materials
ASTM D4444, Standard test method for laboratory standardization and calibration of hand-held
moisture meters
ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by
acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
alburno
parte situada entre a casca e o cerne, geralmente de coloração mais clara que este e constituído por
elementos celulares ativos (na árvore viva). Também chamado de lenho, branco, brancal ou borne
3.2
altura do poste (H)
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3.3
altura útil do poste (h)
altura do poste menos a distância do topo ao plano de aplicação dos esforços (h = H – 0,1), expressa
em metros
3.4
camada de crescimento
camada de crescimento da árvore, vista em seção transversal
3.5
apodrecimento
processo de deterioração da madeira causada por fungos apodrecedores que alteram suas proprie-
dades físicas e mecânicas
3.6
base
seção transversal extrema da parte inferior do poste
3.7
bolsa de resina
cavidade mais ou menos alongada e bem definida, que contém resina
3.8
broca de madeira
besouros ou insetos da ordem Coleóptera, que utilizam a madeira como alimento, abrigo e/ou para
reprodução
3.9
carga ou resistência nominal
valor de esforço aplicado igual à resistência nominal, expresso em decanewtons (daN)
3.10
casca
todos os tecidos que ficam fora do cilindro do lenho das árvores, divisíveis usualmente em casca
interna (viva) e casca externa (morta)
3.11
cerne
parte interna do lenho, envolvida pelo alburno, constituída por elementos celulares sem atividade
fisiológica, geralmente caracterizada por possuir coloração mais escura que o alburno
3.12
chanfro
corte em ângulo da extremidade superior da peça roliça
3.13
clone
indivíduo derivado de outro e que possui o mesmo patrimônio genético do indivíduo original, produzido
por reprodução assexuada
3.14
comprimento de engastamento (e)
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comprimento calculado para realizar o engastamento do poste no solo (e = 0,1L + 0,6), expresso em
metros
3.15
comprimento nominal (L)
distância entre o topo e a base do poste, expressa em metros
3.16
conicidade
relação entre a diferença dos diâmetros de duas seções transversais (consideradas circulares)
e a distância (medida segundo o eixo longitudinal do poste) que separa as duas seções consideradas
3.17
cupim
insetos sociais da ordem Isoptera, que podem atacar a madeira sadia ou apodrecida, formando
colônias compostas por diferentes categorias de indivíduos: reprodutores, soldados e operários
3.18
curvatura
desvio de direção do poste em relação ao seu eixo longitudinal
3.19
densidade de massa básica
relação entre a massa seca da madeira em estufa e o seu volume saturado de água, expressa em
quilogramas por metro cúbico
3.20
descascamento
operação de remoção da casca de uma árvore
3.21
durabilidade natural
característica intrínseca de cada espécie botânica de madeira, ou seja, da resistência do cerne
ao ataque de organismos xilófagos (insetos, fungos e perfuradores marinhos)
3.22
empilhamento
operação de dispor os postes em determinada forma, para secagem ou armazenamento
3.23
engastamento
parte da peça que fica abaixo do nível do solo. Comprimento entre a base e a linha de afloramento
3.24
entalhe
corte de superfície plana, localizado na face do poste e normal aos furos
3.25
fissura de compressão
fratura da madeira que aparece na superfície da peça, como uma linha quebrada e disposta aproxi-
madamente perpendicular em relação ao eixo longitudinal da peça
3.26
flecha
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desvio oriundo da curvatura de um poste em relação ao seu eixo longitudinal. No caso de ensaio
de flexão, refere-se ao deslocamento causado por uma força aplicada a 100 mm do topo do poste,
medido na direção e sentido do esforço
3.27
frequência de vibração
número de oscilações realizadas na extremidade livre de um poste no intervalo de 1 s
3.28
fungos
micro-organismos capazes de se desenvolverem na madeira, causando manchamento e/ou deterio-
ração dos tecidos lenhosos
3.29
fungo apodrecedor
fungo que utiliza os constituintes da madeira (celulose, hemicelulose e lignina) como fonte de alimento,
causando profundas alterações nas propriedades físicas e mecânicas da madeira
3.30
furo
abertura cilíndrica e perpendicular ao eixo longitudinal do poste, passando pelo eixo e destinada
à fixação de acessórios e equipamentos
3.31
furo de inseto
perfuração da madeira causada por insetos xilófagos
3.32
grã da madeira
disposição geral, na direção longitudinal, dos elementos axiais constitutivos da madeira. Pode ser
expresso como grã reta, inclinada, entrelaçada etc.
3.33
grã inclinada
grã que se desvia da direção longitudinal do poste
3.34
híbrido
indivíduo formado pelo cruzamento de espécies distintas
3.35
ingrediente ativo
elementos ou substâncias químicas com ação preservativa
3.36
inseto xilófago
brocas de madeira ou cupins que utilizam a madeira como fonte de alimento e/ou para sua reprodução
3.37
linha de afloramento
interseção da superfície lateral do poste com o plano do solo, sendo o limite superior do comprimento
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de engastamento
3.38
madeira preservada
madeira que contém produto preservativo em quantidade suficiente, de maneira a aumentar significa-
tivamente sua resistência à deterioração, prolongando sua vida útil
3.39
módulo de elasticidade à flexão estática
coeficiente angular da reta entre tensão de flexão e deformação no trecho elástico linear de um material
3.40
nó
parte de um galho ou ramo inserido no lenho durante o crescimento da árvore, constituído por tecido
lenhoso, cujos caracteres diferem daqueles da madeira que o circunda
3.41
nó cariado
nó que se encontra parcialmente deteriorado por agente biológico ou mecânico
3.42
nó firme
nó que se mantém firmemente retido na madeira
3.43
nó solto
nó que não se mantém retido na madeira durante ou após a secagem
3.44
nó vazado
orifício provocado pela queda de um nó
3.45
penetração
profundidade atingida pelo produto preservativo na porção permeável da madeira
3.46
ponto de saturação das fibras (PSF)
teor de umidade no qual as paredes das células das madeiras estão completamente saturadas
de água, enquanto que as cavidades celulares estão totalmente isentas de água, variando de acordo
com a espécie de madeira
3.47
plano de aplicação dos esforços
plano transversal onde se aplicam os esforços mecânicos, situado a 100 mm abaixo do topo do poste
3.48
poste de madeira
peça de madeira, de eixo retilíneo, sem emendas, adequada para constituir uma coluna esbelta,
engastada verticalmente no solo e destinada a suportar redes e linhas aéreas
3.49
pré-tratamento
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3.50
processo célula cheia
tratamento da madeira em autoclave onde se aplicam vácuo inicial, pressão e vácuo final ao sistema
3.51
processo de preservação ou impregnação
conjunto de operações destinadas a aplicar o produto preservativo na madeira, resultando em uma
impregnação adequada dos tecidos lenhosos, sem ocasionar lesões prejudiciais à estrutura das
peças, ou alterações sensíveis em suas características físicas e mecânicas
3.52
produto preservativo
substância ou formulação química de composição e características definidas, que apresenta as seguintes
propriedades: alta toxicidade aos organismos xilófagos, alta penetrabilidade através dos tecidos lenhosos
permeáveis, alto grau de fixação nos tecidos lenhosos, alta estabilidade química e baixa corrosividade
aos metais, sem prejudicar as características físicas e mecânicas da madeira
3.53
protuberância
saliência na superfície da madeira
3.54
racha
fenda, fratura
separação física dos elementos constituintes da madeira paralelamente à grã
3.55
racha anelar
separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras, entre dois anéis de crescimento
3.56
região da base
trecho de 0,6 m a partir da base do poste, no sentido do topo
3.57
região do topo
trecho de 1,0 m a partir do topo do poste, no sentido da base
3.58
resistência nominal (Rn)
carga que o poste deve suportar sem que ocorra sua ruptura, sendo correspondente à força contida
no plano de aplicação dos esforços e perpendicular ao eixo longitudinal do poste
3.59
retenção
quantidade de produto preservativo introduzido e retido na madeira
3.60
ruptura do poste
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quebra do poste em uma seção transversal por ter sido ultrapassado o limite de resistência da madeira.
É definida quando se atinge a carga máxima do ensaio de carga de ruptura
3.61
sinuosidade
desvio de direção do poste, medido em um comprimento definido
3.62
topo
seção transversal extrema da parte superior do poste, excluído o chanfro ou bisel
3.63
tratamento preservativo
processo utilizado para impregnar o poste com produto preservativo
3.64
usina de preservação de madeira (UPM)
unidade industrial destinada ao tratamento preservativo das madeiras
3.65
zona crítica
trecho do poste entre 0,6 m abaixo e 0,6 m acima da linha de afloramento
4 Abreviaturas
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as seguintes abreviaturas.
4.1
CA-B
preservativo hidrossolúvel à base de cobre azóis – tipo B
4.2
CCA-C
preservativo hidrossolúvel à base de cobre, cromo e arsênio – tipo C
4.3
CCB
preservativo hidrossolúvel à base de cobre, cromo e boro – base óxido ou salina
4.4
CR
óleo creosoto
5 Classificação
Os postes de eucalipto preservado são classificados em função das suas características mecânicas
e geométricas, medidas em decanewtons (daN) e milímetros (mm), respectivamente, e da altura total
em metros (m). As resistências nominais padronizadas dos postes são 150 daN, 300 daN e 600 daN,
e as dimensões são conforme Anexo A.
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6 Requisitos
6.1 Espécies, híbridos e clones de eucalipto
Diversas espécies, híbridos e clones de eucalipto podem ser utilizados na fabricação dos postes,
desde que as características dimensionais, resistência à flexão estática e módulo de elasticidade
à flexão estática, no estado verde, atendam às especificações das Tabelas B.1 a B.9. A resistência
e o módulo de elasticidade à flexão estática devem ser parametrizados, considerando-se as classes
de densidade de massa básica apresentadas na Tabela 1:
Classe de Módulo de
Densidade de Resistência à
densidade elasticidade à
massa básica flexão estática
de massa flexão estática
básica kg/m3 MPa
MPa
1D 400 a 449 44 8 610
2D 450 a 499 50 9 770
3D 500 a 549 57 10 940
4D 550 a 599 63 12 120
5D 600 a 649 69 13 310
6D 650 a 699 75 14 510
7D 700 a 749 81 15 720
8D 750 a 799 88 16 930
9D 800 ou mais 94 18 150
A determinação da densidade de massa básica da madeira de eucalipto deve ser realizada conforme
o estabelecido em 12.2.2.
6.2 Dimensões
As dimensões dos postes, segundo suas características mecânicas e geométricas estão detalhadas
no Anexo A.
Para as resistências nominais padronizadas dos postes, as características de cada poste ou cruzeta
são regidas pela resistência mecânica e comprimento nominal correspondente, conforme Anexo A.
Os postes devem suportar uma carga de flexão igual à sua resistência nominal para verificação dos
valores das flechas, que devem ser anotados no relatório dos ensaios. Esse ensaio deve ser efetuado
em uma amostragem definida conforme a Tabela D.2.
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a) resistência e módulo de elasticidade à flexão estática: devem ser avaliados em função da classe
de densidade de massa básica, conforme 6.1;
c) flecha máxima: correspondente à carga nominal, deve atender aos seguintes requisitos:
— para cargas nominais de 150 daN e 300 daN: 5 % do comprimento nominal do poste;
d) conicidade: deve estar compreendida entre 3 mm/m e 7 mm/m, qualquer que seja o comprimento
nominal do poste;
e) frequência de vibração à flexão dos postes: sem qualquer equipamento adicionado, deve ser
de no mínimo 1 Hz (1 ciclo por segundo), baseado na AS/NZS 4676. Para a sua determinação
aproximada, utilizar a seguinte equação:
(1,875)2 E ⋅J ,
f1 =
2π m ⋅ H4
onde
m é a massa do poste por umidade de comprimento, expressa em quilogramas por metro (kg/m);
6.6 Secagem
6.6.1 Antes do tratamento preservativo, os postes devem ser submetidos ao processo de secagem
natural ou artificial. O método adequado deve ser utilizado de modo a evitar defeitos na madeira
e também não pode interferir na sua tratabilidade.
6.6.2 O tempo de secagem deve ser suficiente para atingir o teor de umidade especificado em
11.2.3.4. A secagem natural deve ser feita ao ar livre e os postes devem ser mantidos em pátios pre-
ferencialmente sombreados, situados em lugares altos, não úmidos, bem drenados e livres de vegeta-
ção e detritos. Os postes devem ser reunidos em camadas, de maneira a permitir ventilação entre eles
e que eles fiquem apoiados sobre suportes de madeira durável ou tratada, de metal ou de concreto,
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Para ser submetido ao tratamento, cada poste não pode apresentar teor de umidade superior a 30 %
na porção permeável.
O teor de umidade pode ser verificado pelo processo de perda de massa pela secagem de baquetas
em estufa, ou por meio de medidor tipo resistência elétrica. Nesse caso, o teor de umidade deve
ser a média de três medições efetuadas em pontos distanciados um do outro em pelo menos 1 m
e defasados em 120° entre si; a leitura deve ser corrigida para cada espécie de madeira e temperatura,
conforme a ASTM D 4444.
A espessura mínima do alburno (porção permeável) para espécies, híbridos e clones de eucalipto deve
ser de no mínimo 20 mm. Algumas espécies, híbridos ou clones com menor espessura de alburno
podem ser utilizados, desde que comprovada a alta durabilidade natural do cerne ao ataque de fungos
e insetos xilófagos.
6.9.1 Os furos (quando aplicáveis), chanfros e entalhes nos postes devem ser feitos antes do trata-
mento preservativo.
6.9.2 Os entalhes devem ser localizados na face do poste e ter superfícies planas e aproximadamen-
te paralelas. Postes devem ter o corte de suas extremidades sempre perpendicular ao eixo longitudi-
nal, exceto para o chanfro do topo.
6.9.3 Os furos para parafusos devem ser perpendiculares às faces dos entalhes, exceto quando
especificado de outra forma.
6.9.4 O topo de cada poste deve ser chanfrado conforme a Figura E.8. Alternativamente ao chanfro,
o topo do poste pode ser protegido por uma cobertura e, nesse caso, o topo deve ser cortado
perpendicularmente ao eixo longitudinal do poste, para permitir a instalação da proteção. A cobertura
de topo deve ser fabricada em chapa de alumínio, aço-carbono ou outro material previamente aprovado,
e apresentar dimensões conforme a Figura E.10. Deve ser estanque em toda a sua extensão, inclusive
nas laterais, exceto nos pontos onde existem os furos para fixação no poste. Os furos devem ser
no mínimo quatro, de diâmetro (4 ± 1) mm, posicionados sempre equidistantes uns dos outros (por
exemplo, 90°, para quatro furos). Se for utilizada chapa de aço-carbono, esta deve ser zincada por
imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323 ou ASTM A123.
6.10.1 As extremidades de cada poste podem receber, a critério do usuário, uma camada adicional de
material betuminoso. Na adoção da cobertura de topo (conforme 6.9.4), pode-se dispensar a cobertura
betuminosa.
6.10.2 Todos os postes devem possuir placas antirracha, conforme Figura E.9, fixadas nas duas
extremidades. A placa antirracha deve cobrir no mínimo 60 % da área de cada extremidade do poste.
a) ser fabricadas de chapa de aço-carbono com espessura mínima de 1,25 mm (18 USG);
b) ser zincadas por imersão a quente, conforme a ABNT NBR 6323 ou ASTM A123;
c) apresentar dentes para cravamento, cada um com altura mínima de 15 mm, sendo a densidade
média de 70 dentes/dm2 (ver Figura E.9).
O tratamento de postes deve ser realizado sob pressão, em usina de preservação de madeira. Todo
corte, entalhe e furação devem ser feitos antes do tratamento preservativo dos postes.
Os seguintes produtos preservativos, cujas composições são apresentadas no Anexo F, são estabele-
cidos para tratamento de postes:
a) CCA -C;
b) CCB;
c) CA-B;
d) CR.
NOTA Outros produtos preservativos podem ser utilizados, desde que devidamente registrados pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
6.11.2.1 Os postes devem ser submetidos ao tratamento preservativo de impregnação sob pressão,
por meio de um processo de célula cheia, usualmente conhecido como Bethel (para produtos preser-
vativos oleossolúveis ou oleosos) ou Burnett (para produtos preservativos hidrossolúveis).
6.11.2.2 Nos processos de impregnação, não podem ser aplicadas pressões e temperaturas excessi-
vas, que possam comprometer a resistência mecânica dos postes.
O produto preservativo deve penetrar toda a porção permeável da madeira, em qualquer parte
do poste, conforme 6.8.
Os valores de retenção dos produtos preservativos para madeira permeável são apresentados
na Tabela 2:
CA-B 5,0 –
CCA - tipo C 9,6 –
CCB 9,6 –
Óleo creosoto (CR) 130 180 (ver Nota)
A retenção máxima de óleo creosoto não pode ultrapassar 180 kg/m3, a fim de evitar exsudação
nociva ao instalador.
6.11.5 Retratamento
Após o tratamento preservativo, os postes ou os lotes que não estiverem de acordo com as exigências
de penetração e retenção requeridas nesta Norma podem ser retratados.
Todo corte, entalhe, furação e/ou qualquer outro dano à porção tratada do poste deve receber tratamento
adicional, em campo, com produto preservativo inseticida e fungicida de comprovada eficiência.
Após a preservação, o poste deve ser armazenado em local apropriado pelos seguintes períodos,
em função do produto preservativo utilizado:
a) CA-B, CCA - tipo C e CCB: 3 a 14 dias, para permitir as reações de fixação dos produtos preservativos;
b) óleo creosoto: período suficiente até que os postes fiquem livres do excesso de produto na super-
fície (exsudação).
6.11.8.1 Os postes preservados não podem ser arrastados pelo chão. Na zona crítica, não podem ser
utilizados ganchos, tenazes ou quaisquer outras ferramentas que possam produzir danos mecânicos
aos postes. Todos os postes devem ser empilhados a pelo menos 40 cm acima do solo, sobre apoios
de madeira preservada ou de alta durabilidade natural, de metal ou de concreto, de modo a evitar que
as peças fiquem sujeitas a flechas perceptíveis, devido ao peso próprio.
6.11.8.2 A estocagem deve ser feita de modo a permitir a ventilação natural entre as peças e estar
preferencialmente à sombra, em local livre de vegetação e de detritos, e com boa drenagem.
6.12 Defeitos
Para fins de aceitação ou recusa dos postes, os defeitos são classificados em aceitáveis ou não,
conforme 6.12.1 e 6.12.2, respectivamente.
a) apodrecimento superficial em bolsas, exceto na zona crítica e região do topo do poste, cuja profundidade
não exceda a espessura do alburno e apresente largura máxima igual a 5 % da circunferência
do poste. Em qualquer trecho do poste com 600 mm de comprimento, a soma das larguras das bolsas
de apodrecimento não pode exceder 10 % da circunferência do poste;
b) furos (agrupados ou não) de insetos fora da zona crítica e região do topo, que não afetem a inte-
gridade do alburno e/ou a resistência mecânica do poste;
— região do topo: grau de severidade 1 a 2 (Figura E.3), onde a largura da fenda seja inferior
a 5 mm e o comprimento longitudinal seja inferior a 300 mm;
— região da base: grau de severidade 1 a 4 (Figura E.3), onde a largura da fenda seja inferior
a 10 mm e o comprimento longitudinal seja inferior a 300 mm;
— zona crítica: grau de severidade 1 a 3 (Figura E.4), onde a largura da fenda seja inferior
a 5 mm e o comprimento longitudinal seja inferior a 1 m, para qualquer comprimento de poste;
— corpo do poste, fora da zona crítica: grau de severidade 1 a 7 (Figura E.4), onde a largura da
fenda seja inferior a 5 mm e o comprimento longitudinal inferior a 1 m, para postes até 12 m,
inclusive, ou onde a largura da fenda seja inferior a 5 mm e o comprimento longitudinal entre
1 m e 2 m, para postes acima de 12 m;
f) racha anelar na base e no topo, com profundidade máxima de 50 mm, conforme a Figura E.5;
g) nós cariados, soltos ou vazados em qualquer trecho de 300 mm, conforme a Figura E.6. O diâmetro
de um nó deve ser medido pela distância entre duas linhas paralelas ao eixo longitudinal do poste,
tangentes ao nó considerado;
Não pode haver proximidade entre o início e o fim das fendas ou rachaduras, de modo que estas
possam se tornar um defeito.
e) fissuras de compressão;
Para efeito de garantia da vida útil dos postes, define-se como falha qualquer característica ou defeito
que comprometa o seu desempenho mecânico, como rachas e fendas, ataque de fungos apodrecedo-
res, cupins ou brocas-de-madeira, no alburno ou no cerne.
Para constatação das falhas, são aplicáveis as diretrizes da AWPA M13, que estabelece um método
de inspeção visual de postes em serviço, quanto aos defeitos, tratamento preservativo, problemas
de deterioração biológica, entre outros.
7 Identificação
A identificação dos postes deve ser posicionada a uma distância E + 2,40 m, onde E é o ponto
de engastamento previsto para cada tipo de poste. A identificação deve ser gravada, de forma legível
e indelével, a fogo ou em chapa metálica fixada em entalhe adequado, e deve conter, na ordem
indicada, as seguintes informações:
g) três letras representando o código da espécie do eucalipto (ver Tabela 3). Para as demais espécies,
híbridos e clones, deve ser criada e informada uma codificação, sendo adotada para cada lote
distinto.
Paniculata PAN
Rostrata ROS
Tereticornis TER
Na gravação a fogo, a altura das letras de código e dos algarismos não pode ser inferior a 20 mm.
A gravação em chapa metálica deve ser em sulco de profundidade nunca inferior a 0,5 mm.
8 Acondicionamento
O material empregado na confecção de qualquer dispositivo utilizado para o acondicionamento
dos postes, contrapostes e cruzetas (por exemplo, fitas, pallets etc.) deve ser biodegradável, reutilizável
ou reciclável.
9 Transporte
No transporte dos postes, as exigências do Ministério dos Transportes e dos órgãos ambientais com-
petentes devem ser atendidas, especialmente as relativas à sinalização da carga.
a) admite-se, no decorrer dos primeiros cinco anos da garantia, uma falha total de 1 % dos postes,
exceto para fendas e rachaduras acima dos limites aceitáveis, que deveram ser substituídos
independentemente do número de ocorrências;
b) do sexto ao décimo ano da garantia, admite-se 1 % de falhas para cada período de um ano,
acumulando-se no máximo 6 % de falhas permitidas ao fim do décimo ano da garantia;
c) do décimo primeiro ao décimo quinto ano da garantia, admite-se 2 % de falhas para cada período
de um ano, acumulando-se no máximo 16 % de falhas permitidas no fim do período de garantia.
NOTA 1 Considera-se falha, para efeito de garantia da vida útil dos postes, qualquer característica ou defeito
que comprometa o seu desempenho mecânico, como rachas e fendas, ataque de fungos apodrecedores,
térmitas ou qualquer outro organismo xilófago (por exemplo, brocas de madeira) no alburno ou no cerne.
NOTA 2 Para constatação das falhas, são aplicáveis as diretrizes da AWPA M13, que estabelece um
método de inspeção visual de postes em serviço quanto aos defeitos, tratamento preservativo, problemas de
deterioração biológica, entre outros aspectos.
NOTA 3 Durante as inspeções e/ou manutenções dos postes, ou em épocas posteriores, os fornecedores
podem constatar o estado das peças substituídas.
10.2 O fornecedor se compromete a indenizar o comprador por toda substituição de postes que falharem
além dos limites estabelecidos acima. A indenização não dependerá do motivo das falhas (tratamento
inadequado ou defeito do material) ou do local de estocagem ou instalação, salvo armazenamento
inadequado por parte do comprador.
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10.3 Se o total acumulado de unidades que apresentarem falhas, dentro do período de garantia, ultra-
passar 30 % do total do lote, o comprador terá o direito de exigir a indenização de todo o lote fornecido.
10.4 A indenização compreende a reposição dos postes substituídos por material idêntico e novo,
além dos custos de transporte e de mão de obra de retirada e de instalação de todos os equipamentos
da estrutura.
11 Meio ambiente
11.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprir rigorosamente,
em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos postes, a legislação ambiental
brasileira.
11.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre
o comprador, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas
praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
11.4 O comprador pode verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental brasileiros, a validade
das licenças de operação da unidade industrial e de transporte de carga perigosa dos fornecedores
e subfornecedores.
12 Inspeção
12.1 Geral
12.1.1 A inspeção compreende a execução de todos os ensaios de recebimento, sendo que o ensaio
de tipo de densidade de massa básica e o ensaio de tipo de resistência à flexão devem ser realizados
somente quando exigidos pelo comprador.
12.1.3 O comprador se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo
o fornecedor garantir ao inspetor do comprador livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação
e de acondicionamento.
12.1.5 A inspeção deve ser solicitada pelo fornecedor, junto ao comprador, com antecedência mínima
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de sete dias úteis, no caso de inspeção no Brasil, e de 30 dias úteis, no caso de inspeção no exterior,
em relação à data prevista para o início da inspeção.
12.1.6 O fornecedor deve apresentar ao inspetor do comprador certificados de calibração dos ins-
trumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção, medições e ensaios
do material ofertado, emitidos por órgão homologado pelo INMETRO, ou por organização oficial similar
em outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo acarretar
a desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do especifi-
cado podem ser aceitos, mediante acordo prévio entre o comprador e o fornecedor.
c) padrões rastreáveis;
12.1.7 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem estar
à disposição do inspetor do comprador, no local da inspeção.
12.1.8 Devem estar à disposição do inspetor do comprador, no local da inspeção, cópias autentica-
das dos registros, junto ao Ibama, dos produtos preservativos utilizados, bem como as notas fiscais
referentes às aquisições desses produtos realizadas pelo fornecedor, para preservação do lote sob
inspeção.
12.1.9 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável
pelo controle daqueles, devendo ser assegurado ao comprador o acesso à documentação de avalia-
ção técnica referente a este cadastro.
Em tais casos, mesmo após ter saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios,
com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer
discrepância em relação às exigências desta Norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será
por conta do fornecedor.
12.1.11 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor
de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião do comprador, a rejeição tornar impraticá-
vel a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz
de satisfazer as exigências estabelecidas nesta Norma, o comprador se reserva o direito de rescindir
todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
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12.1.12 Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituí-
das por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para o comprador, sendo que
tais unidades devem corresponder aos valores indicados na coluna "Ac" da Tabela D.2. A mesma exi-
gência aplica-se às unidades rejeitadas no ensaio de teor de umidade, pertencentes a um lote aceito,
devendo ser observadas as condições do Anexo C.
12.1.13 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.
12.2.1 Geral
— inspeção visual;
— penetração;
— retenção;
12.2.2.1 O ensaio de tipo de densidade de massa básica tem por finalidade caracterizar novas espé-
cies, híbridos ou clones de eucalipto, e determinar sua adequação para uso como postes, devendo ser
realizado conforme procedimento descrito no Anexo H.
12.2.2.2 O tamanho da amostra para efetuar este ensaio é de no mínimo 50 postes para cada lote
com mais de 500 unidades. Caso o lote seja igual ou inferior a 500 unidades, deve-se utilizar um plano
de amostragem com a seguinte especificação, conforme a ABNT NBR 5426:
— amostragem simples;
12.2.2.4 O valor médio da densidade de massa básica deve ser utilizado para determinar a classe
de densidade de massa básica e, portanto, a resistência à flexão estática e o módulo de elasticidade
à flexão estática do poste, conforme 6.1.
12.2.2.5 Entretanto, o coeficiente de variação da amostra deve ser igual ou inferior a 15 %. Caso
o coeficiente de variação seja superior a 15 %, o lote analisado pode ser enquadrado na classe
de densidade de massa básica imediatamente inferior, a critério do comprador.
Após a secagem dos postes, deve ser feita uma inspeção visual com o objetivo de verificar:
A não conformidade do poste com qualquer um dos requisitos acima determinará a sua rejeição.
Após a secagem dos postes, devem ser verificadas as dimensões e a furação (quando existente),
de acordo com o Anexo A.
A não conformidade do poste com os requisitos dimensionais e de furação determinará a sua rejeição.
Os postes devem ser ensaiados conforme Anexo I. O plano de amostragem está definido na Tabela D.2.
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Deve ser verificado o teor de umidade dos postes e contrapostes, antes do tratamento preservativo.
O teor de umidade deve ser igual ou inferior a 30 % na porção permeável. O teor de umidade pode
ser verificado pelo processo de perda de massa pela secagem de baquetas em estufa, ou por meio de
medidor tipo resistência elétrica. Nesse caso, o teor de umidade deve ser a média de três medições
efetuadas em pontos distanciados um do outro em pelo menos 1 m e defasados em 120° entre si.
A leitura deve ser corrigida para cada espécie de madeira e temperatura, conforme ASTM D 4444.
A umidade deve ser medida sempre na região mais profunda do alburno e não na superfície ou outra
região. O plano de amostragem está definido na Tabela D.1.
NOTA Recomenda-se que sejam separados os postes que possuam valores de teor de umidade próximos, sem
grande gradiente de umidade, para se obter melhor homogeneidade no tratamento preservativo. Para verificação
desse gradiente, possibilitando subsidiar a separação de lotes com a mesma umidade (ou próximas) para tratamento,
sugere-se a utilização do método da variabilidade desconhecida. O plano de amostragem e o método estão descritos
no Anexo C.
12.2.4.1 Geral
Todos os orifícios resultantes da retirada de baquetas devem ser fechados com batoques de madeira
de alta permeabilidade, tratados com óleo creosoto, CA-B, CCA - tipo C ou CCB.
12.2.4.2 Penetração
Nos postes tratados com óleo creosoto, a penetração deve ser registrada imediatamente após o corte
da seção transversal ou extração da baqueta, para evitar a migração do preservativo para as zonas
não impregnadas.
NOTA O ensaio de penetração pode ser realizado nas mesmas baquetas que serão utilizadas no ensaio
de retenção (ver 12.2.4.3).
12.2.4.3 Retenção
c) as baguetas para análise, com forma cilíndrica bem definida, devem ser retiradas na zona crítica
e de toda a circunferência do poste, devem conter o alburno tratado e não podem conter cerne,
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bem como devem ter comprimento de no mínimo 30 mm. As baguetas coletadas para análise em
laboratório não podem conter cerne;
O ensaio de tipo de resistência à flexão deve ser realizado quando exigido pelo comprador no Edital
de Licitação, de acordo com a metodologia apresentada no Anexo H.
12.2.4.5.2 As seguintes instruções gerais para coleta de solução preservativa devem ser atendidas:
a) para CA-B, CCA - tipo C e CCB: coletar aproximadamente 100 ml da solução preservativa, logo
após o seu retorno da autoclave para o tanque de armazenamento, pois o regime turbulento
garante a homogeneidade da amostra. Transferir a solução para um frasco de polietileno adequado;
b) para o óleo creosoto: coletar aproximadamente 1 L do produto, sempre após a sua retirada da
autoclave, durante um tratamento qualquer. O procedimento abaixo é recomendado para a coleta
da amostra:
— retirar o frasco lentamente com uma velocidade tal que ele chegue à superfície quase intei-
ramente cheio;
12.3.2 Devem ser fornecidos relatórios separados para postes de características diferentes, mesmo
quando fornecidos através do mesmo pedido de compra.
12.3.3 O inspetor do comprador deve liberar o material somente após receber três vias do relatório
dos ensaios e três vias da lista de embarque e após a verificação da embalagem e sua marcação.
13 Planos de amostragem
13.1 Os planos de amostragem para os ensaios de rotina de inspeção visual, verificação dimensional
e furação, umidade, penetração e retenção estão definidos na Tabela D.1, elaborados de acordo com
as ABNT NBR 5426 e ISO 2859-1.
13.2 Os planos de amostragem para os ensaios de rotina de resistência à flexão (verificação da fle-
cha, resistência à ruptura e resistência nominal) estão definidos na Tabela D.2, também elaborados
de acordo com as ABNT NBR 5426 e ISO 2859-1.
13.3 A comutação do regime de inspeção, ou qualquer outra consideração adicional, deve atender
às recomendações da ABNT NBR 5426 ou ISO 2859-1.
13.4 A amostragem deve ser retirada do lote de modo não seletivo (ao acaso), independentemente
de sua qualidade e/ou aparência no lote avaliado.
Anexo A
(normativo)
100±2 50±2
100
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Cc1, Cc2 e Ce
400±4
100±2
R
ver detalhe
100±2
150±3
DETALHE
100±2
Notas
400±4
100±2
11 furos de Ø 19 ± 1
- Nome e/ou marca do fabricante
- Número de ordem da preservação
- Mês e ano da preservação
- Comprimento nominal, em metros
- Resistência nominal, em decanewtons
- Tipo de preservativo utilizado (CR, CCA, CCB, ACA)
- Código da espécie/tipo do eucalipto, representado por
Posição da identificação
três letras
200±3
Anexo B
(normativo)
La Rn b ed Cc1 e Cc2 f Ce g
máxima c
m daN mm mm mm mm
mm
150 450 450 543 613
9 300 450 1 500 616 709 779
600 585 826 919 989
150 500 469 573 651
10 300 500 1 600 627 732 810
600 650 846 950 1 028
300 550 636 752 839
11 1 700
600 720 862 978 1 065
300 600 643 770 866
12 1 800
600 780 877 1 004 1 099
300 650 651 789 893
13 1 900
600 850 889 1 028 1 132
300 700 671 821 933
14 2 000
600 910 900 1 050 1 162
300 750 690 851 971
15 2 100
600 980 909 1 070 1 191
16 600 1 040 2 200 918 1 090 1 219
17 600 1 110 2 300 924 1 108 1 245
18 600 1 170 2 400 1024 1 219 1 365
19 600 1 240 2 500 1166 1 373 1 527
20 600 1 300 2 600 1318 1 535 1 698
a Comprimento nominal do poste, em metros.
b Resistência nominal do poste, em decanewtons (150 daN, 300 daN ou 600 daN).
c Corresponde a 5 % do comprimento nominal para postes de150 daN e 300 daN, e a 6,5 %
do comprimento nominal para postes de 600 daN, expresso em milímetros.
d Comprimento de engastamento do poste, em milímetros.
e Perímetro mínimo calculado a 100 mm do topo do poste, em milímetros.
f Perímetro máximo calculado a 100 mm do topo do poste, em milímetros.
g Perímetro calculado na linha de afloramento, a uma distância e da base do poste, expresso
em milímetros.
Flecha
La Rn b ed Cc1 e Cc2 f Ce g
máxima c
m daN mm mm mm mm
mm
150 450 415 508 578
9 300 450 1 500 554 647 717
600 585 747 840 910
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Anexo C
(normativo)
Método da amplitude
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— variabilidade desconhecida;
— método da amplitude;
Qs =
25 − X ' , sendo D=
R'
e R' =
∑R
D d *2 5
onde
D é a medida da dispersão;
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— Com os valores de NQA e n, entrar na Tabela 2 da ABNT NBR 5429:1985 e obter a porcentagem
máxima admissível Ms;
— Se Ps < Ms, o lote deve ser aceito. Caso contrário, deve ser rejeitado.
Anexo D
(normativo)
Tabelas
26 a 150 3 0 2
151 a 280 5 1 3
281 a 500 8 1 4
501 a 1 200 13 2 5
1 201 a 3 200 20 3 6
3 201 a 10 000 32 5 8
NOTA Especificação do plano de amostragem conforme a ABNT NBR 5426
ou ISO 2859-1.
Anexo E
(normativo)
Figuras
1) Simples
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A Cmax
B
e
2) Dupla
B
A
Legenda
e = comprimento do engastamento.
a) para curvatura simples: Cmáx (curvatura máxima) deve ser igual ou inferior a 1,4 cm para cada
metro de distância entre os pontos A e B;
b) para curvatura dupla: a reta que passa por A e B não pode ultrapassar a superfície do poste.
Ds d
Eixo do poste
S/2
S
Ds d
Eixo acima da
S/2
sinuosidade
S
Legenda
1 1 2 3
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4 5 6 7
8 9 10 10
Figura E.3 – Grau de severidade de rachas (fendas) nas regiões do topo e base
1 6
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2 7
3 8
4 8
5 8
At
é
90
%
D
Até 5% D
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Legenda
NOTA Protuberância ou nó fechado não constituem defeitos. O alburno do nó (ou orifício de nó) deve ser
considerado na medição do seu diâmetro (D).
uma volta
completa
Comprimento nominal H
H < 10 10 ≤ H ≤ 14 H > 14
m
G (m) 3 4 6
chanfro
ângulo = 15°
A furação deve ser realizada antes do chanfro, evitando que eventualmente os furos fiquem próximos
ou sobre as fendas longitudinais.
Figura E.8 – Chanfro no topo do poste
Espessura mínima
1,25 mm
15 mm (mínimo)
5 ≤ A ≤ 10 cm
B ≤ 2 cm
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Legenda
Anexo F
(normativo)
O produto preservativo CA-B deve conter cobre e tebuconazole formulados com matérias-primas
de pureza mínima de 95 % em base anidra, de modo a fornecer os elementos químicos com a seguinte
composição:
A Tabela F.1 apresenta os limites para balanceamento dos ingredientes ativos na solução preservativa
do produto CA-B do tipo B, baseados na AWPA P5.
A Tabela F.2 apresenta os limites para balanceamento dos ingredientes ativos do produto preservativo
CCA tipo C, e sua solução de tratamento, baseados na AWPA P5.
Tabela F.2 – Limites para balanceamento dos ingredientes ativos do preservativo CCA
Mínimo Máximo
Ingrediente ativo
% %
CuO 17 21
CrO3 44,5 50,5
As2O5 30 38
A Tabela F.3 apresenta os limites para balanceamento dos ingredientes ativos do produto preservativo
CCB e sua solução de tratamento.
NOTA CCB base óxido se caracteriza pela reação completa com a madeira sem a formação de produtos
secundários de reação, após o período de fixação. No CCB base salina pode ser observada a presença
de produtos secundários de reação após o período de fixação de seus componentes.
Anexo G
(normativo)
G.1 Geral
G.1.1 Este método de ensaio estabelece os procedimentos para a obtenção, preparação e acon-
dicionamento de corpos de prova e para a determinação do teor de umidade e densidade de massa
básica dos postes de madeira.
G.2.1 Aparelhagem
G.2.2 Procedimento
G.2.2.1 Amostragem
Amostrar, aleatoriamente, postes de madeira do lote ou do talhão a ser avaliado conforme 11.2.2.
Retirar da base de cada poste um disco com espessura de aproximadamente 25 mm.
De cada disco, retirar três corpos de prova para a determinação do teor de umidade e três para
a determinação da densidade de massa básica, conforme a Figura G.1.
Os ensaios de teor de umidade e densidade de massa básica devem ser realizados simultaneamente.
c) dessecador.
G.3.1.3 Procedimento
A massa inicial dos corpos de prova deve ser determinada com resolução correspondente à milésima
parte da massa seca em estufa. Para corpos de prova com massa não inferior a 20 g, utilizar balança
com resolução de 0,01 g.
G.3.1.3.2 Secagem
Colocar os corpos de prova em estufa e manter a temperatura de (103 ± 2) °C até obter-se massa
constante. Considera-se massa constante se, após duas determinações realizadas em um período
de 4 h na estufa, a diferença entre elas for inferior a 0,2 %.
Logo após a retirada dos corpos de prova da estufa, resfriá-los em dessecador. Após os corpos de pro-
va terem esfriado, pesá-los individualmente, com resolução de 0,01 g, registrando-se a massa seca,
se for atendida a condição definida em G.3.1.3.2.
G.3.1.4 Cálculos
Calcular o teor de umidade de cada setor circular, incluindo alburno e cerne, utilizando a seguinte
equação:
Mi − M0
Hi = × 100
M0
onde
O teor de umidade do disco deve ser considerado como sendo a média aritmética dos três resultados
obtidos dos respectivos setores circulares (corpos de prova), conforme Figura G.1.
G.3.2.1 Aparelhagem
c) dessecador;
G.3.2.3 Procedimento
O volume inicial dos corpos de prova deve ser obtido pelo método de empuxo apresentado
na Figura G.2. Para corpos de prova com volume inicial não inferior a 20 000 mm3, utilizar balança com
resolução de 0,01 g. Mais detalhes sobre este método são apresentados na ASTM D2395, método B.
O empuxo exercido pela água corresponde ao volume do corpo de prova, considerando-se a densi-
dade da água de 1 000 kg/m3.
G.3.2.3.2 Secagem
Colocar os corpos de prova em estufa e manter a temperatura de (103 ± 2) °C até obter-se massa
constante. Considera-se massa constante se, após duas determinações realizadas em um período
de 4 h na estufa, a diferença entre elas for inferior a 0,2 %.
Logo após a retirada dos corpos de prova da estufa, resfriá-los em dessecador. Após os corpos
de prova terem esfriado, pesá-los individualmente, com resolução de 0,01 g, registrando-se a massa
seca, se for atendida a condição de G.3.1.3.2.
G.3.2.4 Cálculos
M0
DHi =
VHi
onde
VHi é o volume da amostra com o teor de umidade correspondente a H i, cujo valor corresponde
ao empuxo exercido pela água e é transmitido à balança.
M0
Db =
VHi
b) Se H i < PSF, a densidade de massa básica deve ser dada por:
1000 ⋅ D Hi
Db =
⎛ PSF Hi ⎞
1000 + 0,01⋅ D Hi ⎜ 2
− 2 ⎟
⎝ 0,000172 ⋅ PSF − 0,011179 ⋅ PSF + 1,297 0,000172 ⋅ H i − 0,011179 ⋅ H i + 1,297⎠
onde
D Hi é a densidade de massa;
PSF é o ponto de saturação das fibras;
Hi é o teor de umidade do corpo de prova, abaixo de 30 %.
A densidade de massa básica do disco, representando um poste, deve ser tomada como o resultado
médio dos três setores circulares (D b,i).
Adotar 30 %, quando não for conhecido o PSF da espécie.
A densidade de massa básica do lote deve ser avaliada em função do número de discos ensaiados
e expressa pelos seguintes parâmetros:
a) média (D b, μ):
N
∑ D b,i
D b,μ = i =1
N
100
∑ (D b,i− D b,μ )2
CV = i =1
Db,μ N −1
onde
e
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e = ESPESSURA: 25 mm
TEOR DE UMIDADE
Figura G.1 – Esquema para a retirada dos corpos de prova para os ensaios de teor de
umidade e densidade de massa básica
Recipiente
Água Pesos
Amostra
Figura G.2 – Esquema do dispositivo usado para medir volume do corpo de prova pelo
método de empuxo
Anexo H
(normativo)
H.1 Geral
H.1.1 Este método de ensaio estabelece o procedimento utilizado para o ensaio de resistência
à flexão de postes de madeira. As normas citadas contêm disposições que, ao serem citadas neste
Anexo, constituem prescrições para esta Norma.
H.1.2 O método especificado para a determinação da resistência à flexão (rigidez) dos postes
de madeira, bem como os cálculos apresentados, devem ser usados para determinar a conformidade
dos produtos aos requisitos desta Norma.
b) o ensaio de resistência à flexão de postes de madeira deve ser realizado com um carregamento
em balanço, conforme apresentado na Figura H.1;
c) o poste deve estar perfeitamente engastado no dispositivo 1 (Figura H.1), de modo a não se
registrar qualquer movimento significativo na base do poste. O comprimento de engastamento
varia com o comprimento nominal do poste, sendo calculado pela expressão:
e = 0,1 × L + 0,6
onde
d) o suporte 7 da Figura H.1 deve ser colocado a cerca de 3/4 da distância da seção de engastamento
ao ponto de aplicação de carga, a fim de reduzir qualquer movimento vertical, bem como reduzir
qualquer esforço proveniente da massa do poste.
A construção do suporte citado na alínea c deve ser tal que qualquer atrito proveniente da deformação
do poste, quando este está sujeito à carga, não seja significativo na leitura da carga aplicada ao poste.
Deve ser utilizada uma escala A (Figura H.1), graduada em milímetros, para as medidas dos valores
de y, a qual serve igualmente de referência para a obtenção dos valores de x.
H.3.2 As amostras para ensaio devem ser constituídas por postes de madeira nas dimensões
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H.3.3 As amostras de postes devem estar na condição saturada, ou seja, com teor de umidade
acima de 25 %. Quando o teor de umidade estiver abaixo de 25 %, a base deve ser umedecida até
a região de engastamento, antes da realização do ensaio de flexão. Se após o processo de umedecimento
o teor de umidade do poste permanecer abaixo de 25 %, será necessário aplicar um fator de correção,
variável com o teor de umidade, nos resultados de flexão, conforme a Tabela H.1.
H.4.1 Carga
A carga deve ser aplicada continuamente a 100 mm do topo do poste, até ocorrer a ruptura, de tal forma
que a velocidade de deformação seja constante e igual ao valor dado pela expressão:
h2
V = 10 ⋅ K ⋅
C
onde
A medida das forças deve ser efetuada através de um dinamômetro ou dispositivo equivalente com erro
inferior a 5 % e cujo mostrador apresente indicador que permaneça no ponto de carga máxima após
a ruptura do corpo de prova.
A medida da flecha (x), conforme Figura H.1, no ponto de aplicação da carga, deve ser feita na
direção do esforço. Igualmente, deve ser medido o deslocamento do ponto de aplicação da carga (y)
em direção à base do poste, como resultado da deformação deste.
H.4.3 Cálculos
O limite de tensão da madeira à flexão na seção de engastamento deve ser calculado por meio
da expressão:
32π 2 × P × (h − y )
σeng =
C3
onde
Quando a ruptura ocorrer fora da seção de engastamento, o limite de resistência da madeira à flexão
na seção de ruptura deve ser calculado por meio da expressão:
32π 2 × P × (a − Δy )
σR =
Cr3
onde
à base do poste, corrigido até o ponto de ruptura, determinado por meio da expressão:
⎡ b 3⎤
Δy = y ⎢1 − ⎛⎜ ⎞⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ h⎠ ⎥⎦
onde b é a distância da seção do engastamento até o ponto de ruptura, expressa em milímetros (mm);
64π3 × Pp × h3
EM =
3C 3 × c × Δ p
onde
Pp é a carga no trecho elástico linear, expressa em newtons (N), correspondente à flecha Δp;
H.4.4.1 Fotografia
A seção de ruptura de cada poste deve ser fotografada ou ser adequadamente descrita, como parte
de um registro permanente dos resultados do ensaio.
Conforme a ASTM D1036, cortar dois discos com 25 mm de espessura e aproximadamente a 300 mm
da base do poste para a extremidade mais grossa.
No primeiro disco, determinar a espessura do alburno, a idade e o número de anéis por unidade
de comprimento, quando possível.
No segundo disco, determinar o teor de umidade e a densidade de massa básica, conforme método
de ensaio do Anexo H. O teor de umidade também pode ser obtido utilizando-se um medidor elétrico
de umidade, conforme a ASTM D4444, devidamente calibrado para a espécie de madeira.
H
E A 5
4
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2
1 3
7 8
Hu
Legenda
m
c
1,5
R=
2
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20 cm
Anexo I
(normativo)
Ensaio de rotina de resistência à flexão – Método de ensaio
I.1 Objetivo
Este método de ensaio é aplicável ao ensaio de rotina de resistência à flexão dos postes, abrangendo
as seguintes verificações:
a) verificação da resistência nominal;
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b) verificação da flecha;
c) verificação da resistência à ruptura.
b) a aplicação e a retirada dos esforços devem sempre ser lentas e gradativas, devendo ser evitadas
variações bruscas do carregamento durante os ensaios;
c) a distância (d) do topo do poste ao plano de aplicação dos esforços reais, a ser utilizada nos
ensaios, deve ser de 100 mm.