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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

UNOESC
Campus de Xanxerê - Curso de Engenharia Civil

DEONTOLOGIA

Debora Simon
Xanxerê.
PLANO DE ENSINO

EMENTA

Noções de Direitos Humanos. Ética e Direito.


Diversidade e Recursos Humanos. Fundamentos
históricos e filosóficos. Conflitos da sociedade atual e
o processo de globalização. Ética e Componente
Curricular profissional (ética x moral). Normas e
legislação profissional (sistema profissional).
Remuneração profissional. Desafios éticos do
cotidiano. Exercícios e campo de trabalho profissional.
PLANO DE ENSINO

JUSTIFICATIVA

É de extrema importância, para o completo


exercício profissional, ter conhecimento sobre a
legislação específica da profissão. Além de haver
a necessidade de se conhecer as normas e
desafios éticos da vida profissional do engenheiro.
Desta forma há a necessidade de aliar todo o
conhecimento adquirido com as noções de direitos
humanos aplicados a engenharia.
PLANO DE ENSINO

OBJETIVO GERAL

Apresentar aos acadêmicos os conceitos relativos


a ética e moral profissional. Capacitar os futuros
engenheiros para resolver problemas relacionados
a legislação profissional.
PLANO DE ENSINO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

+ Compreender os principais conceitos sobre direitos


humanos;
+ Entender a diferença entre ética e direito;
+ Correlacionar as normas com a legislação
profissional;
+ Aprender sobre os desafios éticos profissionais;
+ Relacionar os conteúdos abordados com a atuação
profissional do engenheiro civil.
PLANO DE ENSINO

Dia(s) aula Conteúdo Atividade


Aula expositiva e dialogada.
Apresentação do plano de ensino. Apresentação dos métodos
18/09/2019 07:30 - 11:55
Noções de Direitos Humanos que serão utilizados ao
longo do semestre.
Aula expositiva e dialogada
25/09/2019 07:30 - 11:55 Fundamentos históricos e filosóficos. abordando casos
ocorridos.
Ética e Direito aplicados a atuação na
Aula expositiva e dialogada
02/10/2019 07:30 - 11:55 engenharia civil. Diversidade e Recursos
com estudos de caso.
Humanos.

Estudo de casos. Desafios éticos da


09/10/2019 07:30 - 11:55 Seminário A11.
profissão.
PLANO DE ENSINO

Dia(s) aula Conteúdo Atividade


Conflitos da sociedade atual e o Aula expositiva e dialogada,
processo de globalização. Ética e mostrando exemplos
16/10/2019 08:00 - 11:30 Componente Curricular profissional (ética práticos aplicados do
x moral). conteúdo na vida
profissional.
Normas e legislação profissional Aula expositiva e dialogada
23/10/2019 08:00 - 11:30 (sistema profissional). com apresentação das
normas vigentes.
Remuneração profissional. Desafios
Aula expositiva e dialogada.
éticos do cotidiano. Exercícios e campo
30/10/2019 08:00 - 11:30 Entrega do trabalho de
de trabalho profissional.
avaliações A12

06/11/2019 08:00 - 11:30 Avaliação - A1 Avaliação A13.


PLANO DE ENSINO

FORMAS DE AVALIAÇÃO

Para aprovação na disciplina, independente de nota, o acadêmico deverá possuir no mínimo 75% (setenta e
cinco por cento) de assiduidade em sala de aula;
Os alunos serão avaliados através de provas e trabalhos:
Para a nota de A1 serão realizados dois trabalhos A11 e A12 (ambos com peso 10) e uma prova A13
(abrangente - peso 10).
A média semestral (A1) será obtida calculando-se a média aritmética simples entre as notas de A11, A12 e
A13.
Serão considerados nas avaliações realizadas e arredondamentos de notas:
A assiduidade e participação em sala de aula;
Resolução de exercícios e situações problema em sala de aula e extraclasse;
Desempenho nos trabalhos sugeridos;
Composição das notas:
Nota A1 >= 7,0 APROVADO
Nota A1 >= 4 e Nota A1 < 7,0 Será realizada prova A2 (Exame) abrangendo todo o conteúdo do semestre,
devendo a média aritmética final entre A1 e A2 ser no mínimo 5,0.
O aluno que necessitar realizar a prova de A2 necessitará de no mínimo 4,0 nesta prova, devendo a média
aritmética final entre A1 e A2 ser no mínimo 5,0.
A2 (exame) Avaliação Escrita (individual e sem consulta) Peso 10 - Prova geral que abrange todo o conteúdo
do Componente Curricular.
PLANO DE ENSINO

FORMAS DE AVALIAÇÃO

Observação:
+ Proibido o uso de computadores e celulares em sala de aula sem a autorização da
professora;
+ Se a presença do acadêmico for inferior a 75% da carga horária deste componente
curricular, será reprovado mesmo tendo média suficiente nas avaliações A1 e A2;
+ Todos os trabalhos escritos serão (a qualquer momento e independente de já terem sido
revisados pelo professor) submetidos a programa de detecção de plágio;
+ Se houver constatação de plágio (crime conforme Lei de Direitos Autorais 9,610/98) parcial
(linhas, parágrafos) ou total em qualquer avaliação o acadêmico receberá nota 0,0 naquela
avaliação;
+ Para entrega de trabalhos: Entrega na data marcada: 100% do valor da nota prevista; Cada
dia de atraso acarretará na redução de 1 (um) ponto; Depois de cinco dias não será mais
recebido o trabalho.
Este Plano de Ensino é uma proposta de trabalho, passível de mudanças no decorrer do
semestre, mudanças estas, que se acontecerem, serão acordadas entre professor e alunos e
devidamente registradas no diário de classe. Qualquer dúvida que o estudante tiver em
relação ao Plano de Ensino, deverá se dirigir ao seu professor para que as mesmas sejam
sanadas.
PLANO DE ENSINO

REFERÊNCIAS
Básica
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010. 520 p. ISBN
9788508134694.
GONÇALVES JÚNIOR, Arlindo Ferreira. Ética e crise na sociedade contemporânea.
Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2008. 214 p. ISBN 9788576980216.
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 20. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 128 p.
(Questões da nossa épcoca ; 7). ISBN 9788524917035.
Complementar
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. Ética confea/crea: código de ética
profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia. 9. ed.
Brasília: Confea, 2014. 76 p.
MACEDO, Edison Flavio; PUSCH, Jaime Bernardo. Código de ética profissional comentado:
engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia, meteorologia. Brasília: Confea, [200-].
PINHO, Ruy Rebello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de direito público e
privado: introdução ao estudo do direito, noções de ética profissional. 22. ed., rev. atual. São
Paulo: Atlas, 2000. 422 p. ISBN 8522425485.
ROQUE, Sebastião José. Deontologia jurídica: (ética profissional do advogado). São Paulo
Ícone, 2009 319 p. ISBN 9788527410304.
SÁ, A. Lopes de. Ética profissional. 9. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2009. xiv, 312 p.
ISBN 9788522455348.
DEONTOLOGIA

É uma filosofia que faz parte da filosofia


moral contemporânea, que significa ciência
do dever e da obrigação.

Teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o


que é moralmente necessário e serve para
nortear o que realmente deve ser feito.
DEONTOLOGIA
O termo deontologia foi criado no ano de
1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham,
para falar sobre o ramo da ética em que o
objeto de estudo é o fundamento do dever e
das normas. A deontologia é ainda
conhecida como "Teoria do Dever".
DEONTOLOGIA

Para os profissionais,
deontologia são normas
estabelecidas não pela
moral e sim para a correção
de suas intenções, ações,
direitos, deveres e
princípios.

O primeiro Código de Deontologia foi feito na área


da medicina, nos Estados Unidos.
DIREITOS HUMANOS

Os direitos humanos fundamentais parecem ser


hoje um tema da moda, mas não é um modismo.

Durante o período da ditadura militar os


movimentos populares lutavam pela defesa da
vida, da liberdade de opinião e pelos direitos
políticos.
DIREITOS HUMANOS
Os direitos fundamentais são aqueles VALORES
ÉTICOS, MORAIS E POLÍTICOS, considerados por uma
determinada sociedade, em uma determinada época.
Irão permitir uma existência com DIGNIDADE,
LIBERDADE e IGUALDADE para qualquer pessoa, em
qualquer lugar do mundo onde se encontre.
DIREITOS HUMANOS
Uma existência assegurada em todas as suas
dimensões, garantida através do oferecimento de
condições essenciais e inerentes à pessoa, tais
como a VIDA, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, o
TRABALHO, a SAÚDE, a ALIMENTAÇÃO, a
MORADIA, a EDUCAÇÃO e ao MEIO AMBIENTE
PRESERVADO, condições perseguidas na
história à base de muita luta e sangue.
DIREITOS HUMANOS

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

Nos escritos e nas palavras, os filósofos greco-


romanos, manifestavam a preocupação em se
respeitar os DIREITOS CONSIDERADOS
COMUNS A TODAS AS PESSOAS.

Contemplava apenas poucas pessoas.


DIREITOS HUMANOS
IDADE MÉDIA

Influencia da religião;
Direitos naturais da condição humana criados por
Deus.

Desrespeitá-los significava desrespeitar à própria


vontade divina.
DIREITOS HUMANOS

TEMPOS MODERNOS

A burguesia não concorda mais com os privilégios da


nobreza e, aliando-se às insatisfações das camadas
populares oprimidas, levantará a bandeira dos direitos
fundamentais, exigindo liberdade, igualdade, o fim do
poder absoluto do rei.

É o surgimento do princípio da legalidade.


DIREITOS HUMANOS

Revolução Francesa e Independência Americana

Transição de uma época marcada por lutas,


conflitos, guerras e rebeliões.
Desfecho - ascensão da burguesia e a
consolidação de uma organização social,
econômica e política baseada nos seus valores
liberais que predominam até os nossos dias.
DIREITOS HUMANOS
Revolução Industrial
• criou-se a Organização
Internacional do
Trabalho para a
proteção dos direitos de
trabalhadores
Após o final das duas grandes guerras mundiais
• Abriram os olhos do mundo.
• Criada a Organização das Nações Unidas (ONU)
- o direito internacional dos direitos humanos.
DIREITOS HUMANOS

A ONU, que reúne quase todos os países do


mundo, decidiu por criar uma Declaração
Universal dos Direitos Humanos, uma
“constituição mundial”, que estabelecesse
obrigações e responsabilidades para quem com
ela se comprometesse.
DIREITOS HUMANOS
Característica dos direitos humanos:
UNIVERSAIS - todas as pessoas, em qualquer
lugar do mundo, independentemente da sua
condição de nacionalidade, raça, sexo, religião,
idade, devem estar protegidas por todos esses
direitos.
IRRENUNCIÁVEIS - ninguém pode abrir mão dos
seus direitos fundamentais. É impossível
renunciá-los.
IMPRESCRITÍVEIS - São direitos que nunca se
acabam pela ação do tempo.
DIREITOS HUMANOS
Direitos de primeira geração:

O DIREITO À VIDA, À INTEGRIDADE FÍSICA DA


PESSOA, À PROPRIEDADE; AS LIBERDADES DE
MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE OPINIÃO, DE
REUNIÃO, DE IMPRENSA E RELIGIOSA; OS DIREITOS
DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, O DIREITO AO VOTO E O
DIREITO DE SER VOTADO DENTRO DE UM REGIME
DEMOCRÁTICO, além de muitos outros.
DIREITOS HUMANOS

Direitos de segunda geração

O DIREITO À EDUCAÇÃO, O DIREITO À


SAÚDE, O DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL, O
DIREITO À MORADIA, O ACESSO À JUSTIÇA,
O DIREITO À REFORMA AGRÁRIA, e muitos
outros.
DIREITOS HUMANOS

Direitos humanos de terceira


geração

O DIREITO AO MEIO
AMBIENTE, O DIREITO À PAZ MUNDIAL, O
DIREITO DO CONSUMIDOR, OS DIREITOS DAS
MINORIAS INDÍGENAS, NEGRAS e SEXUAIS, OS
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE,
OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE
DEFICIÊNCIA FÍSICA E MENTAL, e muito mais.
DIREITOS HUMANOS

A nossa Constituição Federal de 1988 é um


marco na história dos direitos humanos no Brasil,
porque nela podemos encontrar praticamente
todas as gerações de direitos fundamentais
reconhecidas nas normas do direito internacional.

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