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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
21138-1

Primeira edição
31.05.2016
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Sistemas de tubulações plásticas para drenagem


e esgoto subterrâneos não pressurizados —
Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U),
polipropileno (PP) e polietileno (PE)
Parte 1: Especificações de materiais e critérios
de desempenho para tubos, conexões e sistemas
Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and
sewerage — Structured-wall piping systems of unplasticized poly
(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE)
Part 1: Material specifications and performance criteria for pipes, fittings and
system

ICS 23.040.20; 93.030; 23.040.45; 91.140.80 ISBN 978-85-07-06283-7

Número de referência
ABNT NBR ISO 21138-1:2016
19 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução..........................................................................................................................................xiv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas...................................................................4
3.1 Termos e definições............................................................................................................4
3.1.1 Termos gerais......................................................................................................................4
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3.1.2 Termos geométricos...........................................................................................................4


3.1.3 Definições de material........................................................................................................6
3.2 Símbolos..............................................................................................................................7
3.3 Abreviaturas........................................................................................................................7
4 Material.................................................................................................................................8
4.1 Geral.....................................................................................................................................8
4.2 Componentes de retenção do anel de vedação...............................................................8
4.3 Anéis de vedação................................................................................................................8
4.4 Juntas soldadas ou obtidas por fusão..............................................................................8
5 Designação do projeto do perfil da parede......................................................................8
6 Cor........................................................................................................................................8
7 Características geométricas..............................................................................................9
8 Tipos de conexões..............................................................................................................9
8.1 Geral.....................................................................................................................................9
8.2 Comprimento de projeto das conexões.......................................................................... 11
9 Características funcionais................................................................................................12
10 Relação entre rigidez anelar, técnicas de instalação e deflexão resultante................12
Anexo A (informativo) Características gerais dos materiais para tubos e conexões PVC-U,
PP e PE...............................................................................................................................14
A.1 Características dos materiais..........................................................................................14
A.2 Resistência química..........................................................................................................14
Anexo B (informativo) Características gerais de desempenho dos tubos e conexões PVC-U,
PP e PE...............................................................................................................................15
B.1 Resistência à abrasão.......................................................................................................15
B.2 Rugosidade hidráulica......................................................................................................15
B.3 Deflexão diametral............................................................................................................15
Anexo C (informativo) Projeto estrutural...........................................................................................16
C.1 Geral...................................................................................................................................16
C.2 Projeto estrutural baseado no gráfico de deflexão de longo prazo.............................16
C.3 Projeto estrutural baseado em cálculos de projeto.......................................................18
C.4 Seleção da rigidez ou classe da conexão.......................................................................18
Bibliografia..........................................................................................................................................19

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Figuras
Figura 1 – Exemplo de uma curva sem ângulo...............................................................................10
Figura 2 – Exemplo de uma curva com ângulo...............................................................................10
Figura 3 – Exemplo de uma luva e uma luva de correr..................................................................10
Figura 4 – Exemplo de uma redução................................................................................................10
Figura 5 – Exemplo de uma junção com entrada em curva e com entrada reta.......................... 11
Figura 6 – Exemplo de um tê não mecânico.................................................................................... 11
Figura 7 – Exemplo de um tampão................................................................................................... 11
Figura C.1 – Gráfico de projeto (deflexão de longo prazo do tubo – valores máximos).............17
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Tabelas
Tabela 1 – Relação entre critério de desempenho do sistema e características ensaiadas.......12
Tabela A.1............................................................................................................................................14
Tabela C.1 – Dados de validação do gráfico de projeto.................................................................17
Tabela C.2 – Limites recomendados de deflexão de projeto.........................................................18
Tabela C.3 – Classe mínima das conexões recomendada para uso com tubos de parede
estruturada.........................................................................................................................18

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 21138-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177),
pela Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Poliolefinas (CE-177:002.002). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 11.11.2015 a 10.12.2015.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 21138-1:2007,
que foi elaborada pelo Technical Committee Plastics pipes, fittings and valves for the transport
of fluids (ISO/TC 138), Subcommittee Plastics pipes and fittings for soil, waste and drainage (including
land dranage) (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR ISO 21138 (todas as partes) prazo para adequação e
atendimento aos seus requisitos, é previsto que estes não sejam exigidos antes de 12 meses da sua
publicação. Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a esta Norma
Brasileira por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento
durante este período.

Neste ínterim, as ABNT NBR 7362-3:2005, ABNT NBR 7362-4:2005, ABNT NBR 15551:2008 e
ABNT NBR 15552:2008 continuarão válidas pelo prazo acima mencionado.

A ABNT NBR ISO 21138, sob o título geral “Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto
subterrâneos não pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila
não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE)”, tem previsão de conter as seguintes
partes:

—— Parte 1: Especificações de materiais e critérios de desempenho para tubos, conexões e sistemas;

—— Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa lisa, Tipo A;

—— Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa não lisa, Tipo B.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR ISO 21138 specifies the definitions and requirements for pipes, fittings and
the system based on unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene

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(PE) structured-wall piping systems in the field of non-pressure underground systems for underground
drainage and sewerage.

NOTE 1 These pipes, fittings and the systems can be used for highway drainage and surface water.

This part of ABNT NBR ISO 21138 specifically refers to PVC, PP and PE materials.

NOTE 2 Other thermoplastic materials can be added via an addendum.

This part of ABNT NBR ISO 21138 covers a range of pipe and fitting size, materials, pipe constructions,
nominal ring stiffnesses, and gives recommendations concerning colours.
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NOTE 3 It is the responsibility of the purchaser or specifier to make the appropriate selections from these
aspects, taking into account their particular requirements and any relevant national regulations and installation
practices or code.

In conjunction with ABNT NBR ISO 21138-2 e ABNT NBR ISO 21138-3, it is applicable to PVC-U, PP
and PE structured-wall pipes and fittiings, to their joints and to joints with components of the other
plastics and non-plastics materials intended to be used for buried piping systems for the transport of
drainage and sewerage.

Its is applicable to PVC-U, PP and PE structures-wall pipes and fittings with or without an integral
socket with elastomeric ring seal joints as well as welded and fused joints.

NOTE 4 Pipes, fittings and other components conforming to any plastics product standards referred to in
Clause 2 can be used with pipes and fitting conformig to this part of ABNT NBR ISO 21138 when they
conform to the requirements for joint dimensions given in Parts 2 and 3 of ABNT NBR ISO 21138 and to the
performance requirements given in Clause 10.

NOTE 5 For dimensions larger than DN/DE 1 200 or DN/DI 1 200, this part of ABNT NBR ISO 21138
can serve as a general guide regarding appearance, colour, physical and mechanical characteristics as well
as performance requirements.

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ABNT NBR ISO 21138-1:2016

Introdução

A ABNT NBR ISO 21138 abrange os sistemas de tubulação para drenagem subterrânea plásticas
não pressurizada, e para saneamento básico, em particular sistemas de tubulação termoplásticos
para parede estruturada.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 21138-1:2016

Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos


não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas
de policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e
polietileno (PE)
Parte 1: Especificações de materiais e critérios de desempenho para
tubos, conexões e sistemas
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1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 especifica as definições e requisitos para tubos e conexões para
sistemas enterrados e não pressurizados, de tubulações estruturadas em policloreto de vinila não
plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE), para drenagem e esgoto.

NOTA 1 Os tubos, conexões e o sistema podem ser utilizados para a drenagem de estradas e água de
superfície.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 refere-se especificamente aos materiais PVC, PP e PE.

NOTA 2 Outros materiais termoplásticos podem ser considerados através de um anexo.

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 abrange uma faixa de dimensões de tubos e conexões, materiais,
construções de tubos e rigidez anelar nominal, e fornece recomendações sobre as cores.

NOTA 3 É de responsabilidade do comprador ou projetista/especificador fazer as seleções apropriadas


destes aspectos, levando em conta as suas necessidades específicas e quaisquer regulamentos nacionais,
e práticas ou códigos de instalação.

Em conjunto com as ABNT NBR ISO 21138-2 e ABNT NBR ISO 21138-3, esta norma é aplicável aos
tubos estruturados e conexões de PVC-U, PP e PE, suas juntas e uniões com componentes de outros
plásticos e materiais não plásticos destinados ao uso em sistemas de tubulações enterradas para
drenagem e transporte de esgoto.

É aplicável às conexões e tubos de parede estruturada de PVC-U, PP e PE com ou sem bolsa integrada,
com juntas através de anel de vedação elastomérico, bem como às juntas fundidas ou soldadas.

NOTA 4 Tubos, conexões e outros componentes em conformidade com as normas de produtos plásticos
referidas na Seção 2 podem ser utilizados com tubos e acessórios em conformidade com esta parte da
ABNT NBR ISO 21138, quando estiverem em conformidade com os requisitos dimensionais das juntas, dados
nas Partes 2 e 3 da ABNT NBR ISO 21138, e com os requisitos de desempenho indicados na Seção 10.

NOTA 5 Para dimensões maiores que DN/DE 1 200 ou DN/DI 1 200, esta parte da ABNT NBR ISO 21138
pode servir como um guia geral quanto à aparência, cor, características físicas e mecânicas, bem como
requisitos de desempenho.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 472, Plastics ̶ Vocabulary

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ABNT NBR ISO 21138-1:2016

ISO 580:2005, Plastics piping and ducting systems – Injection-moulded thermoplastics fittings –
Methods for visually assessing the effects of heating

ISO 1043-1, Plastics – Symbols and abbreviated terms – Part 1: Basic polymers and their special
characteristics

ISO 1133:2005, Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (IF) and the melt volume-flow rate
(MVR) of thermoplastics

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi revisada pela ISO em 2011, publicada em duas partes (ISO 1133-1
e ISO 1133-2).
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ISO 1167-1, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 1: General method

ISO 1167-2, Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids – Determination
of the resistance to internal pressure – Part 2: Preparation of pipe test pieces

ISO 1183-1, Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 1: Immersion
method, liquid pyknometer method and titration method

ISO 2505, Thermoplastics pipes – Longitudinal reversion – Test method and parameters

ISO 2507-1, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 1: General test
method

ISO 2507-2, Thermoplastics pipes and fittings – Vicat softening temperature – Part 2: Test conditions
for unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) or chlorinated poly(vinyl chloride) (PVC-C) pipes and
fittings and for high impact resistance poly(vinyl chloride) (PVC-HI) pipes

ISO 3126, Plastics piping systems – Plastics components – Determination of dimensions

ISO 3127, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows – Round-the-clock


method

ISO 4435, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage – Unplasticized
poly (vinyl chloride) (PVC-U)

ISO 8772, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage – Polyethylene
(PE)

ISO 8773, Plastics piping systems for non-pressure underground drainage and sewerage –
Polypropylene (PP)

ISO 9852, Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes – Dichloromethane resistance at specified
temperature (DCMT) – Test method

ISO 9967, Thermoplastics pipes – Determination of creep ratio

ISO 9969, Thermoplastics pipes – Determination of ring stiffness

ISO 11173, Thermoplastics pipes – Determination of resistance to external blows ̶ Staircase method

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ABNT NBR ISO 21138-1:2016

ISO 11357-6, Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) – Part 6: Determination of oxidation
induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT)

ISO 11922-1:1997, Thermoplastics pipes for the conveyance of fluids – Dimensions and tolerances –
Part 1: Metric series

ISO 12091:1995, Structured-wall thermoplastics pipes – Oven test

ISO 13967, Thermoplastics fittings – Determination of ring stiffness

ABNT NBR ISO 21138-2, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
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pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 2: Tubos e conexões com a superfície externa
lisa, Tipo A

ABNT NBR ISO 21138-3, Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos não
pressurizados – Sistemas de tubos com paredes estruturadas de policloreto de vinila não plastificado
(PVC-U), polipropileno (PP) e polietileno (PE) – Parte 3: Tubos e conexões com a superfície externa
não-lisa, Tipo B

EN 681-1, Elastomeric seals – Materials requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 1: Vulcanized rubber

EN 681-2, Elastomeric seals – Materials requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 2: Thermoplastic elastomers

EN 681-4, Elastomeric seals – Materials requirements for pipe joint seals used in water and drainage
applications – Part 4: Cast polyurethane sealing elements

EN 1053, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for non-pressure applications –
Test method for watertightness

EN 1277, Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for buried non-pressure
applications – Test methods for leaktightness of elastomeric sealing ring type joints

EN 1446, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes – Determination of ring flexibility

NOTA BRASILEIRA Esta Norma foi cancelada pela Comunidade Europeia e adotada pela ISO como
ISO 13968:2008, com o mesmo título.

EN 1979, Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics spirally-formed structured-wall pipes –
Determination of the tensile strength of a seam

EN 12061, Plastics piping systems – Thermoplastics fittings – Test method for impact resistance

EN 12256, Plastics piping systems – Thermoplastics fittings – Test method for mechanical strength or
flexibility of fabricated fittings

EN 14741, Thermoplastics piping and ducting systems – Joints for buried non-pressure applications –
Test method for the long-term sealing performance of joints with elastomeric seals by estimating the
sealing pressure

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ABNT NBR ISO 21138-1:2016

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

Aplicam-se os termos e definições das ISO 472, ISO 1043-1 e ISO 11922-1, e os seguintes.

3.1.1 Termos gerais

3.1.1.1
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tubos e conexões de parede estruturada


produtos que têm um projeto otimizado com relação ao material utilizado, a fim de atingir os requisitos
físicos, mecânicos e de desempenho desta parte da ABNT NBR ISO 21138

NOTA Para uma descrição dos projetos específicos abrangidos nesta parte da ABNT NBR ISO 21138,
ver a ABNT NBR ISO 21138-2 para o Tipo A e a ABNT NBR ISO 21138-3 para o Tipo B. Tubos Tipo A
têm as superfícies interna e externa lisas. Tubos Tipo B têm a superfície interna lisa e a superfície externa
com espiral oca ou nervura anelar.

3.1.1.2
conexão manufaturada
conexão fabricada por conformação a quente e/ou união de mais de um segmento de tubo e/ou
componente moldado

NOTA Componentes de retenção do anel de vedação não são considerados uma peça.

3.1.2 Termos geométricos

3.1.2.1
dimensão nominal DN
designação numérica da dimensão de um componente que não seja um componente designado por
tamanho de rosca, que é aproximadamente igual à dimensão de fabricação em milímetros

3.1.2.2
dimensão nominal DN/DE
dimensão nominal relacionada ao diâmetro externo

3.1.2.3
dimensão nominal DN/DI
dimensão nominal relacionada ao diâmetro interno

3.1.2.4
diâmetro nominal
dn
diâmetro especificado, em milímetros, atribuído a uma dimensão nominal (DN/DE ou DN/DI)

3.1.2.5
diâmetro externo
de
valor de medição do diâmetro externo, através de sua seção transversal em qualquer ponto de um
tubo ou de uma ponta, arredondado até o 0,1 mm superior

NOTA Para construções do Tipo B, ver ABNT NBR ISO 21138-3.

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3.1.2.6
diâmetro externo médio
dem
valor de medição do perímetro externo de um tubo ou de uma ponta em qualquer seção transversal,
dividido por π (= 3,142), arredondado para o 0,1 mm mais próximo

NOTA Para construções do Tipo B, ver ABNT NBR ISO 21138-3.

3.1.2.7
diâmetro interno médio
dim
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valor médio de um número de medições igualmente espaçadas do diâmetro interno em uma mesma
seção transversal de um tubo ou conexão

3.1.2.8
mínimo diâmetro interno médio de uma bolsa
dim,mín
valor mínimo da média de um número de medições igualmente espaçadas do diâmetro interno em
uma mesma seção transversal de uma bolsa

3.1.2.9
espessura da parede
e
espessura de parede medida em qualquer ponto do corpo de um componente

3.1.2.10
altura total do perfil
ec
distância radial entre o topo de nervuras ou corrugação ou, em caso de tubos e conexões do Tipo A1
e Tipo A2, entre a superfície externa da parede e a superfície interna da parede

3.1.2.11
espessura da parede da camada interna
espessura da parede em contato com a água
e4
〈TIPO A1〉 espessura em qualquer ponto da camada interna de um tubo ou conexão

Ver ABNT NBR ISO 21138-2:2015, Figura 1

〈TIPO B〉 espessura em qualquer ponto da parede entre a nervura ou corrugação de um tubo ou


conexão

Ver ABNT NBR ISO 21138-3:2015, Figura 1

3.1.2.12
espessura da parede da camada interna sob uma seção oca
e5
espessura em qualquer ponto da parede interna entre uma seção oca e a superfície interna do tubo
ou conexão do Tipo A2 ou Tipo B

Ver ABNT NBR ISO 21138-2:2015, Figura 2, e ABNT NBR ISO 21138-3:2015, Figura 1

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3.1.2.13
comprimento mínimo de uma ponta
L1,mín
valor mínimo permitido para o comprimento da ponta, de um tubo ou conexão

3.1.2.14
rigidez anelar nominal
SN
designação numérica da rigidez anelar de um tubo ou conexão, sendo um número convenientemente
arredondado, indicando a rigidez mínima requerida para o tubo ou para a conexão
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3.1.2.15
rigidez da conexão
característica mecânica de uma conexão, que é uma medida da resistência à deflexão anelar sob uma
força externa, conforme determinado na ISO 13967

3.1.3 Definições de material

3.1.3.1
material virgem
material na forma de grânulos ou pó, que não foi submetido ao uso ou ao processamento que não
seja aquele exigido para sua fabricação, e ao qual nenhum material reprocessado ou reciclado foi
adicionado

3.1.3.2
material reprocessado próprio
material preparado a partir de tubos ou conexões rejeitados que não tenham sido utilizados, inclusive
suas aparas, que será reprocessado na planta do próprio fabricante depois de ter sido previamente
processado pelo próprio fabricante através de um processo de moldagem ou extrusão e cuja formulação
completa é conhecida

3.1.3.3
material reprocessado de origem externa
material compreendendo qualquer uma das seguintes condições:

 a) material de tubos ou conexões não utilizados e rejeitados, ou aparas destes, que foi originalmente
processado por outro fabricante;

 b) material de produtos termoplásticos não utilizados, que não sejam de tubos e conexões, indepen-
dentemente de onde sejam fabricados

3.1.3.4
material reciclado
material compreendendo qualquer uma das seguintes condições:

 a) material de tubos ou conexões usadas que tenha sido limpo e triturado ou moído;

 b) material de produtos termoplásticos usados, que não sejam de tubos ou conexões, que tenha sido
limpo e triturado ou moído

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3.2 Símbolos

a comprimento circunferencial de cobertura de uma derivação do tipo sela

Dim,mín mínimo diâmetro interno médio de uma bolsa

de diâmetro externo

dem diâmetro externo médio

dim diâmetro interno médio


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d n diâmetro nominal

dn1 diâmetro nominal principal de uma derivação/derivação de sela

dn2 diâmetro nominal da derivação de uma derivação/derivação de sela

ds diâmetro interno da bolsa

e espessura da parede (em qualquer ponto)

e2 espessura da parede da bolsa

e 3 espessura da parede em qualquer ponto da cavidade do anel de vedação de uma bolsa

e 4 espessura da parede da camada interna (espessura da parede em contato com a água)

e 5 espessura de parede da camada interna sob uma seção oca

ec altura total do perfil

L comprimento de cobertura axial de uma derivação de sela

L1,mín comprimento mínimo da ponta

Z1 comprimento de projeto de uma conexão

Z2 comprimento de projeto de uma conexão

Z3 comprimento de projeto de uma conexão

α ângulo nominal de uma conexão

3.3 Abreviaturas

DN/DI dimensão nominal relacionada ao diâmetro interno

DN/DE dimensão nominal relacionada ao diâmetro externo

DI diâmetro interno

DE diâmetro externo

PE polietileno

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PP polipropileno

PVC-U policloreto de vinila não plastificado

S série de tubo S

SDR razão dimensional padrão

SN rigidez anelar nominal


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4 Material
4.1 Geral

O material deve ser um dos especificados nos Anexos da ABNT NBR ISO 21138-2 e/ou na
ABNT NBR ISO 21138-3.

Informação sobre as características gerais dos materiais é dada no Anexo A.

4.2 Componentes de retenção do anel de vedação

Os anéis de vedação podem ser retidos por meio de componentes fabricados a partir de outros polí-
meros diferentes de PVC, PP ou PE.

4.3 Anéis de vedação

O material do anel de vedação deve estar em conformidade com a EN 681-1, EN 681-2 ou EN 681-4,
de acordo com a aplicação.

O anel de vedação não pode provocar efeitos prejudiciais sobre as propriedades dos componentes
individuais.

4.4 Juntas soldadas ou obtidas por fusão

Quando usadas juntas soldadas ou obtidas por fusão, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

5 Designação do projeto do perfil da parede


Denominações do projeto do perfil da parede, incluindo desenhos esquemáticos e exemplos de
métodos típicos de união são dados na ABNT NBR ISO 21138-2 para tubos Tipo A (liso por fora
e por dentro) e na ABNT NBR ISO 21138-3 para tubos Tipo B (liso por dentro e estruturado por fora).

6 Cor
As camadas interna e externa dos tubos e acessórios devem apresentar coloração uniforme.

NOTA Convém que a camada externa de tubos e conexões seja preferencialmente de cor preta, ocre
(aproximadamente RAL 8023) ou cinza empoeirado (aproximadamente RAL 7037). Outras cores podem ser
utilizadas.

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7 Características geométricas
Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 especifica as seguintes dimensões nominais. Outras dimensões
são aceitas.

Dimensão nominal: DN/DI


100, 125, 150, 200, 225, 250, 300, 400, 500, 600, 800, 1 000, 1 200

Dimensão nominal: DN/DE


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110, 125, 160, 200, 250, 315, 400, 500, 630, 800, 1 000, 1 200

8 Tipos de conexões
8.1 Geral

Esta parte da ABNT NBR ISO 21138 é aplicável aos seguintes tipos de conexões. Outros modelos
de conexões, incluindo suas bolsas e pontas, são permitidos.

 a) Curvas com raio de curvatura ou deflexão angular (ver Figura 1 e Figura 2).

NOTA 1 Os ângulos nominais preferenciais, α, são os seguintes: 15°, 22,5°, 30°, 45° e entre 87,5° e 90°.

 b) Luvas e luvas de correr (ver Figura 3).

 c) Reduções (ver Figura 4).

 d) Junção e junção de redução, com entrada em curva ou com entrada reta (ver Figura 5).

NOTA 2 Os ângulos nominais preferenciais, α, são 45°e entre 87,5° e 90°.

 e) derivação em sela por colagem, fusão ou montagem mecânica (ver Figura 6).

—— o comprimento axial, L, em milímetros, deve estar conforme a tabela abaixo:

Dimensões em milímetros

dn2 ≤ 110 110 < dn2 ≤ 125 125 < dn2 ≤ 160 160 < dn2 ≤ 200
L ≥ 50 ≥ 60 ≥ 70 ≥ 80

—— para derivações em sela com dn1 < 315 mm, o comprimento circunferencial de cobertura (a)
não pode ser menor que metade da circunferência; ver Figura 6a;

—— para derivações em sela com dn1 ≥ 315 mm o comprimento circunferencial de cobertura (a)
não pode ser menor que 80 mm; ver Figura 6b;

NOTA 3 O ângulo nominal preferencial, α, para derivação em sela é 45°. Quando (dn1/ dn2) ≤ 2/3, o ângulo
nominal, α, pode ser 90°.

 f) Tampões (ver Figura 7).

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Z1 α Z
2

Figura 1 – Exemplo de uma curva sem ângulo


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Z2
α
Z1

Figura 2 – Exemplo de uma curva com ângulo

Z1

Figura 3 – Exemplo de uma luva e uma luva de correr

Z1

Figura 4 – Exemplo de uma redução

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α
3
Z
Z2

Z1 Z3 Z1 Z3
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Figura 5 – Exemplo de uma junção com entrada em curva e com entrada reta

d n,2

Z3
α

dn,2
La Lb

Legenda
a dn1 < 315 mm.
b dn1 ≥ 315 mm.

Figura 6 – Exemplo de um tê não mecânico


L1

Figura 7 – Exemplo de um tampão

O comprimento mínimo, L1 , de uma ponta deve ser suficiente para permitir que o anel de vedação
penetre pelo menos 10 mm.

8.2 Comprimento de projeto das conexões

Os comprimentos de projeto (cotas Z) das conexões (ver Figuras 1 a 6) devem ser informados pelo
fabricante.

NOTA Os comprimentos de projeto (cotas Z) destinam-se a ajudar na concepção de moldes e não


se destinam a fins de controle de qualidade. A ISO 265-1 pode ser usada como um guia.

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9 Características funcionais
A fim de garantir um bom desempenho do sistema, ou seja, uma instalação segura e um funciona-
mento apropriado do sistema de tubulação, os componentes devem atender aos requisitos especifi-
cados na ABNT NBR ISO 21138-2 ou ABNT NBR ISO 21138-3, conforme o caso.

Os critérios de desempenho do sistema são indicados na Tabela 1.

Outras características funcionais são dadas no Anexo B.


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10 Relação entre rigidez anelar, técnicas de instalação e deflexão resultante


Tubos flexíveis instalados no solo defletem durante a instalação devido às forças exercidas sobre
eles, bem como após a instalação, devido à acomodação do solo. A deflexão total alcançada após
a instalação depende de forma mais expressiva da qualidade da obra e de forma menos expressiva
da rigidez do tubo.

A escolha da rigidez anelar nominal (SN) pode ser feita com base nas seguintes situações de refe-
rência existentes:

—— a mesma classe de tubo utilizada sob condição semelhante ou mais severa;

—— projeto estrutural (ver Anexo C).

Tabela 1 – Relação entre critério de desempenho do sistema e características ensaiadas

Critério de desempenho do sistema Características ensaiadas Método de ensaio

Compatibilidade do sistema Dimensões e tolerâncias ISO 3126

Resistência às cargas de solo Rigidez anelar – tubo ISO 9969


Rigidez anelar – conexão ISO 13967 (mesma rigidez
anelar nominal do tubo, se
a construção da parede for
a mesma que a do tubo)

Flexibilidade anelar EN 1446


Resistência mecânica ou flexibilidade EN 12256
das conexões manufaturadas

Resistência à tração na linha de solda EN 1979

Desempenho de longo prazo (durabilidade) Razão de fluência ISO 9967

Manuseio/robustez Resistência ao impacto – tubo ISO 3127


Resistência ao impacto – conexão EN 12061
Características adicionais – clima frio EN 11173
Resistência ao UV De acordo com a prática
nacional
Resistência à tração na linha de solda EN 1979

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Tabela 1 (continuação)

Critério de desempenho do sistema Características ensaiadas Método de ensaio

Estanqueidade Dimensões e tolerâncias ISO 3126


Vedação EN 1277
Desempenho de longo prazo dos anéis EN 14741
termoplásticos elastoméricos (TPE)
Estanqueidade das conexões EN 1053
manufaturadas
Ensaio de tração das juntas fundidas EN 1979
ou soldadas
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Estabilidade dimensional ISO 2505


Resistência à tração na linha de solda EN 1979

Identificação Cor De acordo com preferência


nacional

Limpeza Desobstrução mecânica De acordo com a prática


Descarga – alto volume, baixa pressão nacional
Limpeza a alta pressão

Durabilidade Resistência ao UV De acordo com a prática


nacional
Temperatura de amolecimento VICAT ISO 2507-1 e ISO 2507-2
Resistência ao diclorometano ISO 9852
Resistência à pressão interna ISO 1167-1 e ISO 1167-2
Resistência ao calor – método de ISO 12091
estufa
Comportamento em estufa ISO 580
Índice de fluidez ISO 1133
Estabilidade térmica ISO 11357-6
Densidade ISO 1183-1

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Anexo A
(informativo)

Características gerais dos materiais para tubos


e conexões PVC-U, PP e PE

A.1 Características dos materiais


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Os materiais para tubos e conexões, em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 21138,
geralmente, tem as seguintes características. Ver Tabela A.1.

NOTA Os valores da Tabela A.1, embora aproximados, geralmente são suficientes para fins de projeto.
Em casos onde seja necessária mais precisão dos valores, convém que o fabricante do tubo ou conexão seja
consultado.

Tabela A.1

Característica Método de ensaio PVC-U PP PE Unidade

Módulo de elasticidade,
ISO 178 3 100 a 3 500 1 250 a 1 900 1 000 a 1 200 MPa
E(1mín)

Densidade ISO 1183-1 1 400 900 950 Kg·m–3

Coeficiente de expansão
ISO 11359-2 8 × 10–5 14 × 10–5 17 × 10–5 mm·mm–1·K–1
térmica linear

Condutividade térmica 0,16 0,2 0,4 a 0,5 W·K–1·m–1

Coeficiente de Poisson 0,37 0,4 0,4 –

Calor específico 1 000 2 300 a 2 900 J·kg–1K–1

A.2 Resistência química


Os sistemas de tubulações em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 21138 são resis-
tentes à corrosão por água para ampla gama de valores de pH, como esgoto doméstico, águas
superficiais e lençol freático. Se os sistemas de tubulação em conformidade com esta parte da
ABNT NBR ISO 21138 forem destinados ao uso em efluentes quimicamente contaminados, como
esgotos industriais, a resistência química e a temperatura devem ser levadas em conta.

Guia de resistência química dos materiais PVC-U, PP e PE é dado na ISO/TR 10358 e dos materiais
de borracha, na ISO/TR 7620.

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Anexo B
(informativo)

Características gerais de desempenho dos tubos


e conexões PVC-U, PP e PE

B.1 Resistência à abrasão


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Tubos e conexões em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 21138 são resistentes
à abrasão. Para circunstâncias especiais, a abrasão pode ser determinada a partir do método
de ensaio, conforme a EN 295-3.

B.2 Rugosidade hidráulica


As superfícies internas dos tubos e conexões em conformidade com esta parte da
ABNT NBR ISO 21138 são hidraulicamente lisas. A concepção das juntas e conexões garante um bom
desempenho hidráulico. Para mais informações sobre a capacidade hidráulica de tubos e conexões
em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 21138, consultar as instruções do fabricante.

B.3 Deflexão diametral


Em condições normais de instalação (compactação boa ou moderada – Anexo C), a deflexão média
prevista dos diâmetros internos dos tubos deve ser inferior a 8 %.

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Anexo C
(informativo)

Projeto estrutural

C.1 Geral
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Em geral, não é necessário aplicar métodos de cálculo analítico ou numérico para a concepção
estrutural da construção das tubulações termoplásticas. Para que qualquer previsão calculada
sobre o comportamento do tubo reflita a realidade, é extremamente necessário que as condições
de instalação utilizadas para o cálculo sejam as mesmas aplicadas na instalação. Consequentemente,
é fundamental que seja dada muita importância ao controle dos valores de entrada, através
de estudos intensivos sobre o solo e através do monitoramento das instalações. Em muitos casos,
estão disponíveis informações práticas e/ou de referência, como, por exemplo, as enumeradas
no Anexo A, que conduzem a uma boa previsão do desempenho do tubo.

C.2 Projeto estrutural baseado no gráfico de deflexão de longo prazo


Primeiro, os projetistas precisam estabelecer as deflexões permitidas, média e máxima, utilizando
como referência requisitos nacionais, normas de produto, esta parte da ABNT NBR ISO 21138,
ou outras referências.

Os requisitos da EN 1610:1997, 4.2, são cumpridos seguindo-se o método descrito abaixo.

Um estudo intensivo da história de deflexão de tubos instalados em diferentes condições, de até


25 anos atrás, resultou na experiência como apresentada no gráfico apresentado na Figura C.1.

Para a deflexão indicada no gráfico, a deformação fica muito abaixo do limite de projeto, e não necessita
ser levada em consideração.

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Legenda

X rigidez anelar, em quilopascals


Y deflexão do tubo, em porcentagem
I “boa” compactação
II “moderada” compactação
III “sem” compactação (não recomendado)

Figura C.1 – Gráfico de projeto (deflexão de longo prazo do tubo – valores máximos)
O gráfico de projeto é válido sob as condições da Tabela C.1.

Tabela C.1 – Dados de validação do gráfico de projeto

Cumprimento dos requisitos das ISO 8772, ISO 8773, ISO 4435,
Sistema de tubo
ABNT NBR ISO 21138, Partes 1 a 3, como aplicáveis.
Profundidade de instalação 0,8 a 6,0 m
Cargas de tráfego Considerada
“Boa” compactação (I)
O solo de envolvimento de tipo granular é colocado cuidadosamente na zona
de envoltória e compactado, depois de ter sido colocado em camadas de no máximo
30 cm e depois de cada camada ter sido compactada com cuidado. O tubo deve ser
coberto por uma camada de pelo menos 15 cm. O restante da vala é posteriormente
preenchido com qualquer tipo de solo e depois compactado. Os valores típicos para
Qualidade da instalação a densidade Proctor estão acima de 94 %.
Categoria da instalação “boa”, “Moderada” compactação (II)
“moderada”, “sem-“ – convém O solo de aterro de tipo granular é colocado em camadas de no máximo 50 cm, depois
que reflita o trabalho da mão- de cada camada ter sido compactada com cuidado. O tubo deve ser coberto por uma
de-obra em que o projetista camada de pelo menos 15 cm. O restante da vala é preenchido com qualquer tipo
possa confiar. de solo e depois compactado. Os valores típicos para a densidade Proctor estão na
faixa de 87 % a 94 %.
Convém que as estacas/pranchas do escoramento lateral sejam removidas antes
da compactação, de acordo com as recomendações da EN 1610:1997. Se, no entanto,
as estacas/pranchas forem removidas depois da compactação, recomenda-se
considerar que o nível de compactação “boa” ou “moderada” seja reduzido para
o grau “sem-” compactação (III).
Complemento Normas nacionais podem ser aplicadas

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C.3 Projeto estrutural baseado em cálculos de projeto


Quando o projeto estrutural for necessário, por exemplo, nos casos onde não há informações exis-
tentes, então, convém que um método como definido na EN 1295-1 seja usado. Se forem necessários
valores de entrada para os tubos, os valores indicados na Tabela A.1 são recomendados.

Salvo acordo contrário entre o projetista e o proprietário do sistema, recomenda-se que, por razões
de operacionalidade, os valores médios calculados de deflexão não ultrapassem os valores indicados
na Tabela C.2.

Tabela C.2 – Limites recomendados de deflexão de projeto


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Classe de Rigidez Deflexão média inicial Deflexão média de longo prazo


SN 2 5% 8%
SN 4, 8, 16 8% 10 %

C.4 Seleção da rigidez ou classe da conexão

Tabela C.3 – Classe mínima das conexões recomendada para uso


com tubos de parede estruturada

Classe mínima de espessura de parede das conexões de acordo com


Classe de
rigidez do tubo ABNT NBR ISO 21138-2 e
ISO 8773 ISO 4435 ISO 8772
ABNT NBR ISO 21138-3

SN 2 SN 2 SDR 41 SDR 51 SDR 33

SN 4 SN 4 SDR 41 SDR 41 SDR 33

SN 8 SN 8 SDR 33 SDR 34 SDR 26

SN 16 SN 16 SDR 23,4 SDR 34 SDR 21

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Bibliografia

[1]  ISO 178, Plastics – Determination of flexural properties

[2]  ISO 265-1, Pipes and fittings of plastics materials – Fittings for domestic and industrial waste
pipes – Basic dimensions: Metric series – Part 1: Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U)

[3]  ISO/TR 7620, Rubber materials – Chemical resistance


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[4]  ISO/TR 10358, Plastics pipes and fittings – Combined chemical-resistance classification table

[5]  ISO 11359-2, Plastics – Thermomechanical analysis (TMA) – Part 2: Determination of coefficient
of linear thermal expansion and glass transition temperature

[6]  EN 295-3, Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers – Part 3: Test
methods

NOTA BRASILEIRA Em 2012, a EN 295-3, passou a ter o seguinte título:” Vitrified clay pipe systems
for drains and sewers.”

[7]  EN 1295-1, Structural design of buried pipelines under various conditions of loading – Part 1:
General requirements

[8]  EN 1610:1997, Construction and testing of drains and sewers

[9]  RAL 7037 and 8023 – HR Colour register (obtainable from national standards institutes)

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