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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14534
Segunda edição
14.01.2015

Válida a partir de
14.02.2015
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Torneira de boia para reservatórios prediais de


água potável — Requisitos e métodos de ensaio
Ball cock faucet for building potable water reservoirs — Requirements and
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ICS 91.140.60; 91.140.70; 23.060.50 ISBN 978-85-07-05377-4

Número de referência
ABNT NBR 14534:2015
19 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................x
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
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4.1 Materiais...............................................................................................................................2
4.1.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.1.2 Materiais metálicos e não metálicos.................................................................................3
4.2 Identificação........................................................................................................................3
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4.3 Embalagem..........................................................................................................................3
4.4 Instruções para instalação.................................................................................................4
4.5 Unidade de compra.............................................................................................................4
4.6 Características construtivas..............................................................................................4
4.7 Dimensões...........................................................................................................................4
4.8 Acabamento das superfícies..............................................................................................4
4.9 Maleabilidade da haste ao dobramento............................................................................4
5 Requisitos específicos.......................................................................................................5
5.1 Vazão mínima.......................................................................................................................5
5.2 Estanqueidade.....................................................................................................................5
5.3 Proteção contra o refluxo de água....................................................................................5
5.3.1 Torneira de boia com dispositivo silenciador..................................................................5
5.4 Resistência ao uso..............................................................................................................6
5.5 Resistência ao esforço de empuxo...................................................................................6
5.6 Resistência mecânica dos acoplamentos, boia-haste e haste-corpo............................6
5.7 Estanqueidade da boia.......................................................................................................6
5.8 Resistência da boia ao impacto.........................................................................................6
6 Inspeção...............................................................................................................................7
7 Aceitação e rejeição............................................................................................................7
Anexo A (normativo) Verificação da vazão mínima............................................................................8
A.1 Princípio...............................................................................................................................8
A.2 Corpo de prova....................................................................................................................8
A.3 Aparelhagem........................................................................................................................8
A.4 Procedimento......................................................................................................................8
A.5 Resultado.............................................................................................................................9
A.6 Relatório do ensaio.............................................................................................................9
Anexo B (normativo) Verificação da estanqueidade........................................................................10
B.1 Princípio.............................................................................................................................10
B.2 Corpo de prova..................................................................................................................10
B.3 Aparelhagem......................................................................................................................10
B.4 Procedimento....................................................................................................................10

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B.5 Resultado........................................................................................................................... 11
B.6 Relatório do ensaio........................................................................................................... 11
Anexo C (normativo) Verificação da resistência ao uso..................................................................12
C.1 Princípio.............................................................................................................................12
C.2 Corpo de prova..................................................................................................................12
C.3 Aparelhagem......................................................................................................................12
C.4 Procedimento....................................................................................................................12
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C.5 Resultado...........................................................................................................................13
C.6 Relatório do ensaio...........................................................................................................13
Anexo D (normativo) Verificação da resistência ao esforço de empuxo.......................................14
D.1 Princípio.............................................................................................................................14
D.2 Corpo de prova..................................................................................................................14
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D.3 Aparelhagem......................................................................................................................14
D.4 Procedimento....................................................................................................................14
D.5 Resultado...........................................................................................................................15
D.6 Relatório do ensaio...........................................................................................................15
Anexo E (normativo) Verificação da resistência mecânica dos acoplamentos boia-haste e
haste-corpo........................................................................................................................16
E.1 Princípio.............................................................................................................................16
E.2 Corpo de prova..................................................................................................................16
E.3 Aparelhagem......................................................................................................................16
E.4 Procedimento....................................................................................................................16
E.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................16
Anexo F (normativo) Verificação da estanqueidade da boia...........................................................18
F.1 Princípio.............................................................................................................................18
F.2 Corpo de prova..................................................................................................................18
F.3 Aparelhagem......................................................................................................................18
F.4 Procedimento....................................................................................................................18
F.5 Relatório do ensaio...........................................................................................................18
Anexo G (normativo) Verificação da resistência da boia ao impacto.............................................19
G.1 Princípio.............................................................................................................................19
G.2 Corpo de prova..................................................................................................................19
G.3 Procedimento....................................................................................................................19
G.4 Relatório do ensaio...........................................................................................................19

Figuras
Figura 1 – Torneira de boia..................................................................................................................3
Figura A.1 – Esquema da bancada de ensaio....................................................................................9
Figura B.1 – Esquema da bancada do ensaio................................................................................. 11
Figura C.1 – Força de fechamento....................................................................................................13
Figura D.1 – Ensaio de resistência da haste à flexão com a boia totalmente submersa............15
Figura E.1 – Disposição do corpo de prova na bancada para o ensaio de torção......................17
Figura E.2 – Dispositivo para aplicação de torque na boia por meio de chave torquimétrica...17

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Tabelas
Tabela 1 – Comprimento de rosca externa........................................................................................5
Tabela 2 – Vazões mínimas..................................................................................................................5
Tabela 3 – Solicitações por esforços de torção dos acoplamentos, boia-haste e haste-corpo...6
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 14534 foi elaborada no Comitê Brasileiro Componentes de Sistemas hidráulicos prediais
(ABNT/CB-178), pela Comissão de Estudo de Comandos Hidraulicos (CE-178:002.01). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 12.09.2014 a 13.11.2014, com o número de
Projeto ABNT NBR 14534.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14534:2000), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements and recommendations for float valves installed in building
reservoirs to feed hydraulic building installations, fueled by the distribution network of water according
to ABNT NBR 12218.

The float valves included in this Standard should have adequate performance to the pressure of service
up to 1 000 kPa, and can therefore be specified for regions where public supply network pressure
reaches this value.

This Standard covers the float valves in sizes DN 15, DN 20, DN 25, DN 32, DN 40 and DN 50.

This Standard does not apply taps float boxes to couple discharge or feed basins or toilets.

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Introdução

As torneiras de boia, de que trata esta Norma, são aquelas utilizadas para controlar o nível operacional
de água potável em reservatórios prediais.

Esses aparelhos se caracterizam pelo automatismo que habilita ou bloqueia o escoamento de água
em função das variações da demanda do sistema hidráulico predial.
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As torneiras de boia, abrangidas por esta Norma, são basicamente de funcionamento mecânico ou
por servo-comando hidráulico.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14534:2015

Torneira de boia para reservatórios prediais de água potável —


Requisitos e métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Norma estabelece as exigências e recomendações para torneiras de boia instaladas em
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reservatórios de edificações, para alimentação dos sistemas hidráulicos prediais, abastecidas por
rede de distribuição de água de acordo com a ABNT NBR 12218.

As torneiras de boia compreendidas por esta Norma devem ter desempenho adequado à pressão de
serviço de até 1 000 kPa, podendo, portanto, serem especificadas para regiões onde a pressão da
rede de abastecimento público atinja esse valor.
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Esta Norma abrange as torneiras de boia nas bitolas DN 15, DN 20, DN 25, DN 32, DN 40 e DN 50.

Esta Norma não se aplica às torneiras de boia para caixas de descarga que se acoplam ou alimentam
bacias ou vasos sanitários.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5626:1998, Instalação predial de água fria

ABNT NBR 8133, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação, dimensões
e tolerâncias

ABNT NBR 12218, Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público – Procedimento

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5626 e os seguintes.

3.1
corpo
componente principal da torneira de boia, onde se aloja o mecanismo de vedação, constituído de uma
única peça ou mais de uma peça montadas solidamente, apresentando, posteriormente, uma rosca
externa, para instalação no reservatório de água e conexão com a tubulação de abastecimento e,
anteriormente, saída de água para alimentação do reservatório, conforme Figura 1

3.2
boia
componente flutuante que comanda a abertura ou fechamento do mecanismo de vedação, conforme
Figura 1

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3.3
haste
componente que, acoplado à boia, propicia o acionamento do mecanismo de vedação, conforme
Figura 1
3.4
mecanismo de vedação
sistema mecânico ou de servo-comando hidráulico, para a abertura ou fechamento do fluxo de água
3.5
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silenciador
componente utilizado para reduzir o ruído na alimentação de água no reservatório, geralmente
constituído por tubo, ligado à saída da torneira de boia, que propicia a entrada de água submersa e
junto à parede lateral do reservatório predial
3.6
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vedante
componente do mecanismo de vedação, que, trabalhando junto à sede, propicia a estanqueidade do
aparelho, conforme Figura 1
3.7
sede
região interna do corpo, sobre a qual se assenta o vedante do mecanismo de vedação para abertura
ou fechamento do fluxo de água, conforme Figura 1
3.8
torneira de boia
aparelho para controlar o nível de água nos reservatórios prediais, com ciclo de abertura e fechamento
automáticos
3.9
pressão de serviço
faixa de pressão estática, de alimentação da rede pública, em que a torneira de boia pode operar
normalmente, para o abastecimento de reservatórios prediais
3.10
máxima pressão admissível
máxima pressão suportada pelo dispositivo torneira de boia sem que ele sofra deformações
permanentes com alteração de suas características funcionais

3.11
diâmetro nominal (DN)
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de canalização (tubos, cone-
xões e aparelhos) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno da tubulação, expresso
em milímetros

4 Requisitos gerais
4.1 Materiais
4.1.1 Generalidades

Os materiais empregados na torneira de boia devem atender aos seguintes requisitos:

a) os materiais utilizados na sua fabricação devem ser resistentes à corrosão/degradação e às


solicitações dos esforços mecânicos a que os componentes estarão sujeitos;

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b) a potabilidade da água não pode ser alterada pelos materiais empregados;

c) os materiais não podem facilitar o desenvolvimento de atividade biológica.

4.1.2 Materiais metálicos e não metálicos

Na fabricação dos componentes da torneira de boia, os materiais metálicos e não metálicos devem
obedecer às normas correspondentes para cada tipo de material e atender aos requisitos deste
documento.
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NOTA Os materiais não mencionados e aqueles desconhecidos por ocasião da elaboração desta Norma
podem ser empregados, desde que atendam aos requisitos desta Norma bem como os princípios que a norteia.

Corpo
Vedante
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Haste
Sede
Boia

Silenciador

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura 1 – Torneira de boia

4.2 Identificação

A torneira de boia deve ser identificada de forma visível e indelével, após a instalação, com o nome ou
a marca de identificação do fabricante e o seu respectivo DN.

4.3 Embalagem

Na embalagem da torneira de boia, devem estar disponíveis, de forma clara e visível, no ato da
compra, as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) máxima pressão de serviço;

c) diâmetro nominal (DN);

d) materiais utilizados na fabricação dos componentes;

e) referência a esta Norma.

As torneiras de boia podem ser fornecidas em embalagens coletivas, caso a comercialização destas
seja realizada diretamente com o consumidor final (construtoras). Nestes casos, as informações
devem estar marcadas nas embalagens coletivas, mencionando também as suas quantidades.

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4.4 Instruções para instalação

O fabricante deve fornecer, junto com a torneira de boia, as seguintes instruções técnicas:

a) adequado procedimento de instalação no reservatório predial e de acordo com os requisitos de


proteção contra o refluxo de água estabelecidos em 5.1.3, quando aplicável;

b) valor da maior pressão de serviço admissível, da instalação, para o perfeito funcionamento do


aparelho. Este valor pode estar acima do estipulado nesta Norma;
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c) orientações para regulagem da altura da boia em função do nível de água do reservatório e da


posição relativa do tubo extravasor.

4.5 Unidade de compra


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A unidade de compra é a própria torneira de boia.

4.6 Características construtivas

4.6.1 O ajuste do nível de água do reservatório, quando aplicável, deve ser indicado no folheto de
instruções fornecido pelo fabricante.

4.6.2 A concepção construtiva da torneira de boia deve permitir a substituição do vedante ou outros
componentes sujeitos à desgaste.

4.6.3 O corpo da torneira de boia deve ser provido de região resistente e de formato e medidas
apropriados para aplicação de ferramenta quando seu uso for necessário para a instalação.

4.6.4 As torneiras de boia compreendidas por esta Norma devem ter desempenho adequado
à pressão de serviço de até 1 000 kPa.

4.7 Dimensões

A torneira de boia deve ter rosca externa paralela de comprimento conforme valores da Tabela 1.

4.8 Acabamento das superfícies

As torneiras de boia não podem apresentar defeitos como trincas, bolhas ou rebarbas internas ou
externas, assim como a sua qualidade e a geometria devem ser suficientes para evitar possíveis
danos físicos ao usuário no manuseio do produto quando da instalação e/ou manutenção.

4.9 Maleabilidade da haste ao dobramento

As torneiras de boia que permitem a regulagem do nível da água do reservatório por meio do dobramento
da haste, conforme orientações do fabricante, devem permitir o dobramento de suas hastes a 45° de
seus eixos, com raio de 50 mm, sem apresentar ruptura ou fissuras em toda a região curvada.

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Tabela 1 – Comprimento de rosca externa


Diâmetro Designação da Comprimento
nominal rosca segundo a mínimo
DN ABNT NBR 8133 mm
15 G½ 14
20 G¾ 15
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25 G1 17
32 G1¼ 20
40 G1½ 20
50 G2 24
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5 Requisitos específicos
5.1 Vazão mínima

A torneira de boia deve apresentar vazão mínima conforme especificado na Tabela 2, à pressão
dinâmica de 50 kPa, quando submetida ao ensaio previsto no Anexo A. Este ensaio simula condição
de baixa pressão de abastecimento de água.

Tabela 2 – Vazões mínimas


Diâmetro nominal Vazão mínima
DN L/s
15 0,08
20 0,11
25 0,14
32 0,5
40 1,0
50 1,5

5.2 Estanqueidade

A torneira de boia submetida às pressões estáticas de 1 500 kPa e de 50 kPa deve ser capaz de fechar
normalmente e, estando fechada, em repouso, não apresentar qualquer vazamento ou deformação
permanente, conforme método de ensaio previsto no Anexo B.

5.3 Proteção contra o refluxo de água

5.3.1 Torneira de boia com dispositivo silenciador

5.3.1.1 No caso particular de torneira de boia que empregue tubo de saída como dispositivo silencia-
dor, conforme descrito em 3.5, ou outros dispositivos de proteção contra o refluxo, como quebradores
de vácuo, estes devem ser instalados na torneira de boia. Nesses casos, a torneira de boia deve ser

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ensaiada conforme método de ensaio previsto na ABNT NBR 5626:1998, Anexo B, relativo a procedi-
mentos de ensaio para verificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção
ao refluxo.

5.3.1.2 A utilização e o fornecimento do dispositivo silenciador, conforme descrito em 3.5, ou outros


dispositivos de proteção contra o refluxo, como quebradores de vácuo, são opcionais.

5.4 Resistência ao uso


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5.4.1 A torneira de boia deve atender aos requisitos estabelecidos em 5.2 para a verificação da
estanqueidade após ter sido submetida a 100 000 ciclos de abrir e fechar, à pressão estática 400 kPa,
conforme método de ensaio previsto no Anexo C.

5.4.2 Deve ser verificado no início e ao término do número de ciclos se há algum jato d’água saindo
da torneira de boia que passe acima da linha de entrada de água de seu corpo e, caso isto ocorra, a
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torneira de boia está automaticamente reprovada no ensaio.

5.5 Resistência ao esforço de empuxo


5.5.1 A torneira de boia deve resistir ao esforço de empuxo gerado pela boia quando esta é totalmente
submersa em água, sem apresentar qualquer tipo de avaria mecânica ou deformação residual, assim
como manter a sua estanqueidade quando ensaiada de acordo com o Anexo D.

5.5.2 A diferença entre os níveis de água do recipiente com o fechamento da torneira de boia, antes
e depois da aplicação do empuxo, não pode ser maior que 10 mm.

5.6 Resistência mecânica dos acoplamentos, boia-haste e haste-corpo


Para quaisquer tipos de acoplamentos empregados, entre a boia e a haste e entre a haste e o corpo,
da torneira de boia, os conjuntos montados devem resistir às solicitações especificadas na Tabela 3,
conforme método de ensaio previsto no Anexo E.

Tabela 3 – Solicitações por esforços de torção dos acoplamentos, boia-haste e haste-corpo


Diâmetro
Torção
nominal
Nm
DN
15 a 25 2
32 a 50 3

5.7 Estanqueidade da boia

5.7.1 A boia da torneira não pode apresentar variação de peso superior a 1 % quando mergulhada
a uma profundidade de 1,0 m e mantida por um período de 48 h, em recipiente preenchido com água.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo F.

5.7.2 O corpo de prova a ser ensaiado deve ser montado de acordo com as instruções fornecidas
pelo fabricante.

5.8 Resistência da boia ao impacto

A boia da torneira deve resistir ao impacto contra um piso de concreto liso quando solta em queda livre
de uma altura de 1,5 m. O ensaio deve ser realizado de acordo com o Anexo G.

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6 Inspeção
6.1 A conformidade aos requisitos de desempenho deve ser assegurada por meio dos resultados
dos ensaios efetuados, por entidades neutras, ou expressa em declaração do fabricante, quando
solicitada.

6.2 Os requisitos de desempenho, descritos em 5.1 a 5.2, devem ser analisados com um número de
amostras, conforme a ABNT NBR 5426, para amostragem dupla-normal, NQA 6,5 e nível de inspeção S3.
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7 Aceitação e rejeição
Para que a torneira de boia seja considerada em conformidade com essa Norma, é necessário
que, depois de inspecionada, conforme a Seção 6, apresente resultados que satisfaçam a todos os
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requisitos estabelecidos nas Seções 4 e 5.

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Anexo A
(normativo)

Verificação da vazão mínima


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A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a capacidade da torneira de
boia de alimentar o reservatório predial com vazão adequada.
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A.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma torneira de boia inspecionada, visual e dimensionalmente, e
considerada em condições de funcionamento.

A.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

A.3.1 Bancada com tubulação e conexões que tenham no mínimo a mesma bitola do corpo de
prova e permita a sua adequada instalação, conforme esquema apresentado na Figura A.1, alimentada
por sistema hidráulico capaz de fornecer água pressurizada, sob controle, podendo manter vazões
mínimas de 2 L/s, devendo dispor de registros para regular a pressão dinâmica em 50 kPa.

A.3.2 Cronômetro.

A.3.3 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 200 kPa, com
resolução igual ou superior à classe B2 (2 %).

A.3.4 Recipiente volumétrico.

A.4 Procedimento
A.4.1 Instalar o corpo de prova na bancada e ligar a alimentação de água, garantindo que não haja
formação de bolhas de ar que eventualmente se formem na tubulação de alimentação.

A.4.2 Com o corpo de prova mantido totalmente aberto, manobrar o registro para que a pressão
dinâmica lida no manômetro se estabilize em 50 kPa.

A.4.3 Determinar a vazão na saída do corpo de prova por meio do cronometro e do recipiente
volumétrico e considerar que o tempo mínimo para a validade do ensaio é de 60 s.

NOTA Alternativamente, é facultado o emprego de outros instrumentos de medição de vazão, com


variação máxima de 5 %.

A.4.4 Repetir o ensaio três vezes.

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A.5 Resultado
A vazão é calculada pela seguinte expressão:

Q = (V / t)

onde

Q é a vazão, expressa em litros por segundo (L/s);


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V é o volume, expresso em litros (L);

t é o tempo, expresso em segundos (s).

O resultado do ensaio deve ser expresso pela média aritmética, obtida das vazões em litros por
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segundo, com pelo menos dois algarismos significativos.

A.6 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

c) resultado do ensaio;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

Dimensões em milímetros

Alimentação

200 200

Figura A.1 – Esquema da bancada de ensaio

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Anexo B
(normativo)

Verificação da estanqueidade
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B.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a estanqueidade da torneira de
boia quando totalmente fechada.
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B.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma torneira de boia inspecionada, visual e dimensionalmente, e
considerada em condições de funcionamento.

B.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

B.3.1 Bancada com tubulação e conexões que tenham no mínimo a mesma bitola do corpo de
prova que permita a adequada instalação, conforme esquema apresentado na Figura B.1, alimentada
por sistema hidráulico capaz de fornecer água, sob controle à pressão estática de 1 500 kPa.

B.3.2 Tanque de água, para a instalação do corpo de prova, simulando reservatório predial e as
efetivas condições de funcionamento.

B.3.3 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 2 000 kPa,
com resolução igual ou superior à classe B2 (2 %).

B.4 Procedimento
B.4.1 Instalar o corpo de prova com a haste na posição original em que é fornecido pelo fabricante,
sem sofrer dobramento.

B.4.2 No caso de haste com regulagem de altura, esta deve ser fixada na posição mais alta.

B.4.3 Regular a pressão estática em 1 500 kPa e acionar o sistema hidráulico.

B.4.4 Aguardar até que o corpo de prova feche totalmente, observando se o nível de água atinge
o corpo do corpo de prova. Caso o nível de água atinja o seu corpo, o ensaio deve ser interrompido
e o corpo de prova deve ser considerado reprovado. Quando o corpo de prova dispor de tubo
anti-ruído, eventuais respingos ou mesmo jatos de água que molhem este dispositivo, não podem ser
considerados motivos para reprovação do corpo de prova.

B.4.5 Após o fechamento completo do corpo de prova, aguardar por 60 s e verificar se há qualquer
tipo de vazamento ou exsudação.

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B.4.6 Na sequência, realizar novamente o ensaio de estanqueidade para a pressão estática de 50 kPa.

B.5 Resultado
Deve ser indicada a ocorrência ou não de vazamentos ou exsudações para as duas pressões de
ensaio, considerando de perfeita estanqueidade o corpo de prova que não apresente nenhum tipo de
vazamento durante a execução do ensaio.
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B.6 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;


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b) DN do corpo de prova;

c) resultado do ensaio, com a indicação do local do vazamento no caso de reprovação;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

Figura B.1 – Esquema da bancada do ensaio

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Anexo C
(normativo)

Verificação da resistência ao uso


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C.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a ocorrência de vazamento,
desgaste ou qualquer outra anomalia após bateria de ensaios cíclicos.
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C.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde à uma torneira de boia inspecionada, visual e dimensionalmente,
e considerada em condições de funcionamento.

C.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária a execução do ensaio está descrita a seguir.

C.3.1 Equipamento para acionamento cíclico do corpo de prova, com força F de fechamento.

C.3.1.1 O sistema de ciclagem deve propiciar a regulagem da temporização, para ajustes do tempo
de abertura ou fechamento do corpo de prova.

C.3.1.2 O valor da força F, para o ensaio de resistência ao uso, deve ser igual ao dobro da força
necessária para obter estanqueidade à pressão estática de 1 000 kPa.

C.3.1.3 A força de fechamento F deve ser aplicada verticalmente e na direção do eixo central da
boia, conforme ilustração da Figura C.1.

C.3.2 Sistema hidráulico para alimentação da bancada, capaz de fornecer água pressurizada, sob
controle, permitindo manter a pressão estática em 400 kPa.

C.3.3 Contador de ciclos apropriadamente instalado no equipamento de ciclagem ou no corpo de prova.

C.3.4 Cronômetro.

C.3.5 Dinamômetro.

C.3.6 Manômetro.

C.4 Procedimento
C.4.1 Instalar o corpo de prova no equipamento de ciclagem.

C.4.2 Ligar a alimentação de água e regular para pressão estática de 400 kPa, com o corpo de
prova fechado.

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C.4.3 Ajustar a temporização do equipamento de ciclagem, para a abertura e fechamento do corpo


de prova, conforme especificado abaixo:

a) após a abertura total do corpo de prova, assegurar parada mínima de 2 s;

b) após o fechamento total do corpo de prova, assegurar parada mínima de 4 s;

c) tempo de acionamento máximo, 2 s.

C.4.4 Zerar o contador de ciclos.


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C.4.5 Submeter o corpo de prova aos requisitos estabelecidos em 5.2.1.

C.4.6 O ensaio deve ser interrompido no caso de ocorrerem vazamentos, deformações de compo-
nentes ou ruptura.
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C.4.7 Deve ser anotada a irregularidade e número de ciclos realizados até a sua ocorrência.

C.4.8 Verificar, ainda, ao início e ao término dos ciclos do ensaio, a ocorrência de jatos d’água que
ultrapassem a altura de um DN, em milímetros, acima da geratriz superior da tubulação de entrada
saindo diretamente da torneira de boia, e, caso seja constatado, o corpo de prova está automaticamente
reprovado e o ensaio deve ser interrompido.

C.5 Resultado
Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso afirma-
tivo, indicar o estado geral do mecanismo de vedação. Em caso negativo, registrar o número de ciclos
executados e qual o motivo da interrupção como, por exemplo, vazamento ou rupturas, indicando o
local da ocorrência.

C.6 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

c) resultado do ensaio;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

Figura C.1 – Força de fechamento

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Anexo D
(normativo)

Verificação da resistência ao esforço de empuxo


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D.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar se a torneira de boia suporta o
empuxo gerado pela boia quando esta é totalmente submersa.
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D.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde à torneira de boia inspecionada, visual e dimensionalmente, e conside-
rada em condições de funcionamento.

D.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um tanque de água, onde é instalado o corpo de
prova, simulando reservatório predial e as efetivas condições de funcionamento.

D.4 Procedimento
D.4.1 O corpo de prova deve ter sido submetido anteriormente ao ensaio de estanqueidade de
acordo com o Anexo B e ter sido considerado aprovado.

D.4.2 Instalar o corpo de prova com a haste na posição original ou de acordo com as instruções
do fabricante.

D.4.3 No caso de haste com regulagem de altura da boia, esta deve ser fixada na posição mais alta.

D.4.4 Ajustar a pressão de alimentação para a máxima pressão de serviço indicada pelo fabricante
ou, na ausência desta, para 1 500 kPa.

D.4.5 Ligar a alimentação de água e deixar encher o recipiente até que a torneira de boia promova
o fechamento da alimentação e, caso não a estanque, o corpo de prova está automaticamente
reprovado.

D.4.6 Após o fechamento de alimentação por meio do corpo de prova, marcar no recipiente o nível
de água e completar o enchimento do recipiente até cobrir totalmente a boia do corpo de prova.

D.4.7 Manter esta situação da boia totalmente submersa pelo período de 5 min, e se, durante
este período, a boia venha se projetar para fora da lâmina de água, deve-se completar novamente o
recipiente de modo que a boia esteja sempre submersa durante todo o período.

D.4.8 Após o período de 5 min, esvaziar o recipiente e verificar se há algum tipo de avaria mecânica
ou deformação residual no corpo de prova.

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D.4.9 Ligar novamente a alimentação de água e deixar encher o recipiente até que torneira de boia
promova novamente o fechamento da alimentação e, caso não a estanque, o corpo de prova está
automaticamente reprovado.

D.4.10 Após o fechamento da alimentação, marcar novamente o nível de água no recipiente.

D.4.11 Esvaziar o recipiente e medir a diferença entre os níveis de água antes e depois da aplicação
do empuxo pela submersão total da boia. Esta diferença não pode ser maior que 10 mm.
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D.5 Resultado
Deve ser indicada a diferença entre os níveis de água antes e depois da aplicação do esforço de
empuxo, assim como o resultado das verificações da estanqueidade do corpo de prova. Também deve
ser indicado se houve a constatação da ocorrência de avarias mecânicas ou deformações residuais.
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D.6 Relatório do ensaio


O Relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

c) resultado do ensaio;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta norma.

Figura D.1 – Ensaio de resistência da haste à flexão com a boia totalmente submersa

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Anexo E
(normativo)

Verificação da resistência mecânica dos acoplamentos


boia-haste e haste-corpo
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E.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a resistência mecânica dos
acoplamentos boia-haste e haste-corpo quanto a esforços de torção que podem ocorrer quando a
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torneira de boia é instalada ou está em operação.

E.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde a uma torneira de boia inspecionada, visual e dimensionalmente,
e considerada em condições de funcionamento.

E.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária a execução do ensaio está descrita a seguir.

E.3.1 Chave torquimétrica com fundo de escala de 5 Nm e resolução de 0,1 Nm.

E.3.2 Dispositivo de sujeição da boia, para aplicação da chave torquimétrica, conforme ilustrado
nas Figuras E.1 e E.2.

E.4 Procedimento
E.4.1 Instalar o corpo de prova na bancada de modo a manter a boia na posição correspondente
ao corpo de prova fechado.

E.4.2 Aplicar o torque correspondente ao esforço de torção específico para o tipo de corpo de
prova a ensaiar, conforme Tabela 3.

E.4.3 Verificar se não houve ruptura ou fissuramento nos acoplamentos boia-haste e haste-corpo
e submeter o corpo de prova à verificação da estanqueidade.

E.5 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

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c) conformidade ou não conformidade do corpo de prova;

d) em caso de não conformidade, indicar o tipo de ocorrência em componentes;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.


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Morsa
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Suporte para manter


o corpo de prova na
posição fechada

Plano de aplicação
do torque na bóia

Figura E.1 – Disposição do corpo de prova na bancada para o ensaio de torção

Dispositivo para
aplicação do
torque na boia

Chave
torquemétrica

Figura E.2 – Dispositivo para aplicação de torque


na boia por meio de chave torquimétrica

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Anexo F
(normativo)

Verificação da estanqueidade da boia


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F.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar se a boia é internamente
estanque à água.
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F.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde à boia da torneira de boia, inspecionada visual e dimensionalmente, e
considerada em condições de funcionamento.

F.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária a execução do ensaio está descrita a seguir.

F.3.1 Tanque ou reservatório com nível de água que permita submergir a boia à profundidade
mínima que forneça uma pressão de 10 kPa.

F.3.2 Balança com precisão de 0,1 g.

F.4 Procedimento
F.4.1 Pesar o corpo de prova.

F.4.2 Mergulhar a boia no tanque e mantê-la submersa a uma profundidade correspondente


à pressão de ensaio especificada, durante 48 h.

F.4.3 Retirar o corpo de prova do tanque e pesar, para verificar se não houve absorção de água
pela boia.

F.5 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

c) conformidade ou não conformidade do corpo de prova;

d) local e data da execução dos ensaios;

g) referência a esta Norma.

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Anexo G
(normativo)

Verificação da resistência da boia ao impacto


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G.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar se as boias têm resistência
adequada a impactos contra o solo.
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G.2 Corpo de prova


O corpo de prova corresponde à boia da torneira de boia, inspecionada visual e dimensionalmente,
e considerada em condições de funcionamento.

G.3 Procedimento
G.3.1 Deixar que a boia caia em queda livre de uma altura de 1,5 m, sobre um piso de concreto liso.

G.3.2 Repetir o ensaio três vezes.

G.3.3 Inspecionar se a boia não apresenta nenhuma anomalia ou dano que comprometa seu
funcionamento.

G.3.4 Submeter o corpo de prova aos requisitos estabelecidos para verificação da estanqueidadade
da boia mantendo seu desempenho.

G.4 Relatório do ensaio


O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) DN do corpo de prova;

c) conformidade ou não conformidade do corpo de prova;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

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