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Pontes:

Aparelhos de apoio.

PROF. AMÂNCIO DA CRUZ FILGUEIRA FILHO


MATERIAL DA DISCIPLINA PONTES
- Aparelhos de apoio
Os aparelhos de apoio são peças de transição entre os vigamentos principais e os pilares ou
encontros. Eles servem para transmitir as reações de apoio, permitindo, ao mesmo tempo,
os inevitáveis movimentos das vigas, provocados por variações de temperatura ou outras
causas (PFEIL, 1985)

Fonte: AECweb. Fonte: Imagens da internet.


- Classificação quanto ao funcionamento
Os aparelhos de apoio podem ser classificados em:

• Fixos;
• Móveis;
• Elastoméricos.
- Aparelhos de apoio fixos
• Absorver cargas verticais e ações horizontais;
• Permitem rotação;
• Impedem translação;

Fonte: Silveira e Castanheira

Fonte: El Debs e Takeya (2009). Fonte: Silva e Filgueira Filho(2020).


- Aparelhos de apoio móveis
• Transmitem esforços apenas na direção normal à do movimento de translação;
• Permitem rotação;
• Permitem translação;

Fonte: Pfeil (1985).


- Aparelhos de apoio elastoméricos
• Constituídos por lâminas de materiais elásticos;
• Maior durabilidade;
• Neoprene;
• oferecem acomodação de movimentos de translação e rotação;
• Absorvem esforços horizontais;

Quando os deslocamentos previstos ultrapassam


a capacidade de deformação do neoprene:
Usar camada de teflon associada ao elastômero

Fonte: AECweb.
- Aparelhos de apoio elastoméricos
• Lamina simples ou multicamadas  vulcanizado  aderência  proteção;
• Apoio neoprene fretado  Freyssinet (1952);
• Neoprene  Dupont em 1930;
• Mesma propriedades elásticas da borracha e resistência à corrosão e envelhecimento.

Fonte: Pfeil (1985).


- Dureza Shore
DUREZA DO NEOPRENE: Escala Shore

• MEDIDA PELA PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO DE UMA AGULHA NO MATERIAL, NUMA


ESCALA DE 0 A 90 (escala shore)

• MEDIDAS COM UMA TOLERÂNCIA DE +/- 5


• A DUREZA DO NEOPRENE AUMENTA COM A REDUÇÃO DA TEMPERATURA DO MATERIAL

Dureza Shore A vs. Dureza IRHD


- Fluência
2. FLUÊNCIA DO NEOPRENE
• INCREMENTO DA DEFORMAÇÃO COM O TEMPO, SOB AÇÃO DE UMA CARGA
CONSTANTE

• O FENÔMENO DE FLUÊNCIA NO NEOPRENE INDEPENDE DA SUA IDADE

Fonte: Pfeil (1985).


- Módulo de elasticidade longitudinal
3. MÓDULO DE ELASTICIDADE DO NEOPRENE

• VARIA COM A FORMA DA PLACA


• FATOR DE FORMA DE UMA LÂMINA DE NEOPRENE

onde: b = Largura da lâmina de neoprene F.f = kf


a = Comprimento da lâmina de neoprene
hn = altura da lâmina de neoprene

Fonte: Silveira e Castanheira


- Aparelhos de apoio elastoméricos

Fonte: Pfeil (1985).


- Módulo de elasticidade transversal

Fonte: Silveira e Castanheira


- Comportamento estrutural

Fonte: Silveira e Castanheira


- Deformação sob compressão simples

Fonte: Pfeil (1985).


- Tensões internas provocadas por compressão

Fonte: Pfeil (1985).


- Deformações sob esforços transversais

Fonte: Silveira e Castanheira


- Tensões internas provocadas por esforços transversais

Hr = 𝐹𝑡 2 + 𝐹𝑙 2

Fonte: Silveira e Castanheira


- TENSÕES INTERNAS PROVOCADAS POR UMA ROTAÇÃO DE APOIO

Fonte: Pfeil (1985).


Fonte: Silva Filho (2018).
- FLAMBAGEM DO APARELHO DE APOIO

• Verificação quanto à altura

Fonte: Pfeil (1985).


- Dimensionamento

0,5.din  0,2.Gn
Fonte: Silveira e Castanheira
- Dimensionamento

Hr = 𝐹𝑡 2 + 𝐹𝑙 2

G. Verificação das espessuras das chapas de aço.


𝑎.𝜎𝑚𝑎𝑥
ts  𝑘𝑓.𝜎𝑠
σs  tensão de escoamento do aço.
Fonte: Silveira e Castanheira
Referências
ABNT NBR 7187:2003: Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido – Procedimento

ABNT NBR 7188:2013: Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas

ABNT NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento.

Silva Filho, J. R. Ações e solicitações. Material da disciplina de Pontes 1, do curso de especialização em estrutura de
concreto e fundações, INBEC, Recife, 2018.

Silveira, R. A. M.; Castanheira, A. M. Pontes em concreto – Apostila 3. Universidade Federal de Ouro Preto.

Silva Filho, J. R. Lajes. Material da disciplina de Pontes 2, do curso de especialização em estrutura de concreto e
fundações, INBEC, Recife, 2018.

PFEIL, W. Pontes em Concreto Armado. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1985. 2 Vol.

SERVICE CENTRAL D’ESTUDES TECHNIQUES (França) – Apparelis d’appuis em elastoméres frettés, novembro 1967.

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