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Número de referência
ABNT NBR 15345:2013
20 páginas
© ABNT 2013
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
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Figuras
Figura 1 – Braçadeira ômega .............................................................................................................5
Figura 2 – Suporte de tubulação tipo econômica ............................................................................5
Figura 3 – Braçadeira tipo união horizontal......................................................................................5
Figura 4 – Braçadeira "D" com parafuso ..........................................................................................5
Tabelas
Tabela 1 – Raio mínimo de curvatura ..............................................................................................16
Tabela 2 – Distâncias mínimas entre suportes para instalação dos tubos .................................19
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 15345 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cobre (ABNT/CB-44), pela Comissão
de Estudo de Instalação de Tubos e Conexões de Cobre (CE-44:000.08). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 09.05.2013 a 08.07.2012, com o número de
Projeto: ABNT NBR 15345.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15345:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard defines the minimum requirements for assembling and installation of copper tubes and
fittings made by copper and copper alloys used for conduction of cold water, hot water, fuel gases,
cooling gases, medicinal gases, and other fluids; in residential, commercial, industrial, hospital,
fire protection installation, as well as other compatible applications; in terms of security, durability,
maintenance and tightness.
This Standard is not intended to establish safety requirements, associated of the use of system using
copper tubes and copper alloys fittings. The appropriated security practices and additional applicable
requirements shall be defined and adopted before the intended use.
1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos de montagem e instalação de tubos de cobre,
conexões de cobre e ligas de cobre, usados para condução de água fria, água quente, gases com-
bustíveis, gases refrigerantes, gases medicinais e outros fluidos; em instalações residenciais, comer-
ciais, industriais, hospitalares, de combate a incêndio, bem como para outras aplicações compatíveis;
em termos de segurança, durabilidade, manutenção e estanqueidade.
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1.2 Esta Norma não tem por objetivo estabelecer requisitos de segurança, associados ao uso
de sistemas que utilizam tubos de cobre e conexões de cobre e ligas de cobre. As práticas apropriadas
de segurança e a aplicabilidade de requisitos adicionais devem ser estabelecidos e adotados antes
do uso pretendido.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10897, Sistemas de Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos
ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Requisitos
ABNT NBR 12188, Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para
dispositivos médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde
ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos –
Requisitos
ABNT NBR 14745, Tubo de cobre sem costura flexível, para condução de fluidos – Requisitos
ABNT NBR 15277, Conexões com terminais de compressão para uso com tubos de cobre – Requisitos
ABNT NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais
e comerciais – Projeto e execução
ABNT NBR 15569, Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Projeto e instalação
ABNT NBR 15978, Conexões de cobre e ligas de cobre com terminais de engate rápido para união
de tubos
ABNT NBR 16057, Sistema de aquecimento de água a gás (SAAG) – Projeto e instalação
ASTM B32, Standard specification for solder metal
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ASTM B813, Standard specification for liquid and paste fluxes for soldering of copper and copper alloy
tubes
ABNT NBR 15489, Soldas e fluxos para união de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre –
Especificação
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5019 e as seguintes.
3.1
tubulação aparente
tubulação disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo,
no instante da instalação
3.2
tubulação embutida
tubulação disposta internamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo,
no instante da instalação
3.3
soldagem (soldering) ou solda branda (soft soldering)
união pelo processo de capilaridade, que utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusão
inferior a 450 °C
3.4
brasagem (brazing) ou solda forte (hard soldering)
união pelo processo de capilaridade que utiliza um metal de enchimento com temperatura de fusão
superior a 450 °C
3.5
terminal de compressão
terminal no qual a união é feita pela compressão de um anel ou luva na parte externa da parede
do tubo, ou pela compressão da extremidade conformada do tubo (flange) contra a extremidade
da conexão
3.6
terminal de compressão tipo A
terminal no qual a união é feita pela compressão de um anel, ou luva na parte de fora da parede
de um tubo, com ou sem um elemento adicional de selagem e com ou sem um suporte interno no tubo
3.7
terminal de compressão tipo B
terminal que requer conformação da extremidade do tubo (flangeamento) e no qual a união é feita pela
compressão da porção formada do tubo contra a extremidade formada da conexão, ou um anel louco
ou luva na conexão com o tubo
3.8
terminal de compressão tipo C
terminal que exige preparação da extremidade do tubo referente ao esquadramento e eliminação
de rebarbas onde se insere a conexão, para que se possa proceder à união de ambas as partes por
meio de compressão, através de ferramentas específicas, onde o(s) anel(éis) de vedação faz(em)
a selagem do sistema
3.9
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4 Requisitos gerais
4.1 Especificação de projetos
4.1.1 Devem ser considerados os tubos de cobre conforme ABNT NBR 13206 e ABNT NBR 14745 e
conexões de cobre e ligas de cobre conforme ABNT NBR 11720, ABNT NBR 15277 e ABNT NBR 15978
4.1.2 As técnicas descritas a seguir são usadas para produzir uniões entre tubos e conexões.
4.1.3 Recomenda-se que toda e qualquer instalação seja realizada com base em um projeto espe-
cífico, de acordo com as normas de instalação e outros requisitos aplicáveis.
4.1.4 Devem ser as condições gerais das instalações dos tubos de cobre e conexões de cobre
e ligas de cobre, executadas de acordo com as seguintes Normas
4.1.5 Devem ser verificadas as classes de tubos e tipos de conexões recomendadas nas Normas
de instalação aplicáveis (ver 1.3).
4.1.6 O tipo e a classe de tubo recomendado é, em cada caso, função da pressão de serviço, das
condições de instalação e de outros requisitos estabelecidos em outras Normas de aplicações espe-
cíficas aplicáveis.
4.1.7 Devem ser analisados fatores como tipo de fluido a ser conduzido, condições específicas da
instalação a ser realizada e condições de utilização para a escolha das classes de tubos e tipos de
conexões.
4.2.1 Os sistemas de tubos rígidos (ABNT NBR 13206) podem utilizar as seguintes conexões:
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4.2.2 Os sistemas de tubos flexíveis (ABNT NBR 14745) podem utilizar as seguintes conexões:
4.2.3 Os requisitos específicos para os tipos de acoplamentos citados em 4.2.1 e 4.2.2 são apre-
sentados na Seção 5.
4.3.1 O material utilizado nas instalações deve ser manuseado e armazenado de modo que sejam
preservadas suas características originais.
4.3.2 Os tubos e conexões devem ser armazenados em local limpo, coberto, arejado e sem umidade.
Quando for impraticável o armazenamento nessas condições, os tubos devem ser dispostos com uma
inclinação mínima de 5 %.
4.3.3 Os tubos e conexões não podem manter contato direto com o solo. Os tubos devem ficar em
cima de apoios, a uma altura mínima de 75 mm, e as conexões acondicionadas em caixas colocadas
em prateleiras.
4.3.4 Sobre os tubos não podem ser colocados produtos químicos, vergalhões e outros materiais
que possam causar danos à sua superfície.
4.3.5 Os tubos e conexões não podem sofrer choques mecânicos que possam causar danos à sua
superfície. Os tubos não podem ser arrastados por ocasião de seu transporte.
4.3.6 Os tubos não podem ser cobertos com lona plástica, para evitar que ocorra acúmulo de umi-
dade pela falta de ventilação ou aeração adequada.
4.3.7 Os tubos de cobre não podem ser colocados em contato com tubos de aço, arames de aço,
aço para construção ou outro metal que não seja de cobre ou de suas ligas.
4.3.8 Os tubos devem ser verificados quanto à sua integridade e limpeza antes da sua utilização.
4.4.2 Os materiais de fixação não podem ser constituídos de materiais que possam provocar danos
na superfície dos tubos ou algum tipo de corrosão.
4.4.3 Os suportes podem ser fixados nas alvenarias de elevação ou fechamento, em lajes e em outros
elementos estruturais, ou então apoiados na superfície.
4.4.5 A fixação dos suportes na edificação deve ser feita com materiais adequados à utilização
da edificação e ao meio no qual o material será aplicado.
4.4.6 Sempre que houver mudança de direção no caminhamento da tubulação ou for identificado
um ponto de possível fragilidade ou esforço, deve ser instalado um suporte para a fixação da tubulação.
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Figura 3 – Braçadeira tipo união horizontal Figura 4 – Braçadeira "D" com parafuso
Figura 11 – Suporte para dois tubos Figura 12 – Suporte para três tubos
4.5 Instalações
4.5.1 Tubulações enterradas
4.5.1.1 Para tubos enterrados, devem ser previstos meios de proteção que garantam a integridade
dos tubos (por exemplo, laje, canaletas ou envelopamento de concreto), sempre que identificado
algum tipo de agressão ou esforço potencial.
4.5.1.2 As tubulações devem receber proteção anticorrosiva através de aplicação de fitas adesivas
específicas para tal finalidade, ou outros meios adequados, levando-se em conta o meio onde estão
instaladas e o material da própria tubulação.
4.5.2.1 Em paredes construídas em alvenaria, a fixação da tubulação deve ser feita com argamassa
de cimento e areia, evitando-se o contato com materiais heterogêneos ou potencialmente corrosivos.
4.5.2.2 No caso de paredes pré-moldadas, sistemas “dry wall”, pisos elevados e tetos rebaixados,
a fixação da tubulação deve ser feita por intermédio de suportes de fixação adequados (ver 4.4)
de forma a manter a tubulação permanentemente posicionada.
4.5.2.3 Nas tubulações embutidas em pisos, deve ser feita proteção adequada para evitar que
infiltrações de detergentes ou outros materiais de limpeza provoquem danos à tubulação.
As tubulações devem ser fixadas através de suportes de fixação adequados (ver 4.4).
4.5.4.1 Deve-se evitar a união de materiais metálicos distintos nas tubulações (com diferença
de potenciais iônicos), como cobre e aço. Devem ser utilizados elementos não metálicos, a fim
de evitar a união entre sistemas de metais distintos.
4.5.4.2 Em fixações com suportes constituídos de metais diferentes das da tubulação, devem ser
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Nas Figuras 14 a 22 são apresentados equipamentos normalmente utilizados nas uniões entre tubos
e conexões.
a) interpretação de projetos;
5 Requisitos específicos
5.1 Sistemas utilizando tubos rígidos
As técnicas descritas em 5.1.1 a 5.1.4 são usadas para produzir uniões entre tubos rígidos e conexões
através dos processos de soldagem de compressão e de engate rápido.
As técnicas descritas em 5.1.1.1 a 5.1.1.6 são usadas para produzir uniões soldadas entre tubos
rígidos e conexões soldadas.
Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade (ver
Figura 23).
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Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver Figura 24),
como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita estacionária
ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar a deformação do tubo. Caso
ocorra eventual deformação, deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18). O corte deve ser realizado de modo que o tubo assente corretamente
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na bolsa.
5.1.1.2 Limpeza
Remover as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, provenientes da operação
de corte, para assegurar o encaixe correto do tubo na bolsa da conexão, com acessórios adequados,
como, por exemplo, lixas ou esponjas abrasivas em uma área da superfície ligeiramente maior que
a do comprimento da bolsa (ver Figura 25).
Limpar a oxidação (escurecimento) das superfícies das extremidades do tubo e das bolsas das
conexões (figura 26).
NOTA A limpeza das superfícies é de fundamental importância para garantir a qualidade da soldagem
na realização da junção. A oxidação e quaisquer outras impurezas, como gordura, graxa, óleo, poeira e tintas,
podem interferir na ação capilar, diminuindo a área soldada, podendo ocasionar vazamento na instalação.
Limpar levemente as bolsas das conexões, usando lixa, esponjas abrasivas ou uma escova feita sob
medida do encaixe (ver Figura 27).
NOTA O espaço capilar entre o tubo e o encaixe é de aproximadamente 0,1 mm. O metal da solda
preenche esta abertura pela ação capilar. Este afastamento é necessário para que o metal da solda preencha
adequadamente todo o espaço existente entre as paredes do tubo e a bolsa da conexão, de forma a executar
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uma junção perfeita. O cobre é um metal relativamente macio, e a remoção demasiada do material da conexão
ou do tubo pode interferir na ação capilar satisfatória e na qualidade da junção.
Aplicar uma camada fina e uniforme de fluxo com um pincel no tubo e na bolsa da conexão imediatamente
após a limpeza (ver Figuras 28 e 29). Não se pode aplicar o fluxo com os dedos.
NOTA Os produtos químicos no fluxo são potencialmente prejudiciais se levados aos olhos ou feridas
abertas.
A aplicação do fluxo é necessária para eliminar impurezas ainda existentes após realização da limpeza,
com o objetivo de melhorar a aderência da solda.
Devem ser utilizados fluxos removíveis em água, de forma a permitir que o excesso de fluxo interno à
tubulação seja facilmente removido. Os fluxos devem ser conforme ASTM-B813 e ABNT NBR 15489.
Unir os tubos e conexões, de forma a possibilitar um encaixe perfeito, de modo que o tubo se acople
em todo o comprimento da bolsa (ver Figuras 30 e 31).
NOTA Para luva passante, deve ser feita marcação em uma das extremidades dos tubos, para garantir
que, ao final do processo, as partes soldadas estejam igualmente distribuídas nas extremidades dos tubos.
Aplicar uma chama na posição perpendicular ao alinhamento do conjunto (tubo + conexão) sobre
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a conexão, de forma a conduzir o calor para a área que será soldada (ver Figura 32). A extensão
deste preaquecimento depende do tamanho da junção. O tempo de aquecimento é determinado pela
facilidade da aplicação do material de enchimento.
Figura 32 – Soldagem
Permitir que a junção soldada esfrie naturalmente. Choques de refrigeração com água podem causar
fragilização do metal da união em função do choque térmico. Quando a união estiver fria, limpar por
fora todo o resíduo restante do fluxo com um pano seco (ver Figura 33).
Figura 33 – Limpeza
As técnicas descritas a seguir são usadas para produzir junções entre tubos rígidos e conexões com
terminais de compressão tipo C através do processo de prensagem radial.
Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade
(ver Figura 34).
Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver Figura
35), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita estacionária
ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode prever deformação do tubo caso ocorra
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eventual deformação, deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta apropriada
(ver Figura 18).
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Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 36).
Posicionar a ferramenta sobre a bolsa da conexão no ponto de união, certificar-se de que não houve
escorregamento entre a posição do tubo e a da conexão. Efetuar a operação de compressão com
ferramentas adequadas (ver Figura 40).
NOTA As ferramentas para compressão radial são associadas a tipos específicos de conexões.
5.1.3 Sistema de tubos rígidos e conexões com terminais de compressão tipo A (vedação
por anilhas)
Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma união com qualidade (ver
Figura 41).
Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver
Figura 42), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita
estacionária ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar a deformação
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do tubo. Caso ocorra eventual deformação, regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18).
Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 43).
Encaixar a porca no tubo, mantendo a face roscada para a extremidade do tubo. Colocar a anilha
na extremidade do tubo (ver Figuras 44 e 45).
Colocar a conexão na extremidade do tubo, certificando-se deque foi atingido o rebaixo existente
no corpo da conexão. Iniciar o aperto da conexão de forma manual (ver Figura 46).
Apertar a conexão até que a anilha se molde ao tubo, de maneira que não seja permitido o giro
do tubo no ponto da conexão, evitando aperto excessivo que provoque qualquer dano aos componentes
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Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma união com qualidade.
Cortar o tubo nos comprimentos medidos e no esquadro, usando as ferramentas adequadas (ver
Figura 48), como, por exemplo, cortador tipo disco, serra de corte, disco abrasivo, serra de fita
estacionária ou portátil e cortador a frio. O procedimento de corte não pode provocar deformação
do tubo durante o corte e, se necessário, regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta
apropriada (ver Figura 18).
Figura 48 – Corte
Remover todas as rebarbas da parte externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela operação
do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 49).
Fazer uma marcação como referência para visualizar a profundidade de inserção, podendo ser utilizada
uma ferramenta específica para isto (ver Figura 50) ou a própria conexão. Encaixar a extremidade
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do tubo totalmente na conexão, realizando um leve movimento de rotação. Não pode ser utilizado
lubrificante na operação, a não ser que seja removível em água e não corrosivo (ver Figura 51).
As técnicas descritas em 5.2.1 a 5.2.3 são usadas para produzir uniões por compressão entre tubos
flexíveis e conexões por solda, que possuam terminais de compressão tipo B.
Na operação de dobramento de tubos flexíveis devem ser observados os raios mínimos de curvatura,
conforme Tabela 1.
As técnicas a serem utilizadas para produzir junções soldadas entre tubos flexíveis e conexões
soldadas são aquelas descritas em 5.1.1.
O procedimento de corte não pode provocar a deformação do tubo. Caso ocorra eventual deformação,
deve-se regularizar o diâmetro original do tubo utilizando ferramenta apropriada (ver Figura 18).
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5.2.3 Sistema de tubos flexíveis e conexões com terminais de compressão tipo B (flangeamento
de tubos e conexões por compressão metal-metal)
Medir o comprimento de cada segmento do tubo para assegurar uma junção com qualidade
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Remover todas as rebarbas das partes externa e interna das extremidades do tubo, criadas pela
operação do corte. Pode ser utilizada uma ferramenta específica para esta operação (ver Figura 54).
Colocar a porca no tubo com o lado da rosca voltado para a extremidade do tubo a ser expandida
(ver Figura 55).
Executar o flangeamento da ponta do tubo utilizando ferramenta apropriada (ver Figuras 19 e 20) até
obter expansão que propicie adequada interface com a conexão (ver Figura 56).
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Figura 56 – Flangeamento
Encaixar a extremidade flangeada na cabeça da conexão e apertar a rosca manualmente até encontrar
resistência (ver Figura 57).
Figura 57 – Acoplamento
Apertar a porca com uma ferramenta apropriada, de forma a obter a vedação de metal contra metal,
evitando aperto excessivo que provoque qualquer dano nos componentes (ver Figura 58).
5.3.1 Deve-se verificar inicialmente o tipo e o local da instalação e como a tubulação irá se comportar
quando em utilização, para realizar a seleção dos tipos de suporte (ver 4.4).
5.3.2 O distanciamento máximo dos suportes para instalação dos tubos deve ser conforme Tabela 2.
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Suportes em Suportes em
Diâmetro do
instalação instalação
tubo
vertical horizontal
mm
m m
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10 1,8 1,2
15 1,8 1,2
22 2,4 1,8
28 2,4 1,8
35 3,0 2,4
42 3,0 2,4
54 3,0 2,7
66 3,6 3,0
79 3,6 3,0
5.4.1.1 Para as instalações hidráulicas previstas nesta Norma, devem ser verificadas as caracterís-
ticas de potabilidade da água conforme regulamentações legais aplicáveis do Ministério da Saúde.
5.4.1.2 Deve ser evitada a utilização de águas poluídas ou ácidas que possam ser agressivas
ou corrosivas nas instalações hidráulicas.
5.4.2.1 Nas instalações prediais de água quente, deve ser aplicado isolante térmico, com o objetivo
de favorecer a dilatação do tubo e evitar a transmissão e a perda de calor ao meio externo.
5.4.2.2 A tubulação não pode estar travada ou engastada em elemento estrutural (fundação, laje,
coluna ou viga), parede de alvenaria, contrapiso de argamassa ou outro local de instalação que impeça
movimentos de dilatação.
5.4.2.3 Para trechos retos superiores a 10 m, deve ser previsto dispositivo para absorver a dilatação,
como juntas de expansão e liras.
5.5.2 Nas instalações prediais de água e proteção contra incêndio, recomenda-se a lavagem da tu-
bulação para retirar impurezas e excessos de materiais procedentes da soldagem (fluxo e solda) e da
montagem de conexões (elementos de vedação) que possam ter permanecido em seu interior.
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5.5.3 A lavagem da tubulação é realizada por circulação de água limpa por toda a tubulação, com
pressão mínima de 9 m de coluna d’água, deixando circular a água até que ela apresente aparência
livre de sujeira e materiais impróprios.
5.5.4 Caso o sistema não entre em operação, esgotar a água da tubulação até a sua efetiva
utilização.
Exemplar para uso exclusivo - TARGET EDITORA GRÁFICA LTDA - 07.907.402/0001-13 (Pedido 447033 Impresso: 03/12/2013)
6 Ensaio de estanqueidade
6.1 A instalação de tubos e conexões deve ser ensaiada quanto à sua estanqueidade. O procedi-
mento específico para verificação da estanqueidade deve ser conforme o tipo de instalação executada
(ver 4.1.1).
6.2 Os ensaios de estanqueidade devem ser realizados por pessoal devidamente habilitado.
6.3 A estanqueidade deve ser verificada antes e após o fechamento de paredes, tetos ou pisos.
6.4 A estanqueidade da instalação pode ser verificada por partes ou na totalidade. No caso
de o ensaio ser feito por partes, após a conclusão da instalação, é necessário fazer uma verificação
da estanqueidade de toda a tubulação.
6.5 As partes da instalação que apresentarem vazamento devem ser substituídas ou reparadas,
e a instalação deve ser novamente ensaiada até a sua completa estanqueidade.