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07.08.2015
Número de referência
ABNT NBR 10131:2015
18 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Termos e definições............................................................................................................1
2.1 Gerais...................................................................................................................................1
2.2 Grandezas, símbolos e unidades de medida....................................................................2
2.3 Grandezas............................................................................................................................8
3 Classificação..................................................................................................................... 11
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Figuras
Figura A.1 – Bomba de entrada axial................................................................................................12
Figura A.2 – Bomba vertical de fluxo axial......................................................................................13
Figura A.3 – Bomba de múltiplos estágios......................................................................................14
Figura A.4 – Bomba com bocais em linha.......................................................................................15
Figura A.5 – Bomba bipartida axialmente de dupla entrada..........................................................16
Figura A.6 – Conjunto moto-bomba submerso...............................................................................17
Figura A.7 – Bomba autoescorvante................................................................................................18
Tabelas
Tabela 1 – Componentes de bombas.................................................................................................3
Tabela 2 – Símbolos e unidades.........................................................................................................7
Tabela 3 – Letras e números-índice....................................................................................................8
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 10131 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Bombas Hidráulicas (CE-004:020.001). Esta Norma
teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011. O seu Projeto
de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 12.05.2015 a 12.06.2015.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10131:1987), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard defines the terms and symbols relating to the design characteristics of hydraulic pumps
flow.
1 Escopo
Esta Norma define os termos e símbolos relativos às características construtivas das bombas hidráu-
licas de fluxo.
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2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1 Gerais
2.1.1
acionador
qualquer máquina que forneça energia mecânica à bomba hidráulica, como motor elétrico, turbina
a vapor, motor de combustão interna, máquina a vapor etc.
2.1.2
bocais
pontos de ligação da bomba hidráulica com as tubulações de sucção e descarga, quando existentes.
Geralmente, são roscados ou flangeados
2.1.3
bomba hidráulica
máquina destinada a incrementar a energia de um líquido a ser transportado, por energia mecânica
externa fornecida por um acionador
2.1.4
bomba hidráulica de fluxo
bomba hidráulica, onde a energia total (energia de pressão mais energia de velocidade) de cada
partícula do líquido é incrementada, ao longo de seu escoamento pelo rotor, por energia dele recebida
2.1.5
câmara de vedação
região destinada à instalação dos componentes necessários à vedação do eixo
2.1.6
conexões
pontos de ligação do conjunto bomba-acionador com o restante da instalação, ou entre componentes
distintos do próprio conjunto. Incluem os bocais, conexões auxiliares, conexões elétricas etc.
2.1.7
conexões auxiliares
conexões utilizadas para fins diversos, como água de resfriamento, de aquecimento, selagem, medição
de pressão, exaustão, drenagem, entre outros. Geralmente são roscadas
2.1.8
componente
qualquer elemento de uma bomba, que pode ser indivisível (luva do eixo, junta etc.) ou não (rolamento,
selo mecânico etc.). Na Tabela 1 são apresentadas a terminologia e a definição dos principais
componentes de bombas, numerados conforme as Figuras A.1 a A.7
NOTA 1 Convém que a numeração mencionada seja entendida como válida apenas para facilitar e/ou
permitir a correspondência definição/figura. Não há obrigatoriedade de os fabricantes utilizarem a mesma
numeração em seus catálogos ou qualquer outro documento.
NOTA 2 As figuras destinam-se a mostrar a forma e a localização típica dos componentes, não representando,
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NOTA 3 Não estão incluídos componentes normalizados cuja terminologia seja tradicional e amplamente
difundida, como rolamentos, parafusos, chavetas etc.
2.1.9
entrada/saída
regiões adjacentes aos bocais da bomba. Não confundi-las com os termos sucção/descarga.
Assim, por exemplo, deve-se dizer pressão na entrada e não “pressão na sucção” da bomba
2.1.10
mancais intermediários
mancais utilizados para guia de eixos em bombas verticais
2.1.11
mancal lado acionado
mancal mais próximo do acionador
2.1.12
mancal lado não acionado
mancal mais afastado do acionador
2.1.13
pressão nominal da bomba
classe de pressão da bomba
pressão na saída da bomba que causa tensões iguais às tensões admissíveis nos componentes mais
solicitados, ou seja, é a pressão que caracteriza a resistência mecânica de uma família de bombas
(mesmo tipo e tamanhos diferentes)
2.1.14
sucção/descarga
instalações existentes a montante/jusante das bombas, respectivamente. Assim, por exemplo,
pode-se dizer que a descarga de determinada bomba compreende uma tubulação, um manômetro,
um filtro, um permutador de calor e um tanque de acumulação. Não confundi-las, com os termos
entrada e saída
2.2.1
símbolos e unidades de medida
são adotados os símbolos da Tabela 2
2.2.2
letras e números-índice
são adotadas as letras e números-índice da Tabela 3
Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características
Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características
Tabela 1 (continuação)
Números Definição
de referência
nas Figuras Componente Localização/
Função
(ver Anexo A) características
H Altura total m
K Rugosidade absoluta m
K Número-tipo (rotação específica) –
I Comprimento de tubulação m
M Massa kg
n Velocidade de rotação s-1 min-1
(NPSH) Altura absoluta positiva de sucção m
p Pressão Pa bar
P Potência W
q Vazão (massa) kg/s kg/h
Q Vazão (volume) m3/s m3/h
Re Número de Reynolds –
t Tempo s h
v Velocidade m/s
V Volume m3
z Altura geométrica m
η Rendimento –
θ Temperatura °C
μ Viscosidade absoluta N.s/m2
υ Viscosidade cinemática m2/s
ρ Massa específica kg/m3
ω Velocidade angular rad/s
λ Coeficiente de atrito –
NOTA As unidades alternativas, embora não pertencentes, têm sua utilização admitida no Sistema
Internacional de Unidades (SI).
2.3 Grandezas
2.3.1
altura de pressão
energia de pressão do líquido, por unidade de peso, conforme Equação 1
P
(1)
ρ×g
2.3.2
altura dinâmica
energia de velocidade do líquido, por unidade de peso, conforme Equação 2
V2
(2)
2g
2.3.3
altura geométrica
z
energia potencial do líquido, por unidade de peso, ou distância do ponto considerado a um plano
horizontal de referência
2.3.4
altura total
energia total do líquido, por unidade de peso conforme Equação 3
P V2
+ +Z (3)
ρ×g 2×g
2.3.5
altura total na entrada da bomba
H1
energia total do líquido, por unidade de peso, no ponto de medida na entrada da bomba
2.3.6
altura total na saída da bomba
H2
energia total do líquido, por unidade de peso, na saída da bomba
2.3.7
altura total de elevação
energia hidráulica acrescentada ao líquido pela bomba, por unidade de peso, conforme Equação 4
H = H2 − H1 (4)
2.3.8
altura total de elevação especificada
Hesp
altura total de elevação para a qual a bomba é adquirida
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2.3.9
altura de perda de carga
Hj
perda de altura total entre pontos quaisquer
2.3.10
altura de pressão de vapor
altura correspondente à pressão de vapor do líquido à determinada temperatura, conforme Equação 5
P
Hv =
ρ×g (5)
2.3.11
altura barométrica
altura de uma coluna do líquido necessária para equilibrar a pressão atmosférica, conforme Equação 6
P
Hb = b (6)
ρ×g
2.3.12
altura absoluta positiva de sucção (disponível)
altura total na entrada da bomba, mais a altura barométrica, menos a altura devida à pressão de vapor,
conforme Equação 7
(NPSH )d H1 = Hb − Hv (7)
2.3.13
altura absoluta positiva de sucção (requerida)
(NPSH)r
altura total limite, na entrada da bomba, abaixo da qual a bomba cavita
2.3.14
número-tipo
conforme Equação 8
1
2πnQ 2 (8)
K= 3
4
(gH )
2.3.15
pressão na entrada/saída da bomba
P1 P2
pressão manométrica no ponto de medida localizado na entrada/saída da bomba
2.3.16
pressão mínima na entrada da bomba
Pmín.
menor pressão existente na entrada do rotor do primeiro estágio da bomba
2.3.17
queda de pressão na entrada da bomba
diferença entre a pressão na entrada da bomba e a pressão mínima, conforme Equação 9
P 1− Pmín (9)
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2.3.18
pressão limite na entrada da bomba
P1mín.
pressão limite na entrada da bomba, em determinadas condições de operação, abaixo da qual a bomba
cavita
2.3.19
potência útil fornecida pela bomba
potência útil fornecida pela bomba ao líquido, conforme Equação 10
Pu = ρgQH (10)
2.3.20
potência absorvida pela bomba
P
potência fornecida à bomba, medida no acoplamento
2.3.21
potência absorvida pelo acionador
Pac
potência absorvida pelo acionador da bomba (fornecida pela rede elétrica, por exemplo)
2.3.22
rendimento da bomba
relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida por ela, conforme
Equação 11
P
π= u (11)
p
2.3.23
rendimento do acionador
relação entre a potência absorvida pela bomba e a potência absorvida pelo acionador, conforme
Equação 12
P
π ac = (12)
pac
2.3.24
rendimento do conjunto bomba-acionador
relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida pelo acionador,
conforme Equação 13
P
πt = u (13)
pac
2.3.25
vazão da bomba
Q
volume de líquido impulsionado pela bomba, na unidade de tempo, que atravessa seu bocal de saída
2.3.26
vazão especificada
Qesp
vazão para a qual a bomba é adquirida
2.3.27
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vazão nominal
Qn
vazão para a qual a bomba é projetada (pelo fabricante) e, consequentemente, apresenta o melhor
rendimento, quando nela trabalha
3 Classificação
As bombas hidráulicas de fluxo1, de acordo com a forma geométrica do rotor, classificam-se em:
a) radiais: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento predominante segundo planos
perpendiculares ao eixo;
b) axiais: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento predominante na direção
paralela ao eixo;
c) fluxo misto: aquelas em que o formato do rotor impõe um escoamento simultaneamente nas dire-
ções axial e perpendicular ao eixo.
1 Nesta Norma, nas seções seguintes, o termo “hidráulica de fluxo” é omitido, já que não há possibilidade
de confusão com outras máquinas como “bombas volumétricas”,”bombas de vácuo”, “bombas de calor” etc.
Anexo A
(informativo)
Figuras
030 420 130 300 090 440 330 490 520 250 120 480
040
050
410
150
160
100
300 290 220 310 250 480
120
450
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130
280
510
190
010
270
250 160
140
420
180
400
480
440
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090
120
290
330
240
110
170
360
150
230
190
420
320
190
180
070
090
250
290
440
120
330
490
400
420
300
150
130
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440
020
430
330
250
350
220
040
060
250
380
480
220
150
330
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040
050
420
340
150
090
290
440
330
120
310
120
490
200 340
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190 020
420 250
310
480
250
120
Documento impresso em 24/01/2021 20:31:57, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
220
490
330
290
300 440
030
500
420
030
410
150
460
470
150
Figura A.7 – Bomba autoescorvante