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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16071-2

Primeira edição
15.06.2012

Válida a partir de
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15.06.2013

Versão corrigida
02.10.2012

Playgrounds
Parte 2: Requisitos de segurança
Playgrounds
Part 2: Safety requirements

ICS 97.190; 97.200.40 ISBN 978-85-07-03474-2

ASSOCIAÇÃO Número de referência


BRASILEIRA ABNT NBR 16071-2:2012
DE NORMAS
TÉCNICAS 80 páginas

© ABNT 2012
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ABNT NBR 16071-2:2012

Sumário Página

Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
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3 Termos e definições 2
4 Materiais 2
4.1 Considerações gerais 2
4.2 Madeiras e produtos associados 3
4.3 Metais 3
4.4 Plásticos 3
4.5 Compósitos de fibras e resinas 4
4.6 Cordas e cabos 4
4.7 Cabos de aço 4
4.8 Borrachas 4
4.9 Concreto 4
4.10 Tecidos 4
4.11 Toxicidade 4
5 Projeto e fabricação dos equipamentos 6
5.1 Considerações gerais 6
5.2 Integridade estrutural 7
5.3 Acessibilidade para adultos 8
6 Proteção contra queda 8
6.1 Considerações gerais 8
6.1.1 Corrimãos 9
6.1.3 Barreira 10
6.1.4 Resistência 10
6.1.5 Pontos para pegar 1O
6.1.6 Pontos para segurar 10
6.2 Acabamento do equipamento 10
6.3 Partes móveis 11
6.4 Proteção contra o aprisionamento 11
6.4.1 Considerações gerais 11
6.4.2 Aprisionamento da cabeça e pescoço 11
6.4.3 Aprisionamento das roupas 12
6.4.4 Aprisionamento do corpo 13
6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas 13
6.4.6 Aprisionamento dos dedos 14
6.5.1 Altura de queda livre 14
6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento 15
6.5.3 Proteção contra lesões no espaço de queda 16
6.5.4 Proteção contra lesões causadas por outros tipos de movimento 17

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6.6 Meios de acesso 18


6.6.1 Escadinhas 18
6.6.2 Escadas 19
6.6.3 Escadas espirais e helicoidais 20
6.6.4 Rampas 22
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6.7 Junções 23
6.8 Elementos substituíveis 23
6.9 Cordas e cabos 23
6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balanço) 23
6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir) 23
6.9.3 Cabos de metal 24
6.9.4 Cabos de metal forrados 25
6.9.5 Cordas de fibra (tipo têxtil) 25
6.10 Correntes 25
6.11 Fundação 25
7 Cargas 26
7.1 Cargas permanentes 26
7.1.1 Considerações gerais 26
7.1.2 Peso próprio 26
7.1.3 Cargas de pré-aperto 26
7.1.4 Massa da água 27
7.2 Cargas variáveis 27
7.2.1 Considerações gerais 27
7.2.2 Cargas dos usuários 27
7.2.3 Cargas pelo vento 29
7.2.4 Cargas por temperatura 29
7.2.5 Cargas específicas 29
7.3 Número de usuários sobre um equipamento 30
7.3.1 Considerações gerais 30
7.3.2 Número de usuários sobre um ponto 30
7.3.3 Número de usuários sobre elementos em forma linear 30
7.3.4 Número de usuários sobre uma área 31
7.3.5 Número de usuários em um volume 31
8 Cálculo da integridade estrutural 32
8.1 Princípios gerais 32
8.1.1 Estado-limite 32
8.1.2 Estado-limite último 33
8.1.3 Estado-limite de expectativa de duração 33
8.2 Combinação de cargas para a análise estática 33
8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente
de segurança) 34
8.3.1 Considerações gerais 34
8.3.2 Plataforma 34

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ABNT NBR 16071-2:2012

8.3.3 Guarda-corpo 35
8.3.4 Escadinhas 35
8.3.5 Construção em conjunto 35
9 Informações a serem fornecidas pelo fabricante/distribuidor 36
9.1 Informação geral sobre o produto 36
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9.2 Informação prévia 36


9.3 Informação sobre a instalação 37
9.4 Informação sobre a inspeção e a manutenção 37
10 Sinalização 38

Anexos
Anexo A (normativo) Balanços 40
A.1 Cargas específicas para assentos 40
A.2 Cálculo da integridade estrutural 40
A.2.1 Cálculo de forças sobre o assento do balanço 40
A.2.2 Exemplos práticos de forças atuando sobre um balanço (sem coeficiente de
segurança) 42
A.2.2.1 Plataforma do balanço 42
A.2.2.2 Cálculos 43
A.3 Requisitos de segurança 44
A.3.1 Considerações gerais 44
A.3.2 Distância do solo, h2 44
A.3.3 Distância do solo, h3 44
A.3.4 Espaço livre do assento h4 em balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3) 44
A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de um
ponto de suspensão 44
A.3.5.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços 44
A.3.5.2 Estabilidade dos assentos dos balanços 44
A.3.6 Meios de suspensão 45
A.3.7 Assentos e plataformas (Tipo 3) 45
A.3.7.1 Assentos planos 45
A.3.7.2 Assentos tipo cadeira 45
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3 45
A.3.7.4 Assentos de balanços feitos de pneus 45
A.3.8 Carga dinâmica para balanços 46
A.3.9 Integridade estrutural 46
A.3.10 Armação 46
A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2) 46
A.3.12 Requisitos adicionais para balanços com um ponto de suspensão (Tip03) .46
Anexo B (normativo) Escorregadores 47
B.1 Cargas específicas - Proteção lateral dos escorregadores 47
B.2 Requisitos de segurança 47

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A8NT N8R 16071-2:2012

8.2.1 Considerações gerais 47


8.2.2 Acesso 47
8.2.3 Seção inicial 47
8.2.3.1 Longitude e ângulo 47
8.2.3.2 Guarda-corpos 47
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8.2.3.3 Largura 48
8.2.3.4 Proteções laterais 48
8.2.3.5 Acesso (barras) 48
8.2.4 Seção de deslizamento 49
8.2.4.1 Ângulo 49
8.2.4.2 Largura 50
8.2.5 Seção de saída 50
8.2.6 Laterais e perfis do escorregador 52
8.2.7 Superfície do escorregador 53
8.2.8 Escorregador tipo túnel e escorregador tipo túnel combinado 53
8.2.8.1 Espaços livres 53
Anexo C (normativo) Tirolesas 54
C.1 Cargas específicas 54
C.2 Cálculo da integridade estrutural 54
C.2.1 Cálculo de forças atuando sobre o cabo de uma tirolesa 54
C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança) 56
C.2.2.1 Dados da tirolesa 56
C.2.2.2 Cálculos 57
C.3 Requisitos 58
C.3.1 Considerações gerais 58
C.3.2 Suportes e pontos de fixação do cabo principal 58
C.3.3 Cálculo das forças que atuam no cabo de uma tirolesa 58
C.3.4 Amortecedores 59
C.3.5 Carro de deslocamento 59
C.3.6 Elemento de suspensão 59
C.3.7 Tirolesas paralelas 59
C.3.8 Alças 59
C.3.9 Assentos 60
C.3.10 Velocidade 60
C.3.11 Altura da queda livre 60
C.3.12 Distância livre do solo 60
C.3.13 Distância do cabo 62
Anexo D (normativo) Carrosséis 63
D.1 Cargas específicas 63
D.2 Tipos de carrosséis 63
D.2.1 Considerações gerais 63
D.2.2 Descrição dos tipos de carrosséis 63

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D.2.2.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias) 63


D.2.2.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico) 64
D.2.2.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas) 65
D.2.2.4 Carrossel tipo D de percurso pré-fixado 65
D.2.2.5 Carrossel tipo E disco giratório 66
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D.3 Requisitos de segurança 66


D.3.1 Considerações gerais 66
D.3.2 Altura da queda livre 66
D.3.3 Su perfícies 66
D.3.4 Área destinada aos usuários 66
D.3.5 Eixo 66
D.3.6 Velocidade de rotação 66
D.3.7 Alças 67
D.3.8 Capacidade de carga e estabilidade 67
D.4 Requisitos específicos 67
D.4.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias) 67
D.4.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico) 67
D.4.2.1 Considerações gerais 67
D.4.2.2 Plataformas giratórias ao nível do solo 68
D.4.2.3 Plataformas giratórias que não estão ao nível do solo 68
D.4.2.4 Plataforma giratória entre 110 mm e 400 mm 69
D.4.2.5 Plataforma giratória acima de 400 mm 69
D.4.2.6 Percursos 70
D.4.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas) 70
D.4.3.1 Geral 70
D.4.3.2 Integridade estrutural 70
D.4.3.3 Requisitos de impacto para pontos de apoio dos usuários 70
D.4.3.4 Espaço livre e espaço de queda 70
D.4.4 Carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado) 70
D.4.4.1 Manivela e pedal 70
D.4.4.2 Rodas 71
D.4.4.3 Componentes da estrutura de apoio 71
D.4.4.4 Guias 71
D.4.5 Carrossel tipo E (discos giratórios) 71
D.4.5.1 Considerações gerais 71
D.4.5.2 Face superior 71
D.4.5.3 Face inferior 71
D.4.5.4 Distância do solo 72
Anexo E (normativo) Equipamentos oscilantes e basculantes 73
E.1 Requisitos de segurança 73
E.1.1 Considerações gerais 73
E.1.2 Altura de queda livre 73
E.1.3 Altura do assento ou plataforma 73

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E.1.4 Inclinação do assento ou plataforma 73


E.1.5 Belisco e esmagamento 74
E.1.6 Desaceleração do movimento 74
E.1.7 Apoio para os pés 74
E.1.8 Suportes para as mãos 74
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E.1.9 Formas dos perfis 74


E.1.10 Aprisionamento 75
E.2 Requisitos complementares para tipos específicos 75
E.2.1 Equipamento oscilante axial (Tipo 1) 75
E.2.2 Equipamento oscilante multiponto (Tipo 3A) 75
E.2.3 Balanço oscilante (Tipo 4) 76
Anexo F (normativo) Redes espaciais 77
F.1 Escopo 77
F.2 Requisitos de segurança 77
F.2.1 Proteção contra queda em rede espacial 77
F.2.2 Tamanho da malha em redes planares tridimensionais 78
F.2.3 Proteção contra ferimentos no espaço de queda 79
F.2.4 Partes convergentes 79
Anexo G (normativo) Resumo das possíveis situações de aprisionamento 80

Figuras
Figura 1 - Exemplo de remoção de parte da carga do usuário que pode causar
um efeito favorável 8
Figura 2 - Guia para a medida da altura do corrimão sobre a superfície do suporte 9
Figura 3 - Exemplo de proteção de porcas e pinos 11
Figura 4 - Diagrama de uma superfície com aberturas de tamanho máximo de 15 mm 14
Figura 5 - Exemplo de determinação do espaço livre de um tobogã 15
Figura 6 - Espaço cilíndrico 15
Figura 7 - Exemplos de altura de queda livre 17
Figura 8 - Obstáculos inesperados 18
Figura 9 - Escadinhas 19
Figura 10 - Escadas espirais e helicoidais 22
Figura 11 - Diâmetro da corda 24
Figura 12 - Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo 24
Figura 13 - Exemplo de fundação 26
Figura 14 - Plataforma com escadinha 34
Figura 15 -Indicação do nível do piso 39
Figura A.1 - Cargas atuando sobre o assento do balanço 41
Figura A.2 - Balanço com ponto de fixação 42
Figura A.3 - Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços
com mais de um ponto de suspensão 44
Figura A.4 - Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura
com ângulo de 30° 45

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Figura B.1 - Exemplo de proteção lateral de uma seção inicial 49


Figura B.2 - Medida da largura da seção de deslizamento 50
Figura B.3 - Exemplos típicos de escorregadores espirais e curvos 50
Figura B.4 - Escorregadores tipo 1 e tipo 2 51
Figura B.5 - Exemplo de continuação do final do escorregador até o soI0 51
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Figura B.6 - Exemplo de terminação do final de um escorregador acima do solo 52


Figura B.7 - Medida da altura e do perfil das laterais 53
Figura C.1 - Deflexão do cabo de uma tirolesa 54
Figura C.2 - Balanço no amortecedor quando há uma velocidade inicial adicional... 59
Figura C.3 - Tirolesas do tipo suspensão 61
Figura C.4 - Tirolesas de tipo assento - Determinação da altura do ponto de fixação,
distância do cabo, distância do solo e altura da queda Iivre 62
Figura D.1 - Exemplo de carrossel tipo A (cadeira rotatória) 64
Figura D.2 - Exemplo de carrossel tipo B (carrossel clássico) 64
Figura D.3 - Exemplos de carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas) 65
Figura D.4 - Exemplo de carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado) 65
Figura D.5 - Exemplo de carrossel tipo E (disco giratório) 66
Figura D.61 - Distância do solo para carrossel tipo B 68
Figura D.7 - Requisitos para abas de plataformas de altura entre 110 mm e 400 mm 69
Figura D.8 - Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm 69
Figura D.9 - Exemplo de carrossel tipo E (disco giratório) mostrando
as distâncias livres do solo 72
Figura E.1 - Apoio para os pés 74
Figura E.2 - Perfil que mostra os cantos convenientemente arredondados 74
Figura E.3 - Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta) 75
Figura E.4 - Desvio de um equipamento multiponto tipo 3A (planta) 75
Figura E.5 - Espaço total do movimento 76
Figura F.1 - Corpo cilíndrico 77
Figura F.2 - Espaço de segurança 78
Figura F.3 - Exemplos de tipos de malhas para redes coplanares
com espaço superior a 1 000 mm 78
Figura F.4 - Altura de queda livre 79

Tabelas
Tabela 1 - Corante 5
Tabela 2 - Aminas aromáticas primárias 5
Tabela 3 - Valores de proporção máxima por elemento 6
Tabela 4 - Correção analítica 6
Tabela 5 - Proteção contra queda 9
Tabela 6 - Requisitos para os túneis 13
Tabela 7 - Altura de queda livre para diferentes tipos de usos 15
Tabela 8 _ Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados
e suas correspondentes alturas críticas de queda 16

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Tabela 9 - Classe de dimensões para escadas espirais ou helicoidais 20


Tabela 10 - Dimensões permitidas para acesso direto 21
Tabela 11 - Carga vertical total dos usuários para playgrounds previstos
para uso de todas as idades 28
Tabela A.1 - Coeficientes de carga para balanços 42
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Tabela B.1 - Comprimento da seção de saída 51


Tabela B.2 - Altura das laterais de retenção 52
Tabela C.1 - Força máxima de tensão dinâmica no cabo em kN 58
Tabela D.1 - Tipos 63
Tabela E.1 - Requisitos de segurança 73
Tabela F.1 - Altura interna máxima de queda 79

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ABNT NBR 16071-2:2012

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
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são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16071-2 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança de P/aygrounds
(ABNT/CEE-120). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nQ 03, de 15.03.2012
a 14.05.2012, com o número de Projeto 120:000.00-001/2.

A ABNT NBR 16071, sob o título geral "P/aygrounds', tem previsão de conter as seguintes partes:

Parte 1: Terminologia;

Parte 2: Requisitos de segurança;

Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto;

Parte 4: Métodos de ensaios;

Parte 5: Projeto da área de lazer;

Parte 6: Instalação;

Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14350-1 :1999.

Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses após sua publicação

Esta versão corrigida da ABNT NBR 16071-2:2012 incorpora a Errata 1 de 02.10.2012

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16071 specifies safety requirements for p/ayground equipment.
These requirements were deve/oped considering the risk factors based on availab/e data.

This Part of ABNT NBR 16071 specifies the requirements that reduce the risk of damage to users
who are unab/e to predict when using the equipment as intended or in a manner that may reasonab/y
be anticipated.

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ABNT NBR 16071-2:2012

This Part of ABNT NBR 16071 applies to the fol/owing equipments: swings, slides, seesaws, carousel,
climbing wal/s, playgrounds, multifunctional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for
use in schools, kindergartens, public recreation areas (squares, parks and green areas), resta urants,
children buffets, mal/s, condominiums, hotels and other col/ective spaces alike.
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This Part of ABNT NBR 16071 doesn't apply to products for household and family, such as:

gym equipment with sports function that are independent of the structures of the equipment Iisted
above,

equipment for use in family/household inc/uded in ABNT NBR NM 300,

products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children's products
for therapeutic use,

skating rinks.

This Part of ABNT NBR 16071 is not to treat the quality of the playground.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16071-2:2012

Playgrounds
Parte 2: Requisitos de segurança
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisitos de segurança para os equipamentos
de playground. Esses requisitos foram desenvolvidos considerando os fatores de risco baseados
em dados disponíveis.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisitos que reduzam os riscos aos usuários
de danos que não sejam capazes de prever quando usarem o equipamento, conforme previsto
ou de forma que possam ser razoavelmente antecipados.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas,
creches, áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis,
shopping centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores,
gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, "brinquedão"
(kid play) e redes espaciais.

Esta Parte não se aplica aos produtos de uso doméstico e familiar, como:

equipamentos de ginástica com função esportiva, que estão independentes das estruturas
dos equipamentos listados anteriormente,

equipamentos para uso doméstico e familiar inclusos na ABNT NBR NM 300;

produtos como, camas e mobiliário infantil, cercado para bebê ("chiqueirinho"), mesas de
piquenique e produtos para uso terapêutico infantil,

pistas de skate.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 não trata da qualidade do playground.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 16071-1 :2012, Playgrounds - Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 16071-3:2012, Playgrounds - Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes
de impacto

ABNT NBR 16071-4:2012, Playgrounds - Parte 4: Métodos de ensaio

ABNT NBR ISO 1834, Corrente de elos curtos para elevação de cargas - Condições gerais de aceitação

ABNT NBR NM 300-1 :2007, Segurança de brinquedos - Parte 1: Propriedades gerais, mecânicas e físicas

ISO 2307, Fibre ropes - Determination of certain physical and mechanical properties

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ABNT NBR 16071-2:2012

ISO 5470-2, Rubber- ar plastics-caated fabrics - Determinatian af abrasian resistance -


Part 2: Martindale abrader

ISO 8793, Steel wire rapes - Ferrule-secured eye terminatians

ISO 9554, Fibre rapes - General specificatians


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EN 71-10, Safety af tays - Organic chemical campaunds - Sample preparatian and extractian

EN 71-11, Safety af tays. Organic chemical campaunds - Methads af analysis

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.

4 Materiais

4.1 Considerações gerais

Os materiais devem atender aos requisitos de 4.1 a 4.11.

NOTA As condições referentes a certos materiais nesta Parte da ABNT NBR 16071 não implica
que os outros materiais semelhantes não sejam apropriados para a fabricação de equipamentos das áreas
de lazer.

A escolha dos materiais e o seu uso devem estar de acordo com Normas Brasileiras apropriadas.
Deve haver especial cuidado na escolha dos materiais quando o equipamento for utilizado
em condições climáticas ou atmosféricas extremas. O usuário deve ser advertido dos riscos que cada
material apresenta, conforme Seção 9.

Deve-se prestar atenção aos possíveis riscos de toxicidade no revestimento das superfícies,
conforme 4.11 .

Os materiais devem ser selecionados e protegidos de forma que a integridade da estrutura


do equipamento fabricado com eles não seja afetada antes da próxima inspeção de manutenção
relevante.

NOTA A ABNT NBR 16071-7 proporciona recomendações para as inspeções de manutenção.

Quando estiverem previstas temperaturas da superfície de contato do equipamento acima de


40°C, deve haver cuidado na escolha do material a fim de evitar possíveis riscos como consequência
do contato direto com a pele.

É obrigatório que o fabricante do produto informe em que condições climáticas o seu produto pode ser
utilizado, de modo a garantir a integridade do usuário.

Na escolha do material ou substância do equipamento das áreas de lazer, deve ser considerada
a possível disposição do material ou substância, considerando qualquer possível risco tóxico
para o meio ambiente.

Todos os componentes, partes e peças devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer
naturalmente, evitando acúmulo de água. As aberturas devem estar de acordo com o ensaio previsto
na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2, quanto ao aprisionamento.

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4.2 Madeiras e produtos associados

4.2.1 No caso do equipamento estar em contato com a terra, um ou mais dos seguintes métodos
deve ser utilizado:

a) utilização de madeiras com resistência natural suficiente a fungos e organismos xilófagos


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de acordo com a classificação para madeiras com aplicação externa;

EXEMPLO Ipê, itaúba, muiracatiara, garapeira e cumaru.

b) métodos de construção, como, por exemplo, pé para um poste;

c) utilização de madeiras tratadas com preservantes de madeira, excluindo os preservantes citados


em 4.11.

Outros fatores que possam ser inapropriados para a construção de equipamentos de playground,
como o envenenamento ou lascas etc. devem ser considerados.

NOTA Lascas são decorrentes de rachaduras que atravessam a peça. Em alguns casos são passíveis
de conserto e, dependendo do grau da rachadura, não comprometem a resistência da peça.

Todos os componentes feitos com madeira e produtos associados, de diferentes espécies


de 4.2.1 a), que possam afetar a estabilidade da estrutura e que estejam em contato permanente com
a terra, devem ser tratados segundo o indicado em 4.2.1 c).

Ao selecionar as fixações metálicas, devem ser considerados o tipo de madeira e o tratamento químico
utilizados, já que alguns podem acelerar a corrosão dos metais caso entrem em contato.

O compensado deve ser resistente à intempéries.

As peças de madeira não podem apresentar rachaduras com aberturas maiores que 8 mm, verificadas
conforme ensaio da ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.

As peças devem atender aos requisitos de toxicidade de 4.11 e aos requisitos de acabamentos de 6.2.

A madeira utilizada deve ser oriunda de áreas de reflorestamento em conformidade com a legislação
vigente, ou oriunda de áreas de florestas nativas com projetos de manejo florestal aprovados
por órgãos oficiais.

4.3 Metais

Os componentes de metal devem ser resistentes às condições atmosféricas. Os componentes e peças


de metal devem ser protegidos contra oxidação.

Os metais que produzem óxidos tóxicos, escamam ou descascam devem estar protegidos
por um revestimento atóxico. Os metais expostos ao contato com o usuário devem estar protegidos
por um revestimento atóxico, conforme 4.11.

As peças devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 e os requisitos de proteção contra
o aprisionamento de 6.4.

4.4 Plásticos

As peças de plástico não podem apresentar trincas ou rachaduras.

As peças devem atender aos requisitos de acabamento de 6.2 e aos requisitos de toxicidade de 4.11.

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4.5 Compósitos de fibras e resinas

Quando ensaiada segundo a ISO 5470-2, a camada sob o revestimento de gel de plásticos reforçados
com fibra de vidro não pode chegar a ser exposta após ser submetida a 51 200 ciclos.

NOTA O propósito deste requisito é assegurar que o usuário não fique exposto às fibras de vidro.
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Os materiais sintéticos devem ser resistentes aos raios ultravioletas.

As peças devem atender aos requisitos de acabamentos de 6.2 e aos requisitos de toxicidade de 4.11 .

Se durante a manutenção for difícil determinar o momento em que o material se torna inadequado
para uso, o produtor deve indicar a frequência de substituição da peça.

Deve ser possível para o usuário identificar visualmente o desgaste do material de recobrimento
da fibra de vidro. Para isso, por exemplo, pode ser adotado o uso de diferentes cores nas camadas
que compõem a superfície de escorregamento ou um marcador colorido entre as camadas.

4.6 Cordas e cabos

Os cabos devem ter sua alma sempre protegida pela capa. A alma nunca deve estar exposta.

4.7 Cabos de aço

Os componentes e as peças de metal devem ser resistentes à oxidação.

Os cabos de aço não podem apresentar pontas de fio de aço quebradas ou expostas.

4.8 Borrachas

Pneus não podem apresentar fios de aço aflorando ou pontas de fio de aço expostas.

4.9 Concreto

As partes, peças e componentes de concreto armado não podem apresentar armadura exposta.

4.10 Tecidos

Os tecidos devem apresentar integridade na sua malha.

O material de tingimento de tecidos deve atender aos requisitos de 4.11.

4.11 Toxicidade

Nos equipamentos das áreas de lazer não podem ser usadas substâncias químicas em dosagens
que causem efeitos adversos à saúde dos usuários (ver Tabelas 1 a 3).

NOTA Tais materiais incluem, por exemplo, amianto, chumbo, formaldeído, resinas, carbolíneos
e policloretos de bifenila (PCB), arseniato de cobre cromatado (CCA), pentaclorofenato de sódio e ftalatos
de uso restrito (ver ABNT NBR 16040).

Os corantes azoicos que se decompõem em aminas aromáticas não podem ser utilizados
em componentes de madeira, papel, couro, têxteis e poliméricos, excluindo-se os revestimentos
poliméricos com espessura inferior a 500 IJm (ver Tabela 1). Os ensaios devem ser realizados conforme
as EN 71-10 e EN 71-11.

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Tabela 1 - Corante

Nome Número CAS Limite


Disperse Blue 1 2475-45-8 Limite de detecção
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Disperse Blue 3 2475-46-9 Limite de detecção


Disperse Blue 106 12223-01-7 Limite de detecção
Disperse Blue 124 61951-51-7 Limite de detecção
Disperse Yellow 3 2832-40-8 Limite de detecção
Disperse Orange 3 730-40-5 Limite de detecção
12223-33-5
Disperse Orange 37/76 Limite de detecção
13301-61-6
Disperse Red 1 2872-52-8 Limite de detecção
Solvent Yellow 1 60-09-3 Limite de detecção
Solvent Yellow 2 60-11-7 Limite de detecção
Solvent Yellow 3 97-56-3 Limite de detecção
Basic Red 9 569-61-9 Limite de detecção
Basic Violet 1 8004-87-3 Limite de detecção
Acid Red 26 3761-53-3 Limite de detecção
Acid Violet 49 1694-09-3 Limite de detecção

Tabela 2 - Aminas aromáticas primárias


Composto Número CAS Limite
Benzidina 92-87-5 Limite de detecção
2-Naftilamina 91-59-8 Limite de detecção
4-Cloroanilina 106-47-8 Limite de detecção
3.3'-Diclorobenzidina 91-94-1 Limite de detecção
3,3-Dimetoxibenzidina 119-90-4 Limite de detecção
3.3'-Dimetilbenzidina 119-93-7 Limite de detecção
o-Toluidina 95-53-4 Limite de detecção
2-Metoxianilina (o-Anisidina) 90-04-0 Limite de detecção
Anilina 62-53-3 Limite de detecção

o revestimento de tintas, vernizes ou acabamentos similares em playgrounds não pode conter


os elementos químicos, ou seus compostos solúveis, em proporções excedentes aos máximos
expostos na Tabela 3, quando determinados conforme a ABNT NBR NM 300-1.

o termo "solúvel" em relação a um elemento ou composto significa que este é capaz de ser dissolvido
conforme a ABNT NBR NM 300-1. O resultado analítico deste ensaio deve ser ajustado com a correção
analítica da Tabela 4, para obter o resultado analítico ajustado.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Tabela 3 - Valores de proporção máxima por elemento

Proporção máxima
Elemento
mg/kg

Antimônio 60
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Arsênio 25

Bário 1 000

Cádmio 75

Chumbo 90

Cromo 60

Mercúrio 66

Selênio 500

Tabela 4 - Correção analítica

Correção analítica
Elemento %

Antimônio 60

Arsênio 60

Bário 30

Cádmio 30

Chumbo 30

Cromo 30

Mercúrio 50

Selênio 60

5 Projeto e fabricação dos equipamentos

5.1 Considerações gerais

Os equipamentos devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer livremente, evitando
acúmulo de água. Os espaços fechados, incluindo os túneis, devem ser projetados de modo que não
seja permitido o acúmulo de água.

As dimensões e o grau de dificuldade do equipamento devem ser adequados aos usuários ou faixa
etária a que está dirigido. O equipamento deve ser projetado de forma que o risco relacionado
a ele seja apreciado e previsível pelo usuário.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Os Anexos A a F fornecem requisitos de segurança específicos para cada equipamento.

NOTA Esta Norma foi desenvolvida assumindo totalmente a necessidade de vigilância dos usuários
de O a 36 meses. Como segurança adicional, foram incluídos os requisitos específicos para equipamentos
acessíveis a usuários menores de 36 meses, para as seguintes áreas:
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aprisionamento da cabeça;

proteção contra queda;

barreira;

guarda-corpo;

escadas;

rampas.

5.2 Integridade estrutural

A integridade estrutural do equipamento, incluindo a estabilidade, deve ser calculada por um dos
seguintes métodos:

a) cálculos realizados segundo as Seções 7 e 8;

b) ensaios físicos, segundo ABNT NBR 16071-4:2012,4.1; ou

c) uma combinação de a) e b).

Quando forem realizados os cálculos de acordo com a Seção 7, nenhum limite estabelecido
com a combinação das cargas dadas em 7.2 pode ser superado.

Quando ensaiado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012,4.1.1, o equipamento não pode mostrar
qualquer rompimento, dano ou deformação permanente excessiva. Ele deve ser capaz de suportar
a carga total de ensaio durante 5 min e as suas junções não podem se afrouxar.

Uma deformação permanente é considerada excessiva quando se produz um descumprimento


de qualquer outro requisito desta Norma.

Para alguns equipamentos, esses cálculos específicos ou ensaios não são sempre apropriados,
mas a integridade estrutural deves ao menos ser equivalente.

Para uma família de produtos, deve ser provada a integridade estrutural para a pior combinação
possível.

Cada estrutura deve resistir tanto à carga permanente quanto à variável, atuando sobre o equipamento
e suas partes, como descrito na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.1.1.

NOTA 1 Para os equipamentos das áreas de lazer não são consideradas as cargas por catástrofe, como,
por exemplo, cargas produzidas pelo fogo, colisão de veículos, terremotos.

NOTA 2 As cargas associadas à fadiga são em geral muito menores que as cargas corrigidas com
os coeficientes adequados de carga, quando calculadas segundo 8.2. Por esse motivo, em geral,
não é necessário verificar o equipamento contra fadiga.

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ABNT NBR 16071-2:2012

As partes estruturais devem resistir à carga na pior hipótese.

NOTA Para isso, pode ser necessário remover a parte da carga do usuário que cause efeito favorável
(ver Figura 1).
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{------1CD
r
I I I
"'

•• •

5E5t I
I
L_
I
I
I
I
I
I

Legenda

Remover esta parte da carga de efeito favorável

Figura 1 - Exemplo de remoção de parte da carga do usuário que pode causar


um efeito favorável

5.3 Acessibilidade para adultos

o equipamento deve ser projetado garantindo a possibilidade de acesso de adultos para ajudar
os usuários dentro do equipamento.

Os equipamentos fechados, como túneis e casas de brinquedo, com uma distância interna maior
que 2 000 mm a partir do ponto de entrada, somente devem ser permitidos se houver ao menos
duas aberturas de acesso independentes uma da outra e localizadas em diferentes lados
do equipamento. Essas aberturas não podem fechar-se e devem ser acessíveis sem ajuda adicional
(por exemplo, uma escadinha que não seja parte integral do equipamento). Essas aberturas de acesso
não podem ter dimensão inferior a 500 mm.

Devido ao risco de fogo, essas duas aberturas devem permitir que o usuário abandone o equipamento
e saia ao nível do solo por diferentes caminhos.

6 Proteção contra queda

6.1 Considerações gerais

As superfícies atenuantes de impactos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16071-3.

A Tabela 5 mostra um tipo de proteção apropriado para diferentes alturas do equipamento.

Quando são instalados em rampas, os corrimãos, as grades ou os guarda-corpos devem começar


desde a posição mais baixa da rampa.

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Tabela 5 - Proteção contra queda

Equipamento por Tipo de proteção requerida


faixa etária Altura;::: 600 mm Altura;::: 1 000 mm Altura;::: 2 000 mm
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Acessível a Superfícies atenuantes de impactos


usuários menores
que 36 meses Barreira

Não acessível a Superfícies atenuantes de impactos


usuários menores
que 36 meses - Guarda-corpos Barreiras

6.1.1 Corrimãos

Os corrimãos devem ter altura entre 600 mm e 850 mm, medida desde a superfície de suporte
(ver Figura 2).

I
o I
o
tO I
/\1
I c:::::::J

I
-'--ff--~
I
c::t:::J
I

Legenda

Superfície de suporte (degrau)


2 Corrimão

Figura 2 - Guia para a medida da altura do corrimão sobre a superfície do suporte

6.1.2 Guarda-corpo

Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores de 36 meses, deve ser incluído
um guarda-corpo quando a superfície de suporte estiver entre 1 000 mm e 2 000 mm acima
da superfície de atividade. A altura do ponto mais alto do guarda-corpo deve estar no mínimo acima
de 800 mm, medida desde a superfície da plataforma, escada ou rampa. Deve ser incluída
uma superfície atenuante de impacto de acordo com os requisitos da ABNT NBR 16071-3:2012, 4.2.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados
como degraus pelos usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos
não pode estimular o usuário a se colocar de pé sobre eles, e também não pode incitar-lhe a subir.

6.1.3 Barreira
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Para equipamentos acessíveis aos usuários menores de 36 meses, devem ser incluídas barreiras
quando a superfície de suporte estiver acima de 600 mm da superfície de atividade.

Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores de 36 meses, uma barreira deve ser
incluída quando a superfície de suporte estiver a mais que 2 000 mm acima da superfície de atividade.

A altura mínima da barreira deve ser de 900 mm, medida desde a superfície da plataforma, escada
ou rampa.

Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou semi-horizontais que possam ser utilizados
como degraus pelos usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos
não pode estimular o usuário a se colocar de pé sobre eles, e também não pode incitar-lhe a subir.

6.1.4 Resistência

Os guarda-corpos e as barreiras devem atender aos requisitos de 6.4.

6.1.5 Pontos para pegar

A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser pego (ver ABNT NBR 16071-1 :2012,
2.1.28) deve ter uma dimensão entre 16 mm e 45 mm em qualquer direção, passando por seu centro.

6.1.6 Pontos para segurar

A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser segurado (ver 2.1.33
da ABNT NBR 16071-1 :2012, 2.1.33) deve ter uma largura máxima de 60 mm.

6.2 Acabamento do equipamento

Os equipamentos de madeira devem ser fabricados com madeira de baixa tendência a lascar-se.
O acabamento da superfície do equipamento realizado com outros materiais (por exemplo, fibra de
vidro) não pode ser lacerável.

Pregos e terminações não podem sobressair dos cabos de metal trançados, nem pode haver
componentes com bordas afiadas ou pontiagudas.

As superfícies rugosas não podem apresentar qualquer risco de lesão.

Todas as soldas devem ter uma superfície lisa, sem rebarbas.


NOTA A Figura 3 mostra um exemplo de proteção para porcas e pinos.

Os vértices, cantos e partes sobressalentes de qualquer parte acessível do equipamento que


sobressaiam por mais de 8 mm e que não estejam protegidos por superfícies adjacentes a mais
de 25 mm do extremo da parte sobressalente devem ser arredondados. A curvatura mínima do raio
deve ser de 3 mm.

Não pode haver cantos afilados nem cantos vivos em qualquer parte acessível do equipamento.

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Dimensões em milímetros

E
E
L!)
C\I
VI :O;8mm
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a) b) c) d) e)
Figura 3 - Exemplo de proteção de porcas e pinos

6.3 Partes móveis

Não pode haver pontos de esmagamento ou pontos cortantes entre as partes móveis e/ou partes fixas
do equipamento, de acordo com 6.7.

As forças de impacto devem ser amortecidas.

Quando a parte móvel do equipamento oferecer risco de lesão corporal, ela deve estar a pelo menos
400 mm do solo.

Um mínimo de 300 mm deve ser provido entre os descansos para os pés e a superfície de apoio
do equipamento.

6.4 Proteção contra o aprisionamento

6.4.1 Considerações gerais

Ao escolher os materiais, o fabricante deve considerar os perigos de aprisionamento que possam


acontecer como consequência da deformação dos materiais durante seu uso.

Os métodos de ensaio para aprisionamento estão especificados na ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.

NOTA Possíveis situações de aprisionamento são dadas no Anexo G.

As aberturas de perímetro fechado não podem ter partes que coincidam no sentido descendente
com um ângulo menor de 60°.

6.4.2 Aprisionamento da cabeça e pescoço

O equipamento deve ser construído de maneira que nenhuma abertura crie riscos de aprisionamento
da cabeça e/ou pescoço, tanto introduzindo primeiro a cabeça quanto introduzindo primeiro os pés.

NOTA Entre as situações de risco nas quais se pode produzir um aprisionamento, incluem-se as seguintes:

aberturas de perímetro fechado, através das quais o usuário pode se introduzir deslizando tanto de cabeça
ou com os pés;

aberturas de perímetro aberto ou em forma de V; e

aberturas cortantes ou móveis.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Quando ensaiado segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.1, se houver aberturas de perímetro
fechado, com uma borda inferior maior que 600 mm do solo ou superfície de suporte, e através
das quais a(s) sonda(s) pequena(s) possa(m) passar, então deve ser possível também passar a sonda
grande.

As aberturas de perímetro aberto ou em forma de V com entrada a uma altura igualou superior
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a 600 mm do solo devem ser construídas de forma que:

a) a abertura não seja acessível quando ensaiada segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.2; ou

b) se for acessível quando ensaiada segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.2.2.

a ponta do molde toca o fundo da abertura durante o ensaio (ver ABNT NBR 16071-/4:2012,
Figura 4 a) ; ou

o molde toca os lados da abertura a uma altura menor que 600 mm do solo
[ver ABNT NBR 16071-4 Figura 4 b].

Para equipamentos acessíveis a usuários de O a 36 meses, as aberturas rígidas localizadas acima


de 600 mm do solo ou da superfície de apoio não podem permitir a passagem através de uma sonda
de 130 mm de diâmetro com a forma da sonda D (ver ABNT NBR 16071-4:2012, Figura 1), a menos
que a abertura também permita a passagem da sonda D de cabeça grande.

Os elementos rígidos (por exemplo, cabos) não podem sobrepor-se caso essa sobreposição resulte
em aberturas que não satisfaçam os requisitos das aberturas completamente circulares.

As aberturas entre as partes flexíveis das pontes suspensas e qualquer elemento lateral rígido
não podem ter um diâmetro inferior a 230 mm sob as piores condições de carga (ver 7.2). Devem ser
consideradas tanto a situação com carga quanto a situação sem carga.

6.4.3 Aprisionamento das roupas

O equipamento deve ser construído de modo que, ante às seguintes situações de risco, nas quais
pode acontecer o aprisionamento de roupas e, em particular, que provoque estrangulamento,
não sejam originados:

a) espaços ou aberturas em forma de V nos quais uma parte da roupa possa se enganchar enquanto
o usuário faz um movimento forçado ou antes do começo desse movimento;

b) partes sobressalentes; e

c) partes giratórias ou rotatórias.

NOTA O ensaio do botão se restringe ao espaço livre, já que a experiência tem demonstrado
que os materiais naturais e as uniões entre diferentes elementos podem variar com o tempo. A definição
de espaço livre (ver ABNT NBR 16071-1 :2012, 2.1.15) não inclui a área tridimensional na qual o movimento
de queda é produzido.

Deve haver especial consideração ao uso de elementos de seção circular, a fim de evitar emaranhamento
das roupas dentro do espaço de queda.

NOTA Isto pode ser conseguido utilizando separadores ou dispositivos semelhantes.

Os escorregadores e as barras de bombeiros devem ser construídos de modo que as aberturas


localizadas dentro do espaço livre não aprisionem o botão quando se realiza o ensaio segundo
ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.3.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Os tetos devem ser construídos de modo a não prenderem a estrutura da fixação atravessada
ao realizar o ensaio segundo ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.3.

As partes rotatórias e giratórias devem ter meios para prevenir o emaranhamento das roupas
ou cabelo.
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NOTA Isso pode ser conseguido utilizando coberturas ou forros apropriados.

6.4.4 Aprisionamento do corpo

O equipamento deve ser construído de modo a evitar o aprisionamento do corpo do usuário


nas seguintes situações de risco:

a) partes móveis suspensas com peso suficiente para aprisionar seu corpo;

b) vãos sob partes fixas e rígidas;

c) túneis nos quais os usuários podem rastejar.

Os túneis devem atender aos requisitos da Tabela 6.

Tabela 6 - Requisitos para os túneis


Dimensões lineares em milímetros

Inclinação S 15° > 15°

Dimensão internaa 2': 600 2': 600

Comprimento S 1 000 > 1 000 > 1 000

- Visor
Outros requisitos Nenhum Visor
- Ajuda para subir, por exemplo, degraus ou alças

a Medida no ponto mais estreito.


NOTA Para escorregadores tipo túnel, ver Anexo B.

6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas

O equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações
de risco de aprisionamento:

a) aberturas rígidas com perímetro fechado em superfícies sobre as quais o usuário pode correr
ou subir; e

b) apoio para pés, elementos para agarrar-se etc. sobressaindo destas superfícies.

NOTA No caso da alínea b), o aprisionamento do pé ou do tornozelo pode causar uma lesão muito grave
se o usuário cair.

Exceto para as pontes suspensas, as superfícies inclinadas em até 45° não podem conter qualquer
abertura maior do que 15 mm medida em qualquer direção (ver Figura 4).

As superfícies elevadas previstas para correr/andar não podem ter aberturas em que seja provável
o aprisionamento do pé ou da perna.

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Figura 4 - Diagrama de uma superfície com aberturas de tamanho máximo de 15 mm

6.4.6 Aprisionamento dos dedos

o equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações
de risco de aprisionamento:

a) aberturas nas quais os dedos podem ficar presos enquanto o resto do corpo está em movimento
ou continua seu movimento de forma involuntária, como, por exemplo, escorregando-se
por um escorregador, balançando-se ou caindo;

b) tubos ou tubulações com terminações abertas; e

c) aberturas variáveis (excluídas as correntes).

As aberturas dentro do espaço livre onde o usuário está sujeito a movimentos forçados e as aberturas
situadas acima de 1 200 mm da superfície de apoio mais próxima, quando ensaiadas conforme
ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4; ou devem atender um dos seguintes requisitos:

o dedo de prova de 8 mm não pode passar através da seção transversal mínima da abertura
e o perfil da abertura deve ser tal que a vareta não seja bloqueada em nenhuma posição quando
movimentada conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.4.2; ou

se o dedo de prova de 8 mm penetrar na abertura, então o dedo de 25 mm deve penetrar também


na abertura, assegurando que a abertura não permita o acesso a outro lugar no qual o dedo
possa ficar preso.

As extremidades dos tubos devem ser fechadas para evitar o risco de aprisionamento dos dedos.

Os elementos para fechamentos e os tampões não podem ser removidos sem ajuda de ferramentas.

As aberturas cujas dimensões mudem durante o uso do equipamento devem ter dimensões mínimas
de 12 mm em qualquer posição.

6.5 Zonas

6.5.1 Altura de queda livre

A menos que seja estabelecido de outra forma, a altura de queda livre deve seguir o indicado
na Tabela 7. Para determinar a altura de queda livre, devem ser considerados os possíveis movimentos
do equipamento e do usuário (ver Figuras 5 e 6). Em geral, isso significa que devem ser adotadas
as distâncias máximas.

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Tabela 7 - Altura de queda livre para diferentes tipos de usos


Tipo de uso Distância vertical desde a superfície
De pé Do suporte do pé à superfície inferior
Sentado Do assento à superfície inferior
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Pendurado Do suporte das mãos à superfície inferior (suporte do pé)

Figura 5 - Exemplo de determinação do espaço livre de um tobogã

Figura 6 - Espaço cilíndrico

6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento

A menos que seja estabelecido de outra forma, não pode existir sobreposição dos espaços livres
adjacentes ou entre espaços livres e espaços de queda.

NOTA Este requisito não se aplica ao espaço comum entre equipamentos individuais de um conjunto.

o espaço livre não pode ter qualquer obstáculo. As partes do equipamento que sustentam
o usuário ou que ajudam o usuário a manter o equilíbrio são permitidas dentro do espaço livre, como,
por exemplo, uma plataforma com barra de bombeiros.

NOTA As exceções a este requisito são contempladas nos Anexos A a F, que definem requisitos adicionais
para cada tipo de equipamento.

o espaço livre não pode ser invadido por rotas principais de passagem (por exemplo, um passeio
ou caminho).

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6.5.3 Proteção contra lesões no espaço de queda

A altura de queda livre (h) não pode ser superior a 3 000 mm (ver Figura 7).
Os seguintes requisitos são aplicáveis ao espaço de queda e à área de impacto, se a altura de queda
livre for superior a 600 mm.
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O espaço de queda de elementos elevados, incluindo também aqueles que não são destinados
a fornecer um suporte ao usuário, mas que podem ser facilmente alcançados, deve atender ao seguinte:

o espaço de queda não pode conter qualquer obstáculo no qual o usuário possa bater em sua
queda, causando-lhe lesões;

a superfície da área de impacto deve atender aos requisitos de atenuação de impacto, de modo
que a altura crítica da superfície, de acordo com a ABNT NBR 16071-3, seja igualou maior
que a altura de queda livre do equipamento; e

a menos que se apresentem requisitos específicos, a dimensão da área de impacto deve seguir
o indicado na Figura 9.

NOTA Para materiais apropriados para a atenuação de impacto, ver ABNT NBR 16071-3.

Na Tabela 8 são dados exemplos dos materiais atenuadores de impactos normalmente usados
e de alturas críticas de queda.

Se a altura de queda livre entre plataformas adjacentes da mesma estrutura for maior que 100 mm,
devem ser fornecidas propriedades de atenuação de impacto segundo a ABNT NBR 16071-3.

Tabela 8 - Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados


e suas correspondentes alturas críticas de queda

Profundidade Altura máxima


Descrição
Materiais a ) mínimac ) de queda
mm
mm mm

Gramado - - :::; 1 000

Casca
De 20 a 80 tamanho grão
Lasca de
De 5 a 30 tamanho grão
madeira
300 :::; 3 000
De 0,2 a 2 tamanho grão
Areia b)
De 2 a 8 tamanho grão
Cascalho b)

Altura crítica de
Outros materiais Segundo ensaio de HIC (ver ABNT NBR 16071-3) queda conforme
ensaiado
a) Materiais preparados propriamente para uso em playgrounds.
b) Sem partículas de lama ou argila.
c) Acrescer 200 mm de material solto.

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Legenda

h Altura de queda livre

Figura 7 - Exemplos de altura de queda livre

6.5.4 Proteção contra lesões causadas por outros tipos de movimento

Os espaços no interior, sobre ou ao redor do equipamento, que podem ser ocupados pelo usuário,
não podem conter qualquer obstáculo provavelmente não esperado pelo usuário e que possa causar
lesões se o usuário o atingir.

NOTA Exemplos de tais obstáculos são mostrados na Figura 8.

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Figura 8 - Obstáculos inesperados

6.6 Meios de acesso

6.6.1 Escadinhas

Os espaços entre os travessões e os degraus devem atender aos requisitos de aprisionamento


da cabeça de 6.4.2.

Os travessões e degraus não podem girar e devem estar equidistantes uns dos outros. É necessário
um espaço igual contínuo entre os travessões e entre o travessão mais alto e a plataforma.
O espaço entre o solo e o primeiro travessão pode ser diferente dos demais.

Os componentes de madeira devem ter encaixe em sua união, de modo a evitar seu deslocamento
ou giro. Pregos ou parafusos não podem ser usados como única forma de fixação.

Para permitir o apoio correto do pé sobre o degrau ou travessão, deve existir um espaço livre mínimo
de 90 mm na parte posterior, medido desde o centro do degrau ou travessão (ver Figura 9).

Os travessões e degraus devem ter um alinhamento de ± 3° em relação à horizontal.

NOTA Para tornar mais segura a fase final entre a escadinha e a plataforma ou seu ponto mais alto,
as travessas da escadinha, sem travessões ou degraus, podem continuar verticalmente desde a plataforma
até a parte superior da barreira.

As escadinhas devem ter travessas que satisfaçam os requisitos de 6.6.1, ou devem ter corrimãos
que atendam aos requisitos de 6.1.1.

Para escadinhas semiverticais, recomenda-se usar os requisitos de pegada nas travessas.

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- . I
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- .
-.
- .
- .
-.
- .
mín. 90mm

I j

Figura 9 - Escadinhas

6.6.2 Escadas

A inclinação das escadas deve ser constante. As aberturas devem estar de acordo com 6.4
no que se refere aos requisitos de aprisionamento. Os degraus devem ser equidistantes,
com construção uniforme, e devem ter um alinhamento de ± 3° em relação à horizontal.

Para fornecer um espaço apropriado para manter-se em pé, a profundidade mínima do degrau
deve ser de 140 mm.

A aresta frontal de cada degrau deve estar alinhada verticalmente ou prolongada em relação à aresta
traseira do degrau inferior, de forma que ao olhar de cima não seja vista qualquer separação.

Quando a altura total da escada ultrapassar os 2 000 mm sobre o nível do solo, devem ser incluídos
patamares intermediários com um intervalo entre alturas de não mais de 2 000 mm. A série de escadas
não pode ser de um só trecho. Os trechos, se paralelos, devem estar separados no mínimo pela largura
do conjunto das escadas ou, caso contrário, devem mudar de direção no mínimo 90°. Os patamares
devem ter no mínimo a largura do conjunto das escadas e uma longitude mínima de 1 000 mm.

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Devem ser incluídos corrimãos quando o conjunto de escadas tiver uma altura superior a 1 000 mm
do solo e a inclinação for superior a 45°. Os corrimãos devem estar de acordo com 6.1.1.

NOTA Devido à inclinação das escadas e rampas, os corrimãos são necessários, pois ajudam a manter
o equilíbrio.
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Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídos corrimãos desde
o primeiro degrau.

6.6.3 Escadas espirais e helicoidais

Todos os degraus de uma escada espiral ou helicoidal devem ter dimensões uniformes e estar
de acordo com o indicado nas Tabelas 9 e 10 (ver Figura 10).

O espaço livre sobre a cabeça por cima dos degraus não pode ser inferior a 1 830 mm, medido
verticalmente entre o ponto mais alto e o ponto médio do degrau.

Devem ser incluídos corrimãos em ambos os lados da escada ao longo de toda a sua extensão.

Deve-se cumprir com o estabelecido em 6.1.1.

Tabela 9 - Classe de dimensões para escadas espirais ou helicoidais


Dimensões em milímetros

140 mín.
Passo A
275 máx.

110 mín.
Eretor B
230 máx.

500 mín.
Largura W
900 máx.

500 mín.
Corrimãos H
900 máx.

Espaço livre sobre a cabeça 1 830 mín.

Ângulo de giro para escadas espiral Não menor que 20°

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Tabela 10 - Dimensões permitidas para acesso direto


Medida Medida
Degraus
Ângulo A B
mm
mm mm
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Dimensão C Largura

15° a 600 mín.


220 mín. 100 mín. Não menor
45°
1800
360 máx. 200 máx. que A
máx.

Degraus
Aberto,
não menor
45° a 100 mín. 150 mín. 280 mín.
que A
55° 220 máx. 200 máx. 450 máx.
C Fechado,
mínimo de 150

Aberto, mínimo
Espaço E
de 75

Fechado,
mínimo de 150
55° a 230 mín.
90° 175 mín. 450 máx.
Degraus com
320 máx. diâmetro Fa

25 mín.
C 38 máx.

Rampa

15° a 175 mín.


38° 7x.

b Os degraus da escada podem ser redondos ou de outras formas, com a superfície de topo na faixa de diâmetros especificada
e com a dimensão C máxima de 38 mm.
NOTA Ângulos são medidos em relação à horizontal.

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~~
~ ~
~~
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~ ~
~

~~
11 If"""'l
11 11 ~ H ~
~ ~ ~

--
t::: ~~

11

a) Escada espiral b) Escada helicoidal

Legenda

Largura do passo A medido tangencialmente ao centro do degrau

Figura 10 - Escadas espirais e helicoidais

6.6.4 Rampas

As rampas devem ter inclinação constante.

As rampas devem estar niveladas em ± 3° em direção à largura. Para reduzir o risco de escorregão,
as rampas previstas para serem usadas por usuários devem incluir meios para melhorar a aderência
do pé.

NOTA Este requisito é atendido utilizando-se apoios para pés.

Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídas barreiras para quedas
de alturas superiores a 600 mm.

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6.7 Junções

As junções devem ser fixadas de modo que não possam se soltar sem ajuda de ferramentas, a menos
que tenham sido projetadas para isso.

6.8 Elementos substituíveis


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Deve ser possível a substituição dos elementos que podem se desgastar ou projetados para ser
substituídos durante a vida útil do equipamento, como, por exemplo, rolamentos.

Os elementos substituíveis devem ser protegidos contra uma intervenção não autorizada e devem
requerer pouca manutenção. Qualquer perda de lubrificante não pode sujar o equipamento ou afetar
o seu uso seguro.

6.9 Cordas e cabos

6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balanço)

Para as cordas presas por um extremo com longitude inferior a 200 mm, a distância entre as cordas
de balanço e as partes fixas do equipamento não pode ser menor do que 600 mm e a distância entre
as cordas de balanço e as partes do equipamento com movimentos oscilantes não pode ser menor
do que 900 mm.

As cordas de balanço e os balanços não podem ser armados juntos na mesma coluna (ver Anexo A).

Para cordas presas por um extremo com longitude entre 200 mm e 400 mm, a distância entre
as cordas de balanço e outras partes do equipamento não pode ser menor do que 100 mm.

O diâmetro da corda deve estar entre 25 mm e 45 mm. Caso a corda apresente nós para facilitar
a escalada, o diâmetro da corda não pode ser inferior a 14 mm.

6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir)

As cordas para subir devem estar agarradas por ambas as extremidades e a amplitude total
de oscilação não pode exceder 20 % da distância entre o ponto de suspensão e o solo.

NOTA Este requisito pretende eliminar o risco de estrangulamento.

O diâmetro da corda deve estar entre 14 mm e 45 mm (ver Figura 11).

NOTA As redes para subir não estão incluídas. Para os requisitos de como pegar, ver 6.1.5.

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ABNT NBR 16071-2:2012

I I
I

"
II
II

1/
1/
""
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1/ máx.20%H
:: V
~ H
""
11
11
11
11
1\
1\ corda diâmetro:
1\ mín.14 mm
\\ máx. 45 mm

I
Figura 11 - Diâmetro da corda

6.9.3 Cabos de metal

Os cabos de metal devem ser projetados contra torção e devem ser galvanizados ou resistentes
à corrosão.
As amarras dos cabos devem ser conforme a ISO 8793 e as extremidades dos cabos devem
coincidir com o canto de fixação. Os grampos acessíveis cujos pinos sobressaiam mais que
8 mm devem estar cobertos por meios apropriados ou devem ser utilizados fora do espaço mínimo
de atividade.

Os tensores devem ter duas argolas fechadas, ou sistema de grampos/fechos, e devem ser fabricados
com um material resistente à corrosão. Não pode ser possível atuar sobre os tensores sem ajuda
de uma ferramenta.

NOTA A Figura 12 mostra exemplos de amarras dos cabos, tensores e sistema de grampos.

Legenda
1 Amarra de cabos
2 Tensor
3 Sistema de grampos

Figura 12 - Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo

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6.9.4 Cabos de metal forrados

Quando forem utilizados cabos de metal forrados, como cordas para subir, redes para subir, cordas
para pendurar-se e similares, cada trançado deve estar forrado com revestimentos de material sintético
ou fibras naturais.
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É conveniente usar cabos metálicos forrados com fibra.

NOTA Nos cabos trançados é mais difícil que os arames sejam estragados, reduzindo qualquer risco.

6.9.5 Cordas de fibra (tipo têxtil)

As cordas de fibra devem estar de acordo com a ISO 9554 ou ISO 2307 ou o fabricante deve informar
o material usado e a carga segura de trabalho.

No caso de cordas para subir, redes para subir, cordas para pendurar-se e similares, o trançado deve
ter um revestimento macio e antiderrapante.

Não podem ser utilizadas cordas plásticas de monofilamento ou cordas de materiais similares.

6.10 Correntes

As correntes dos equipamentos para as áreas de lazer devem atender à ABNT NBR ISO 1834
e devem ter abertura máxima de 8,6 mm em qualquer direção, exceto onde haja junções.
Neste caso, a abertura máxima deve ser maior que 12 mm ou menor que 8,6 mm.

6.11 Fundação

Os alicerces devem ser projetados de forma que não apresentem riscos (impacto, tropeço).
Nas superfícies compostas de materiais não compactos (por exemplo, areia), os alicerces devem ser
realizados ou dispostos segundo um dos seguintes métodos:

a) de modo que os pedestais, pés e elementos de fixação do equipamento estejam pelo menos
400 mm abaixo da superfície de atividade;

b) se a parte superior dos alicerces corresponder ao indicado na Figura 13, ao menos 200 mm
abaixo da superfície de atividade; ou

c) de modo que estejam cobertos de forma eficaz por elementos do equipamento (como,
por exemplo, o alicerce central de um carrossel).

Qualquer parte que sobressaia aos alicerces (por exemplo, parte central de um carrossel), como
os extremos dos pinos, deve estar ao menos 400 mm abaixo da superfície de atividade, a menos que
esteja coberta efetivamente ou acabada, conforme 6.2.

Recomenda-se tomar medidas adicionais para equipamentos cuja estabilidade dependa exclusivamente
de uma seção transversal.

NOTA Quando os componentes estão embutidos no cimento, existe o risco de corrosão ou apodrecimento.
O alto grau de corrosão ou apodrecimento sob cargas dinâmicas coloca em risco a estabilidade das fixações
dos equipamentos que dependem exclusivamente de uma seção transversal, ou daqueles cuja estabilidade
se baseia em dois elementos de apoio ou por uma série de elementos.

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Dimensões em milímetros
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,~
E
o
o
'<t

Legenda
1 Poste
2 Superfície de atividade
3 Parte superior dos alicerces
4 Marca da linha do solo
Figura 13 - Exemplo de fundação

7 Cargas

7.1 Cargas permanentes

7.1.1 Considerações gerais


As cargas permanentes são compostas de:
peso próprio da estrutura e da montagem;
cargas de pré-aperto, por exemplo, redes, tirolesas; e
massa da água, se houver algum depósito de água envolvido.

7.1.2 Peso próprio

Deve-se calcular o peso próprio da estrutura e da montagem.

7.1.3 Cargas de pré-aperto

As cargas do pré-aperto são consideradas cargas permanentes. Devem ser consideradas as situações
de máximo e mínimo pré-apertos.

NOTA Devido ao relaxamento, o pré-aperto é em função do tempo. Pode ser necessário verificar
as duas situações a seguir:

pré-aperto inicial; e

pré-aperto final.

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7.1.4 Massa da água

Devem ser considerados os níveis máximo e mínimo possíveis de água do depósito.

7.2 Cargas variáveis


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7.2.1 Considerações gerais

As cargas variáveis são compostas de:

a) cargas dos usuários;

b) carga da neve;

c) cargas do vento;

d) cargas da temperatura; e

e) cargas específicas.

7.2.2 Cargas dos usuários

No seguinte sistema de cargas:

a) massa total:
Gn = n x m + 1,64 x () Jn (1 )

onde

Gn é a massa total de n usuários, expressa em quilogramas (kg);


n é o número de usuários no equipamento ou sobre uma parte dele, conforme indicado em 7.3;
m é a média de massa de um usuário dentro de uma determinada faixa etária;

(j é o desvio-padrão da referida faixa etária.

NOTA 1 Para playgrounds públicos e particulares ou qualquer outro playground, para usuários de todas
as idades, podem ser utilizados os seguintes valores:

- idade até 14 anos: m = 53,8 kg (j = 9,6 kg

NOTA 2 Para playgrounds com vigilância, abertos somente a faixas etárias claramente definidas (centros
de cuidado infantil), podem ser utilizados os seguintes valores:

idade até 4 anos: m = 16,7 kg (j = 2,1 kg;

idade até 8 anos: m = 27,9 kg (j = 5,0 kg;

idade até 12 anos: m = 41,5 kg (j - 7,9 kg.

NOTA 3 O peso dos usuários até 14 anos está baseado em dados antropométricos de faixas etárias
de 13,5 anos a 14,5 anos, incluindo 2 kg de roupa. Para outras faixas etárias, a massa inclui 0,5 kg, 1 kg
e 1,5 kg de roupa para 4 anos, 8 anos e 12 anos, respectivamente.

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b) coeficiente dinâmico:
1
Cdyn = 1 +- (2)
n
onde
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é um coeficiente que representa a carga ocasionada pelo movimento (correr, brincar


etc.) dos usuários, incluindo o componente do material sob as cargas de impacto;

n é conforme indicado na alínea a);

c) carga vertical total dos usuários:

Fiot; v = g x G n x Cdyn (3)

onde

Fiot; v é a carga vertical total dos usuários sobre o equipamento, ocasionada por n usuários,
expressa em Newtons (N);

g é a aceleração da gravidade (10 m 2/s);

Gn é conforme indicado na alínea a);

Cdyn é conforme indicado na alínea b);

NOTA A Tabela 11 fornece exemplos de cálculos.

Tabela 11 - Carga vertical total dos usuários para playgrounds previstos


para uso de todas as idades

Número de Massa dos n Carga vertical total Carga vertical


Coeficiente
usuários usuários dos usuários por usuário
dinâmico
Gn Fiot; v Fiot; v
Cdyn
n kg N N
1 69,5 2,00 1 391 1 391
2 130 1,50 1 948 974
3 189 1,33 2516 839
5 304 1,20 3648 730
10 588 1,10 6468 647
15 868 1,07 9259 617
20 1 146 1,05 12033 602
25 1 424 1,04 14810 592
30 1 700 1,03 17567 586
40 2252 1,025 23083 577
50 2801 1,02 28570 571
60 3350 1,017 34058 568
C< 1,00 538
NOTA No infinito, a carga vertical por usuário é igual à média de massa.

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d) carga horizontal total dos usuários:

A carga total dos usuários é 10 % da carga vertical total do usuário de acordo com a alínea c) de 7.2.2
e atua sobre a mesma superfície junto com a carga vertical:

Fiot; h = 0,1 Fiot; v (4)


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NOTA Esta carga considera o movimento dos usuários na atividade recreativa e as imprecisões
na estrutura do aparelho.

e) distribuição das cargas dos usuários:

As cargas dos usuários estão uniformemente distribuídas sobre os elementos considerados


do seguinte modo:

1) cargas pontuais: F = Fiot, em Newtons; (5)

F atua sobre uma área de 0,1 m x 0,1 m;

2) cargas lineares: q = hot , em Newtons por metro; (6)


L
onde

L é conforme indicado em 7.3.3;

3) cargas superficiais: p = hot, em Newtons por metro quadrado; (7)


A
onde

A é conforme indicado em 7.3.4;

4) cargas volumétricas: q = hot ,em Newtons por metro; ou (8)


L
p = hot, em Newtons por metro quadrado; (9)
A
NOTA As cargas volumétricas são expressas como cargas lineares ou como cargas superficiais,
dependendo dos tipos de elementos que formam a estrutura.

7.2.3 Cargas pelo vento

As cargas pelo vento devem adotar a ABNT NBR 6123 para ações nas estruturas.

7.2.4 Cargas por temperatura

As cargas por temperatura devem ser consideradas para ações nas estruturas.

7.2.5 Cargas específicas

7.2.5.1 Redes tridimensionais

o número de usuários em uma rede deve ser calculado de acordo com 7.3.4 sobre as bases
do volume V definido pela extremidade da rede tridimensional.

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Para redes tridimensionais, os dois casos a seguir devem ser considerados para as cargas de usuário.

a carga Fiot (I/) está uniformemente distribuída sobre toda a estrutura;

a carga Fiot Gv) está uniformemente distribuída sobre uma metade da estrutura.
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7.2.5.2 Escadas e escadinhas de acesso

o número de usuários sobre uma escadinha ou escada de acesso deve ser calculado conforme 7.3.3,
tomando como base a soma das longitudes de todos os degraus.

7.2.5.3 Guarda-corpos e grades de proteção

A carga horizontal sobre uma barreira ou grade é 750 N/m, atuando na direção horizontal sobre
a parte superior.

7.3 Número de usuários sobre um equipamento

7.3.1 Considerações gerais

Deve ser calculado o número de usuários para cada elemento estrutural que pode ser carregado
com usuários.

o número resultante deve ser arredondado para cima até o seguinte número inteiro.
NOTA O arredondamento para cima neste caso significa que, por exemplo, 3,13 é convertido em 4,00.

7.3.2 Número de usuários sobre um ponto

A menos que seja estabelecido de forma diferente nesta Norma, o número de usuários n em um ponto
é o seguinte:

n=1

Cada ponto do equipamento para áreas de lazer para estar em pé, andar ou subir, ou uma superfície
plana com largura superior a 0,1 m e com ângulo inferior a 30° com relação à horizontal, deve ser
capaz de suportar a carga de um usuário.

NOTA Isso também se aplica aos degraus ou travessões para suportar o pé do usuário.

7.3.3 Número de usuários sobre elementos em forma linear

O número de usuários n sobre uma linha deve ser calculado da seguinte forma:

a) elemento em forma de linha com inclinação menor ou igual a 60°:


Lpr (10)
n=-
0,6

b) elemento em forma de linha com inclinação maior que 60°:

L (11 )
n=--
1,20

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onde

L é a longitude do elemento, expressa em metros (m);

Lpr é a longitude da projeção sobre o plano horizontal do elemento, expressa em metros (m).
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Alguns elementos em forma de linha são travessões em escadinhas e estruturas para subir, barras,
cabos e cordas.

7.3.4 Número de usuários sobre uma área

o número de usuários n sobre uma superfície deve ser calculado da seguinte forma:
a) planos com uma inclinação menor ou igual a 60°:
Apr
n=-- (12)
0,36

b) planos com uma inclinação maior que 60°:


A
n=-- (13)
0,72
onde

A é a área, expressa em metros quadrados (m 2 );

A pr é a projeção da superfície sobre o plano horizontal, expressa em metros quadrados (m 2 ).

Alguns elementos de tipo área são plataformas, plataformas de tipo rótulas, rampas e redes.

A largura do plano deve ser superior a 0,6 m. Os planos com larguras inferiores devem ser tratados
como elementos do tipo em linha.

Quando esse tipo de elemento puder ser usado pelos dois lados, por exemplo, redes ou grades,
o número de usuários n deve basear-se somente na área de um dos lados. Esse tipo de elemento
não é carregado com tanta intensidade quanto nas plataformas.

7.3.5 Número de usuários em um volume

O número de usuários n em um volume deve ser calculado da seguinte forma:


V
para volumes V::::; 4,3 m3 : n = - - ; (14)
0,43

(V - 43)
para volumes 4,3 m 3 < V::::; 12,8 m 3 : n = 10 + ' (15)
0,85

(V -128)
para volumes V> 12,8 m3 : n = 20 + '; (16)
1,46

onde

V é o volume definido pela parte externa do equipamento, expresso em metros cúbicos (m 3 ).

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o volume é utilizado para determinar o número máximo de usuários sobre um equipamento das áreas
de lazer, por exemplo, estruturas para subir e redes tridimensionais.

NOTA Os volumes mencionados estão baseados nas seguintes dimensões:

a) 0,60 m x 0,60 m x 1,20 m = 0,43 m3 ;


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b) 0,75 m x 0,75 m x 1,50 m = 0,85 m3 ;

c) 0,90 m x 0,90 m x 1,80 m = 1,46 m3 .

8 Cálculo da integridade estrutural

8.1 Princípios gerais

8.1.1 Estado-limite

Cada estrutura e elemento estrutural, como, por exemplo, uniões, alicerces e suportes, devem ser
calculados considerando as combinações de carga de 7.2.

o método preferencial de cálculo deve estar baseado nos princípios gerais e definições de estados-
limites estabelecidos nas Normas Brasileiras sobre apropriadas de estruturas.

Podem ser empregadas diferentes regras técnicas e práticas de construção geralmente aceitas neste
método, sempre que for atingido ao menos um nível de segurança equivalente.

NOTA Os estados-limites são estados acima dos quais a estrutura não continua atendendo aos requisitos
desta Norma.

Um estado-limite pode ser escrito simbolicamente da seguinte maneira:

R (17)
1F xSs-
1M
onde

YF é o coeficiente de segurança parcial para cargas;

YM é o coeficiente de segurança parcial para materiais;

S é o efeito da carga;

R é a resistência da estrutura.

A fim de permitir certa incerteza nas cargas reais e no modelo empregado para determinar as cargas,
elas devem ser multiplicadas por um coeficiente de segurança parcial (YF).

A fim de permitir certa incerteza nas propriedades reais dos materiais e no modelo empregado para
determinar as forças na estrutura, a resistência da estrutura deve ser dividida por um coeficiente
de segurança parcial para materiais (1M).

Na maioria dos casos, a representação aqui expressa não pode ser usada para representar
o estado- limite, já que a fórmula real é, em muitos casos, não linear, como, por exemplo, nos casos
em que as cargas têm que ser combinadas.

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8.1.2 Estado-limite último

Um estado-limite último considerado inclui:

a) perda do equilíbrio da estrutura ou qualquer parte dela, considerada um corpo rígido;


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b) falha por deformação excessiva, rompimento ou perda da estabilidade da estrutura ou qualquer


parte dela.

NOTA Os estados-limites últimos são aqueles associados com um colapso, ou com outras formas
de falha estrutural que pode colocar em risco a segurança das pessoas.

8.1.3 Estado-limite de expectativa de duração

Quando estabelecidos os requisitos sobre a expectativa de duração, o método de cálculo deve ser
baseado preferencialmente nos princípios de estado-limite de expectativa de duração especificado
nas Normas Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais sobre estruturas correspondentes.

Os critérios de deflexão para os estados-limites de expectativa de duração mencionados nas Normas


Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais correspondentes não são de aplicação para
os equipamentos de áreas de lazer.

NOTA Os estados-limites de expectativa de duração correspondem a estados acima dos quais


os requisitos de funcionamento específicos não continuam a ser atendidos.

8.2 Combinação de cargas para a análise estática

As seguintes combinações devem ser empregadas para verificação:

YG; c x G + YO; c x 01 (18)

onde:

G é a carga permanente conforme a Seção 7;

01 é uma das cargas variáveis conforme 7.2.2 a 7.2.6;

YG; c é o coeficiente de segurança parcial para cargas permanentes que é utilizado


nos cálculos;

YO; c é o coeficiente de segurança parcial para cargas variáveis que é utilizado nos cálculos.

Devem ser empregados os seguintes coeficientes de segurança parciais:

YG; c = 1,0 para efeitos favoráveis;

YG; c = 1,35 para efeitos desfavoráveis;

YO; c = O para efeitos favoráveis;

YO; c = 1,35 para efeitos desfavoráveis.

NOTA Não é necessário combinar cargas variáveis independentes como o vento e as cargas do usuário.
As cargas relacionadas que atuam em diferentes direções, como as cargas de usuários verticais e horizontais,
são combinadas.

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8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente de segurança)

8.3.1 Considerações gerais

A aplicação de um sistema de carga baseado em um número de usuários é adequada para uma


plataforma com acesso por uma escadinha (ver Figura 14).
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Dimensões em milímetros

1000

Dados: Plataforma: dimensões: 1 000 mm x 1 000 mm


Escadinha: longitude: 1770 mm número de degraus: 6
largura externa: 388 mm largura interna: 350 mm
ângulo: 76°

Barreira: longitude: 4 X 1000 mm

Figura 14 - Plataforma com escadinha

8.3.2 Plataforma

o número de usuários sobre a plataforma deve ser calculado a partir de 7.3.4 (Equação 12):
n = A
pr
= ~ = 2 77 arredondado para cima a n = 3.
0,36 0,36 '
A carga vertical total sobre a plataforma conforme a Tabela 11.

Ftot = 2516 N

A carga horizontal dos usuários sobre a plataforma (calculado conforme a Equação 4) é:

Ftot; h = 0,1 Ftot;v = 252 N

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8.3.3 Guarda-corpo

Para o guarda-corpo, elemento do tipo em linha, dois casos de cargas são considerados: a carga
do usuário e a carga do guarda-corpo.

o número de usuários sobre um guarda-corpo (calculado utilizando a Equação 10) é:


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n = Lpr = 1Q = 1,67 ,arredondado para cima a n = 2.


0,6 0,6

A carga vertical total (Tabela 11) é Ftot; v = 1 948 N.

A carga linear sobre o guarda-corpo é qv = ~~ v = 1948 N/m .

A carga horizontal sobre o guarda-corpo é C1h = 0,1 C1v = 195 N/m.

NOTA Esta carga é anulada pela carga do guarda-corpo e não é necessário considerá-Ia novamente.

De acordo com 7.2.5.3, a carga horizontal da barreira é 750 N/m.

8.3.4 Escadinhas

De acordo com 7.3.2, cada degrau deve ser capaz de suportar a carga de um usuário:

Ftot; v = 1 391 N

A escadinha, neste exemplo, é para acesso. De acordo com 7.2.5.2, o número de usuários deve ser
calculado com base na soma da longitude de todos os degraus.

A longitude total de todos os degraus é: 6 x 0,35 m = 2,1 m

o número de usuários é calculado segundo 7.3.3 (Equação 10):


Lpr 2 1 .
n= - = -'- = 3,5 ,com arredondamento para cima n = 4
0,6 0,6
A escadinha deve ser capaz de suportar uma carga de quatro usuários [ver 7.2.2 c)]:

Ftot;v = 10 x (4 x 53,8 + 1,64 x 9,6 x .J4) x (1 + )4) = 3 084 N


Para simplificar, pode ser utilizada a carga vertical por usuário da Tabela 11:

Ftot; v = 4 x 839 = 3 356 N

8.3.5 Construção em conjunto

A carga da estrutura completa pode ser considerada a soma dos elementos individuais. No entanto,
é permitido considerar o efeito redutor na carga como consequência do aumento do número
de usuários.

Plataforma: n = 2,77

Guarda-corpos (4): n = 4 x 1,67 = 6,68

Escadinha: n= 3,5

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Total: n = 12,95

Arredondamento para cima: n = 13

A carga vertical total sobre a estrutura de acordo com a Tabela 11 é:


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Ftot; v = 13 x 674 = 8 762 N

NOTA Pode-se realizar também um cálculo mais exato baseado na alínea c) de 7.2.2.

A carga horizontal total sobre a estrutura, calculada de acordo com a Equação 4, é:

Ftot; h = 0,1 Ftot; h = 876 N

NOTA A carga horizontal total consiste em três cargas horizontais menores (plataforma, guarda-corpo,
escadinha) atuando sobre diferentes níveis.

9 Informações a serem fornecidas pelo fabricante/distribuidor


9.1 Informação geral sobre o produto

o fabricante/distribuidor deve entregar instruções em português:


a) as instruções devem ser legíveis e simples;

b) ilustrações devem ser utilizadas sempre que possível; e

c) as instruções devem incluir pelo menos as seguintes informações:

1) detalhes da instalação, funcionamento, inspeção e manutenção do equipamento;

2) uma seção ou nota chamando a atenção do operador sobre a necessidade de incrementar


a inspeção/manutenção, se o equipamento estiver sujeito a uso severo; e

3) um conselho para ter cuidado no que se refere aos riscos específicos para os usuários durante
o processo de instalação ou desinstalação, ou durante a manutenção.

9.2 Informação prévia

o fabricante/distribuidor deve entregar informação sobre a segurança da instalação antes da aceitação


do pedido, por exemplo, um catálogo de dados. Essa informação deve incluir pelo menos o seguinte,
quando relevante:

a) espaço mínimo;

b) requisitos da superfície (incluindo altura de queda livre);

c) dimensões totais do(s) elemento(s) maior(es);

d) massa da parte ou seção mais pesada, em quilogramas;

e) faixa etária a que se destina;

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f) se o equipamento está previsto somente para uso em interior ou sob condições de vigilância; e

g) disponibilidade de peças de reposição.

9.3 Informação sobre a instalação


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o fabricante/distribuidor deve fornecer uma lista de elementos do equipamento no ato da entrega.


o fabricante/distribuidor deve fornecer as instruções de instalação para a correta instalação, montagem
e colocação do equipamento. Essa informação deve incluir no mínimo o seguinte:

a) espaço mínimo requerido e distâncias livres de segurança;

b) identificação do equipamento e seus componentes;

c) sequência de montagem (instruções de montagem e detalhes da instalação);

d) ajuda para a montagem, caso necessário (por exemplo, sinais sobre elementos) acompanhadas
com as suas instruções correspondentes;

e) necessidade de usar ferramentas especiais, dispositivos de elevação, moldes ou outras


ajudas para as montagens, bem como qualquer medida de prevenção que deva ser tomada.
Caso necessário, os valores de aperto devem ser indicados;

f) espaço necessário para instalar os elementos do equipamento;

g) orientação, se necessária, em relação ao sol e ao vento;

h) detalhes da cimentação necessária sob condições normais, fixação ao solo, desenho e localização
dos alicerces (com uma nota indicando que deve-se ter cuidado no que se refere às condições
anormais);

i) instruções específicas, se requerida uma topografia especial do terreno, para o funcionamento


seguro, por exemplo, altura de queda;

j) altura de queda livre (para o caso de superfícies de atenuação de impacto);

k) necessidade e detalhes de aplicação de tintas ou tratamentos; e

I) retirada dos elementos de apoio para a montagem antes do uso do equipamento.

As figuras e diagramas devem especificar com clareza as dimensões principais do equipamento


e dos espaços relevantes, alturas e áreas necessárias para a instalação.

o fabricante/distribuidor deve fornecer os detalhes necessários para a inspeção dos equipamentos


das áreas de lazer antes do seu primeiro uso.

9.4 Informação sobre a inspeção e a manutenção

o fabricante/distribuidor deve fornecer informação sobre a manutenção, devendo indicar que


a frequência de inspeção muda com o tipo de equipamento ou com os materiais utilizados,
bem como outros fatores, como, por exemplo, severidade de uso, níveis de vandalismo, localização em
zonas marítimas, poluição atmosférica e idade do equipamento. A inspeção e a manutenção devem ser
conforme a ABNT NBR 16071-7.

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Devem costar figuras e diagramas necessários para a manutenção, inspeção e verificação do correto
funcionamento e, quando apropriado, conserto do equipamento.

As instruções devem especificar a frequência com a qual deve ser inspecionada ou feita a manutenção
do equipamento ou de seus componentes, e devem incluir, quando relevante, informação sobre
o seguinte:
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a) inspeção visual de rotina;

NOTA Para parques sujeitos a uso severo ou vandalismo, pode ser necessária uma inspeção visual
diária.

b) inspeção functional;

c) inspeção anual principal.

As instruções devem especificar também o seguinte:

a) onde for necessário, pontos e métodos de manutenção: por exemplo, lubrificação, aperto de pinos,
reaperto de cordas e cabos;

b) informação de que a substituição de elementos deve atender às especificações do fabricante;

c) caso seja necessário, informação sobre o tratamento específico para a eliminação de resíduos
em alguns componentes;

d) identificação de peças de reposição;

e) informação sobre qualquer medida adicional que deva ser realizada com o passar do tempo,
por exemplo, aperto das fixações ou tensão das cordas ou cabos;

f) informação sobre a necessidade de manter os orifícios de drenagem limpos;

g) as superfícies que devem receber manutenção, em particular os níveis dos materiais


de preenchimento.

10 Sinalização
Os equipamentos devem ser sinalizados de forma legível e permanente com no mínimo as seguintes
informações:

a) nome e endereço do fabricante ou representante autorizado;

b) referência do equipamento e ano de fabricação;

c) marca da linha do solo (ver Figura 15).

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Indicação do nível do piso

Figura 15 - Indicação do nível do piso

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Anexo A
(normativo)

Balanços
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A.1 Cargas específicas para assentos


o número de usuários n em um balanço em movimento deve ser calculado da seguinte forma:
a) para um balanço tradicional, n = 2

b) para uma gôndola, n deve ser calculado conforme 7.3

c) para um balanço com um ponto de suspensão, n J:..- com n 2': 2 com n ~ 2


0,6
onde

L é a longitude total do canto mais externo da plataforma do balanço, expressa em metros (m).

As forças causadas pelo movimento do balanço devem ser consideradas para todas as posições
relevantes mais desfavoráveis para os elementos considerados.

Não é necessário considerar as cargas do usuário, conforme alíneas c) e d) de 7.2.2.

NOTA No caso dos assentos dos balanços, a massa pode ser considerada repartida de forma homogênea
sobre o equipamento entre os pontos de suporte.

o ângulo máximo de balanço amáx, considerado para balanços pendurados por cordas ou correntes,
é de 80 em relação à posição vertical.
0

NOTA A Seção 8 inclui o método a ser utilizado para o cálculo das forças resultantes do movimento
do assento do balanço e um exemplo prático.

A.2 Cálculo da integridade estrutural

A.2.1 Cálculo de forças sobre o assento do balanço

Para o assento do balanço apresentado na Figura A.1 , as forças geradas pelo movimento são:

(A. 1)

(A.2)

Fr = Cr x 9 x (Gn + Gs) (A.3)

onde

Fh é a carga horizontal sobre o equipamento, expressa em Newtons (N);

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Fv é a carga vertical sobre o equipamento, expressa em Newtons (N);

Fr é a carga resultante sobre o equipamento, expressa em Newtons (N);

9 é aceleração da gravidade (= 10 m/s 2 );


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Gs é a massa dos elementos em movimento, expressa em quilogramas (kg);

G n é de acordo com 7.2.2 a);

n é o número de usuários sobre o assento do balanço, de acordo com A.1 .

Ch, CII, C r são os coeficientes de carga dependentes do maior ângulo do assento do balanço <Xmáx
e do ângulo do assento do balanço <X da posição considerada, de acordo com a Tabela A.1 .

A massa dos elementos em movimento inclui a massa da plataforma do assento do balanço


e a metade da massa dos cabos, cordas ou varetas.

A carga específica para os assentos dos balanços é uma carga variável que inclui o peso próprio
dos elementos em movimento (normalmente considerado como carga permanente). O efeito
resultante das diferenças dos coeficientes de carga para carga permanente e carga variável (ver 7.2)
não é significante neste caso. Fh, Fve Fr devem ser tratadas como cargas variáveis.

-- ------
~

% ~\-Çl. a máx.= 80°


\?
,c;»-
,:.;.
", ,
,

Figura A.1 - Cargas atuando sobre o assento do balanço

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Tabela A.1 - Coeficientes de carga para balanços

amáx = 80°
a Cr Clt, Cr
80 0 0,174 0,030 0,171
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70 0 0,679 0,232 0,638

60 0 1,153 0,577 0,999

50 0 1,581 1,016 1,211

42,6 0 1,950 1,494 1,253

30 0 2,251 1,949 1,126

20 0 2,472 2,323 0,845

10 0
2,607 2,567 0,453

00 2,653 2,653 0,000

A.2.2 Exemplos práticos de forças atuando sobre um balanço (sem coeficiente de


segurança)

A.2.2.1 Plataforma do balanço

A plataforma do balanço consiste em um pneu de borracha com uma malha de aço interna, pendurado
por quatro correntes (ver Figura A.2).

diâmetro: 1,0 m;

peso do pneu e da malha: 50 kg;

peso das correntes: 10kg.

Figura A.2 - Balanço com ponto de fixação

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A.2.2.2 Cálculos

Massa dos elementos sob movimentação:

Gs = 50 + (h x 1O) = 55 kg
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Circunferência externa da plataforma do balanço:

L = TI: X 0= 3,14 x 1,0 = 3,14 m

Número de usuários:

n = ~ = 3,14 = 5 23
0,6 0,6 '

Arredondamento a n = 6

Massa de n usuários (ver Equação 1):

Gn = n x 11 + 1,64 x (j .Jn = 6 x 53,8 + 1,64 x 9,6 x .J6 = 361 kg


Ângulo máximo de balanço amáx:

o assento do balanço está suspenso por correntes, então:


0
amáx = 80

A força máxima nas correntes é atingida quando a força resultante Fr, é máxima (ver Equação 5).
Para a = 0 0 , o coeficiente de carga para a força resultante é máximo:

Cr = 2,653

Fcorrentes = Cr x gx (Gn + Gs) = 2,653 x 10 x (361 + 55) = 11 036 N

A força vertical máxima sobre o equipamento é atingida quando o coeficiente Cv é máximo


(ver Equação 4). Para a = 0 0 , o coeficiente de carga Cv = 2,653.

Fv = Cv x gx (Gn + Gs) = 2,653 x 10 x (361 + 55) = 11 036 N

o coeficiente de carga para a carga horizontal, atuando ao mesmo tempo é:

A força máxima horizontal sobre o equipamento é atingida quando o coeficiente de carga Ch


é máximo (ver Equação 3). Para a = 42,6 0 , o coeficiente de carga Ch = 1,260

Fh = Ch x gx (Gn + Gs) = 1,260 x 10 x (361 + 55) = 5242 N

o coeficiente de carga para cargas verticais, atuando ao mesmo tempo, (ver Equação 4) é Cv = 1,372.
Fv = Cv x g x (Gn + G s) = 1,372 x 10 x (361 + 55) = 5 708 N
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A.3 Requisitos de segurança

A.3.1 Considerações gerais


Os balanços devem atender as requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.
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A.3.2 Distância do solo, h2


A distância mínima do solo na posição de repouso deve ser de 350 mm.

Para assentos de pneus, a distância mínima do solo quando o assento estiver em repouso deve ser
de 300 mm.

A.3.3 Distância do solo, h3


A distância mínima do solo na posição de repouso para assentos de balanços tipo 2 deve ser
de 350 mm.

A.3.4 Espaço livre do assento h4 em balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3)


O espaço livre mínimo do assento deve ser de 400 mm.

A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de
um ponto de suspensão
A.3.S.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços

A dimensão horizontal mínima entre a lateral do assento de um balanço e a estrutura adjacente


na posição de repouso deve ser c, onde c;::;,. 20% 1+ 200 mm (ver Figura A.3a)).

A dimensão horizontal mínima entre assentos de balanços adjacentes na posição de repouso deve ser
s, onde s;::;,. 20% 1+ 300 mm (ver Figura A.3a)).

A.3.S.2 Estabilidade dos assentos dos balanços


A distância entre os elementos de suspensão deve ser F, onde F;::;,. G + 5% I (ver Figura A.3b)) .

..c:
11

a) Espaço livre mínimo entre os assentos de balanços b) Estabilidade dos assentos


e a estrutura adjacente dos balanços

Figura A.3 - Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços
com mais de um ponto de suspensão

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A.3.6 Meios de suspensão

Elementos de suspensão totalmente rígidos não podem ser empregados nos balanços tipos 1 e 3
(ver 6.9 e 6.10).
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A.3.7 Assentos e plataformas (Tipo 3)

A.3.7.1 Assentos planos

Após ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3 não podem existir picos nos valores
de aceleração maiores que 50 g e a compressão média da superfície não pode exceder 90 N/cm 2 •

A.3.7.2 Assentos tipo cadeira

A seção dos assentos tipo cadeira deve atender aos requisitos de A.3.7 .1. Se a borda externa
da parte superior da estrutura (x) sobressair-se além de uma linha vertical traçada desde a borda externa
do assento, estando este inclinado a 30°, como mostrado na Figura A.4, então a borda externa
da parte superior da estrutura também deve atender aos requisitos de A.3.7.1.

Os assentos tipo cadeira devem ser projetados de forma a evitar que o usuário deslize pela estrutura
do assento.

30°

Legenda

x Borda externa da parte superior da estrutura

Figura A.4 - Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura
com ângulo de 30°
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3

Se o diâmetro da plataforma for maior que 90 em, quando ensaiado conforme


ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3, não pode haver picos nos valores de aceleração maiores que 120 g.
Se o diâmetro for menor que 90 em, o assento deve seguir os requisitos de A.3.7.1. O ensaio deve ser
realizado conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1.3.1.

A.3.7.4 Assentos de balanços feitos de pneus

Os assentos de balanços feitos de pneus não podem acumular água.

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ABNT NBR 16071-2:2012

A.3.8 Carga dinâmica para balanços

Ao ensaiar o equipamento, conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.2, os componentes do sistema


de suspensão não podem apresentar ruptura, deformação permanente ou dano e junção deve
alguma afrouxar-se. Não pode haver alteração dimensional nos componentes que possa ser notada
visualmente.
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A.3.9 Integridade estrutural

As forças de reação da estrutura, calculadas conforme a Seção 8, devem ser maiores que as forças
calculadas resultantes do uso.

Ao ensaiar o equipamento conforme ABNT NBR 16071-4, não pode haver sinais de ruptura, fratura
ou deformação permanente quando examinada visualmente.

A.3.10 Armação

Os balanços com mais de dois assentos devem ser divididos em colunas por elementos de construção,
de forma que não haja mais de dois assentos em cada coluna.

NOTA Com isso, pretende-se evitar que o usuário atravesse a zona do balanço quando este estiver
em uso.

As estruturas dos balanços ou suas barras superiores somente devem ser fixadas em outros
equipamentos depois que medidas específicas para separá-los de outras atividades forem tomadas,
como, por exemplo, espaço de circulação adicional de 1,5 m, barreiras e cercados.

Os assentos tipo cadeira para usuários pequenos não podem ser misturados com assentos planos
para usuários maiores em uma mesma coluna.

A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2)

O ângulo entre o encosto e o assento não pode mudar quando o balanço estiver em movimento.

A distância livre entre o assento e o encosto, medido em uma direção, não pode ser menor
do que 60 mm nem maior que 75 mm.

Qualquer abertura no assento, medida em qualquer direção, não pode ser maior que 30 mm.

A.3.12 Requisitos adicionais para balanços com um ponto de suspensão (Tipo3)

O ponto de suspensão deve ser disposto de forma que, quando o balanço girar sobre si mesmo,
os cabos de sustentação não se retorçam.

NOTA Isso pode ser conseguido utilizando-se uma articulação rotatória.

Se for empregada uma articulação que não esteja projetada e fabricada especificamente para essa
finalidade, deve haver um meio secundário de suporte do assento do balanço que evite o colapso
em caso de ruptura da articulação primária entre os cabos ou correntes e a estrutura de sustentação.

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Anexo B
(normativo)

Escorregadores
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8.1 Cargas específicas - Proteção lateral dos escorregadores


As cargas vertical e horizontal que devem ser aplicadas às proteções laterais dos escorregadores
são definidas na alínea d) de 7.2.2.

A carga horizontal total dos usuários é 10% da carga vertical total dos usuários, segundo a alínea c)
de 7.2.2, e atua no mesmo nível, junto à carga vertical: Ftot; h = 0,1 Ftot; v

NOTA Esta carga considera os movimentos de divertimento dos usuários e as imperfeições da estrutura.

8.2 Requisitos de segurança

8.2.1 Considerações gerais

Os escorregadores devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este
Anexo.

8.2.2 Acesso

O acesso à seção inicial deve ser por meio de uma escada, seção ou dispositivo para subir.

NOTA No caso de escorregadores integrados ao relevo, o acesso à seção inicial pode ser realizado
diretamente a partir do solo.

Para escorregadores autônomos, a altura máxima vertical que a primeira escada pode alcançar,
sem mudança de direção ou patamar, com largura mínima do meio do acesso, deve ser de 2,0 m.

8.2.3 Seção inicial

B.2.3.1 Longitude e ângulo

Todo escorregador deve ter uma seção inicial com um comprimento de pelo menos 350 mm.
A seção inicial deve ter uma tolerância na descida de 0° a 5° na direção do deslizamento, medida tomada
na linha central da seção inicial.

NOTA Para escorregadores combinados, pode ser utilizada a plataforma como seção inicial.

B.2.3.2 Guarda-corpos

Se a seção inicial tiver comprimento superior a 400 mm, ela deve atender aos requisitos das plataformas
indicados em 7.3.2, e o espaço livre entre os guarda-corpos deve ser o mesmo que a largura da zona
de deslizamento.

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8.2.3.3 Largura

A largura da seção inicial deve ser igual à da seção de deslizamento. A seção inicial deve ser projetada
de maneira que esteja alinhada com a direção do movimento de deslizamento inicial.

8.2.3.4 Proteções laterais


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o canto superior das proteções laterais deve ser contínuo e deve estender-se desde o começo
da seção inicial até o canto superior das laterais de retenção da seção de deslizamento.

Quando a altura de queda livre da seção inicial de um escorregador for maior que 1 000 mm, as laterais
da seção inicial devem terminar como extensão das laterais de retenção da seção de deslizamento.

Nos escorregadores combinados, as laterais devem ter uma altura de pelo menos 500 mm em algum
ponto (ver Figura 8.1).

Nos escorregadores autônomos, as laterais devem ter, pelo menos em um ponto, a mesma altura
que a requerida para as plataformas.

Qualquer variação do ângulo de inclinação na parte superior da proteção lateral na direção


de deslizamento deve ter um raio de pelo menos 50 mm neste ponto.

8.2.3.5 Acesso (barras)

Todo escorregador combinado com uma altura de queda maior que 1 000 mm deve ter uma barra
transversal à abertura de acesso (ver Figura 8.1 a). A barra deve ser colocada entre a barreira ou grade
da plataforma e o início da seção de deslizamento.

A barra deve situar-se a uma altura entre 700 mm e 900 mm.

Nos escorregadores combinados com uma seção inicial ou barreira, além da borda da plataforma,
a área da seção inicial entre a barra e a plataforma deve atender aos mesmos requisitos definidos
para as plataformas (ver 7.3.2).

NOTA Tal requisito inclui a altura do guarda-corpo ou corrimão.

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Dimensões em milímetros
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Legenda

A zona com listas representa todas as posições possíveis da barra transversal


a) Escorregador combinado, superior a 1 000 mm

b) Escorregador autônomo

Figura B.1 - Exemplo de proteção lateral de uma seção inicial

8.2.4 Seção de deslizamento

B.2.4.1 Ângulo
O ângulo de inclinação em relação à horizontal da seção de deslizamento não pode exceder 60°
em ponto algum, e a média não pode exceder 40°. A inclinação da seção de deslizamento deve ser
medida na linha central.

Se a variação no ângulo de inclinação dos escorregadores for maior que 15°, exceto para a zona
de transição entre a seção inicial e a seção de deslizamento, o ângulo deve ser arredondado como
indicado a seguir:

nos primeiros 2 m de desnível, com um raio de pelo menos 450 mm; e


para o resto do escorregador, com um raio de pelo menos 1 000 mm.

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A8NT N8R 16071-2:2012

8.2.4.2 Largura

Quando a medida for tomada conforme indicado na Figura 8.2, os escorregadores abertos e retos,
que não sejam túneis, com um comprimento na seção de deslizamento superior a 1 500 mm,
devem ter uma largura na seção de deslizamento que seja menor que 700 mm ou maior que 950 mm.
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NOTA Ver Figura B.7b) para consultar as medidas de escorregadores de plano fundo.

Quando a medida for tomada conforme a Figura 8.2, os escorregadores espirais ou curvos
(ver Figura 8.3 como exemplo) devem ter uma largura (W) na seção de deslizamento menor
que 700 mm.

Dimensões em milímetros

Legenda

Barra de medida

Figura 8.2 - Medida da largura da seção de deslizamento

a) Escorregador espiral b) Escorregador curvo

Figura 8.3 - Exemplos típicos de escorregadores espirais e curvos

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8.2.5 Seção de saída

Todos os escorregadores devem ter uma seção de saída.

A seção de saída não pode ter uma média de inclinação superior a 10° (para tipo 1) ou 5° (para tipo 2)
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(ver Figura 8.4). A seção de saída deve ter comprimento mínimo de acordo com a Tabela 8.1.

o final dos escorregadores do tipo 1 deve curvar-se até o solo com um raio de pelo menos 50 mm,
ou dobrar-se em um ângulo de pelo menos 100° (ver Figuras 8.5 e 8.6).

A altura (H) do final da seção de saída (ver Figuras 8.4, a 8.6) acima do solo, deve ser da seguinte
forma:

a) escorregadores cujo comprimento da zona de deslizamento for menor que 1 500 mm: máximo
de 200 mm; ou

b) b) escorregadores cujo comprimento da zona de deslizamento for de 1 500 mm ou maior: máximo


de 350 mm.

Tabela B.1 - Comprimento da seção de saída

Comprimento da seção de Comprimento da seção de saída


deslizamento (C)
(B) Tipo 1 [ver Figura B.4a] Tipo 2 [ver Figura B.4b]

:os; 1 500 mm ;: ;,. 300 mm

> 1 500 mm > 500 mm com final


:os; 7 500 mm conforme Figuras 8.5 e 8.6
> 0,3 vez a seção
de deslizamento

> 1 500 mm com final


> 7 500 mm
conforme Figuras 8.5 e 8.6

H
// ,;'

Seções de saída do escorregador

Figura B.4 - Escorregadores tipo 1 e tipo 2

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A8NT N8R 16071-2:2012

Dimensões em milímetros
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Figura 8.5 - Exemplo de continuação do final do escorregador até o solo

Dimensões em milímetros

I
'-------R-5-o-m-í-n.-~--...--------.-~o-lg-~---~
'l'"///////////////////////////////
Figura 8.6 - Exemplo de terminação do final de um escorregador acima do solo

8.2.6 Laterais e perfis do escorregador

A seção de deslizamento deve ter laterais de retenção sólidas, de altura (h) [ver Figura B.7a)], conforme
indicado na Tabela B.2, quando for medida perpendicularmente a superfície da seção de deslizamento.

No caso de escorregadores com laterais planas, estas não podem inclinar-se em relação à vertical
mais que 30° [ver Figura B.7b)].

o perfil da seção de deslizamento deve ser projetado de forma que o braço curto do gabarito
[ver Figura B.7c)] permaneça horizontal quando o braço longo for colocado perpendicularmente
à superfície de deslizamento no ponto interior mais alto da face interna da lateral (ver Figuras B.7d)
e B.7e)).

As laterais devem ser perpendiculares à superfície de deslizamento, curvadas ou com ângulo obtuso
em relação à superfície de deslizamento.

Os cantos das laterais devem ser arredondados, com um raio de pelo menos 3 mm, ou providos
com meios de proteção contra lesões aos usuários.

Tabela 8.2 - Altura das laterais de retenção

Altura de queda livre Altura das laterais (h)


mm mm

Até 1 200 de altura 100 mín.

Acima de 1 200 e até 2 500 de altura 150 mín.

Acima de 2 500 de altura 500 mín.

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Dimensões em milímetros

w
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I-t::

Legenda
1 Gabarito

a) Altura b) Medida da largura da seção de deslizamento (w) de


escorregadores de plano fundo

o
o

Legenda
1 Parte superior do gabarito horizontal (passa)
c) Gabarito para determinar o perfil d) Situação de conformidade do perfil com o gabarito

Legenda
1 Parte superior do gabarito não pode ser na horizontal (não passa)

e) Situação de não conformidade do perfil com o gabarito

Figura B.7 - Medida da altura e do perfil das laterais


8.2.7 Superfície do escorregador
O desenho dos escorregadores e as estruturas acesslvels à sua volta devem ser de tal forma
que as roupas não fiquem presas (ver ABNT NBR 16071-4:2012, 4.2.3).
As superfícies de deslizamento e de proteção lateral (laterais) devem ser fabricadas de forma a eliminar
qualquer alteração suscetível que possa causar lesões, quando expostas à intempérie ou a outras
condições de fadiga ocasionadas durante seu uso.
Se a superfície de deslizamento for construída com mais de uma peça, ela deve ser fabricada de forma
a eliminar qualquer espaço entre as junções, evitando a introdução de objetos afiados, como lâminas
de barbear ou farpas. O método mais aconselhável de proteção contra esse problema é fabricar
a superfície de deslizamento em uma só peça.

8.2.8 Escorregador tipo túnel e escorregador tipo túnel combinado


B.2.8.1 Espaços livres
As seções fechadas dos escorregadores tipo túnel têm altura interna mínima de 600 mm e largura
interna mínima de 600 mm, medidas perpendicularmente à superfície de deslizamento.

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Anexo C
(normativo)

Tirolesas
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C.1 Cargas específicas


A tensão máxima no cabo de uma tirolesa deve ser calculada no caso em que os usuários estejam
na metade do cabo, balançando-se na direção vertical.

Não é necessário considerar as cargas dos usuários indicadas em 7.2.2 c) e d).

A força máxima nos alicerces de uma tirolesa pode ser calculada na situação estática com o usuário
no centro do cabo.

o número de usuários em uma tirolesa tradicional é dois (n = 2).


NOTA A Seção 8 inclui um método que pode ser empregado para o cálculo das forças resultantes
do movimento dos usuários pendurados em uma tirolesa e um exemplo prático.

C.2 Cálculo da integridade estrutural

C.2.1 Cálculo de forças atuando sobre o cabo de uma tirolesa

A tensão máxima no cabo de uma tirolesa deve ser calculada conforme a seguir. A deflexão do cabo
deve ser suposta como linear (ao longo de linhas retas) (ver Figura C.1).

No caso de empregar-se a Tabela C.1, não são necessários os cálculos.

a a

Figura C.1 - Deflexâo do cabo de uma tirolesa


O cálculo da metade da massa do cabo deve ser conforme a seguir.
1
Ge = - ge te (C.1 )
2
onde

Ge é a metade da massa do cabo, expressa em quilogramas (kg);

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Uo é a deflexão inicial estática do cabo devido ao próprio peso do cabo e do suporte (Gc + Gr),
expressa em metros (m) (ver Figura C.1);

U é a deflexão dinâmica do cabo sob a massa, balançando-se (Gc + Gr + Gn), expressa


em metros (m) (ver Figura C.1);
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gc é a massa do cabo por metro, expressa em quilogramas (kg);

Ic é a longitude suspensa da tirolesa, expressa em metros (m);

Gr é a massa do suporte, expressa em quilogramas (kg);

Gn é a massa dos n usuários segundo a alínea a) de 7.2.2;

n é o número de usuários (para tirolesas tradicionais, n = 2).

NOTA Um valor pequeno de deflexão inicial estática, Uo, supõe uma tensão alta no cabo
e, consequentemente, forças altas nos suportes e alicerces. Não continuar ignorando os efeitos moderados
de temperatura, já que eles causam mudanças significativas na tensão do cabo. Uma pequena deflexão
leva a uma pequena redução da velocidade de deslocamento perto do final do cabo, podendo causar riscos
adicionais.

A tensão total Ttot do cabo pode ser calculada conforme a seguir.

Ttot = Tpr + T (C.2)

onde

Ttot é a tensão máxima do cabo, expressa em Newtons (N);

Tpr é a tensão estática do cabo devido ao peso próprio do cabo e do suporte e ao pré-apertado,
expressa em Newtons (N);

T é a tensão do cabo causada pelos usuários, expressa em Newtons (N).

o cálculo do pré-aperto do cabo deve ser conforme a seguir.


Tpr = (Gc + Gr ) x -9 (C.3)
2a
onde

9 é a aceleração da gravidade (= 10 m/s 2 );

a é a deflexão inicial relativa = (yo )


-/c
(CA)

2
onde

Uo é a deflexão estática no centro do cabo devido ao peso próprio do cabo, ao peso do suporte
e ao pré-apertado.

NOTA Passado algum tempo, a deflexão inicial, Uo, pode aumentar devido à extensão do cabo.
Isso diminui a tensão máxima do cabo (o que é seguro).

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Calcular a tensão do cabo causada pelos usuários conforme a seguir.


1
T=_(p2 -( 2 )Ec Ac (C.5)
2

onde
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Ec é a elasticidade do cabo, expressa em Newtons por milímetro quadrado (N/mm 2 );

A c é a seção do cabo, expressa em milímetros quadrados (mm 2 );

p é a deflexão dinâmica máxima relativa igual a (1U);


-/c
2

Com p satisfazendo a seguinte relação:

(C.6)

onde
T.
é a razão de extensão prévia = pr (C.?)
(Ec Ac)

C é uma constante = 4 (Gc + Gr + Gn ) x 9 (C.8)


(Ec Ac)

NOTA Um valor seguro de p pode ser determinado conforme a seguir.

(C.9)

C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança)

C.2.2.1 Dados da tirolesa

Longitude: 60 m

Deflexão inicial estática: 1 % da longitude

Cabo: 6 36WS de aço

Diâmetro nominal: 12 mm

Massa: 0,602 kg/m

Seção líquida do aço: 66,24 mm 2

Elasticidade: 105 000 N/mm 2

Última carga: 101 kN

Massa do patim: 10 kg

Massa dos usuários: 130 kg

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C.2.2.2 Cálculos

Deflexão estática (ver Figura C.1):

Uo = 0,01 x 60 = 0,6 m
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Deflexão inicial relativa:


Uo 0,6
a=(~)=
-/
(1
- x 60
) =0,02
c
2 2

Metade da massa do cabo (ver Equação C.3):


1 1
Gc = - gc Ic = - x 0,602 x 60 = 18 kg
2 2

Massa do suporte:

Gr = 10 kg

Massa dos usuários:

Gn = 130 kg

Pré-aperto do cabo (ver Equação C.4):

g 10
T pr =(Gc +Gr )x-=(18+10)x =7000N
2a (2 x 0,02)

Extensão prévia (ver Equação C.6):

~= Tpr 7000 = O 00100644


(Ec Ac ) ((105000 x 66,24) ,

Constante (ver Equação C.7)


g 10
C=4(Gc +Gr +Gn)x =4(18+10+130)x =0,00090867
(Ec Ac ) (105000 x 66,24)

A Equação C.5 deve ser resolvida como a seguir:

p3 + ap2 + (4 ~ - a 2) p + 4 a~ - a 3 - C = O
p3 + 0,02 p2 + 0,003 625 8 p- 0,0008361548 = O
o valor de p que atende à equação anterior é:
p= 0,07625

Agora a tensão dinâmica adicional (ver a Equação C.6) pode ser calculada:

T =! (p2 - ( 2 ) Ec Ac =! (0,076252 - 0,022) x 105 000 x 66,24 = 18828 N


2 2

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A tensão total Ttot no cabo é:

Ttot = Tpr + T = 7 000 + 18828 = 25 828 N

Na Tabela C.1, são calculadas as forças de máxima tensão para vários casos. Esta Tabela pode ser
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empregada em todos os casos em que:

massa do cabo S 0,75 kg/m;

elasticidade do cabo s 110 000 N/mm 2 ;

seção líquida do cabo s 80 mm 2 ;


massa do suporte s 25 kg;
massa dos usuários s 130 kg.

Tabela C.1 - Força máxima de tensão dinâmica no cabo em kN

Longitude Deflexão inicial

m 1% 2% 3% 4% 5%

20 28,0 23,6 19,5 16,2 13,6

30 28,3 23,8 19,7 16,4 13,8

40 28,6 24,1 20,0 16,6 14,0

50 29,0 24,3 20,0 16,8 14,1

60 29,3 24,6 20,4 17,0 14,3

C.3 Requisitos

C.3.1 Considerações gerais

As tirolesas devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.

C.3.2 Suportes e pontos de fixação do cabo principal

Os suportes e os pontos de fixação do cabo principal devem ser projetados de forma que suportem as
cargas máximas calculadas (estáticas e dinâmicas) transmitidas pelo cabo.

C.3.3 Cálculo das forças que atuam no cabo de uma tirolesa

O cabo principal deve ser projetado de forma que suporte as cargas que atuam sobre ele de acordo
com a Seção 7.

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C.3.4 Amortecedores

Quando o ensaio for realizado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2012, 4.4.1 o amortecedor
de chegada deve diminuir a velocidade do carro de deslocamento progressivamente até que este
se detenha e o cabo de suspensão não possa balançar com ângulo superior a 45° (ver Figura C.2).
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I.

Figura C.2 - Balanço no amortecedor quando há uma velocidade inicial adicional

C.3.5 Carro de deslocamento

o carro de deslocamento deve ter proteções para evitar que ele saia de sua posição. Deve ser prevenido
o contato acidental com as polias (por exemplo, revestindo-as).

Deve haver somente um carro no mesmo cabo.

Se o mecanismo balançar na direção do deslocamento, ele deve ser projetado de maneira


que não cause danos ao cabo.

C.3.6 Elemento de suspensão

o elemento de suspensão [ver Figura C.3 a)] deve ser flexível ou atender aos requisitos de distância
do solo estabelecidos em C.3.12.

Em tirolesas do tipo suspensão, os elementos de suspensão devem ser instalados com uma distância
do solo de pelo menos 2 000 mm sobre a zona de deslocamento [ver Figura C.3 a)], medidos
sem carga e no centro da longitude do percurso.

A construção de um cabo de suspensão flexível deve serfeita de forma a evitar o risco de estrangulamento.

Quando necessário, um dispositivo para puxar o carro de deslocamento pode ser incluído. Tal instalação
deve ser feita de forma a evitar que as pessoas possam se enrolar e/ou estrangular-se.

C.3.7 Tirolesas paralelas

As tirolesas paralelas devem ter uma distância entre os cabos de pelo menos 2 000 mm.

C.3.8 Alças
Em tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com suas mãos quando
o equipamento é corretamente empregado, a alça não pode ter uma forma fechada
(por exemplo, espiral).
NOTA Isto é para assegurar que o usuário possa sair do aparelho a qualquer momento.

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ABNT NBR 16071-2:2012

Não pode ser possível subir pela alça. Os extremos da alça devem ter uma superfície de impacto
de pelo menos 15 cm 2 •

As tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com suas mãos, devem satisfazer
os requisitos de pega estabelecidos em 6.1.5.
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C.3.9 Assentos

Os assentos devem ser projetados de forma que o usuário possa deixá-los a qualquer momento.

NOTA Assentos com espirais ou correias são inadequados.

Quando o ensaio for realizado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.4.2, não pode haver
picos de aceleração superiores a 50 g e a compressão média da superfície não pode ser maior
que 90 N/cm 2 .

C.3.10 Velocidade

Quando a velocidade máxima do carro de deslocamento for ensaiada de acordo com


a ABNT NBR 16071-4:2012, 4.4.2, ela não pode superar 7 m/s.

C.3.11 Altura da queda livre

Na posição sentada, a altura da queda livre não pode ser superior a 2 000 mm, medida sem carga.

Na posição de pendurado, a altura da queda livre (H3 ) não pode ser superior a 3 000 mm, medida
sem carga e calculada conforme demonstrado na Figura C.3 b).

NOTA A curvatura do cabo e, portanto, a distância solo/cabo, solo/alça e solo/assento dependem


da temperatura. As dimensões máximas e mínimas especificadas correspondem a uma temperatura
de referência de 15°C, como, por exemplo, durante a instalação.

C.3.12 Distância livre do solo

A distância livre do solo (H2 ) das tirolesas do tipo assento deve ser de 400 mm no mínimo, conforme
demonstrado nas Figuras C.3 e C.4, medida com uma carga de 130 kg (ver Seção 7).

A distância livre do solo (H2 ) das tirolesas de tipo suspensão deve ser de:

a) mínimo de 1 500 mm no ponto inicial, com altura mínima do ponto de fixação (H 1) de 2 500 mm
(ver Figura C.3 a);

b) máximo de 3 000 mm na posição de deslocamento [ver Figura C.3 a)] e, se for rígido, mínimo
de 2 000 mm, medida sem carga na posição central do percurso.

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Dimensões em milímetros

~ --IB
1-------
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C\I
::t:

Legenda
A Posição inicial H I Altura do ponto de fixação
B Posição de deslocamento H2 Distância do solo

a) Determinação da altura do ponto de fixação e da distância livre do solo

/' " I I
~ . . .,../I I
1-,/
I \
I I o
\, I
o
l!:l
11 I
I' I
~ _ t.).

Legenda 7//////////////////////////////////////3////"&

h Carro de deslocamento (descarregado)


H3 Altura da queda livre

b) Determinação da altura da queda livre


Figura C.3 - Tirolesas do tipo suspensão

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h
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Legenda
h Carro de deslocamento (carregado com 130 kg de acordo com a Seção 8)
Hj Altura do ponto de fixação
H2 Distância do solo
H3 Altura da queda livre
C Distância do cabo

Figura C.4 - Tirolesas de tipo assento - Determinação da altura do ponto de fixação,


distância do cabo, distância do solo e altura da queda livre

C.3.13 Distância do cabo

A distância do cabo (C) das tirolesas do tipo assento deve ser de no mínimo 2 100 mm, medida
conforme indicado na Figura CA.

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Anexo D
(normativo)

Carrosséis
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0.1 Cargas específicas


o número de usuários em um carrossel deve ser o maior número calculado:
a) do número de assentos conforme indicado em 7.3.3, onde Lpr é a longitude total dos assentos, ou

b) das dimensões da plataforma conforme indicado em 7.3.4, onde A pr é a superfície da plataforma.

Para carrosséis, devem ser considerados dois casos para as cargas dos usuários:

a) a carga Ftot está distribuída uniformemente sobre todo o carrossel;

b) a carga Ftot GLpr ou ~ Apr ) está uniformemente distribuída sobre a metade do carrossel.

NOTA As cargas horizontais e verticais dos usuários atuam de uma só vez. Não é necessário considerar
as forças centrífugas, já que elas ficam cobertas pela carga horizontal dos usuários.

0.2 Tipos de carrosséis

0.2.1 Considerações gerais

Os carrosséis devem ser classificados conforme a Tabela D.1 e D.2.2.

Tabela 0.1 - Tipos

Tipo Descrição Exemplo Típico

A Cadeiras giratórias Figura D.1

B Carrossel clássico Figura D.2

C Setas giratórias, deslizadores suspensos Figura D.3

D Carrossel com percurso pré-fixado Figura D.4

E Disco giratório Figura D.5

0.2.2 Descrição dos tipos de carrosséis

0.2.2.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias)

Os carrosséis tipo A são aqueles sem uma plataforma giratória, cujas áreas destinadas aos usuários
estão definidas por assentos ou apoios firmemente conectados ao eixo central através da estrutura
de suporte (ver Figura D.1).

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Figura 0.1 - Exemplo de carrossel tipo A (cadeira rotatória)


0.2.2.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)

Os carrosséis tipo B são aqueles com uma plataforma giratória fechada. A área destinada aos usuários
é definida pela face superior da plataforma e/ou por assentos ou apoios adicionais que estão fixados
rigidamente à plataforma e/ou eixo central (ver Figura D.2).

Figura 0.2 - Exemplo de carrossel tipo B (carrossel clássico)

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D.2.2.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)

Os carrosséis tipo C (ver Figura D.3) são aqueles cujos pontos de apoio dos usuários são fixados
na face inferior da estrutura de suporte, podendo ser rígidos (cogumelos giratórios) ou flexíveis
(alças suspensas).
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I I

Figura D.3 - Exemplos de carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)


D.2.2.4 Carrossel tipo D de percurso pré-fixado

Os carrosséis tipo D são aqueles cujas estruturas são colocadas em rotação, em percursos circulares
planos ou ondulados, empregando a força muscular (de mãos ou pés) que é transmitida às rodas
de tração (ver Figura DA).

/
.~."
\
/

/
\

"'b'/
t Vista X
x (ampliada)

Figura D.4 - Exemplo de carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado)

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0.2.2.5 Carrossel tipo E disco giratório

Os carrosséis tipo E são aqueles que têm um eixo inclinado (conforme 0.3.6), cujos lugares não são
claramente definidos. Estes carrosséis podem ser colocados em rotação pela força física dos usuários.
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0.3 Requisitos de segurança

0.3.1 Considerações gerais

Os carrosséis devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.

NOTA As características dos riscos relacionados com o uso de carrosséis são, em sua maioria, derivadas
da inércia gerada e dos efeitos da gravidade sobre alguns produtos.

0.3.2 Altura da queda livre

A altura máxima da queda livre não pode ser maior do que 1 000 mm em ponto algum.

0.3.3 Superfícies

Uma vez instalado, o nível final do solo que fica abaixo das plataformas giratórias deve estar
no mesmo nível da superfície de absorção de impacto no espaço livre do carrossel, como demonstrado
na Figura 0.6.

0.3.4 Área destinada aos usuários

A área destinada aos usuários deve ser projetada de forma que não ocorra retenção ou aprisionamento
de partes de seu corpo (por exemplo, braços, pernas, blusas) que possam retê-los ao descerem
do carrossel.

0.3.5 Eixo

O eixo do suporte do carrossel não pode estar inclinado em um ângulo maior que 5° em relação
à vertical.

0.3.6 Velocidade de rotação

Os carrosséis devem ser projetados de forma que a velocidade máxima periférica, sob condições
normais ou condições de uso razoavelmente previsíveis, não seja superior a 5 m/s.

NOTA Esta é a velocidade normal que pode ser atingida pelos usuários.

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0.3.7 Alças

Se os lugares dos usuários forem projetados com inclusão de alças, elas devem atender aos requisitos
anatômicos de 6.1.5.
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0.3.8 Capacidade de carga e estabilidade

o número de usuários sobre um carrossel deve ser o maior número de lugares identificados para
usuários, ou calculado de acordo com 0.1.

Para carrosséis, as seguintes situações de carga devem ser consideradas:

a) carga Ftot uniformemente distribuída sobre o carrossel inteiro; e

b) carga Fi:ot G i
Lpr ou Apr ) distribuída uniformemente sobre a metade do carrossel.

0.4 Requisitos específicos

0.4.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias)

o diâmetro d do carrossel não pode ser maior que 2 000 mm (ver Figura 0.6).
A distância livre do solo H2 não pode ser menor que 400 mm (ver Figura 0.6).

Oeve haver pelo menos três lugares de usuários espaçados igualmente no perímetro.

Todos os componentes que se movam ao redor do eixo do carrossel devem estar livres de asperezas
e arredondados com um raio de no mínimo 5 mm.

Os assentos, quando ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1, não podem apresentar
valores de picos de aceleração maiores que 50 g, e a média de pressão superficial não pode exceder
90 N/cm 2 .

0.4.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)

0.4.2.1 Considerações gerais

Para este tipo de carrossel existe o perigo de aprisionamento sob a plataforma do equipamento.
Um perigo adicional é o fato de que a construção do carrossel é feita em partes, contendo pinos
e superestruturas, que se sobressaem ao espaço de aprisionamento.

Para evitar riscos resultantes de tais perigos, devem ser atendidos os requisitos de 0.4.2.2 a 0.4.2.6.

O carrossel deve ter uma plataforma sólida circular cercada com elementos constituintes que girem
na mesma direção.

As superestruturas não podem sobrepor-se às bordas externas da plataforma.

A roda volante (se houver) deve estar cercada.

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0.4.2.2 Plataformas giratórias ao nível do solo

Entre o solo e a borda do carrossel não podem haver espaços livres verticais maiores que 6 mm,
medidos em uma única direção.

0.4.2.3 Plataformas giratórias que não estão ao nível do solo


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Quando a face inferior da plataforma estiver entre 60 mm e 110 mm [ver Figura D.7 a)], a distância
do solo deve estender-se ao menos 300 mm para o eixo e, para o restante, um mínimo de 60 mm,
e a face inferior da plataforma giratória deve ser lisa nesta área.

Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm, a plataforma
giratória deve ser conforme D.4.2.4 ou D.4.2.6.

Para as distâncias do solo de no mínimo 400 mm [como mostrado na Figura D.7 b)], a face inferior
da plataforma giratória deve ser lisa.

Medidas em milímetros

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o
.,....
.,....
J
I
CIl
o
<D
I
~.
I

-+--!L"I.~.!I- ---------;fc--------!-. c)
'E
300 mino o
<D

Legenda
Eixo
c) Solo
a) 60 mm a 110 mm

Legenda
Eixo
c) Solo
O Distância total
b) 400 mm mínimo
Figura 0.61 - Oistância do solo para carrossel tipo B

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0.4.2.4 Plataforma giratória entre 110 mm e 400 mm

Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm,
a aba protetora não pode sair da zona sombreada mostrada na Figura 0.8.

A dimensão mínima de 110 mm (ver Figura 0.8) deve manter-se em todo o carrossel para evitar
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aprisionamentos.
Medidas em milímetros

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c:>
"""VI
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L'tt.. . m I~( \( \~'\::nnw~:'/N1S~ ~

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Legenda
1 Eixo
a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo

Figura 0.7- Requisitos para abas de plataformas de altura entre 110 mm e 400 mm
0.4.2.5 Plataforma giratória acima de 400 mm

Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma for maior que 400 mm, a aba protetora
não pode sair da zona sombreada mostrada na Figura 0.9.
Medidas em milímetros

VI
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c:>
<D
AI

Legenda
a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo
Figura 0.8 - Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm

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0.4.2.6 Percursos

Os carrosséis com percurso pré-fixado, diferentes dos casos nos quais as rodas de tração tenham tração
positiva, devem ser projetados de forma que os cantos superiores dos percursos estejam nivelados
com a superfície de instalação. Se os percursos forem ondulados, as superfícies de instalação devem
ter um perfil apropriado.
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Os equipamentos nos quais a tração das rodas for positiva devem ser projetados de forma a impossibilitar
o acesso entre a roda de tração e o percurso. A distância máxima não pode exceder 8 mm.

0.4.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)

0.4.3.1 Geral

Os pontos de apoio dos usuários devem estar à mesma distância do piso. A ligação das alças suspensas
móveis deste tipo de carrossel deve ser flexível.

NOTA Isto pode ser conseguido pelo uso de cordas ou correntes.

Se os apoios para mãos forem rígidos e descontínuos, a altura livre mlnlma deles deve ser
de 1 800 mm. Não pode haver partes rígidas descontínuas abaixo desse nível.

0.4.3.2 Integridade estrutural

Quando ensaiado de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.2, os componentes não podem
apresentar trincas, deformação permanente ou danos, e conexão alguma deve se soltar. Não pode
haver mudança nos componentes que possam ser vistos a olho nu.

0.4.3.3 Requisitos de impacto para pontos de apoio dos usuários

Pontos de apoio suspensos a menos de 2 000 mm acima da superfície de instalação, quando ensaiados
conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.3.1, não podem apresentar valores de pico de aceleração
superiores a 50 g e a compressão média de superfície não pode exceder 90 N/cm 2 .

0.4.3.4 Espaço livre e espaço de queda

Para carrosséis tipo C, que incluem um ponto de apoio suspenso, o espaço livre e o espaço de queda
devem ser medidos a partir da posição onde eles são angulados a 30° da vertical.

Além do espaço livre e do espaço de queda, deve haver uma área adicional de pelo menos 1 000 mm
livre de obstáculos.

0.4.4 Carrossel tipo O (carrossel de percurso pré-fixado)

0.4.4.1 Manivela e pedal

Manivela ou pedal devem ser acionados pelos usuários e equipados com dispositivos de roda livre.

Se a força motriz for transmitida para as rodas por correntes, rodas dentadas, eixos cardam ou similar,
esses mecanismos devem ser protegidos para evitar acidentes.

As aberturas nos elementos de proteção devem ser inferiores a 5 mm, quando medidas
em uma direção.

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Entre os braços de manivela ou pedal e os elementos de proteção e/ou outros componentes estruturais
fixos deve haver distância mínima de 12 mm. Não pode haver pontos de cisalhamento.

Todas as bordas dos elementos de proteção, manivelas, pedais e outras partes às quais o usuário
tem acesso devem ser livres de rebarbas e ter um raio de pelo menos 3 mm.
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Os elementos de proteção devem ser conectados às partes do equipamento de tal forma


que não possam ser removidos acidentalmente ou sem o uso de uma ferramenta.

0.4.4.2 Rodas

Rodas motrizes que movem os carrosséis de percurso pré-fixado na pista por meio da força muscular
devem ser protegidas para evitar acidentes enquanto o equipamento estiver em operação.

0.4.4.3 Componentes da estrutura de apoio

Os pontos de apoio dos usuários devem ter sua estrutura conectada diretamente ao eixo de rotação.

Os componentes da estrutura de apoio não podem deslocar mais de 100 mm, quando ensaiados
conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.5.

0.4.4.4 Guias

Os carrosséis de percurso pré-fixado devem ser projetados de modo que as bordas superiores
das guias estejam alinhadas com a superfície de instalação. Se as guias forem ondulantes,
as superfícies de instalação devem ser moldadas apropriadamente.

O equipamento impulsionado por rodas deve ser projetado para impedir o acesso entre a roda
e a guia. A distância máxima não pode exceder 8 mm.

0.4.5 Carrossel tipo E (discos giratórios)

0.4.5.1 Considerações gerais

Os carrosséis tipo E devem ser circulares e girar ao redor de seu ponto de fixação central.
NOTA O propósito disso é evitar que o usuário seja atingido pelo equipamento como consequência
de uma mudança na dimensão horizontal do espaço ocupado pela plataforma giratória.

A inclinação da plataforma provoca forças importantes. O projeto dos rolamentos de suporte deve ser
cuidadosamente considerado para suportar tais forças.

0.4.5.2 Face superior

A face superior de um carrossel tipo E deve ser uma superfície contínua, livre de obstáculos e lisa.

NOTA A superfície superior não precisa ser plana, desde que esteja livre de asperezas, que os cantos
e variações no seu perfil sejam arredondados e que não haja riscos de tropeçar.

Não podem ser incluídas alças ou barras para segurar-se.

0.4.5.3 Face inferior

A face inferior de um carrossel tipo E deve possuir uma superfície contínua lisa, sem variações radiais,
por exemplo, varetas radiais, e com espaço livre do solo.

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0.4.5.4 Distância do solo

o espaço livre do solo deve ter no mínimo 300 mm para superfícies com material de preenchimento
não compacto, e 400 mm para superfícies, como as sintéticas, quando medidas conforme mostrado
na Figura D.1 o.
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Medidas em milímetros

c)

b)

e)

3000 3000

Legenda

a) rolamentos
b) face superior
c) inclinação
d) face inferior
e) pavimentação

Figura 0.9 - Exemplo de carrossel tipo E (disco giratório) mostrando


as distâncias livres do solo

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Anexo E
(normativo)

Equipamentos oscilantes e basculantes


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E.1 Requisitos de segurança

E.1.1 Considerações gerais

Um equipamento basculante (gangorra) ou oscilante (mola) deve cumprir os requisitos das Seções 4
a 10, exceto os modificados por este Anexo.

E.1.2 Altura de queda livre

o centro do assento ou plataforma, medido nas posições extremas do movimento, deve ter uma altura
máxima de queda livre conforme a Tabela E.1.

Tabela E.1 - Requisitos de segurança


Altura Inclinação máxima Altura máxima
Apoio
máxima de de assentosl de assentosl Espaço livre para pés
Tipo
queda livre plataformas plataformas do soloa
(ver E.1.7)
(ver E.1.2) (ver E.1.4) (ver E.1.3)
230 mm
1 1 500 mm 20° 1 000 mm Opcional
mínimo
550mm opcional Requerido
2A
1 000 mm 30° 230 mm
28 780mm Opcional
mínimo
550mm opcional Requerido
3A
1 000 mm 30° 230 mm
38 780mm Opcional
mínimo
230 mm
4 1 500 mm 20° 1 000 mm Requerido
mínimo
a Não requerido com amortecimento.

E.1.3 Altura do assento ou plataforma

O centro do assento ou plataforma, medido na posição de equilíbrio, deve ter uma altura máxima
de queda livre conforme a Tabela E.1, a menos que a altura seja modificada na Seção E.2.

E.1.4 Inclinação do assento ou plataforma

Quando ensaiada conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.1, a inclinação máxima do assento
ou plataforma deve estar conforme a Tabela E.1 .

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E.1.5 Belisco e esmagamento

Quando ensaiados conforme ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.2, os espaços livres em todas as uniões
acessíveis e elementos de suporte devem atender às Seções 5.6 e 5.7.

NOTA Este requisito pretende prevenir os beliscas e esmagamentos.


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E.1.G Desaceleração do movimento

o movimento do equipamento deve ser desacelerado progressivamente nos extremos do percurso,


de forma a não produzir uma parada ou inversão repentina do movimento.

E.1.7 Apoio para os pés

Para equipamentos com uma distância livre do solo menor que 230 mm, devem ser incluídos apoios
para os pés para cada assento (ver Figura E.1).

Os apoios devem ser firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.

H = conforme -"--_.__---'
Tabela E.1 -+.....'-~!.;:~;;;;;;;;';;;;;;./._..l. ...I._.l.._.

Figura E.1 - Apoio para os pés

E.1.8 Suportes para as mãos

Devem ser incluídos suportes para as mãos para cada posição sentada e de pé. Eles devem estar
firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.

O diâmetro dos suportes para as mãos (barras, alças) deve estar entre 16 mm e 45 mm. Os requisitos
estruturais devem ser atendidos.

Para equipamentos acessíveis a usuários de até 36 meses, o diâmetro do suporte para as mãos deve
ser no máximo 25 mm.

E.1.9 Formas dos perfis

As mudanças na forma do perfil principal devem ter um raio de pelo menos 20 mm (ver Figura E.2).

Dimensões em milímetros

Figura E.2 - Perfil que mostra os cantos convenientemente arredondados

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E.1.10 Aprisionamento
O projeto do equipamento deve evitar o aprisionamento do usuário entre o equipamento e o solo.
Isso pode ser conseguido deixando um espaço livre mínimo do solo de 230 mm (ver Tabela E.1)
e/ou utilizando efeitos de amortecimento.
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Quando feito o ensaio de acordo com 4.6.3 da ABNT NBR 16071-4:2012, os elementos de suporte
não podem comprimir-se mais que 5 %.

E.2 Requisitos complementares para tipos específicos

E.2.1 Equipamento oscilante axial (Tipo 1)

Quando se faz o ensaio de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.3, o desvio lateral não pode ser
maior que 140 mm, medido a uma distância de 2 000 mm a partir do ponto do eixo (ver Figura E.3).

Deve ser incorporado amortecimento apropriado.


Dimensões lineares em milímetros

;.
I
2000 .;
'o
'~l
, '"<t

e) ~I-
:
l2ZZJ ------ ------~·=rr=-"-:-:.-
'_o-=--=--:
'Ç?~--- _-~~~~~~~~~ti3~~-------
e)
---à - T
~ -------' I

F = 695 N ± 5 N

Legenda
e - assento
Figura E.3 - Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta)

E.2.2 Equipamento oscilante multiponto (Tipo 3A)

Nos equipamentos tipo 3A, as mudanças no ângulo durante a rotação ao redor do eixo vertical
não podem exceder 50, quando os equipamentos forem carregados com o número de usuários
previstos e ensaiados de acordo com ABNT NBR 16071-4:2012, 4.6.3 (ver Figura EA).

e) e)

~-----~------~

-B-----+======fl~
I I

~----- - -----~
x~ F = 695 N ± 5 N

Legenda
e posições de assento
eixo longitudinal da gangorra
x eixo horizontal da gangorra
/d desvio do eixo longitudinal sob a aplicação de F, máx. 5°

Figura E.4 - Desvio de um equipamento multi ponto tipo 3A (planta)

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ABNT NBR 16071-2:2012

E.2.3 Balanço oscilante (Tipo 4)

o espaço total do movimento não pode exceder 600 mm (ver Figura E.5).

máx.
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300 mm(máx. total para os dois lados 600 mm)

~----------------------,
I
1
1
1

(~..) l (()'I:
L..-_-_--t+--_-!T-l
1
o - - - - - - i -1- o - _-..J

Figura E.S - Espaço total do movimento

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Anexo F
(normativo)

Redes espaciais
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F.1 Escopo
Este Anexo especifica requisitos adicionais de segurança para instalação de redes espaciais destinadas
a crianças.

Este Anexo não é aplicável a estruturas de escalada artificial, que são usados para a formação
de escaladores, por exemplo, alpinismo.

F.2 Requisitos de segurança

F.2.1 Proteção contra queda em rede espacial

As malhas de uma rede espacial não podem ser tão grandes (largas, abertas) a ponto de permitir
que um corpo cilíndrico imaginário em posição vertical, com um diâmetro de 650 mm e uma altura
de 1 800 mm, possa ser introduzido na estrutura celular e transpassá-Ia (ver Figuras F.1 e F.2).

Se o corpo cilíndrico transpassar, a altura de queda e a superfície de absorção de impacto devem


atender à Seção 6.

NOTA As dimensões do cilindro imaginário são derivadas de dados antropométricos e foram selecionadas
para garantir que o usuário consiga se segurar com segurança, de qualquer ponto dentro da estrutura
da rede.

Figura F.1 - Corpo cilíndrico

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( '1
o
o
00

I- ---< .--j

Legenda

Rede espacial
2 Corpo cilíndrico

Figura F.2 - Espaço de segurança

F.2.2 Tamanho da malha em redes planares tridimensionais

Se o arranjo tridimensional for um arranjo de redes planas [ver Figura 22 c)


da ABNT NBR 16071-1], com separação vertical superior a 1 000 mm, o diâmetro do maior círculo que
pode ser inscrito nas aberturas da rede não pode ser superior a 420 mm, quando não estiver em uso
(ver Figura F.3).

A superfície de absorção de impacto deve suportar a altura de queda livre para a rede plana mais alta.

Se a separação vertical for inferior a 1 000 mm, devem ser aplicados os requisitos de F.2.1.

Figura F.3 - Exemplos de tipos de malhas para redes coplanares


com espaço superior a 1 000 mm

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F.2.3 Proteção contra ferimentos no espaço de queda

A altura livre de queda (h) deve ser conforme Seção 6 e deve ser medida como demonstrado
na Figura F.4.

NOTA 1 Para uma rede espacial isto significa a posição mais alta do pé em uma queda livre.
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NOTA 2 Pessoas escalando pelo lado de fora de uma estrutura de escalada tridimensional (por exemplo,
pirâmides) não caem para fora, em função de sua orientação de escalada, mas caem verticalmente
para dentro da estrutura.

Figura F.4 - Altura de queda livre


Quando elementos não flexíveis (por exemplo, tubos de suporte) são dispostos em uma poslçao
inclinada e têm uma superfície lisa, eles possuem um caráter de desvio e a energia de impacto
é reduzida. A altura interna máxima de queda pode ser aumentada de acordo com a Tabela 1.

Estruturas de cabos projetados para formarem um arranjo quando em uso não são consideradas
objetos duros no espaço de queda.
Tabela F.1 - Altura interna máxima de queda
Desvio horizontal Altura de queda equivalente
Fator
° a 600 mm vertical
30 1,15 700
45 1,41 850
60 2,00 1 200
70 2,92 1 750
80 5,76 3000 máx.
NOTA Esta tabela mostra relações matemáticas que se referem apenas à estrutura. Materiais adequados
para superfície de absorção de impacto são necessários em toda a área de impacto no entorno.

F.2.4 Partes convergentes


Partes convergentes dentro da rede espacial podem ficar isentos dos requisitos de 6.4.2.
Quando dois elementos lineares forem convergentes, pelo menos um deles deve ser flexível.
O ângulo formado entre as partes convergentes com um canto inferior acima da horizontal, deve ser
superior a 20°.
O ângulo formado por duas partes convergentes deve ser medido por um aparelho de medição,
como um transferidor.

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Anexo G
(normativo)

Resumo das possíveis situações de aprisionamento


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Aberturas de perímetro Aberturas Partes


fechado de móveis dos
Forma de V Saliências
perímetro equipamentos
Rígidas Não rígidas aberto

Corpo
A
completo

Cabeça/pescoço
B entrando de
cabeça

D Braço e mãos

E Perna e pé

F Dedo

G Roupas

H Cabelo

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