Você está na página 1de 55

Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
21138-3

Primeira edição
31.05.2016
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Sistemas de tubulações plásticas para drenagem


e esgoto subterrâneos não pressurizados —
Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U),
polipropileno (PP) e polietileno (PE)
Parte 3: Tubos e conexões com a superfície
externa não lisa, Tipo B
Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and
sewerage — Structured-wall piping systems of unplasticized poly
(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE)
Part 3: Pipes and fittings with non-smooth external surface, Type B

ICS 23.040.20; 23.040.45; 91.140.80; 93.030 ISBN 978-85-07-06285-1

Número de referência
ABNT NBR ISO 21138-3:2016
45 páginas

© ISO 2007 - © ABNT 2


‌ 016
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

© ISO 2007
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.

© ABNT ‌2016
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Sumário Página

Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas...................................................................4


3.1 Termos e definições............................................................................................................4
3.2 Símbolos..............................................................................................................................5
4 Material.................................................................................................................................6
4.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.2 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U).................................................................7
4.2.1 Geral.....................................................................................................................................7
4.2.2 Características dos materiais dos tubos e conexões......................................................8
4.2.3 Utilização de materiais não virgens..................................................................................8
4.3 Polipropileno (PP)...............................................................................................................8
4.3.2 Características dos materiais dos tubos e conexões......................................................8
4.3.3 Classificação do índice de fluidez ....................................................................................9
4.3.4 Utilização de materiais não virgens................................................................................10
4.4 Polietileno (PE)..................................................................................................................10
4.4.1 Geral...................................................................................................................................10
4.4.2 Características do material dos tubos e das conexões injetadas................................10
4.4.3 Características do material das conexões rotomoldadas.............................................10
4.4.4 Utilização de materiais não virgens................................................................................10
4.5 Componentes de retenção do anel de vedação.............................................................12
4.6 Anéis de vedação..............................................................................................................12
4.7 Juntas soldadas ou obtidas por fusão............................................................................13
4.8 Adesivos para PVC-U........................................................................................................13
5 Designação do perfil de construção da parede e exemplos típicos de métodos de
união...................................................................................................................................13
5.1 Construções de parede designadas como Tipo B.........................................................13
5.1.1 Construção com nervuras ou corrugações....................................................................13
5.1.2 Métodos típicos de união para tubos de parede estruturada Tipo B...........................13
5.2 Designação e concepção das juntas...............................................................................15
6 Características gerais para tubos e conexões — Cor...................................................15
7 Características geométricas............................................................................................15
7.1 Geral...................................................................................................................................15
7.2 Dimensões.........................................................................................................................15
7.2.1 Designação........................................................................................................................15
7.2.2 Comprimento dos tubos...................................................................................................15
7.2.3 Diâmetros dos tubos Tipo B e das pontas de tubos ou conexões Tipo B..................15
7.2.4 Diâmetros e dimensões das pontas e bolsas das juntas..............................................17
7.2.5 Espessuras da parede......................................................................................................18

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados iii


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

7.3 Tipos de conexões............................................................................................................20


8 Características físicas......................................................................................................20
8.1 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)...............................................................20
8.1.1 Características físicas dos tubos de PVC-U...................................................................20
8.1.2 Características físicas das conexões de PVC-U............................................................21
8.2 Polipropileno (PP).............................................................................................................21
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

8.2.1 Características físicas dos tubos de PP.........................................................................21


8.2.2 Características físicas das conexões de PP...................................................................22
8.3 Polietileno (PE)..................................................................................................................22
8.3.1 Características físicas dos tubos de PE.........................................................................22
8.3.2 Características físicas das conexões de PE...................................................................22
9 Características mecânicas...............................................................................................23
9.1 Características mecânicas dos tubos.............................................................................23
9.1.1 Geral...................................................................................................................................23
9.1.2 Flexibilidade anelar...........................................................................................................25
9.1.3 Resistência à tração..........................................................................................................25
9.1.4 Requisitos adicionais.......................................................................................................25
9.2 Características mecânicas das conexões......................................................................26
10 Requisitos de desempenho..............................................................................................27
11 Marcação............................................................................................................................29
11.1 Geral...................................................................................................................................29
11.2 Requisitos mínimos para marcação................................................................................29
11.2.1 Tubos..................................................................................................................................29
11.2.2 Conexões...........................................................................................................................30
Anexo A (normativo) PVC-U virgem ..................................................................................................31
Anexo B (normativo) Utilização de PVC-U não virgem....................................................................32
B.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões................32
B.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
controlada..........................................................................................................................32
B.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U...................................................32
B.2.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos
e conexões.........................................................................................................................34
B.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................34
B.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U...................................................34
B.3.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos
e conexões.........................................................................................................................34
Anexo C (normativo) PP virgem.........................................................................................................35
Anexo D (normativo) Utilização de PP não virgem...........................................................................36
D.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões................36
D.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
controlada..........................................................................................................................36
D.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP..........................................................36

iv © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

D.2.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões.....38


D.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................38
D.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP..........................................................38
D.3.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões.....38
Anexo E (normativo) PE virgem.........................................................................................................39
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Anexo F (normativo) Utilização de PE não virgem...........................................................................40


F.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões................40
F.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
controlada..........................................................................................................................40
F.2.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE........................................40
F.2.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões
injetadas.............................................................................................................................42
F.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................42
F.3.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE........................................42
F.3.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões
injetadas.............................................................................................................................42
F.4 Material reprocessado e reciclado de origem externa, provenientes de conexões
rotomoldadas de PE e outros componentes..................................................................42
Anexo G (informativo) Levantamento da possibilidade de uso de material reprocessado e
reciclado.............................................................................................................................44
Bibliografia..........................................................................................................................................45

Figuras
Figura 1 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo B...................................................7
Figura 2 – Exemplos típicos de juntas com anel de vedação elastomérico posicionado
na ponta, Tipo B................................................................................................................14
Figura 3 – Exemplos típicos de juntas com anel de vedação elastomérico posicionado
na bolsa, Tipo B.................................................................................................................14

Tabelas
Tabela 1 – Características do material de PVC-U dos tubos e das conexões injetadas...............8
Tabela 2 – Características do material de PP dos tubos e das conexões injetadas......................9
Tabela 3 – Características do material de PE dos tubos e das conexões injetadas.................... 11
Tabela 4 – Características do material de PE das conexões rotomoldadas.................................12
Tabela 5 – Dimensões nominais, mínimo diâmetro interno médio, espessuras das camadas
internas e comprimento da bolsa....................................................................................16
Tabela 6 – Mínima espessura da parede das pontas lisas de parede sólida................................18
Tabela 7 – Características físicas dos tubos de PVC-U..................................................................20
Tabela 8 – Características físicas das conexões injetadas em PVC-U..........................................21
Tabela 9 – Características físicas dos tubos de PP........................................................................21

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados v


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 10 – Características físicas dos componentes injetados em PP.......................................22


Tabela 11 – Características físicas dos tubos de PE......................................................................22
Tabela 12 – Características físicas das conexões de PP................................................................23
Tabela 13 – Características mecânicas dos tubos..........................................................................24
Tabela 14 – Mínima resistência à tração da emenda.......................................................................25
Tabela 15 – Ensaio de desempenho em instalação sob baixa temperatura.................................26
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Tabela 16 – Características mecânicas das conexões...................................................................26


Tabela 17 – Requisitos de desempenho...........................................................................................27
Tabela 18 – Requisitos mínimos para a marcação dos tubos........................................................29
Tabela 19 – Requisitos mínimos para a marcação das conexões.................................................30
Tabela B.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo
e respectivos desvios máximos......................................................................................33
Tabela D.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo
e respectivos desvios máximos......................................................................................37
Tabela F.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo
e respectivos desvios máximos......................................................................................41
Tabela G.1............................................................................................................................................44

vi © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 21138-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-117),
pela Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Poliolefínas (CE-177:002.002). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 11.11.2015 a 10.12.2015.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 21138-3:2007,
que foi elaborada pelo Technical Committee Plastics pipes, fittings and valves for the transport of fluids
(ISO/TC 138), Subcommittee Plastics pipes and fittings for soil, waste and drainage (including land
drainage) (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A fim de permitir prazo para adequação e atendimento aos requisitos da ABNT NBR ISO 21138
(todas as partes), as ABNT NBR 7362-3:2005, ABNT NBR 7362-4:2005, ABNT NBR 15551:2008 e
ABNT NBR 15552:2008 continuarão em vigor pelo prazo de 12 meses após a data de publicação
desta Norma, quando serão canceladas.

A ABNT NBR ISO 21138, sob o título geral “Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto
subterrâneos não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto
de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE)”, tem previsão de conter
as seguintes partes:

—— Parte 1: Especificações de materiais e critérios de desempenho para tubos, conexões e sistemas;

—— Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa lisa,Tipo A;

—— Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa não lisa, Tipo B.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR ISO 21138, together with ABNT NBR ISO 21138-1, specifies the definitions
and requirements for pipes with a non-smooth external surface (Type B), fittings and systems based
on unplasticized poly(inyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE) structured-wall
piping systems in the field of non-pressure systems for underground drainage and sewerage.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados vii


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

NOTE 1 These pipes, fittings and the system can be used for highway drainage and surface water.

This part of ISO 21138 specifically refers to PVC, PP and PE materials.

NOTE 2 Other thermoplastic materials may be added via an addendum.

This part of ISO 21138 specifies test methods and test parameters
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

This part of ISO 21138 covers a range of pipe and fitting sizes, materials, pipe constructions and
nominal ring stiffnesses, and gives recommendations concerning colours.

NOTE 3 It is the responsibility of the purchaser or specifier to make the appropriate selections from these
aspects, taking into account their particular requirements and any relevant national regulations and installation
practices or codes.

In conjunction with ABNT NBR ISO 21138-1 this part of ABNT NBR ISO 21138 is applicable to PVC-U,
PP and PE structured-wall pipes and fittings, to their joints and to joints with components of other
plastics and non-plastics materials intended to be used for buried piping systems for the transport of
drainage and sewage.

It is applicable to PVC-U, PP and PE structured-wall pipes and fittings with or without an integral socket
with elastomeric ring seal joints as well as welded and fused joints.

NOTE 4 Pipes, fittings and other components conforming to any plastics product standards referred to in
Clause 2 can be used with pipes and fittings conforming to this part of ABNT NBR ISO 21138, when they
conform to the requirements for joint dimensions given in parts 2 and 3 of this Brazilian Standard and to the
performance requirements given in Clause 10.

NOTE 5 For dimensions larger than DN/OD 1 200 or DN/ID 1 200 this Standard can serve as a general guide
regarding appearance, colour, physical and mechanical characteristics as well as performance requirements.

Test methods are not included in this document.

viii © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Introdução

A ABNT NBR ISO 21138 abrange os sistemas de tubulação para drenagem subterrânea plásticas não
pressurizada, e para saneamento básico, em particular sistemas de tubulação termoplásticos para
parede estruturada.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados ix


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA. Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos


não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP)
e polietileno (PE)
Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa não lisa, Tipo B
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 21138, junto com a ABNT NBR ISO 21138-1, especifica as definições
e requisitos para tubos com a superfície externa não lisa (Tipo B) e conexões para sistemas enterrados
e não pressurizados, de tubulações estruturadas em policloreto de vinila não plastificado (PVC-U),
polipropileno (PP) e polietileno (PE), para drenagem e esgoto.

NOTA 1 Os tubos, as conexões e o sistema podem ser utilizados para a drenagem de estradas e água
de superfície.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 refere-se especificamente aos materiais PVC, PP e PE.

NOTA 2 Outros materiais termoplásticos podem ser considerados através de um anexo.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 especifica métodos de ensaios e parâmetros de ensaio.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 abrange uma faixa de dimensões de tubos e conexões, materiais,
construções de tubos e rigidez anelar nominal, e fornece recomendações sobre as cores.

NOTA 3 É de responsabilidade do comprador ou projetista/especificador fazer as seleções apropriadas


destes aspectos, levando em conta as suas necessidades específicas e quaisquer regulamentos nacionais
e práticas ou códigos de instalação.

Em conjunto com a ABNT NBR ISO 21138-1, esta parte da ABNT NBR ISO 21138 é aplicável aos
tubos estruturados e conexões de PVC-U, PP e PE, suas juntas e uniões com componentes de outros
plásticos e materiais não plásticos destinados ao uso em sistemas de tubulações enterradas para
drenagem e transporte de esgoto.

É aplicável às conexões e tubos de parede estruturada de PVC-U, PP e PE, com ou sem bolsa
integrada com juntas de anel de vedação elastomérico, bem como às juntas fundidas ou soldadas.

NOTA 4 Tubos, conexões e outros componentes em conformidade com qualquer uma das normas
de produtos plásticos referenciadas na Seção 2, podem ser utilizados com os tubos e conexões conforme
esta parte da ABNT NBR ISO 21138, quando as juntas daqueles produtos estiverem em conformidade com
os requisitos dimensionais especificados nas partes 2 e 3 desta Norma e com os requisitos de desempenho
especificados na Seção 10.

NOTA 5 Para dimensões maiores que DN/OD 1 200 ou DN/ID 1 200, esta Norma pode servir como um guia
geral quanto à aparência, cor, características físicas e mecânicas, bem como requisitos de desempenho.

Os métodos de ensaio não estão inclusos nesta Norma.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 1


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 178, Plastics – Determination of flexural properties


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 178:2010 + Emenda 1:2013.

ISO 306:1994, Plastics – Thermoplastic materials – Determination of Vicat softening temperature (VST)

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 306:2013.

ISO 527-2:1993, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding
and extrusion plastics

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 527-2:2012.

ISO 580:2005, Plastics piping and ducting systems – Injection-moulded thermoplastics fittings –
Methods for visually assessing the effects of heating

ISO 1133:2005, Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (IF) and the melt volume-flow rate
(MVR) of thermoplastics

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada pela ISO em 2011, publicada em duas partes
(ISO 1133-1 e ISO 1133-2).

ISO 1167-1, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 1: General method

ISO 1167-2, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test pieces

ISO 1183-1, Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 1: Immersion
method, liquid pyknometer method and titration method

ISO 2507-1, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 1: General test
method

ISO 2507-2, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 2: Test conditions
for unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) or chlorinated poly(vinyl chloride) (PVC-C) pipes and
fittings and for high impact resistance poly(vinyl chloride) (PVC-Hi) pipes

ISO 3126, Plastics piping systems – Plastics components – Determination of dimensions

ISO 3127, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows – Round-the-clock


method

ISO 3451-1:1997, Plastics – Determination of ash – Part 1: General methods

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 3451-1:2008.

2 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

ISO 4435:2003, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U)

ISO 8772:2006, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Polyethylene (PE)

ISO 8773:2006, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Polypropylene (PP)
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ISO 9852, Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes – Dichloromethane resistance at specified
temperature (DCMT) – Test method

ISO 9967, Thermoplastics pipes – Determination of creep ratio

ISO 9969, Thermoplastics pipes – Determination of ring stiffness

ISO 11173:1994, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows – Staircase


method

ISO 11357-6, Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) – Part 6: Determination of oxidation
induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT)

ISO 12091, Structured-wall thermoplastics pipes – Oven test

ISO 13967, Thermoplastics fittings – Determination of ring stiffness

ISO 13968, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes – Determination of ring flexibility

ABNT NBR ISO 21138-1, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 1: Especificações de materiais e critérios
de desempenho para tubos, conexões e sistemas

ABNT NBR ISO 21138-2, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa
lisa,Tipo A

ISO 22088-3, Plastics – Determination of resistance to environmental stress cracking (ESC) – Part 3:
Bent strip method

EN 681-1, Elastomeric seals – Material requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 1: Vulcanized rubber

EN 681-2, Elastomeric seals – Material requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 2: Thermoplastic elastomers

EN 681-4, Elastomeric seals – Material requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 4: Cast polyurethane sealing elements

EN 922, Plastics piping and ducting systems – Pipes and fittings of unplasticized poly(vinyl chloride)
(PVC-U) – Specimen preparation for determination of the viscosity number and calculation of the
K-value

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada pela EN, substituída pela ISO 13229.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 3


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

EN 1053, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for non-pressure applications –Test
method for watertightness

EN 1277:2003, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for buried non-pressure
applications – Test methods for leaktightness of elastomeric sealing ring type joints

EN 1437:2002, Plastics piping systems – Piping systems for underground drainage and sewerage –
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Test method for resistance to combined temperature cycling and external loading

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada pela EN, substituída pela ISO 13260.

EN 1446, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes – Determination of ring flexibility

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada pela EN, substituída pela ISO 13968.

EN 1905, Plastics piping systems – Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes, fittings and
material – Method for assessment of the PVC content based on total chlorine contente

EN 1979, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics spirally-formed structured-wall pipes
– Determination of the tensile strength of a seam

EN 10204:2004, Metallic products – Types of inspection documents

EN 12061, Plastics piping systems – Thermoplastics fittings – Test method for impact resistance

EN 12099, Plastics piping systems – Polyethylene piping materials and components – Determination
of volatile contente

EN 12256, Plastics piping systems – Thermoplastics fittings – Test method for mechanical strength or
flexibility of fabricated fittings

EN 14741, Thermoplastics piping and ducting systems – Joints for buried non-pressure applications –
Test method for the long-term sealing performance of joints with elastomeric seals by estimating the
sealing pressure

EN 15344: —1, Plastics - Recycled plastics – Characterisation of polyethylene) (PE) recyclates

EN 15345: —1, Plastics - Recycled plastics – Characterisation of polypropylene) (PP) recyclates

EN 15346: —1, Plastics - Recycled plastics – Characterisation of poly(vinyl chloride) (PVC) recyclates

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

Aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 21138-1.

1 Normas publicadas pela EN em 2008

4 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

3.2 Símbolos

A comprimento da bolsa após alojamento do anel de vedação

Di diâmetro interno da bolsa

Dim,min diâmetro interno médio mínimo da bolsa


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

d e diâmetro externo

dem diâmetro externo médio

d i diâmetro interno

dim diâmetro interno médio

e espessura da parede (em qualquer ponto)

ec altura total do perfil

e2 espessura da parede da bolsa

e 3 espessura da parede em qualquer ponto da cavidade do anel de vedação de uma bolsa

e 4 espessura da parede da camada interna (espessura da parede em contato com a água)

e 5 espessura de parede da camada interna sob uma seção oca

F distância a partir da extremidade de uma ponta até o ponto efetivo de vedação

l comprimento útil do tubo

L1,mín comprimento mínimo da ponta

3.3 Abreviaturas

CaCO3 carbonato de cálcio

CT classe de tolerância estreita

DN dimensão nominal

DN/DI dimensão nominal relacionada ao diâmetro interno

DN/DE dimensão nominal relacionada ao diâmetro externo

DI diâmetro interno

MgCO3 carbonato de magnésio

IF índice de fluidez

DE diâmetro externo

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 5


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

OIT tempo de oxidação induzida

PE polietileno

PP polipropileno

PVC-U policloreto de vinila não plastificado


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

S série de tubo S

SDR razão dimensional padrão (DE/e)

SN rigidez anelar nominal

TIR taxa de impacto real

TPE elastômero termoplástico

VST temperatura de amolecimento Vicat

4 Material
4.1 Geral

O material deve ser um dos seguintes: policloreto de vinila não plastificado (PVC), polipropileno (PP)
ou polietileno (PE) aos quais são adicionados os aditivos necessários para facilitar a fabricação dos
componentes de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 21138, incluindo os anexos relevantes.

Tubos do Tipo B com construção de parede em espiral podem incluir um perfil de reforço (ver Figura 1)
fabricado com outros polímeros diferentes do PVC-U, PP ou PE.

Tubos com construção de parede em espiral podem incluir um componente de vedação contínuo
em conformidade com a EN 681-1, EN 681-2 ou EN 681-4, conforme o caso, ou um adesivo contínuo
em conformidade com 4.8.

6 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

ec

e4

di
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

de
ec

e4

e5

e5

di
de
e4

e5

ec

di
de

Legenda

1 perfil de reforço

Figura 1 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo B

4.2 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)


4.2.1 Geral
A matéria-prima deve ser o PVC-U, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138
(ver também Anexo A).
NOTA Informações adicionais sobre as características do material de PVC-U ou dos componentes
fabricados encontram-se na ABNT NBR ISO 21138-1:2015, Anexo A.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 7


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

4.2.2 Características dos materiais dos tubos e conexões


Quando ensaiado de acordo com a Tabela 1, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 1.

Tabela 1 – Características do material de PVC-U dos tubos e das conexões injetadas


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Método de
Característica Requisito Parâmetros de ensaio
ensaio
Resistência Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
à pressão durante o
internaa,b período de Orientação Livre
ensaio Número de corpos de prova 3 ISO 1167-2
Temperatura do ensaio 60 °C
Tensão circunferencial
para o tubo 10 MPa
para a conexão 6,3 MPa
Período de Conforme
condicionamento ISO 167- 1

Tipo de ensaio Água em


água
Período de ensaio 1 000 h
a Para compostos utilizados em processo de extrusão, este ensaio deve ser realizado em amostra na forma
de um tubo com parede sólida, a partir do material de extrusão correspondente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado em
amostra injetada ou extrudada, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material correspondente.

4.2.3 Utilização de materiais não virgens


Para a utilização de PVC-U não virgem as condições e os requisitos estão indicados no Anexo B,
e o PVC reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada na EN 15346.
NOTA O Anexo G fornece orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados
e reciclados.

4.3 Polipropileno (PP)


4.3.1 Geral
O composto para tubos e conexões deve ter como material base o PP ao qual são adicionados
os aditivos necessários para facilitar a fabricação dos componentes de acordo com os requisitos desta
parte da ABNT NBR ISO 21138 (ver, também, o Anexo C).
NOTA Informações adicionais sobre as características do material de PP ou dos componentes fabricados
encontram-se na ABNT NBR ISO 21138-1:2015, Anexo A.

4.3.2 Características dos materiais dos tubos e conexões

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 2, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 2.

8 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 2 – Características do material de PP dos tubos e das conexões injetadas

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
Ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o
Temperatura do ensaio 80 °C
140 h a, b período de
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ensaio Orientação Livre ISO 1167-2


Número de corpos de 3
prova
Tensão circunferencial 4,2 MPa
Período de Conforme a
condicionamento ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 140 h
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o
Temperatura do ensaio 95 °C
1 000 h a, b período de
ensaio Orientação Livre ISO 1167-2
Número de corpos de 3
prova
Tensão circunferencial 2,5 MPa
Período de Conforme a
condicionamento ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 1 000 h
Índice de fluidez ≤ 1,5 g/10 min Temperatura 230 °C ISO 1133:2005
Massa 2,16 kg Condição M
Estabilidade ≥ 8 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica, OIT c
a Para compostos utilizados em processo de extrusão, este ensaio deve ser realizado em amostra na forma
de um tubo com parede sólida, a partir do material de extrusão correspondente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado em
amostra injetada ou extrudada, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material correspondente.
c Este requisito é válido somente para tubos e conexões destinados a uniões por fusão ou soldagem
no campo.

4.3.3 Classificação do índice de fluidez

Materiais para tubos e conexões para juntas fundidas ou soldadas devem ser designados pelas
seguintes classes do IF:

—— Classe A: IF ≤ 0,3 g/10 min

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 9


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

—— Classe B: 0,3 g/10 min < IF ≤ 0,6 g/10 min

—— Classe C: 0,6 g/10 min < IF ≤ 0,9 g/10 min

—— Classe D: 0,9 g/10 min < IF ≤ 1,5 g/10 min

Devido à tolerância do IF, caso a matéria-prima esteja arbitrariamente em uma das classes adjacentes,
o fabricante pode marcar a classe do IF do produto como a seguir:
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

—— para valor de IF entre A e B, é permitido classificar como Classe A;

—— para valor de IF entre B e C, é permitido classificar como Classe C;

—— para valor do IF entre C e D, é permitido classificar como Classe D.

4.3.4 Utilização de materiais não virgens

Para a utilização de materiais de PP não virgens, as condições e os requisitos estão indicados


no Anexo D, e o PP reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada
na EN 15345.

NOTA O Anexo G fornece orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados


e reciclados.

4.4 Polietileno (PE)

4.4.1 Geral

O material-base deve ser o polietileno (PE), ao qual são adicionados os aditivos necessários
para facilitar a fabricação dos componentes de acordo com os requisitos desta parte da
ABNT NBR ISO 21138 (ver também o Anexo E).

4.4.2 Características do material dos tubos e das conexões injetadas

Quando ensaiado de acordo com o método de ensaio especificado na Tabela 3, utilizando


os parâmetros, o material deve apresentar as características conforme os requisitos indicados
na Tabela 3.

4.4.3 Características do material das conexões rotomoldadas

Quando ensaiado de acordo com o método de ensaio especificado na Tabela 4, utilizando


os parâmetros, o material deve apresentar as características conforme os requisitos indicados
na Tabela 4.

4.4.4 Utilização de materiais não virgens

Para a utilização de materiais de PE não virgens, as condições e os requisitos estão indicados


no Anexo F e o PE reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada
na EN 15344.

NOTA O Anexo G fornece orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados


e reciclados.

10 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 3 – Características do material de PE dos tubos e das conexões injetadas

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o
Temperatura do ensaio 80 °C
165 h a, b período de
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ensaio Orientação Livre ISO 1167-2


Número de corpos de prova 3
Tensão circunferencial 4,0 MPa
Período de Conforme a
condicionamento ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 165 h
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o
Temperatura do ensaio 80 °C
1 000 h a, b período de
ensaio Orientação Livre ISO 1167-2
Número de corpos de prova 3
Tensão circunferencial 2,8 MPa
Período de Conforme a
condicionamento ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 1 000 h
Índice de fluidez ≤ 1,6 g/10 min Temperatura 190 °C ISO 1133:2005
Massa 5 kg Condição T
Estabilidade ≥ 20 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica, OIT c
Densidade de ≥ 930 kg/m3 Conforme ISO 1183-1 ISO 1183-1
referência
a Este ensaio deve ser realizado sob a forma de um tubo de parede sólida fabricado a partir do material
de extrusão pertinente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado em
amostra injetada ou extrudada, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material correspondente.
c Este requisito é válido somente para tubos e conexões destinados a uniões por fusão ou soldagem
no campo.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 11


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 4 – Características do material de PE das conexões rotomoldadas

Características Requisitos Parâmetros de ensaio Métodos de


ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o Orientação Livre
165 h a
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

período de
Número de corpos de prova
3 ISO 1167-2
ensaio
Temperatura 60 °C
Tensão circunferencial 3,9 MPa
Período de condicionamento
Conforme a
ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 165 h
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna, durante o Orientação Livre
1 000 h a período de
Número de corpos de prova 3 ISO 1167-2
ensaio
Temperatura 60 °C
Tensão circunferencial 3,2 MPa
Período de condicionamento Conforme a
ISO 1167-1
Tipo do ensaio Água em água
Período do ensaio 1 000 h
Índice de fluidez 3 g/10 min ≤ IF Temperatura 190 °C ISO 1133:2005
≤ 16 g/10 min Massa 5 kg Condição T
Estabilidade ≥ 10 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica OIT
Densidade de ≥ 925 kg/m3 Temperatura ISO 1183-1
referência
a Este ensaio deve ser realizado sob a forma de um tubo de parede sólida fabricado a partir do material
de extrusão pertinente.

4.5 Componentes de retenção do anel de vedação

É permitido que os anéis de vedação sejam retidos por meio de componentes fabricados a partir
de outros polímeros.

4.6 Anéis de vedação

O material do anel de vedação deve estar em conformidade com as EN 681-1, EN 681-2 ou EN 681-4,
se aplicável.

O anel de vedação não pode provocar efeitos prejudiciais sobre as propriedades dos componentes
e não pode deixar de atender aos requisitos de desempenho para os ensaios indicados na Seção 10.

12 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

4.7 Juntas soldadas ou obtidas por fusão

A concepção de juntas fundidas ou soldadas em conjunto com as instruções do fabricante para


o processo de junção não pode fazer com que o conjunto de ensaios não atenda aos requisitos
de desempenho indicados na Seção 10.

4.8 Adesivos para PVC-U


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

O adesivo para a colagem das juntas de PVC-U deve ser à base de solvente e deve ser especificado
pelo fabricante dos tubos ou conexões, quando apropriado.

O adesivo não pode provocar efeitos prejudiciais sobre as propriedades dos componentes e não pode
deixar de atender aos requisitos de desempenho para os ensaios indicados na Seção 10.

5 Designação do perfil de construção da parede e exemplos típicos de métodos


de união
NOTA As figuras são apenas desenhos esquemáticos para indicar as dimensões relevantes.
Não representam necessariamente as dimensões dos componentes fabricados.

5.1 Construções de parede designadas como Tipo B

5.1.1 Construção com nervuras ou corrugações

Um tubo ou conexão com a superfície interna lisa e com a superfície externa com nervuras
ou corrugações anelares ou em espiral, sólidas ou ocas, deve ser designado como do Tipo B.

Exemplos típicos das construções de Tipo B são apresentados na Figura 1.

5.1.2 Métodos típicos de união para tubos de parede estruturada Tipo B

A Figura 2 e a Figura 3 indicam as dimensões relevantes aplicáveis aos sistemas de união de tubos
do Tipo B.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 13


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

ec

e4
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

A F
Di

l A
e3

F
Di

Figura 2 – Exemplos típicos de juntas com anel de vedação elastomérico posicionado


na ponta, Tipo B

l
e3
e2

Di

L1

Figura 3 – Exemplos típicos de juntas com anel de vedação elastomérico posicionado


na bolsa, Tipo B

14 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

5.2 Designação e concepção das juntas

Os tubos e conexões podem ser concebidos com as extremidades ponta e bolsa diferentes
da construção do tubo ou do corpo da conexão. Estas construções podem ser do Tipo A1, Tipo A2
ou Tipo B ou de parede sólida. Para definições e especificações dos tubos Tipo A1 e A2, ver
a ABNT NBR ISO 21138-2.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

NOTA As juntas com anéis elastoméricos são projetadas tanto com o anel posicionado na ponta
(ver Figura 2) quanto na bolsa (ver Figura 3).

6 Características gerais para tubos e conexões — Cor


A cor e a aparência são especificadas na ABNT NBR ISO 21138-1.

7 Características geométricas
7.1 Geral

Todas as dimensões devem ser medidas de acordo com a ISO 3126.

7.2 Dimensões

7.2.1 Designação

Os tubos e as conexões são denominados de acordo com seu diâmetro externo (série DN/DE) e/ou
de acordo com seu diâmetro interno (série DN/DI).

Tubos e conexões do Tipo B e série DN/DE com ponta lisa e junta dimensionada conforme
a ISO 4435, ISO 8773 ou ISO 8772, para PVC-U, PP e PE, respectivamente, e com o de do corpo
maior que o da ponta, podem ser designados pela dimensão da ponta.

7.2.2 Comprimento dos tubos

O comprimento efetivo do tubo “l”, conforme indicado na Figura 2 e/ou Figura 3, não pode ser inferior
ao especificado pelo fabricante.

7.2.3 Diâmetros dos tubos Tipo B e das pontas de tubos ou conexões Tipo B

As dimensões nominais e os diâmetros internos médios mínimos para as séries DN/DE e DN/DI são
especificados na Tabela 5.

São permitidas outras dimensões nominais, além daquelas especificadas na Tabela 5, desde que
maiores que DN/DI 100 e DN/DE 110 e menores que DN/DI e DN/DE 1200.

NOTA Convém que outras dimensões nominais sejam selecionadas preferencialmente na ISO 161-1.

Para DN/DE e DN/DI não especificados na Tabela 5, o diâmetro interno mínimo, dim,mín, deve ser
interpolado linearmente entre os valores adjacentes especificados na Tabela 5.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 15


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 5 – Dimensões nominais, mínimo diâmetro interno médio, espessuras das camadas
internas e comprimento da bolsa
Dimensões em milímetros

Diâmetros Espessura de parede Bolsa a


mínima
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Série DN/DE Série DN/DI


PVC-U b PP/ PE b, c
DN/DE dim,mín dim,mín DN/DI dim,mín e4,mín e5,mín A,mín
110 97 90 100 95 1,0 1,0 32
125 107 105 1,1 1,0 35
125 120 1,2 1,0 38
160 135 134 1,2 1,0 42
150 145 1,3 1,0 43
200 172 167 1,4 1,1 50
200 195 1,5 1,1 54
250 216 209 225 220 1,7 1,4 55
250 245 1,8 1,5 59
315 270 263 1,9 1,6 62
300 294 2,0 1,7 64
400 340 335 2,3 2,0 70
400 392 2,5 2,3 74
500 432 418 2,8 2,8 80
500 490 3,0 3,0 85
630 540 527 3,3 3,3 93
600 588 3,5 3,5 96
800 680 669 4,1 4,1 110
800 785 4,5 4,5 118
1 000 864 837 5,0 5,0 130
1 000 985 5,0 5,0 140
1 200 1 037 1 005 5,0 5,0 150
1 200 1 185 5,0 5,0 162
a A seleção do requisito Amín de uma bolsa depende do material do tubo e seu tipo de construção. Para tubos
com comprimento maior que 6 m, é recomendado que a bolsa seja produzida com o Amín maior do que
o especificado nesta tabela.
b O diâmetro interno real do tubo depende do material, da construção e da rigidez. Pode ser consideravelmente
maior que o mínimo especificado nesta Tabela. Para mais informações, consultar a documentação
do fabricante.
c O diâmetro interno médio mínimo, dim,mín, da conexão não pode ser menor que 98 % do mínimo diâmetro
interno médio do tubo para o qual foi especificado ou deve estar em conformidade com esta tabela, o que
apresentar maior valor.

Os tubos e pontas da série DN/DE, destinados a terem as dimensões da junta como os tubos e/ou
conexões de acordo com a ISO 4435, ISO 8773 ou ISO 8772, para PVC, PP ou PE respectivamente,
devem cumprir com o que há de relevante nestas normas, em relação aos diâmetros externos
e tolerâncias da ponta.

16 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Para tubos e conexões não destinados a terem as dimensões da junta como os tubos e/ou conexões
de acordo com a ISO 4435, ISO 8773 ou ISO 8772 para PVC, PP ou PE, respectivamente, a tolerância
do diâmetro externo do tubo e da ponta deve ser:

dem, mín ≥ 0,994 × de

dem, máx ≤ 1,003 × de


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Onde de equivale tanto à dimensão nominal de um tubo DN/DE quanto ao diâmetro externo especifi-
cado pelo fabricante de um tubo DN/DI.

Os resultados devem ser arredondados para o 0,1 mm superior.

7.2.4 Diâmetros e dimensões das pontas e bolsas das juntas

7.2.4.1 Juntas com anel de vedação elastomérico posicionado na bolsa (combinados com
tubos ou conexões Tipo B)

Os requisitos especificados na Tabela 5 são aplicáveis para à dimensão Amín, relacionada a ponta E
a bolsa de tubos Tipo B.

No caso de serem selecionadas outras dimensões nominais diferentes daquelas apresentadas


na Tabela 5 para os tubos Tipo B, os requisitos referentes à dimensão Amín da bolsa devem ser
obtidos pela interpolação linear entre as dimensões adjacentes da Tabela 5.

Di,mín deve ser igual ao de,máx.

Para tubos Tipo B maiores que DN/DE 630 e DN/DI 600, quando designados por um projeto específico,
o valor de Amín pode ser mais curto do que o especificado na Tabela 5. Entretanto, este não pode ser
inferior a 85 mm. Tais tubos devem incluir em sua marcação a expressão “BOLSA CURTA”.

7.2.4.2 Juntas com anel de vedação elastomérico posicionado na ponta

A dimensão Amín da ponta deve estar em conformidade com a Tabela 5.

No caso de serem selecionadas outras dimensões nominais diferentes daquelas apresentadas


na Tabela 5, os requisitos referentes à dimensão Amín devem ser obtidos pela interpolação linear entre
as dimensões adjacentes da Tabela 5.

O valor de L1,mín deve estar em conformidade com o seguinte:

L1,mín = Amin + F

Onde F corresponde à distância a partir da extremidade de uma ponta até o ponto efetivo de vedação.
Ver Figura 2.

NOTA Recomenda-se que o fabricante especifique a posição para montagem do anel de vedação e se há
mais de uma possiblidade.

Di,mín deve ser igual ao de,máx.

Para tubos Tipo B maiores que DN/DE 630 e DN/DI 600, quando designados por projeto específico,
o valor de Amín pode ser mais curto do que o especificado na Tabela 5. Entretanto, este não pode ser
inferior a 85 mm. Tais tubos devem incluir em sua marcação a expressão “BOLSA CURTA”.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 17


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

7.2.5 Espessuras da parede

7.2.5.1 Espessura da parede da bolsa e requisitos para projeto da junta

7.2.5.1.1 Geral

Em complemento à espessura de parede mínima das bolsas e das pontas, como especificado
a seguir, a rigidez anelar determinada de acordo com a ISO 9969 deve estar em conformidade com
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

a seguinte equação:

Sso + Ssp ≥ SNtubo

Para a realização do ensaio, é permitido utilizar partes retas da bolsa e da ponta, mesmo que estas
não estejam em conformidade com os requisitos de comprimento do corpo de prova especificados
na ISO 9969.

Para dimensões ≥ 500 mm, a rigidez pode ser obtida por cálculos, desde que se tenha informação
confiável sobre o módulo de elasticidade E.

7.2.5.1.2 Pontas

Quando a ponta apresentar a mesma concepção que o tubo, os requisitos para a espessura de parede
da ponta devem ser os mesmos que para o tubo equivalente em dimensões e construção.

No caso de ponta lisa de parede sólida, a espessura da parede, e, deve estar em conformidade
com a Tabela 6. Os valores devem ser calculados até a segunda casa decimal e arredondados para
o 0,1 mm superior.

Tabela 6 – Mínima espessura da parede das pontas lisas de parede sólida


Dimensões em milímetros

Material Diâmetro externo emín


de ≤ 500 de /51, mas não inferior a 3,2
PVC-U
de > 500 9,8
de ≤ 500 de /41, mas não inferior a 3,4
PP
de > 500 12,2
de ≤ 500 de /33, mas não inferior a 4,2
PE
de > 500 15,2

7.2.5.1.3 Bolsas em conformidade com a ISO 4435, ISO 8772 ou ISO 8773

Quando uma bolsa é destinada a atender a uma das Normas Internacionais mencionadas acima, ela
deve cumprir com os requisitos de espessura de parede da respectiva norma.

18 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

7.2.5.1.4 Bolsas termoformadas nos tubos

Quando uma bolsa é termoformada no tubo ou em um segmento de tubo, as seguintes condições são
permitidas:

—— para juntas com o anel de vedação posicionado na bolsa: redução da espessura de parede,
conforme aplicável, em até 85 % na parte cilíndrica da bolsa e em até 75 % no canal para
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

alojamento do anel de vedação;

—— para juntas com o anel de vedação posicionado na ponta: redução das espessuras da parede
e4 e e5, conforme aplicável, em até 75 %.

Em ambos os casos, o fabricante especificará os valores de referência para essas espessuras


de parede.

7.2.5.1.5 Outras bolsas com rigidez ≥ 4 kN/m²

Para bolsas concebidas com parede estruturada, as espessuras das paredes e4 e e5, conforme
aplicável, devem atender aos requisitos da Tabela 5.

7.2.5.1.6 Outras bolsas com rigidez < 4 kN/m²

A espessura da parede da camada interna da bolsa deve ser de pelo menos 1,5 × e4, como especificado
na Tabela 5.

7.2.5.2 Conexões injetadas

A espessura da parede, e4,mín, do corpo das conexões injetadas de Tipo B, para DN/DE ≤ 315
e DN/DI ≤ 300, deve ser de no mínimo 2,0 mm. Para dimensões superiores, a espessura da parede
mínima, e4mín, deve atender ao especificado na Tabela 5.

A altura total do perfil do corpo, ec, das conexões injetadas com dimensão até DN/DE 200 e até
200 mm de diâmetro externo efetivo dos tubos da série DN/DI, deve ser no mínimo o especificado
para emín, de acordo com:

—— a série SDR 41 da ISO 4435, para PVC-U;

—— a série SDR 33 da ISO 8773, para PP;

—— a série SDR 26 da ISO 8772, para PE;

para PVC-U, PP e PE, respectivamente.

No caso das conexões das séries DN/DI, o cálculo deve ser baseado no diâmetro externo efetivo
do tubo correspondente.

As dimensões das juntas, inclusive sua ponta e bolsa, devem estar em conformidade com 7.2.5.1.

7.2.5.3 Conexões manufaturadas

A espessura de parede do corpo das conexões manufaturadas a partir de tubos deve estar
em conformidade com os requisitos dos tubos correspondentes. A redução da espessura de parede
devido ao processo de produção é permitida se estiver em conformidade com os requisitos
de desempenho da Tabela 17.

As dimensões das juntas, inclusive sua ponta e bolsa, devem estar em conformidade com 7.2.5.1.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 19


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

7.2.5.4 Conexões rotomoldadas

A espessura da parede mínima do corpo das conexões rotomoldadas, e4,mín, deve ser 1,25 × os
valores especificados para as conexões injetadas, arredondando para o próximo valor 0,1 mm acima.

Se a conexão rotomoldada tiver a ponta e/ou bolsa lisa de parede sólida, a espessura de parede
mínima requerida e, e2 e e3, conforme cada caso deve ser 1,25 × os valores derivados de 7.2.5.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

As dimensões da ponta e da bolsa devem estar em conformidade com 7.2.5.1.

7.3 Tipos de conexões

Os tipos de conexões abrangidos por esta parte da ABNT NBR ISO 21138 são especificados na
ABNT NBR ISO 21138-1.

8 Características físicas
8.1 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)

8.1.1 Características físicas dos tubos de PVC-U

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 7, utilizando os parâmetros e métodos indicados, os tubos
devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 7.

Tabela 7 – Características físicas dos tubos de PVC-U

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Temperatura de VST ≥ 79 °C De acordo com as ISO 2507-1 ISO 2507-1 e
amolecimento e ISO 2507-2 ISO 2507-2
Vicat (VST) a
Resistência ao Sem ataque Temperatura de ensaio 15 °C ISO 9852
diclorometano b Tempo de aquecimento 30 min
Chanfro Não
Comportamento O tubo não Temperatura de ensaio (150 ± 2) C ISO 12091
— Ensaio de pode apresentar Tempo de aquecimento c
estufa delaminação, para: 30 min
fissuras ou
e ≤ 8 mm 60 min
bolhas d
e > 8 mm
a Não aplicável para a camada expandida do tubo. Se e4 for menor que 1,8 mm, o ensaio deve ser realizado
a partir de um perfil extrudado do material. Ensaios indiretos podem ser realizados utilizando-se amostra
do tubo.
b Aplicável somente aos tubos com a espessura de parede e4 > 3 mm. Não aplicável à camada expandida
do tubo. Perfis de tubos em espiral podem ser ensaiados antes do enrolamento.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo.
d Bolhas presentes na camada expandida não são objeto de avaliação deste requisito.

20 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

8.1.2 Características físicas das conexões de PVC-U

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 8, utilizando os parâmetros e métodos indicados, as


conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 8.

Tabela 8 – Características físicas das conexões injetadas em PVC-U


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Temperatura de VST ≥ 77 °C De acordo com as ISO 2507-1 ISO 2507-1 e
amolecimento e ISO 2507-2 ISO 2507-2
Vicat (VST) a

Comportamento b Temperatura de ensaio (150 ± 2) °C ISO 580


— Ensaio de Tempo de aquecimento De acordo com Método A, ar
estufa a a ISO 580 c
a Aplicável somente às conexões injetadas e aos componentes injetados para fabricação de conexões.
b 1) Em um raio de 15 × a espessura da parede ao redor do(s) ponto(s) de injeção, a profundidade
das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 50 % da espessura de parede nessa região.
2) Até uma distância de 10 × a espessura da parede a partir da zona de injeção por diafragma,
a profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 50 % da espessura da parede
nessa região.
3) Até uma distância de 10 × a espessura da parede a partir da zona de injeção por anel, a profundidade
das fissuras, delaminações ou bolhas, não pode exceder 50 % da espessura da parede nessa região.
4) A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 50 % da espessura da parede nessa linha.
5) Em todas as outras partes da superfície, a profundidade das fissuras e delaminações não pode exceder
30 % da espessura de parede naquele região. O comprimento das bolhas não pode exceder em 10 ×
a espessura da parede.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão,
excluindo ec.

8.2 Polipropileno (PP)

8.2.1 Características físicas dos tubos de PP

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 9, utilizando os parâmetros e métodos indicados, os tubos
devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 9.

Tabela 9 – Características físicas dos tubos de PP

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
O tubo não Temperatura do ensaio (150 ± 2) °C ISO 12091
Comportamento pode apresentar Tempo de aquecimento a para:
— Ensaio de delaminação,
estufa fissuras ou e ≤ 8 mm 30 min
bolhas e > 8 mm 60 min
a Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo,
excluindo ec.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 21


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

8.2.2 Características físicas das conexões de PP

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 10, utilizando os parâmetros e métodos indicados, as
conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 10.

Tabela 10 – Características físicas dos componentes injetados em PP


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Comportamento b Temperatura de ensaio (150 ± 2) °C ISO 580
— Ensaio de Tempo de aquecimento De acordo com a Método A, ar
estufaa
ISO 580 c
a Aplicável somente às conexões injetadas e componentes injetados para fabricação de conexões.
b A profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 20 % da espessura de parede
ao redor do(s) ponto(s) de injeção. A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 20 %
da espessura da parede nessa linha.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão,
excluindo ec.

8.3 Polietileno (PE)

8.3.1 Características físicas dos tubos de PE

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 11, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
os tubos devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 11.

Tabela 11 – Características físicas dos tubos de PE

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Comportamento O tubo não Temperatura (110 ± 2) °C ISO 12091
— Ensaio de pode apresentar Tempo de aquecimento a para:
estufa delaminação,
e ≤ 8 mm 30 min
fissuras ou
bolhas e > 8 mm 60 min
a Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo,
excluindo ec.

8.3.2 Características físicas das conexões de PE

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 12, utilizando os parâmetros e métodos indicados, as
conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 12.

22 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 12 – Características físicas das conexões de PP

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Temperatura de ensaio (110 ± 2) °C
Tempo de aquecimento c para:
Comportamento — ISO 580
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

b e ≤ 3 mm 15 min
Ensaio de estufaa Método A, ar
3 mm < e ≤ 10 mm 30 min
10 mm < e ≤ 20 mm 60 min
a Aplicável somente às conexões injetadas e componentes injetados para fabricação de conexões.
b A profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 20 % da espessura de parede
ao redor do(s) ponto(s) de injeção. A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 20 %
da espessura da parede nessa linha.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão,
excluindo ec.

9 Características mecânicas
9.1 Características mecânicas dos tubos

9.1.1 Geral

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 13, utilizando os parâmetros e métodos indicados, os
tubos devem apresentar as características mecânicas conforme os requisitos indicados na Tabela 13.

Os tubos devem ser designados em uma das seguintes classes de rigidez anelar nominal (SN):

—— DN ≤ 500: SN 4, SN 8 ou SN 16;

—— DN > 500: SN 2, SN 4, SN 8 ou SN 16.

Para DN ≥ 500 a rigidez mínima garantida pelo fabricante, entre os valores nominais de SN para
um produto, pode ser utilizada somente para fins de cálculo. Tais tubos devem ser classificados
e marcados de acordo com a classe de rigidez inferior mais próxima.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 23


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 13 – Características mecânicas dos tubos

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Rigidez anelar ≥ SN de De acordo com a ISO 9969 ISO 9969
referência
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Resistência ao TIR ≤ 10 % Temperatura de ensaio (0 ±1) °C ISO 3127


impacto Meio de condicionamento Água ou Ar
Tipo de percussor d90
Massa do percussor para a:
dim.máx ≤ 100 mm 0,5 kg
100 < dim. máx ≤ 125 mm 0,8 kg
125 < dim. máx ≤ 160 mm 1,0 kg
160 < dim. máx ≤ 200 mm 1,6 kg
200 < dim. máx ≤ 250 mm 2,0 kg
250 < dim. máx ≤ 315 mm 2,5 kg
315 < dim. máx 3,2 kg
Altura de queda para a:
dem. máx ≤ 110 mm 1 600 mm
dem. máx > 110 mm 2 000 mm
Flexibilidade De acordo com Deflexão 30 % EN 1446
anelar 9.1.2 até 30 % do Comprimento do corpo de Deve incorporar
dem prova no mínimo 5
nervuras/ espiras b
Posição do corpo de prova Linha de emenda
do molde, quando
aplicável, em 0°,
45° e 90° da placa
superior
Coeficiente de PVC-U: De acordo com a ISO 9967 ISO 9967
fluência ≤ 2,5 em 2 anos
de extrapolação

PP e PE:
≤ 4 em 2 anos de
extrapolação
Resistência De acordo com Velocidade de ensaio 15 mm/min EN 1979
à tração da 9.1.3
emenda b
a Referente ao dem,mín especificado.
b Aplicável somente aos tubos com construção em espiral.

24 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

9.1.2 Flexibilidade anelar

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 13, utilizando o método e os parâmetros indicados
e inspecionados visualmente sem ampliação, os requisitos de a) e b) abaixo devem ser atendidos
durante a realização do ensaio:

 a) não pode ocorrer decréscimo na força medida;


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

 b) não pode ocorrer fissuras em qualquer parte da estrutura da parede.

Também, c) a e) devem ser atendidos após a realização do ensaio:

 c) não pode ocorrer delaminação da parede, com exceção da possível delaminação entre as camadas
interna e externa dos tubos de parede dupla, na zona de redução de solda na extremidade dos
corpos de prova. Os perfis auxiliares do processo de fabricação de outro material diferente
do tubo, ver Figura 1, não são objeto de avaliação desse requisito;

 d) não podem ocorrer outros tipos de ruptura no corpo de prova;

 e) não podem ocorrer deformações permanentes, incluindo depressões e crateras, em qualquer
parte da estrutura do tubo nem em qualquer direção.

9.1.3 Resistência à tração

Quando ensaiada de acordo com a Tabela 13, a mínima resistência à tração da emenda deve estar
em conformidade com a Tabela 14.

Tabela 14 – Mínima resistência à tração da emenda

Dimensão nominal Mínima força de tração


DN/DE ou DN/DI N
DN ≤ 375 380
400 ≤ DN ≤ 560 510
600 ≤ DN ≤ 710 760
DN ≥ 800 1 020
9.1.4 Requisitos adicionais

Os tubos a serem utilizados em regiões sob temperaturas inferiores a - 10 °C devem estar em confor-
midade com os requisitos do ensaio de impacto (método staircase) especificados na Tabela 15.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 25


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 15 – Ensaio de desempenho em instalação sob baixa temperatura

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Resistência ao H50 ≥ 1 000 mm Temperatura de ensaio e (- 10 ± 1) °C ISO 11173
impacto Sem quebra de condicionamento
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

(método abaixo de 500 mm Tipo de percussor d90


staircase) Massa do percussor para a:
dem.mín ≤ 110 mm 4,0 kg
110 < dem.mín ≤ 125 mm 5,0 kg
125 < dem.mín ≤ 160 mm 6,25 kg
160 < dem.mín ≤ 200 mm 8,0 kg
200 < dem.mín ≤ 225 mm 10,0 kg
225 < dem.mín 12,5 kg
a Referente ao dem,mín especificado.

9.2 Características mecânicas das conexões

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 16, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
as conexões devem apresentar as características mecânicas conforme os requisitos indicados
na Tabela 16.

As conexões devem ser designadas em uma das seguintes classes de rigidez anelar nominal (SN):

—— DN ≤ 500: SN 4, SN 8 ou SN 16;

—— DN > 500: SN 2, SN 4, SN 8 ou SN 16.

NOTA Para DN ≥ 500, a rigidez mínima garantida pelo fabricante, entre os valores nominais de SN para
um produto, pode ser utilizada para fins de cálculo.

Tabela 16 – Características mecânicas das conexões

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
≥ SN de
Rigidez anelar a De acordo com a ISO 13967 ISO 13967
referência
Resistência ao Sem fissuras na Temperatura de ensaio 0 °C EN 12061
impacto parede;
Os elementos Altura de queda:
de vedação
de ≤ 125 mm 1 000 mm
deslocados
devem ser de > 125 mm 500 mm
capazes de Posição do impacto Entrada da
retornar à bolsa
posição original
manualmente

26 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 16 (continuação)

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Resistência Sem sinais de Outros EN 12256
mecânica ou trincas, fissuras,
Período de ensaio 15 min
flexibilidade b separação e/ou
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

quebra Momento mínimo para:


de ≤ 250 mm 0,15[DN]3 ×
10-6 kNm
de > 250 mm 0,01[DN] kNm
Ou
Deslocamento mínimo 170 mm
a Quando uma conexão, de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 21138, tem a mesma construção
de parede que o tubo correspondente, a rigidez da conexão, devido à sua geometria, é igual ou maior
que a do tubo. Tais conexões podem ser classificadas com a mesma classe de rigidez do tubo, sem
a necessidade de realizar ensaio.
b Aplicável somente para conexões manufaturadas a partir de várias peças (os componentes de retenção
do anel de vedação não são considerados peças) ou quando a espessura da parede mínima, no corpo
da conexão, e4,mín, for inferior a (0,9 x dem/51), (0,9 x dem/41), (0,9 x dem/33) para o PVC, PP e PE
respectivamente.

10 Requisitos de desempenho
Quando ensaiado de acordo com a Tabela 17, utilizando os parâmetros e métodos indicados, as
juntas e o sistema devem apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 17.

Tabela 17 – Requisitos de desempenho

Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Estanqueidade Temperatura (23 ± 2) °C EN 1277:2003
da junta com Deflexão da ponta 10% Condição B
anel de vedação
Deflexão da bolsa 5%
elastomérico
Sem vazamento Pressão hidrostática 5 kPa (0,05 bar)
Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar)
≤ -27 kPa Pressão do vácuo -30 kPa (-0,3 bar)
(-0,27 bar)

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 27


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela 17 (continuação)
Métodos de
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
ensaio
Estanqueidade Temperatura (23 ±2) °C EN 1277:2003
da junta com Deflexão da junta para: Condição C
anel de vedação
de ≤ 315 mm 2°
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

elastomérico
315 mm < de ≤ 630 mm 1,5°
630 mm < de 1°
Sem vazamento Pressão hidrostática 5 kPa (0,05 bar)
Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar)
≤ -27 kPa Pressão do vácuo -30 kPa
(-0,27 bar) (-0,3 bar)
Resistência a Para dim ≤ 160 mm: Conforme EN 1437, EN 1437:2002
a ciclo de Método A Método A,
temperaturas e água quente e
carga externa fria
combinadas b
Para dim > 160 mm: Conforme EN1437, EN 1437:2002
Método B Método B,
água quente
Desempenho de Pressão do tubo, Temperatura de ensaio (23 ±2) °C EN 14741
longo prazo dos extrapolada para
anéis TPE - 100 anos:
≥ 150 kPa
(1,5 bar)
Estanqueidade à Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar) EN 1053
água c Duração 1 min
Ensaio de tração Sem quebra na Força de tração mínima De acordo com a EN 1979 d
das juntas junta Tabela 14
fundidas ou
soldadas
a Os seguintes requisitos são aplicáveis:
—— deformação vertical: ≤ 9 %;
—— desvio em relação à superfície do fundo: ≤ 3 mm;
—— raio do fundo: ≥ 80 % do original;
—— abertura da linha de solda: ≤ 20 % da espessura da parede;
—— estanqueidade a 35 kPa (0,35 bar)/15 min: vazamento não permitido.
b Somente para componentes conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138 com DN/DE ≤ 335
e DN/DI ≤ 300.
c Somente para conexões manufaturadas por mais de uma peça. O componente de retenção do anel de
vedação não é considerado uma peça.
d Este ensaio é aplicável a todas as construções de tubos e conexões fundidas ou soldadas. As peças
ensaiadas devem ser cortadas longitudinalmente na área de fusão. O comprimento da peça de ensaio
deve incluir a junta mais o comprimento suficiente em cada extremidade, para garantir o aperto adequado
na máquina de ensaio de tração.

28 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

11 Marcação
11.1 Geral
A marcação deve ser feita por etiqueta, impressão ou gravação diretamente no tubo ou na conexão,
de modo que, depois do armazenamento, condições climáticas, manuseio e instalação, a legibilidade
seja mantida.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

As marcações não podem causar rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito adverso que influencie
no desempenho do tubo ou conexão.

11.2 Requisitos mínimos para marcação

11.2.1 Tubos

Os tubos devem ser marcados em intervalos máximos de 2 m, com no mínimo uma marcação por
tubo.

Os requisitos mínimos para a marcação dos tubos devem estar de acordo com o indicado na Tabela 18.

Tabela 18 – Requisitos mínimos para a marcação dos tubos

Informação Marcação ou símbolos


Número deste documento ABNT NBR ISO 21138-3
Série do diâmetro, dimensão nominal/diâmetro interno
mínimo garantido a, para:
série DN/DE, intercambiável b DN/DE 200/178 c
série DN/DE, não intercambiável b DN/DE 200/178 c
série DN/DI DN/DI 180/178 c
Nome e/ou marca do fabricante XXX
Classe de rigidez por exemplo, SN 8
Material Outros de PVC-U, PVC d, PP ou PE
Informações do fabricante e
Desempenho em instalação sob baixa temperatura (cristal de gelo) f
Classe de tolerância estreita CT g
a A marcação do mínimo diâmetro interno médio garantido é voluntária, mas, se marcada, deve estar
conforme marcação.
b Neste caso, intercambiabilidade significa uso com tubos e/ou conexões de acordo com a ISO 4435,
ISO 8772 ou ISO 8773.
c Se um componente for designado para ambas as séries DN/DE e DN/DI, uma delas pode ser marcada
na etiqueta.
d É preferível marcar PVC-U em vez de PVC.
e Para permitir a rastreabilidade, devem ser marcadas em algarismos ou códigos as seguintes condições:
—— período de produção (mês e ano);
—— local de produção, se o fabricante produzir em locais diferentes, nacional e/ou internacionalmente.
f Esta marca é aplicável somente aos tubos ensaiados e aprovados conforme 9.1.4.
g Aplicável somente aos tubos de PP e PE com pontas conforme especificado na ISO 8772 ou ISO 8773.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 29


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

11.2.2 Conexões

Os requisitos mínimos para a marcação das conexões devem estar de acordo com o indicado
na Tabela 19.

Tabela 19 – Requisitos mínimos para a marcação das conexões


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Informação Marcação ou símbolos


Número deste documento ABNT NBR ISO 21138-3
Série do diâmetro, dimensão nominal/diâmetro interno
mínimo garantido a, para:
série DN/DE, intercambiável b DN/DE 200/178 c
série DN/DE, não intercambiável b DN/DE 200/178 c
série DN/DI DN/DI 180/178 c
Nome e/ou marca do fabricante XXX
Ângulo nominal por exemplo, 45°
Classe de rigidez por exemplo, SN8
Material Outros de PVC-U, PVC d, PP ou PE
Informações do fabricante e

Classe de tolerância estreita CT f


a A marcação do mínimo diâmetro interno médio garantido é voluntária, mas, se marcada, deve estar
conforme marcação.
b Neste caso, intercambiabilidade significa uso com tubos e/ou conexões de acordo com a ISO 4435,
ISO 8772 ou ISO 8773.
c Se um componente for designado para ambas as séries DN/DE e DN/DI, uma delas pode ser marcada
na etiqueta.
d É preferível marcar PVC-U em vez de PVC.
e Para permitir a rastreabilidade, devem ser marcados em algarismos ou códigos as seguintes condições:
—— o período de produção, mês e ano;
—— o local de produção, se o fabricante produzir em locais diferentes, nacional e/ou internacionalmente.
f Aplicável somente aos tubos de PP e PE com pontas conforme especificado na ISO 8772 ou ISO 8773.

30 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo A
(normativo)

PVC-U virgem
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

O material virgem deve ser o PVC-U, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta parte da NBR ISO 21138.

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou no caso de dúvida ou desconhecimento
da formulação, utilizar a EN 1905; o teor de PVC-U deve estar em conformidade ao que for aplicável
na alínea a) ou alínea b), como a seguir:

 a) o teor PVC-U deve ser de pelo menos 80 % da fração da massa dos tubos e 85 % da fração
da massa das conexões injetadas;

 b) uma redução adicional do teor de PVC-U (somente para tubos) é permitida, desde que o PVC-U
seja substituído por CaCO3 em conformidade com a alínea c).

 c) o CaCO3 pode ser usado com ou sem revestimento, de acordo com o seguinte:

—— a composição de CaCO3, antes do revestimento, se houver, deve estar de acordo com


o seguinte:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 % em fração de massa;

—— as propriedades físicas do material devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 31


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo B
(normativo)

Utilização de PVC-U não virgem


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

B.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões


NOTA Para aplicação deste anexo, o termo “tubos” corresponde aos tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde às conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo, proveniente de produtos em conformidade com esta parte da


NBR ISO 21138, do próprio fabricante, pode ser utilizado sem limitações para a produção de tubos
e conexões. Se for utilizado material proveniente de conexão para a produção de tubos, este deve ser
considerado como material reciclado.

B.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

B.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões de PVC-U, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo relevantes, são
permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material reprocessado
do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes atendam a todas as seguintes
condições:

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender no mínimo aos requisitos da EN 15346, indicados na Tabela B.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos
de ensaios da Tabela B.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características, devem estar de acordo com o indicado
na Tabela B.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ISO 9002. Para aplicação desta subseção, o fabricante
é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre, no mínimo, com
os requisitos relevantes da ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante seja aprovado
e registrado para operação de acordo com a ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção.

 c) Cada fornecimento dever ser acompanhado de um certificado de acordo com a EN 10204:2004,
3.1, demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

32 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento aos
requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

 f) A quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O teor de PVC-U no produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados
no Anexo A.

 h) Ensaios de tipo devem ser realizados no produto final, levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa. Resultados
aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade, inclusive de componentes que
contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados de origem externa.

Tabela B.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo


e respectivos desvios máximos

Características Métodos de ensaios Desvios máximos permitidos


Teor de PVC-U a EN 1905 ± 4 % absoluto, em fração de
massa
Valor K a EN 922 ± 3 unidades
Densidade a ISO 1183-1 ± 20 kg/m³
Temperatura de ISO 2507-1 e ISO 2507-2 ± 2 °C
amolecimento Vicat a ou ISO 306:1994, Método B
Tamanho de partícula e Requisitos devem ser acordados e estabelecidos na especificação.
distribuição b, c Os métodos de ensaio devem estar de acordo com a EN 15346:—,
Anexos D d e E e.
Tipo de estabilizante a, b Requisitos e métodos de ensaio devem ser acordados e estabelecidos
na especificação.
Impurezas b Os requisitos devem ser acordados e estabelecidos na especificação,
baseados na origem do material e no processo de reciclagem.
Os métodos de ensaio devem estar de acordo com a EN 15346:— ,
Anexo C.
a Se a origem do material for de tubos e conexões produzidos sob uma marca de qualidade nacional
ou internacional, não é necessário realizar os ensaios de caracterização do material conforme os requisitos
dados nesta tabela.
b Os requisitos relevantes dependem do processo de reciclagem e do produto final.
c O tamanho de partícula não pode ser maior que 50 % da espessura mínima de parede do produto final.
d Somente aplicável aos compostos de PVC reciclados e micronizados.
e Somente aplicável ao PVC reciclado moído.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 33


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

B.2.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos e


conexões

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de outros produtos de PVC-U, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos e conexões,
conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

B.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada

B.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões de PVC-U,


não abrangidos por especificação controlada, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo
relevantes, são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material
reprocessado do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes atendam a todas as
seguintes condições:

 a) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada pelo menos um lote
e deve ser ensaiada como tal;

 b) o material deve estar limpo e seco;

 c) para os demais casos, a quantidade máxima permitida de material reprocessado e reciclado, deve
depender da diferença entre o valor K do material virgem e o valor K do material reprocessado
e reciclado, conforme a seguir:

 1) se a diferença do valor K, quando determinado de acordo com a EN 922, for igual ou menor
que 4 unidades, pode ser adicionado em uma fração de até 10 % em massa;

 2) se a diferença do valor K for maior que 4 unidades ou não tiver sido determinada, pode ser
adicionado em uma fração de até 5 % em massa;

 d) a quantidade real de material reprocessado e reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante do tubo.

B.3.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos e


conexões

Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos


de PVC-U, diferentes de tubos e conexões, não abrangidos por especificação controlada, não podem
ser utilizados para a fabricação de tubos e conexões conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

34 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo C
(normativo)

PP virgem
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

O material virgem deve ser o PP, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138. Podem
ser adicionados como modificadores minerais o carbonato de cálcio revestido (CaCO3), conforme b),
ou o talco, conforme c), sob as condições a seguir.

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou, no caso de dúvida ou desconhecimento
da formulação, utilizar a ISO 3451-1, o teor de PP deve estar em conformidade ao que for aplicável
na alínea a) como a seguir:

 a) Para a camada externa e a parede simples de tubos Tipo B, o teor de PP deve ser de no mínimo
75 % da fração de massa e, para as conexões injetadas, deve ser de no mínimo 80 % da fração
de massa;

 b) Especificação para o CaCO3:

—— a composição de CaCO3, antes do revestimento, deve estar de acordo com o seguinte:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 %, em fração de massa;

—— as propriedades físicas do CaCO3 devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm.

 c) Especificação para o talco:

O teor de silicato de magnésio, Mg3Si4O10(OH2), deve ser de no mínimo 97 % da fração


de massa.

—— As propriedades físicas do talco devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 7 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 30 µm.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 35


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo D
(normativo)

Utilização de PP não virgem


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

D.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões


NOTA Para aplicação deste Anexo, o termo “tubos” corresponde aos tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde às conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo, proveniente de produtos em conformidade com esta parte


da ABNT NBR ISO 21138, do próprio fabricante, pode ser utilizado sem limitações para a produção
de tubos e conexões.

D.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

D.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões injetadas em PP, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo relevantes,
são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material reprocessado
do próprio fabricante, para a produção de tubos (e conexões, se desejável), desde que estes atendam
a todas as seguintes condições:

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender no mínimo aos requisitos da EN 15345, indicados na Tabela D.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos
de ensaios da Tabela D.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características devem estar de acordo com o indicado
na Tabela D.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ISO 9002. Para aplicação desta subseção, o fabricante
é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre, no mínimo, com
os requisitos relevantes da ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante seja aprovado
e registrado para operação de acordo com a ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção.

 c) Cada fornecimento deve ser acompanhado de um certificado de acordo com a EN 10204:2004,
3.1, demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

36 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento aos
requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

 f) A quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.3 e no Anexo
C, com exceção de D 2.1 h).

 h) A matéria-prima deve estar limpa e livre de contaminação visível. O material filtrado durante
a granulação ou extrusão deve ser descartado.

 i) Ensaios de tipo devem ser realizados no produto final, levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa com especificação
controlada. Resultados aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade, inclusive
de componentes que contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados de
origem externa.

 j) Para produtos com parede simples e para as camadas externas/internas, deve ser usado somente
o PP-B.

Tabela D.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo


e respectivos desvios máximos

Desvios máximos
Características Unidade Métodos de ensaios a
permitidos
Densidade kg/m³ ISO 1183-1 ± 15 kg/m³
Módulo de
MPa ISO 178 No mínimo o acordado b
elasticidade E
ISO 527-2, corpo de prova tipo
Alongamento na No mínimo o acordado b,
% 1B a 50 mm/min, injetado ou
ruptura mas ≥ 100
extrudado
Índice de fluidez g/10 min ISO 1133, condição T ± 20 %
Teor de cinzas % ISO 3451-1 No máximo o acordado b
Tempo de oxidação No mínimo o acordado b,
min ISO 11357-6, T = 200 °C
induzida mas não inferior a 4 min
Origem do material c Conforme acordado b
No máximo o acordado
b, d, incluindo PP,
Polímeros estranhos % Análise de IR e outros polímeros
não identificados na
documentação

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 37


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela D.1 (continuação)

Desvios máximos
Características Unidade Métodos de ensaios a
permitidos
Partículas não Filtro de malha [ver D.2.1 f) e
% No máximo o acordado b
fundidas D.3.1 ]
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Cádmio % e e

Conteúdo de voláteis EN 12099 b No máximo o acordado b


a Amostras devem ser obtidas a partir do composto e material granulado ou a partir de lote individual
de cada fonte de material. A frequência da amostragem deve ser objeto de acordo entre o fornecedor
e o fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
b Acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
c Todas as matérias-primas devem ser rastreáveis e identificáveis de acordo com sua especificação.
d A quantidade máxima no produto final deve ser ≤ 2 %, em fração de massa. Para tubos e conexões
empregados em sistemas de união por fusão, PP com teor de PE > 1 %, em fração de massa, pode ser
difícil de fundir.
e Para metais pesados, por exemplo, cádmio, deve ser aplicada a legislação vigente.

D.2.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões

Material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, proveniente de outros produtos de PP,
diferentes de tubos e conexões, abrangidos por especificação controlada, não pode ser utilizado
na produção de tubos e conexões, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

D.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada

D.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP

Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões de PP,
não abrangidos por especificação controlada, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos
e conexões, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

D.3.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões

Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos de PP,
diferentes de tubos e conexões, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos e conexões
conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

38 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo E
(normativo)

PE virgem
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

O material virgem deve ser o PE, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138. Podem
ser adicionados como modificadores minerais o carbonato de cálcio revestido (CaCO3), conforme b),
ou, o talco, conforme c), sob as condições a seguir.

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou, no caso de dúvida ou desconhecimento
da formulação (neste caso, utilizar a ISO 3451-1), o teor de PE deve estar em conformidade ao que for
aplicável na alínea a), como a seguir:

 a) Para a camada externa e a parede simples de tubos Tipo B, o teor de PE deve ser de no mínimo
75 % da fração de massa e, para as conexões injetadas, deve ser de no mínimo 80 % da fração
de massa;

 b) Especificação para o CaCO3:

—— a composição de CaCO3, antes do revestimento, deve estar de acordo com o seguinte:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 %, em fração de massa;

—— as propriedades físicas do CaCO3 devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm.

 c) Especificação para o talco:

—— o teor de silicato de magnésio, Mg3Si4O10(OH2) deve ser de no mínimo 97 %, em fração


de massa;

—— as propriedades físicas do talco devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 7 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 30 µm.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 39


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo F
(normativo)

Utilização de PE não virgem


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

F.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões


NOTA Para aplicação deste Anexo, o termo “tubos” corresponde aos tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde às conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo, proveniente de produtos em conformidade com esta parte


da ABNT NBR ISO 21138, do próprio fabricante, deve ser utilizado sem limitações para a produção
de tubos e conexões.

F.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

F.2.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões injetadas em PE, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo relevantes,
são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material reprocessado
do próprio fabricante, para a produção de tubos (e conexões injetadas, se desejável), desde que estes
atendam a todas as seguintes condições:

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender pelo menos aos requisitos da EN 15344, indicados na Tabela F.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos
de ensaios da Tabela F.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características devem estar de acordo com o indicado
na Tabela F.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ISO 9002. Para aplicação desta subseção, o fabricante
é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre, no mínimo, com
os requisitos relevantes da ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante seja aprovado
e registrado para operação de acordo com a ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção.

 c) Cada fornecimento deve ser acompanhado de um certificado de acordo com a EN 10204:2004,
3.1, demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

40 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento aos
requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

 f) A quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.4 e no Anexo E.

 h) O material deve estar limpo e livre de contaminação visível. O material filtrado durante a granulação
ou extrusão deve ser descartado.

 i) Ensaios de tipo devem ser realizados no produto final levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa com especificação
controlada. Resultados aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade inclusive
de componentes que contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados
de origem externa.

Tabela F.1 — Especificação das características a serem abrangidas pelo acordo


e respectivos desvios máximos

Desvios máximos
Características Unidade Métodos de ensaios a
permitidos
Densidade kg/m³ ISO 1183-1 ±5
Módulo de MPa ISO 178 No mínimo o acordado b
elasticidade, E
Alongamento na % ISO 527-2:1993, corpo de No mínimo o acordado b, mas
ruptura prova tipo 1B a 50 mm/min, ≥ 150 % p/ ρ ≥ 950 kg/m³
injetado ou extrudado
≥ 250 % p/ ρ < 950 kg/m³
Resistência ao h ISO 22088-3, na condição Conforme acordado b
tensofissuramento c conforme acordado
Índice de fluidez g/10 min ISO 1133:2005, na ± 20 %
condição conforme o
acordado
Teor de cinzas % ISO 3451-1:1997 No máximo o acordado b
Tempo de oxidação min ISO 11357-6, T = 200 °C No mínimo o acordado b, mas
induzida não inferior a 10 min
Origem do material d Conforme acordado b
Polímeros estranhos % Análise de IR ≤ 3, incluindo PP, e outros
polímeros não identificados na
documentação

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 41


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Tabela F.1 (continuação)

Desvios máximos
Características Unidade Métodos de ensaios a
permitidos
Partículas não Filtro de malha [ver F.2.1 f)
% No máximo o acordado b
fundidas e F.3.1 e)]
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

Cádmio % e e

Conteúdo de voláteis b No máximo o acordado b


a Amostras devem ser obtidas a partir do composto e material granulado ou a partir de lote individual de
cada fonte de material. A frequência da amostragem deve ser objeto de acordo entre o fornecedor e o
fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
b Acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
c Este ensaio é recomendado para materiais com alto índice de fluidez ou materiais com contaminantes.
d Todas as matérias-primas devem ser rastreáveis e identificáveis de acordo com sua especificação.
e Para metais pesados, por exemplo, cádmio, deve ser aplicada a legislação vigente.

F.2.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões


injetadas

Material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, proveniente de outros produtos de PE,
diferentes de tubos e conexões injetadas, não pode ser utilizado na produção de tubos e conexões
injetadas, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

F.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada

F.3.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões injetadas


em PE, não abrangidos por especificação controlada, não podem ser utilizados na produção de tubos
e conexões injetadas conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

F.3.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões


injetadas

Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos de PE,
diferentes de tubos e conexões injetadas, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos
e conexões injetadas, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

F.4 Material reprocessado e reciclado de origem externa, provenientes de


conexões rotomoldadas de PE e outros componentes
Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, de PE, provenientes de:

—— conexões rotomoldadas, abrangidos ou não por especificação controlada;

42 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

—— outros componentes rotomoldados, abrangidos por especificação controlada

disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo relevantes, são permitidos para uso em misturas
com material virgem ou com material reprocessado do próprio fabricante, para a produção de conexões
rotomoldadas, desde que estes atendam a todas as condições a seguir:

 a) podem ser utilizados em até 5 %, em fração de massa;


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

 b) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada pelo menos um lote
e deve ser ensaiada como tal;

 c) quando determinado de acordo com a Tabela F.1, o índice de fluidez do material não pode
apresentar desvio maior que 20 % em relação ao valor do material virgem;

 d) quando determinada de acordo com a Tabela F.1, a densidade do material não pode ser menor
que a do material virgem;

 e) o material deve estar limpo e livre de contaminação visível;

 f) o produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.4 e no Anexo E;

 g) a quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, adicionada
em cada lote de produção, deve ser registrada pelo fabricante da conexão.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 43


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Anexo G
(informativo)

Levantamento da possibilidade de uso de material reprocessado e


reciclado
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

O levantamento para avaliação da possibilidade de uso de material reprocessado e reciclado são


fornecidas na Tabela G.1.

Tabela G.1

Material reprocessado e
Material reprocessado
reciclado proveniente de outros
e reciclado provenientes
produtos, diferentes de tubos
de tubos e conexões
Material Descrição e conexões
Com Sem Com Sem
especificação especificação especificação especificação
controlada controlada controlada controlada
Ver subseção B.2.1 B.3.1 B.2.2 B.3.2
Outras camadas Até 100 % 5 % ou 10 % Não permitido Não permitido
Conexões Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido
Ver subseção D.2.1 D.3.1 D.2.2 D.3.2
Outras camadas Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido
Conexões Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido
Ver subseção F.2.1 F.3.1 F.2.2 F.3.2
Outras camadas Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido
Conexões
Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido
Injetadas
Ver subseção F.4 F.4 F.4 F.4
Conexões,
PE Até 5 % Até 5 % Até 5 % Não permitido
rotomoldadas

NOTA É esperado que no futuro seja possível estender a permissão do uso de materiais reprocessados
ou reciclados, considerando o desenvolvimento em tecnologia da reciclagem e na experiência adquirida.
Esta condição está sendo monitorada e esta parte da ABNT NBR ISO 21138 será revisada, ou emendas
adicionadas, quando isso se tornar relevante.

44 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

ABNT NBR ISO 21138-3:2016

Bibliografia

[1]  ISO 161-1:1996, Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids - Nominal outside diameters
and nominal pressures - Part 1: Metric series
Arquivo de impressão gerado em 19/08/2016 14:42:47 de uso exclusivo de MEXICHEM BRASIL IND. DE TRANSF. PLASTICA LTDA.

[2]  ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

[3]  ABNT NBR ISO 9002, Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em produção,
instalação e serviços associados

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR ISO 9002:1994, foi cancelada e substituída pela
ABNT NBR ISO 9001:2008.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 45

Você também pode gostar