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Redes de Acesso Fixo

Rede local de acesso sem fios / Fixed


Wireless Access (FWA)

Um dos mais importantes conceitos de qualquer sistema de


telefone celular é o “múltiplo acesso”, o qual significa que
múltiplos utilizadores podem ser suportados simultaneamente.

Técnicas de múltiplo acesso são usadas para permitir que


diversos utilizadores compartilhem simultaneamente uma
quantidade finita do espectro de frequências.
DUPLEXAÇÃO

Em um sistema de comunicação sem fio, da mesma forma que


acontece em telefonia fixa, é desejável que o assinante
transmita e receba informação simultaneamente. Este sistema
que permite que o assinante fale e escute ao mesmo tempo é
chamado de DUPLEX.

A duplexação pode ser feita de duas maneiras:

– Duplexação por divisão de frequência FDD

– Duplexação por divisão de tempo TDD.


FDD

A FDD provê duas bandas de frequências distintas para


cada utilizador. A banda directa provê o tráfego no
sentido da estação base - estação móvel e a banda
reversa provê tráfego no sentido estação móvel -
estação base. Contudo, em FDD, qualquer canal duplex
consiste, na verdade de dois canais simplex e um
dispositivo multiplexador (neste caso duplexador).
TDD

A TDD (Time Division Duplexing) provê


frequência no domínio de tempo tanto
directa como reversa. Neste os utilizadores
dividem um único canal de rádio. O acesso
aos canais é permitido a utilizadores
individuais em time slots designados.
Rede de acesso

A FWA é caracterizada pelo uso de espectro


radioeléctrico, tecnologia de acesso através de
3 tipos de tecnologias digitais:
 FDMA (Frequency Division Multiple Access)
 TDMA (Time Division Multiple Access)
 CDMA (Code Division Multiple Access),
operando numa faixa de frequências 1.9-2.7
GHz. Essa faixa é licenciada, com excepção das
frequências 2.4 GHz, que é reservada a ISM
(industrial, scientific and medical bands).
Rede de acesso (cont.)

 FDMA —Frequency— coloca cada chamada em


uma frequência separada.

 TDMA —Time— separa para cada chamada, uma


porção de tempo em uma determinada frequência.

 CDMA —Code— dá a cada chamada um código


único que se espalha por todas as frequências
disponíveis no sistema.
Rede de acesso (cont.)

FDMA
 É considerada uma das primeiras técnicas de múltiplo acesso
utilizada em sistemas de comunicação móvel, FDMA realiza
alocação fixa do canal através da divisão da banda de frequências
em sub-bandas menores.

 Em sistemas celulares, é alocado para cada célula um determinado


número de canais (sub-bandas de frequência). Os canais são
atribuídos aos terminais móveis activos cobertos pela célula, e ficam
dedicados integralmente a cada terminal.
Rede de acesso (cont.)

No método de Acesso Múltiplo por Divisão


em Frequência (FDMA – Frequency Division
Multiple Access), a largura de banda total
disponível é subdividida e a cada utilizador é
alocada uma dessas sub-faixas,
normalmente por demanda.
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TDMA

O método de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA


– Time Division Multiple Access) o espectro disponível é
dividido em intervalos (slots) de tempo de tal forma que cada
utilizador possa transmitir ou receber durante o intervalo de
tempo a ele reservado, e que é disponibilizado a cada
utilizador, periodicamente, a cada frame.

Ao contrário dos sistemas com FDMA, que podem


acomodar tanto sinais analógicos quanto digitais, sistemas
com TDMA necessitam operar somente com sinais digitais,
pois a transmissão é feita em rajadas uniformemente
espaçadas no tempo.
Rede de acesso (cont.)

 TDD - Time division Duplexing, neste caso, múltiplos


utilizadores dividem um único canal de rádio, utitlizando vários
tempos. O acesso aos canais é permitido a utilizadores
individuais em time slots, cada duplex tem tanto um time slot
directo bem como time slot reverso.

 FDD – frequency division Duplexing, provê duas bandas de


frequências distintas para cada utilizador. A banda directa
provê o tráfego no sentido da estação-base para estação
móvel, e a reversa provê tráfego no sentido da estação-móvel
à estação-base. Isto é um canal duplex constituído por dois
cais simplex com sentidos diferentes.
Redes de Acesso Fixo
Rede de acesso

A rede de telefonia fixa é o sistema básico de


telecomunicações que correspondente a rede
de Comutação, de Acesso, de Transmissão ou
simplesmente designado por rede de
transporte ou ainda de junção e Infra-estrutura
para Sistemas de Telecomunicações.
Rede de acesso (cont.)

Existem ainda sistemas secundários que


fornecem apoio aos equipamentos de
comutação e transmissão, são chamados de
infra-estrutura. Fazem parte desse conjunto,
por exemplo, torres de transmissão,
aterramento, refrigeração e energia.
Rede de acesso (cont.)

Divisões do Sistema Telefónico

– Rede de Acesso: suporte físico necessário para a comunicação.

– Rede de Comutação: equipamentos necessários à selecção do


caminho que possibilita a comunicação entre os utilizadores.

– Rede de transporte: suporte físico ou não que permite a


propagação da informação.

– Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações: sistemas


secundários que fornecem apoios aos equipamentos de
transmissão e comutação, como, por exemplo, o sistema de
energia.
Rede de acesso (cont.)
Rede de acesso (cont.)

É basicamente formada pelas seguintes


tecnologias de acesso:
– Cabo de cobre
– Fibra óptica
– Satélite
– Rádio (microondas).
Rede de acesso (cont.)

A configuração é “ponto - ponto ou ponto -


multiponto” e pode suportar funções de
comutação.
Rede de acesso (cont.)
xDSL

Introdução
A capacidade dos meios de transmissão é superior
a dos sinais a serem transmitidos por esse meio. Os
fios de cobre não fogem à regra, eles são capazes
de manipular uma largura de banda ou faixa de
frequências muito maior do que a necessária para a
voz. Assim sendo, várias tecnologias vão
explorando essas facilidades, dentre as quais se
destaca a DSL.
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xDSL

Tipos de DSL:

1. DSL simétrica (SDSL) - essa conexão não


permite que o utilizador use o telefone ao
mesmo tempo, mas a velocidade de
recepção e envio de dados é a mesma.
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xDSL

2. HDSL (High-bit-rate Digital Subscriber Line), possibilita


comunicação simétrica a velocidades T1 (1,544 Mbps) com
dois pares de fios metálicos ou E1 (2,048 Mbps) com três, a
distâncias de até 4 Km. Muitos fabricantes já apresentaram
modems HDSL E1 para uma distância máxima de 5,5 Km e,
dependendo do hardware e das características elétricas do fio,
pode chegar até uns 7 Km sem repetidores.

3. ADSL A tecnologia ADSL (Assymmetric Digital Subscriber


Line) opera com transmissões assimétricas a velocidades
downstream (sentido rede/assinante) que variam de 1,5 a 9
Mbps, e upstream (sentido assinante/rede) de 16 a 640 Kbps,
atingindo distâncias de até 6 Km com apenas um par metálico.
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xDSL

4. IDSL (ISDN-like DSL – DSL tipo ISDN)


5. CDSL (Consumer DSL – DSL do
Consumidor), também chamada de DSL-lite
ou G.lite
ADSL
Rede de acesso (cont.)
xDSL

ADSL- ASYMMETRIC DIGITAL SUBSCRIBER LINE

 É uma tecnologia que permite a transmissão de dados, inclusive


Internet, em alta velocidade, utilizando uma linha telefónica normal,
sem interferir no funcionamento do telefone já existente.

 A tecnologia ADSL, usa uma técnica de modulação que converte as


actuais linhas de cobre, conhecidas como par trançado, em rotas de
acesso para multimédia e comunicações de dados de alta velocidade.

 O ADSL, pode literalmente transformar a rede publica existente


planeada para voz, texto, gráficos de baixa resolução, numa potente
rede capaz de fornecer multimédia, vídeo MPEG de alta resolução.
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ADSL

Esta tecnologia apresenta-se com três


canais sendo:
– Um canal de alta velocidade, chamado de
downstream;
– Um canal duplex de média velocidade, chamado
de upstream, e;
– Um canal POTS (Plain Old Telephone System)
serviço telefónico convencional.
Rede de acesso (cont.)
ADSL
Rede de acesso (cont.)
ADSL

Estrutura da rede
Rede de acesso (cont.)
ADSL

 A tecnologia ADSL pode proporcionar velocidades para


downloads máximas de até 8 Mbps à distância de cerca de
1.820 metros e velocidades para uploads de velocidades até
640 Kbps. Na prática, a melhor velocidade amplamente
oferecida hoje é de 1,5 Mbps para downloads, com
velocidades para uploads variando entre 64 e 640 Kbps.

 A ADSL é uma tecnologia sensível à distância: à medida que o


comprimento da conexão aumenta, a qualidade do sinal e a
velocidade da conexão diminuem. O limite para o serviço
ADSL é de 5.460 metros, apesar de, por motivos de velocidade
e qualidade, muitos provedores de ADSL terem estabelecido
um limite menor para as distâncias do serviço.
Rede de acesso (cont.)
ADSL

Atenuação

Em um par de cobre, a atenuação por unidade de


comprimento aumenta a medida que se aumenta a
frequência dos sinais transmitidos, além disso,
quanto maior o comprimento da linha de assinante,
maior é a atenuação dos sinais transmitidos; ambas
as condições explicam o porquê da taxa máxima
que se pode conseguir com os modens ADSL, que
varia em função da distância da central telefónica
até o cliente.
Rede de acesso (cont.)
ADSL

Vantagens da ADSL:

 Permiti manter sua conexão à Internet aberta e ainda usar a linha


telefónica para chamadas de voz;

 A velocidade é muito maior do que a de um modem comum;

 A conexão DSL não requer necessariamente uma fiação nova: ela


pode usar a linha telefónica já existente;

 A companhia que oferece o serviço DSL geralmente fornece o


modem como parte da instalação.
Rede de acesso (cont.)
ADSL

Desvantagens ADSL:

 Uma conexão DSL funciona melhor quando está mais


próximo da estação de operação do provedor;

 A conexão é mais rápida para a recepção isto é


downstream do que para o envio de dados para a Internet
Upstream;

 o serviço não está disponível em qualquer lugar, só


abrange zonas com telefonia fixa.
RDIS/ISDN
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

Rede Digital De Serviços Integrados RDIS/ISDN


Interated Services Digital Nework

A RDIS é um serviço de transmissão que é fornecido por


companhias telefónicas e é projectado para transmitir
comunicações. Integra serviços de voz, fax e dados
numa única linha. Este serviço é possível com uso de
centrais digitais.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

Componentes ISDN

 TE1 – equipamento terminal 1.

 É um dispositivo compatível com ISDN. Tem interfaces de rede ISDN embutidas e são
conectadas directamenteas unidades NT1 a partir das interfaces S.
Ex: telefones, faxes,....

 TE2 – equipamento terminal 2


É um dispositivo não compatível com ISDN. São conectados por meio de adaptadores terminais
(TA) a partir de uma interface R. Por sua vez os TA são conectados a NT2 usando interfaces S/T.

Ex: telefone analógico, outros equipamentos sem conexão ISDN.


Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

 NT2 – terminação de rede 2.


Converte a interface T para S. Provê funções da camada de ligação de dados e camada de rede.
Permite conectividade à NT1 através da interface T.
Ex: PBX , roteador

 NT1 – terminação de rede 1.


Provê conectividade entre site do cliente e da companhia telefónica. Converte a interface U de
dois fios para Interface S/T de 4 fios.suporta até 8 conexões TE, TA ou NT2.

 O NT1 faz também multiplexação TDM, para combinar mais de uma canal.

 TA Adaptador >Terminal

Converte o sinal equipamento não ISDN em ISDN.


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RDIS/ISDN

 LT – terminação de linha
Representa conexação do laço local. Corresponde ao ponto terminal
de um circuito NT1 no comutador.

 ET – terminação de troca
Conecta um comutador a outros comutadores na mesma rede.

 Laço local/laço de assinate


É a alinha de acesso entre a central e o site do cliente. Neste caso
falamos do cliente ISDN.
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RDIS/ISDN

Existem:
– 2 módulos, NT1 e NT2 respectivamente.

– 2 equipamentos terminais, TE 1 e TE 2
repectivamente

– Um adaptador terminal (TA)


– 3 interfaces R, S e T.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

Tipos de canal RDIS


A rede ISDN define diversos tipos de canais difrentes, que dão uma
separação lógica entre dados do usuário neste caso voz e não voz.
Esta rede comporta os seguintes canais:

 Canal transportador ou Bearer B, para dados;

 Canal sinalizador ou delta D, para de sinalização e controlo;

 Canal H usado para transmitir dados em taxas de transmissão


maiores que no canal B.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

O serviço RDIS é orientado à conexão; isto


é, primeiro estabelece-se a conexão, em
seguida usa-se a conexão e por fim quebra-
se a conexão. Todos pacotes seguem a
mesma conexão.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

Descrição dos canais


Canal B

Tem 64 kbps, podem ser usados para transmitir dados de voz digitalizado
ou vídeo. Tem comutação por circuito e por pacote. Um circuito ISDN tem
dois canais B, de 64 kbs cada.

Canal D

É o canal de sinalização e controlo em comutação de circuito. Tem 16 kbps


ou 64 kbps, dependente do nível específico do serviço provido. Transmite
informação relacionada com início e fim de chamadas entre dispositvos e a
central, para cada canal B. Também, é usado para transmissão de dados
em comutação por pacote.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

Canal H

Usado para transmissão de dados em taxas maiores do


que as do canal B. Este subdivide-se em:

H0 = 6 x B = 384 Kbps
H10 = 23 x B = 1.472 Mbps
H11 = 24 x B = 1.536 Mbps
H12 = 30 x B = 1.920 Mbps
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RDIS/ISDN

Interface de taxa básica/acesso básico e Interface de taxa primária/acesso primário.

Os canais B e D são multiplexados usando TDM.

1. Acesso básico BRI – Basic rate interface

2B+D

2. Acesso primário PRI

nB+D n=23 canais para EUA e n=30 canais para Europa

D=64 kbps

BRI tem uma taxa total de 192 bits, correspondente aos dois canis de 64 + 16 do D + 48 referente
a sobrecarga para enquadramento de outras funções.
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RDIS/ISDN

No acesso básico podem ser combinados os


dois canis usando a técnica conhecida por
BONDING (bandwith ON Demand
Interoperability network Group), tornando
este acesso num canal de capacidade
efectiva igual a 128 kbps.

O acesso PRI 30B+2D=2048 KB o que


corresponde a uma carta E1.
Rede de acesso (cont.)
RDIS/ISDN

A figura apresenta uma visão geral das opções de enlace WAN

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