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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16085

Primeira edição
06.08.2012

Válida a partir de
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06.09.2012

Poços de visita e poços de inspeção para


sistemas enterrados - Requisitos e métodos de
ensaio
Manho/es and inspection chambers for buried systems - Requirements and
test methods

ICS 91.140.80; 93.020 ISBN 978-85-07-03610-4

ASSOCIAÇÃO Número de referência


BRASILEIRA ABNT NBR 16085:2012
DE NORMAS
TÉCNICAS 19 páginas

© ABNT 2012
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ABNT NBR 16085:2012


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Sumário Página

Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
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3 Termos e definições 2
4 Requisitos gerais 5
4.1 Materiais 5
4.1.1 Cimento 5
4.1.2 Agregados 5
4.1.3 Água 6
4.1.4 Aditivos 6
4.1.5 Aço em barras e em telas soldadas 6
4.1.6 Disposição das armaduras 6
4.1.7 Juntas 6
4.2 Concreto 7
4.2.1 Traço do concreto 7
4.2.2 Qualidade do concreto 7
4.2.3 Resistência do concreto 7
4.2.4 Fôrmas para o concreto 7
4.2.5 Adições 7
5 Requisitos específicos 8
5.1 Poços de seção circular 8
5.1.1 Dimensões e tolerâncias 9
5.1.2 Acabamento 10
5.1.3 Classe de resistência 10
5.1.4 Compressão diametral em peças armadas com barras e fios de aço 10
5.1.5 Permeabilidade e estanqueidade da junta 11
5.1.6 Absorção 11
5.1.7 Cura 11
5.1.8 Tampa de ferro 11
5.1.9 Manuseio, identificação e estocagem 11
5.2 Poços de seção retangular 11
5.2.1 Dimensões e tolerâncias 13
5.2.2 Acabamento 16
5.2.3 Estanqueidade de junta 16
5.2.4 Absorção 16
5.2.5 Cura 16
5.2.6 Tampas de ferro 17
5.2.7 Manuseio, identificação e estocagem 17
5.3 Outras configurações de poços de visita e inspeção 17
6 Inspeção 17
6.1 Generalidades 17

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6.2 Critérios 17
6.3 Formação de lotes e amostras de peças e de elementos de borracha 17
6.4 Inspeção visual e dimensional. 18
6.5 Ensaios 18
7 Aceitação e rejeição 19
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7.1 Peças circulares 19


7.2 Peças com configuração diferente da circular 19
7.3 Elementos de borracha 19

Figuras
Figura 1 - Configurações para poços de seção circular 8
Figura 2 - Configurações para poços de seção retangular 12
Figura 3 - Aduela de seção transversal fechada - Dimensões em planta 13
Figura 4 - Detalhe da emenda (encaixe) 15

Tabela
Tabela 1 - Dimensões das peças em planta 14

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
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elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16085 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Elementos de Concreto para Manutenção e
Monitoramento de Sistemas de Enterrados (CE-18:600.07). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 02, de 23.02.2012 a 23.04.2012, com o número de Projeto 18:600.07-001.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for manufacturing, quality control and acceptance
of pre-cast concrete for the execution of manholes and inspection chambers for underground systems.

This Standard also establishes the material characteristics, dosing parameters, characteristics of
finishing, curing method, dimensions and tolerances and criteria for inspection, testing and acceptance
of pre-cast concrete for the execution of manholes and chambers inspection.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16085:2012

Poços de visita e poços de inspeção para sistemas enterrados-


Requisitos e métodos de ensaio
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para a fabricação, controle da qualidade
e aceitação de peças pré-moldadas em concreto para execução de poços de visita e poços de inspeção
para sistemas enterrados.

Esta Norma estabelece também as características dos materiais, parâmetros de dosagem,


características do acabamento, método de cura, dimensões e tolerâncias, bem como critérios para
inspeção, ensaios e parâmetros para aceitação de peças pré-moldadas de concreto destinadas
a execução de poços de visita e poços de inspeção.

Esta Norma não se aplica a poços de inspeção, de seção circular, com diâmetro nominal inferior
a 600 mm.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensávis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum - Especificação

ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial- Especificação

ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno - Especificação

ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico - Especificação

ABNT NBR 5737, Cimentos Portland resistentes a sulfatos - Especificação

ABNT NBR 5738, Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

ABNT NBR 5739, Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - Especificação

ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação

ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação

ABNT NBR 8548, Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecânica
ou por solda - Determinação da resistência à tração - Método de ensaio

ABNT NBR 8890:2007, Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e esgotos sanitários -
Requisitos e métodos de ensaios

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ABNT NBR 8965, Barras de aço CA 42 S com características de soldabilidade destinadas a armaduras
para concreto armado - Especificação

ABNT NBR 10160, Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil- Requisitos e métodos de ensaios

ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto - Especificação


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ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Especificação

ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

ABNT NBR 15396, Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas - Requisitos
e métodos de ensaios

ABNT NBR 15577-1, Agregados - Reatividade álcali-agregado - Parte 1: Guia para avaliação
da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto

ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos

ASTM C 1218, Test method for water-soluble chloride in mortar and concrete

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
absorção
propriedade do concreto e seus componentes de incorporar e reter água em seus poros e vazios
internos

3.2
acessórios
produtos que, juntamente com as peças pré-moldadas em concreto, complementam o sistema, como,
por exemplo, o anel de borracha para vedação

3.3
altura útil
distância entre dois pontos extremos de uma geratriz qualquer da superfície cilíndrica interna da peça
pré-moldada em concreto

3.4
amostra
peça pré-moldada em concreto ou acessório, pertencente a um mesmo lote, utilizado na inspeção

3.5
carga de fissura no ensaio de compressão diametral
carga apresentada pelo aparelho de medida, no instante em que aparece(m), na peça pré-moldada
em concreto submetida ao ensaio, uma ou mais fissuras com abertura de 0,25 mm e comprimento
de 300 mm ou maior. Para efeito de projeto da rede, é esta a carga que define a resistência da peça
pré-moldada em concreto às solicitações externas

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3.6
carga de ruptura no ensaio de compressão diametral
carga máxima apresentada pelo aparelho de medida, cujo valor deixa de sofrer acréscimo, mesmo
com o prosseguimento do ensaio

3.7
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classe
designação dada às peças pré-moldadas em concreto de acordo com as exigências das cargas
de fissura e ruptura

3.8
cobrimento mínimo
espessura da camada de concreto desde a superfície (interna ou externa) da parede da peça
pré-moldada em concreto até a face mais externa da barra de armadura mais próxima da superfície
em qualquer ponto da peça

3.9
compressão diametral
esforço vertical exercido por ação e reação simultânea e uniforme sobre duas geratrizes externas
diametralmente opostas à peça pré-moldada em concreto sem restrições

3.10
controle de recebimento
conjunto de procedimentos realizados pelo comprador, durante a produção ou nos lotes adquiridos,
para fins de aceitação/rejeição das peças pré-moldadas em concreto

3.11
controle de produção
conjunto de procedimentos realizados pelo produtor, durante o processo de fabricação, visando
o atendimento às especificações técnicas, das peças pré-moldados em concreto

3.12
diâmetro nominal (DH)
número que serve para classificar a peça pré-moldada em concreto quanto à sua dimensão e que
corresponde aproximadamente ao seu diâmetro interno

3.13
diâmetro interno (Df)
medida da distância entre dois pontos quaisquer, diametralmente opostos, tomada na superfície
interna de uma seção transversal da peça pré-moldada em concreto

3.14
diâmetro interno médio
valor da média de quatro diâmetros internos, medidos segundo quatro direções da mesma seção
transversal, defasados entre si em 45°

3.15
efluente agressivo
efluentes que contêm substâncias ou estão em temperatura capaz de diminuir a durabilidade da peça
pré-moldada em concreto ou seus acessórios

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3.16
elementos de borracha para vedação
acessório de borracha flexível, integrado à peça pré-moldada em concreto ou aplicável no momento
da instalação da peça em seu local de serviço

3.17
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espessura de parede
medida da distância entre dois pontos determinados pela interseção de uma geratriz interna e outra
externa da parede da peça pré-moldada em concreto, com uma linha diametral pertencente a qualquer
seção transversal

3.18
folga
diferença entre o diâmetro interno mínimo da bolsa da peça pré-moldada em concreto e o diâmetro
externo da ponta da peça

3.19
gota aderente
gota d'água que não se desprende da peça pré-moldada em concreto durante a realização do ensaio
de permeabilidade

3.20
inspeção
ato de verificar a qualidade das peças pré-moldadas em concreto e seus acessórios mediante critérios
visuais e ensaios

3.21
junta
união entre as peças pré-moldadas em concreto que pode ser elástica (anel de borracha), rígida
(argamassa de areia e cimento) ou projeto especial (outros materiais)

3.22
lote
conjunto de peças pré-moldadas em concreto de mesmas dimensões, diâmetro nominal e classe
ou conjunto de acessórios de mesmo tipo, mesmos materiais e processo produtivo, pertencentes
a uma mesma partida e disponíveis simultaneamente para inspeção

3.23
peça
elemento pré-moldado de concreto, de seção circular uniforme ou não, com sistema de encaixe tipo
ponta e bolsa ou macho e fêmea, utilizado para a montagem de poços de visita ou de inspeção
de sistemas enterrados

3.24
peça de concreto armado para poços de visita (PV) e poços de inspeção (PI)
elemento pré-moldado de concreto, de seção circular uniforme ou não, com sistema de encaixe tipo
ponta e bolsa ou macho e fêmea, reforçado estruturalmente com barras ou telas soldadas de aço,
utilizado para montagem de poços de visita ou de inspeção de sistemas enterrados

3.25
permeabilidade
propriedade do material de permitir a passagem de água por seus poros, caracterizando o vazamento
da água de um lado para o outro da barreira constituída pelo material

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3.26
poços de visita (PV) e poços de inspeção (PI)
elementos constituídos por peças de concreto armado pré-moldadas, para visita ou inspeção
de sistemas enterrados

3.27
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reforço estrutural
utilização de barras de aço soldadas ou amarradas com arame recozido e/ou tela de aço soldada,
incorporadas ao concreto na moldagem da peça, para aumento de sua resistência aos esforços
solicitantes

4 Requisitos gerais

4.1 Materiais

4.1.1 Cimento

Na produção das peças pré-moldadas de concreto, para utilização na execução dos poços
destinados às redes de águas pluviais e demais sistemas enterrados, pode ser utilizado qualquer
tipo de cimento Portland, de acordo com as ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735,
ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737 e ABNT NBR 11578, exceto no caso de comprovada agressividade
domeioexternoaoconcreto,ondedeveserfeitaumaavaliaçãodograuetipodeagressividadeparadefinição
dos parâmetros de produção do concreto. Na produção de peças pré-moldadas de concreto, para
utilização na execução dos poços destinados às redes de esgoto sanitário, deve ser utilizado cimento
resistente a sulfato, conforme ABNT NBR 5737.

Deve ser rejeitado, independentemente de ensaios de laboratório, todo e qualquer cimento que indicar
sinais de hidratação, ou que esteja acondicionado em sacos que se apresentem manchados, úmidos
ou avariados.

Não pode ser utilizado cimento cuja temperatura exceda 30°C.

4.1.2 Agregados

Os agregados devem atender às eXlgencias da ABNT NBR 7211, sendo sua dimensão maxlma
característica limitada ao menor valor entre o cobrimento mínimo da armadura e o menor espaçamento
entre as barras ou fios. Os agregados devem ser estocados de forma a evitar a contaminação e mistura
dos materiais diferentes, observando-se o seguinte:

a) estocar agregados na parte mais alta do terreno, para evitar empoçamento de água de chuva;

b) estocar agregados sobre solo firme e limpo, ou sobre uma base de concreto magro;

c) manter separados a areia e os agregados graúdos de dimensões diferentes, por qualquer sistema
que impeça a mistura dos materiais;

d) os agregados devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15577-1 com relação ao seu potencial
de reatividade com álcalis do cimento. Deve-se proceder às medidas preventivas específicas para
cada caso.

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4.1.3 Água

A água utilizada no preparo do concreto e em sua cura deve atender aos requisitos
da ABNT NBR 15900-1.

4.1.4 Aditivos
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Os aditivos utilizados no concreto devem atender ao disposto na ABNT NBR 11768 e o teor de íon cloro
no concreto não pode ser maior que 0,15 %, determinado conforme ASTM C 1218. Os aditivos não
podem diminuir a durabilidade do concreto nem provocar a corrosão do aço e devem ser armazenados
em local abrigado das intempéries, umidade e calor, por período não superior a seis meses.

4.1.5 Aço em barras e em telas soldadas

Devem atender à ABNT NBR 7480 e/ou ABNT NBR 7481 e/ou ABNT NBR 8965, conforme processo
de montagem da armadura. Os lotes devem ter homogeneidade quanto às suas características
geométricas e devem se apresentar sem defeitos. São rejeitados os aços que se apresentarem
em processo de corrosão e oxidação, com redução de seção.

Ao ser armazenado, o aço deve ser protegido do contato direto com o solo, sendo apoiado sobre uma
camada de brita ou sobre vigas de madeira transversais aos feixes. Recomenda-se cobrir com plástico
ou lona, protegendo-o da umidade e de ataque de agentes agressivos.

4.1.6 Disposição das armaduras

A disposição das armaduras dentro da fôrma deve ser tal que impeça sua movimentação durante
o processo de lançamento e adensamento do concreto, respeitando os cobrimentos mínimos
especificados abaixo. As emendas só são permitidas se estiverem conforme as ABNT NBR 8548
e ABNT NBR 6118.

O espaçamento entre as barras ou fios de aço e o seu diâmetro devem estar de acordo com
a ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396. Para as peças circulares com diâmetros nominais iguais
a 600 mm, o cobrimento interno mínimo das armaduras deve ser de 20 mm e o cobrimento externo
mínimo deve ser de 15 mm. Para peças com diâmetros maiores que 600 mm e peças com outras
configurações, diferente da circular, o cobrimento interno das armaduras deve ser no mínimo
de 30 mm e o cobrimento externo deve ser no mínimo de 20 mm.

4.1.7 Juntas

As juntas destinadas a conexão entre o tubo da rede com a base do poço e entre peças verticais para
aplicação em esgoto sanitário, e demais redes para outras aplicações executadas com junta elástica,
devem ser do tipo elástica com anel de borracha ou elementos elásticos projetados especificamente
para este fim.

Para as redes executadas com junta rígida, a junta entre a rede com a base do poço, e as juntas
entre os elementos dos poços de visita/inspeção podem ser rígidas, elásticas ou conforme projetos
especiais.

Juntas de borracha, quando utilizadas, devem atender a todas as exigências previstas


na ABNT NBR 8890.

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4.2 Concreto

A escolha dos materiais para a produção das peças pré-moldadas de concreto, destinadas à aplicação
nos poços de visita e inspeção, deve considerar a agressividade do meio interno e externo onde serão
instalados os componentes e deve atender ao prescrito em 4.1
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4.2.1 Traço do concreto

A relação água/cimento, expressa em litros de água por quilograma de cimento, deve ser no
máximo de 0,55 para classe de agressividade menor ou igual a 111 e no máximo de 0,45 para classe
de agressividade IV, conforme previsto na ABNT NBR 6118.

4.2.2 Qualidade do concreto

Para assegurar a qualidade do concreto endurecido, as operações de mistura, transporte, lançamento


e cura do concreto fresco devem ser realizadas de acordo com o disposto na ABNT NBR 12655.

4.2.3 Resistência do concreto

Segundo a ABNT NBR 6118, a resistência de cálculo declarada pelo fabricante deve ser igual
ou superior a 30 MPa para classe de agressividade menor ou igual a 111 e a 40 MPa para classe
de agressividade IV.

Para determinação da resistência, devem ser moldados corpos de prova conforme


a ABNT NBR 5738. O ensaio de compressão para determinação da resistência deve ser realizado
conforme ABNT NBR 5739.

O comprador deve fazer o acompanhamento da moldagem dos corpos de prova durante o processo
de produção das peças, não sendo permitida a extração de corpos de prova de peças já moldadas
e/ou aplicadas, como programa regular de controle da resistência para fins de aceitação da peça.

4.2.4 Fôrmas para o concreto

As fôrmas devem ser estanques e adaptar-se ao formato e dimensões das peças pré-moldadas,
respeitando-se as tolerâncias especificadas no projeto. As fôrmas podem ser fabricadas em aço,
chapas metálicas, ou outro material, desde que não se deformem quando submetidas aos esforços
de lançamento, adensamento e desforma do concreto, e sejam inertes ao contato com este e propiciem
um acabamento liso, homogêneo e sem manchas nos componentes.

O projeto e a execução das fôrmas devem propiciar uma fácil desmoldagem, sem danificar as peças
concretadas, prevendo-se, para tal, ângulos de saída e livre remoção das laterais e dos cantos.

No caso em que as superfícies das fôrmas sejam tratadas com produtos anti aderentes, destinados
a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deve ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos
empregados não podem exercer qualquer ação química sobre o concreto fresco ou endurecido nem
podem deixar resíduos prejudiciais na superfície. As fôrmas devem ser cuidadosamente limpas antes
de cada utilização.

4.2.5 Adições

As adições utilizadas não podem conter elementos nocivos que influenciem negativamente
na resistência, endurecimento, estanqueidade e durabilidade do concreto ou provoquem corrosão
da armadura.

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5 Requisitos específicos
As peças pré-moldadas de concreto para aplicação nos poços de visita e inspeção devem ser fabricadas
com as configurações mostradas em 5.1 a 5.5.

5.1 Poços de seção circular


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As peças pré-moldadas devem ser produzidas na forma de elementos de seção circular do tipo
ponta/bolsa ou macho/fêmea, com ou sem junta elástica, conforme as configurações da Figura 1.

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TIPO 1 TIP02 TIPO 3


Legenda

Laje de cobertura e tampa de concreto armado, ou de ferro;


2 Módulo de ajuste DN 600 mm;
3 Laje de reduçãoltransição;
4 Cone de reduçãoltransição excêntrico DN 800/600 mm, 1000/600 mm, 1200/600 mm ou 1500/600 mm;
5 Anel circular DN 600 mm, 800 mm, 1 000 mm, 1 200 mm ou 1 500 mm;
6 Módulo de base DN 600 mm, 800 mm, 1 000 mm, 1 200 mm ou 1 500 mm.

Figura 1 - Configurações para poços de seção circular

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5.1.1 Dimensões e tolerâncias

Os elementos de concreto devem apresentar as dimensões especificadas abaixo e devem atender


aos requisitos das alínea f) à alínea k):
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a) diâmetro nominal (DN):

tipo 1 - DN 600: poços de inspeção com profundidades até 1 600 mm;

tipo 2 - DN 800, 1 000, 1 200 ou 1 500: utilizado em poços de visita ou inspeção com laje
de redução/transição;

tipo 3 - DN 800, 1 000, 1 200 e 1 500: utilizado em poços de visita ou inspeção com cone
de redução/transição;

b) alturas úteis (H) e espessura:

laje de cobertura: espessura mínima = 150 mm;

módulo de ajuste DN 600 mm: H = 150 mm;

laje de transição DN 800/600 mm; 1 000/600 mm; 1 200/600 mm ou 1 500/600 mm: espessura
mínima = 150 mm;

cone de redução/transição excêntrico: H = 1 000 mm;

os anéis circulares DN 600, 800, 1 000, 1 200 e 1 500 podem ser fabricados nas seguintes
alturas úteis: H = 200 mm, 500 mm, 750 mm e 1 000 mm;

módulo de base para PI DN 600: H = 500 mm, sendo a espessura mínima igual a 100 mm
(laje do fundo de base);

módulo de base para PI DN 800: H = 500 mm, sendo a espessura mínima igual a 100 mm
(laje do fundo de base);

módulo de base para PV / PI DN 1 000: H = 500 mm, sendo a espessura mínima igual
a 100 mm (laje do fundo de base);

módulo de base para PV / PI DN 1 200: H = 750 mm, sendo a espessura mínima igual
a 100 mm (laje do fundo de base);

módulo de base para PV / PI DN 1 500: H = 1 000 mm, sendo a espessura mínima igual
a 100 mm (laje do fundo de base);

c) as demais dimensões (como, por exemplo, espessura mínima da parede, folga máxima, dimensões
mínimas dos encaixes entre os elementos e outras) devem atender no mínimo às dimensões
e tolerâncias previstas na ABNT NBR 8890, para os mesmos diâmetros considerados, exceto
no sistema de encaixe macho-fêmea com junta elástica;

d) para a situação de encaixe tipo macho-fêmea, com junta elástica, a espessura mínima de parede
deve ser de 120 mm;

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e) para redes de esgoto sanitário, as pontas de todos os tubos acoplados ao poço de visita/inspeção
não podem ocupar mais do que 20 % da área interna em planta do poço, a menos em casos
específicos de redes em que há passagem da tubulação por dentro do PV / PI;

f) para os poços em redes com tubos de concreto com junta elástica, a geometria do módulo
de base, no ponto onde será conectado o tubo, deve ser tal que permita que esta conexão seja
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feita com anéis de borracha ou elementos elásticos projetados especificamente para este fim;

g) para redes com tubos de concreto com junta rígida, a espessura da parede do módulo de base,
no ponto onde será conectado o tubo, deve ser tal que atenda ao descrito na alínea e) e possibilite
executar o mesmo tipo de rejunte usado entre os tubos da rede;

h) para a conexão de outros tipos de tubos nos módulos de base, deve haver projeto específico que
atenda ao descrito na alínea e) e garanta a funcionalidade do sistema;

i) para atender aos requisitos anteriores, é permitido que o módulo de base tenha geometria externa
diferente da circular;

j) quando o módulo de base com seção circular não atender aos requisitos das alíneas e), f), g) e h),
deve ser usado o de seção retangular, conforme 5.2, ou outros formatos conforme 5.3;

k) é permitido o uso de peças auxiliares para que sejam atendidos os requisitos anteriores.

5.1.2 Acabamento

5.1.2.1 As superfícies internas e externas das peças pré-moldadas devem ser regulares e homogê-
neas, compatíveis com o processo de fabricação, e não podem apresentar defeitos visíveis a olho nu
ou detectáveis através de percussão, e que sejam prejudiciais à qualidade das peças quanto à resis-
tência, impermeabilidade e durabilidade.

5.1.2.2 Não são permitidos retoques com nata de cimento ou com outros materiais, visando escon-
der defeitos. Após o fim de pega do cimento e mediante aprovação do comprador, podem ser exe-
cutados reparos de defeitos de dimensões inferiores ao especificado em 5.1.2.3, bem como fissuras
superficiais, com materiais e procedimentos adequados e fiscalizados pelo comprador.

5.1.2.3 Não podem ser aceitas peças com defeitos como bolhas ou furos superficiais com diâmetro
superior a 10 mm, profundidade superior a 5 mm e fissuras com abertura maior que 0,15 mm.

5.1.3 Classe de resistência

Os anéis pré-moldados em concreto, produzidos para execução dos poços de visita e inspeção, devem
ter classe de resistência mínima EA2, conforme ABNT NBR 8890, e atender ao previsto em 4.2.1
e 4.2.2.

5.1.4 Compressão diametral em peças armadas com barras e fios de aço

5.1.4.1 A carga de fissura (trinca) deve ser determinada conforme ensaio descrito na
ABNT NBR 8890:2007, Anexo B. Este requisito só é aplicável às peças de concreto com armadura
de barras e fios de aço.

5.1.4.2 A carga de ruptura deve ser determinada conforme ensaio descrito na ABNT NBR 8890:2007,
Anexo B, para peças de concreto armado.

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5.1.5 Permeabilidade e estanqueidade da junta

5.1.5.1 Anéis de concreto com junta elástica para esgoto sanitário devem ter sua permeabilidade
e estanqueidade determinadas conforme ensaio descrito na ABNT NBR 8890:2007, Anexo C, não
podendo apresentar vazamento, quando submetidos à pressão de 0,1 MPa durante 30 mino Manchas
de umidade, bem como gotas aderentes, não são consideradas vazamentos.
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5.1.5.2 Anéis de concreto com junta elástica para águas pluviais devem ter sua permeabilidade
e estanqueidade da junta determinadas conforme ensaio descrito na ABNT NBR 8890:2007,
Anexo C, não podendo apresentar vazamento, quando submetidos à pressão de 0,05 MPa durante
15 mino Manchas de umidade, bem como gotas aderentes, não são consideradas vazamentos.

5.1.5.3 Anéis de concreto para os demais sistemas devem ter sua permeabilidade e estanqueidade
da junta determinadas conforme 5.1.5.1 ou 5.1.5.2, conforme acordo entre comprador e fornecedor.

5.1.5.4 Anéis de concreto com junta rígida para águas pluviais devem ter sua permeabilidade deter-
minada conforme ensaio descrito na ABNT NBR 8890:2007, Anexo E, utilizando-se apenas um tubo,
não podendo apresentar vazamento, quando submetidos à pressão de 0,05 MPa durante 15 mino
Manchas de umidade, bem como gotas aderentes, não são consideradas vazamentos.

5.1.6 Absorção

As peças de concreto devem ter sua absorção determinada conforme ensaio descrito
na ABNT NBR 8890:2007, Anexo D, sendo a absorção máxima de água em relação à sua massa seca
limitada a 8 % para águas pluviais e 6 % para esgoto sanitário e demais sistemas enterrados.

5.1.7 Cura

Após a moldagem, as peças de concreto devem ser curadas por método e tempo adequados, para
evitar a ocorrência de fissuras e garantir sua capacidade resistente.

5.1.8 Tampa de ferro

Quando utilizada, deve ser fabricada conforme ABNT NBR 10160.

5.1.9 Manuseio, identificação e estocagem

5.1.9.1 As peças pré-moldadas devem ser estocadas na fábrica e/ou na obra, de acordo com
as instruções do fabricante, e protegidas de contaminação.

5.1.9.2 Todas as peças pré-moldadas de concreto devem trazer, em caracteres legíveis gravados
no concreto ainda fresco, o nome ou marca do fabricante, o diâmetro nominal ou dimensão, a classe
de resistência ou resistência, a data de fabricação e um número para rastreamento de todas as suas
características de fabricação. O manuseio deve ser feito por procedimentos que não alterem as carac-
terísticas aprovadas na inspeção, em respeito ao projeto.

5.2 Poços de seção retangular

As peças pré-moldadas devem ser fabricadas na forma de elementos de seção retangular fechada,
com ou sem mísulas internas, com sistema de encaixe tipo macho-fêmea, com ou sem junta elástica,
dependendo de sua finalidade e utilização, conforme configurações da Figura 2.

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TIP04 TIP05 TIPO 6

Legenda

Laje e tampa de concreto armado ou de ferro;


2 Módulo de ajuste circular DN 600 mm;
3 Módulo de ajuste retangular;
4 Módulo-padrão retangular;
5 Laje de redução/transição;
6 Cone de redução/transição excêntrico DN 1 000/600 mm;
7 Módulo de base retangular com seção conforme Tabela 1.

Figura 2 - Configurações para poços de seção retangular

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5.2.1 Dimensões e tolerâncias

5.2.1.1 Generalidades

Estas peças devem ser fabricadas com base na ABNT NBR 15396 e dimensionadas estruturalmente
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com base na ABNT NBR 6118. São enquadradas na categoria de condutos rígidos, ou seja, devem
suportar as cargas por sua própria resistência e devem ser utilizadas na construção dos poços
de visita ou inspeção de sistemas enterrados na posição vertical.

5.2.1.2 Dimensões em planta

Estas peças de seção retangular fechada devem ter suas dimensões internas "a" e "b" com variações
de 0,50 m em 0,50 m, conforme Figura 3 e Tabela 1, com valores mínimos para "a" e "b" de 1,00 m
e máximos de 4,00 m.

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a e xl a
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~

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1_ _- - - - - - - - b exl .1
Figura 3 - Aduela de seção transversal fechada - Dimensões em planta

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Tabela 1 - Dimensões das peças em planta


Dimensões em metros
Dimensão a Dimensão b
1,00 1,00
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1,50 1,00
2,00 1,00
2,50 1,00
3,00 1,00
3,50 1,00
4,00 1,00
1,50 1,50
2,00 1,50
2,50 1,50
3,00 1,50
3,50 1,50
4,00 1,50
2,00 2,00
2,50 2,00
3,00 2,00
3,50 2,00
4,00 2,00
2,50 2,50
3,00 2,50
3,50 2,50
4,00 2,50
3,00 3,00
3,50 3,00
4,00 3,00
3,50 3,50
4,00 3,50
4,00 4,00
NOTA 1 Estas peças devem ter espessura mínima de parede de 15 cm, com tolerância de 10 mm
para mais e 5 mm para menos.
NOTA 2 Na existência de mísulas internas, as dimensões mínimas devem ser 15 cm x 15 cm.
NOTA 3 Caso haja necessidade, as dimensões estabelecida nesta Tabela podem ser modificadas
mediante acordo entre comprador e fabricante, respeitando os demais itens desta Norma.

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5.2.1.3 Altura útil

A altura útil (H) é a distância entre dois pontos extremos de uma geratriz, da seção interna da peça,
que deve ter o valor mínimo de 0,50 m, observando o que segue:

1) tampa de concreto armado ou ferro;


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2) módulo de ajuste circular DN 600 mm: H = 150 mm;

3) módulo de ajuste retangular: H = 500 mm;

4) módulo-padrão retangular: H= 1 000 mm ou 1 500 mm ou 2 000 mm;

5) laje de redução/ transição: H mínima = 150 mm;

6) cone de redução/transição excêntrico DN 1 000mm/600 mm: H = 1 000 mm;

7) módulo de base retangular com seção conforme Tabela 1: H = 1 000 mm ou 1 500 mm


ou 2 000 mm;

NOTA A altura útil deve ter tolerância de 2 % do valor declarado.

5.2.1.4 Comprimento de encaixe

o comprimento de encaixe (/1 e /2) consiste no comprimento de transpasse no encaixe entre duas
peças, conforme Figura 4.

e p

Figura 4 - Detalhe da emenda (encaixe)

o comprimento de encaixe deve atender às seguintes especificações:

/2 maior ou igual a 7,0 cm.

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5.2.1.5 Folga de encaixe

A folga de encaixe (~ é a diferença entre o encaixe interno de uma peça e o encaixe externo da peça
seguinte do conjunto que compõe o poço de visita ou inspeção, conforme Figura 4. A folga permitida
no encaixe de duas peças deve ser no máximo 0,2 da espessura da parede (e p ).
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5.2.2 Acabamento

5.2.2.1 As superfícies internas e externas das peças devem ser regulares e homogêneas, compatíveis
com o processo de fabricação, não podendo apresentar irregularidades que sejam prejudiciais
à qualidade da peça quanto à resistência, permeabilidade e durabilidade.

5.2.2.2 Não são permitidos retoques com nata de cimento ou com outros materiais, visando esconder
fissuras passantes. Após o fim de pega do cimento e mediante aprovação do comprador, podem ser
executados reparos de fissuras superficiais ou defeitos, com materiais e procedimentos adequados
e fiscalizados pelo comprador.

5.2.3 Estanqueidade de junta

A solução deve ser projetada conforme a finalidade de utilização de cada sistema enterrado:

a) para redes de esgoto sanitário, as pontas de todos os tubos acoplados ao poço de visita/inspeção
não podem ocupar mais do que 20 % da área interna em planta do poço, a menos em casos
específicos de redes em que há passagem da tubulação por dentro do PV/PI;

b) para os poços em redes com tubos de concreto com junta elástica, a geometria do módulo
de base, no ponto onde vai ser conectado o tubo, deve ser tal que permita que esta conexão seja
feita com anéis de borracha ou elementos elásticos projetados especificamente para este fim;

c) para redes com tubos de concreto com junta rígida, a espessura da parede do módulo de base, no
ponto onde vai ser conectado o tubo, deve ser tal que atenda ao descrito na alínea a) e possibilite
executar o mesmo tipo de rejunte usado entre os tubos da rede;

d) para a conexão de outros tipos de tubos nos módulos de base, deve haver projeto específico que
atenda ao descrito na alínea a) e garanta a funcionalidade do sistema;

e) para atender aos requisitos anteriores, é permitido que o módulo de base tenha geometria externa
diferente da retangular;

f) é permitido o uso de peças auxiliares para que sejam atendidos aos requisitos anteriores.

5.2.4 Absorção

As peças devem ter sua absorção verificada conforme ABNT NBR 15396:2006, Anexo A, sendo
a absorção máxima de água em relação à sua massa seca limitada em 8 % para redes de águas
pluviais e 6 % para esgoto sanitário e demais sistemas enterrados.

5.2.5 Cura

Após a moldagem, as peças devem ser curadas por método e tempo necessários, de modo a serem
preservadas da perda precoce de água.

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5.2.6 Tampas de ferro

Quando utilizadas, devem atender à ABNT NBR 10160.

5.2.7 Manuseio, identificação e estocagem


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As peças devem ser estocadas na fábrica ou na obra, de acordo com as instruções do fabricante,
e protegidas de contaminação.

As peças devem trazer, em caracteres legíveis gravados no concreto ainda fresco, o nome ou marca
do fabricante, as dimensões internas, a data de fabricação e o número para rastreamento de todas
as suas características de fabricação.

o manuseio das peças deve ser feito por procedimentos que não alterem suas características
de fabricação, aprovadas na inspeção e em conformidade com o projeto executivo.

5.3 Outras configurações de poços de visita e inspeção

Configurações diferentes podem ser aceitas mediante concordância entre fabricante e comprador,
atendendo a todos os requisitos específicos desta Norma.

6 Inspeção
6.1 Generalidades

Cabe ao comprador verificar, a qualquer momento, através de inspeção, o atendimento aos requisitos
das Seções 4 e 5.

6.2 Critérios

6.2.1 A verificação do atendimento aos requisitos da Seção 4, relativos ao processo produtivo, deve
ser estabelecida em comum acordo entre o produtor e o comprador.

6.2.2 O produtor deve fazer o controle tecnológico do concreto e demais materiais utilizados
na produção das peças, disponibilizando-os para o comprador na inspeção, juntamente com
os relatórios de ensaios dos elementos de borracha. Caso julgue necessário, o comprador pode fazer
o acompanhamento da produção para verificação do atendimento das exigências prescritas nesta
Norma.

6.3 Formação de lotes e amostras de peças e de elementos de borracha

6.3.1 As peças a serem utilizadas nos poços devem ser agrupadas em lotes de no maxlmo
100 unidades, limitando-as a um período máximo de produção de 15 dias, com numeração sequencial.
As amostras devem ser determinadas de acordo com cada item a ser verificado por inspeção
ou ensaio, conforme descrito nos itens respectivos.

6.3.2 Para aquisições de lotes de até 50 peças, a amostra deve ser determinada conforme previsto
em 6.5, exceto para o ensaio de compressão diametral e absorção, em que a amostra deve ser
constituída por metade do previsto em 6.5.

6.3.3 Para aquisições de lotes de 51 a 100 peças, manter a amostragem estabelecida em 6.5.

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6.3.4 Para elementos de borracha, formar lotes de no máximo 100 unidades do mesmo tipo e diâmetro,
devendo a amostra ser constituída conforme 6.5.

6.4 Inspeção visual e dimensional

o comprador deve realizar inspeção visual em 100 % do lote e verificar o atendimento às condições
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de 5.1.2, no caso de elementos circulares, e de 5.2.2, no caso de elementos com outras configurações,
diferentes da circular, cumprindo esclarecer que:

a) as peças a serem submetidas ao ensaio de compressão diametral devem ser avaliadas


dimensional mente, conforme 5.1.1 ;

b) as peças com configuração retangular devem ser avaliadas dimensionalmente, conforme 5.2.1;

c) as peças com outras configurações devem ser avaliadas dimensionalmente, considerando-se


espessura mínima de parede de 15 cm, com tolerância de 10 mm para mais e 5 mm para menos.

6.5 Ensaios

Os ensaios a serem realizados para efeito de aceitação das peças circulares e não circulares e seus
acessórios devem cumprir com o estabelecido a seguir:

a) peças circulares:

quando os anéis de concreto se destinarem a poços circulares dotados de junta elástica,


a amostra deve ser constituída de quatro unidades por lote, sendo duas peças submetidas
ao ensaio de compressão diametral e duas peças ao ensaio de permeabilidade e estanqueidade
da junta. Os ensaios devem ser realizados conforme prescrito na ABNT NBR 8890:2007,
adotando-se os critérios estabelecidos no Anexo B desta Norma para o ensaio de compressão
diametral e Anexo C desta Norma para o ensaio de permeabilidade e estanqueidade da junta.
Posteriormente ao ensaio de compressão diametral, devem ser retiradas duas amostras
indeformáveis por peça, através de máquina extratora rotativa, sendo uma da região da ponta e
uma da região da bolsa das peças submetidas à ruptura, para a realização do ensaio de absorção,
conforme ABNT NBR 8890:2007, Anexo D;

quando os anéis de concreto se destinarem a poços circulares com junta rígida, a amostra deve
ser constituída de duas unidades por lote, sendo submetidas ao ensaio de compressão diametral,
conforme prescrito na ABNT NBR 8890:2007. Posteriormente ao ensaio de compressão diametral,
devem ser retiradas duas amostras indeformáveis por peça, através de máquina extratora rotativa,
sendo uma da região da ponta e uma da região da bolsa da peça submetida à ruptura, para
realização do ensaio de absorção, conforme ABNT NBR 8890:2007, Anexo D. Caso o comprador
venha a exigir o ensaio previsto em 5.1.5, deve ser retirada mais uma peça do lote apresentado,
para a realização do ensaio de permeabilidade conforme ABNT NBR 8890:2007, Anexo E;

a amostra de anéis de borracha deve ser constituída por três peças por lote, as quais devem
ser submetidas aos ensaios prescritos na ABNT NBR 8890:2007, 5.3.2.4, 5.3.2.5 e 5.3.2.8;

o cobrimento da armadura deve ser verificado nas amostras retiradas para ensaio de compressão
diametral, ou verificado com equipamento adequado em qualquer peça de concreto do lote,
de maneira a atender ao especificado em 4.1.6;

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b) peças com outras configurações:

do lote adquirido, retirar uma amostra de duas peças a serem utilizadas na execução dos
poços. Posteriormente, extrair um testemunho de cada peça retirada do lote e realizar ensaio
de absorção conforme procedimento prescrito na ABNT NBR 8890:2007, Anexo D, de maneira
a atender ao especificado em 5.1.6. Posteriormente, para utilização da peça, o local de retirada
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do testemunho deve ser reparado com materiais adequados e através de método que garanta
a durabilidade da peça.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Peças circulares

7.1.1 Devem ser retiradas as peças que não atenderem às condições previstas em 6.4. Se houver
rejeição na avaliação visual maior ou igual a 30 % do prescrito em 6.4, todo o lote deve ser rejeitado.

7.1.2 Atendido o disposto em 7.1.1 e obedecido o prescrito anteriormente, deve ser aceito o lote
de peças cujas amostras apresentem nos ensaios valores dentro dos limites estabelecidos em
5.1.4 a 5.1.6. Caso qualquer peça da amostra não atenda aos requisitos especificados em 5.1.4
e 5.1.5, o ensaio deve ser repetido com uma amostra com o tamanho igual ao dobro da anterior.
Caso qualquer peça da amostra não atenda aos requisitos especificados em 5.1.6, o ensaio deve
ser repetido com uma amostra de igual tamanho. Caso um dos resultados obtidos na repetição
dos ensaios não atenda aos requisitos estabelecidos em 5.1.4 a 5.1.6, o lote deve ser rejeitado.

7.1.3 No caso da reprovação no ensaio de absorção de água, conforme 5.1.6, para repetição
do ensaio, devem ser retiradas mais duas novas peças do lote para extração de testemunhos.

7.2 Peças com configuração diferente da circular

7.2.1 Atendido o disposto em 7.1.1 e obedecido o prescrito anteriormente em 5.2.4 e 5.2.5, deve ser
aceito o lote de peças cujas amostras apresentem nos ensaios valores dentro dos limites estabelecidos
em 5.2.4. Caso qualquer peça da amostra não atenda aos requisitos especificados em 5.2.4, o ensaio
deve ser repetido com uma amostra de igual tamanho.

7.2.2 No caso da reprovação no ensaio de absorção de água conforme 5.2.4, para repetição
do ensaio, devem ser retiradas mais duas novas peças do lote para extração de testemunhos.

7.2.3 Caso um dos resultados obtidos na repetição dos ensaios não atenda aos requisitos estabele-
cidos em 5.2.4, o lote deve ser rejeitado.

7.3 Elementos de borracha

o lote de elementos de borracha cujas amostras atendam a 6.5 e apresentem nos ensaios valores
dentro dos limites estabelecidos na ABNT NBR 8890:2007, 5.3.2.4, 5.3.2.5 e 5.3.2.8, deve ser aceito.
Caso dois ou mais elementos de borracha da amostra não atendam aos limites, o ensaio deve ser
repetido com uma amostra com o tamanho igual ao dobro da anterior. Caso um dos resultados obtidos
na repetição dos ensaios não atenda às exigências prescritas na ABNT NBR 8890:2007, 5.3.2.4,
5.3.2.5 e 5.3.2.8, o lote deve ser rejeitado.

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