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Arquivo de impressão gerado em 11/01/2016 16:44:51 de uso exclusivo de AMS REPRESENTACAO, INSPECAO E MANUTENCAO DE EQUIPAMENTOS LTDA-ME

[20.511.483/0001-04]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11900-5
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Primeira edição
23.11.2015

Válida a partir de
23.12.2015

Terminal para cabo de aço


Parte 5: Soquete
Terminations for steel wire ropes
Exemplar para uso exclusivo - TARGET EDITORA GRÁFICA LTDA - 07.907.402/0001-13 (Pedido 567085 Impresso: 25/11/2015)

Part 5: Socket

ICS 77.140.65 ISBN 978-85-07-05918-9

Número de referência
ABNT NBR 11900-5:2015
12 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Construção..........................................................................................................................2
4.1 Tipos de soquetes...............................................................................................................2
4.2 Materiais...............................................................................................................................3
4.3 Tratamento térmico.............................................................................................................3
4.4 Dimensões...........................................................................................................................3
5 Ensaio de tipo......................................................................................................................5
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5.1 Ensaio de tração..................................................................................................................6


5.1.1 Ensaio de deformação........................................................................................................6
5.1.2 Ensaio de resistência estática...........................................................................................7
5.2 Ensaio de fadiga..................................................................................................................7
6 Ensaio de fabricação..........................................................................................................8
6.1 Ensaio de carga de prova...................................................................................................8
6.2 Amostragem para o ensaio de carga de prova................................................................8
6.3 Ensaio não destrutivo.........................................................................................................8
7 Designação..........................................................................................................................8
8 Marcação..............................................................................................................................9
9 Declaração do fabricante ou fornecedor..........................................................................9
Anexo A (normativo) Inspeção por partículas magnéticas..............................................................10
Bibliografia..........................................................................................................................................12

Figuras
Figura 1 – Soquete aberto...................................................................................................................2
Figura 2 – Soquete fechado................................................................................................................3
Figura 3 – Marcas de punção nos soquetes aberto e fechado........................................................6
Figura 4 – Exemplo de regiões sujeitas a esforços elevados..........................................................7

Tabelas
Tabela 1 – Soquete aberto – Carga de ruptura mínima e dimensões..............................................4
Tabela 2 – Soquete fechado – Carga de ruptura mínima e dimensões...........................................5
Tabela A.1 – Níveis de severidade aceitáveis – Inspeção partículas magnéticas........................10

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 11900-5 foi elaborada no Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2015
a 05.04.2015. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 07.10.2015
a 10.11.2015.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 7161:1991 e ABNT NBR 7164:1991.

A ABNT NBR 11900, sob o título geral “Terminal para cabos de aço”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

—— Parte 1: Sapatilho;

—— Parte 2: Soquete tipo cunha;

—— Parte 3: Olhal com presilha;

—— Parte 4: Grampo leve e pesado;

—— Parte 5: Soquete.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR 11900 specifies minimum requirements for socket for general-purpose steel
wire ropes to be used with ABNT NBR ISO 2408 in rope diameters from 6 mm to 60 mm.

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Terminal para cabo de aço


Parte 5: Soquete

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 11900 especifica os requisitos mínimos dos soquetes abertos e fechados,
para cabos de aço de uso geral. Os soquetes são projetados para serem utilizados em cabos de aço
de 6 mm a 60 mm, conforme ABNT NBR ISO 2408.

2 Referências normativas
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Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.


Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos

ISO 3189-2, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 2: Special requirements for sockets
produced by forging or machined from the solid

ISO 3189-3, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 3: Special requirements for sockets
produced by casting

ISO 4986, Steel castings – Magnetic particle inspection

ISO 11666, Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Acceptance levels

EN 10228-1, Non-destructive testing of steel forgings – Part 1: Magnetic particle inspection

EN 10228-2, Non-destructive testing of steel forgings – Part 2: Penetrant testing

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
alça
região do soquete fechado, destinada à fixação de acessórios de carga em geral

3.2
copo
região do soquete, de formato de tronco de cone, no interior do qual é realizada a soquetagem
do cabo de aço

3.3
olhais
região do soquete aberto, onde é introduzido o pino para seu fechamento, destinada à fixação
de acessórios de carga em geral

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3.4
soquetagem
operação de fixação do cabo de aço no soquete

3.5
soquete
terminal de cabo de aço, utilizado para fixação, sem necessidade da confecção de olhais

3.6
soquete aberto
soquete que consiste em copo, olhais e pino

3.7
soquete fechado
soquete que consiste em copo e alça
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3.8
corpo
região que consiste em copo e olhais (soquete aberto) ou em um soquete como um todo
(soquete fechado)

3.9
tamanho nominal
TN
diâmetro nominal do cabo de aço ao qual o soquete se destina

4 Construção
4.1 Tipos de soquetes

Os soquetes podem ser abertos ou fechados em conformidade com as Figuras 1 e 2. Os soquetes


devem ser projetados para permitir a remoção do cone fundido, ou seja, o diâmetro máximo do furo do
cone do copo do soquete aberto não pode ser maior do que a largura interna entre olhais.

O ângulo do copo dos soquetes deve estar entre 12° e 18° (ângulo α da Figura 1).
W
∅D

α
Li
Lc

∅X

Figura 1 – Soquete aberto

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α
Li
Lc
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∅X
Figura 2 – Soquete fechado

4.2 Materiais

Os soquetes devem ser forjados em conformidade com a ISO 3189-2 ou fundidos em conformidade
com a ISO 3189-3. Por ocasião da compra, o usuário pode especificar o método de fabricação.
Os soquetes fornecidos devem ser idênticos, dentro das tolerâncias normais de fabricação,
aos soquetes aprovados no ensaio de tipo.

Se for solicitado pelo comprador, o fornecedor deve fornecer evidências de que o projeto do soquete
foi aprovado no ensaio de tipo conforme esta parte da ABNT NBR 11900.

4.3 Tratamento térmico

Os soquetes, se necessário, após o forjamento ou fundição, devem ser submetidos a tratamento


térmico para atender às propriedades mecânicas em conformidade com a Seção 5.

4.4 Dimensões

As dimensões dos soquetes devem estar em conformidade com as Figuras 1 e 2 e as Tabelas 1 e 2.

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Tabela 1 – Soquete aberto – Carga de ruptura mínima e dimensões


Dimensões em milímetros

Abertura
Carga de ruptura mínima Diâmetro Comprimento Comprimento
entre
MBF do furo do copo Diâmetro interno
Faixa de diâmetro olhais
kN X Lc do pino a Li
Grupo nominal do cabo W
D
Grau de Grau de d
Grau A
resistência resistência Mínimo Mínimo Máximo Mínimo Mínimo
A B

40 80 6 7 8 28 60 c 13 15 18

80 120 8 (5/16”) 10 11 40 60 c 18 18 25
A
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130 200 11 13 14 52 65 23 23 33

200 257 14 16 17 64 80 29 29 40

280 400 18 19 (3/4”) 20 76 95 34 34 48


380 550 20 22 (7/8”) 23,5 88 110 40 40 55
520 750 23 26 27 104 130 47 47 65
B
790 900 27 30 31,5 120 150 54 54 75
1 000 1 280 31 36 38 136 b 180 65 65 90

1 110 1 500 37 39 41 150 a 195 70 70 98

1 230 1 740 40 42 44 160 a 210 76 76 105

1 770 2 275 43 48 50 185 b 240 86 86 120


C
2 410 2 880 49 54 57 204 b 270 97 97 135

2 770 3 600 55 60 (2-3/8”) 63 225 a 300 108 108 150

Equações d+5% 4d 5d 1,8 d 1,8 d ≥ 2,5 d


a A tolerância de D é de ± 3 mm ou ± 4 %, o que for maior.
b Dimensões abaixo de 4 d.
c Dimensões acima de 5 d.

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Tabela 2 – Soquete fechado – Carga de ruptura mínima e dimensões


Dimensões em milímetros

Largura Comprimento
Carga de ruptura mínima Diâmetro Comprimento
interna interno do
MBF do furo do copo
Faixa de diâmetro do arco arco
kN X Lc
Grupo nominal do cabo W Li
Grau de d
Grau de
resistência Mínimo Mínimo Máximo Mínimo Mínimo
resistência B
A

40 80 6 7 8 28 60 b 13 25

80 120 8 (5/16”) 10 11 40 60 b 18 36
A
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130 200 11 13 14 52 65 23 47

200 250 14 16 17 64 80 29 58

280 400 18 19 (3/4”) 20 76 95 34 68

380 550 20 22 (7/8”) 23,5 88 110 40 79

520 750 23 26 27 104 130 47 94


B
790 900 27 30 31,5 120 150 54 108

1 000 1 250 31 36 38 136 a 180 65 130

1 110 1 500 37 39 41 150 a 195 70 140

1 230 1 700 40 42 44 160 a 210 76 151

1 770 2 250 43 48 50 185 a 240 86 173


C
2 410 2 800 49 54 57 204 a 270 97 194

2 770 3 600 55 60 (2-3/8”) 63 225 a 300 108 216

Equações d+5% 4d 5d 1,8 d d+5%


a Dimensões abaixo de 4 d.
b Dimensões acima de 5 d.

5 Ensaio de tipo
Com o objetivo de aprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação,
cada tamanho do soquete na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para
demonstrar que os soquetes possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta parte
da ABNT NBR 11900.

Para qualquer alteração no projeto, especificação do material, tratamento térmico, método de


fabricação ou qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possa levar a uma
modificação das propriedades mecânicas, os ensaios de tipo especificados em 5.1 e 5.2 devem ser
executados nos soquetes modificados.

Os ensaios especificados em 5.1 devem ser executados em duas amostras de cada tamanho
do soquete para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.

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5.1 Ensaio de tração

As amostras devem ser ensaiadas para cada tamanho nominal do soquete. Os ensaios podem ser
realizados, utilizando-se, de um lado, uma aparelhagem dotada de um eixo cônico para sustentar
o soquete pelo copo, e do outro, um dispositivo para sustentar a alça (soquete fechado) ou o pino
(soquete aberto). Para o ensaio no soquete fechado, o dispositivo deve ter um diâmetro não maior que
75 % da largura interna da alça. Para o ensaio no soquete aberto, o dispositivo deve constar de um
olhal, com espessura não maior que 75 % da abertura entre olhais.

5.1.1 Ensaio de deformação

As amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ser capaz de suportar a carga de prova de 40 %
da carga de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2. A dimensão real medida entre as marcas
de punção nos olhais (soquete aberto) ou na alça (soquete fechado) e nos copos dos soquetes
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(ver Figura 3) não pode sofrer alteração de mais do que 1 % da dimensão inicial após a carga de prova
ter sido aplicada e removida.

Se qualquer uma das amostras falhar no ensaio de deformação, o soquete do tamanho


submetido ao ensaio de tipo deve ser considerado em não conformidade com esta parte da
ABNT NBR 11900.

c
c

a b a b

a) Soquete aberto b) Soquete fechado

Figura 3 – Marcas de punção nos soquetes aberto e fechado

No soquete aberto, após a remoção da carga de prova, o pino, quando liberado, deve girar livremente.

Depois da realização do ensaio de deformação, o soquete deve ser submetido à inspeção visual,
prestando-se especial atenção às superfícies usinadas e às regiões sujeitas a esforços elevados
(ver Figura 4).

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Tensão máxima
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Tensão mínima

0,00 200,00 400,00 (mm) I X

100,00 300,00

Figura 4 – Exemplo de regiões sujeitas a esforços elevados

5.1.2 Ensaio de resistência estática

Este ensaio pode ser efetuado nos mesmos soquetes que foram submetidos ao ensaio de deformação.

As amostras devem ser ensaiadas, sendo que cada uma deve ter uma resistência à ruptura pelo
menos equivalente à carga de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2.

O soquete deve ser capaz de suportar a carga de ruptura mínima sem fratura ou distorção a ponto
de tornar-se incapaz de suportar a carga.

A força pode ser aplicada rapidamente no soquete até atingir 80 % da carga de ruptura mínima (MBF),
conforme Tabelas 1 e 2. Após 80 % da MBF ter sido aplicada, a força deve ser aumentada a uma taxa
de não mais que 0,5 % da MBF por segundo até atingir 100 % da MBS, mantendo-se neste patamar
durante pelo menos 30 s, sendo removida logo após.

5.2 Ensaio de fadiga

Duas amostras devem ser ensaiadas e cada uma delas deve ser capaz de suportar pelo menos 
20 000 ciclos da faixa de carga sem romper.

Os soquetes, abertos e fechados, devem ser divididos conforme tamanho nominal em três grupos
(A, B e C), conforme Tabelas 1 e 2. Um tamanho nominal deve ser selecionado como representativo
do grupo para cada tipo de soquete, projeto, material e método de fabricação. A aprovação do tamanho
nominal escolhido no ensaio de fadiga qualifica os outros tamanhos do respectivo grupo, desde que
as dimensões dos soquetes remanescentes do grupo estejam conforme uma relação matemática
constante com o soquete aprovado.

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A carga máxima aplicada durante cada ciclo deve ser equivalente a 30 % da carga de ruptura mínima
indicada nas Tabelas 1 e 2. A carga mínima em cada ciclo deve ser positiva e menor ou igual a 3 kN.
A frequência da aplicação de carga não pode ser maior que 25 Hz.

6 Ensaio de fabricação
6.1 Ensaio de carga de prova
O ensaio deve ser efetuado conforme 5.1.

Para o ensaio de carga de prova, deve ser aplicada uma força pelo menos igual a 40 % da carga
de ruptura mínima (MBF), conforme Tabelas 1 e 2.

Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do soquete,
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por exemplo, limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova deve ser aplicada
na condição acabada.

Após remoção da carga, não pode haver defeito visível e as dimensões devem estar dentro
das tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do soquete. A dimensão real medida
entre as marcas de punção nos olhais (soquete aberto) ou na alça (soquete fechado) e nos copos
dos soquetes (ver Figura 3) não pode sofrer alteração de mais do que 1 % da dimensão inicial após
a carga de prova ter sido aplicada e removida.

6.2 Amostragem para o ensaio de carga de prova


Não havendo acordo entre comprador e fornecedor o ensaio de carga de prova deve ser aplicado
em 3 % do lote de fabricação dos soquetes, conforme 5.1.

Se todas as peças dentro da amostragem de 3 % passarem no ensaio de carga de prova,


então todas as peças do lote podem ser consideradas em conformidade com esta parte
da ABNT NBR 11900.

Se qualquer peça dentro da amostragem de 3 % falhar no ensaio de carga de prova, então


todo o lote deve ser submetido ao ensaio de carga de prova. Todas as peças que passarem
no ensaio de carga de prova devem ser considerados em conformidade com esta parte
da ABNT NBR 11900.

6.3 Ensaio não destrutivo


Os soquetes devem ser submetidos à inspeção com partículas magnéticas, líquido penetrante
ou ultrassom, conforme as EN 10228-1, EN 10228-2 e ISO 11666, respectivamente.

Os níveis de severidade aceitáveis das indicações detectadas na inspeção de partículas magnéticas


devem estar em conformidade com o Anexo A.

7 Designação
Para fins de referência e pedido, os soquetes de acordo com esta parte da ABNT NBR 11900
podem ser designados pelo seguinte sistema. Os seguintes elementos devem ser usados na ordem
estabelecida:

 a) soquete aberto, ABNT NBR 11900-5, para cabo de aço DN 23-26, grau A, MBF 520 kN;

 b) soquete fechado, ABNT NBR 11900-5, para cabo de aço DN 11-13, grau A, MBF 130 kN

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8 Marcação
Os soquetes devem ser marcados em seu copo com pelo menos as seguintes informações:

 a) símbolo ou marca do fabricante;

 b) faixa de diâmetro nominal;

 c) grau de resistência;

 d) código de rastreabilidade do lote.

Os pinos dos soquetes de diâmetro maior ou igual a 13 mm devem ser marcados com o grau e o
símbolo do fabricante, de forma legível e indelével, de maneira que não prejudiquem as propriedades
mecânicas do pino.
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Pinos menores que 13 mm de diâmetro devem ser marcados com pelo menos o grau.

9 Declaração do fabricante ou fornecedor


O fabricante ou fornecedor deve, se solicitado, fornecer uma declaração contendo as seguintes
informações:

 a) conformidade com esta Norma (ABNT NBR 11900-5);

 b) nome e endereço do fabricante;

 c) designação do soquete;

 d) código de rastreabilidade do lote.

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Anexo A
(normativo)

Inspeção por partículas magnéticas

No ensaio de partículas magnéticas, toda superfície externa e interna deve ser examinada e não
podem ser aceitas indicações lineares, como trincas e trinca a quente (hot tears) (ver ISO 3189-3).
Indicações lineares podem, entretanto, ser esmerilhadas e adoçadas até uma profundidade máxima
de 5 % da espessura local, desde que a dimensão final não fique abaixo da mínima especificada.
A não ser que acordado de maneira diferente entre comprador e fabricante, os níveis de severidade
aceitáveis, de acordo com a ISO 4986, devem ser conforme a Tabela A.1.
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Tabela A.1 – Níveis de severidade aceitáveis – Inspeção partículas magnéticas

Indicações obtidas pela


Nível de severidade aceitável
Natureza da passagem do fluxo
descontinuidade magnético na direção
ótima Nível Seção
Grupos não lineares SM1
Alça/olhais
Alinhados AM1
Porosidade
Grupos não lineares SM2
Copo
Alinhados AM2
Grupos não lineares SM1
Alça/olhais
Alinhados AM1
Inclusão de areia
Grupos não lineares SM2
Copo
Alinhados AM2
Lineares LM1
Grupos não lineares SM1 Alça/olhais
Alinhados AM1
Rechupe
Lineares LM2
Grupos não lineares SM2 Copo
Alinhados AM2
Lineares Não Alça/olhais
Trinca a quente
Alinhados aceitável Copo
Lineares Não Alça/olhais
Trinca
Alinhados aceitável Copo
Lineares LM1
Grupos não lineares SM1 Alça/olhais
Alinhados AM1
Suporte macho
Lineares LM2
Grupos não lineares SM2 Copo
Alinhados AM2

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Tabela A.1 (continuação)

Indicações obtidas pela


Nível de severidade aceitável
Natureza da passagem do fluxo
descontinuidade magnético na direção
ótima Nível Seção
Lineares LM1
Grupos não lineares SM1 Alça/olhais
Alinhados AM1
Coquilhas
Lineares LM2
Grupos não lineares SM2 Copo
Alinhados AM2
Lineares LM1
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Alça
Alinhados AM1
Junta fria (cold shut)
Lineares LM2
Copo
Alinhados AM2

Pequenos defeitos superficiais, ocorridos durante a fabricação, podem ser reparados por esme-
rilhamento e posterior deposição de solda, desde que a espessura da parede remanescente
no ponto defeituoso, após o esmerilhamento, seja de pelo menos 80  % da espessura nominal.
Além disso, a extensão do reparo de solda, medida em qualquer direção, não pode ultrapassar uma
vez e meia a espessura de parede.

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Bibliografia

[1]  ISO 3189-1, Sockets for wire ropes for general purposes – Part 1: General characteristics
and conditions of acceptance
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