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445/0001-70]
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15.06.2013
Versão corrigida
02.10.2012
Playgrounds
Parte 5: Projeto da área de lazer
Playgrounds
Part 5: Design of play area
Número de referência
ABNT NBR 16071-5:2012
19 páginas
© ABNT 2012
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
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Figuras
Figura 1 – Determinação do espaço livre; exemplo de um escorregador .....................................5
Figura 2 – Espaço cilíndrico ...............................................................................................................5
Figura 3 – Dimensões da área de impacto ........................................................................................6
Tabela
Tabela 1 – Dimensões do cilindro para a determinação do espaço livre .......................................4
Prefácio
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16071-5 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança de Playgrounds
(ABNT/CEE-120). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 15.03.2012
a 14.05.2012, com o número de Projeto 120:000.00-001/5.
A ABNT NBR 16071, sob o título geral “Playgrounds”, tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Terminologia;
— Parte 6: Instalação;
Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses após sua publicação
Scope
This part of ABNT NBR 16071 specifies requirements for deployment of playground equipment for
children to use individual and collective.
This Part applies to the following equipments: swings, slides, seesaws, carousel, climbing walls,
playgrounds, multifunctional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for use in schools,
kindergartens, public recreation areas (squares, parks and green areas), restaurants, children buffets,
malls, condominiums, hotels and other collective spaces alike.
This Part doesn’t apply to products for household and family, such as:
— gym equipment with sports function that are independent of the structures of the equipment listed
above,
— equipment for use in family/household included in ABNT NBR NM 300,
— products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children’s products
for therapeutic use,
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— skating rinks.
Playgrounds
Parte 5: Projeto da área de lazer
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica requisitos para implantação dos equipamentos
de playground destinados ao uso infantil individual e coletivo.
Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas,
creches, áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis,
shopping centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores,
gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, “brinquedão”
(kid play) e redes espaciais.
Esta Parte ABNT NBR 16071 não se aplica aos produtos de uso doméstico e familiar, como:
— equipamentos de ginástica com função esportiva, que estão independentes das estruturas
dos equipamentos listados anteriormente;
— produtos como camas e mobiliário infantil, cercado para bebê (“chiqueirinho”), mesas
de piquenique e produtos para uso terapêutico infantil;
— pistas de skate.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.
4 Requisitos
4.1 Planejamento
No planejamento de uma nova área de lazer do playground, os riscos ou obstáculos para movimentação
dos usuários tanto para o acesso quanto para a utilização dos equipamentos devem ser considerados.
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Deve ser instalado um cercamento da área de lazer do playground quando existirem riscos em seu
entorno, como ruas, taludes, animais etc. Esta barreira não pode impedir a observação por parte
dos responsáveis. Se forem utilizadas cercas como barreiras, elas devem atender À legislação vigente.
4.2 Acessibilidade
A interligação de todas as partes de uso comum e coletivo da área de lazer do playground deve
atender aos requisitos da ABNT NBR 9050.
Deve ser feita uma análise do local onde será implantada a área de lazer do playground e uma avaliação
da existência de contaminação do terreno. Devem ser observadas a presença de agentes químicos
e material solto, como entulho, objetos perfurantes etc.
A área de lazer do playground deve ser instalada em locais arejados e preferencialmente para receber
o sol da manhã e evitar áreas expostas a corrente de vento. A área de lazer do playground não pode
ser instalada em subsolos ou garagens.
4.3.4 Sombreamento
Deve ser previsto o sombreamento das áreas de lazer do playground que receberem maior incidência
do sol. Deve haver uma sinalização recomendando a utilização de medidas de proteção e indicando
os horários de maior incidência solar (raios UV).
4.4 Acessos
4.4.1 Geral
Nos acessos à área de lazer do playground, deve haver uma sinalização sobre a necessidade
da supervisão de um adulto nas atividades dos usuários.
4.4.2 Portões
Nas áreas de lazer do playground cercadas por barreiras, os portões devem abrir para o lado externo.
A largura mínima das aberturas do portão deve ser de 1 000 mm e a localização do portão deve
ser facilmente identificada.
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4.5 Piso
O piso da área de lazer do playground deve apresentar superfície regular, contínua, estável
e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas, sem obstáculos e com inclinação transversal
de no máximo 2 %.
Quando existirem grelhas devem ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento,
com vãos máximos de 15 mm.
4.7.1 Geral
Zonas de uso para equipamentos móveis, como balanços e carrosséis, e nas saídas de escorregadores,
não podem sobrepor-se à zona de uso de outros equipamentos, independentemente da altura
de queda livre.
4.7.3 Área de circulação
b) trechos com mudanças de direção devem ter área livre com diâmetro mínimo de 1,50 m,
para permitir, por exemplo, giro do carrinho de bebê ou cadeira de rodas.
— espaço de queda.
A menos que seja estabelecido de forma diferente, o espaço livre é definido como uma série
de espaços cilíndricos que representam o usuário (ver Figura 1) e que são originados ao longo da
direção do movimento forçado perpendicularmente sobre a superfície de suporte.
De pé 1 000 1 800
NOTA Em certos casos, as dimensões do espaço livre podem ser modificadas. Em alguns casos,
isso é estabelecido nas partes desta Norma que contemplem os tipos específicos de equipamentos.
a
h
Legenda
a raio
h altura
Dimensões em metros
y
3
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2
1
1,5
1
0,6
0
0,5 1 1,5 2 2,5 x
2
Legenda
y = (1,5) x – 0,75
Se y > 0,6 ≤ 1,5, então x = 1,5
Se y ≥ 1,5, então x = 2/3 y + 0,5
y = Altura de queda livre
x = Dimensão mínima da área de impacto
Para determinar a área de impacto, devem ser considerados os possíveis movimentos do equipamento
e do usuário.
Em certos casos, como no carrossel, no qual o usuário adquire uma velocidade horizontal, a área
de impacto pode ser ampliada para fornecer uma proteção apropriada contra lesões por quedas.
NOTA Esses casos são cobertos pelas partes da ABNT NBR 16071 que discutam os tipos específicos
de equipamentos.
1
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Legenda
1 Espaço ocupado pelo equipamento
2 Espaço de queda
Legenda
1 500
1 500
1 500
1 000
2 000 1 500
1 000
1 500
1 500
1 000
1 000
2 000
2 500
1 500
A superfície sob o(s) balanço(s), ensaiada conforme a ABNT NBR 16071-4, deve ter uma altura
de queda crítica igual ou maior que a altura do centro de gravidade do balanço, medida ente o solo
e o balanço, quando este é elevado a um arco de 60° [ver Figura 9a) e Equação (1)].
NOTA A altura pode ser calculada como a metade da longitude dos elementos de suspensão mais
a altura do assento (h3).
l
60°
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h3
B&C A
a)
Legenda
A é 0,867 x (h1 – h3)
B é 1,75 m para superfícies de absorção de impacto niveladas (normalmente sintéticas)
C é 2,25 m para superfícies de absorção de impactos naturais (normalmente de material não compacto)
D é a altura máxima da queda livre
Dimensões em metros
1,75 m
L
b)
Legenda
L = A + B ou A + C
1 Área a ser coberta com superfícies de absorção de impacto sob cada posição do balanço
Figura 9 – Altura da queda livre e requisitos da superfície sob o balanço
No caso de superfícies de solo natural (normalmente material não compacto) deve ser de 2,25 m
(ver Figura 9a)).
As dimensões da superfície de absorção de impacto devem ser baseadas no uso previsto do balanço.
A Figura 10 apresenta um exemplo do espaço de queda de um balanço.
Os espaços de queda dos balanços não podem coincidir (ver ABNT NBR 16071-2:2012, 5.8.2).
4.7.6.2.2 Nos assentos de balanços com largura inferior a 500 mm, suspensos por um ou mais eixos
de rotação (tipos 1 e 2), a superfície deve ter uma largura mínima de 1,75 m. Se o assento for maior
que 500 mm, a largura da superfície deve ser incrementada com a diferença entre 500 mm e o valor
da largura real do assento.
NOTA Se houver dois assentos próximos um do outro, estas áreas podem coincidir, respeitando sempre
os requisitos de 4.7.5.1 (ver Figura 9b)).
4.7.6.2.3 Nos balanços com um ponto de suspensão (tipo 3), as dimensões da superfície
de absorção de impacto devem ser circulares com raio conforme especificado em 4.7.6.2.3.
Legenda
1 Espaço ocupado pelo equipamento
2 Espaço de queda
3 Espaço livre
Figura 10 – Espaço de queda de um balanço
Quando o ensaio for realizado conforme ABNT NBR 16071-3, a superfície sob a seção de saída deve
ter valor de HIC 1 000 equivalente a uma atenuação de impacto de 1 000 mm (ver Figura 13).
Legenda
1 espaço ocupado pelo equipamento
2 espaço de queda
3 espaço livre
Figura 11 – Exemplos de espaço de queda de um escorregador
1
3
Legenda
1 espaço ocupado pelo equipamento
2 espaço de queda
3 espaço livre
Figura 12 – Exemplos de espaço de queda de um escorregador
Dimensões em milímetros
R
15
00
mí
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n.
ín. A
00 m
R15
l1
B
C
C Tipo 1 - mín. 2 000mm
C Tipo 2 - mín. 1 000mm
l2
1 000 mín.
Legenda
A − Seção inicial
B − Seção de deslizamento
I1 − Área de impacto das laterais
C − Seção de saída
I2 − Área de impacto da seção de saída
A área de impacto deve estar livre de objetos que possam causar lesões. A área de impacto deve ser
como mostrada nas Figuras 14 e 15.
Além dos requisitos desta Norma, a área de impacto da superfície deve ter uma distância de pelo
menos 2 000 mm de cada lado da tirolesa e de pelo menos outros 2 000 mm além do final da posição
de balanço máximo da alça ou do assento (ver Figura 14).
Dimensões em milímetros
a
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d/e 45°
2 000 b
2 000
2 000 mín.
2 000
a – Final do percurso d/e – Assento/alça
b – Zona de deslocamento I – Área de impacto
Dimensões em milímetros
1
200
2 000
2 000 2 000
3
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Legenda
— para os espaços livres da cabeça, por cima da altura máxima do carrossel, no mínimo 2 000 mm.
NOTA As dimensões do espaço livre foram modificadas para os carrosséis, porque além do movimento
forçado (neste caso, circular) atua uma força centrífuga sobre o usuário.
O principal risco relacionado com os carrosséis resulta da inércia gerada pela força centrífuga
do equipamento. Sobre um disco inclinado, o equipamento é influenciado pela gravidade.
Por este motivo, o espaço de queda e o espaço livre são os mesmos.
O espaço livre (ver Figura 17 F) aos lados de um carrossel tipo E deve ser no mínimo 3 000 mm.
2
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H1
H2
d F
1
F F
Legenda
1 Plataforma
2 Espaço Livre
d Ø de espaço ocupado pelo equipamento
F Espaço livre e espaço de queda
H1 Espaço livre da cabeça
H2 Distância do solo
O espaço de queda deve ter no mínimo 1 000 mm (ver Figura 18), medido a partir do perímetro
do equipamento em suas posições mais externas.
1
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2
3
Legenda
5 Requisitos de segurança
5.1 Equipamentos
O pisos da área do playground devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16071-3.
5.3 Toxicidade
A escolha dos materiais e seu uso devem estar de acordo com a ABNT NBR 16071-2.
Deve-se prestar atenção aos possíveis riscos de toxicidade no revestimento das superfícies,
considerando qualquer possível risco tóxico ao público e ao meio ambiente.
NOTA O CONAMA 420/2009 dispõe sobre os critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto
à presença de 80 substâncias em decorrência de atividades antrópicas.
5.5 Vegetação
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Não podem ser utilizadas espécies tóxicas nem com espinhos nas áreas do playground.
Recomenda-se evitar plantas que desprendam folhas, flores, frutos ou substâncias que possam tornar
o piso escorregadio e cujas raízes possam danificar o pavimento.
6 Mobiliário
O mobiliário deve atender aos requisitos da ABNT NBR 9050.
Bibliografia
[2] BRASIL. Resolução Conama nº 420 de 28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece
diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias
em decorrência de atividades antrópicas.