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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15884-3
Primeira edição
21.10.2010
Exemplar para uso exclusivo - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - 84.592.369/0005-54 (Pedido 649882 Impresso: 07/11/2017)

Válida a partir de
21.11.2010

Sistema de tubulações plásticas para instalações


prediais de água quente e fria —
Policloreto de vinila clorado (CPVC)
Parte 3: Montagem, instalação, armazenamento
e manuseio
Plastics systems for building instalation of hot and cold water —
Polyvinyl chloride (PVC-C)
Part 3: Assembly, installation, storage and handling

ICS 91.140.60 ISBN 978-85-07-02296-1

Número de referência
ABNT NBR 15884-3:2010
13 páginas

© ABNT 2010
ABNT NBR 15884-3:2010
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ABNT NBR 15884-3:2010

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
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2 Referências normativas .....................................................................................................1


3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos para montagem e instalação de tubos e conexões de CPVC .....................1
5 Armazenamento e transporte............................................................................................2
6 Manuseio e instalação .......................................................................................................2
6.1 Manuseio .............................................................................................................................2
6.2 Instalação ............................................................................................................................2
6.2.1 Tubulações aparentes ........................................................................................................3
6.2.2 Tubulações embutidas .......................................................................................................5
6.2.3 Tubulações enterradas ......................................................................................................5
7 Ferramentas e acessórios ................................................................................................6
8 Procedimentos de instalação ............................................................................................7
8.1 Montagem e instalação ......................................................................................................7
8.2 Execução das juntas soldáveis ........................................................................................7
8.3 Execução das juntas roscáveis .....................................................................................10
8.4 Isolamento térmico ..........................................................................................................10
8.5 Dilatação térmica..............................................................................................................10
8.6 Proteção da instalação ...................................................................................................10
9 Ensaio de estanqueidade ...............................................................................................10
10 Manutenção .....................................................................................................................11

Figuras
Figura 1 – Braçadeira ômega .............................................................................................................4
Figura 2 – Suporte de tubulação tipo econômica ............................................................................4
Figura 3 – Braçadeira de união horizontal ........................................................................................4
Figura 4 – Braçadeira “D“ com parafuso ..........................................................................................4
Figura 5 – Braçadeira “U“ de vergalhão ............................................................................................4
Figura 6 – Braçadeira “D” com cunha ...............................................................................................4
Figura 7 – Braçadeira tipo unha .........................................................................................................4
Figura 8 – Braçadeira vertical ............................................................................................................4
Figura 9 – Braçadeira de união vertical ............................................................................................4
Figura 10 – Mão-francesa reforçada ..................................................................................................4
Figura 11 – Transposição de elementos estruturais ........................................................................5
Figura 12 – Adesivo para CPVC .........................................................................................................6
Figura 13 – Vedação não sinterizada – Veda-rosca (politetrafluoretileno) ....................................6
Figura 14 – Estopa para limpeza ........................................................................................................6
Figura 15 – Serra ou arco de serra ....................................................................................................6
Figura 16 – Corta-tubos ......................................................................................................................6

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ABNT NBR 15884-3:2010

Figura 17 – Pincel ................................................................................................................................7


Figura 18 – Verificação da interferência entre ponta e bolsa ..........................................................7
Figura 19 – Aplicação do adesivo para diâmetros ≤ DN 54 .............................................................8
Figura 20 – Encaixe das extremidades para diâmetros ≤ DN 54 .....................................................8
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Figura 21 – Giro de ¼ de volta para diâmetros ≤ DN 54 ...................................................................8


Figura 22 – Limpeza do excesso de adesivo para diâmetros ≤ DN 54 ...........................................8
Figura 23 – Intervalo de tempo sem movimentação para diâmetros ≤ DN 54 ...............................8
Figura 24 – Aplicação do adesivo para diâmetros ≥ DN 73 .............................................................9
Figura 25 – Encaixe das extremidades para diâmetros ≥ DN 73 .....................................................9
Figura 26 – Limpeza do excesso de adesivo para diâmetros ≥ DN 73 ...........................................9
Figura 27 – Intervalo de tempo sem movimentação para diâmetros ≥ DN 73 ...............................9
Figura 28 – Aplicação da fita veda-rosca ........................................................................................10
Figura 29 – Visualização do tubo livre .............................................................................................11
Figura 30 – Corte do segmento de tubo ..........................................................................................12
Figura 31 – Eliminação das rebarbas ..............................................................................................12
Figura 32 – Afastamento e limpeza das extremidades ..................................................................12
Figura 33 – Corte do tubo danificado ..............................................................................................12
Figura 34 – Instalação das luvas......................................................................................................12
Figura 35 – Conclusão do reparo .....................................................................................................13

Tabelas
Tabela 1 – Espaçamento horizontal entre suportes .........................................................................3
Tabela 2 – Largura mínima de apoios ................................................................................................3

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ABNT NBR 15884-3:2010

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
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de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são


elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15884-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Co-
missão de Estudo de Tubos e Conexões de CPVC (CE-02:111.57). O seu 1º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 12, de 15.12.2009 a 12.02.2010, com o número de Projeto 02:111.57-001/3.
O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 02.07.2010 a 02.08.2010, com
o número de 2º Projeto 02:111.57-001/3.

A ABNT NBR 15884, sob o título geral “Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de
água quente e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC)”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Tubos – Requisitos;

— Parte 2: Conexões – Requisitos;

— Parte 3: Montagem, instalação, armazenamento e manuseio.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of the ABNT NBR 15884 in accordance with establishes the minimum requirements of
assembly, installation, storage and handiling of pipes and connections of CPVC used for hot and cold
water conduction in projected building installations ABNT NBR 7198 and ABNT NBR 5626.

This part of ABNT NBR 15884 does not establish security requirements. Is is of responsability of the
user to establish practical appropriate of security and to determine the applicability of requirements
before the intended use.

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Sistema de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente


e fria — Policloreto de vinila clorado (CPVC)
Parte 3: Montagem, instalação, armazenamento e manuseio
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15884 estabelece os requisitos mínimos de montagem, instalação, armaze-
namento e manuseio de tubos e conexões de CPVC empregados para condução de água quente e fria
em instalações prediais projetadas de acordo com as ABNT NBR 7198 e ABNT NBR 5626.

Esta parte da ABNT NBR 15884 não estabelece requisitos de segurança. É de responsabilidade
do usuário estabelecer práticas apropriadas de segurança e determinar a aplicabilidade de requisitos
adicionais antes do uso pretendido

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5626, Instalação predial de água fria

ABNT NBR 7198, Projeto e execução de instalações prediais de água quente

ABNT NBR 15884-1, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente
e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) – Parte 1: Tubos – Requisitos

ABNT NBR 15884-2, Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente
e fria – Policloreto de vinila clorado (CPVC) – Parte 2: Conexões – Requisitos

3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15884, aplicam-se os termos e definições das
ABNT NBR 15884-1 e ABNT NBR 15884-2.

4 Requisitos para montagem e instalação de tubos e conexões de CPVC


4.1 Para a montagem e instalação de tubos e conexões de CPVC, utiliza-se soldagem a frio com
adesivo específico para CPVC. Para transição com outros materiais, utilizam-se conexões roscadas
ou adaptadores adequados.

4.2 Devem ser utilizados somente adesivos especificados para sistemas de CPVC e aprovados pelo
fabricante dos tubos e conexões.

4.3 Não é permitido o uso de adesivos que se apresentem na forma gelatinosa.

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ABNT NBR 15884-3:2010

4.4 Deve-se ter especial cuidado ao realizar juntas em ambientes com baixa ou alta temperatura.
Em baixas temperaturas o adesivo pode se tornar gelatinoso, já em altas temperaturas deve-se atentar
para a umidade na região a ser adesivada.

4.5 Não é permitida a execução de roscas e ranhuras nos tubos de CPVC.


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5 Armazenamento e transporte
5.1 Os tubos e conexões de CPVC devem ser armazenados em locais ventilados, protegidos con-
tra intempéries e impactos, e livres de sujeira e umidade. Em caso de armazenamento em ambiente
externo, os tubos devem ser acondicionados utilizando-se uma tela de monofilamento de polietileno
de alta densidade com negro-de-fumo e percentual de sombreamento de 80 %, com afastamento
de 50 cm da última camada.

5.2 Quando houver necessidade de empilhamento de conexões, seguir as orientações dos fabrican-
tes, mantendo-as em suas embalagens originais. As conexões devem permanecer em suas caixas
e armazenadas em prateleiras.

5.3 Quando houver necessidade de empilhamento de tubos, a primeira fileira deve estar nivelada
a 30 cm do piso, sobre uma estrutura plana ou sob apoios com uma altura máxima de empilhamento
de 1,5 m. Os apoios devem ter um afastamento máximo de 0,8 m, caso os tubos sejam empilhados em
fileiras alternadas, ou no máximo 1,0 m, quando empilhados na mesma direção.

5.4 Os tubos e conexões de CPVC devem ser armazenados e transportados protegidos de fontes
de calor e da ação de solventes, adesivos, tintas e produtos que possam danificar o material.

5.5 Os tubos e conexões de CPVC não devem ser arrastados.

5.6 Os tubos e conexões não podem sofrer impactos ou outras ações mecânicas que possam
danificá-los.

5.7 Os tubos e conexões devem ser transportados e armazenados em suas embalagens originais,
de modo que sejam preservadas suas características originais.

5.8 Os tubos e conexões devem estar protegidos contra intempéries e radiação UV tanto em seu
transporte quanto no armazenamento.

6 Manuseio e instalação
6.1 Manuseio

No manuseio, os tubos e conexões de CPVC não devem ser arrastados.

Caso seja evidente qualquer indício de dano ou ruptura na extremidade de um tubo cortado, deve-se
cortá-lo no mínimo a 50 mm de qualquer dano visível, descartando o segmento danificado.

6.2 Instalação

As instalações dos tubos e conexões de CPVC podem ser embutidas, enterradas ou aparentes.

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6.2.1 Tubulações aparentes

6.2.1.1 Os tubos e conexões de CPVC devem ser protegidos da ação de raios solares e intempéries.

6.2.1.2 A fixação da tubulação deve ser feita através de suportes ou abraçadeiras, com espaçamento
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horizontal máximo conforme Tabela 1.

Tabela 1 – Espaçamento horizontal entre suportes

Espaçamento horizontal entre suportes


DN m
Rede de água quente Rede de água fria
15 (½”) 1,2 0,9
22 (3/4”) 1,5 0,9
28 (1”) 1,7 0,9
35 (1 ¼”) 1,8 1,2
42 (1 ½”) 2,0 1,2
54 (2”) 2,3 1,2
73 (2 ½”) 2,4 1,2
89 (3”) 2,4 1,2
114 (4”) 2,7 1,4

6.2.1.3 Para tubulações verticais, o espaçamento máximo deve ser de 2,0 m entre suportes.

6.2.1.4 Quando houver pesos concentrados devido à presença de registros ou conexões de 114 mm,
estes devem ser apoiados e ancorados independentemente da tubulação.

6.2.1.5 Evitar o emprego de dispositivos de fixação que possam provocar danos à tubulação.

6.2.1.6 O apoio utilizado para fixação dos tubos deve ter uma largura mínima conforme Tabela 2.

Tabela 2 – Largura mínima de apoios

Largura mínima de apoio


DN
mm
15 (1/2”) 12
22 (3/4”) 17
28 (1”) 21
35 (1 ¼”) 27
42 (1 ½”) 32
54 (2”) 41

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Tabela 2 (continuação)

Largura mínima de apoio


DN
mm
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73 (2 ½”) 55
89 (3”) 67
114 (4”) 86

6.2.1.7 A tubulação deve estar ancorada nas mudanças de direção e nos acessórios, conforme projeto.

6.2.1.8 Os suportes devem ser fixados ou ancorados em alvenaria ou em outros elementos estrutu-
rais, utilizando materiais adequados ao meio no qual será aplicado, conforme Figuras 1 a 10.

Figura 1 – Braçadeira ômega Figura 2 – Suporte de tubulação tipo econômica

Figura 3 – Braçadeira de união horizontal Figura 4 – Braçadeira “D“ com parafuso

Figura 5 – Braçadeira “U“ de vergalhão Figura 6 – Braçadeira “D” com cunha

Figura 7 – Braçadeira tipo unha Figura 8 – Braçadeira vertical

Figura 9 – Braçadeira de união vertical Figura 10 – Mão-francesa reforçada

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ABNT NBR 15884-3:2010

6.2.2 Tubulações embutidas

6.2.2.1 Para tubos e conexões de CPVC embutidos em alvenaria, as aberturas nas paredes devem
ser feitas de forma a permitir a colocação de tubos e conexões livres de tensões. Os tubos não devem
ser curvados ou tensionados durante a instalação para não transferir tensão às conexões. A fixação
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da tubulação deve ser feita com argamassa de cimento e areia.

6.2.2.2 No caso de paredes pré-moldadas, sistemas drywall e pisos elevados, a fixação da tubula-
ção deve ser feita por intermédio de abraçadeiras ou suportes de fixação adequados (ver 6.2.1.6),
de forma a manter a tubulação permanentemente posicionada.

6.2.2.3 Na transposição de elementos estruturais (por exemplo, viga ou laje), deve ser prevista aber-
tura para livre movimentação das tubulações, conforme Figura 11.

Figura 11 – Transposição de elementos estruturais


6.2.3 Tubulações enterradas

6.2.3.1 Os tubos enterrados devem ser assentados em terreno com capacidade de suporte, não con-
taminado, livre de detritos, materiais pontiagudos ou sobre base apropriada. O recobrimento mínimo
deve ser conforme projeto.

6.2.3.2 A vala deve ser de largura apropriada para permitir a instalação adequada e deve ser o mais
estreita possível. Larguras de valas mínimas podem ser utilizadas unindo-se os tubos fora da vala,
e abaixando-os para dentro da vala após a completa soldagem das juntas.

6.2.3.3 A critério do projetista, a tubulação de CPVC pode ser protegida por um invólucro nos casos
em que for instalada superficialmente em locais sujeitos a tráfego de veículos ou cargas externas.

6.2.3.4 O fundo da vala deve ser contínuo, plano e livre de rochas. Nos casos de haver cascalho,
pedregulhos ou rochas, é necessário proteger a tubulação de danos, utilizando pelo menos 100 mm
de solo limpo, areia ou outro material apropriado.

6.2.3.5 A tubulação enterrada deve ser completamente inspecionada e ensaiada com relação a pos-
síveis vazamentos antes de ser enterrada. O material de enchimento deve ser colocado apenas sobre
a tubulação, deixando as conexões expostas durante o ensaio.

6.2.3.6 O enchimento com terra deve ser realizado respeitando as condições climáticas, não sendo
recomendável durante o período de insolação máxima e devendo ser feito apenas quando a tubulação
estiver contraída, excluindo assim a possibilidade de junções ainda não bem curadas ficarem sujeitas
a esforços de contração.

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6.2.3.7 O solo de enchimento ao redor do tubo deve ser suficientemente compactado para desenvol-
ver forças passivas laterais durante a operação de enchimento. O trajeto da tubulação deve ser tal que
permita o acesso à tubulação para manutenção e não sofra agressões externas (por exemplo, raízes
de árvores, fossas sépticas, fornos de alta temperatura).
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7 Ferramentas e acessórios
Ferramentas e acessórios necessários para instalação dos tubos e conexões de CPVC, conforme
Figuras 12 a 17.

Figura 12 – Adesivo para CPVC

Figura 13 – Vedação não sinterizada – Veda-rosca (politetrafluoretileno)

Figura 14 – Estopa para limpeza

Figura 15 – Serra ou arco de serra

Figura 16 – Corta-tubos

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Figura 17 – Pincel
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8 Procedimentos de instalação
8.1 Montagem e instalação

8.1.1 Os tubos e conexões devem ser verificados com relação à sua integridade e limpeza antes
da instalação.

8.1.2 As juntas devem ser efetuadas evitando a presença de água.

8.1.3 O corte da tubulação deve ser realizado com um cortador a frio, serra elétrica ou arco de serra
de aproximadamente 18 fios por polegada, e deve ser perpendicular ao eixo do tubo.

8.1.4 As rebarbas e resíduos do corte devem ser retirados tanto da parte exterior como da interior
do tubo, com ferramenta adequada.

8.1.5 Não é permitido o curvamento ou dobramento dos tubos de CPVC.

8.2 Execução das juntas soldáveis

8.2.1 Marcar o limite máximo para acoplamento da extremidade ponta na extremidade bolsa.

8.2.2 Antes da execução da junta, recomenda-se constatar a existência de interferência entre a ex-
tremidade ponta e a extremidade bolsa, acoplando a extremidade ponta na extremidade bolsa, sem
o adesivo, de tal forma que a ponta seja introduzida na bolsa com interferência, conforme Figura 18.

NOTA É necessário que exista uma interferência entre as peças, pois não se estabelece a soldagem
se não ocorrer pressão entre as superfícies que estão sendo unidas.

Figura 18 – Verificação da interferência entre ponta e bolsa


8.2.3 A execução das juntas deve ser feita da seguinte forma:

a) para diâmetros de até DN 54 (inclusive), conforme 8.2.3.1;

b) para diâmetros superiores a DN 73 (inclusive), conforme 8.2.3.2.

8.2.3.1 Diâmetros até DN 54 (inclusive)

8.2.3.1.1 Com o pincel, proceder à distribuição uniforme do adesivo para CPVC na extremidade do
tubo (ou na extremidade ponta da conexão), e em seguida na bolsa da conexão, observando o limite
de acoplamento da extremidade ponta na extremidade bolsa, conforme Figura 19.

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Figura 19 – Aplicação do adesivo para diâmetros ≤ DN 54


8.2.3.1.2 A aplicação do adesivo em ambos os casos deve cobrir todas as superfícies de encaixe
(externa do tubo ou ponta da conexão e interna das bolsas da conexão), de forma a não possibilitar
o escorrimento (interno ou externo) do adesivo.

8.2.3.1.3 Encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas, conforme Figura 20, girando em
seguida ¼ de volta, mantendo a junta sob pressão manual por 30 s, conforme Figura 21.

Figura 20 – Encaixe das extremidades para diâmetros ≤ DN 54

Figura 21 – Giro de ¼ de volta para diâmetros ≤ DN 54


8.2.3.1.4 Em seguida, retirar o excesso de adesivo com a estopa de limpeza, conforme Figura 22.

Figura 22 – Limpeza do excesso de adesivo para diâmetros ≤ DN 54


8.2.3.1.5 Não movimentar a junta soldada nos primeiros 15 min após a soldagem, conforme Figura 23.

Figura 23 – Intervalo de tempo sem movimentação para diâmetros ≤ DN 54

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8.2.3.1.6 Após a execução da última conexão de um sistema instalado, aguardar um período de


tempo de 24 h antes da pressurização da tubulação.

8.2.3.2 Diâmetros superiores a DN 73 (inclusive)


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8.2.3.2.1 Com pincel de no mínimo 2 1/2”, proceder à distribuição uniforme do adesivo para CPVC
na extremidade do tubo (ou na extremidade ponta da conexão), e em seguida na bolsa da conexão,
observando o limite de acoplamento da extremidade ponta na extremidade bolsa, conforme Figura 24.

Figura 24 – Aplicação do adesivo para diâmetros ≥ DN 73


8.2.3.2.2 A aplicação do adesivo em ambos os casos deve cobrir todas as superfícies de encaixe
(externa do tubo ou ponta da conexão e interna das bolsas da conexão), de forma a não possibilitar
o escorrimento (interno ou externo) do adesivo.

8.2.3.2.3 Em seguida, aplicar uma nova camada de adesivo na ponta do tubo (ou na extremidade
ponta da conexão), conforme descrito em 8.2.3.2.2.

8.2.3.2.4 Encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas, conforme Figura 25.

Figura 25 – Encaixe das extremidades para diâmetros ≥ DN 73


8.2.3.2.5 Em seguida, retirar o excesso de adesivo com a estopa de limpeza, conforme Figura 26.

Figura 26 – Limpeza do excesso de adesivo para diâmetros ≥ DN 73


8.2.3.2.6 Não movimentar a junta soldada nos primeiros 15 min após a soldagem, conforme Figura 27.

Figura 27 – Intervalo de tempo sem movimentação para diâmetros ≥ DN 73

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8.2.3.2.7 Após a execução da última conexão de um sistema instalado, deve-se aguardar um perío-
do de tempo de 24 h antes da pressurização da tubulação.

NOTA Recomenda-se que, para os diâmetros superiores a DN 73, os procedimentos de soldagem se-
jam feitos por duas pessoas, ou por uma pessoa com auxílio de equipamento para fixação da tubulação
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(por exemplo, morsa).

8.3 Execução das juntas roscáveis

As juntas roscáveis devem ser efetuadas com fita veda-rosca, conforme 8.3.1 a 8.3.3.

8.3.1 Efetuar a limpeza das extremidades das roscas com a estopa de limpeza.

8.3.2 Aplicar três a quatro voltas de fita veda-rosca sobre os filetes, no sentido da rosca, de tal modo
que cada volta trespasse a outra em ½ largura da fita, iniciando pela extremidade da rosca, conforme
Figura 28.

Figura 28 – Aplicação da fita veda-rosca

8.3.3 Efetuar manualmente a junção entre as roscas macho e fêmea.

8.4 Isolamento térmico


8.4.1 Nas instalações prediais de água quente, deve ser aplicado isolante térmico conforme o proje-
to, com o objetivo de evitar transmissão e perda de calor ao meio externo.

8.4.2 O isolante térmico não pode ser aplicado solidário à tubulação.

8.5 Dilatação térmica


8.5.1 Todos os materiais estão sujeitos aos efeitos da dilatação térmica. Para compensar este efeito,
devem ser aplicadas juntas de dilatação, liras, juntas de expansão ou outros dispositivos de acordo
com o projeto.

8.5.2 No caso de aplicar junta de expansão, esta deve estar aplicada alinhada à tubulação, permitin-
do a livre movimentação da peça.

8.5.3 Antes da soldagem da junta de expansão, deve ser testado manualmente o seu movimento.

8.5.4 A tubulação deve ter pontos fixos em seus extremos inferior e superior, bem como pontos-guias
com espaçamento de acordo com o projeto.

8.6 Proteção da instalação


As tubulações em CPVC instaladas aparentes e expostas às intempéries devem ser protegidas destas
e de raios UV.

9 Ensaio de estanqueidade
O ensaio de estanqueidade não deve apresentar vazamento quando aplicado conforme 9.1 a 9.8.

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9.1 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado por pessoal devidamente habilitado.

9.2 As tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante o pro-
cesso de sua montagem, quando elas ainda estão totalmente expostas e, portanto, sujeitas a inspeção
visual e a eventuais reparos.
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9.3 Os pontos de utilização podem conter as peças de utilização já instaladas ou, caso isto não seja
possível, devem ser vedados com bujões ou tampões.

9.4 O ensaio deve ser feito com água quente a 80 °C, com pressão hidrostática interna de 1,5 vez
a pressão estática de trabalho e não inferior a 100 KPa, por um período mínimo de 20 min, após es-
tabilização da pressão.

9.5 A verificação da estanqueidade da instalação deve ser feita por partes ou total. No caso de en-
saio feito por partes, após a conclusão da instalação, é necessário que se faça uma verificação da
estanqueidade de toda a tubulação.

9.6 Durante o ensaio o sistema deve estar estanque. As partes da instalação que apresentarem va-
zamentos devem ser substituídas ou reparadas, e a instalação deve ser novamente ensaiada até sua
completa estanqueidade.

9.7 Não utilizar ar ou gás comprimido para realizar o ensaio.

9.8 O sistema hidráulico deve ser preenchido com água lentamente, removendo-se o ar pelo ponto
de utilização que se encontra mais alto e distante, antes de realizar o ensaio de pressão.

10 Manutenção
Quando for necessária a execução de manutenção corretiva nas tubulações ou conexões de CPVC,
por motivo de avarias ou modificações por alteração do leiaute da ocupação do edifício, deve-se
adotar os procedimentos de 10.1 a 10.7

10.1 O sistema deve ser drenado adequadamente antes de se iniciar o reparo.

10.2 O reparo de tubos empregando-se luvas de correr ou outras conexões adequadas deve ser exe-
cutado com a tubulação livre com acessibilidade para o reparo, sendo possível rotacionar as conexões
em ¼ de giro quando necessário, conforme Figura 29.

Figura 29 – Visualização do tubo livre


10.3 Cortar perpendicularmente o segmento de tubo danificado utilizando um cortador a frio, confor-
me Figura 30.

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Figura 30 – Corte do segmento de tubo


10.4 Eliminar as rebarbas nas extremidades, conforme Figura 31.

Figura 31 – Eliminação das rebarbas


10.5 Após afastar as pontas do tubo da parede, limpar as superfícies externas com um pano limpo
ou estopa, conforme Figura 32.

Figura 32 – Afastamento e limpeza das extremidades


10.6 Cortar um segmento de tubo com o mesmo tamanho do danificado, conforme Figura 33.

Figura 33 – Corte do tubo danificado


10.7 Instalar as luvas de correr nas extremidades do segmento de tubo, com uso da pasta lubrificante,
conforme Figura 34.

Figura 34 – Instalação das luvas

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10.8 Completar a manutenção deslizando as luvas de correr, unindo-as ao restante da tubulação já


instalada, conforme Figura 35.
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Figura 35 – Conclusão do reparo

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