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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 10131
Segunda edição
07.07.2015

Válida a partir de
07.08.2015

Bombas hidráulicas de fluxo


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Hydraulic pumps flow

ICS 01.020; 23.100.10 ISBN 978-85-07-05673-7

Número de referência
ABNT NBR 10131:2015
18 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Termos e definições............................................................................................................1
2.1 Gerais...................................................................................................................................1
2.2 Grandezas, símbolos e unidades de medida....................................................................2
2.3 Grandezas............................................................................................................................8
3 Classificação..................................................................................................................... 11
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Anexo A (informativo) Figuras............................................................................................................12

Figuras
Figura A.1 – Bomba de entrada axial................................................................................................12
Figura A.2 – Bomba vertical de fluxo axial......................................................................................13
Figura A.3 – Bomba de múltiplos estágios......................................................................................14
Figura A.4 – Bomba com bocais em linha.......................................................................................15
Figura A.5 – Bomba bipartida axialmente de dupla entrada..........................................................16
Figura A.6 – Conjunto moto-bomba submerso...............................................................................17
Figura A.7 – Bomba autoescorvante................................................................................................18

Tabelas
Tabela 1 – Componentes de bombas.................................................................................................3
Tabela 2 – Símbolos e unidades.........................................................................................................7
Tabela 3 – Letras e números-índice....................................................................................................8

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 10131 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Bombas Hidráulicas (CE-004:020.001). Esta Norma
teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011. O seu Projeto
de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 12.05.2015 a 12.06.2015.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10131:1987), sem mudanças
técnicas.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the terms and symbols relating to the design characteristics of hydraulic pumps
flow.

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Bombas hidráulicas de fluxo

1 Escopo
Esta Norma define os termos e símbolos relativos às características construtivas das bombas hidráu-
licas de fluxo.
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2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1 Gerais

2.1.1
acionador
qualquer máquina que forneça energia mecânica à bomba hidráulica, como motor elétrico, turbina
a vapor, motor de combustão interna, máquina a vapor etc.

2.1.2
bocais
pontos de ligação da bomba hidráulica com as tubulações de sucção e descarga, quando existentes.
Geralmente, são roscados ou flangeados

2.1.3
bomba hidráulica
máquina destinada a incrementar a energia de um líquido a ser transportado, por energia mecânica
externa fornecida por um acionador

2.1.4
bomba hidráulica de fluxo
bomba hidráulica, onde a energia total (energia de pressão mais energia de velocidade) de cada
partícula do líquido é incrementada, ao longo de seu escoamento pelo rotor, por energia dele recebida

2.1.5
câmara de vedação
região destinada à instalação dos componentes necessários à vedação do eixo

2.1.6
conexões
pontos de ligação do conjunto bomba-acionador com o restante da instalação, ou entre componentes
distintos do próprio conjunto. Incluem os bocais, conexões auxiliares, conexões elétricas etc.

2.1.7
conexões auxiliares
conexões utilizadas para fins diversos, como água de resfriamento, de aquecimento, selagem, medição
de pressão, exaustão, drenagem, entre outros. Geralmente são roscadas

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2.1.8
componente
qualquer elemento de uma bomba, que pode ser indivisível (luva do eixo, junta etc.) ou não (rolamento,
selo mecânico etc.). Na Tabela 1 são apresentadas a terminologia e a definição dos principais
componentes de bombas, numerados conforme as Figuras A.1 a A.7

NOTA 1 Convém que a numeração mencionada seja entendida como válida apenas para facilitar e/ou
permitir a correspondência definição/figura. Não há obrigatoriedade de os fabricantes utilizarem a mesma
numeração em seus catálogos ou qualquer outro documento.

NOTA 2 As figuras destinam-se a mostrar a forma e a localização típica dos componentes, não representando,
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obrigatoriamente, qualquer produto industrial existente.

NOTA 3 Não estão incluídos componentes normalizados cuja terminologia seja tradicional e amplamente
difundida, como rolamentos, parafusos, chavetas etc.

2.1.9
entrada/saída
regiões adjacentes aos bocais da bomba. Não confundi-las com os termos sucção/descarga.
Assim, por exemplo, deve-se dizer pressão na entrada e não “pressão na sucção” da bomba

2.1.10
mancais intermediários
mancais utilizados para guia de eixos em bombas verticais

2.1.11
mancal lado acionado
mancal mais próximo do acionador

2.1.12
mancal lado não acionado
mancal mais afastado do acionador

2.1.13
pressão nominal da bomba
classe de pressão da bomba
pressão na saída da bomba que causa tensões iguais às tensões admissíveis nos componentes mais
solicitados, ou seja, é a pressão que caracteriza a resistência mecânica de uma família de bombas
(mesmo tipo e tamanhos diferentes)

2.1.14
sucção/descarga
instalações existentes a montante/jusante das bombas, respectivamente. Assim, por exemplo,
pode-se dizer que a descarga de determinada bomba compreende uma tubulação, um manômetro,
um filtro, um permutador de calor e um tanque de acumulação. Não confundi-las, com os termos
entrada e saída

2.2 Grandezas, símbolos e unidades de medida

2.2.1
símbolos e unidades de medida
são adotados os símbolos da Tabela 2

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2.2.2
letras e números-índice
são adotadas as letras e números-índice da Tabela 3

Tabela 1 – Componentes de bombas


Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características
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010 Acoplamento rígido Unir rigidamente duas seções


de eixo
020 Adaptador Unir a carcaça da bomba ao
seu mancal ou acionador
030 Anel da caixa de vedação Restringir a folga entre Fundo da caixa de
a caixa de vedação e os vedação
componentes rotativos
040 Anel de desgaste de carcaça Restringir a folga entre Fixado à carcaça
rotor e carcaça e permitir
restabelecê-la, quando
substituído
050 Anel de desgaste do rotor Idem Fixado ao rotor
060 Anel de desgaste da tampa Idem Fixa à tampa da carcaça
carcaça
070 Anel espaçador Manter espaçamento entre Fixado ao eixo da
componentes rotativos bomba
080 Anel lubrificador Transportador lubrificante aos Acionado pelo eixo da
mancais bomba
090 Anel de selagem Permitir selagem líquida ao Posicionado entre anéis
rotor do eixo da bomba e de gaxeta ou no fundo
lubrificação das gaxetas da caixa de vedação
100 Base Suportar e posicionar o
conjunto bomba-acionador
110 Bucha de equilíbrio Restringir a folga entre Fixada à carcaça
a carcaça e o pistão concêntrica com o
de equilíbrio e permitir pistão de equilíbrio
restabelecê-la, quando
substituída
120 Caixa do mancal Alojar o mancal e,
eventualmente, suportar a
bomba
130 Caixa de vedação Alojar os componentes de
vedação do eixo da bomba
(gaxeta ou selo mecânico)

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Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características

140 Camisa da câmara do rotor Evitar desgastes da câmara Reveste internamente


a câmara no interior
da qual gira o rotor,
em bombas axiais ou
mistas.
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150 Carcaça Orientar o escoamento até Em bombas bipartidas


o bocal de saída, podendo axialmente, a carcaça
continuar a transformação da é composta por duas
energia cinética em energia partes que se unem
de pressão ao longo de um plano
que passa pelo eixo da
bomba
160 Coluna tubular Sustentar a bomba (vertical)
e/ou orientar o escoamento
170 Contradisco de equilíbrio Equilibrar o empuxo axial Fixado ao corpo de
em conjunto com o disco de saída
equilíbrio
180 Corpo de entrada Dirigir o escoamento para a
entrada do rotor
190 Corpo de estágio Separar estágios Estacionário,
concêntrico com o eixo
da bomba
200 Corpo difusor Orientar o escoamento até o Adjacente à saída do
estágio seguinte, continuando rotor, constituído de
a transformação da energia canal diretor
cinética em energia de
pressão
210 Corpo de saída Orientar o escoamento na
saída da bomba
220 Defletor Impedir a chegada do líquido Fixado ao eixo da
que vaza da vedação do eixo bomba
ao mancal
230 Difusor Transformar parte da energia Adjacente à saída do
cinética em energia de rotor, constituído por
pressão palhetas fixas
240 Discos de equilíbrio Equilibrar o empuxo axial em Fixado ao eixo da
conjunto com o contradisco bomba
de equilíbrio
250 Eixo Transmitir energia mecânica
ao rotor (ou rotores)

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Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características

260 Eixo inferior Transmitir energia mecânica


do eixo intermediário ou
superior ao rotor, em bombas
verticais
270 Eixo intermediário Transmitir energia mecânica
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do eixo superior ao eixo


inferior da bomba, em
bombas verticais
280 Eixo superior Transmitir energia mecânica
do acionador ao eixo
intermediário ou inferior, em
bombas verticais
290 Gaxeta Manter vedação relativa entre Conjunto de anéis
o eixo e a câmera de vedação deformáveis, montado
na câmara de vedação
300 Junta Evitar vazamentos entre
componentes sem movimento
relativo
310 Lubrificador Suprir os mancais de
lubrificantes
320 Luva de desgaste do rotor Evitar desgaste do cubo do Desgastável e
rotor e restringir a folga entre substituível, montada
ele e a parte estacionária sobre a extensão do
cubo do rotor
330 Luva protetora do eixo Evitar desgaste ou corrosão Montada no eixo da
do eixo, podendo servir para bomba, na região da
posicionar o rotor no eixo caixa de vedação
340 Luva espaçadora Manter espaçamento entre Montada no eixo da
elementos rotativos bomba
350 Parafuso do rotor Fixar axialmente o rotor ao
eixo da bomba
360 Pistão de equilíbrio Atenuar o empuxo axial Fixado ao eixo da
atuante sobre o mancal bomba
370 Placa de desgaste Manter espaçamento Substituível, montada
adequado entre o rotor e a na carcaça ou na
carcaça ou a tampa do lado tampa, no lado de
de entrada entrada da bomba
centrífuga do rotor
aberto ou semiaberto
380 Porca de ajuste Ajustar a posição axial do
sistema rotativo

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Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características

Posicionar e fixar a luva do


390 Porca da luva do eixo
eixo
Posicionar e fixar o rolamento
400 Porca do rolamento
ao eixo da bomba
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Fixar axialmente o rotor ao


410 Porca do rotor
eixo da bomba
Transformar energia
mecânica em energia
420 Rotor
hidráulica (cinética e de
pressão)
Dispositivo mecânico
montado na caixa de
Manter vedação entre o vedação, composto
430 Selo mecânico eixo da bomba e a caixa de basicamente de duas
vedação faces planas, uma fixa e
outra rotativa, mantidas
em contato
Comprimir as gaxetas ou
440 Sobreposta
apoiar o selo mecânico
Suportar o acionador da
450 Suporte do acionador
bomba vertical
Permitir inspeção visual e
460 Tampa de inspeção eventual limpeza, quando
removida
Fechar o lado de entrada da
470 Tampa da carcaça de entrada carcaça da bomba centrífuga
com fluxo de entrada axial
Tampa do mancal do lado
480 Fechar a caixa do mancal
acionado
Tampa do mancal do lado
490 Idem
não acionado
Fechar a carcaça pelo lado Geralmente incorpora a
500 Tampa posterior da carcaça
posterior caixa de vedação
Proteger o eixo da bomba e
seus mancais da corrosão, Concêntrico com o eixo
510 Tubo protetor do eixo
erosão e contaminação pelo da bomba (vertical)
líquido bombeado
Permitir a visualização do
520 Visor de nível de óleo
nível de óleo lubrificante

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Tabela 2 – Símbolos e unidades


Unidade
Símbolo Grandeza
SI Alternativa
A Área m2
D Diâmetro m
E Energia J
g Aceleração da gravidade m/s2
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H Altura total m
K Rugosidade absoluta m
K Número-tipo (rotação específica) –
I Comprimento de tubulação m
M Massa kg
n Velocidade de rotação s-1 min-1
(NPSH) Altura absoluta positiva de sucção m
p Pressão Pa bar
P Potência W
q Vazão (massa) kg/s kg/h
Q Vazão (volume) m3/s m3/h
Re Número de Reynolds –
t Tempo s h
v Velocidade m/s
V Volume m3
z Altura geométrica m
η Rendimento –
θ Temperatura °C
μ Viscosidade absoluta N.s/m2
υ Viscosidade cinemática m2/s
ρ Massa específica kg/m3
ω Velocidade angular rad/s
λ Coeficiente de atrito –

NOTA As unidades alternativas, embora não pertencentes, têm sua utilização admitida no Sistema
Internacional de Unidades (SI).

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Tabela 3 – Letras e números-índice


Índice Significado Índice Significado
1 Entrada máx. Máximo
2 Saída mín. Mínimo
ac Acionador (acionador ou acionador e transmissão)
b Barométrico
d Disponível r Requerido
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esp Especificado t Total (global)


J Perda de altura (de carga) u Útil
M Manométrico v Vapor (pressão de)

2.3 Grandezas

2.3.1
altura de pressão
energia de pressão do líquido, por unidade de peso, conforme Equação 1
P
(1)
ρ×g
2.3.2
altura dinâmica
energia de velocidade do líquido, por unidade de peso, conforme Equação 2
V2
(2)
2g
2.3.3
altura geométrica
z
energia potencial do líquido, por unidade de peso, ou distância do ponto considerado a um plano
horizontal de referência

2.3.4
altura total
energia total do líquido, por unidade de peso conforme Equação 3
P V2
+ +Z (3)
ρ×g 2×g
2.3.5
altura total na entrada da bomba
H1
energia total do líquido, por unidade de peso, no ponto de medida na entrada da bomba

2.3.6
altura total na saída da bomba
H2
energia total do líquido, por unidade de peso, na saída da bomba

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2.3.7
altura total de elevação
energia hidráulica acrescentada ao líquido pela bomba, por unidade de peso, conforme Equação 4

H = H2 − H1 (4)

2.3.8
altura total de elevação especificada
Hesp
altura total de elevação para a qual a bomba é adquirida
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2.3.9
altura de perda de carga
Hj
perda de altura total entre pontos quaisquer

2.3.10
altura de pressão de vapor
altura correspondente à pressão de vapor do líquido à determinada temperatura, conforme Equação 5
P
Hv =
ρ×g (5)

2.3.11
altura barométrica
altura de uma coluna do líquido necessária para equilibrar a pressão atmosférica, conforme Equação 6
P
Hb = b (6)
ρ×g
2.3.12
altura absoluta positiva de sucção (disponível)
altura total na entrada da bomba, mais a altura barométrica, menos a altura devida à pressão de vapor,
conforme Equação 7
(NPSH )d H1 = Hb − Hv (7)

2.3.13
altura absoluta positiva de sucção (requerida)
(NPSH)r
altura total limite, na entrada da bomba, abaixo da qual a bomba cavita

2.3.14
número-tipo
conforme Equação 8
1

2πnQ 2 (8)
K= 3
4
(gH )
2.3.15
pressão na entrada/saída da bomba
P1 P2
pressão manométrica no ponto de medida localizado na entrada/saída da bomba

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2.3.16
pressão mínima na entrada da bomba
Pmín.
menor pressão existente na entrada do rotor do primeiro estágio da bomba

2.3.17
queda de pressão na entrada da bomba
diferença entre a pressão na entrada da bomba e a pressão mínima, conforme Equação 9

P 1− Pmín (9)
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2.3.18
pressão limite na entrada da bomba
P1mín.
pressão limite na entrada da bomba, em determinadas condições de operação, abaixo da qual a bomba
cavita

2.3.19
potência útil fornecida pela bomba
potência útil fornecida pela bomba ao líquido, conforme Equação 10

Pu = ρgQH (10)

2.3.20
potência absorvida pela bomba
P
potência fornecida à bomba, medida no acoplamento

2.3.21
potência absorvida pelo acionador
Pac
potência absorvida pelo acionador da bomba (fornecida pela rede elétrica, por exemplo)

2.3.22
rendimento da bomba
relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida por ela, conforme
Equação 11
P
π= u (11)
p
2.3.23
rendimento do acionador
relação entre a potência absorvida pela bomba e a potência absorvida pelo acionador, conforme
Equação 12
P
π ac = (12)
pac
2.3.24
rendimento do conjunto bomba-acionador
relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida pelo acionador,
conforme Equação 13
P
πt = u (13)
pac

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2.3.25
vazão da bomba
Q
volume de líquido impulsionado pela bomba, na unidade de tempo, que atravessa seu bocal de saída

2.3.26
vazão especificada
Qesp
vazão para a qual a bomba é adquirida

2.3.27
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vazão nominal
Qn
vazão para a qual a bomba é projetada (pelo fabricante) e, consequentemente, apresenta o melhor
rendimento, quando nela trabalha

3 Classificação
As bombas hidráulicas de fluxo1, de acordo com a forma geométrica do rotor, classificam-se em:

 a) radiais: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento predominante segundo planos
perpendiculares ao eixo;

 b) axiais: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento predominante na direção
paralela ao eixo;

 c) fluxo misto: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento simultaneamente nas dire-
ções axial e perpendicular ao eixo.

1 Nesta Norma, nas seções seguintes, o termo “hidráulica de fluxo” é omitido, já que não há possibilidade
de confusão com outras máquinas como “bombas volumétricas”,”bombas de vácuo”, “bombas de calor” etc.

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Anexo A
(informativo)

Figuras

Números de referências nas Figuras A.1 a A.7 conforme Tabela 1.


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030 420 130 300 090 440 330 490 520 250 120 480

040

050

410

150

160

100
300 290 220 310 250 480

Figura A.1 – Bomba de entrada axial

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120

450
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130

280

510

190

010

270

250 160

140

420

180

Figura A.2 – Bomba vertical de fluxo axial

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400
480

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090
120

290
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240
110

170
360

150
230

190
420

320
190
180

070
090

250
290

440
120

330
490

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Figura A.3 – Bomba de múltiplos estágios

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440
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Figura A.4 – Bomba com bocais em linha

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040
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Figura A.5 – Bomba bipartida axialmente de dupla entrada

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Figura A.6 – Conjunto moto-bomba submerso

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220
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030

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030

410

150
460
470

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Figura A.7 – Bomba autoescorvante

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