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APOSTILA DE
ELETROELETRÔNICA
BÁSICA
2009
Curitiba
www.cliqueapostilas.com.br
INDICE
Introdução 4
1. Conceitos 5
1.1 Corrente Elétrica 5
1.2 Resistência Elétrica 5
1.3 Tensão Elétrica – Diferença de Potencial 6
1.4 Potência Elétrica 6
1.5 Corrente Alternada 7
1.6 Corrente Contínua 7
2. Tipos de Circuito 7
2.1 Circuito Série 7
2.2 Circuito Paralelo 8
2.3 Circuito Misto 8
3. Leis da Eletrônica 8
3.1 Primeira Lei de Ohm 8
3.2 Segunda Lei de Ohm 9
3.3 Primeira Lei de Kirchoff – Lei das Malhas 10
3.4 Segunda Lei de Kirchoff – Lei dos Nós 10
4. Componentes Eletroeletrônicos 11
4.1 Chaves 11
4.2 Baterias 11
4.2.1 Tipos de Bateria 11
4.3 Resistores 12
4.3.1 Tipos de Resistores 12
4.3.2 Resistores Especiais 12
4.3.3 Identificação dos Resistores 13
4.3.3.1 Código de Cores 13
4.3.3.2 Potência dos Resistores 14
4.3.4 Associação de Resistores 15
4.3.4.1 Associação Série 15
4.3.4.2 Associação Paralelo 15
4.4 Capacitores 16
4.4.1 Tipos de Capacitores 18
4.4.2 Identificação dos Capacitores 19
4.4.3 Associação de Capacitores 23
4.4.3.1 Associação em Série 23
4.4.3.2 Associação em Paralelo 23
4.4.4 Carga e Descarga de Capacitores 24
4.5 Diodos 24
4.5.1 Polarização do Diodo 24
4.5.1.1 Polarização Direta 24
4.5.1.2 Polarização Reversa 25
4.5.2 Diodo Emissor de Luz (LED) 25
4.5.3 Fotodiodo 26
4.5.4 Diodo Zener 26
4.6 Transistor 26
4.6.1 Tipos de Transistores 27
4.6.1.1 Transistores Bipolares 27
4.6.1.2 Configurações Básicas 28
4.6.1.3 Teste de transistor 29
4.7 Indutores 30
4.8 LDR 30
4.9 Transformador 31
4.9.1 Perdas 31
4.9.2 Tipos de Transformadores 32
4.10 Relé 33
Introdução
Nos dias atuais nos deparamos com muitos fenômenos que apesar de conhecermos
seus efeitos, desconhecemos suas causas e, principalmente, as leis que explicam suas causas e
efeitos.
Desta forma, encontramos a eletrônica presente cada vez mais em nossa vida, desde os
mais simples aparelhos eletrodoméstidos, até os mais sofisticados equipamentos
computadorizados.
Como esta freqüência de uso está cada vez mais sendo difundida, é muito claro que as
pessoas que se prestam a confeccionar artefatos explosivos, não a deixaria de lado. A eletrônica,
apesar de apresentar certa complexidade, torna-se fácil de ser utilizada, pois sua difusão é muito
grande nos dia atuais.
Desta forma, preparamos este material para servir de apoio ao Curso de Eletroeletrônica
Básica à ser ministrado ao Esquadrão Anti Bomba da Polícia Militar do Paraná. Apesar de ser um
material contendo informações básicas, esperamos que atenda aos objetivos estabelecidos.
O material foi elaborado a partir de conhecimentos do autor, pesquisas em livros e na
rede de computadores Internet. Acreditamos que todo conhecimento obtido a partir de
informações veiculadas pelos meios, sejam acadêmicos ou não, devam ser compartilhados com
pessoas que desejam ampliar seus meios de interação com a sociedade.
Assim, agradecemos a todos que de alguma puderam compartilhar seus conhecimentos,
através de literaturas exposta e divulgadas, para que tivéssemos acesso para preparar este
material.
Esperamos que este pequeno compêndio que escrevemos possa, de alguma forma, vir a
esclarecer dúvidas que surgirem no estudo da Eletrônica Básica, e que possa servir como material
de referência futura.
Em nenhum momento foi nossa pretensão elaborar um material que esgotasse o
assunto, por ser um material de referência, caso alguém deseje se aprofundar mais no assunto,
deverá recorrer à literatura existente.
Mais uma vez agradecemos a colaboração de todos.
1. Conceitos
Para que se possa sentir os efeitos da eletricidade é preciso associá-la a algumas
grandezas: corrente elétrica, tensão elétrica, resistência elétrica, potência elétrica, corrente
contínua e corrente alternada.
O desequilíbrio entre o número de elétrons e prótons, existentes entre os dois pólos dos
corpos, provoca um movimento de cargas elétricas. O responsável direto por estabelecer esse
desequilíbrio é chamado de força externa. Essa força externa recebe o nome de força eletromotriz
(fem).
Os equipamentos que possuem uma força eletromotriz são designados de geradores.
Como todos os corpos apresentam uma resistência à passagem de corrente elétrica, os
geradores não fogem à regra. Tem-se, portanto, que como os geradores possuem fios, placas,
produtos químicos, etc, eles oferecem uma certa resistência interna.
Esta resistência interna consome uma parcela de energia perdida para o meio ambiente
(geralmente na forma de calor). Com isso, observa-se que a fem total nos terminais do gerador
não é a mesma que ele gera.
Então a fem fornecida pelo gerador é a fem gerada menos a parcela de fem perdida. A
essa diferença de fem, damos o nome de “diferença de potencial (ddp)”.
Assim, é possível concluir que:
“Toda vez que uma resistência elétrica é submetida a uma fonte de energia, a mesma
sofre o efeito de uma ddp, obrigando o movimento de cargas elétricas, criando uma corrente
elétrica.”
Após esses conceitos recebidos, pode-se tirar outra conclusão importante para a
eletrônica:
É aquela que com o passar do tempo alterna sua polaridade, ou seja, onde estava o
positivo passa a ser o negativo e vice-versa. Também denominada corrente AC (alternated
current).
Como essa forma de corrente varia com o passar o tempo, alguns valores são definidos
para nos referirmos a ela.
Valor de pico a pico - IPP - é o máximo valor que a corrente atinge menos o menor valor
(Imin) que a corrente atinge. Para a corrente alternada senoidal com valor médio nulo:
Valor eficaz - Vef - é o valor de corrente contínua e constante que aplicado a uma carga
resistiva dissipa a mesma potência que a corrente alternada de onde foi calculado o valor eficaz
quando aplicada a essa mesma carga.
É aquela que com o passar do tempo não altera seu valor. Também denominada DC
(direct current), já que não apresenta alternância de polaridade, ou seja, o positivo está sempre no
mesmo ponto e o negativo também está sempre no seu ponto inicialmente determinado.
Note que o valor médio, também chamado de valor DC, não varia com o passar do
tempo. Nesse tipo de corrente não tem sentido de se falar em valor eficaz, já que esse valor é
associado a correntes que oscilam.
2. Tipos de Circuito
Pode-se dizer que existem dois tipos de circuitos básicos e um que é combinação dos
dois:
Circuito onde a corrente que percorre o circuito é a mesma para todos os componentes.
Circuito onde a corrente total é igual a soma das correntes que percorre cada ramo do
circuito.
3. Leis da Eletrônica
3.1 Primeira Lei de Ohm
Pela Primeira Lei de Ohm, tem-se que um condutor elétrico possui uma resistência à
passagem de corrente elétrica, ocasionando perdas, geralmente na forma de calor, reduzindo,
assim, a tensão total entregue ao consumidor final.
A Primeira Lei de Ohm poderá ser assim enunciada:
Onde:
R = Resistência do condutor (Ω)
ρ = Resistividade do material (Ω.mm2 / m)
L = Comprimento do condutor (m)
A = Área da secção transversal do condutor (mm2)
Não esquecer que a resistência dos materiais, também, depende da temperatura à qual o
material está sendo submetido.
Esta é uma das Leis mais importante no estudo da eletricidade, pois trata de forma
simples as grandezas corrente, ddp, resistência, de modo que é possível obter seus valores nos
circuitos, a partir do conhecimento de duas delas.
Ohm enunciou a segunda Lei da seguinte forma:
“A corrente elétrica que atravessa uma resistência elétrica é diretamente proporcional à tensão
entre os terminais da resistência.”
Com esse enunciado, pode-se concluir que: se for mantido o valor da resistência
constante, aumentando-se a tensão nos seus terminais, ter-se um aumento da corrente elétrica.
Do que foi enunciado por Ohm, segue-se que:
U=RI
Onde:
U = Tensão (V)
R = Resistência (Ω)
I = Corrente Elétrica (A)
R=U/I E I=U/R
Exemplo:
“O somatório das correntes que entram em um nó é igual ao somatória das correntes que
saem deste nó”.
Exemplo:
4. Componentes Eletroeletrônicos
4.1 Chaves
4.2 Baterias
componente do eletrodo negativo. Como o hidreto metálico apresenta uma maior densidade de
energia que o cádmio, possibilita que a massa de material ativo para o eletrodo negativo possa
ser menor que a usada em baterias de níquel cádmio. Isto também resulta em uma maior
capacidade ou tempo de descarga para esta bateria.
4.3 Resistor
Existem vários tipos de resistores, porém eles poderão se classificados de acordo com a
seguinte classificação:
a) Resistores Fixos.
São aqueles cujo valor de resistência não pode ser alterado. Estes componentes são
fabricados, geralmente, de carvão ou de carbono, de fio metálico e metalizados. Cada um deles
possui uma aplicação específica na eletrônica. Os mais utilizados são os de carvão. Basicamente,
os resistores possuem um corpo de cerâmica, sobre o qual é colocado o material de que é
constituído e em suas extremidades são fixados os terminais.
b) Resistores ajustáveis.
São aqueles cujos valores poderão ser variados, conforme a necessidade. Eles possuem
uma parte fixa e um terminal móvel para podermos variar seu valor. Assim tem-se dois terminais
fixos e um móvel. Normalmente são construídos de fio. Esse resistor é empregado como divisor
de tensão.
c) Resistores variáveis.
Também possuem seus valores de resistência variáveis, conforme a necessidade. A
diferença é este tipo de resistor tem seu valor modificado continuamente. Dentre os resistores
variáveis, os mais conhecidos são os potenciômetros. Os potenciômetros são resistores cujo valor
poderá ser alterado, simplesmente girando um eixo central do potenciômetro, isso fará com que
um contato seja movimentado sobre uma base resistiva.
Neste grupo de resistores, encontram-se os resistores que não estão classificados nos
grupos acima e que foram desenvolvidos para exercerem algumas particularidades em eletrônica.
Dentre os resistores especiais mais utilizados em eletrônica, pode-se destacar os
seguintes:
a) Termistores
Trata-se de um resistor cujo valor de resistência varia com a temperatura. Esta variação
da resistência com a variação da temperatura, atua de forma inversa ao resistor de carvão, ou
seja, quando submetido a um aumento de temperatura, sua resistência diminui de maneira muito
rápida. Os termistores também são conhecidos como NTC (Negative Temperature Coeficient),
para temperaturas negativas e PTC (Positive Temperature Coeficient), para temperaturas
positivas.
b) Varistores
Tipo de resistor que possui sua resistência variando com as variações de tensões
aplicadas em seus terminais, isto é, sua resistência elétrica depende do valor da tensão que está
sendo aplicada em seus terminais. O varistor também é conhecido como VDR (Voltagem
Dependent Resistor). Estes componentes são muito utilizados quando se deseja alcançar alguma
estabilidade de resistência, independente da tensão aplicada (por exemplo em aparelhos de tv
para estabilizar a altura e a largura da imagem)
c) Fotoresistores
São resistores que possuem o valor de sua resistência variando com a luminosidade.
Muito empregados em óptica: fotômetros, alarme contra roubo, interruptores que controlam
intensidade luminosa, etc. São, também, conhecidos como LDR (Light Depending Resistor), por
possuírem uma aplicação muito grande em sistemas de alarmes e explosivos, será dedicado um
item especial a este tipo de resistor mais adiante.
Os resistores para que possam ser utilizados de forma correta e útil, possuem uma gama
de valores, dependendo da utilização.
Para que se poss identificar os valores das resistências internas dos resistores, foram
desenvolvidos alguns métodos de identificação: inscrição do valor no corpo do resistor ou o código
de cores.
Segundo esse código, cada resistor possui em seu corpo quatro anéis coloridos, onde
cada cor possui um significado:
Assim, um resistor que possuir os seguintes anéis coloridos: azul, verde, vermelho e
ouro, possuirá o seguinte valor:
1º anel: azul Î6
2º anel: verde Î5
3º anel: vermelho Î 2 ou 102 ou 100
4º anel: ouro Î 5%
Então, o valor do referido resistor será: 65 x 100 ohms e 5% de tolerância, isto é, 6500 Ω 5%.
Como existem múltiplos e submúltiplos das medidas, eles poderão ser utilizados, fando
com que o valor do resistor em questão seja de 6,5 kΩ 5%.
A tolerância significa a variação que poderá ter o referido resistor, isto é, o valor real do
resistor poderá sofrer uma variação de seu valor, tanto para mais como para menos.
A tabela a seguir, apresenta os valores das cores dos anéis dos resistores:
Para resistores com valores de dissipação maiores, são utilizados resistores de fio que
poderão ter seus valores de dissipação de 5 a 200 W.
Sempre que for substituir um resistor e não dispor da potência indicada, deve-se utilizar
um de potência maior, pois este irá dissipar mais calor.
É muito comum não se encontrar os valores (comerciais) dos resistores que se esteja
procurando, principalmente quando estiver desenvolvendo algum projeto eletrônico. Para resolver
este problema, pode-se associar alguns resistores com a finalidade de obter o valor desejado.
Existem duas maneiras de ligar os resistores para que se possa obter o valor desejado:
ligação em série e ligação em paralelo. As outras formas de ligação, nada mais são que uma
combinação destas duas.
Neste tipo de associação, os resistores são ligados de modo que o final de cada resistor
e ligado no início do seguinte, observe a figura:
Como pode ser observado, a corrente elétrica que percorre o circuito é a mesma em
todos os resistores.
Ao se aplicar a 2ª Lei de Ohm ao circuito, pode-se tirar o valor da resistência equivalente,
uma vez que a corrente que circula pelo circuito é a mesma para cada resistência:
Assim tem-se:
V1 + V2 + V3 + V4 = R1 I1 + R2 I2 + R3 I3 + R4 I4
Com isso, é possível concluir que a resistência equivalente (Req) é igual à soma das
resistências:
Req = R1 + R2 + R3 + R4
V = V1 + V2 + V3 + V4
I = I1 = I 2 = I 3 = I 4
Uma associação em paralelo nada mais é a não ser efetuar a ligação de todos os
resistores em dois pontos comuns, ou seja, o início de cada resistor é ligado no mesmo ponto e o
final em outro ponto.
Observe a seguinte figura:
U=RI Î I=U/R
I1 + I2 + I3 + I4 = V1 / R1 + V2 / R2 + V3 / R3 + V4 R4
I = V / Req
Disso tudo, é possível concluir que:
1 / Req = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3 + 1 / R4
V = V1 = V2 = V3 = V4
I = I1 + I 2 + I 3 + I 4
4.4 Capacitores
As duas placas do capacitor são eletricamente neutras, uma vez que elas contêm o
mesmo numero de prótons e elétrons em cada placa. Portanto, sem ter sofrido processo de
carregamento, o capacitor é eletricamente neutro.
Quando o capacitor é ligado em série com uma bateria (V) em uma chave (S), ao fechar
a chave (S), a carga negativa da placa A é atraída pelo terminal positivo da bateria, enquanto que
a placa B atraiu elétrons do terminal negativo da bateria.
A primeira vista, ao ligar a chave S, não deveria haver fluxo de corrente elétrica, uma vez
que as placas não estão em contato, porém não é o que se repara na prática.
Ao fechar o circuito, pode-se observar que o ponteiro do amperímetro dá um salto e
começa a cair lentamente para a posição de repouso. No momento em que se liga a chave, será
forçada uma movimentação de elétrons.
Como inicialmente as duas placas estavam em estado neutro (possuíam as mesmas
quantidades de elétrons e prótons), ao ligar a chave, a placa que está ligada ao terminal positivo
da alimentação, que como já é sabido possui falta de elétrons. Com isso, o pólo positivo retira os
elétrons da placa A, tornando-a mais positiva. Já o pólo negativo da alimentação possui excesso
de elétrons e, como os elétrons procuram ocupar a maior área possível, eles se deslocam para a
placa B, estabelecendo, com isso um fluxo de corrente elétrica.
Tão logo o capacitor se encontre “carregado”, cessa este movimento de cargas.
Se não existir nenhuma carga ligada ao pólos do capacitor, ele permanecerá carregado
por um tempo indeterminado (capacitor ideal). Porém, pode-se verificar isso não ocorre, pois o
próprio material de que é confeccionado o capacitor, possui perdas elétricas, provocando sua
descarga com o passa do tempo.
A propriedade que os capacitores possuem de reter certa quantidade de energia ou carga
elétrica recebe o nome de CAPACITÂNCIA, e é medida em Farad.
Então, é possível concluir que:
C = 0,0885 x K x A x (N-1) / d
Onde:
0,0885 = constante fornecida pela engenharia
K = constante dielétrica
A = área das placas
N-1 = número de placas do capacitor menos 1
d = espessura do dielétrico (distância entre as placas)
C=Q/V
Onde:
C = Capacitância;
Q = Quantidade de carga;
V = Tensão
a) Capacitores de Papel
Quando se desejar que os capacitores possuam grande capacitância, é preciso que os
mesmos possuam uma área de secção muito grande e um pequeno espaçamento entre sí. Isto é
obtido pegando duas tiras de material metálico (estanho ou alumínio), do tamanho que irá
proporcionar a capacitância desejada, coloca-se entre elas uma fina tira de papel manteiga ou
parafinado e, enrolam-se as três tiras.
Após terminar de enrolar, são fixados os terminais nas armaduras e toda a estrutura é
revestida de uma camada protetora (asfalto, plástico, alumínio, etc.
b) Capacitores a óleo
Este tipo de capacitor possui a mesma construção utilizada no capacitor de papel,
variando-se somente o dielétrico que passa a ser utilizado uma tira de papel impregnada de óleo
especial. Assim consegue-se capacitores com valores de capacitância bem maiores.
c) Capacitores de Cerâmica
Geralmente são constituídos de um suporte tubular de cerâmica, em cujas superfícies
interna e externa são depositadas finas camadas de prata às quais são ligados os terminais
através de um cabo soldado sobre o tubo. Às vezes, os terminais são enrolados diretamente
sobre o tubo. O emprego deste tipo de componente varia dos circuitos de alta freqüência, com
modelos compensados termicamente e com baixa tolerância, aos de baixa freqüência, como
capacitores de acoplamento e de filtro.
Os capacitores cerâmicos poderão ser encontrados em diversas formas: tubulares, disco,
pinup e de placa quebrada ou retangular.
Normalmente apresentam valores relativamente baixos de capacitância, sendo utilizados
em circuitos eletrônicos.
d) Capacitores de Mica
Estes capacitores são construídos tendo como dielétrico uma lâmina de mica entre suas
armaduras. São capacitores que apresentam excelente propriedades elétricas e grande
capacitância, oferecendo excelente isolação. São muito utilizados em circuitos de alta freqüência.
e) Capacitores de Polyester
Neste caso o dielétrico é uma fita de poliestireno. São superiores aos capacitores de
papel e óleo devido à sua constância de capacitância e alta resistência de isolação. Também não
é polarizado. Para aplicações em CA industrial, tais como partida e correção de fator de potência
em motores, aparelhos de ar condicionado, são encapsulados em caneca de alumínio.
f) Capacitores Eletrolíticos
No capacitor eletrolítico uma fita de alumínio constitui a armadura positiva fica imersa em
um eletrólito que é uma solução salina e constitui a armadura negativa pelo contato que faz com a
caneca ou invólucro metálico do conjunto. É passada então, uma corrente contínua que faz
aparecer pelo processo de eletrólise uma fina camada isolante de óxido isolante na folha de
alumínio, que se constituirá no dielétrico do capacitor. A espessura do dielétrico é regulada pelo
processo químico e pode apresentar o valor desejado, possibilitando a obtenção de elevadas
capacitâncias.
A reação química, todavia, é reversível, e a passagem de uma corrente em sentido
inverso irá desfazer o dielétrico e curto circuitar o capacitor. Conseqüentemente, o capacitor
eletrolítico é polarizado, utilizado somente em corrente contínua, ou onde se pode garantir a
polaridade entre os terminais. A aplicação de corrente alternada a um capacitor eletrolítico irá
ocasionar sua destruição e curto circuito. Os capacitores eletrolíticos podem ser de alumínio ou de
tântalo, estes a seco e com melhores propriedades que os de alumínio.
A utilização típica de capacitores eletrolíticos é em circuitos de filtro onde a tensão é
unipolar e valores elevados de capacitância são desejados.
g) Capacitores Variáveis
Este tipo de capacitor consta de um eixo onde são fixadas as armaduras móveis e um
bloco de armaduras fixas. Ao girar o eixo, estaremos variando a área das armaduras, ocasionando
uma variação do valor da capacitância do capacitor.
Como é possível observar, este tipo de capacitor utiliza o ar como dielétrico. Por este tipo
de capacitor apresentar como dielétrico o ar, ele possui valores baixos de capacitância.
Assim como os resistores, os capacitores para que possam ser utilizados de forma
correta e útil, possuem uma gama de valores, dependendo da utilização.
Essa faixa de valores são representadas nos capacitores de diversas maneiras que
veremos a seguir.
Alguns capacitores, apresentam uma codificação que é um pouco estranha para os
técnicos experientes, e muito difícil de compreender, para o técnico novato. Observe a figura
abaixo.
= nano Farad A figura ao lado, mostra capacitores que tem os seus valores,
( x10-9 ) impressos em nanofarad (nF) = 10-9 F. Quando aparece no
ou capacitor uma letra “n” minúscula, como um dos tipos
( 0,000000001 ) apresentados ao lado por exemplo: 3n3, significa que este
capacitor é de 3,3 nF. No exemplo, o “n” minúsculo é colocado
ao meio dos números, apenas para economizar uma vírgula e
evitar erro de interpretação de seu valor. Multiplicando-se 3,3 por x10-9 = ( 0,000.000.001 ),
teremos 0,000.000.003.3 F. Para se transformar este valor em microfarad, devemos dividir
por 10-6 = ( 0,000.001 ), que será igual a 0,0033 µF. Para voltarmos ao valor em nF,
devemos pegar 0,000.000.003.3 F e dividir por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), o resultado é 3,3
nF ou 3n3 F.
Para transformar em picofarad, pega-se 0,000.000.003.3 F e divide-se por x10-12,
resultando 3300 pF. Alguns fabricantes fazem capacitores com formatos e valores
impressos como os apresentados abaixo. O nosso exemplo, de 3300 pF, é o primeiro da
fila.
Note nos capacitores seguintes que alguns possuem uma letra maiúscula ao lado dos
números. Esta letra refere-se a tolerância do capacitor, ou seja, o quanto que o capacitor pode
variar de seu valor em uma temperatura padrão de 25° C. A letra “J” significa que este capacitor
pode variar até 5% de seu valor, a letra “K” = 10% ou “M” = 20%. Seguem na tabela abaixo, os
códigos de tolerâncias de capacitância.
Valor Capacitivo
Voltagem Nominal ( A = 50 / 63 VDC )
A tabela abaixo, mostra como interpretar o código de cores dos capacitores abaixo. No
capacitor “A”, as 3 primeiras cores são, laranja, laranja e laranja, correspondem a 33000,
equivalendo a 3,3 nF. A cor branca, logo adiante, é referente à 10% de tolerância. E o vermelho,
representa a tensão, que é de 250 volts.
Neste tipo de associação, os capacitores são ligados de modo que o final de cada
capacitor é ligado no início do seguinte, observe a figura:
Neste tipo de ligação, a tensão total do circuito é igual à soma das tensões aplicada em
cada capacitor.
Assim como acontece na ligação série de resistores, pode-se substituir os capacitores em
série por seu equivalente:
Assim, temos:
1 / Ceq = 1 / C1 + 1 / C2 + 1 / C3 +....+ 1 / CN
Uma associação em paralelo nada mais é a não ser efetuar a ligação de todos os
capacitores em dois pontos comuns, ou seja, o início de cada capacitor é ligado no mesmo ponto
e o final em outro ponto. Observe a seguinte figura:
Ceq = C1 + C2 + C3 + .... + CN
Circuito:
Sendo:
e = 2,7182... e t em segundos.
O produto R.C é conhecido como constante de tempo, sendo representada pela letra
grega ℑ, assim:
ℑ = R.C
4.5 Diodos
O diodo é um componente eletrônico que possui dois terminais e tem o seguinte aspecto:
Polarizar um componente é impor aos seus terminais potenciais, ou ddp predefinida, para
que o mesmo desempenhe as funções desejadas.
Conforme a ddp aplicada entre anodo e catodo, o diodo irá bloquear ou não a corrente
que passa através dele.
Nessa condição dizemos que o diodo conduz e que está diretamente polarizado ou está
ON.
A tensão entre A e K idealmente será zero, porém isto não acontece na prática, sendo
que para diodos de Silício esta tensão valerá 0,7V e para diodos de Germânio valerá 0,2V. Esta
tensão é denominada de tensão de limiar ou tensão de condução e é representada por VL ou Vγ.
O diodo será então representado por uma fonte de tensão de valor VL:
O diodo emissor de luz (LED) é um diodo que quando polarizado diretamente emite luz
visível (amarela, verde, vermelha, laranja ou azul) ou luz infravermelha. Ao contrário dos diodos
comuns não é feito de silício, que é um material opaco, e sim, de elementos como gálio, arsênico
e fósforo. É amplamente usada em equipamentos devido a sua longa vida, baixa tensão de
acionamento e boa resposta em circuitos de chaveamento.
Para a maioria dos LED’s disponíveis no mercado, a queda de tensão típica é de 1,5 a
2,5V para correntes entre 10 e 50mA.
4.5.3 Fotodiodo
4.6 Transistor
Funciona como um resistor variável entre coletor e emissor controlado pela corrente da
base. Os transistores apresentam as seguinte propriedades:
Símbolos
Polarização
Pode ser de dois tipos PNP (conduz com negativo na base) ou NPN (conduz com positivo
na base).
Polarização direta
Polarização reversa
Correntes no transistor
Classificação de transistores
Fora do circuito
No circuito
Ligar o equipamento
Selecione a posição DC no voltímetro. Colocar a ponta de prova preta no terra e com a
vermelha medir cada um dos terminais do transistor. Caso o transistor esteja em bom, será obtido
o seguinte resultado: VC > VB > VE (tensão de coletor maior que a tensão de base que deverá ser
maior que a tensão de emissor) para transistor NPN.
Teste de Fuga
Leitura Condição
> 10M ohms bom
> 1M <10M Fuga
< 1M ohms grande fuga
4.7 Indutores
4.8 LDR
particularidade é obtida pelo fato do LDR ser composto de um material semicondutor, o sulfeto de
cádmio, CdS, ou o sulfeto de chumbo. O processo de construção de um LDR consiste na conexão
do material fotossensível com os terminais, sendo que uma fina camada é simplesmente exposta
à incidência luminosa externa.
O LDR possui uma faixa de utilização muito extensa, como por exemplo o controle
automático de porta, alarme contra ladrão, controle de iluminação de ambientes, contagem
industrial, entre outros.
4.9 Transformador
Vp/Vs = Np/Ns
Ip/Is = Ns/Np
Onde:
P = primário
S = secundário
4.9.1 Perdas
variável, o material tenta acompanhar este, sofrendo sucessivas imantações num sentido e
noutro, se aquecendo. Ao se interromper o campo, o material geralmente mantém uma
magnetização, chamada campo remanente.
Perdas por correntes parasitas ou de Foucault: São devidas à condutividade do
núcleo, que forma, no caminho fechado do núcleo, uma espira em curto, que consome energia do
campo. Para minimizá-las, usam-se materiais de baixa condutividade, como a ferrite e chapas de
aço-silício, isoladas uma das outras por verniz. Em vários casos, onde não se requer grandes
indutâncias, o núcleo contém um entreferro, uma separação ou abertura no caminho do núcleo,
que elimina esta perda.
a) Transformador de alimentação:
É usado em fontes, convertendo a tensão da rede na necessária aos circuitos eletrônicos.
Seu núcleo é feito com chapas de aço silício, que tem baixas perdas, em baixas freqüências,
por isto é muito eficiente. Às vezes possuem blindagens, invólucros metálicos.
b) Transformador de áudio:
Usado em aparelhos de som a válvula e certas configurações a transistor, no
acoplamento entre etapas amplificadoras e saída ao auto-falante. Geralmente é semelhante ao t.
de alimentação em forma e no núcleo de aço-silício, embora também se use a ferrite. Sua
resposta de freqüência dentro da faixa de áudio, 20 a 20000 Hz, não é perfeitamente plana,
mesmo usando materiais de alta qualidade no núcleo, o que limita seu uso.
c) Transformador de distribuição:
Encontrado nos postes e entradas de força em alta tensão (industriais), são de alta
potência e projetados para ter alta eficiência (da ordem de 99%), de modo a minimizar o
desperdício de energia e o calor gerado. Possui refrigeração a óleo, que circula pelo núcleo dentro
de uma carapaça metálica com grande área de contato com o ar exterior. Seu núcleo também é
com chapas de aço-silício, e pode ser monofásico ou trifásico (três pares de enrolamentos).
d) Transformadores de potencial:
Encontra-se nas cabines de entrada de energia, fornecendo a tensão secundária de 220
V, em geral, para alimentar os dispositivos de controle da cabine - reles de mínima e máxima
tensão (que desarmam o disjuntor fora destes limites), iluminação e medição. A tensão de
primário é alta, 13.8 Kv ou maior. O núcleo é de chapas de aço sílicio, envolvido por blindagem
metálica, com terminais de alta tensão afastados por cones salientes, adaptados a ligação às
cabines. Podem ser mono ou trifásicos.
e) Transformador de corrente:
Usado na medição de corrente, em cabines e painéis de controle de máquinas e motores.
Consiste num anel circular ou quadrado, com núcleo de chapas de aço sílicio e enrolamento com
poucas espiras, que se instala passando o cabo dentro do furo, este atua como o primário. A
corrente é medida por um amperímetro ligado ao secundário (terminais do TC). É especificado
pela relação de transformação de corrente, com a do medidor sendo padronizada em 5A, variando
apenas a escala de leitura e o número de espiras do TC.
f) Transformador de RF:
Empregam-se em circuitos de rádio-frequência (RF, acima de 30kHz), no acoplamento
entre etapas dos circuitos de rádio e TV. Sua potência em geral é baixa, e os enrolamentos têm
poucas espiras. O núcleo é de ferrite, material sintético composto de óxido de ferro, níquel, zinco,
cobalto e magnésio em pó, aglutinados por um plastificante. Esta se caracteriza por ter alta
permeabilidade, que se mantém em altas freqüências (o que não acontece com chapas de aço
sílicio). Costumam ter blindagem de alumínio, para dispersar interferências, inclusive de outras
partes do circuito.
g) Transformadores de pulso:
São usados no acoplamento, isolando o circuito de controle, de baixa tensão e potência,
dos tiristores, chaves semicondutores, além de isolarem um tiristor de outro (vários secundários).
Têm núcleo de ferrite e invólucro plástico, em geral.
h)Autotransformadores
Se for aplicada uma tensão a uma parte de um enrolamento (uma derivação), o campo
induzirá uma tensão maior nos extremos do enrolamento. Este é o princípio do autotransformador.
Uma característica importante dele é o menor tamanho, para certa potência, que um
transformador. Isto não se deve apenas ao uso de uma só bobina, mas ao fato da corrente de
saída ser parte fornecida pelo lado alimentada, parte induzida pelo campo, o que reduz este,
permitindo um núcleo menor, mais leve e mais barato. A desvantagem é não ter isolação entre
entrada e saída, limitando as aplicações.
São muito usados em chaves de partida compensadoras, para motores (circuitos que
alimentam motores com tensão reduzida fornecida pelo autotransformador, por alguns segundos,
reduzindo o pico de corrente durante a aceleração) e em estabilizadores de tensão
(autotransformador com várias derivações - taps - , acima e abaixo do ponto de entrada, o circuito
de controle seleciona uma delas como saída, elevando ou reduzindo a tensão, conforme a
entrada).
Um transformador poderá possuir várias entradas e várias saídas. Estas saídas são
conhecidas como derivações ou tapes.
As várias entradas e/ou saídas, são utilizadas para que possamos obter valores maiores
ou menores de níveis de tensão e/ou corrente. A figura a seguir apresenta um transformador
desse tipo.
4.10 Relés
Na sua versão mais simples temos duas lâminas, montadas conforme mostra a figura.
Nas condições normais, as lâminas estão separadas e nenhuma corrente pode circular
através do componente. Ele opera como uma chave aberta.
Aproximando-se um ímã permanente do dispositivo a ação do campo magnético faz com
que as lâminas se magnetizem e com isso se atraiam, unindo-se. Nestas condições, o contato
elétrico é fechado.
Além do tipo básico com duas lâminas, podemos encontrar reed-switches que funcionam
como chaves reversíveis. Assim, no tipo apresentados na figura abaixo, a ação é de uma chave
de 1 pólo x 2 posições.
5. Instrumentos de Medidas
5.1 Multímetro
É um instrumento de medição, e portanto, deve ser manuseado com muito cuidado afim de
não danificá-lo e também evitar sua descalibração, pois poderá conduzir a erros de leitura do valor
da grandeza medida.
Com certeza, todo profissional deverá saber manuseá-lo e a sua correta utilização facilitará
e agilizará os serviços.
O multímetro, também conhecido como multitester ou VOM possui capacidade de medição
de pelo menos três grandezas: TENSÃO, CORRENTE e RESISTÊNCIA ELÉTRICA. Alguns
multímetros ainda possuem escalas de medição de freqüência, capacitância, HFE, temperatura e
outros. Este curso irá se ater às medições das três grandezas primárias citadas acima.
1) Para a medição de tensão deve-se colocar a ponta de prova vermelha no borne com a
indicação VΩmA.
2) Ajuste a chave seletora para a grandeza a ser medida (tensão alternada ou tensão
contínua). (Em alguns multímetros observa-se a existência de uma única escala com a indicação
V, porém, ter-se-á uma chave que selecionaremos DC ou AC ( tensão contínua ou tensão
alternada respectivamente)). A tensão alternada pode estar identificada como ACV e a contínua
como DCV.
3) Antes de iniciar qualquer medição, é importante analisar a grandeza que será
encontrada e verificar se o instrumento de medição atenderá a sua necessidade. Caso atenda,
siga as instruções abaixo. Caso não atenda, é necessária a substituição do multímetro por um de
capacidade maior (ou menor se for necessário o aumento da precisão).
4) Sempre é recomendável posicionar a chave seletora no valor mais alto de escala, afim
de evitar surpresas com medições cujos valores são desconhecidos, onde estes poderiam estar
muito além do valor da escala escolhida (se fosse uma escala de valor pequeno) podendo vir a
danificar o multímetro.
5) O passo seguinte é conectar as pontas de prova vermelha e preta sobre os pontos a
serem medidos. Por exemplo: Se for um componente qualquer e deseja-se medir a tensão sobre
ele, deve-se colocar as pontas de prova nos terminais do componente (sempre em paralelo). É
importante analisar a polaridade obtida, ou seja: o sinal (positivo ou negativo) que aparece no
visor do multímetro.
6) Depois de conectado o multímetro ao circuito, faz-se a leitura da grandeza. Caso a
leitura do valor obtido seja menor que o valor da escala anterior, deve-se girar a chave seletora,
ajustando-a a esta nova posição. Faz-se nova leitura, e se a grandeza que se está medindo tem
um valor ainda menor que a nova escala anterior, ajusta-se novamente a posição da chave
seletora para um valor menor. Este procedimento deverá ser repetido quantas vezes forem
necessárias (até o último valor admissível). Depois de efetuado os ajustes, efetua-se a leitura.
1) Para a medição de corrente deve-se colocar a ponta de prova vermelha no borne com
a indicação VΩmA.
2) Ajusta-se a chave seletora para grandeza a ser medida (DCA).
3) Antes de iniciar qualquer medição, é importante analisar a grandeza que irá encontrar
e verificar se o instrumento de medição atenderá a sua necessidade. Caso atenda, siga as
instruções abaixo. Caso não atenda, é necessária a substituição do multímetro por um de
capacidade maior (ou menor se for necessário o aumento da precisão).
4) Sempre é recomendável posicionar a chave seletora no valor mais alto de escala, afim
de evitar surpresas com medições cujos valores são desconhecidos, que poderiam estar muito
além do valor da escala escolhida (se fosse uma escala de valor pequeno) podendo vir a danificar
o multímetro.
5) A seguir conecta-se as pontas de prova vermelha e preta para medição de corrente
(em série com o componente que se deseja a corrente). Por exemplo: Se for um componente
qualquer e for preciso medir a corrente que circula por ele, deve-se colocar as pontas de prova
(multímetro) em série com o componente em questão. É importante analisar a polaridade obtida,
ou seja: o sinal (positivo ou negativo).
6) Depois de conectado o multímetro ao circuito, faz-se a leitura da grandeza. Caso a
leitura do valor obtido seja menor que o valor da escala anterior, deve-se girar a chave seletora,
ajustando-a a esta nova posição. Faz-se nova leitura, e se a grandeza que se esta medindo tem
um valor ainda menor que a nova escala anterior, ajuste novamente a posição da chave seletora
para um valor menor. Este procedimento deve ser repetido quantas vezes forem necessárias (até
o último valor permissível). Depois de efetuado os ajustes, efetua-se a leitura.
1) Para a medição de corrente contínua, cujos valores são maiores que os das escalas do
item anterior e menor que o valor da escala xADC, deve-se colocar a ponta de prova vermelha no
borne com a indicação xADC.
2) Ajuste a chave seletora para grandeza a ser medida (A) em xA.
3) Antes de iniciar qualquer medição, é importante analisar a grandeza que irá encontrar e
verificar se o instrumento de medição atenderá a sua necessidade. Caso atenda, siga as
instruções abaixo. Caso não atenda, é necessária a substituição do multímetro por um de
capacidade maior (ou menor se for necessário o aumento da precisão).
4) A seguir conecte as pontas de prova vermelha e preta para medição de corrente (em
série com o componente que se deseja a corrente). Por exemplo: Se for um componente
qualquer é preciso medir a corrente que circula por ele, deve-se colocar as pontas de prova
(multímetro) em série com o componente em questão. É importante analisar a polaridade obtida,
ou seja: o sinal (positivo ou negativo).
5) Depois de conectado o multímetro ao circuito, faz-se a leitura da grandeza.
1) Para a medição de resistência deve-se colocar a ponta de prova vermelha no borne com
a indicação VΩmA.
2) Ajuste a chave seletora para grandeza a ser medida ( Ω ).
3) Antes de iniciar qualquer medição, é importante analisar a grandeza que irá encontrar e
o grau de precisão que pretender obter, não esquecendo de verificar se o instrumento de medição
atenderá a sua necessidade. Caso atenda, siga as instruções abaixo. Caso não atenda, é
necessária a sua substituição.
4) A seguir conecte as pontas de prova vermelha e preta sobre os pontos a serem
medidos. Por exemplo: Se for um componente qualquer e deseja-se medir a resistência sobre ele,
deve-se colocar as pontas de prova nos terminais do componente (sempre em paralelo).
5) Depois de conectado o multímetro ao circuito, faz-se a leitura da grandeza. Caso a
leitura do valor obtido seja menor que o valor da escala anterior, gire a chave seletora, ajustando-
a a esta nova posição. Faz-se nova leitura, e se a grandeza que se deseja medir tiver um valor
ainda menor que a nova escala anterior, ajuste novamente a posição da chave seletora para um
valor menor. Repita este procedimento quantas vezes forem necessárias (até o último valor
permissível). Depois de efetuado os ajustes, efetua-se a leitura.
OBSERVAÇÕES