Você está na página 1de 53

Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
21138-2

Primeira edição
31.05.2016
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Sistemas de tubulações plásticas para drenagem


e esgoto subterrâneos não pressurizados —
Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U),
polipropileno (PP) e polietileno (PE)
Parte 2: Tubos e conexões com a superfície
externa lisa, Tipo A
Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and
sewerage — Structured-wall piping systems of unplasticized poly
(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE)
Part2: Pipes and fittings with smooth external surface, Type A

ICS 23.040.20; 23.040.45; 91.140.80; 93.030 ISBN 978-85-07-06284-4

Número de referência
ABNT NBR ISO 21138-2:2016
43 páginas

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

© ISO 2007
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.

© ABNT ‌2016
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Sumário Página

Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas...................................................................4
3.1 Termos e definições............................................................................................................4
3.2 Símbolos..............................................................................................................................4
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

3.3 Abreviaturas........................................................................................................................5
4 Material.................................................................................................................................6
4.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.2 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U).................................................................6
4.2.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.2.2 Características dos materiais dos tubos e conexões......................................................6
4.2.3 Utilização de materiais não virgens..................................................................................7
4.3 Polipropileno (PP)...............................................................................................................7
4.3.1 Geral.....................................................................................................................................7
4.3.2 Características dos materiais dos tubos e conexões......................................................7
4.3.3 Classificação do índice de fluidez.....................................................................................8
4.3.4 Utilização de materiais não virgens..................................................................................8
4.4 Polietileno (PE)....................................................................................................................8
4.4.1 Geral.....................................................................................................................................8
4.4.2 Características do material dos tubos e das conexões injetadas..................................9
4.4.3 Características do material das conexões rotomoldadas.............................................10
4.4.4 Utilização de materiais não virgens................................................................................10
5 Designação do perfil de construção da parede e exemplos típicos de métodos de
união................................................................................................................................... 11
5.1 Construções de parede designadas como Tipo A......................................................... 11
5.1.1 Construção multicamada ou construção de parede oca com seções axiais,
construções Tipo A1......................................................................................................... 11
5.1.2 Construção de parede oca com seções radiais ou em espiral, construções
Tipo A2............................................................................................................................... 11
5.1.3 Métodos típicos de união para tubos de parede estruturada Tipo A...........................12
5.2 Designação e concepção das juntas...............................................................................12
6 Características gerais para tubos e conexões – Cor.....................................................12
7 Características geométricas............................................................................................12
7.1 Geral...................................................................................................................................12
7.2 Dimensões.........................................................................................................................13
7.2.1 Designação........................................................................................................................13
7.2.2 Comprimento dos tubos...................................................................................................13
7.2.3 Diâmetros dos tubos Tipo A e das pontas de tubos ou conexões Tipo A...................13
7.2.4 Diâmetros e dimensões das pontas e bolsas das juntas..............................................14

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados iii


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

7.2.5 Espessuras da parede......................................................................................................16


8 Características físicas......................................................................................................18
8.1 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)...............................................................18
8.1.1 Características físicas dos tubos de PVC-U...................................................................18
8.1.2 Características físicas das conexões de PVC-U............................................................19
8.2 Polipropileno (PP).............................................................................................................20
8.2.1 Características físicas dos tubos de PP.........................................................................20
8.2.2 Características físicas das conexões de PP...................................................................20
8.3 Polietileno (PE)..................................................................................................................21
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

8.3.1 Características físicas dos tubos de PE.........................................................................21


8.3.2 Características físicas das conexões de PE...................................................................21
9 Características mecânicas...............................................................................................21
9.1 Características mecânicas dos tubos.............................................................................21
9.1.1 Geral...................................................................................................................................21
9.1.2 Flexibilidade anelar...........................................................................................................23
9.1.3 Resistência à tração da emenda (Tipo A2).....................................................................23
9.1.4 Requisitos adicionais.......................................................................................................23
9.2 Características mecânicas das conexões......................................................................24
10 Requisitos de desempenho..............................................................................................24
11 Marcação............................................................................................................................26
11.1 Geral...................................................................................................................................26
11.2 Requisitos mínimos para a marcação.............................................................................26
11.2.1 Tubos..................................................................................................................................26
11.2.2 Conexões...........................................................................................................................27
Anexo A (normativo) PVC-U virgem...................................................................................................28
Anexo B (normativo) Utilização de PVC-U não virgem....................................................................29
B.1 Materiais reprocessados e reciclados, provenientes de tubos e conexões...............29
B.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
controlada..........................................................................................................................29
B.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U...................................................29
B.2.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos
e conexões.........................................................................................................................30
B.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................31
B.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U...................................................31
B.3.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos
e conexões.........................................................................................................................32
Anexo C (normativo) PP material virgem..........................................................................................33
Anexo D (normativo) Utilização de PP não virgem...........................................................................34
D.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões................34
D.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
controlada..........................................................................................................................34
D.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP..........................................................34

iv © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

D.2.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões.....36


D.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................36
D.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP..........................................................36
D.3.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões.....36
Anexo E (normativo) Material virgem de PE.....................................................................................37
Anexo F (normativo) Utilização de material não virgem de PE.......................................................38
F.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões................38
F.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

controlada..........................................................................................................................38
F.2.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE........................................38
F.2.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões
injetadas.............................................................................................................................40
F.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos por
especificação controlada.................................................................................................40
F.3.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE........................................40
F.3.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões
injetadas.............................................................................................................................40
F.4 Material reprocessado e reciclado de origem externa, provenientes de conexões
rotomoldadas de PE e outros componentes..................................................................41
Anexo G (informativo) Orientação sobre a possibilidade de uso de material
reprocessado e reciclado.................................................................................................42
Bibliografia..........................................................................................................................................43

Figuras
Figura 1 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo A1............................................... 11
Figura 2 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo A2............................................... 11
Figura 3 – Exemplos típicos de juntas para construções do Tipo A.............................................12

Tabelas
Tabela 1 – Características do material de PVC-U dos tubos e das conexões injetadas...............6
Tabela 2 – Características do material de PP dos tubos e das conexões injetadas......................7
Tabela 3 – Características do material de PE dos tubos e das conexões injetadas......................9
Tabela 4 – Características do material de PE das conexões rotomoldadas.................................10
Tabela 5 – Diâmetro externo médio e tolerâncias...........................................................................13
Tabela 6 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas, com anel de vedação
elastomérico, de tubos e conexões de PVC-U...............................................................14
Tabela 7 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas, com anel de vedação
elastomérico, de tubos e conexões de PP......................................................................15
Tabela 8 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas, com anel de vedação
elastomérico, de tubos e conexões de PE......................................................................16
Tabela 9 – Dimensões nominais, mínimo diâmetro interno médio, espessuras das paredes
e comprimento da bolsa...................................................................................................17

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados v


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 10 – Características físicas dos tubos de PVC-U................................................................19


Tabela 11 – Características físicas das conexões injetadas em PVC-U........................................19
Tabela 12 – Características físicas dos tubos de PP......................................................................20
Tabela 13 – Características físicas das conexões injetadas em PP..............................................20
Tabela 14 – Características físicas dos tubos de PE......................................................................21
Tabela 15 – Características físicas das conexões injetadas em PE..............................................21
Tabela 16 – Características mecânicas dos tubos..........................................................................22
Tabela 17 – Mínima resistência à tração da emenda.......................................................................23
Tabela 18 – Ensaio de desempenho em instalação sob baixa temperatura.................................24
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Tabela 19 – Requisitos de desempenho...........................................................................................25


Tabela 20 – Requisitos mínimos para a marcação dos tubos........................................................26
Tabela 21 – Requisitos mínimos para a marcação das conexões.................................................27
Tabela B.1 – Especificação das características a serem abrangidas
pelo acordo e respectivos desvios máximos.................................................................30
Tabela B.2 – Especificação para materiais reprocessados e reciclados de origem externa,
provenientes de outros produtos de PVC-U diferentes de tubos e conexões............31
Tabela D.1 – Especificação das características a serem abrangidas
pelo acordo e respectivos desvios máximos.................................................................35
Tabela F.1 – Especificação das características a serem abrangidas
pelo acordo e respectivos desvios máximos.................................................................39

vi © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 21138-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177),
pela Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Poliolefinas (CE-177:002.002). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº11, de 11.11.2015 a 10.12.2015.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 21138-2:2007,
que foi elaborada pelo Technical Committee Plastics pipes, fittings and valves for the transport
of fluids (ISO/TC 138), Subcommittee Plastics pipes and fittings for soil, waste and drainage (including
land dranage) (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A fim de permitir prazo para adequação e atendimento aos requisitos da ABNT NBR ISO 21138
(todas as partes), as ABNT NBR 7362-3:2005, ABNT NBR 7362-4:2005, ABNT NBR 15551:2008 e
ABNT NBR 15552:2008 continuarão em vigor pelo prazo de 12 meses após a data de publicação
desta Norma, quando serão canceladas.

A ABNT NBR ISO 21138, sob o título geral “Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto
subterrâneos não pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila
não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE)”, tem previsão de conter as seguintes
partes:

—— Parte 1: Especificações de materiais e critérios de desempenho para tubos, conexões e sistemas;

—— Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa lisa, Tipo A;

—— Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa não lisa, Tipo B.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR ISO 21138, together with ABNT NBR ISO 21138-1, specifies the definitions
and requirements for pipes with a smooth external surface (Type A), fittings and systems based on
unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE) structured-wall
piping in the field of non-pressure systems for underground drainage and sewerage.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados vii


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

NOTE 1 These pipes, fittings and the systems can be used for highway drainage and surface water.

This part of ABNT NBR ISO 21138 specifically refers to PVC, PP and PE materials.

NOTE 2 Other thermoplastic materials can be added via an addendum.

This part of ABNT NBR ISO 21138 specifies test methods and test parameters.

This part of ABNT NBR ISO 21138 covers a range of pipe and fittings sizes, materials, pipe constructions
and nominal ring stiffnesses, and gives recommendations concerning colours.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NOTE 3 It is the responsibility of the purchaser or specifier to make the appropriate selections from these
aspects, taking into account their particular requirements and any relevant national regulations and installation
practices or codes.

In conjunction with ABNT NBR 21138-1, it is applicable to PVC-U, PP and PE structured-wall pipes and
fittings, to their joints with components of the other plastics and non-plastics materials intended to be
used for buried piping systems for the transport of drainage and sewage.

It is applicable to PVC-U, PP and PE structured-wall pipes and fittings with or without an integral socket
with elastomeric ring seal joints as well as welded and fused joints.

NOTE 4 For dimensions larger than DN/DE 1 200, or DN/DI 1 200, this part of ABNT NBR ISO 21138 can
serve as a general guide regarding appearance, colour, physical and mechanical characteristics as well as
performance requirements.

Test methods are not included in this document.

viii © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Introdução

A ABNT NBR ISO 21138 abrange os sistemas de tubulação para drenagem subterrânea plástica não
pressurizada, e para saneamento básico, em particular sistemas de tubulação termoplástico para
parede estruturada.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados ix


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos


não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e
polietileno (PE)
Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa lisa, Tipo A

1 Escopo
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138, junto com a ABNT NBR ISO 21138-1, especifica as definições
e requisitos para tubos com a superfície externa lisa (Tipo A) e conexões para sistemas enterrados
e não pressurizados, de tubulações estruturadas em policloreto de vinila não plastificado (PVC-U),
polipropileno (PP) e polietileno (PE), para drenagem e esgoto.

NOTA 1 Os tubos, as conexões e o sistema podem ser utilizados para a drenagem de estradas e água
de superfície.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 refere-se especificamente aos materiais PVC, PP e PE.

NOTA 2 Outros materiais termoplásticos podem ser considerados através de um anexo.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 especifica métodos de ensaios e parâmetros de ensaio.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 abrange uma faixa de dimensões de tubos e conexões, materiais,
construções de tubos e rigidez anelar nominal, e fornece recomendações sobre as cores.

NOTA 3 É de responsabilidade do comprador ou projetista/especificador fazer as seleções apropriadas


destes aspectos, levando em conta as suas necessidades específicas e quaisquer regulamentos nacionais
e práticas ou códigos de instalação.

Em conjunto com a ABNT NBR ISO 21138-1, é aplicável aos tubos estruturados e conexões de
PVC-U, PP e PE, suas juntas e uniões com componentes de outros plásticos e materiais não plásticos
destinados ao uso em sistemas de tubulações enterradas para drenagem e transporte de esgoto.

É aplicável às conexões e tubos de parede estruturada de PVC-U, PP e PE com ou sem bolsa integrada
com juntas de anel de vedação elastomérico, bem como às juntas fundidas ou soldadas.

NOTA 4 Para dimensões maiores que DN/DE 1 200 ou DN/DI 1 200, esta parte da ABNT NBR ISO 21138
pode servir como um guia geral quanto à aparência, cor, características físicas e mecânicas, bem como
requisitos de desempenho.

Os métodos de ensaio não estão inclusos neste documento.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 178, Plastics – Determination of flexural properties

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 1


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

ISO 306:1994, Plastics –Thermoplastic materials – Determination of Vicat softening temperature (VST)

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 306:2013.

ISO 527-2:1993, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding
and extrusion plastics

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 527-2:2012.


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ISO 580:2005, Plastics piping and ducting systems – Injection-moulded thermoplastics fittings –
Methods for visually assessing the effects of heating

ISO 1133:2005, Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (IF) and the melt volume-flow rate
(MVR) of thermoplastics

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada pela ISO em 2011, publicada em duas partes (ISO 1133-1
e ISO 1133-2).

ISO 1167-1, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 1: General method

ISO 1167-2, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test pieces

ISO 1183-1, Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 1: Immersion
method, liquid pyknometer method and titration method

ISO 2505, Thermoplastics pipes – Longitudinal reversion – Test methods and parameters

ISO 2507-1, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 1: General test
method

ISO 2507-2, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 2: Test conditions
for unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) or chlorinated poly(vinyl chloride) (PVC-C) pipes and
fittings and for high impact resistance poly(vinyl chloride) (PVC-Hi) pipes

ISO 3126, Plastics piping systems – Plastics components – Determination of dimensions

ISO 3127:1994, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows – Round-the-


clock method

ISO 3451-1:1997, Plastics – Determination of ash – Part 1: General methods

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor é a ISO 3451-1:2008.

ISO 4435:2003 Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U)

ISO 8772:2006, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Polyethylene (PE)

2 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

ISO 8773:2006, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Polypropylene (PP)

ISO 9852, Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes – Dichloromethane resistance at specified
temperature (DCMT) – Test method

ISO 9967, Thermoplastics pipes – Determination of creep ratio

ISO 9969, Thermoplastics pipes – Determination of ring stiffness

ISO 11173:1994, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows – Staircase


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

method

ISO 11357-6, Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) – Part 6: Determination of oxidation
induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT)

ABNT NBR ISO 21138-1, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 1: Especificações de materiais e critérios de
desempenho para tubos, conexões e sistemas

ABTN NBR ISO 21138-3, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa
não-lisa, Tipo B

ISO 22088-3, Plastics – Determination of resistance to environmental stress cracking (ESC) – Part 3:
Bent strip method

EN 922, Plastics piping and ducting systems – Pipes and fittings of unplasticized poly(vinyl chloride)
(PVC-U) – Specimen preparation for determination of the viscosity number and calculation of the
K-value

NOTA BRASILEIRA Em 2010, esta Norma foi cancelada e substituída pela EN ISO 13229, Thermoplastics
piping systems for non-pressure applications – Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes and fittings –
Determination of the viscosity number and K-value

EN 1053, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for non-pressure applications –
Test method for watertightness

EN 1277:2003, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for buried non-pressure
applications – Test methods for leaktightness of elastomeric sealing ring type joints

EN 1437:2002, Plastics piping systems – Piping systems for underground drainage and sewerage –
Test method for resistance to combined temperature cycling and external loading

NOTA BRASILEIRA Em 2011, esta Norma foi cancelada e substituída pela EN ISO 13260, Thermoplastics
piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage – Test method for resistance to
combined temperature cycling and external loading

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 3


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

EN 1446, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes – Determination of ring flexibility

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada pela Comunidade Europeia e adotada pela ISO como
ISO 13968:2008, com o mesmo título.

EN 1905, Plastics piping systems – Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes, fittings and
material – Method for assessment of the PVC content based on total chlorine contente

EN 1979, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics spirally-formed structured-wall pipes –
Determination of the tensile strength of a seam
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

EN 10204:2004, Metallic products – Types of inspection documents

EN 12099, Plastics piping systems – Polyethylene piping materials and components – Determination
of volatile contente

EN 14741, Thermoplastics piping and ducting systems – Joints for buried non-pressure applications –
Test method for the long-term sealing performance of joints with elastomeric seals by estimating the
sealing pressure

EN 15344, Plastics – Recycled plastics – Characterisation of polyethylene) (PE) recyclates

EN 15345, Plastics – Recycled plastics – Characterisation of polypropylene) (PP) recyclates

EN 15346, Plastics – Recycled plastics – Characterisation of poly(vinyl chloride) (PVC) recyclates

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

Aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 21138-1.

3.2 Símbolos

A comprimento da bolsa após alojamento do anel de vedação

C comprimento da zona de vedação

Di diâmetro interno da bolsa

de diâmetro externo

dem diâmetro externo médio

di diâmetro interno

dim diâmetro interno médio

dsm,mín diâmetro interno médio mínimo da bolsa

4 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

e espessura da parede (em qualquer ponto)

ec altura total do perfil

e2 espessura da parede da bolsa

e 3 espessura da parede em qualquer ponto da cavidade do anel de vedação de uma bolsa

e 4 espessura da parede da camada interna (espessura da parede em contato com a água)

e 5 espessura de parede da camada interna sob uma seção oca


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

L1 comprimento mínimo da ponta

l comprimento útil do tubo

3.3 Abreviaturas

CaCO3 carbonato de cálcio

CT tolerância estreita

DN dimensão nominal

DN/DI dimensão nominal relacionada ao diâmetro interno

DN/DE dimensão nominal relacionada ao diâmetro externo

DI diâmetro interno

MgCO3 carbonato de magnésio

IF índice de fluidez

DE diâmetro externo

OIT tempo de oxidação induzida

PE polietileno

PP polipropileno

PVC-U policloreto de vinila não plastificado

S série de tubo S

SDR razão dimensional padrão (DE/e)

SN rigidez anelar nominal

TIR taxa de impacto real

TPE elastômero termoplástico

VST temperatura de amolecimento Vicat

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 5


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

4 Material
4.1 Geral

O material deve ser um dos seguintes: policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP)
ou polietileno (PE), aos quais são adicionados os aditivos necessários para facilitar a fabricação dos
componentes de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 21138, incluindo os anexos pertinentes.

4.2 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)

4.2.1 Geral
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

A matéria-prima deve ser o PVC-U, ao qual são adicionados os aditivos necessários para faci-
litar a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138
(ver, também, o Anexo A).

NOTA Informações adicionais sobre as características do material de PVC-U ou dos componentes


fabricados encontram-se na ABNT NBR ISO 21138-1:2015, Anexo A.

4.2.2 Características dos materiais dos tubos e conexões

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 1, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 1.

Tabela 1 – Características do material de PVC-U dos tubos e das conexões injetadas

Método
Característica Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna durante o Orientação Livre ISO 1167-2
a, b, c período de
Número de corpos de prova 3
ensaio
Temperatura de ensaio 60 °C
Tensão circunferencial
—— para o tubo 10 MPa
—— para a conexão 6,3 MPa
Período de condicionamento Conforme ISO
1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 1 000h
a Para compostos utilizados em processo de extrusão, este ensaio deve ser realizado em corpo de prova
na forma de um tubo com parede sólida, a partir do material de extrusão correspondente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado
em corpo de prova injetado ou extrudado, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material
correspondente.
c Este requisito não se aplica à camada intermediária dos tubos Tipo A1.

6 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

4.2.3 Utilização de materiais não virgens

Para a utilização de PVC-U não virgem as condições e os requisitos estão indicados no Anexo B
e o PVC reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada na EN 15346.

NOTA O Anexo G apresenta orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados


e reciclados.

4.3 Polipropileno (PP)

4.3.1 Geral
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

O composto para tubos e conexões deve ter como material-base o PP, ao qual são adicionados
os aditivos necessários para facilitar a fabricação dos componentes, de acordo com os requisitos
desta parte da ABNT NBR ISO 21138 (ver também o Anexo C).

NOTA Informações adicionais sobre as características do material de PP ou dos componentes fabricados


encontram-se na ABNT NBR ISO 21138-1:2015, Anexo A.

4.3.2 Características dos materiais dos tubos e conexões

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 2, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 2.

Tabela 2 – Características do material de PP dos tubos e das conexões injetadas

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de Ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna durante o Número de corpos de prova 3
140 h a, b, d período de
Orientação Livre ISO 1167-2
ensaio
Temperatura de ensaio 80 °C
Tensão circunferencial 4,2 MPa
Período de condicionamento De acordo com
ISO 1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 140 h
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna durante o Temperatura de ensaio 95 °C
1 000 h a, b, d período de
Orientação Livre ISO 1167-2
ensaio
Número de corpos de prova 3
Tensão circunferencial 2,5 MPa
Período de condicionamento De acordo com
a ISO 1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 1 000 h

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 7


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 2 (continuação)

Índice de fluidez ≤ 1,5 Temperatura 230 °C ISO 1133


g/10min Massa 2,16 kg Condição M
Estabilidade ≥ 8 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica, OIT c
a Para compostos utilizados em processo de extrusão, este ensaio deve ser realizado em corpo de prova
na forma de um tubo com parede sólida, a partir do material de extrusão pertinente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado
em corpo de prova injetado ou extrudado, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

pertinente.
c Este requisito é válido somente para tubos e conexões destinados a uniões por fusão ou soldagem
no campo.
d Este requisito não se aplica à camada intermediária dos tubos Tipo A1.

4.3.3 Classificação do índice de fluidez

Materiais para tubos e conexões para juntas fundidas ou soldadas devem ser designados pelas
seguintes classes do IF:

—— Classe A: IF ≤ 0,3 g/10 min

—— Classe B: 0,3 g/10 min < IF ≤ 0,6 g/10 min

—— Classe C: 0,6 g/10 min < IF ≤ 0,9 g/10 min

—— Classe D: 0,9 g/10 min < IF ≤ 1,5 g/10 min

Devido à tolerância do IF, caso a matéria-prima esteja em uma das classes adjacentes, o fabricante
pode marcar a classe do IF do produto como a seguir:

—— para valor de IF entre A e B, pode classificar como Classe A;

—— para valor de IF entre B e C, pode classificar como Classe C;

—— para valor do IF entre C e D, pode classificar como Classe D.

4.3.4 Utilização de materiais não virgens

Para a utilização de PP não virgem, as condições e os requisitos estão indicados no Anexo D, e o PP


reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada na EN 15345.

NOTA O Anexo G apresenta orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados


e reciclados.

4.4 Polietileno (PE)


4.4.1 Geral

O material-base deve ser o PE, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar a
fabricação dos componentes de acordo com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138.
Ver também o Anexo E.
NOTA Informações adicionais sobre as características do material de PE ou dos componentes fabricados
encontram-se na ABNT NBR ISO 21138-1:2015, Anexo A.

8 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

4.4.2 Características do material dos tubos e das conexões injetadas

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 3, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 3.

Tabela 3 – Características do material de PE dos tubos e das conexões injetadas

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de Ensaio
Resistência à Sem Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

pressão interna ruptura Temperatura de ensaio 80 °C


165 h a, b, d durante o
Orientação Livre ISO 1167-2
período de
ensaio Número de corpos de prova 3
Tensão circunferencial 4,0 MPa
Período de acondicionamento Conforme
ISO 1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 165 h
Resistência à Sem Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna ruptura Temperatura de ensaio 80 °C
1 000 h a, b, d durante o
Orientação Livre ISO 1167-2
período de
ensaio Número de corpos de prova 3
Tensão circunferencial 2,8 MPa
Período de condicionamento Conforme
ISO 1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 1 000 h
Índice de fluidez ≤ 1,6 Temperatura 190 °C ISO 1133
g/10min Massa 5 kg Condição T
Estabilidade ≥ 20 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica, OIT c
Densidade de ≥ 930 kg/m3 De acordo com a ISO 1183-1 ISO 1183-1
referência
a Para compostos utilizados em processo de extrusão, este ensaio deve ser realizado em corpo de prova
na forma de um tubo com parede sólida, a partir do material de extrusão pertinente.
b Para compostos utilizados em processo de moldagem por injeção, este ensaio deve ser realizado
em corpo de prova injetado ou extrudado, na forma de um tubo de parede sólida, a partir do material
pertinente.
c Este requisito é válido somente para tubos e conexões destinados a uniões por fusão ou soldagem
no campo.
d Este requisito não se aplica à camada intermediária dos tubos Tipo A1.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 9


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

4.4.3 Características do material das conexões rotomoldadas

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 4, utilizando os parâmetros e métodos indicados, o material
deve apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 4.

Tabela 4 – Características do material de PE das conexões rotomoldadas

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

pressão interna durante o Orientação Livre


165 h a período de
Número de corpos de prova 3 ISO 1167-2
ensaio
Temperatura de ensaio 60 °C
Tensão circunferencial 3,9 MPa
Período de
condicionamento Conforme ISO
1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 165 h
Resistência à Sem ruptura Tampão Tipo A ou B ISO 1167-1
pressão interna durante o Orientação Livre
1 000 h a período de
Número de corpos de prova 3 ISO 1167-2
ensaio
Temperatura de ensaio 60 °C
Tensão circunferencial 3,2 MPa
Período de De acordo
condicionamento com
a ISO 1167-1
Tipo de ensaio Água em água
Período de ensaio 1 000 h
Índice de Fluidez 3 g/10 min ≤ IF Temperatura 190 °C ISO 1133
≤ 16 g/10 min Massa 5 kg Condição T
Estabilidade ≥ 10 min Temperatura 200 °C ISO 11357-6
térmica, OIT
Densidade de ≥ 925 kg/m3 Temperatura (23 ± 2) °C ISO 1183-1
referência
a Este ensaio deve ser realizado em corpo de prova injetado ou extrudado, na forma de um tubo de parede
sólida, a partir do material pertinente.

4.4.4 Utilização de materiais não virgens

Para a utilização de PE não virgem as condições e os requisitos estão indicados no Anexo F e o PE


reciclado deve estar em conformidade com a caracterização especificada na EN 15344.
NOTA O Anexo G apresenta orientações sobre as possibilidades de uso de materiais reprocessados
e reciclados.

10 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

5 Designação do perfil de construção da parede e exemplos típicos de métodos


de união
NOTA As figuras são apenas desenhos esquemáticos para indicar as dimensões pertinentes. Não repre-
sentam necessariamente as dimensões dos componentes fabricados.

5.1 Construções de parede designadas como Tipo A

5.1.1 Construção multicamada ou construção de parede oca com seções axiais, construções
Tipo A1
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Um tubo ou conexão com as superfícies interna e externa lisas e no qual as paredes internas e
externas estão ligadas por nervuras interiores axiais ou por uma camada intermediária de termoplástico,
expandido ou não, deve ser designado como do Tipo A1. Exemplos típicos das construções de Tipo A1
são apresentados na Figura 1.
ec
e4

di
de
ec
e4

di
de

Figura 1 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo A1

5.1.2 Construção de parede oca com seções radiais ou em espiral, construções Tipo A2

Um tubo ou conexão com as superfícies interna e externa lisas e no qual as paredes interna e externa
estão ligadas por nervuras radiais ou em espiral deve ser designado como do Tipo A2. Exemplos
típicos das construções de Tipo A2 são apresentados na Figura 2.
ec
e5

di

de

Figura 2 – Exemplos típicos de construção de parede do Tipo A2

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 11


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

5.1.3 Métodos típicos de união para tubos de parede estruturada Tipo A

A Figura 3 indica as dimensões pertinentes aplicáveis aos sistemas de união de tubos do Tipo A.
Quando são utilizados os anéis de vedação montados em fábrica, as dimensões A e C podem ser
definidas em relação ao ponto de estanqueidade efetivo.
l A C
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

e3
e2
Di

A l
e3

e2

Di

Figura 3 – Exemplos típicos de juntas para construções do Tipo A

5.2 Designação e concepção das juntas

Os tubos e conexões podem ser concebidos com as extremidades ponta e bolsa diferentes da cons-
trução do tubo ou do corpo da conexão. Estas construções podem ser do Tipo A1, Tipo A2 ou Tipo B
ou de parede sólida. Para definições e especificações dos tubos Tipo B, ver a ABNT NBR ISO 21138-3.

NOTA As juntas com anéis elastoméricos são projetadas tanto com o anel posicionado na ponta quanto
na bolsa. Ver Figura 3.

6 Características gerais para tubos e conexões – Cor


A cor está especificada na ABNT NBR ISO 21138-1.

7 Características geométricas
7.1 Geral

Todas as dimensões devem ser medidas de acordo com a ISO 3126.

12 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

7.2 Dimensões

7.2.1 Designação

Os tubos e as conexões são denominados de acordo com seu diâmetro externo (série DN/DE) e/ou
de acordo com o seu diâmetro interno (série DN/DI).

7.2.2 Comprimento dos tubos

O comprimento útil do tubo, l, conforme indicado na Figura 3, não pode ser inferior ao especificado
pelo fabricante.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

7.2.3 Diâmetros dos tubos Tipo A e das pontas de tubos ou conexões Tipo A

Os diâmetros externos e tolerâncias dos tubos Tipo A e as pontas lisas dos tubos e conexões da série
DN/DE, destinados a ter a dimensão da junta conforme as ISO 4435, ISO 8772 ou ISO 8773, devem
estar de acordo com a Tabela 5.

As dimensões nominais e os diâmetros internos médios mínimos, dim,mín para as séries DN/DE e
DN/DI são especificados na Tabela 9. São permitidas outras dimensões nominais, desde que maiores
que DN/DI 100 e DN/DE 110.

Para DN/DE e DN/DI não especificados na Tabela 9, o diâmetro interno médio mínimo, dim,mín, deve
ser interpolado linearmente entre os valores adjacentes especificados na Tabela 9.

Tabela 5 – Diâmetro externo médio e tolerâncias


Dimensões em milímetros

Diâmetro externo médio


Dimensão nominal DN/DE Tolerância estreita (CT) Tolerância larga a
dem,mín dem,máx dem,máx
110 110,0 110,3
111,0
125 125,0 125,3
126,2
160 160,0 160,4
161,5
200 200,0 200,5
201,8
250 250,0 250,5
252,3
315 315,0 315,6
317,9
400 400,0 400,7
403,6
500 500,0 500,9
504,5
630 630,0 631,1 635,7
800 800,0 801,3 807,2
1 000 1 000,0 1 001,6 1 009,0
1 200 1 200,0 1 202,0 1 210,0
a As tolerâncias largas são permitidas para PP com DN/DE ≥ 200 e para PE com DN/DE ≥ 110.

Outras dimensões são permitidas e devem ser selecionadas na ISO 161-1.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 13


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

7.2.4 Diâmetros e dimensões das pontas e bolsas das juntas

Os diâmetros e as dimensões das pontas e bolsas das juntas devem estar conforme as Tabelas 6,
Tabela 7 e Tabela 8, conforme cada caso.

Tabela 6 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas,


com anel de vedação elastomérico, de tubos e conexões de PVC-U
Dimensões em milímetros

Dimensão nominal Diâmetro Bolsa Ponta


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

externo nominal
DN/DE dn dsm,mín Amín cmáx L1,mín

110 110 110,4 32 26 60


125 125 125,4 35 26 67
160 160 160,6 42 32 81
200 200 200,6 50 40 99

250 250 250,8 55 70 125


315 315 316,0 62 70 132
400 400 401,2 70 80 150
500 500 501,5 80 80 a 160

630 630 631,9 93 95 a 188


800 800 802,4 110 110 a 220
1 000 1 000 1 003,0 130 140 a 270
1 200 1 200 – 150 – –
a Valores maiores para C são permitidos, desde que o fabricante mencione em sua documentação o valor
real de L1,mín obtido na equação L1,mín = Amín + C.

Outras dimensões são permitidas e devem ser selecionadas na ISO 161-1.

14 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 7 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas,


com anel de vedação elastomérico, de tubos e conexões de PP
Dimensões em milímetros

Dimensão nominal Diâmetro Bolsa Ponta


externo nominal
DN/DE dn dsm,mín Amín a cmáx b L1,mín

110 110 110,4 40 22 62


125 125 125,4 43 26 68
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

160 160 160,6 50 32 82


200 200 200,6 58 40 98

250 250 252,4 68 50 118


315 315 318,0 81 63 144
400 400 403,7 98 80 178
500 500 504,6 118 100 218

630 630 635,8 144 126 270


800 800 807,4 160 160 338
1000 1000 1 009 180 200 418
1200 1200 1 211 200 240 498
a A bolsa é projetada para tubos com o comprimento útil de 6 m.
b Valores maiores para C são permitidos, desde que o fabricante mencione em sua documentação o valor
real de L1,mín obtido na equação L1,mín = Amín + C.

Para comprimentos de tubos maiores que 6 m, o comprimento da bolsa após alojamento do anel
de vedação, A, da bolsa, expresso em milímetros, deve ser calculado de acordo com a equação
A = (0,2dn + 3l), onde l é o comprimento útil do tubo, em metros.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 15


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 8 – Diâmetros e comprimentos das pontas e bolsas,


com anel de vedação elastomérico, de tubos e conexões de PE
Dimensões em milímetros

Dimensão nominal Diâmetro Bolsa Ponta


externo nominal
DN/DE dn dsm,mín Amín a cmáx L1,mín

110 110 111,1 40 22 62


125 125 126,3 43 26 68
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

160 160 161,6 50 32 82


200 200 201,9 58 40 98

250 250 252,4 68 50 118


315 315 318,0 81 63 144
400 400 403,7 98 80 178
500 500 504,6 118 100 218

630 630 635,8 144 126 270


800 800 807,4 160 160 338
1 000 1 000 1 009 180 200 418
1 200 1 200 1 211 200 240 498
a A bolsa é projetada para tubos com o comprimento útil de 6 m.

Para comprimentos de tubos maiores que 6 m, o comprimento da bolsa após alojamento do anel
de vedação, A, da bolsa, expresso em milímetros, deve ser calculado de acordo com a equação
A = (0,2dn + 3l), onde l é o comprimento útil do tubo, em metros.

7.2.5 Espessuras da parede

7.2.5.1 Tubos – Construções Tipo A1 ou A2

As espessuras da parede da camada interna, e4 e/ou e5, conforme o caso, dos tubos e pontas
(ver Figuras 1 e 2), devem estar em conformidade com a Tabela 9.

A altura de construção, ec, para os tubos e as pontas dos tubos ou conexões até DN/DE 200 e até
200 mm de diâmetro externo efetivo dos tubos da série DN/DI, deve ser no mínimo o especificado para
emín, de acordo com:

 a) a série SDR 41 da ISO 4435:2003;

 b) a série SDR 33 da ISO 8773:2006;

 c) a série SDR 26 da ISO 8772:2006;

para PVC-U, PP e PE, respectivamente.

No caso dos tubos das séries DN/DI, o cálculo deve ser baseado no diâmetro externo efetivo dos
tubos.

16 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Para tamanhos não especificados nas normas (citadas em a) a c)), os valores devem ser linearmente
interpolados entre as dimensões adjacentes.

No caso onde o tubo ou conexão é projetado com ponta lisa de parede sólida, deve ser aplicado
o requisito de 7.2.5.2.

Tabela 9 – Dimensões nominais, mínimo diâmetro interno médio,


espessuras das paredes e comprimento da bolsa
Dimensões em milímetros

Diâmetros Espessura de parede mínima


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Série DN/DE Série DN/DI A1 A2

PVC-U a PP/PE a,b b Multicamada Seção oca

DN/DE dim,mín dim,mín DN/DI dim,mín e4,mín e4,mín e5,mín

110 97 90 100 95 0,4 0,6 1,0


125 107 105 0,4 0,6 1,1
125 120 1,2
160 135 134 0,5 0,8 1,2
150 145 1,3
200 172 167 0,6 1,0 1,4
200 195 1,5
250 216 209 225 220 0,7 1,1 1,7
250 245 1,8
315 270 263 0,8 1,2 1,9
300 294 2,0
400 340 335 1,0 1,5 2,3
400 392 2,5
500 432 418 1,3 2,1 2.8
500 490 3,0
630 540 527 1,6 2,6 3,3
600 588 3,5
800 680 669 2,0 3,0 4,1
800 785 4,5
1 000 864 837 2,5 3,5 5,0

1 000 985 5,0

1 200 1 037 1 005 2,8 4,7 5,0

1 200 1 185 5,0


a O diâmetro interno efetivo do tubo depende do material, da construção e da rigidez. Pode ser consideravelmente maior que o
mínimo especificado nesta tabela. Para mas informações, consultar a documentação do fabricante.
b O mínimo diâmetro interno médio, dim,mín, da conexão não pode ser menor que 98 % do mínimo diâmetro interno médio do tubo
para o qual foi especificado ou deve estar em conformidade com esta tabela, o que apresentar maior valor.

Outras dimensões são permitidas e devem ser selecionadas na ISO 161-1.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 17


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

7.2.5.2 Espessura da parede da bolsa e requisitos para projeto da junta

As bolsas das conexões e tubos Tipo A1 e Tipo A2 devem ter uma espessura de parede mínima, e2,
de 0,9e.

Quando a bolsa tiver um canal para alojamento do anel de vedação, a espessura e3 deve ter um valor
mínimo de 0,75e.

As conexões ou acessórios baseados no Tipo B e adaptados para os produtos do Tipo A devem


estar em conformidade com as dimensões mínimas da ABNT NBR ISO 21138-3.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

7.2.5.3 Conexões manufaturadas

A espessura de parede do corpo das conexões fabricadas a partir de tubos deve estar em confor-
midade com os requisitos dos tubos correspondentes. A redução da espessura de parede devido
ao processo de produção é permitida se estiver em conformidade com os requisitos de desempenho
da Tabela 19.

O projeto da junta deve estar de acordo com 7.2.5.2.

As dimensões da ponta e da bolsa devem estar de acordo com 7.2.4.

7.2.5.4 Conexões rotomoldadas

A espessura da parede mínima do corpo das conexões rotomoldadas, e4,mín, deve ser 1,25 vez o
valor especificado para as conexões injetadas, arredondando para o próximo valor 0,1 mm acima.

Se a conexão rotomoldada tiver a ponta e/ou bolsa lisa de parede sólida, a espessura de parede
mínima requerida e, e2 e e3, conforme cada caso, deve ser 1,25 vez o valor derivado de 7.2.5.2.

7.2.5.5 Tipos de conexões

Os tipos de conexões abrangidos por esta parte da ABNT NBR ISO 21138 são especificados na
ABNT NBR ISO 21138-1.

8 Características físicas
8.1 Policloreto de vinila não plastificado (PVC-U)

8.1.1 Características físicas dos tubos de PVC-U

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 10, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
os tubos devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 10.

18 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 10 – Características físicas dos tubos de PVC-U

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Temperatura de VST ≥ 79 °C De acordo com as ISO 2507-1 ISO 2507-1


amolecimento Vicat e ISO 2507-2 e ISO 2507-2
(VST) a

Resistência ao Sem ataque Temperatura de ensaio 15 °C ISO 9852


diclorometano b Período de imersão 30 min
Chanfro Não
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Estabilidade dimensional ≤5% Temperatura (150 ± 2) C ISO 2505,


O tubo não pode Período de imersão c: Método A, líquido
apresentar delaminação, e ≤ 8 mm 15 min
fissuras ou bolhas d
e > 8 mm 30 min

Ou

Temperatura (150 ± 2) C ISO 2505,


Período de imersão c: Método B, ar
e ≤ 8 mm 30 min
e > 8 mm 60 min
a Não aplicável para a camada expandida do tubo. Se e4 for menor que 1,8 mm, o ensaio deve ser realizado a partir de um perfil
extrudado do material; ensaios indiretos podem ser realizados utilizando-se amostra do tubo.
b Aplicável somente aos tubos com a espessura de parede e4 > 3 mm. Não aplicável para a camada expandida do tubo. Perfis de
tubos em espiral podem ser ensaiados antes do enrolamento.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo.
d Bolhas presentes na camada expandida não são objeto de avaliação deste requisito.

8.1.2 Características físicas das conexões de PVC-U

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 11, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
as conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 11.

Tabela 11 – Características físicas das conexões injetadas em PVC-U

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Temperatura de VST ≥ 77 °C De acordo com as ISO 2507-1 ISO 2507-1


amolecimento Vicat (VST) a e ISO 2507-2 e ISO 2507-2

Comportamento em estufa a b Temperatura de ensaio (150 ± 2 ) °C ISO 580


Período de aquecimento De acordo com a ISO 580 c Método A, ar
a Aplicável somente às conexões injetadas e componentes injetados para fabricação de conexões.
b 1) Em um raio de 15 vezes a espessura da parede ao redor do(s) ponto(s) de injeção, a profundidade das fissuras, delaminações
ou bolhas não pode exceder 50 % da espessura de parede nesta região.
2) Até uma distância de 10 vezes a espessura da parede a partir da zona de injeção por diafragma, a profundidade das
fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 50 % da espessura da parede nessa região.
3) Até uma distância de 10 vezes a espessura da parede a partir da zona de injeção por anel, a profundidade das fissuras,
delaminações ou bolhas, não pode exceder 50 % da espessura da parede nessa região.
4) A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 50 % da espessura da parede nessa linha.
5) Em todas as outras partes da superfície, a profundidade das fissuras e delaminações não pode exceder 30 % da espessura
de parede naquela região. O comprimento das bolhas não pode exceder em 10 vezes a espessura da parede.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão, excluindo ec.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 19


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

8.2 Polipropileno (PP)

8.2.1 Características físicas dos tubos de PP

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 12, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
os tubos devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 12.

Tabela 12 – Características físicas dos tubos de PP

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Estabilidade ≤2% Temperatura (150 ± 2) °C ISO 2505,


dimensional O tubo não pode Período de imersão a para: Método A, líquido
apresentar delaminação, e ≤ 8 mm 15 min
fissuras ou bolhas b
e > 8 mm 30 min

Ou

Temperatura (150 ± 2) °C ISO 2505,


Período de imersão a para: Método B, ar
e ≤ 8 mm 30 min
e > 8 mm 60 min

a Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo.
b Bolhas presentes na camada expandida não são objeto de avaliação deste requisito.

8.2.2 Características físicas das conexões de PP

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 13, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
as conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 13.

Tabela 13 – Características físicas das conexões injetadas em PP

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Comportamento em estufa a b Temperatura de ensaio (150 ± 2) °C ISO 580


Período de aquecimento para: c Método A, ar
e ≤ 3 mm
3 mm < e ≤ 10 mm 15 min
10 mm < e ≤ 20 mm 30 min
60 min
a Aplicável somente à conexões injetadas e componentes injetados para fabricação de conexões.
b A profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 20 % da espessura de parede ao redor do(s)
ponto(s) de injeção. A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 20 % da espessura da parede nessa linha.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão, excluindo
e c.

20 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

8.3 Polietileno (PE)

8.3.1 Características físicas dos tubos de PE

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 14, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
os tubos devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 14.

Tabela 14 – Características físicas dos tubos de PE

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Estabilidade dimensional ≤3% Temperatura (110 ± 2) °C ISO 2505,


O tubo não pode Período de imersão a para: Método A, líquido
apresentar delaminação, e ≤ 8 mm 15 min
fissuras ou bolhas b
e > 8 mm 30 min

Ou

Temperatura (110 ± 2) °C ISO 2505,


Período de imersão a para: Método B, ar
e ≤ 8 mm 30 min
e > 8 mm 60 min
a Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida no tubo.
b Bolhas presentes na camada expandida não são objeto de avaliação deste requisito.

8.3.2 Características físicas das conexões de PE

Quando ensaiadas de acordo com a Tabela 15, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
as conexões devem apresentar as características físicas conforme os requisitos indicados na Tabela 15.

Tabela 15 – Características físicas das conexões injetadas em PE

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Comportamento em estufa a b Temperatura de ensaio (110 ± 2) °C ISO 580


Período de aquecimento De acordo com a ISO 580 c Método A, ar
a Aplicável somente às conexões injetadas e componentes injetados para fabricação de conexões.
b A profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 20 % da espessura de parede ao redor do(s) ponto(s)
de injeção. A linha de solda não pode apresentar abertura maior que 20 % da espessura da parede nessa linha.
c Para a espessura de parede, e, deve ser considerada a máxima espessura de parede medida na conexão, excluindo ec.

9 Características mecânicas
9.1 Características mecânicas dos tubos

9.1.1 Geral

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 16, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
os tubos devem apresentar as características mecânicas conforme os requisitos indicados na Tabela 16.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 21


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Os tubos devem ser designados em uma das seguintes classes de rigidez anelar nominal (SN):

—— DN ≤ 500: SN 4, SN 8 ou SN 16;

—— DN > 500: SN 2, SN 4, SN 8 ou SN 16.

Para DN ≥ 500 a rigidez mínima garantida pelo fabricante, entre os valores nominais de SN para
um produto, pode ser utilizada somente para fins de cálculo. Tais tubos devem ser classificados
e marcados de acordo com a classe de rigidez inferior mais próxima.

Tabela 16 – Características mecânicas dos tubos


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Rigidez anelar ≥ SN pertinentes De acordo com a ISO 9969 ISO 9969

Resistência ao TIR ≤ 10 % Temperatura de ensaio (0 ± 1) °C ISO 3127:1994


impacto Meio de condicionamento Água ou Ar
Tipo de percussor d90
Massa do percussor para a

dim.max ≤ 100 mm 0,5 kg


100 < dim.máx ≤ 125 mm 0,8 kg
125 < dim.máx ≤ 160 mm 1,0 kg
160 < dim.máx ≤ 200 mm 1,6 kg
200 < dim.máx ≤ 250 mm 2,0 kg
250 < dim.máx ≤ 315 mm 2,5 kg
315 < dim.máx 3,2 kg
Altura de queda para a

dem.máx ≤ 110 mm 1 600 mm


dem.máx > 110 mm 2 000 mm

Flexibilidade De acordo com 9.1.2 Deflexão 30 % EN 1446


anelar até 30 % do dem Comprimento do corpo de Deve incorporar no mínimo
prova 5 nervuras ou espiras b
Posição do corpo de prova Linha de emenda do
molde, quando aplicável,
em 0°, 45° e 90° da placa
superior

Coeficiente de U:PVC: De acordo com a ISO 9967 ISO 9967


fluência ≤ 2,5 em 2 anos de
extrapolação
PP e PE:
≤ 4 em 2 anos de
extrapolação

Resistência De acordo com 9.1.3 Velocidade de ensaio 15 mm/min EN 1979


à tração da
emenda b
a Referente ao dem,mín especificado.
b Aplicável somente aos tubos com construção em espiral.

22 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

9.1.2 Flexibilidade anelar

Quando ensaiados de acordo com a Tabela 16, utilizando o método e os parâmetros indicados,
e inspecionados visualmente sem ampliação, os requisitos a) e b) abaixo devem ser atendidos durante
a realização do ensaio:

 a) não pode ocorrer decréscimo na força medida;

 b) não pode ocorrer fissuras em nenhuma parte da estrutura da parede.

Os requisitos de c) a e) abaixo devem ser atendidos após a realização do ensaio:


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

 c) não pode ocorrer delaminação da parede, com exceção da possível delaminação entre as camadas
interna e externa dos tubos de parede dupla, na zona de redução de solda na extremidade
dos corpos de prova. Os perfis auxiliares do processo de fabricação de outro material diferente
do tubo, ver Figura 1, não são objeto deste requisito.

 d) não podem ocorrer outros tipos de ruptura no corpo de prova;

 e) não podem ocorrer deformações permanentes, incluindo depressões e crateras, em qualquer
parte da estrutura do tubo nem em qualquer direção.

9.1.3 Resistência à tração da emenda (Tipo A2)

Quando ensaiado de acordo com a Tabela 16, a mínima resistência à tração da emenda deve estar
em conformidade com a Tabela 17.

Tabela 17 – Mínima resistência à tração da emenda

Dimensão nominal Mínima força


DN/DE ou DN/DI de tração
N
DN ≤ 375 380
400 ≤ DN ≤ 560 510
600 ≤ DN ≤ 710 760
DN ≥ 800 1 020

9.1.4 Requisitos adicionais

Os tubos a serem utilizados em regiões sob temperaturas inferiores a – 10 °C devem estar em confor-
midade com os requisitos do ensaio de impacto (método staircase) especificados na Tabela 18.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 23


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 18 – Ensaio de desempenho em instalação sob baixa temperatura

Métodos
Características Requisitos Parâmetros de ensaio
de ensaio

Resistência ao impacto H50 ≥ 1 000 mm Temperatura de ensaio e de (-10 ± 1) °C ISO 11173:1994


(método staircase) Sem quebra condicionamento
abaixo de 500 mm Tipo de percussor d90
Massa do percussor para um:
dem.mín ≤ 110 mm 4,0 kg
110 < dem.mín ≤ 125 mm 5,0 kg
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

125 < dem.mín ≤ 160 mm 6,25 kg


160 < dem.mín ≤ 200 mm 8,0 kg
200 < dem.mín ≤ 225 mm 10,0 kg
225 < dem.mín 12,5 kg
a Referente ao dem,mín especificado.

9.2 Características mecânicas das conexões

As características mecânicas das conexões devem estar em conformidade com os requisitos dados
nas ISO 4435, ISO 8772 e ISO 8773, conforme o caso.

As conexões devem ser designadas em uma das seguintes classes de rigidez anelar nominal (SN):

—— DN ≤ 500: SN 4, SN 8 ou SN 16;

—— DN > 500: SN 2, SN 4, SN 8 ou SN 16.

NOTA Para DN ≥ 500 a rigidez mínima garantida pelo fabricante, entre os valores nominais de SN para
um produto, pode ser utilizada para fins de cálculo.

10 Requisitos de desempenho
Quando ensaiado de acordo com a Tabela 19, utilizando os parâmetros e métodos indicados,
as juntas e o sistema devem apresentar as características conforme os requisitos indicados na Tabela 19.

24 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela 19 – Requisitos de desempenho

Características Requisitos Parâmetros de ensaio Métodos de ensaio

Estanqueidade Temperatura (23 ± 2) °C EN 1277:2003,


da junta com Deflexão da ponta 10 % Condição B
anel de vedação
Deflexão da bolsa 5%
elastomérico
Sem vazamento Pressão hidrostática 5 kPa (0,05 bar)

Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar)

≤ -27 kPa Pressão do vácuo -30 kPa (-0,3 bar)


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

(-0,27 bar)

Estanqueidade Temperatura (23 ± 2) °C EN 1277:2003,


da junta com Deflexão da junta para: Condição C
anel de vedação
de ≤ 315 mm 2°
elastomérico
315 < de ≤ 630 mm 1,5°
de > 630 mm 1°

Sem vazamento Pressão hidrostática 5 kPa (0,05 bar)

Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar)

≤ -27 kPa Pressão do vácuo - 30 kPa (- 0,3 bar)


(-0,27 bar)

Resistência a ciclo a Para dim ≤ 160 mm: de acordo com a EN 1437:2002


de temperaturas EN 1437:2002, Método A Método A, água
e carga externa quente e fria
combinadas b
Para dim > 160 mm: de acordo com EN 1437:2002
EN 1437:2002, Método B Método B, água
quente

Desempenho de Pressão do tubo, Temperatura de ensaio (23 ± 2) °C EN 14741


longo prazo dos extrapolada para
anéis TPE 100 anos:
≥ 150 kPa
(1,5 bar)

Estanqueidade à Sem vazamento Pressão hidrostática 50 kPa (0,5 bar) EN 1053


água c Duração 1 min

Ensaio de tração Sem quebra na junta Força de tração De acordo com a EN 1979 d
das juntas fundidas mínima Tabela 17
ou soldadas
a Aplicar os seguintes requisitos:
—— deformação vertical: ≤ 9 %;
—— desvio em relação à superfície do fundo: ≤ 3 mm;
—— raio do fundo: ≥ 80 % do original;
—— abertura da linha de solda: ≤ 20 % da espessura da parede;
—— estanqueidade a 35 kPa (0,35 bar)/15 min: não é permitido vazamento.
b Somente para componentes conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138, com DN/D ≤ 335 e DN/DI ≤ 300.
c Somente para conexões fabricadas por mais de uma peça. O componente de retenção do anel de vedação não é considerado
uma peça.
d Este ensaio é aplicável a todas as construções de tubos e conexões fundidas ou soldadas. As peças ensaiadas devem ser
cortadas longitudinalmente na área de fusão. O comprimento da peça de ensaio deve incluir a junta mais o comprimento suficiente
em cada extremidade, para garantir o aperto adequado na máquina de ensaio de tração.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 25


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

11 Marcação
11.1 Geral

A marcação deve ser feita através de etiqueta, impressão ou gravação diretamente no tubo ou na
conexão, de modo que, depois do armazenamento, condições climáticas, manuseio e instalação,
a legibilidade seja mantida.

As marcações não podem causar rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito adverso que influencie
no desempenho do tubo ou conexão.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

11.2 Requisitos mínimos para a marcação

11.2.1 Tubos

Os tubos devem ser marcados em intervalos máximos de 2 m, com no mínimo uma marcação por
tubo.

Os requisitos mínimos para a marcação dos tubos devem estar de acordo com o indicado na
Tabela 20.

Tabela 20 – Requisitos mínimos para a marcação dos tubos

Informação Marcação ou símbolos


Número deste documento ABNT NBR ISO 21138-2
Série do diâmetro, dimensão nominal/diâmetro interno
mínimo garantido a, para:
série DN/DE DN/DE 200/178
série DN/DI DN/DI 180/178
Nome e/ou marca do fabricante XXX
Classe de rigidez por exemplo, SN 8
Material Sejam PVC-U, PVC b, PP ou PE
Classe de IF c por exemplo, IF-B
Informações do fabricante d

Desempenho em instalação sob baixa temperatura (cristal de gelo) e


Classe de tolerância estreita CT f
a A marcação do mínimo diâmetro interno médio garantido é voluntária, mas, se marcada, deve estar
conforme marcação.
b É preferível marcar PVC-U em vez de PVC.
c Somente aplicável para tubos de PP unidos por solda de topo no campo.
d Para permitir a rastreabilidade, devem ser marcados em algarismos ou códigos as seguintes condições:
—— período de produção (mês e ano);
—— local de produção, se o fabricante produzir em locais diferentes, nacional e/ou internacionalmente.
e Esta marca é aplicável somente aos tubos ensaiados e aprovados conforme 9.1.4.
f Aplicável somente para tubos de PP e PE com pontas conforme especificado na ISO 8772 ou ISO 8773.

26 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

11.2.2 Conexões

Os requisitos mínimos para a marcação das conexões devem estar de acordo com o indicado na
Tabela 21.

Tabela 21 – Requisitos mínimos para a marcação das conexões

Informação Marcação ou símbolos


Número deste documento ABNT NBR ISO 21138-2
Série do diâmetro, dimensão nominal/diâmetro interno
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

mínimo garantido a, para:


série DN/DE, intercambiável DN/DE 200/178 c
série DN/DE, não intercambiável b DN/DE 200/178 c
série DN/DI DN/DI 180/178 c
Nome e/ou marca do fabricante XXX
Ângulo nominal por exemplo, 45°
Classe de rigidez por exemplo, SN 8
Material Sejam PVC-U, PVC d, PP ou PE
Informações do fabricante e

Classe de tolerância estreita CT f


a A marcação do mínimo diâmetro interno médio garantido é voluntária, mas, se marcada, deve estar
conforme marcação.
b Neste caso, intercambiabilidade significa uso com tubos e/ou conexões de acordo com a ISO 4435,
ISO 8772 ou ISO 8773.
c Se um componente for designado para ambas as séries DN/DE e DN/DI, uma delas pode ser marcada
na etiqueta.
d É preferível marcar PVC-U em vez de PVC.
e Para permitir a rastreabilidade, devem ser marcados em algarismos ou códigos as seguintes condições:
—— período de produção (mês e ano);
—— local de produção, se o fabricante produzir em locais diferentes, nacional e/ou internacionalmente.
f Aplicável somente aos tubos de PP e PE com pontas conforme especificado na ISO 8772 ou ISO 8773.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 27


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo A
(normativo)

PVC-U virgem

O material virgem deve ser o PVC-U, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes conforme os requisitos desta Parte da ABNT NBR ISO 21138.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou, no caso de dúvida ou desconhecimento
da formulação, determinar conforme EN 1905; o teor de PVC-U deve estar em conformidade ao que
for aplicável no item a) ou no item b), como a seguir:

 a) O teor PVC-U deve ser de pelo menos 80 % da fração de massa dos tubos e 85 % da fração
da massa das conexões injetadas;

 b) Uma redução adicional do teor de PVC-U (somente para tubos) é permitida, desde que o PVC-U
seja substituído por CaCO3, em conformidade com a alínea c).

O teor de PVC-U deve estar de acordo com o seguinte:

—— para a camada intermediária do tubo Tipo A1: ≥ 60 % em fração de massa;

—— para outras camadas: ≥ 75 % em fração de massa.

 c) O CaCO3 pode ser usado com ou sem revestimento, conforme a seguir.

—— A composição de CaCO3, antes do revestimento, se houver, deve estar conforme a seguir:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 % em fração de massa.

—— As propriedades físicas do material devem estar conforme a seguir:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm.

28 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo B
(normativo)

Utilização de PVC-U não virgem

B.1 Materiais reprocessados e reciclados, provenientes de tubos e conexões


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NOTA Para aplicação deste Anexo, o termo “tubos” corresponde aos tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde às conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo proveniente de componentes em conformidade com esta parte


da ABNT NBR ISO 21138, do próprio fabricante, pode ser utilizado sem limitações para a produção
de tubos e conexões. Se for utilizado material proveniente de conexão para a produção de tubos,
este deve ser considerado material reciclado.

B.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

B.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões injetadas em PVC-U, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo
pertinentes, devem permitir o uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material
reprocessado do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes atendam a todas
as seguintes condições:

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender no mínimo aos requisitos da EN 15346, indicados na Tabela B.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos
de ensaios da Tabela B.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características devem estar de acordo com o indicado na
Tabela B.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 9002. Para aplicação desta subseção,
o fabricante é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre no mínimo
com os requisitos da ABNT NBR ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante seja apro-
vado e registrado para operação de acordo com a ABNT NBR ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção.

 c) Cada fornecimento deve ser acompanhado de um certificado de acordo com 3.1
da EN 10204:2004, demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 29


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento aos
requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada,
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.

 f) A quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O teor de PVC-U no produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

no Anexo A.

 h) Ensaios de Tipo devem ser realizados no produto final, levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa. Resultados
aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade, inclusive de componentes que
contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados de origem externa.

Tabela B.1 – Especificação das características a serem abrangidas


pelo acordo e respectivos desvios máximos

Características Métodos de ensaios Desvios máximos permitidos

Teor de PVC-U a EN 1905 ± 4 % absoluto, em fração de massa

Valor K a EN 922 ± 3 unidades

Densidade a ISO 1183-1 ± 20 kg/m3

Temperatura de amolecimento Vicat a ISO 2507-1 e ISO 2507-2


± 2 °C
ou ISO 306:1994, Método B

Tamanho de partícula e distribuição b, c Requisitos devem ser acordados e estabelecidos na especificação.


Os métodos de ensaio devem estar de acordo com a EN 15346:2014,
Anexos D d e E e.

Tipo de estabilizante a, b Requisitos e métodos de ensaio devem ser acordados e estabelecidos


na especificação.

Impurezas b Os requisitos devem ser acordados e estabelecidos na especificação,


baseados na origem do material e no processo de reciclagem.
Os métodos de ensaio devem estar em acordo com a EN 15346:2014,
Anexo C.
a Se a origem do material for de tubos e conexões produzidos sob uma marca de qualidade nacional ou internacional, não é
necessário realizar os ensaios de caracterização do material conforme os requisitos dados nesta tabela.
b Os requisitos pertinentes dependem do processo de reciclagem e do produto final.
c O tamanho de partícula não pode ser maior que 50 % da espessura mínima de parede do produto final.
d Somente aplicável para compostos de PVC reciclados e micronizados.
e Somente aplicável ao PVC reciclado moído.

B.2.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos e


conexões

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de outros produtos de PVC-U, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo pertinentes,
são permitidos para uso individual em uma fração de massa de até 100 % ou em misturas com material

30 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

virgem e/ou material reprocessado do próprio fabricante, para a fabricação da camada intermediária
dos tubos do Tipo A1, desde que estes atendam a todas as seguintes condições:

 a) o material deve estar em conformidade com todas as condições definidas de a) a f) em B.2.1
e com todas as especificações adicionais indicadas na Tabela B.2;

 b) o material deve estar limpo e seco;

 c) a quantidade real de material reprocessado e reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção, deve ser registrada pelo fabricante do tubo;
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

 d) o fabricante do tubo deve ensaiar o material para identificar impurezas, antes de seu uso.

Tabela B.2 – Especificação para materiais reprocessados e reciclados de origem externa,


provenientes de outros produtos de PVC-U diferentes de tubos e conexões

Características Requisitos Métodos de ensaio


Teor de PVC-U ≥ 80 %, em fração de massa EN 1905
Valor K 56 ≤ valor K ≤ 70 EN 922
Densidade 1390 ≤ densidade ≤ 1500 kg/m³ ISO 1183-1
Temperatura de ≥ 62 °C ISO 2507-1 e ISO 2507-2
amolecimento Vicat ou ISO 306:1994, Método B
(VST)
Impurezas ≤ 1 500 mg/kg, para: a

tamanho de partícula ≤ 1 000 µm


≤ 1 500 mg/kg, para:
1 000 < tamanho de partícula < 1 400 µm
Tamanho de partícula > 1 000 µm: máximo de 15 %, em fração Métodos de ensaio de
de massa acordo com os Anexos D e
< 1 400 µm: 100 %, em fração de massa E da EN 15346:2014

Origem do material Produtos de PVC-U


a Os requisitos devem ser acordados e estabelecidos na especificação, baseados na origem do material
e no processo de reciclagem. O método de ensaio deve estar de acordo com o Anexo C da EN 15346:2014.
NOTA Atenção para a possibilidade de legislação nacional a respeito de metais pesados, por exemplo,
cádmio.

B.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada

B.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PVC-U

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões de PVC-U,


não abrangidos por especificação controlada, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo
pertinentes, devem ser usados individual ou em misturas com material virgem e/ou com material

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 31


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

reprocessado do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes atendam todas
as seguintes condições:

 a) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada como pelo menos um
lote e deve ser ensaiada como tal;

 b) o material deve estar limpo e seco;

 c) para as camadas intermediárias de um tubo do Tipo A1, é permitido o uso de material reprocessado
ou reciclado de origem externa, em uma fração de até 100 % em massa;
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

 d) para os demais casos, a quantidade máxima permitida de material reprocessado e reciclado deve
depender da diferença entre o valor K do material virgem e o valor K do material reprocessado e
reciclado, conforme a seguir:

—— se a diferença do valor K, quando determinado de acordo com a EN 922, for igual ou menor
que 4 unidades, pode ser adicionado em uma fração de até 10 % em massa;

—— se a diferença do valor K for maior que 4 unidades ou não tiver sido determinada, pode ser
adicionado em uma fração de até 5 % em massa;

 e) a quantidade real de material reprocessado e reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante do tubo.

B.3.2 Material proveniente de outros produtos de PVC-U, diferentes de tubos e


conexões

Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos de


PVC-U, diferentes de tubos e conexões, não abrangidos por especificação controlada, não podem
ser utilizados para a fabricação de tubos e conexões, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

32 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo C
(normativo)

PP material virgem

O material virgem deve ser o PP, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes, conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138. Podem
ser adicionados como modificadores minerais o carbonato de cálcio revestido (CaCO3), conforme c),
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ou, o talco, conforme d), sob as condições a seguir.

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou no caso de dúvida ou desconhe-
cimento da formulação, determinar conforme EN 3451-1; o teor de PP deve estar em conformidade
ao que for aplicável na alínea a) ou na alínea b), como a seguir:

 a) Para a camada externa e a parede simples de tubos Tipo A1, o teor de PP deve ser de no mínimo
75 % da fração de massa e, para as conexões injetadas, deve ser de no mínimo 80 % da fração
de massa;

 b) Para a camada intermediária dos tubos Tipo A1, o teor de PP deve ser de no mínimo 60 %
da fração de massa;

 c) Especificação para o CaCO3:

—— a composição de CaCO3, antes do revestimento, deve estar de acordo com o seguinte:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 %, em fração de massa;

—— as propriedades físicas do CaCO3 devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm.

 d) Especificação para o talco:

O teor de silicato de magnésio, Mg3Si4O10(OH2) deve ser de no mínimo 97 % da fração de


massa.

—— As propriedades físicas do talco devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 7 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 30 µm.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 33


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo D
(normativo)

Utilização de PP não virgem

D.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NOTA Para aplicação deste anexo, o termo “tubos” corresponde aos tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde às conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo, proveniente de produtos em conformidade com esta parte da


ABNT NBR ISO 21138, do próprio fabricante, é permitido sem limitações para a produção de tubo
e conexões.

D.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

D.2.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões injetadas em PP, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo pertinentes,
são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material reprocessado
do próprio fabricante, para a produção de tubos (e conexões, se desejável), desde que estes atendam
a todas as seguintes condições.

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender no mínimo aos requisitos da EN 15345, indicados na Tabela D.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos de
ensaios da Tabela D.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características devem estar de acordo com o indicado na
Tabela D.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 9002. Para aplicação desta subseção,
o fabricante é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre no mínimo
com os requisitos pertinentes da ABNT NBR ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante
seja aprovado e registrado para operação de acordo com a ABNT NBR ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção.

 c) Cada fornecimento deve ser acompanhado de um certificado de acordo a EN 10204:2004, 3.1,
demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

34 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento aos
requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada,
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.

 f) A quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, adicionada em
cada lote de produção, deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.3 e no Anexo C,
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

com exceção da alínea h).

 h) A matéria-prima deve estar limpa e livre de contaminação visível. O material filtrado durante
a granulação ou extrusão deve ser descartado;

 i) Ensaios de Tipo devem ser realizados no produto final, levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa com especificação
controlada. Resultados aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade, inclusive
de componentes que contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados
de origem externa;

 j) Para produtos com parede simples e para as camadas externas/internas, deve ser usado somente
o PP-B;

 k) Para as camadas intermediárias dos tubos do Tipo A1, podem ser utilizados PP-B, PP-C e PP-H,
desde que o índice de fluidez desses materiais não apresente desvio maior do que 20 % em
relação ao valor do material virgem.

Tabela D.1 – Especificação das características a serem abrangidas


pelo acordo e respectivos desvios máximos

Características Unidade Métodos de ensaios a Desvios máximos permitidos

Densidade Kg/m3 ISO 1183-1 ± 15

Módulo de elasticidade E MPa ISO 178 No mínimo o acordado b

ISO 527-2:1993, corpo de prova tipo 1B


No mínimo o acordado b, mas
Alongamento na ruptura % a 50 mm/min, amostras de injetado ou
≥ 100
extrudado

Índice de fluidez g/10 min ISO 1133:2005, condição T ± 20 %

Teor de cinzas % ISO 3451-1:1997 No máximo o acordado b

No mínimo o acordado b, mas


Tempo de oxidação induzida min ISO 11357-6, T = 200 °C
não inferior a 4 min

Origem do material c Conforme acordado b

No máximo o acordado b, d,
incluindo PP, e outros
Polímeros estranhos % Análise de IR
polímeros não identificados
na documentação

Partículas não fundidas % Filtro de malha [ver D.2.1 f) e D.3.1 d)] No máximo o acordado b

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 35


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Tabela D.1 (continuação)


Características Unidade Métodos de ensaios a Desvios máximos permitidos

Cádmio % e e

Conteúdo de voláteis EN 12099 b No máximo o acordado b


a Amostras devem ser obtidas a partir do composto e material granulado ou a partir de lote individual de cada fonte de material.
A frequência da amostragem deve ser objeto de acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo
certificador.
b Acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
c Todas as matérias-primas devem ser rastreáveis e identificáveis de acordo com sua especificação.
d A quantidade máxima no produto final deve ser ≤ 2 %, em fração de massa. Para tubos e conexões empregados em sistemas
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

de união por fusão, PP com teor de PE > 1 %, em fração de massa, pode ser difícil de fundir.
e Para metais pesados, por exemplo, cádmio, deve ser aplicada a legislação vigente.

D.2.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões


Material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, proveniente de outros produtos de PP,
diferentes de tubos e conexões, não pode ser utilizado na produção de tubos e conexões, conforme
esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

D.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada

D.3.1 Material proveniente de tubos e conexões de PP


Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões de PP,
não abrangidos por especificação controlada, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo
pertinentes, são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material
reprocessado do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes atendam a todas
as seguintes condições:

 a) estes materiais devem ser usados somente na camada intermediária do tubo Tipo A1, em até
100 % em fração de massa;

 b) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada como pelo menos um
lote e deve ser ensaiada como tal;

 c) quando determinado de acordo com a Tabela D.1, o índice de fluidez do material não pode
apresentar desvio maior que 20 % em relação ao valor do material virgem; no caso onde 100 %
da fração de massa é utilizada, o índice de fluidez do material deve estar conforme a Tabela 2;

 d) o material deve estar limpo e livre de contaminação visível. O material filtrado durante a granulação
ou extrusão deve ser descartado;

 e) o produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.3 e no Anexo C;

 f) a quantidade real de material reprocessado e reciclado de origem externa adicionada em cada
lote de produção deve ser registrada pelo fabricante do tubo.

D.3.2 Material proveniente de outros produtos de PP, diferentes de tubos e conexões


Materiais reprocessados e/ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos de PP,
diferentes de tubos e conexões, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos e conexões,
conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

36 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo E
(normativo)

Material virgem de PE

O material virgem deve ser o PE, ao qual são adicionados os aditivos necessários para facilitar
a fabricação dos componentes, conforme os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 21138. Podem
ser adicionados como modificadores minerais o carbonato de cálcio revestido (CaCO3), conforme c),
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ou, o talco, conforme d), sob as condições a seguir.

Quando calculado com base em uma formulação conhecida ou no caso de dúvida ou desconhecimento
da formulação determinar conforme ISO 3451-1; o teor de PE deve estar em conformidade ao que for
aplicável na alínea a) ou na alínea b), como a seguir:

 a) Para a camada externa e a parede simples de tubos Tipo A1, o teor de PE deve ser de no mínimo
75 % da fração de massa e, para as conexões injetadas, deve ser de no mínimo 80 % da fração
de massa;

 b) Para a camada intermediária dos tubos Tipo A1, o teor de PE deve ser de no mínimo 60 %
da fração de massa;

 c) Especificação para o CaCO3:

—— a composição de CaCO3, antes do revestimento, deve estar de acordo com o seguinte:

—— teor de CaCO3 ≥ 96 %, em fração de massa;

—— teor de MgCO3 ≤ 4 %, em fração de massa;

—— teor de CaCO3 e MgCO3 no total ≥ 98 %, em fração de massa;

—— as propriedades físicas do CaCO3 devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 2,5 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 20 µm;

 d) Especificação para o talco:

—— o teor de silicato de magnésio, Mg3Si4O10(OH2), deve ser de no mínimo 97 %, em fração


de massa;

—— as propriedades físicas do talco devem estar de acordo com o seguinte:

—— tamanho médio da partícula D50 ≤ 7 µm;

—— tamanho máximo da partícula D98 ≤ 30 µm.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 37


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo F
(normativo)

Utilização de material não virgem de PE

F.1 Materiais reprocessados e reciclados provenientes de tubos e conexões


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NOTA Para aplicação deste Anexo, o termo “tubos” corresponde a tubos extrudados e qualquer parte
de uma conexão fabricada a partir de um tubo extrudado. O termo “conexão” corresponde a conexões
injetadas e partes de uma conexão fabricada que tenham sido injetadas.

O material reprocessado e limpo, proveniente de produtos em conformidade com esta parte da


ABNT NBR ISO 21138, do próprio fabricante, deve ser utilizado sem limitações para a produção de
tubos e conexões.

F.2 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação


controlada

F.2.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa com especificação controlada, provenientes


de tubos e conexões injetadas em PE, disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo pertinentes,
são permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem e/ou com material repro-
cessado do próprio fabricante, para a produção de tubos (e conexões injetadas, se desejável), desde
que estes atendam a todas as condições apresentadas.

 a) A especificação de cada material deve ser acordada entre o fornecedor do material reprocessado
ou reciclado de origem externa, o fabricante do tubo e, se necessário, o organismo certificador.
Deve atender no mínimo aos requisitos da EN 15344, indicados na Tabela F.1.

 b) Os valores encontrados para estas características, determinados de acordo com os métodos
de ensaios da Tabela F.1, devem estar de acordo com os valores especificados entre as partes,
e os desvios permitidos para essas características devem estar de acordo com o indicado na
Tabela F.1.

O sistema da qualidade do fornecedor de materiais reprocessados ou reciclados de origem


externa deve estar em conformidade com a ISO 9002. Para aplicação desta subseção, o fabricante
é responsável por declarar e assegurar que o plano da qualidade cumpre no mínimo com os
requisitos pertinentes da ISO 9001. Ele não é essencial para que o fabricante seja aprovado
e registrado para operação de acordo com a ISO 9001.

NOTA BRASILEIRA Em 2004, a ISO cancelou a ISO 9002 e incorporou seu conteúdo na ISO 9001.
A ABNT também cancelou sua adoção

 c) Cada fornecimento deve ser acompanhado de um certificado de acordo com 3.1 da EN 10204:2004,
demonstrando a conformidade com a especificação acordada.

38 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

 d) Quando o certificado de conformidade não for fornecido com o material reprocessado ou reciclado
de origem externa, o fabricante deve realizar todos os ensaios para confirmar o atendimento
aos requisitos.

 e) A quantidade máxima de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa a ser adicionada
deve ser especificada pelo fabricante do tubo.

 f) A quantidade real de material reprocessado, e/ou reciclado de origem externa adicionada em
cada lote de produção deve ser registrada pelo fabricante.

 g) O produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.4 e no Anexo E.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

 h) O material deve estar limpo e livre de contaminação visível. O material filtrado durante a granulação
ou extrusão deve ser descartado.

 i) Ensaios de tipo devem ser realizados no produto final, levando em consideração as quantidades
máximas especificadas de material reprocessado ou reciclado de origem externa com especificação
controlada. Resultados aprovados devem ser mantidos para comprovar a conformidade, inclusive
de componentes que contenham níveis mais baixos de materiais reprocessados ou reciclados
de origem externa.

Tabela F.1 – Especificação das características a serem abrangidas


pelo acordo e respectivos desvios máximos

Características Unidade Métodos de ensaios a Desvios máximos permitidos


Densidade Kg/m3 ISO 1183-1 ± 5 kg/m3
Módulo de elasticidade E MPa ISO 178 No mínimo o acordado b
Alongamento na ruptura % ISO 527-2:1993, corpo de prova tipo 1B No mínimo o acordado b, mas
a 50 mm/min, amostras do injetado ou do ≥ 150 % p/ ρ ≥ 950 kg/m3
extrudado ≥ 250 % p/ ρ < 950 kg/m3
Resistência ao h ISO 22088-3, na condição conforme o Conforme acordado b
tensofissuramento c acordado b
Índice de fluidez g/10 min ISO 1133:2005, na condição conforme o ± 20 %
acordado b
Teor de cinzas % ISO 3451-1:1997 No máximo o acordado b
Tempo de oxidação min ISO 11357-6, T = 200 °C No mínimo o acordado b, mas
induzida não inferior a 10 min
Origem do material d Conforme acordado b
Polímeros estranhos % Análise de IR ≤ 3, incluindo PP, e outros
polímeros não identificados na
documentação
Partículas não fundidas % Filtro de malha [ver F.2.1 f) e F.3.1 e)] No máximo o acordado b
Cádmio % e e

Conteúdo de voláteis b No máximo o acordado b


a Amostras devem ser obtidas a partir do composto e material granulado ou a partir de lote individual de cada fonte de material.
A frequência da amostragem deve ser objeto de acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo
certificador.
b Acordo entre o fornecedor e o fabricante e, quando necessário, o organismo certificador.
c Este ensaio é recomendado para materiais com alto índice de fluidez ou materiais com contaminantes.
d Todas as matérias-primas devem ser rastreáveis e identificáveis de acordo com sua especificação.
e Para metais pesados, por exemplo, cádmio, deve ser aplicada a legislação vigente.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 39


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

F.2.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões


injetadas

Material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, proveniente de outros produtos de PE,
diferentes de tubos e conexões injetadas, não pode ser utilizado na produção de tubos e conexões
injetadas, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

F.3 Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, não abrangidos


por especificação controlada
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

F.3.1 Material proveniente de tubos e conexões injetadas em PE

Materiais reprocessados e reciclados de origem externa, provenientes de tubos e conexões injetadas


em PE, não abrangidos por especificação controlada, disponíveis em quantidade e a intervalos
de tempo pertinentes, devem ser permitidos para uso individual ou em misturas com material virgem
e/ou com material reprocessado do próprio fabricante, para a produção de tubos, desde que estes
atendam a todas as seguintes condições:

 a) estes materiais devem ser usados somente na camada intermediária do tubo Tipo A1 e podem ser
usados até 100 % da fração de massa;

 b) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada como pelo menos um
lote e deve ser ensaiada como tal;

 c) quando determinado de acordo com a Tabela F.1, o índice de fluidez do material não pode
apresentar desvio maior que 0,2 g/10min em relação ao valor do material virgem; no caso onde
100 % da fração de massa é utilizada, o índice de fluidez do material deve estar conforme
a Tabela F.1;

 d) quando determinada de acordo com a Tabela F.1, a densidade do material não pode ser menor
que a do material virgem;

 e) o material deve estar limpo e livre de contaminação visível. O material filtrado durante a granulação
ou extrusão deve ser descartado;

 f) o produto final deve estar conforme os requisitos especificados em 4.4 e no Anexo E;

 g) a quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, adicionada em
cada lote de produção, deve ser registrada pelo fabricante do tubo.

F.3.2 Material proveniente de outros produtos de PE, diferentes de tubos e conexões


injetadas

Materiais reprocessados e/ ou reciclados de origem externa, provenientes de outros produtos de PE,


diferentes de tubos e conexões injetadas, não podem ser utilizados para a fabricação de tubos e cone-
xões injetadas, conforme esta parte da ABNT NBR ISO 21138.

40 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

F.4 Material reprocessado e reciclado de origem externa, provenientes de


conexões rotomoldadas de PE e outros componentes
Material reprocessado e reciclado de origem externa, de PE, proveniente de

—— conexões rotomoldadas, abrangidas ou não por especificação controlada,

—— outros componentes rotomoldados, abrangidos por especificação controlada

disponíveis em quantidade e a intervalos de tempo pertinentes, devem permitir o uso em misturas com
material virgem ou com material reprocessado do próprio fabricante, para a produção de conexões
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

rotomoldadas, desde que estes atendam a todas as condições a seguir:

 a) pode ser utilizado em até 5 %, em fração de massa;

 b) quando tais materiais forem utilizados, a produção deve ser considerada como pelo menos um
lote e deve ser ensaiada como tal;

 c) quando determinado de acordo com a Tabela F.1, o índice de fluidez do material não pode apre-
sentar desvio maior que 20 % em relação ao valor do material virgem;

 d) quando determinada de acordo com a Tabela F.1, a densidade do material não pode ser menor
que a do material virgem;

 e) a matéria-prima deve estar limpa e livre de contaminação visível;

 f) o produto final deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 4.4 e no Anexo E;

 g) a quantidade real de material reprocessado e/ou reciclado de origem externa, adicionada em
cada lote de produção, deve ser registrada pelo fabricante da conexão.

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 41


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Anexo G
(informativo)

Orientação sobre a possibilidade de uso de material


reprocessado e reciclado

Orientações sobre a possibilidade de uso de material reprocessado e reciclado são fornecidas


na Tabela G.1.
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

Material Descrição Material reprocessado e reciclado


Material reprocessado e reciclado
proveniente de outros produtos,
proveniente de tubos e conexões
diferentes de tubos e conexões

Com Sem Com Sem


especificação especificação especificação especificação
acordada acordada acordada acordada

Ver subseção B.2.1 B.3.1 B.2.2 B.3.2

Conexões Outras camadas Até 100 % 5 % ou 10 % Não permitido Não permitido

Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido

Ver subseção D.2.1 D.3.1 D.2.2 D.3.2

Conexões Outras camadas Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido

Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido

Ver subseção F.2.1 F.3.1 F.2.2 F.3.2

Outras camadas Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido

Conexões, Até 100 % Não permitido Não permitido Não permitido


injetadas

Ver subseção F.4 F.4 F.4 F.4

PE Conexões, rotomoldadas Até 5 % Até 5 % Até 5 % Não permitido

NOTA É esperado que no futuro seja possível estender a permissão do uso de materiais reprocessados
ou reciclados, considerando o desenvolvimento em tecnologia da reciclagem e na experiência adquirida.
Esta condição está sendo monitorada e esta parte da ABNT NBR ISO 21138 será revisada, ou emendas
adicionadas, quando isso se tornar pertinente.

42 © ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

ABNT NBR ISO 21138-2:2016

Bibliografia

[1]  ISO 161-1:1996, Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids - Nominal outside diameters
and nominal pressures - Part 1: Metric series

[2]  ABNT NBR ISO 9001, Quality management systems – Requirements

[3]  ABNT NBR ISO 9002:1994, Quality systems – Model for quality assurance in production,
installation and servicing
Documento impresso em 02/09/2020 01:49:24, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR ISO 9002:1994, foi cancelada e substituída pela ABNT NBR ISO 9001.

[4]  ISO 12091, Structured-wall thermoplastics pipes – Oven test

© ISO 2007 - © ABNT ‌2016 - Todos os direitos reservados 43

Você também pode gostar