Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
445/0001-70]
Primeira edição
15.06.2012
Válida a partir de
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
15.06.2013
Versão corrigida
02.10.2012
Playgrounds
Parte 2: Requisitos de segurança
Playgrounds
Part 2: Safety requirements
© ABNT 2012
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
© ABNT 2012
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tei.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
3 Termos e definições 2
4 Materiais 2
4.1 Considerações gerais 2
4.2 Madeiras e produtos associados 3
4.3 Metais 3
4.4 Plásticos 3
4.5 Compósitos de fibras e resinas 4
4.6 Cordas e cabos 4
4.7 Cabos de aço 4
4.8 Borrachas 4
4.9 Concreto 4
4.10 Tecidos 4
4.11 Toxicidade 4
5 Projeto e fabricação dos equipamentos 6
5.1 Considerações gerais 6
5.2 Integridade estrutural 7
5.3 Acessibilidade para adultos 8
6 Proteção contra queda 8
6.1 Considerações gerais 8
6.1.1 Corrimãos 9
6.1.3 Barreira 10
6.1.4 Resistência 10
6.1.5 Pontos para pegar 1O
6.1.6 Pontos para segurar 10
6.2 Acabamento do equipamento 10
6.3 Partes móveis 11
6.4 Proteção contra o aprisionamento 11
6.4.1 Considerações gerais 11
6.4.2 Aprisionamento da cabeça e pescoço 11
6.4.3 Aprisionamento das roupas 12
6.4.4 Aprisionamento do corpo 13
6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas 13
6.4.6 Aprisionamento dos dedos 14
6.5.1 Altura de queda livre 14
6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento 15
6.5.3 Proteção contra lesões no espaço de queda 16
6.5.4 Proteção contra lesões causadas por outros tipos de movimento 17
6.7 Junções 23
6.8 Elementos substituíveis 23
6.9 Cordas e cabos 23
6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balanço) 23
6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir) 23
6.9.3 Cabos de metal 24
6.9.4 Cabos de metal forrados 25
6.9.5 Cordas de fibra (tipo têxtil) 25
6.10 Correntes 25
6.11 Fundação 25
7 Cargas 26
7.1 Cargas permanentes 26
7.1.1 Considerações gerais 26
7.1.2 Peso próprio 26
7.1.3 Cargas de pré-aperto 26
7.1.4 Massa da água 27
7.2 Cargas variáveis 27
7.2.1 Considerações gerais 27
7.2.2 Cargas dos usuários 27
7.2.3 Cargas pelo vento 29
7.2.4 Cargas por temperatura 29
7.2.5 Cargas específicas 29
7.3 Número de usuários sobre um equipamento 30
7.3.1 Considerações gerais 30
7.3.2 Número de usuários sobre um ponto 30
7.3.3 Número de usuários sobre elementos em forma linear 30
7.3.4 Número de usuários sobre uma área 31
7.3.5 Número de usuários em um volume 31
8 Cálculo da integridade estrutural 32
8.1 Princípios gerais 32
8.1.1 Estado-limite 32
8.1.2 Estado-limite último 33
8.1.3 Estado-limite de expectativa de duração 33
8.2 Combinação de cargas para a análise estática 33
8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente
de segurança) 34
8.3.1 Considerações gerais 34
8.3.2 Plataforma 34
8.3.3 Guarda-corpo 35
8.3.4 Escadinhas 35
8.3.5 Construção em conjunto 35
9 Informações a serem fornecidas pelo fabricante/distribuidor 36
9.1 Informação geral sobre o produto 36
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Anexos
Anexo A (normativo) Balanços 40
A.1 Cargas específicas para assentos 40
A.2 Cálculo da integridade estrutural 40
A.2.1 Cálculo de forças sobre o assento do balanço 40
A.2.2 Exemplos práticos de forças atuando sobre um balanço (sem coeficiente de
segurança) 42
A.2.2.1 Plataforma do balanço 42
A.2.2.2 Cálculos 43
A.3 Requisitos de segurança 44
A.3.1 Considerações gerais 44
A.3.2 Distância do solo, h2 44
A.3.3 Distância do solo, h3 44
A.3.4 Espaço livre do assento h4 em balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3) 44
A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de um
ponto de suspensão 44
A.3.5.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços 44
A.3.5.2 Estabilidade dos assentos dos balanços 44
A.3.6 Meios de suspensão 45
A.3.7 Assentos e plataformas (Tipo 3) 45
A.3.7.1 Assentos planos 45
A.3.7.2 Assentos tipo cadeira 45
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3 45
A.3.7.4 Assentos de balanços feitos de pneus 45
A.3.8 Carga dinâmica para balanços 46
A.3.9 Integridade estrutural 46
A.3.10 Armação 46
A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2) 46
A.3.12 Requisitos adicionais para balanços com um ponto de suspensão (Tip03) .46
Anexo B (normativo) Escorregadores 47
B.1 Cargas específicas - Proteção lateral dos escorregadores 47
B.2 Requisitos de segurança 47
8.2.3.3 Largura 48
8.2.3.4 Proteções laterais 48
8.2.3.5 Acesso (barras) 48
8.2.4 Seção de deslizamento 49
8.2.4.1 Ângulo 49
8.2.4.2 Largura 50
8.2.5 Seção de saída 50
8.2.6 Laterais e perfis do escorregador 52
8.2.7 Superfície do escorregador 53
8.2.8 Escorregador tipo túnel e escorregador tipo túnel combinado 53
8.2.8.1 Espaços livres 53
Anexo C (normativo) Tirolesas 54
C.1 Cargas específicas 54
C.2 Cálculo da integridade estrutural 54
C.2.1 Cálculo de forças atuando sobre o cabo de uma tirolesa 54
C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança) 56
C.2.2.1 Dados da tirolesa 56
C.2.2.2 Cálculos 57
C.3 Requisitos 58
C.3.1 Considerações gerais 58
C.3.2 Suportes e pontos de fixação do cabo principal 58
C.3.3 Cálculo das forças que atuam no cabo de uma tirolesa 58
C.3.4 Amortecedores 59
C.3.5 Carro de deslocamento 59
C.3.6 Elemento de suspensão 59
C.3.7 Tirolesas paralelas 59
C.3.8 Alças 59
C.3.9 Assentos 60
C.3.10 Velocidade 60
C.3.11 Altura da queda livre 60
C.3.12 Distância livre do solo 60
C.3.13 Distância do cabo 62
Anexo D (normativo) Carrosséis 63
D.1 Cargas específicas 63
D.2 Tipos de carrosséis 63
D.2.1 Considerações gerais 63
D.2.2 Descrição dos tipos de carrosséis 63
Figuras
Figura 1 - Exemplo de remoção de parte da carga do usuário que pode causar
um efeito favorável 8
Figura 2 - Guia para a medida da altura do corrimão sobre a superfície do suporte 9
Figura 3 - Exemplo de proteção de porcas e pinos 11
Figura 4 - Diagrama de uma superfície com aberturas de tamanho máximo de 15 mm 14
Figura 5 - Exemplo de determinação do espaço livre de um tobogã 15
Figura 6 - Espaço cilíndrico 15
Figura 7 - Exemplos de altura de queda livre 17
Figura 8 - Obstáculos inesperados 18
Figura 9 - Escadinhas 19
Figura 10 - Escadas espirais e helicoidais 22
Figura 11 - Diâmetro da corda 24
Figura 12 - Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo 24
Figura 13 - Exemplo de fundação 26
Figura 14 - Plataforma com escadinha 34
Figura 15 -Indicação do nível do piso 39
Figura A.1 - Cargas atuando sobre o assento do balanço 41
Figura A.2 - Balanço com ponto de fixação 42
Figura A.3 - Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços
com mais de um ponto de suspensão 44
Figura A.4 - Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura
com ângulo de 30° 45
Tabelas
Tabela 1 - Corante 5
Tabela 2 - Aminas aromáticas primárias 5
Tabela 3 - Valores de proporção máxima por elemento 6
Tabela 4 - Correção analítica 6
Tabela 5 - Proteção contra queda 9
Tabela 6 - Requisitos para os túneis 13
Tabela 7 - Altura de queda livre para diferentes tipos de usos 15
Tabela 8 _ Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados
e suas correspondentes alturas críticas de queda 16
Prefácio
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16071-2 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança de P/aygrounds
(ABNT/CEE-120). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nQ 03, de 15.03.2012
a 14.05.2012, com o número de Projeto 120:000.00-001/2.
A ABNT NBR 16071, sob o título geral "P/aygrounds', tem previsão de conter as seguintes partes:
Parte 1: Terminologia;
Parte 6: Instalação;
Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses após sua publicação
Scope
This Part of ABNT NBR 16071 specifies safety requirements for p/ayground equipment.
These requirements were deve/oped considering the risk factors based on availab/e data.
This Part of ABNT NBR 16071 specifies the requirements that reduce the risk of damage to users
who are unab/e to predict when using the equipment as intended or in a manner that may reasonab/y
be anticipated.
This Part of ABNT NBR 16071 applies to the fol/owing equipments: swings, slides, seesaws, carousel,
climbing wal/s, playgrounds, multifunctional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for
use in schools, kindergartens, public recreation areas (squares, parks and green areas), resta urants,
children buffets, mal/s, condominiums, hotels and other col/ective spaces alike.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
This Part of ABNT NBR 16071 doesn't apply to products for household and family, such as:
gym equipment with sports function that are independent of the structures of the equipment Iisted
above,
products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children's products
for therapeutic use,
skating rinks.
This Part of ABNT NBR 16071 is not to treat the quality of the playground.
Playgrounds
Parte 2: Requisitos de segurança
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisitos de segurança para os equipamentos
de playground. Esses requisitos foram desenvolvidos considerando os fatores de risco baseados
em dados disponíveis.
Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisitos que reduzam os riscos aos usuários
de danos que não sejam capazes de prever quando usarem o equipamento, conforme previsto
ou de forma que possam ser razoavelmente antecipados.
Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas,
creches, áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis,
shopping centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores,
gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, "brinquedão"
(kid play) e redes espaciais.
Esta Parte não se aplica aos produtos de uso doméstico e familiar, como:
equipamentos de ginástica com função esportiva, que estão independentes das estruturas
dos equipamentos listados anteriormente,
produtos como, camas e mobiliário infantil, cercado para bebê ("chiqueirinho"), mesas de
piquenique e produtos para uso terapêutico infantil,
pistas de skate.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 16071-3:2012, Playgrounds - Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes
de impacto
ABNT NBR ISO 1834, Corrente de elos curtos para elevação de cargas - Condições gerais de aceitação
ABNT NBR NM 300-1 :2007, Segurança de brinquedos - Parte 1: Propriedades gerais, mecânicas e físicas
ISO 2307, Fibre ropes - Determination of certain physical and mechanical properties
EN 71-10, Safety af tays - Organic chemical campaunds - Sample preparatian and extractian
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.
4 Materiais
NOTA As condições referentes a certos materiais nesta Parte da ABNT NBR 16071 não implica
que os outros materiais semelhantes não sejam apropriados para a fabricação de equipamentos das áreas
de lazer.
A escolha dos materiais e o seu uso devem estar de acordo com Normas Brasileiras apropriadas.
Deve haver especial cuidado na escolha dos materiais quando o equipamento for utilizado
em condições climáticas ou atmosféricas extremas. O usuário deve ser advertido dos riscos que cada
material apresenta, conforme Seção 9.
Deve-se prestar atenção aos possíveis riscos de toxicidade no revestimento das superfícies,
conforme 4.11 .
É obrigatório que o fabricante do produto informe em que condições climáticas o seu produto pode ser
utilizado, de modo a garantir a integridade do usuário.
Na escolha do material ou substância do equipamento das áreas de lazer, deve ser considerada
a possível disposição do material ou substância, considerando qualquer possível risco tóxico
para o meio ambiente.
Todos os componentes, partes e peças devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer
naturalmente, evitando acúmulo de água. As aberturas devem estar de acordo com o ensaio previsto
na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2, quanto ao aprisionamento.
4.2.1 No caso do equipamento estar em contato com a terra, um ou mais dos seguintes métodos
deve ser utilizado:
Outros fatores que possam ser inapropriados para a construção de equipamentos de playground,
como o envenenamento ou lascas etc. devem ser considerados.
NOTA Lascas são decorrentes de rachaduras que atravessam a peça. Em alguns casos são passíveis
de conserto e, dependendo do grau da rachadura, não comprometem a resistência da peça.
Ao selecionar as fixações metálicas, devem ser considerados o tipo de madeira e o tratamento químico
utilizados, já que alguns podem acelerar a corrosão dos metais caso entrem em contato.
As peças de madeira não podem apresentar rachaduras com aberturas maiores que 8 mm, verificadas
conforme ensaio da ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.
As peças devem atender aos requisitos de toxicidade de 4.11 e aos requisitos de acabamentos de 6.2.
A madeira utilizada deve ser oriunda de áreas de reflorestamento em conformidade com a legislação
vigente, ou oriunda de áreas de florestas nativas com projetos de manejo florestal aprovados
por órgãos oficiais.
4.3 Metais
Os metais que produzem óxidos tóxicos, escamam ou descascam devem estar protegidos
por um revestimento atóxico. Os metais expostos ao contato com o usuário devem estar protegidos
por um revestimento atóxico, conforme 4.11.
As peças devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 e os requisitos de proteção contra
o aprisionamento de 6.4.
4.4 Plásticos
As peças devem atender aos requisitos de acabamento de 6.2 e aos requisitos de toxicidade de 4.11.
Quando ensaiada segundo a ISO 5470-2, a camada sob o revestimento de gel de plásticos reforçados
com fibra de vidro não pode chegar a ser exposta após ser submetida a 51 200 ciclos.
NOTA O propósito deste requisito é assegurar que o usuário não fique exposto às fibras de vidro.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
As peças devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 e aos requisitos de toxicidade de 4.11 .
Se durante a manutenção for difícil determinar o momento em que o material se torna inadequado
para uso, o produtor deve indicar a frequência de substituição da peça.
Deve ser possível para o usuário identificar visualmente o desgaste do material de recobrimento
da fibra de vidro. Para isso, por exemplo, pode ser adotado o uso de diferentes cores nas camadas
que compõem a superfície de escorregamento ou um marcador colorido entre as camadas.
Os cabos devem ter sua alma sempre protegida pela capa. A alma nunca deve estar exposta.
Os cabos de aço não podem apresentar pontas de fio de aço quebradas ou expostas.
4.8 Borrachas
Pneus não podem apresentar fios de aço aflorando ou pontas de fio de aço expostas.
4.9 Concreto
As partes, peças e componentes de concreto armado não podem apresentar armadura exposta.
4.10 Tecidos
4.11 Toxicidade
Nos equipamentos das áreas de lazer não podem ser usadas substâncias químicas em dosagens
que causem efeitos adversos à saúde dos usuários (ver Tabelas 1 a 3).
NOTA Tais materiais incluem, por exemplo, amianto, chumbo, formaldeído, resinas, carbolíneos
e policloretos de bifenila (PCB), arseniato de cobre cromatado (CCA), pentaclorofenato de sódio e ftalatos
de uso restrito (ver ABNT NBR 16040).
Os corantes azoicos que se decompõem em aminas aromáticas não podem ser utilizados
em componentes de madeira, papel, couro, têxteis e poliméricos, excluindo-se os revestimentos
poliméricos com espessura inferior a 500 IJm (ver Tabela 1). Os ensaios devem ser realizados conforme
as EN 71-10 e EN 71-11.
Tabela 1 - Corante
o termo "solúvel" em relação a um elemento ou composto significa que este é capaz de ser dissolvido
conforme a ABNT NBR NM 300-1. O resultado analítico deste ensaio deve ser ajustado com a correção
analítica da Tabela 4, para obter o resultado analítico ajustado.
Proporção máxima
Elemento
mg/kg
Antimônio 60
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Arsênio 25
Bário 1 000
Cádmio 75
Chumbo 90
Cromo 60
Mercúrio 66
Selênio 500
Correção analítica
Elemento %
Antimônio 60
Arsênio 60
Bário 30
Cádmio 30
Chumbo 30
Cromo 30
Mercúrio 50
Selênio 60
Os equipamentos devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer livremente, evitando
acúmulo de água. Os espaços fechados, incluindo os túneis, devem ser projetados de modo que não
seja permitido o acúmulo de água.
As dimensões e o grau de dificuldade do equipamento devem ser adequados aos usuários ou faixa
etária a que está dirigido. O equipamento deve ser projetado de forma que o risco relacionado
a ele seja apreciado e previsível pelo usuário.
NOTA Esta Norma foi desenvolvida assumindo totalmente a necessidade de vigilância dos usuários
de O a 36 meses. Como segurança adicional, foram incluídos os requisitos específicos para equipamentos
acessíveis a usuários menores de 36 meses, para as seguintes áreas:
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
aprisionamento da cabeça;
barreira;
guarda-corpo;
escadas;
rampas.
A integridade estrutural do equipamento, incluindo a estabilidade, deve ser calculada por um dos
seguintes métodos:
Quando forem realizados os cálculos de acordo com a Seção 7, nenhum limite estabelecido
com a combinação das cargas dadas em 7.2 pode ser superado.
Quando ensaiado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012,4.1.1, o equipamento não pode mostrar
qualquer rompimento, dano ou deformação permanente excessiva. Ele deve ser capaz de suportar
a carga total de ensaio durante 5 min e as suas junções não podem se afrouxar.
Para alguns equipamentos, esses cálculos específicos ou ensaios não são sempre apropriados,
mas a integridade estrutural deves ao menos ser equivalente.
Para uma família de produtos, deve ser provada a integridade estrutural para a pior combinação
possível.
Cada estrutura deve resistir tanto à carga permanente quanto à variável, atuando sobre o equipamento
e suas partes, como descrito na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.1.1.
NOTA 1 Para os equipamentos das áreas de lazer não são consideradas as cargas por catástrofe, como,
por exemplo, cargas produzidas pelo fogo, colisão de veículos, terremotos.
NOTA 2 As cargas associadas à fadiga são em geral muito menores que as cargas corrigidas com
os coeficientes adequados de carga, quando calculadas segundo 8.2. Por esse motivo, em geral,
não é necessário verificar o equipamento contra fadiga.
NOTA Para isso, pode ser necessário remover a parte da carga do usuário que cause efeito favorável
(ver Figura 1).
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
{------1CD
r
I I I
"'
•• •
5E5t I
I
L_
I
I
I
I
I
I
Legenda
o equipamento deve ser projetado garantindo a possibilidade de acesso de adultos para ajudar
os usuários dentro do equipamento.
Os equipamentos fechados, como túneis e casas de brinquedo, com uma distância interna maior
que 2 000 mm a partir do ponto de entrada, somente devem ser permitidos se houver ao menos
duas aberturas de acesso independentes uma da outra e localizadas em diferentes lados
do equipamento. Essas aberturas não podem fechar-se e devem ser acessíveis sem ajuda adicional
(por exemplo, uma escadinha que não seja parte integral do equipamento). Essas aberturas de acesso
não podem ter dimensão inferior a 500 mm.
Devido ao risco de fogo, essas duas aberturas devem permitir que o usuário abandone o equipamento
e saia ao nível do solo por diferentes caminhos.
As superfícies atenuantes de impactos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16071-3.
6.1.1 Corrimãos
Os corrimãos devem ter altura entre 600 mm e 850 mm, medida desde a superfície de suporte
(ver Figura 2).
I
o I
o
tO I
/\1
I c:::::::J
I
-'--ff--~
I
c::t:::J
I
Legenda
6.1.2 Guarda-corpo
Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores de 36 meses, deve ser incluído
um guarda-corpo quando a superfície de suporte estiver entre 1 000 mm e 2 000 mm acima
da superfície de atividade. A altura do ponto mais alto do guarda-corpo deve estar no mínimo acima
de 800 mm, medida desde a superfície da plataforma, escada ou rampa. Deve ser incluída
uma superfície atenuante de impacto de acordo com os requisitos da ABNT NBR 16071-3:2012, 4.2.
Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados
como degraus pelos usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos
não pode estimular o usuário a se colocar de pé sobre eles, e também não pode incitar-lhe a subir.
6.1.3 Barreira
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Para equipamentos acessíveis aos usuários menores de 36 meses, devem ser incluídas barreiras
quando a superfície de suporte estiver acima de 600 mm da superfície de atividade.
Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores de 36 meses, uma barreira deve ser
incluída quando a superfície de suporte estiver a mais que 2 000 mm acima da superfície de atividade.
A altura mínima da barreira deve ser de 900 mm, medida desde a superfície da plataforma, escada
ou rampa.
Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados
como degraus pelos usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos
não pode estimular o usuário a se colocar de pé sobre eles, e também não pode incitar-lhe a subir.
6.1.4 Resistência
A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser pego (ver ABNT NBR 16071-1 :2012,
2.1.28) deve ter uma dimensão entre 16 mm e 45 mm em qualquer direção, passando por seu centro.
A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser segurado (ver 2.1.33
da ABNT NBR 16071-1 :2012, 2.1.33) deve ter uma largura máxima de 60 mm.
Os equipamentos de madeira devem ser fabricados com madeira de baixa tendência a lascar-se.
O acabamento da superfície do equipamento realizado com outros materiais (por exemplo, fibra de
vidro) não pode ser lacerável.
Pregos e terminações não podem sobressair dos cabos de metal trançados, nem pode haver
componentes com bordas afiadas ou pontiagudas.
Não pode haver cantos afilados nem cantos vivos em qualquer parte acessível do equipamento.
Dimensões em milímetros
E
E
L!)
C\I
VI :O;8mm
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
a) b) c) d) e)
Figura 3 - Exemplo de proteção de porcas e pinos
Não pode haver pontos de esmagamento ou pontos cortantes entre as partes móveis e/ou partes fixas
do equipamento, de acordo com 6.7.
Quando a parte móvel do equipamento oferecer risco de lesão corporal, ela deve estar a pelo menos
400 mm do solo.
Um mínimo de 300 mm deve ser provido entre os descansos para os pés e a superfície de apoio
do equipamento.
Os métodos de ensaio para aprisionamento estão especificados na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.
As aberturas de perímetro fechado não podem ter partes que coincidam no sentido descendente
com um ângulo menor de 60°.
O equipamento deve ser construído de maneira que nenhuma abertura crie riscos de aprisionamento
da cabeça e/ou pescoço, tanto introduzindo primeiro a cabeça quanto introduzindo primeiro os pés.
NOTA Entre as situações de risco nas quais se pode produzir um aprisionamento, incluem-se as seguintes:
aberturas de perímetro fechado, através das quais o usuário pode se introduzir deslizando tanto de cabeça
ou com os pés;
Quando ensaiado segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.1, se houver aberturas de perímetro
fechado, com uma borda inferior maior que 600 mm do solo ou superfície de suporte, e através
das quais a(s) sonda(s) pequena(s) possa(m) passar, então deve ser possível também passar a sonda
grande.
As aberturas de perímetro aberto ou em forma de V com entrada a uma altura igualou superior
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
a) a abertura não seja acessível quando ensaiada segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.2; ou
a ponta do molde toca o fundo da abertura durante o ensaio (ver ABNT NBR 16071-/4:2012,
Figura 4 a) ; ou
o molde toca os lados da abertura a uma altura menor que 600 mm do solo
[ver ABNT NBR 16071-4 Figura 4 b].
Os elementos rígidos (por exemplo, cabos) não podem sobrepor-se caso essa sobreposição resulte
em aberturas que não satisfaçam os requisitos das aberturas completamente circulares.
As aberturas entre as partes flexíveis das pontes suspensas e qualquer elemento lateral rígido
não podem ter um diâmetro inferior a 230 mm sob as piores condições de carga (ver 7.2). Devem ser
consideradas tanto a situação com carga quanto a situação sem carga.
O equipamento deve ser construído de modo que, ante às seguintes situações de risco, nas quais
pode acontecer o aprisionamento de roupas e, em particular, que provoque estrangulamento,
não sejam originados:
a) espaços ou aberturas em forma de V nos quais uma parte da roupa possa se enganchar enquanto
o usuário faz um movimento forçado ou antes do começo desse movimento;
b) partes sobressalentes; e
NOTA O ensaio do botão se restringe ao espaço livre, já que a experiência tem demonstrado
que os materiais naturais e as uniões entre diferentes elementos podem variar com o tempo. A definição
de espaço livre (ver ABNT NBR 16071-1 :2012, 2.1.15) não inclui a área tridimensional na qual o movimento
de queda é produzido.
Deve haver especial consideração ao uso de elementos de seção circular, a fim de evitar emaranhamento
das roupas dentro do espaço de queda.
Os tetos devem ser construídos de modo a não prenderem a estrutura da fixação atravessada
ao realizar o ensaio segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.3.
As partes rotatórias e giratórias devem ter meios para prevenir o emaranhamento das roupas
ou cabelo.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
a) partes móveis suspensas com peso suficiente para aprisionar seu corpo;
- Visor
Outros requisitos Nenhum Visor
- Ajuda para subir, por exemplo, degraus ou alças
O equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações
de risco de aprisionamento:
a) aberturas rígidas com perímetro fechado em superfícies sobre as quais o usuário pode correr
ou subir; e
b) apoio para pés, elementos para agarrar-se etc. sobressaindo destas superfícies.
NOTA No caso da alínea b), o aprisionamento do pé ou do tornozelo pode causar uma lesão muito grave
se o usuário cair.
Exceto para as pontes suspensas, as superfícies inclinadas em até 45° não podem conter qualquer
abertura maior do que 15 mm medida em qualquer direção (ver Figura 4).
As superfícies elevadas previstas para correr/andar não podem ter aberturas em que seja provável
o aprisionamento do pé ou da perna.
o equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações
de risco de aprisionamento:
a) aberturas nas quais os dedos podem ficar presos enquanto o resto do corpo está em movimento
ou continua seu movimento de forma involuntária, como, por exemplo, escorregando-se
por um escorregador, balançando-se ou caindo;
As aberturas dentro do espaço livre onde o usuário está sujeito a movimentos forçados e as aberturas
situadas acima de 1 200 mm da superfície de apoio mais próxima, quando ensaiadas conforme
ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4; ou devem atender um dos seguintes requisitos:
o dedo de prova de 8 mm não pode passar através da seção transversal mínima da abertura
e o perfil da abertura deve ser tal que a vareta não seja bloqueada em nenhuma posição quando
movimentada conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4.2; ou
As extremidades dos tubos devem ser fechadas para evitar o risco de aprisionamento dos dedos.
Os elementos para fechamentos e os tampões não podem ser removidos sem ajuda de ferramentas.
As aberturas cujas dimensões mudem durante o uso do equipamento devem ter dimensões mínimas
de 12 mm em qualquer posição.
6.5 Zonas
A menos que seja estabelecido de outra forma, a altura de queda livre deve seguir o indicado
na Tabela 7. Para determinar a altura de queda livre, devem ser considerados os possíveis movimentos
do equipamento e do usuário (ver Figuras 5 e 6). Em geral, isso significa que devem ser adotadas
as distâncias máximas.
6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento
A menos que seja estabelecido de outra forma, não pode existir sobreposição dos espaços livres
adjacentes ou entre espaços livres e espaços de queda.
NOTA Este requisito não se aplica ao espaço comum entre equipamentos individuais de um conjunto.
o espaço livre não pode ter qualquer obstáculo. As partes do equipamento que sustentam
o usuário ou que ajudam o usuário a manter o equilíbrio são permitidas dentro do espaço livre, como,
por exemplo, uma plataforma com barra de bombeiros.
NOTA As exceções a este requisito são contempladas nos Anexos A a F, que definem requisitos adicionais
para cada tipo de equipamento.
o espaço livre não pode ser invadido por rotas principais de passagem (por exemplo, um passeio
ou caminho).
A altura de queda livre (h) não pode ser superior a 3 000 mm (ver Figura 7).
Os seguintes requisitos são aplicáveis ao espaço de queda e à área de impacto, se a altura de queda
livre for superior a 600 mm.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
O espaço de queda de elementos elevados, incluindo também aqueles que não são destinados
a fornecer um suporte ao usuário, mas que podem ser facilmente alcançados, deve atender ao seguinte:
o espaço de queda não pode conter qualquer obstáculo no qual o usuário possa bater em sua
queda, causando-lhe lesões;
a superfície da área de impacto deve atender aos requisitos de atenuação de impacto, de modo
que a altura crítica da superfície, de acordo com a ABNT NBR 16071-3, seja igualou maior
que a altura de queda livre do equipamento; e
a menos que se apresentem requisitos específicos, a dimensão da área de impacto deve seguir
o indicado na Figura 9.
NOTA Para materiais apropriados para a atenuação de impacto, ver ABNT NBR 16071-3.
Na Tabela 8 são dados exemplos dos materiais atenuadores de impactos normalmente usados
e de alturas críticas de queda.
Se a altura de queda livre entre plataformas adjacentes da mesma estrutura for maior que 100 mm,
devem ser fornecidas propriedades de atenuação de impacto segundo a ABNT NBR 16071-3.
Casca
De 20 a 80 tamanho grão
Lasca de
De 5 a 30 tamanho grão
madeira
300 :::; 3 000
De 0,2 a 2 tamanho grão
Areia b)
De 2 a 8 tamanho grão
Cascalho b)
Altura crítica de
Outros materiais Segundo ensaio de HIC (ver ABNT NBR 16071-3) queda conforme
ensaiado
a) Materiais preparados propriamente para uso em playgrounds.
b) Sem partículas de lama ou argila.
c) Acrescer 200 mm de material solto.
Legenda
Os espaços no interior, sobre ou ao redor do equipamento, que podem ser ocupados pelo usuário,
não podem conter qualquer obstáculo provavelmente não esperado pelo usuário e que possa causar
lesões se o usuário o atingir.
6.6.1 Escadinhas
Os travessões e degraus não podem girar e devem estar equidistantes uns dos outros. É necessário
um espaço igual contínuo entre os travessões e entre o travessão mais alto e a plataforma.
O espaço entre o solo e o primeiro travessão pode ser diferente dos demais.
Os componentes de madeira devem ter encaixe em sua união, de modo a evitar seu deslocamento
ou giro. Pregos ou parafusos não podem ser usados como única forma de fixação.
Para permitir o apoio correto do pé sobre o degrau ou travessão, deve existir um espaço livre mínimo
de 90 mm na parte posterior, medido desde o centro do degrau ou travessão (ver Figura 9).
NOTA Para tornar mais segura a fase final entre a escadinha e a plataforma ou seu ponto mais alto,
as travessas da escadinha, sem travessões ou degraus, podem continuar verticalmente desde a plataforma
até a parte superior da barreira.
As escadinhas devem ter travessas que satisfaçam os requisitos de 6.6.1, ou devem ter corrimãos
que atendam aos requisitos de 6.1.1.
- . I
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
- .
-.
- .
- .
-.
- .
mín. 90mm
I j
Figura 9 - Escadinhas
6.6.2 Escadas
A inclinação das escadas deve ser constante. As aberturas devem estar de acordo com 6.4
no que se refere aos requisitos de aprisionamento. Os degraus devem ser equidistantes,
com construção uniforme, e devem ter um alinhamento de ± 3° em relação à horizontal.
Para fornecer um espaço apropriado para manter-se em pé, a profundidade mínima do degrau
deve ser de 140 mm.
A aresta frontal de cada degrau deve estar alinhada verticalmente ou prolongada em relação à aresta
traseira do degrau inferior, de forma que ao olhar de cima não seja vista qualquer separação.
Quando a altura total da escada ultrapassar os 2 000 mm sobre o nível do solo, devem ser incluídos
patamares intermediários com um intervalo entre alturas de não mais de 2 000 mm. A série de escadas
não pode ser de um só trecho. Os trechos, se paralelos, devem estar separados no mínimo pela largura
do conjunto das escadas ou, caso contrário, devem mudar de direção no mínimo 90°. Os patamares
devem ter no mínimo a largura do conjunto das escadas e uma longitude mínima de 1 000 mm.
Devem ser incluídos corrimãos quando o conjunto de escadas tiver uma altura superior a 1 000 mm
do solo e a inclinação for superior a 45°. Os corrimãos devem estar de acordo com 6.1.1.
NOTA Devido à inclinação das escadas e rampas, os corrimãos são necessários, pois ajudam a manter
o equilíbrio.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídos corrimãos desde
o primeiro degrau.
Todos os degraus de uma escada espiral ou helicoidal devem ter dimensões uniformes e estar
de acordo com o indicado nas Tabelas 9 e 10 (ver Figura 10).
O espaço livre sobre a cabeça por cima dos degraus não pode ser inferior a 1 830 mm, medido
verticalmente entre o ponto mais alto e o ponto médio do degrau.
Devem ser incluídos corrimãos em ambos os lados da escada ao longo de toda a sua extensão.
140 mín.
Passo A
275 máx.
110 mín.
Eretor B
230 máx.
500 mín.
Largura W
900 máx.
500 mín.
Corrimãos H
900 máx.
Dimensão C Largura
Degraus
Aberto,
não menor
45° a 100 mín. 150 mín. 280 mín.
que A
55° 220 máx. 200 máx. 450 máx.
C Fechado,
mínimo de 150
Aberto, mínimo
Espaço E
de 75
Fechado,
mínimo de 150
55° a 230 mín.
90° 175 mín. 450 máx.
Degraus com
320 máx. diâmetro Fa
25 mín.
C 38 máx.
Rampa
b Os degraus da escada podem ser redondos ou de outras formas, com a superfície de topo na faixa de diâmetros especificada
e com a dimensão C máxima de 38 mm.
NOTA Ângulos são medidos em relação à horizontal.
~~
~ ~
~~
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
~ ~
~
~~
11 If"""'l
11 11 ~ H ~
~ ~ ~
--
t::: ~~
11
Legenda
6.6.4 Rampas
As rampas devem estar niveladas em ± 3° em direção à largura. Para reduzir o risco de escorregão,
as rampas previstas para serem usadas por usuários devem incluir meios para melhorar a aderência
do pé.
Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídas barreiras para quedas
de alturas superiores a 600 mm.
6.7 Junções
As junções devem ser fixadas de modo que não possam se soltar sem ajuda de ferramentas, a menos
que tenham sido projetadas para isso.
Deve ser possível a substituição dos elementos que podem se desgastar ou projetados para ser
substituídos durante a vida útil do equipamento, como, por exemplo, rolamentos.
Os elementos substituíveis devem ser protegidos contra uma intervenção não autorizada e devem
requerer pouca manutenção. Qualquer perda de lubrificante não pode sujar o equipamento ou afetar
o seu uso seguro.
Para as cordas presas por um extremo com longitude inferior a 200 mm, a distância entre as cordas
de balanço e as partes fixas do equipamento não pode ser menor do que 600 mm e a distância entre
as cordas de balanço e as partes do equipamento com movimentos oscilantes não pode ser menor
do que 900 mm.
As cordas de balanço e os balanços não podem ser armados juntos na mesma coluna (ver Anexo A).
Para cordas presas por um extremo com longitude entre 200 mm e 400 mm, a distância entre
as cordas de balanço e outras partes do equipamento não pode ser menor do que 100 mm.
O diâmetro da corda deve estar entre 25 mm e 45 mm. Caso a corda apresente nós para facilitar
a escalada, o diâmetro da corda não pode ser inferior a 14 mm.
As cordas para subir devem estar agarradas por ambas as extremidades e a amplitude total
de oscilação não pode exceder 20 % da distância entre o ponto de suspensão e o solo.
NOTA As redes para subir não estão incluídas. Para os requisitos de como pegar, ver 6.1.5.
I I
I
"
II
II
1/
1/
""
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
1/ máx.20%H
:: V
~ H
""
11
11
11
11
1\
1\ corda diâmetro:
1\ mín.14 mm
\\ máx. 45 mm
I
Figura 11 - Diâmetro da corda
Os cabos de metal devem ser projetados contra torção e devem ser galvanizados ou resistentes
à corrosão.
As amarras dos cabos devem ser conforme a ISO 8793 e as extremidades dos cabos devem
coincidir com o canto de fixação. Os grampos acessíveis cujos pinos sobressaiam mais que
8 mm devem estar cobertos por meios apropriados ou devem ser utilizados fora do espaço mínimo
de atividade.
Os tensores devem ter duas argolas fechadas, ou sistema de grampos/fechos, e devem ser fabricados
com um material resistente à corrosão. Não pode ser possível atuar sobre os tensores sem ajuda
de uma ferramenta.
NOTA A Figura 12 mostra exemplos de amarras dos cabos, tensores e sistema de grampos.
Legenda
1 Amarra de cabos
2 Tensor
3 Sistema de grampos
Quando forem utilizados cabos de metal forrados, como cordas para subir, redes para subir, cordas
para pendurar-se e similares, cada trançado deve estar forrado com revestimentos de material sintético
ou fibras naturais.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
NOTA Nos cabos trançados é mais difícil que os arames sejam estragados, reduzindo qualquer risco.
As cordas de fibra devem estar de acordo com a ISO 9554 ou ISO 2307 ou o fabricante deve informar
o material usado e a carga segura de trabalho.
No caso de cordas para subir, redes para subir, cordas para pendurar-se e similares, o trançado deve
ter um revestimento macio e antiderrapante.
Não podem ser utilizadas cordas plásticas de monofilamento ou cordas de materiais similares.
6.10 Correntes
As correntes dos equipamentos para as áreas de lazer devem atender à ABNT NBR ISO 1834
e devem ter abertura máxima de 8,6 mm em qualquer direção, exceto onde haja junções.
Neste caso, a abertura máxima deve ser maior que 12 mm ou menor que 8,6 mm.
6.11 Fundação
Os alicerces devem ser projetados de forma que não apresentem riscos (impacto, tropeço).
Nas superfícies compostas de materiais não compactos (por exemplo, areia), os alicerces devem ser
realizados ou dispostos segundo um dos seguintes métodos:
a) de modo que os pedestais, pés e elementos de fixação do equipamento estejam pelo menos
400 mm abaixo da superfície de atividade;
b) se a parte superior dos alicerces corresponder ao indicado na Figura 13, ao menos 200 mm
abaixo da superfície de atividade; ou
c) de modo que estejam cobertos de forma eficaz por elementos do equipamento (como,
por exemplo, o alicerce central de um carrossel).
Qualquer parte que sobressaia aos alicerces (por exemplo, parte central de um carrossel), como
os extremos dos pinos, deve estar ao menos 400 mm abaixo da superfície de atividade, a menos que
esteja coberta efetivamente ou acabada, conforme 6.2.
Recomenda-se tomar medidas adicionais para equipamentos cuja estabilidade dependa exclusivamente
de uma seção transversal.
NOTA Quando os componentes estão embutidos no cimento, existe o risco de corrosão ou apodrecimento.
O alto grau de corrosão ou apodrecimento sob cargas dinâmicas coloca em risco a estabilidade das fixações
dos equipamentos que dependem exclusivamente de uma seção transversal, ou daqueles cuja estabilidade
se baseia em dois elementos de apoio ou por uma série de elementos.
Dimensões em milímetros
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
,~
E
o
o
'<t
Legenda
1 Poste
2 Superfície de atividade
3 Parte superior dos alicerces
4 Marca da linha do solo
Figura 13 - Exemplo de fundação
7 Cargas
As cargas do pré-aperto são consideradas cargas permanentes. Devem ser consideradas as situações
de máximo e mínimo pré-apertos.
NOTA Devido ao relaxamento, o pré-aperto é em função do tempo. Pode ser necessário verificar
as duas situações a seguir:
pré-aperto inicial; e
pré-aperto final.
b) carga da neve;
c) cargas do vento;
d) cargas da temperatura; e
e) cargas específicas.
a) massa total:
Gn = n x m + 1,64 x () Jn (1 )
onde
NOTA 1 Para playgrounds públicos e particulares ou qualquer outro playground, para usuários de todas
as idades, podem ser utilizados os seguintes valores:
NOTA 2 Para playgrounds com vigilância, abertos somente a faixas etárias claramente definidas (centros
de cuidado infantil), podem ser utilizados os seguintes valores:
NOTA 3 O peso dos usuários até 14 anos está baseado em dados antropométricos de faixas etárias
de 13,5 anos a 14,5 anos, incluindo 2 kg de roupa. Para outras faixas etárias, a massa inclui 0,5 kg, 1 kg
e 1,5 kg de roupa para 4 anos, 8 anos e 12 anos, respectivamente.
b) coeficiente dinâmico:
1
Cdyn = 1 +- (2)
n
onde
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
onde
Fiot; v é a carga vertical total dos usuários sobre o equipamento, ocasionada por n usuários,
expressa em Newtons (N);
A carga total dos usuários é 10 % da carga vertical total do usuário de acordo com a alínea c) de 7.2.2
e atua sobre a mesma superfície junto com a carga vertical:
NOTA Esta carga considera o movimento dos usuários na atividade recreativa e as imprecisões
na estrutura do aparelho.
As cargas pelo vento devem adotar a ABNT NBR 6123 para ações nas estruturas.
As cargas por temperatura devem ser consideradas para ações nas estruturas.
o número de usuários em uma rede deve ser calculado de acordo com 7.3.4 sobre as bases
do volume V definido pela extremidade da rede tridimensional.
Para redes tridimensionais, os dois casos a seguir devem ser considerados para as cargas de usuário.
a carga Fiot Gv) está uniformemente distribuída sobre uma metade da estrutura.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
o número de usuários sobre uma escadinha ou escada de acesso deve ser calculado conforme 7.3.3,
tomando como base a soma das longitudes de todos os degraus.
A carga horizontal sobre uma barreira ou grade é 750 N/m, atuando na direção horizontal sobre
a parte superior.
Deve ser calculado o número de usuários para cada elemento estrutural que pode ser carregado
com usuários.
o número resultante deve ser arredondado para cima até o seguinte número inteiro.
NOTA O arredondamento para cima neste caso significa que, por exemplo, 3,13 é convertido em 4,00.
A menos que seja estabelecido de forma diferente nesta Norma, o número de usuários n em um ponto
é o seguinte:
n=1
Cada ponto do equipamento para áreas de lazer para estar em pé, andar ou subir, ou uma superfície
plana com largura superior a 0,1 m e com ângulo inferior a 30° com relação à horizontal, deve ser
capaz de suportar a carga de um usuário.
NOTA Isso também se aplica aos degraus ou travessões para suportar o pé do usuário.
O número de usuários n sobre uma linha deve ser calculado da seguinte forma:
L (11 )
n=--
1,20
onde
Lpr é a longitude da projeção sobre o plano horizontal do elemento, expressa em metros (m).
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Alguns elementos em forma de linha são travessões em escadinhas e estruturas para subir, barras,
cabos e cordas.
o número de usuários n sobre uma superfície deve ser calculado da seguinte forma:
a) planos com uma inclinação menor ou igual a 60°:
Apr
n=-- (12)
0,36
Alguns elementos de tipo área são plataformas, plataformas de tipo rótulas, rampas e redes.
A largura do plano deve ser superior a 0,6 m. Os planos com larguras inferiores devem ser tratados
como elementos do tipo em linha.
Quando esse tipo de elemento puder ser usado pelos dois lados, por exemplo, redes ou grades,
o número de usuários n deve basear-se somente na área de um dos lados. Esse tipo de elemento
não é carregado com tanta intensidade quanto nas plataformas.
(V - 43)
para volumes 4,3 m 3 < V::::; 12,8 m 3 : n = 10 + ' (15)
0,85
(V -128)
para volumes V> 12,8 m3 : n = 20 + '; (16)
1,46
onde
o volume é utilizado para determinar o número máximo de usuários sobre um equipamento das áreas
de lazer, por exemplo, estruturas para subir e redes tridimensionais.
8.1.1 Estado-limite
Cada estrutura e elemento estrutural, como, por exemplo, uniões, alicerces e suportes, devem ser
calculados considerando as combinações de carga de 7.2.
o método preferencial de cálculo deve estar baseado nos princípios gerais e definições de estados-
limites estabelecidos nas Normas Brasileiras sobre apropriadas de estruturas.
Podem ser empregadas diferentes regras técnicas e práticas de construção geralmente aceitas neste
método, sempre que for atingido ao menos um nível de segurança equivalente.
NOTA Os estados-limites são estados acima dos quais a estrutura não continua atendendo aos requisitos
desta Norma.
R (17)
1F xSs-
1M
onde
S é o efeito da carga;
R é a resistência da estrutura.
A fim de permitir certa incerteza nas cargas reais e no modelo empregado para determinar as cargas,
elas devem ser multiplicadas por um coeficiente de segurança parcial (YF).
A fim de permitir certa incerteza nas propriedades reais dos materiais e no modelo empregado para
determinar as forças na estrutura, a resistência da estrutura deve ser dividida por um coeficiente
de segurança parcial para materiais (1M).
Na maioria dos casos, a representação aqui expressa não pode ser usada para representar
o estado- limite, já que a fórmula real é, em muitos casos, não linear, como, por exemplo, nos casos
em que as cargas têm que ser combinadas.
NOTA Os estados-limites últimos são aqueles associados com um colapso, ou com outras formas
de falha estrutural que pode colocar em risco a segurança das pessoas.
Quando estabelecidos os requisitos sobre a expectativa de duração, o método de cálculo deve ser
baseado preferencialmente nos princípios de estado-limite de expectativa de duração especificado
nas Normas Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais sobre estruturas correspondentes.
onde:
YO; c é o coeficiente de segurança parcial para cargas variáveis que é utilizado nos cálculos.
NOTA Não é necessário combinar cargas variáveis independentes como o vento e as cargas do usuário.
As cargas relacionadas que atuam em diferentes direções, como as cargas de usuários verticais e horizontais,
são combinadas.
8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente de segurança)
Dimensões em milímetros
1000
8.3.2 Plataforma
o número de usuários sobre a plataforma deve ser calculado a partir de 7.3.4 (Equação 12):
n = A
pr
= ~ = 2 77 arredondado para cima a n = 3.
0,36 0,36 '
A carga vertical total sobre a plataforma conforme a Tabela 11.
Ftot = 2516 N
8.3.3 Guarda-corpo
Para o guarda-corpo, elemento do tipo em linha, dois casos de cargas são considerados: a carga
do usuário e a carga do guarda-corpo.
NOTA Esta carga é anulada pela carga do guarda-corpo e não é necessário considerá-Ia novamente.
8.3.4 Escadinhas
De acordo com 7.3.2, cada degrau deve ser capaz de suportar a carga de um usuário:
Ftot; v = 1 391 N
A escadinha, neste exemplo, é para acesso. De acordo com 7.2.5.2, o número de usuários deve ser
calculado com base na soma da longitude de todos os degraus.
A carga da estrutura completa pode ser considerada a soma dos elementos individuais. No entanto,
é permitido considerar o efeito redutor na carga como consequência do aumento do número
de usuários.
Plataforma: n = 2,77
Escadinha: n= 3,5
Total: n = 12,95
NOTA Pode-se realizar também um cálculo mais exato baseado na alínea c) de 7.2.2.
NOTA A carga horizontal total consiste em três cargas horizontais menores (plataforma, guarda-corpo,
escadinha) atuando sobre diferentes níveis.
3) um conselho para ter cuidado no que se refere aos riscos específicos para os usuários durante
o processo de instalação ou desinstalação, ou durante a manutenção.
a) espaço mínimo;
f) se o equipamento está previsto somente para uso em interior ou sob condições de vigilância; e
d) ajuda para a montagem, caso necessário (por exemplo, sinais sobre elementos) acompanhadas
com as suas instruções correspondentes;
h) detalhes da cimentação necessária sob condições normais, fixação ao solo, desenho e localização
dos alicerces (com uma nota indicando que deve-se ter cuidado no que se refere às condições
anormais);
Devem costar figuras e diagramas necessários para a manutenção, inspeção e verificação do correto
funcionamento e, quando apropriado, conserto do equipamento.
As instruções devem especificar a frequência com a qual deve ser inspecionada ou feita a manutenção
do equipamento ou de seus componentes, e devem incluir, quando relevante, informação sobre
o seguinte:
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
NOTA Para parques sujeitos a uso severo ou vandalismo, pode ser necessária uma inspeção visual
diária.
b) inspeção functional;
a) onde for necessário, pontos e métodos de manutenção: por exemplo, lubrificação, aperto de pinos,
reaperto de cordas e cabos;
c) caso seja necessário, informação sobre o tratamento específico para a eliminação de resíduos
em alguns componentes;
e) informação sobre qualquer medida adicional que deva ser realizada com o passar do tempo,
por exemplo, aperto das fixações ou tensão das cordas ou cabos;
10 Sinalização
Os equipamentos devem ser sinalizados de forma legível e permanente com no mínimo as seguintes
informações:
Anexo A
(normativo)
Balanços
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
L é a longitude total do canto mais externo da plataforma do balanço, expressa em metros (m).
As forças causadas pelo movimento do balanço devem ser consideradas para todas as posições
relevantes mais desfavoráveis para os elementos considerados.
NOTA No caso dos assentos dos balanços, a massa pode ser considerada repartida de forma homogênea
sobre o equipamento entre os pontos de suporte.
o ângulo máximo de balanço amáx, considerado para balanços pendurados por cordas ou correntes,
é de 80 em relação à posição vertical.
0
NOTA A Seção 8 inclui o método a ser utilizado para o cálculo das forças resultantes do movimento
do assento do balanço e um exemplo prático.
Para o assento do balanço apresentado na Figura A.1 , as forças geradas pelo movimento são:
(A. 1)
(A.2)
onde
Ch, CII, C r são os coeficientes de carga dependentes do maior ângulo do assento do balanço <Xmáx
e do ângulo do assento do balanço <X da posição considerada, de acordo com a Tabela A.1 .
A carga específica para os assentos dos balanços é uma carga variável que inclui o peso próprio
dos elementos em movimento (normalmente considerado como carga permanente). O efeito
resultante das diferenças dos coeficientes de carga para carga permanente e carga variável (ver 7.2)
não é significante neste caso. Fh, Fve Fr devem ser tratadas como cargas variáveis.
-- ------
~
amáx = 80°
a Cr Clt, Cr
80 0 0,174 0,030 0,171
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
10 0
2,607 2,567 0,453
A plataforma do balanço consiste em um pneu de borracha com uma malha de aço interna, pendurado
por quatro correntes (ver Figura A.2).
diâmetro: 1,0 m;
A.2.2.2 Cálculos
Gs = 50 + (h x 1O) = 55 kg
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Número de usuários:
n = ~ = 3,14 = 5 23
0,6 0,6 '
Arredondamento a n = 6
A força máxima nas correntes é atingida quando a força resultante Fr, é máxima (ver Equação 5).
Para a = 0 0 , o coeficiente de carga para a força resultante é máximo:
Cr = 2,653
o coeficiente de carga para cargas verticais, atuando ao mesmo tempo, (ver Equação 4) é Cv = 1,372.
Fv = Cv x g x (Gn + G s) = 1,372 x 10 x (361 + 55) = 5 708 N
© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 43
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Para assentos de pneus, a distância mínima do solo quando o assento estiver em repouso deve ser
de 300 mm.
A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de
um ponto de suspensão
A.3.S.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços
A dimensão horizontal mínima entre assentos de balanços adjacentes na posição de repouso deve ser
s, onde s;::;,. 20% 1+ 300 mm (ver Figura A.3a)).
..c:
11
Figura A.3 - Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços
com mais de um ponto de suspensão
Elementos de suspensão totalmente rígidos não podem ser empregados nos balanços tipos 1 e 3
(ver 6.9 e 6.10).
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Após ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3 não podem existir picos nos valores
de aceleração maiores que 50 g e a compressão média da superfície não pode exceder 90 N/cm 2 •
A seção dos assentos tipo cadeira deve atender aos requisitos de A.3.7 .1. Se a borda externa
da parte superior da estrutura (x) sobressair-se além de uma linha vertical traçada desde a borda externa
do assento, estando este inclinado a 30°, como mostrado na Figura A.4, então a borda externa
da parte superior da estrutura também deve atender aos requisitos de A.3.7.1.
Os assentos tipo cadeira devem ser projetados de forma a evitar que o usuário deslize pela estrutura
do assento.
30°
Legenda
Figura A.4 - Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura
com ângulo de 30°
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3
As forças de reação da estrutura, calculadas conforme a Seção 8, devem ser maiores que as forças
calculadas resultantes do uso.
Ao ensaiar o equipamento conforme ABNT NBR 16071-4, não pode haver sinais de ruptura, fratura
ou deformação permanente quando examinada visualmente.
A.3.10 Armação
Os balanços com mais de dois assentos devem ser divididos em colunas por elementos de construção,
de forma que não haja mais de dois assentos em cada coluna.
NOTA Com isso, pretende-se evitar que o usuário atravesse a zona do balanço quando este estiver
em uso.
As estruturas dos balanços ou suas barras superiores somente devem ser fixadas em outros
equipamentos depois que medidas específicas para separá-los de outras atividades forem tomadas,
como, por exemplo, espaço de circulação adicional de 1,5 m, barreiras e cercados.
Os assentos tipo cadeira para usuários pequenos não podem ser misturados com assentos planos
para usuários maiores em uma mesma coluna.
A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2)
O ângulo entre o encosto e o assento não pode mudar quando o balanço estiver em movimento.
A distância livre entre o assento e o encosto, medido em uma direção, não pode ser menor
do que 60 mm nem maior que 75 mm.
Qualquer abertura no assento, medida em qualquer direção, não pode ser maior que 30 mm.
O ponto de suspensão deve ser disposto de forma que, quando o balanço girar sobre si mesmo,
os cabos de sustentação não se retorçam.
Se for empregada uma articulação que não esteja projetada e fabricada especificamente para essa
finalidade, deve haver um meio secundário de suporte do assento do balanço que evite o colapso
em caso de ruptura da articulação primária entre os cabos ou correntes e a estrutura de sustentação.
Anexo B
(normativo)
Escorregadores
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
A carga horizontal total dos usuários é 10% da carga vertical total dos usuários, segundo a alínea c)
de 7.2.2, e atua no mesmo nível, junto à carga vertical: Ftot; h = 0,1 Ftot; v
NOTA Esta carga considera os movimentos de divertimento dos usuários e as imperfeições da estrutura.
Os escorregadores devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este
Anexo.
8.2.2 Acesso
O acesso à seção inicial deve ser por meio de uma escada, seção ou dispositivo para subir.
NOTA No caso de escorregadores integrados ao relevo, o acesso à seção inicial pode ser realizado
diretamente a partir do solo.
Para escorregadores autônomos, a altura máxima vertical que a primeira escada pode alcançar,
sem mudança de direção ou patamar, com largura mínima do meio do acesso, deve ser de 2,0 m.
Todo escorregador deve ter uma seção inicial com um comprimento de pelo menos 350 mm.
A seção inicial deve ter uma tolerância na descida de 0° a 5° na direção do deslizamento, medida tomada
na linha central da seção inicial.
NOTA Para escorregadores combinados, pode ser utilizada a plataforma como seção inicial.
B.2.3.2 Guarda-corpos
Se a seção inicial tiver comprimento superior a 400 mm, ela deve atender aos requisitos das plataformas
indicados em 7.3.2, e o espaço livre entre os guarda-corpos deve ser o mesmo que a largura da zona
de deslizamento.
8.2.3.3 Largura
A largura da seção inicial deve ser igual à da seção de deslizamento. A seção inicial deve ser projetada
de maneira que esteja alinhada com a direção do movimento de deslizamento inicial.
o canto superior das proteções laterais deve ser contínuo e deve estender-se desde o começo
da seção inicial até o canto superior das laterais de retenção da seção de deslizamento.
Quando a altura de queda livre da seção inicial de um escorregador for maior que 1 000 mm, as laterais
da seção inicial devem terminar como extensão das laterais de retenção da seção de deslizamento.
Nos escorregadores combinados, as laterais devem ter uma altura de pelo menos 500 mm em algum
ponto (ver Figura 8.1).
Nos escorregadores autônomos, as laterais devem ter, pelo menos em um ponto, a mesma altura
que a requerida para as plataformas.
Todo escorregador combinado com uma altura de queda maior que 1 000 mm deve ter uma barra
transversal à abertura de acesso (ver Figura 8.1 a). A barra deve ser colocada entre a barreira ou grade
da plataforma e o início da seção de deslizamento.
Nos escorregadores combinados com uma seção inicial ou barreira, além da borda da plataforma,
a área da seção inicial entre a barra e a plataforma deve atender aos mesmos requisitos definidos
para as plataformas (ver 7.3.2).
Dimensões em milímetros
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Legenda
b) Escorregador autônomo
B.2.4.1 Ângulo
O ângulo de inclinação em relação à horizontal da seção de deslizamento não pode exceder 60°
em ponto algum, e a média não pode exceder 40°. A inclinação da seção de deslizamento deve ser
medida na linha central.
Se a variação no ângulo de inclinação dos escorregadores for maior que 15°, exceto para a zona
de transição entre a seção inicial e a seção de deslizamento, o ângulo deve ser arredondado como
indicado a seguir:
8.2.4.2 Largura
Quando a medida for tomada conforme indicado na Figura 8.2, os escorregadores abertos e retos,
que não sejam túneis, com um comprimento na seção de deslizamento superior a 1 500 mm,
devem ter uma largura na seção de deslizamento que seja menor que 700 mm ou maior que 950 mm.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
NOTA Ver Figura B.7b) para consultar as medidas de escorregadores de plano fundo.
Quando a medida for tomada conforme a Figura 8.2, os escorregadores espirais ou curvos
(ver Figura 8.3 como exemplo) devem ter uma largura (W) na seção de deslizamento menor
que 700 mm.
Dimensões em milímetros
Legenda
Barra de medida
A seção de saída não pode ter uma média de inclinação superior a 10° (para tipo 1) ou 5° (para tipo 2)
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
(ver Figura 8.4). A seção de saída deve ter comprimento mínimo de acordo com a Tabela 8.1.
o final dos escorregadores do tipo 1 deve curvar-se até o solo com um raio de pelo menos 50 mm,
ou dobrar-se em um ângulo de pelo menos 100° (ver Figuras 8.5 e 8.6).
A altura (H) do final da seção de saída (ver Figuras 8.4, a 8.6) acima do solo, deve ser da seguinte
forma:
a) escorregadores cujo comprimento da zona de deslizamento for menor que 1 500 mm: máximo
de 200 mm; ou
H
// ,;'
Dimensões em milímetros
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Dimensões em milímetros
I
'-------R-5-o-m-í-n.-~--...--------.-~o-lg-~---~
'l'"///////////////////////////////
Figura 8.6 - Exemplo de terminação do final de um escorregador acima do solo
A seção de deslizamento deve ter laterais de retenção sólidas, de altura (h) [ver Figura B.7a)], conforme
indicado na Tabela B.2, quando for medida perpendicularmente a superfície da seção de deslizamento.
No caso de escorregadores com laterais planas, estas não podem inclinar-se em relação à vertical
mais que 30° [ver Figura B.7b)].
o perfil da seção de deslizamento deve ser projetado de forma que o braço curto do gabarito
[ver Figura B.7c)] permaneça horizontal quando o braço longo for colocado perpendicularmente
à superfície de deslizamento no ponto interior mais alto da face interna da lateral (ver Figuras B.7d)
e B.7e)).
As laterais devem ser perpendiculares à superfície de deslizamento, curvadas ou com ângulo obtuso
em relação à superfície de deslizamento.
Os cantos das laterais devem ser arredondados, com um raio de pelo menos 3 mm, ou providos
com meios de proteção contra lesões aos usuários.
Dimensões em milímetros
w
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
I-t::
Legenda
1 Gabarito
o
o
Legenda
1 Parte superior do gabarito horizontal (passa)
c) Gabarito para determinar o perfil d) Situação de conformidade do perfil com o gabarito
Legenda
1 Parte superior do gabarito não pode ser na horizontal (não passa)
Anexo C
(normativo)
Tirolesas
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
A força máxima nos alicerces de uma tirolesa pode ser calculada na situação estática com o usuário
no centro do cabo.
A tensão máxima no cabo de uma tirolesa deve ser calculada conforme a seguir. A deflexão do cabo
deve ser suposta como linear (ao longo de linhas retas) (ver Figura C.1).
a a
Uo é a deflexão inicial estática do cabo devido ao próprio peso do cabo e do suporte (Gc + Gr),
expressa em metros (m) (ver Figura C.1);
NOTA Um valor pequeno de deflexão inicial estática, Uo, supõe uma tensão alta no cabo
e, consequentemente, forças altas nos suportes e alicerces. Não continuar ignorando os efeitos moderados
de temperatura, já que eles causam mudanças significativas na tensão do cabo. Uma pequena deflexão
leva a uma pequena redução da velocidade de deslocamento perto do final do cabo, podendo causar riscos
adicionais.
onde
Tpr é a tensão estática do cabo devido ao peso próprio do cabo e do suporte e ao pré-apertado,
expressa em Newtons (N);
2
onde
Uo é a deflexão estática no centro do cabo devido ao peso próprio do cabo, ao peso do suporte
e ao pré-apertado.
NOTA Passado algum tempo, a deflexão inicial, Uo, pode aumentar devido à extensão do cabo.
Isso diminui a tensão máxima do cabo (o que é seguro).
onde
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
(C.6)
onde
T.
é a razão de extensão prévia = pr (C.?)
(Ec Ac)
(C.9)
C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança)
Longitude: 60 m
Diâmetro nominal: 12 mm
Massa do patim: 10 kg
C.2.2.2 Cálculos
Uo = 0,01 x 60 = 0,6 m
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Massa do suporte:
Gr = 10 kg
Gn = 130 kg
g 10
T pr =(Gc +Gr )x-=(18+10)x =7000N
2a (2 x 0,02)
p3 + ap2 + (4 ~ - a 2) p + 4 a~ - a 3 - C = O
p3 + 0,02 p2 + 0,003 625 8 p- 0,0008361548 = O
o valor de p que atende à equação anterior é:
p= 0,07625
Agora a tensão dinâmica adicional (ver a Equação C.6) pode ser calculada:
Na Tabela C.1, são calculadas as forças de máxima tensão para vários casos. Esta Tabela pode ser
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
m 1% 2% 3% 4% 5%
C.3 Requisitos
As tirolesas devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.
Os suportes e os pontos de fixação do cabo principal devem ser projetados de forma que suportem as
cargas máximas calculadas (estáticas e dinâmicas) transmitidas pelo cabo.
O cabo principal deve ser projetado de forma que suporte as cargas que atuam sobre ele de acordo
com a Seção 7.
C.3.4 Amortecedores
Quando o ensaio for realizado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2012, 4.4.1 o amortecedor
de chegada deve diminuir a velocidade do carro de deslocamento progressivamente até que este
se detenha e o cabo de suspensão não possa balançar com ângulo superior a 45° (ver Figura C.2).
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
I.
o carro de deslocamento deve ter proteções para evitar que ele saia de sua posição. Deve ser prevenido
o contato acidental com as polias (por exemplo, revestindo-as).
o elemento de suspensão [ver Figura C.3 a)] deve ser flexível ou atender aos requisitos de distância
do solo estabelecidos em C.3.12.
Em tirolesas do tipo suspensão, os elementos de suspensão devem ser instalados com uma distância
do solo de pelo menos 2 000 mm sobre a zona de deslocamento [ver Figura C.3 a)], medidos
sem carga e no centro da longitude do percurso.
A construção de um cabo de suspensão flexível deve serfeita de forma a evitar o risco de estrangulamento.
Quando necessário, um dispositivo para puxar o carro de deslocamento pode ser incluído. Tal instalação
deve ser feita de forma a evitar que as pessoas possam se enrolar e/ou estrangular-se.
As tirolesas paralelas devem ter uma distância entre os cabos de pelo menos 2 000 mm.
C.3.8 Alças
Em tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com suas mãos quando
o equipamento é corretamente empregado, a alça não pode ter uma forma fechada
(por exemplo, espiral).
NOTA Isto é para assegurar que o usuário possa sair do aparelho a qualquer momento.
Não pode ser possível subir pela alça. Os extremos da alça devem ter uma superfície de impacto
de pelo menos 15 cm 2 •
As tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com suas mãos, devem satisfazer
os requisitos de pega estabelecidos em 6.1.5.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
C.3.9 Assentos
Os assentos devem ser projetados de forma que o usuário possa deixá-los a qualquer momento.
Quando o ensaio for realizado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.4.2, não pode haver
picos de aceleração superiores a 50 g e a compressão média da superfície não pode ser maior
que 90 N/cm 2 .
C.3.10 Velocidade
Na posição sentada, a altura da queda livre não pode ser superior a 2 000 mm, medida sem carga.
Na posição de pendurado, a altura da queda livre (H3 ) não pode ser superior a 3 000 mm, medida
sem carga e calculada conforme demonstrado na Figura C.3 b).
A distância livre do solo (H2 ) das tirolesas do tipo assento deve ser de 400 mm no mínimo, conforme
demonstrado nas Figuras C.3 e C.4, medida com uma carga de 130 kg (ver Seção 7).
A distância livre do solo (H2 ) das tirolesas de tipo suspensão deve ser de:
a) mínimo de 1 500 mm no ponto inicial, com altura mínima do ponto de fixação (H 1) de 2 500 mm
(ver Figura C.3 a);
b) máximo de 3 000 mm na posição de deslocamento [ver Figura C.3 a)] e, se for rígido, mínimo
de 2 000 mm, medida sem carga na posição central do percurso.
Dimensões em milímetros
~ --IB
1-------
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
C\I
::t:
Legenda
A Posição inicial H I Altura do ponto de fixação
B Posição de deslocamento H2 Distância do solo
/' " I I
~ . . .,../I I
1-,/
I \
I I o
\, I
o
l!:l
11 I
I' I
~ _ t.).
Legenda 7//////////////////////////////////////3////"&
h
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Legenda
h Carro de deslocamento (carregado com 130 kg de acordo com a Seção 8)
Hj Altura do ponto de fixação
H2 Distância do solo
H3 Altura da queda livre
C Distância do cabo
A distância do cabo (C) das tirolesas do tipo assento deve ser de no mínimo 2 100 mm, medida
conforme indicado na Figura CA.
Anexo D
(normativo)
Carrosséis
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Para carrosséis, devem ser considerados dois casos para as cargas dos usuários:
b) a carga Ftot GLpr ou ~ Apr ) está uniformemente distribuída sobre a metade do carrossel.
NOTA As cargas horizontais e verticais dos usuários atuam de uma só vez. Não é necessário considerar
as forças centrífugas, já que elas ficam cobertas pela carga horizontal dos usuários.
Os carrosséis tipo A são aqueles sem uma plataforma giratória, cujas áreas destinadas aos usuários
estão definidas por assentos ou apoios firmemente conectados ao eixo central através da estrutura
de suporte (ver Figura D.1).
Os carrosséis tipo B são aqueles com uma plataforma giratória fechada. A área destinada aos usuários
é definida pela face superior da plataforma e/ou por assentos ou apoios adicionais que estão fixados
rigidamente à plataforma e/ou eixo central (ver Figura D.2).
Os carrosséis tipo C (ver Figura D.3) são aqueles cujos pontos de apoio dos usuários são fixados
na face inferior da estrutura de suporte, podendo ser rígidos (cogumelos giratórios) ou flexíveis
(alças suspensas).
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
I I
Os carrosséis tipo D são aqueles cujas estruturas são colocadas em rotação, em percursos circulares
planos ou ondulados, empregando a força muscular (de mãos ou pés) que é transmitida às rodas
de tração (ver Figura DA).
/
.~."
\
/
/
\
"'b'/
t Vista X
x (ampliada)
Os carrosséis tipo E são aqueles que têm um eixo inclinado (conforme 0.3.6), cujos lugares não são
claramente definidos. Estes carrosséis podem ser colocados em rotação pela força física dos usuários.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Os carrosséis devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.
NOTA As características dos riscos relacionados com o uso de carrosséis são, em sua maioria, derivadas
da inércia gerada e dos efeitos da gravidade sobre alguns produtos.
A altura máxima da queda livre não pode ser maior do que 1 000 mm em ponto algum.
0.3.3 Superfícies
Uma vez instalado, o nível final do solo que fica abaixo das plataformas giratórias deve estar
no mesmo nível da superfície de absorção de impacto no espaço livre do carrossel, como demonstrado
na Figura 0.6.
A área destinada aos usuários deve ser projetada de forma que não ocorra retenção ou aprisionamento
de partes de seu corpo (por exemplo, braços, pernas, blusas) que possam retê-los ao descerem
do carrossel.
0.3.5 Eixo
O eixo do suporte do carrossel não pode estar inclinado em um ângulo maior que 5° em relação
à vertical.
Os carrosséis devem ser projetados de forma que a velocidade máxima periférica, sob condições
normais ou condições de uso razoavelmente previsíveis, não seja superior a 5 m/s.
NOTA Esta é a velocidade normal que pode ser atingida pelos usuários.
0.3.7 Alças
Se os lugares dos usuários forem projetados com inclusão de alças, elas devem atender aos requisitos
anatômicos de 6.1.5.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
o número de usuários sobre um carrossel deve ser o maior número de lugares identificados para
usuários, ou calculado de acordo com 0.1.
b) carga Fi:ot G i
Lpr ou Apr ) distribuída uniformemente sobre a metade do carrossel.
o diâmetro d do carrossel não pode ser maior que 2 000 mm (ver Figura 0.6).
A distância livre do solo H2 não pode ser menor que 400 mm (ver Figura 0.6).
Oeve haver pelo menos três lugares de usuários espaçados igualmente no perímetro.
Todos os componentes que se movam ao redor do eixo do carrossel devem estar livres de asperezas
e arredondados com um raio de no mínimo 5 mm.
Os assentos, quando ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1, não podem apresentar
valores de picos de aceleração maiores que 50 g, e a média de pressão superficial não pode exceder
90 N/cm 2 .
Para este tipo de carrossel existe o perigo de aprisionamento sob a plataforma do equipamento.
Um perigo adicional é o fato de que a construção do carrossel é feita em partes, contendo pinos
e superestruturas, que se sobressaem ao espaço de aprisionamento.
Para evitar riscos resultantes de tais perigos, devem ser atendidos os requisitos de 0.4.2.2 a 0.4.2.6.
O carrossel deve ter uma plataforma sólida circular cercada com elementos constituintes que girem
na mesma direção.
Entre o solo e a borda do carrossel não podem haver espaços livres verticais maiores que 6 mm,
medidos em uma única direção.
Quando a face inferior da plataforma estiver entre 60 mm e 110 mm [ver Figura D.7 a)], a distância
do solo deve estender-se ao menos 300 mm para o eixo e, para o restante, um mínimo de 60 mm,
e a face inferior da plataforma giratória deve ser lisa nesta área.
Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm, a plataforma
giratória deve ser conforme D.4.2.4 ou D.4.2.6.
Para as distâncias do solo de no mínimo 400 mm [como mostrado na Figura D.7 b)], a face inferior
da plataforma giratória deve ser lisa.
Medidas em milímetros
q)
o
.,....
.,....
J
I
CIl
o
<D
I
~.
I
-+--!L"I.~.!I- ---------;fc--------!-. c)
'E
300 mino o
<D
Legenda
Eixo
c) Solo
a) 60 mm a 110 mm
Legenda
Eixo
c) Solo
O Distância total
b) 400 mm mínimo
Figura 0.61 - Oistância do solo para carrossel tipo B
Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm,
a aba protetora não pode sair da zona sombreada mostrada na Figura 0.8.
A dimensão mínima de 110 mm (ver Figura 0.8) deve manter-se em todo o carrossel para evitar
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
aprisionamentos.
Medidas em milímetros
c:>
c:>
"""VI
'"
c:>
c) . AI
VI
'"
c:>
<D
AI
Legenda
1 Eixo
a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo
Figura 0.7- Requisitos para abas de plataformas de altura entre 110 mm e 400 mm
0.4.2.5 Plataforma giratória acima de 400 mm
Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma for maior que 400 mm, a aba protetora
não pode sair da zona sombreada mostrada na Figura 0.9.
Medidas em milímetros
VI
<ll
c:>
<D
AI
Legenda
a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo
Figura 0.8 - Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm
0.4.2.6 Percursos
Os carrosséis com percurso pré-fixado, diferentes dos casos nos quais as rodas de tração tenham tração
positiva, devem ser projetados de forma que os cantos superiores dos percursos estejam nivelados
com a superfície de instalação. Se os percursos forem ondulados, as superfícies de instalação devem
ter um perfil apropriado.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Os equipamentos nos quais a tração das rodas for positiva devem ser projetados de forma a impossibilitar
o acesso entre a roda de tração e o percurso. A distância máxima não pode exceder 8 mm.
0.4.3.1 Geral
Os pontos de apoio dos usuários devem estar à mesma distância do piso. A ligação das alças suspensas
móveis deste tipo de carrossel deve ser flexível.
Se os apoios para mãos forem rígidos e descontínuos, a altura livre mlnlma deles deve ser
de 1 800 mm. Não pode haver partes rígidas descontínuas abaixo desse nível.
Quando ensaiado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.2, os componentes não podem
apresentar trincas, deformação permanente ou danos, e conexão alguma deve se soltar. Não pode
haver mudança nos componentes que possam ser vistos a olho nu.
Pontos de apoio suspensos a menos de 2 000 mm acima da superfície de instalação, quando ensaiados
conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1, não podem apresentar valores de pico de aceleração
superiores a 50 g e a compressão média de superfície não pode exceder 90 N/cm 2 .
Para carrosséis tipo C, que incluem um ponto de apoio suspenso, o espaço livre e o espaço de queda
devem ser medidos a partir da posição onde eles são angulados a 30° da vertical.
Além do espaço livre e do espaço de queda, deve haver uma área adicional de pelo menos 1 000 mm
livre de obstáculos.
Manivela ou pedal devem ser acionados pelos usuários e equipados com dispositivos de roda livre.
Se a força motriz for transmitida para as rodas por correntes, rodas dentadas, eixos cardam ou similar,
esses mecanismos devem ser protegidos para evitar acidentes.
As aberturas nos elementos de proteção devem ser inferiores a 5 mm, quando medidas
em uma direção.
Entre os braços de manivela ou pedal e os elementos de proteção e/ou outros componentes estruturais
fixos deve haver distância mínima de 12 mm. Não pode haver pontos de cisalhamento.
Todas as bordas dos elementos de proteção, manivelas, pedais e outras partes às quais o usuário
tem acesso devem ser livres de rebarbas e ter um raio de pelo menos 3 mm.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
0.4.4.2 Rodas
Rodas motrizes que movem os carrosséis de percurso pré-fixado na pista por meio da força muscular
devem ser protegidas para evitar acidentes enquanto o equipamento estiver em operação.
Os pontos de apoio dos usuários devem ter sua estrutura conectada diretamente ao eixo de rotação.
Os componentes da estrutura de apoio não podem deslocar mais de 100 mm, quando ensaiados
conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.5.
0.4.4.4 Guias
Os carrosséis de percurso pré-fixado devem ser projetados de modo que as bordas superiores
das guias estejam alinhadas com a superfície de instalação. Se as guias forem ondulantes,
as superfícies de instalação devem ser moldadas apropriadamente.
O equipamento impulsionado por rodas deve ser projetado para impedir o acesso entre a roda
e a guia. A distância máxima não pode exceder 8 mm.
Os carrosséis tipo E devem ser circulares e girar ao redor de seu ponto de fixação central.
NOTA O propósito disso é evitar que o usuário seja atingido pelo equipamento como consequência
de uma mudança na dimensão horizontal do espaço ocupado pela plataforma giratória.
A inclinação da plataforma provoca forças importantes. O projeto dos rolamentos de suporte deve ser
cuidadosamente considerado para suportar tais forças.
A face superior de um carrossel tipo E deve ser uma superfície contínua, livre de obstáculos e lisa.
NOTA A superfície superior não precisa ser plana, desde que esteja livre de asperezas, que os cantos
e variações no seu perfil sejam arredondados e que não haja riscos de tropeçar.
A face inferior de um carrossel tipo E deve possuir uma superfície contínua lisa, sem variações radiais,
por exemplo, varetas radiais, e com espaço livre do solo.
o espaço livre do solo deve ter no mínimo 300 mm para superfícies com material de preenchimento
não compacto, e 400 mm para superfícies, como as sintéticas, quando medidas conforme mostrado
na Figura D.1 o.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Medidas em milímetros
c)
b)
e)
3000 3000
Legenda
a) rolamentos
b) face superior
c) inclinação
d) face inferior
e) pavimentação
Anexo E
(normativo)
Um equipamento basculante (gangorra) ou oscilante (mola) deve cumprir os requisitos das Seções 4
a 10, exceto os modificados por este Anexo.
o centro do assento ou plataforma, medido nas posições extremas do movimento, deve ter uma altura
máxima de queda livre conforme a Tabela E.1.
O centro do assento ou plataforma, medido na posição de equilíbrio, deve ter uma altura máxima
de queda livre conforme a Tabela E.1, a menos que a altura seja modificada na Seção E.2.
Quando ensaiada conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.1, a inclinação máxima do assento
ou plataforma deve estar conforme a Tabela E.1 .
Quando ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.2, os espaços livres em todas as uniões
acessíveis e elementos de suporte devem atender às Seções 5.6 e 5.7.
Para equipamentos com uma distância livre do solo menor que 230 mm, devem ser incluídos apoios
para os pés para cada assento (ver Figura E.1).
Os apoios devem ser firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.
H = conforme -"--_.__---'
Tabela E.1 -+.....'-~!.;:~;;;;;;;;';;;;;;./._..l. ...I._.l.._.
Devem ser incluídos suportes para as mãos para cada posição sentada e de pé. Eles devem estar
firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.
O diâmetro dos suportes para as mãos (barras, alças) deve estar entre 16 mm e 45 mm. Os requisitos
estruturais devem ser atendidos.
Para equipamentos acessíveis a usuários de até 36 meses, o diâmetro do suporte para as mãos deve
ser no máximo 25 mm.
As mudanças na forma do perfil principal devem ter um raio de pelo menos 20 mm (ver Figura E.2).
Dimensões em milímetros
E.1.10 Aprisionamento
O projeto do equipamento deve evitar o aprisionamento do usuário entre o equipamento e o solo.
Isso pode ser conseguido deixando um espaço livre mínimo do solo de 230 mm (ver Tabela E.1)
e/ou utilizando efeitos de amortecimento.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
Quando feito o ensaio de acordo com 4.6.3 da ABNT NBR 16071-4:2012, os elementos de suporte
não podem comprimir-se mais que 5 %.
Quando se faz o ensaio de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.3, o desvio lateral não pode ser
maior que 140 mm, medido a uma distância de 2 000 mm a partir do ponto do eixo (ver Figura E.3).
;.
I
2000 .;
'o
'~l
, '"<t
e) ~I-
:
l2ZZJ ------ ------~·=rr=-"-:-:.-
'_o-=--=--:
'Ç?~--- _-~~~~~~~~~ti3~~-------
e)
---à - T
~ -------' I
F = 695 N ± 5 N
Legenda
e - assento
Figura E.3 - Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta)
Nos equipamentos tipo 3A, as mudanças no ângulo durante a rotação ao redor do eixo vertical
não podem exceder 50, quando os equipamentos forem carregados com o número de usuários
previstos e ensaiados de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.3 (ver Figura EA).
e) e)
~-----~------~
-B-----+======fl~
I I
~----- - -----~
x~ F = 695 N ± 5 N
Legenda
e posições de assento
eixo longitudinal da gangorra
x eixo horizontal da gangorra
/d desvio do eixo longitudinal sob a aplicação de F, máx. 5°
o espaço total do movimento não pode exceder 600 mm (ver Figura E.5).
máx.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
~----------------------,
I
1
1
1
(~..) l (()'I:
L..-_-_--t+--_-!T-l
1
o - - - - - - i -1- o - _-..J
Anexo F
(normativo)
Redes espaciais
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
F.1 Escopo
Este Anexo especifica requisitos adicionais de segurança para instalação de redes espaciais destinadas
a crianças.
Este Anexo não é aplicável a estruturas de escalada artificial, que são usados para a formação
de escaladores, por exemplo, alpinismo.
As malhas de uma rede espacial não podem ser tão grandes (largas, abertas) a ponto de permitir
que um corpo cilíndrico imaginário em posição vertical, com um diâmetro de 650 mm e uma altura
de 1 800 mm, possa ser introduzido na estrutura celular e transpassá-Ia (ver Figuras F.1 e F.2).
NOTA As dimensões do cilindro imaginário são derivadas de dados antropométricos e foram selecionadas
para garantir que o usuário consiga se segurar com segurança, de qualquer ponto dentro da estrutura
da rede.
650
,
/ "-
/ "-
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
( '1
o
o
00
I- ---< .--j
Legenda
Rede espacial
2 Corpo cilíndrico
A superfície de absorção de impacto deve suportar a altura de queda livre para a rede plana mais alta.
Se a separação vertical for inferior a 1 000 mm, devem ser aplicados os requisitos de F.2.1.
A altura livre de queda (h) deve ser conforme Seção 6 e deve ser medida como demonstrado
na Figura F.4.
NOTA 1 Para uma rede espacial isto significa a posição mais alta do pé em uma queda livre.
Arquivo de impressão gerado em 02/08/2016 09:42:12 de uso exclusivo de PROPLANE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA [11.460.445/0001-70]
NOTA 2 Pessoas escalando pelo lado de fora de uma estrutura de escalada tridimensional (por exemplo,
pirâmides) não caem para fora, em função de sua orientação de escalada, mas caem verticalmente
para dentro da estrutura.
Estruturas de cabos projetados para formarem um arranjo quando em uso não são consideradas
objetos duros no espaço de queda.
Tabela F.1 - Altura interna máxima de queda
Desvio horizontal Altura de queda equivalente
Fator
° a 600 mm vertical
30 1,15 700
45 1,41 850
60 2,00 1 200
70 2,92 1 750
80 5,76 3000 máx.
NOTA Esta tabela mostra relações matemáticas que se referem apenas à estrutura. Materiais adequados
para superfície de absorção de impacto são necessários em toda a área de impacto no entorno.
Anexo G
(normativo)
Corpo
A
completo
Cabeça/pescoço
B entrando de
cabeça
D Braço e mãos
E Perna e pé
F Dedo
G Roupas
H Cabelo