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Arquivo de impressão gerado em 22/02/2014 15:26:23 de uso exclusivo de COMGÁS - COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15345
Segunda edição
21.11.2013

Válida a partir de
21.12.2013
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Instalação predial de tubos e conexões de cobre


e ligas de cobre — Procedimento
Building installation copper and copper alloys tubes and fittings — Procedure
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ICS 77.120.30 ISBN 978-85-07-04646-2

Número de referência
ABNT NBR 15345:2013
20 páginas

© ABNT 2013
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
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4.1 Especificação de projetos .................................................................................................3


4.2 Tipos de acoplamento entre tubos e conexões ..............................................................4
4.3 Transporte e armazenamento ...........................................................................................4
4.4 Suportes de fixação ...........................................................................................................4
4.5 Instalações ..........................................................................................................................6
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4.5.1 Tubulações enterradas ......................................................................................................6


4.5.2 Tubulações embutidas .......................................................................................................6
4.5.3 Tubulação aparente ............................................................................................................7
4.5.4 Tubulações de aço e cobre................................................................................................7
4.6 Equipamentos para uniões de tubos e conexões ...........................................................7
4.7 Qualificação de pessoas ...................................................................................................8
5 Requisitos específicos ......................................................................................................8
5.1 Sistemas utilizando tubos rígidos ....................................................................................8
5.1.1 Sistemas de tubos rígidos e conexões soldadas ...........................................................9
5.1.2 Sistemas de tubos rígidos e conexões com terminais de compressão tipo C ..........11
5.1.3 Sistema de tubos rígidos e conexões com terminais de compressão
tipo A (vedação por anilhas) ...........................................................................................13
5.1.4 Sistema de tubos rígidos e conexões de engate rápido ..............................................15
5.2 Sistemas utilizando tubos flexíveis ................................................................................16
5.2.1 Dobramento de tubos flexíveis .......................................................................................16
5.2.2 Sistemas de tubos flexíveis e conexões soldadas .......................................................17
5.2.3 Sistema de tubos flexíveis e conexões com terminais de compressão tipo B
(flangeamento de tubos e conexões por compressão metal-metal) ...........................17
5.3 Suporte dos tubos............................................................................................................19
5.4 Particularidades dos tipos de instalação .......................................................................19
5.4.1 Instalações hidráulicas prediais .....................................................................................19
5.4.2 Instalações prediais de água quente ..............................................................................19
5.5 Limpeza da tubulação ......................................................................................................20
6 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................20

Figuras
Figura 1 – Braçadeira ômega .............................................................................................................5
Figura 2 – Suporte de tubulação tipo econômica ............................................................................5
Figura 3 – Braçadeira tipo união horizontal......................................................................................5
Figura 4 – Braçadeira "D" com parafuso ..........................................................................................5

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Figura 5 – Braçadeira “U” de vergalhão ............................................................................................5


Figura 6 – Braçadeira “D” com cunha ...............................................................................................5
Figura 7 – Braçadeira tipo unha .........................................................................................................6
Figura 8 – Braçadeira vertical ............................................................................................................6
Figura 9 – Braçadeira tipo união vertical ..........................................................................................6
Figura 10 – Mão-francesa reforçada ..................................................................................................6
Figura 11 – Suporte para dois tubos .................................................................................................6
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Figura 12 – Suporte para três tubos ..................................................................................................6


Figura 13 – Suporte para cinco tubos ...............................................................................................6
Figura 14 – Maçarico ...........................................................................................................................7
Figura 15 – Corta-tubos ......................................................................................................................7
Figura 16 – Escova de limpeza ...........................................................................................................7
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Figura 17 – Arco de serra ...................................................................................................................7


Figura 18 – Punção..............................................................................................................................7
Figura 19 – Flangeador (modelo 1) ....................................................................................................7
Figura 20 – Flangeador (modelo 2) ....................................................................................................8
Figura 21 – Dobrador de tubos ..........................................................................................................8
Figura 22 – Alicate de prensagem radial ...........................................................................................8
Figura 23 – Medição ............................................................................................................................9
Figura 24 – Corte .................................................................................................................................9
Figura 25 – Limpeza interna do tubo .................................................................................................9
Figura 26 – Limpeza externa do tubo ................................................................................................9
Figura 27 – Limpeza da bolsa...........................................................................................................10
Figura 28 – Aplicação de fluxo no tubo...........................................................................................10
Figura 29 – Aplicação de fluxo na bolsa .........................................................................................10
Figura 30 – Montagem do conjunto .................................................................................................11
Figura 31 – Retirada do excesso de fluxo .......................................................................................11
Figura 32 – Soldagem .......................................................................................................................11
Figura 33 – Limpeza ..........................................................................................................................11
Figura 34 – Medição ..........................................................................................................................12
Figura 35 – Corte ...............................................................................................................................12
Figura 36 – Remoção de rebarbas ...................................................................................................12
Figura 37 – Verificação da conexão .................................................................................................12
Figura 38 – Acoplamento ..................................................................................................................13
Figura 39 – Marcação ........................................................................................................................13
Figura 40 – Prensagem radial...........................................................................................................13
Figura 41 – Medição ..........................................................................................................................14
Figura 42 – Corte ...............................................................................................................................14
Figura 43 – Remoção de rebarbas ...................................................................................................14
Figura 44 – Colocação de porca ......................................................................................................14
Figura 45 – Acoplamento da anilha .................................................................................................14
Figura 46 – Acoplamento da conexão .............................................................................................15
Figura 47 – Aperto final ....................................................................................................................15

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Figura 48 – Corte ...............................................................................................................................15


Figura 49 – Remoção de rebarbas ...................................................................................................16
Figura 50 – Marcação ........................................................................................................................16
Figura 51 – Acoplamento ..................................................................................................................16
Figura 52 – Medição ..........................................................................................................................17
Figura 53 – Corte ...............................................................................................................................17
Figura 54 – Remoção de Rebarbas ..................................................................................................17
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Figura 55 – Colocação da porca ......................................................................................................18


Figura 56 – Flangeamento ...............................................................................................................18
Figura 57 – Acoplamento ..................................................................................................................18
Figura 58 – Aperto final ....................................................................................................................18
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Tabelas
Tabela 1 – Raio mínimo de curvatura ..............................................................................................16
Tabela 2 – Distâncias mínimas entre suportes para instalação dos tubos .................................19

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 15345 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cobre (ABNT/CB-44), pela Comissão
de Estudo de Instalação de Tubos e Conexões de Cobre (CE-44:000.08). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 09.05.2013 a 08.07.2012, com o número de
Projeto: ABNT NBR 15345.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15345:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta Norma é baseada na ASTM B828 :2002

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the minimum requirements for assembling and installation of copper tubes and
fittings made by copper and copper alloys used for conduction of cold water, hot water, fuel gases,
cooling gases, medicinal gases, and other fluids; in residential, commercial, industrial, hospital,
fire protection installation, as well as other compatible applications; in terms of security, durability,
maintenance and tightness.

This Standard is not intended to establish safety requirements, associated of the use of system using
copper tubes and copper alloys fittings. The appropriated security practices and additional applicable
requirements shall be defined and adopted before the intended use.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15345:2013

Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre —


Procedimento

1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos de montagem e instalação de tubos de cobre,
conexões de cobre e ligas de cobre, usados para condução de água fria, água quente, gases com-
bustíveis, gases refrigerantes, gases medicinais e outros fluidos; em instalações residenciais, comer-
ciais, industriais, hospitalares, de combate a incêndio, bem como para outras aplicações compatíveis;
em termos de segurança, durabilidade, manutenção e estanqueidade.
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1.2 Esta Norma não tem por objetivo estabelecer requisitos de segurança, associados ao uso
de sistemas que utilizam tubos de cobre e conexões de cobre e ligas de cobre. As práticas apropriadas
de segurança e a aplicabilidade de requisitos adicionais devem ser estabelecidos e adotados antes
do uso pretendido.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5019, Produtos e ligas de cobre – Terminologia

ABNT NBR 5626, Instalação predial de água fria

ABNT NBR 7198, Projeto e execução de instalações prediais de água quente

ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto

ABNT NBR 10897, Sistemas de Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos

ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Requisitos

ABNT NBR 12188, Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para
dispositivos médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde

ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos –
Requisitos

ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR 14745, Tubo de cobre sem costura flexível, para condução de fluidos – Requisitos

ABNT NBR 15277, Conexões com terminais de compressão para uso com tubos de cobre – Requisitos

ABNT NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais
e comerciais – Projeto e execução

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ABNT NBR 15345:2013

ABNT NBR 15569, Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Projeto e instalação
ABNT NBR 15978, Conexões de cobre e ligas de cobre com terminais de engate rápido para união
de tubos
ABNT NBR 16057, Sistema de aquecimento de água a gás (SAAG) – Projeto e instalação
ASTM B32, Standard specification for solder metal
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ASTM B813, Standard specification for liquid and paste fluxes for soldering of copper and copper alloy
tubes
ABNT NBR 15489, Soldas e fluxos para união de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre –
Especificação
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5019 e as seguintes.
3.1
tubulação aparente
tubulação disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo,
no instante da instalação

3.2
tubulação embutida
tubulação disposta internamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo,
no instante da instalação

3.3
soldagem (soldering) ou solda branda (soft soldering)
união pelo processo de capilaridade, que utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusão
inferior a 450 °C

3.4
brasagem (brazing) ou solda forte (hard soldering)
união pelo processo de capilaridade que utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusão
superior a 450 °C

3.5
terminal de compressão
terminal no qual a união é feita pela compressão de um anel ou luva na parte externa da parede
do tubo, ou pela compressão da extremidade conformada do tubo (flange) contra a extremidade
da conexão

3.6
terminal de compressão tipo A
terminal no qual a união é feita pela compressão de um anel, ou luva na parte de fora da parede
de um tubo, com ou sem um elemento adicional de selagem e com ou sem um suporte interno no tubo

3.7
terminal de compressão tipo B
terminal que requer conformação da extremidade do tubo (flangeamento) e no qual a união é feita pela
compressão da porção formada do tubo contra a extremidade formada da conexão, ou um anel louco
ou luva na conexão com o tubo

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3.8
terminal de compressão tipo C
terminal que exige preparação da extremidade do tubo referente ao esquadramento e eliminação
de rebarbas onde se insere a conexão, para que se possa proceder à união de ambas as partes por
meio de compressão, através de ferramentas específicas, onde o(s) anel(éis) de vedação faz(em)
a selagem do sistema

3.9
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terminal de engate rápido


terminal que exige preparação da extremidade do tubo referente ao esquadramento e eliminação
de rebarbas onde se insere a conexão, para que se possa proceder à união de ambas as partes por
meio de montagem manual, sem a necessidade de ferramentas específicas, onde o(s) anel(éis) de
vedação faz(em) a selagem do sistema
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4 Requisitos gerais
4.1 Especificação de projetos

4.1.1 Devem ser considerados os tubos de cobre conforme ABNT NBR 13206 e ABNT NBR 14745 e
conexões de cobre e ligas de cobre conforme ABNT NBR 11720, ABNT NBR 15277 e ABNT NBR 15978

4.1.2 As técnicas descritas a seguir são usadas para produzir uniões entre tubos e conexões.

4.1.3 Recomenda-se que toda e qualquer instalação seja realizada com base em um projeto espe-
cífico, de acordo com as normas de instalação e outros requisitos aplicáveis.

4.1.4 Devem ser as condições gerais das instalações dos tubos de cobre e conexões de cobre
e ligas de cobre, executadas de acordo com as seguintes Normas

a) ABNT NBR 5626;

b) ABNT NBR 7198;

c) ABNT NBR 15526;

d) ABNT NBR 13714;

e) ABNT NBR 10897;

f) ABNT NBR 12188;

g) ABNT NBR 16057;

h) ABNT NBR 15569.

4.1.5 Devem ser verificadas as classes de tubos e tipos de conexões recomendadas nas Normas
de instalação aplicáveis (ver 1.3).

4.1.6 O tipo e a classe de tubo recomendado é, em cada caso, função da pressão de serviço, das
condições de instalação e de outros requisitos estabelecidos em outras Normas de aplicações espe-
cíficas aplicáveis.

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4.1.7 Devem ser analisados fatores como tipo de fluido a ser conduzido, condições específicas da
instalação a ser realizada e condições de utilização para a escolha das classes de tubos e tipos de
conexões.

4.2 Tipos de acoplamento entre tubos e conexões

4.2.1 Os sistemas de tubos rígidos (ABNT NBR 13206) podem utilizar as seguintes conexões:
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a) conexões soldadas (ABNT NBR 11720);

b) conexões com terminais por compressão tipo C (ABNT NBR 15277);

c) conexões com terminais por compressão tipo A (ABNT NBR 15277);

d) conexões com terminais de engate rápido (ABNT NBR 15978).


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4.2.2 Os sistemas de tubos flexíveis (ABNT NBR 14745) podem utilizar as seguintes conexões:

a) conexões soldadas (ABNT NBR 11720);

b) conexões com terminais por compressão tipo B (ABNT NBR 15277).

4.2.3 Os requisitos específicos para os tipos de acoplamentos citados em 4.2.1 e 4.2.2 são apre-
sentados na Seção 5.

4.3 Transporte e armazenamento

4.3.1 O material utilizado nas instalações deve ser manuseado e armazenado de modo que sejam
preservadas suas características originais.

4.3.2 Os tubos e conexões devem ser armazenados em local limpo, coberto, arejado e sem umidade.
Quando for impraticável o armazenamento nessas condições, os tubos devem ser dispostos com uma
inclinação mínima de 5 %.

4.3.3 Os tubos e conexões não podem manter contato direto com o solo. Os tubos devem ficar em
cima de apoios, a uma altura mínima de 75 mm, e as conexões acondicionadas em caixas colocadas
em prateleiras.

4.3.4 Sobre os tubos não podem ser colocados produtos químicos, vergalhões e outros materiais
que possam causar danos à sua superfície.

4.3.5 Os tubos e conexões não podem sofrer choques mecânicos que possam causar danos à sua
superfície. Os tubos não podem ser arrastados por ocasião de seu transporte.

4.3.6 Os tubos não podem ser cobertos com lona plástica, para evitar que ocorra acúmulo de umi-
dade pela falta de ventilação ou aeração adequada.

4.3.7 Os tubos de cobre não podem ser colocados em contato com tubos de aço, arames de aço,
aço para construção ou outro metal que não seja de cobre ou de suas ligas.

4.3.8 Os tubos devem ser verificados quanto à sua integridade e limpeza antes da sua utilização.

4.4 Suportes de fixação

4.4.1 Em tubulações aparentes devem ser utilizados suportes para a fixação.

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4.4.2 Os materiais de fixação não podem ser constituídos de materiais que possam provocar danos
na superfície dos tubos ou algum tipo de corrosão.

4.4.3 Os suportes podem ser fixados nas alvenarias de elevação ou fechamento, em lajes e em outros
elementos estruturais, ou então apoiados na superfície.

4.4.4 O distanciamento entre os suportes deve ser conforme 5.4.


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4.4.5 A fixação dos suportes na edificação deve ser feita com materiais adequados à utilização
da edificação e ao meio no qual o material será aplicado.

4.4.6 Sempre que houver mudança de direção no caminhamento da tubulação ou for identificado
um ponto de possível fragilidade ou esforço, deve ser instalado um suporte para a fixação da tubulação.
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4.4.7 Os suportes podem ser conforme Figuras 1 a 13.

Figura 2 – Suporte de tubulação tipo


Figura 1 – Braçadeira ômega
econômica

Figura 3 – Braçadeira tipo união horizontal Figura 4 – Braçadeira "D" com parafuso

Figura 5 – Braçadeira “U” de vergalhão Figura 6 – Braçadeira “D” com cunha

Figura 7 – Braçadeira tipo unha Figura 8 – Braçadeira vertical

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Figura 9 – Braçadeira tipo união vertical Figura 10 – Mão-francesa reforçada


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Figura 11 – Suporte para dois tubos Figura 12 – Suporte para três tubos

Figura 13 – Suporte para cinco tubos

4.5 Instalações
4.5.1 Tubulações enterradas

4.5.1.1 Para tubos enterrados, devem ser previstos meios de proteção que garantam a integridade
dos tubos (por exemplo, laje, canaletas ou envelopamento de concreto), sempre que identificado
algum tipo de agressão ou esforço potencial.

4.5.1.2 As tubulações devem receber proteção anticorrosiva através de aplicação de fitas adesivas
específicas para tal finalidade, ou outros meios adequados, levando-se em conta o meio onde estão
instaladas e o material da própria tubulação.

4.5.2 Tubulações embutidas

4.5.2.1 Em paredes construídas em alvenaria, a fixação da tubulação deve ser feita com argamassa
de cimento e areia, evitando-se o contato com materiais heterogêneos ou potencialmente corrosivos.

4.5.2.2 No caso de paredes pré-moldadas, sistemas “dry wall”, pisos elevados e tetos rebaixados,
a fixação da tubulação deve ser feita por intermédio de suportes de fixação adequados (ver 4.4)
de forma a manter a tubulação permanentemente posicionada.

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4.5.2.3 Nas tubulações embutidas em pisos, deve ser feita proteção adequada para evitar que
infiltrações de detergentes ou outros materiais de limpeza provoquem danos à tubulação.

4.5.3 Tubulação aparente

As tubulações devem ser fixadas através de suportes de fixação adequados (ver 4.4).

4.5.4 Tubulações de aço e cobre


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4.5.4.1 Deve-se evitar a união de materiais metálicos distintos nas tubulações (com diferença
de potenciais iônicos), como cobre e aço. Devem ser utilizados elementos não metálicos, a fim
de evitar a união entre sistemas de metais distintos.

4.5.4.2 Em fixações com suportes constituídos de metais diferentes das da tubulação, devem ser
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previstos materiais isolantes entre suporte e tubulação.

4.6 Equipamentos para uniões de tubos e conexões

Nas Figuras 14 a 22 são apresentados equipamentos normalmente utilizados nas uniões entre tubos
e conexões.

Figura 14 – Maçarico Figura 15 – Corta-tubos

Figura 16 – Escova de limpeza Figura 17 – Arco de serra

Figura 18 – Punção Figura 19 – Flangeador (modelo 1)

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Figura 20 – Flangeador (modelo 2) Figura 21 – Dobrador de tubos


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Figura 22 – Alicate de prensagem radial

4.7 Qualificação de pessoas


O instalador deve possuir habilitação formal (treinamentos, certificados de qualificação, experiência
profissional na área etc.) para realização dos serviços de união entre tubos e conexões, bem como
instalação da tubulação, contemplando no mínimo as seguintes capacitações:

a) interpretação de projetos;

b) identificação dos componentes a serem utilizados (inclui dimensionais);

c) realização de cortes em tubos e limpeza de tubos e conexões;

d) realização do processo de solda;

e) realização do processo de flangeamento;

f) realização do processo de prensagem radial;

g) familiaridade com elementos da instalação;

h) operação de equipamentos para instalação;

i) conhecimento das normas técnicas de instalações específicas (ver 1.3);

j) conhecimento desta Norma.

5 Requisitos específicos
5.1 Sistemas utilizando tubos rígidos
As técnicas descritas em 5.1.1 a 5.1.4 são usadas para produzir uniões entre tubos rígidos e conexões
através dos processos de soldagem de compressão e de engate rápido.

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5.1.1 Sistemas de tubos rígidos e conexões soldadas

As técnicas descritas em 5.1.1.1 a 5.1.1.6 são usadas para produzir uniões soldadas entre tubos
rígidos e conexões soldadas.

5.1.1.1 Medição e corte de tubos

Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade (ver
Figura 23).
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Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver Figura 24),
como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita estacionária
ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar a deformação do tubo. Caso
ocorra eventual deformação, deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18). O corte deve ser realizado de modo que o tubo assente corretamente
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na bolsa.

Figura 23 – Medição Figura 24 – Corte

5.1.1.2 Limpeza

Remover as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, provenientes da operação
de corte, para assegurar o encaixe correto do tubo na bolsa da conexão, com acessórios adequados,
como, por exemplo, lixas ou esponjas abrasivas em uma área da superfície ligeiramente maior que
a do comprimento da bolsa (ver Figura 25).

Limpar a oxidação (escurecimento) das superfícies das extremidades do tubo e das bolsas das
conexões (figura 26).
NOTA A limpeza das superfícies é de fundamental importância para garantir a qualidade da soldagem
na realização da junção. A oxidação e quaisquer outras impurezas, como gordura, graxa, óleo, poeira e tintas,
podem interferir na ação capilar, diminuindo a área soldada, podendo ocasionar vazamento na instalação.

Figura 25 – Limpeza interna do tubo Figura 26 – Limpeza externa do tubo

Limpar levemente as bolsas das conexões, usando lixa, esponjas abrasivas ou uma escova feita sob
medida do encaixe (ver Figura 27).

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Figura 27 – Limpeza da bolsa

NOTA O espaço capilar entre o tubo e o encaixe é de aproximadamente 0,1 mm. O metal da solda
preenche esta abertura pela ação capilar. Este afastamento é necessário para que o metal da solda preencha
adequadamente todo o espaço existente entre as paredes do tubo e a bolsa da conexão, de forma a executar
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uma junção perfeita. O cobre é um metal relativamente macio, e a remoção demasiada do material da conexão
ou do tubo pode interferir na ação capilar satisfatória e na qualidade da junção.

5.1.1.3 Aplicação do fluxo

Aplicar uma camada fina e uniforme de fluxo com um pincel no tubo e na bolsa da conexão imediatamente
após a limpeza (ver Figuras 28 e 29). Não se pode aplicar o fluxo com os dedos.

NOTA Os produtos químicos no fluxo são potencialmente prejudiciais se levados aos olhos ou feridas
abertas.

Figura 28 – Aplicação de fluxo no tubo Figura 29 – Aplicação de fluxo na bolsa

A aplicação do fluxo é necessária para eliminar impurezas ainda existentes após realização da limpeza,
com o objetivo de melhorar a aderência da solda.

Devem ser utilizados fluxos removíveis em água, de forma a permitir que o excesso de fluxo interno à
tubulação seja facilmente removido. Os fluxos devem ser conforme ASTM-B813 e ABNT NBR 15489.

5.1.1.4 Encaixe do tubo e conexão

Unir os tubos e conexões, de forma a possibilitar um encaixe perfeito, de modo que o tubo se acople
em todo o comprimento da bolsa (ver Figuras 30 e 31).

NOTA Para luva passante, deve ser feita marcação em uma das extremidades dos tubos, para garantir
que, ao final do processo, as partes soldadas estejam igualmente distribuídas nas extremidades dos tubos.

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Figura 30 – Montagem do conjunto Figura 31 – Retirada do excesso de fluxo

5.1.1.5 Soldagem das conexões

Aplicar uma chama na posição perpendicular ao alinhamento do conjunto (tubo + conexão) sobre
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a conexão, de forma a conduzir o calor para a área que será soldada (ver Figura 32). A extensão
deste preaquecimento depende do tamanho da junção. O tempo de aquecimento é determinado pela
facilidade da aplicação do material de enchimento.

Figura 32 – Soldagem

Deve-se verificar o completo preenchimento do espaço entre o tubo e a conexão.

A escolha da solda depende do tipo de aplicação e de normas ou regulamentações específicas


existentes. Tipos de solda a serem utilizados são especificados nas ABNT NBR 9575, ABNT NBR 15489
e ASTM B32.

5.1.1.6 Esfriamento e limpeza

Permitir que a junção soldada esfrie naturalmente. Choques de refrigeração com água podem causar
fragilização do metal da união em função do choque térmico. Quando a união estiver fria, limpar por
fora todo o resíduo restante do fluxo com um pano seco (ver Figura 33).

Figura 33 – Limpeza

5.1.2 Sistemas de tubos rígidos e conexões com terminais de compressão tipo C

As técnicas descritas a seguir são usadas para produzir junções entre tubos rígidos e conexões com
terminais de compressão tipo C através do processo de prensagem radial.

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5.1.2.1 Medição e corte de tubos

Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade
(ver Figura 34).

Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver Figura
35), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita estacionária
ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode prever deformação do tubo caso ocorra
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eventual deformação, deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta apropriada
(ver Figura 18).
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Figura 34 – Medição Figura 35 – Corte

5.1.2.2 Remoção de rebarbas

Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 36).

Figura 36 – Remoção de rebarbas

5.1.2.3 Verificação da conexão

Observar se o anel de vedação no interior da conexão encontra-se adequadamente posicionado


(ver Figura 37).

Figura 37 – Verificação da conexão

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5.1.2.4 Acoplamento do tubo e conexão

Encaixar a extremidade do tubo totalmente na conexão, realizando um leve movimento de rotação.


Não pode ser utilizado lubrificante na operação, a não ser que seja removível em água e não corrosivo
(ver Figura 38). Fazer uma marcação como referência para visualizar se houve deslocamento do tubo
com a conexão até o final do processo de prensagem radial (ver Figura 39).
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Figura 38 – Acoplamento Figura 39 – Marcação

5.1.2.5 Prensagem radial

Posicionar a ferramenta sobre a bolsa da conexão no ponto de união, certificar-se de que não houve
escorregamento entre a posição do tubo e a da conexão. Efetuar a operação de compressão com
ferramentas adequadas (ver Figura 40).

NOTA As ferramentas para compressão radial são associadas a tipos específicos de conexões.

Deve-se utilizar os insertos de compressão (matrizes) adequados nas ferramentas de compressão


radial para realização das uniões.

Figura 40 – Prensagem radial

5.1.3 Sistema de tubos rígidos e conexões com terminais de compressão tipo A (vedação
por anilhas)

5.1.3.1 Medição e corte de tubos

Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma união com qualidade (ver
Figura 41).

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Figura 41 – Medição Figura 42 – Corte

Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver
Figura 42), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita
estacionária ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar a deformação
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do tubo. Caso ocorra eventual deformação, regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18).

5.1.3.2 Remoção de rebarbas

Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 43).

Figura 43 – Remoção de rebarbas

5.1.3.3 Acoplamento da porca e anilha

Encaixar a porca no tubo, mantendo a face roscada para a extremidade do tubo. Colocar a anilha
na extremidade do tubo (ver Figuras 44 e 45).

Figura 44 – Colocação de porca Figura 45 – Acoplamento da anilha

5.1.3.4 Acoplamento da conexão

Colocar a conexão na extremidade do tubo, certificando-se deque foi atingido o rebaixo existente
no corpo da conexão. Iniciar o aperto da conexão de forma manual (ver Figura 46).

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Figura 46 – Acoplamento da conexão

5.1.3.5 Aperto final

Apertar a conexão até que a anilha se molde ao tubo, de maneira que não seja permitido o giro
do tubo no ponto da conexão, evitando aperto excessivo que provoque qualquer dano aos componentes
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(ver Figura 47).

Figura 47 – Aperto final

5.1.4 Sistema de tubos rígidos e conexões de engate rápido

5.1.4.1 Medição e corte de tubos

Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma união com qualidade.

Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver
Figura 48), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita
estacionária ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar deformação
do tubo durante o corte e, se necessário, regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18).

Figura 48 – Corte

5.1.4.2 Remoção de rebarbas

Remover todas as rebarbas da parte externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela operação
do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 49).

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Figura 49 – Remoção de rebarbas

5.1.4.3 Acoplamento do tubo e conexão

Fazer uma marcação como referência para visualizar a profundidade de inserção, podendo ser utilizada
uma ferramenta específica para isto (ver Figura 50) ou a própria conexão. Encaixar a extremidade
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do tubo totalmente na conexão, realizando um leve movimento de rotação. Não pode ser utilizado
lubrificante na operação, a não ser que seja removível em água e não corrosivo (ver Figura 51).

Figura 50 – Marcação Figura 51 – Acoplamento

5.2 Sistemas utilizando tubos flexíveis

As técnicas descritas em 5.2.1 a 5.2.3 são usadas para produzir uniões por compressão entre tubos
flexíveis e conexões por solda, que possuam terminais de compressão tipo B.

5.2.1 Dobramento de tubos flexíveis

Na operação de dobramento de tubos flexíveis devem ser observados os raios mínimos de curvatura,
conforme Tabela 1.

Tabela 1 – Raio mínimo de curvatura


Diâmetro externo Raio mínimo de curvatura Método de dobramento
mm mm recomendado

3 vezes o diâmetro externo Ferramenta de dobramento


Menor ou igual a 10
do tubo Mola externa

3 vezes o diâmetro externo Ferramenta de dobramento


Maior que 10 e menor ou igual a 22
do tubo Mola interna
3 vezes o diâmetro externo
Maior que 22 Ferramenta de dobramento
do tubo

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5.2.2 Sistemas de tubos flexíveis e conexões soldadas

As técnicas a serem utilizadas para produzir junções soldadas entre tubos flexíveis e conexões
soldadas são aquelas descritas em 5.1.1.

O procedimento de corte não pode provocar a deformação do tubo. Caso ocorra eventual deformação,
deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta apropriada (ver Figura 18).
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5.2.3 Sistema de tubos flexíveis e conexões com terminais de compressão tipo B (flangeamento
de tubos e conexões por compressão metal-metal)

5.2.3.1 Medição e corte de tubos

Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade
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(ver Figura 52).

Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro usando as ferramentas adequadas


(ver Figura 53), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita
estacionária ou portátil e cortador a frio. Deve-se evitar a deformação do tubo durante o corte. O corte
deve ser realizado de modo a permitir um flangeamento adequado.

Figura 52 – Medição Figura 53 – Corte

5.2.3.2 Remoção de rebarbas

Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 54).

Figura 54 – Remoção de Rebarbas

5.2.3.3 Colocação da porca no tubo

Colocar a porca no tubo com o lado da rosca voltado para a extremidade do tubo a ser expandida
(ver Figura 55).

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Figura 55 – Colocação da porca

5.2.3.4 Flangeamento da extremidade do tubo

Executar o flangeamento da ponta do tubo utilizando ferramenta apropriada (ver Figuras 19 e 20) até
obter expansão que propicie adequada interface com a conexão (ver Figura 56).
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Figura 56 – Flangeamento

5.2.3.5 Acoplamento do tubo e conexão

Encaixar a extremidade flangeada na cabeça da conexão e apertar a rosca manualmente até encontrar
resistência (ver Figura 57).

Figura 57 – Acoplamento

5.2.3.6 Aperto final

Apertar a porca com uma ferramenta apropriada, de forma a obter a vedação de metal contra metal,
evitando aperto excessivo que provoque qualquer dano nos componentes (ver Figura 58).

Figura 58 – Aperto final

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5.3 Suporte dos tubos

5.3.1 Deve-se verificar inicialmente o tipo e o local da instalação e como a tubulação irá se comportar
quando em utilização, para realizar a seleção dos tipos de suporte (ver 4.4).

5.3.2 O distanciamento máximo dos suportes para instalação dos tubos deve ser conforme Tabela 2.
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Tabela 2 – Distâncias mínimas entre suportes para instalação dos tubos

Suportes em Suportes em
Diâmetro do
instalação instalação
tubo
vertical horizontal
mm
m m
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10 1,8 1,2

15 1,8 1,2

22 2,4 1,8

28 2,4 1,8

35 3,0 2,4

42 3,0 2,4

54 3,0 2,7

66 3,6 3,0

79 3,6 3,0

104 3,6 3,0

5.4 Particularidades dos tipos de instalação

5.4.1 Instalações hidráulicas prediais

5.4.1.1 Para as instalações hidráulicas previstas nesta Norma, devem ser verificadas as caracterís-
ticas de potabilidade da água conforme regulamentações legais aplicáveis do Ministério da Saúde.

5.4.1.2 Deve ser evitada a utilização de águas poluídas ou ácidas que possam ser agressivas
ou corrosivas nas instalações hidráulicas.

5.4.2 Instalações prediais de água quente

5.4.2.1 Nas instalações prediais de água quente, deve ser aplicado isolante térmico, com o objetivo
de favorecer a dilatação do tubo e evitar a transmissão e a perda de calor ao meio externo.

5.4.2.2 A tubulação não pode estar travada ou engastada em elemento estrutural (fundação, laje,
coluna ou viga), parede de alvenaria, contrapiso de argamassa ou outro local de instalação que impeça
movimentos de dilatação.

5.4.2.3 Para trechos retos superiores a 10 m, deve ser previsto dispositivo para absorver a dilatação,
como juntas de expansão e liras.

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5.5 Limpeza da tubulação

5.5.1 A limpeza deve ser sempre realizada ao término da montagem da tubulação

5.5.2 Nas instalações prediais de água e proteção contra incêndio, recomenda-se a lavagem da tu-
bulação para retirar impurezas e excessos de materiais procedentes da soldagem (fluxo e solda) e da
montagem de conexões (elementos de vedação) que possam ter permanecido em seu interior.
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5.5.3 A lavagem da tubulação é realizada por circulação de água limpa por toda a tubulação, com
pressão mínima de 9 m de coluna d’água, deixando circular a água até que ela apresente aparência
livre de sujeira e materiais impróprios.

5.5.4 Caso o sistema não entre em operação, esgotar a água da tubulação até a sua efetiva
utilização.
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6 Ensaio de estanqueidade
6.1 A instalação de tubos e conexões deve ser ensaiada quanto à sua estanqueidade. O procedi-
mento específico para verificação da estanqueidade deve ser conforme o tipo de instalação executada
(ver 4.1.1).

6.2 Os ensaios de estanqueidade devem ser realizados por pessoal devidamente habilitado.

6.3 A estanqueidade deve ser verificada antes e após o fechamento de paredes, tetos ou pisos.

6.4 A estanqueidade da instalação pode ser verificada por partes ou na totalidade. No caso
de o ensaio ser feito por partes, após a conclusão da instalação, é necessário fazer uma verificação
da estanqueidade de toda a tubulação.

6.5 As partes da instalação que apresentarem vazamento devem ser substituídas ou reparadas,
e a instalação deve ser novamente ensaiada até a sua completa estanqueidade.

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