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Comunicações móveis

Definição antiga: dispositivo móvel


Definição atual: alta velocidade

Exemplos
Pager
Telefone sem fio
Controle remoto
Walkie-talkie
Telefonia celular
Explosão eletrônica
3
Telefonia celular: conceito
4
Telefonia celular: atributos
Grande número de usuários em grande área com
limitado espectro
Conexão sem fio à PSTN
Alta capacidade
Transmissor responsável por pequena área
Mesmas frequências usadas por diversos
transmissores em diferentes células
Reúso de frequência
Transferência de um aparelho entre células
adjacentes (handoff)
Telefonia celular: origens
6

1944: ideia original (Bell labs)


1946: início em St. Louis, MTS (Mobile Telephone System)
1964: 1,5 milhões de usuários
Fim dos anos 70: entroncamento
1978: uso de células (1G)
1983: AMPS (Advanced Mobile Phone System), Bell Labs e
Motorola (1G)
1990: Digitalização
GSM, CDMA, IS95 (2G)
2000: WCDMA, UMTS (3G)
2007: LTE (4G)
Crescimento
Primeira geração
Boa transmissão de voz
Recarga de bateria frequente
Comunicação insegura e cara
Poucos usuário por canal/banda
Modulação analógica FM
Sistemas: AMPS (EUA) , NMT e
ETACS (Europa) , NTT e JTACS
(Japão)
Segunda geração
Modulação digital
Aparelhos menores
Transmissão de voz e dados
Recargas de bateria menos
frequentes
Segurança (criptografia)
Barato
Sistemas: GSM, IS95, CDMA, GPRS
e EDGE (2.5G)
Terceira geração
Altas taxas de dados
Comutação de circuito e comutação de
pacotes
Melhor qualidade de voz
Maior eficiência espectral
Fácil adição de novos serviços
Sistemas: WCDMA (evol. de GSM),
CDMA2000 (evol. de IS-95)
Comparação 2G-3G
Quarta geração

Acesso à internet em banda larga


Comutação por pacote (IP)
Taxa de até 1 Gbit/s
Maior eficiência espectral
Sistemas: Wimax móvel, LTE (Long
Term Evolution)
Telefonia celular: elementos básicos
Estação Base (EB ou BTS)

Canais de rádio
Transceptores montadas em
uma torre
Comunica-se com estação
móvel e a MSC
Transmite/recebe voz, dados
e sinais de controle
Estação móvel (EM ou MS)
Equipamento percebido pelo usuário
Aparelho + cartão
Funções
Armazena informações
Codificação/decodificação de fala
Transcepção de sinais
Outros
Central de Comutação Móvel (MSC)

Coordenação do sistema
Roteamento de chamadas
Atua numa grande área
Conecta as estações-base entre si e à PSTN
Localização de usuários
Cérebro do sistema
Múltiplo acesso

Separação entre sinais dos usuários

FDMA: Frequency Division Multiple Access

TDMA: Time Division Multiple Access

CDMA: Code Division Multiple Access


Downlink e Uplink
Frequency Division Duplex (FDD)

Freqüência

Uplink

Downlink

Tempo
Time Division Duplex (TDD)

Freqüência

Uplink Downlink

Tempo
Canais

Canais de controle: Configuração , solicitação, início


de chamada, etc
Direto (FCC): estação base para estação móvel
Reverso (RCC): estação móvel para estação base

Canal de voz
Direto (FVC): estação base para estação móvel
Reverso (RVC): estação móvel para estação base
Chamadas

Estação Móvel
varre canais de controle direto identificando o mais forte
Monitora o canal até que o sinal fique fraco demais
MSC
Ajusta a potência de transmissão da estação móvel
Estabelece canal entre estação base e estação móvel
Chamadas: para EM
MSC transmite o número da EM (MIN) para os canais
de controle (FCC)
EM desejada recebe a mensagem e responde através
do canal de controle reverso (RCC)
EB repassa a confirmação enviada pela EM
MSC instrui a EB para passar a chamada para um
canal de voz livre
EB sinaliza à EM para transmitir num par de canais
de voz direto e reverso não utilizado
Chamada de alerta pelo canal de voz para que o
telefone toque;
Chamada: para EM
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Chamadas: da EM
Solicitação de ínicio de chamada é enviada no canal
de controle reverso (RVC)
EM envia MIN (e outros dados) à EB
EB transmite-os à MSC
MSC
Valida a solicitação
Faz conexão com a parte chamada por meio da
PSTN
Instrui a EB e EM a passarem para um par de
canais de voz direto e reverso livre
Chamada: da EM
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4. DWDM

4.1. Definição

O DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing - multiplexação densa por comprimento de onda) é uma tecnologia WDM.
Segundo a ITU (International Telecommunications Union), os sistemas DWDM podem combinar até 64 canais em uma única
fibra. No entanto, podemos encontrar, na prática, sistemas DWDM que podem multiplexar até 128 comprimentos de onda.
Além disso, foram realizados alguns testes que provaram ser possível a multiplexação de até 206 canais.

O espaçamento entre os canais pode ser de 200 GHz (1.6 nm), 100 GHz (0,8 nm), 50 GHz (0,4 nm), podendo chegar a 25
GHz (0,2 nm). Os sistemas DWDM utilizam comprimentos de onda entre aproximadamente 1500 nm e 1600 nm e apresentam
alta capacidade de transmissão por canal, 10 Gbps, podendo alcançar 1Tbps na transmissão de dados sobre uma fibra óptica.

Figura 3 - Princípio do DWDM

Um sistema DWDM capaz de multiplexar 40 comprimentos de onda a 10 Gb/s por canal, possui uma banda total de 400 Gb/s,
o que é suficiente para transportar em uma única fibra o conteúdo equivalente a mais que 1100 volumes de uma enciclopédia
em 1s. Sistemas DWDM com 40 Gb/s por comprimento de onda já são realizáveis, e a tendência é aumentar continuamente
tanto a densidade de canais multiplexados quanto a taxa de bits por canal.

O DWDM é a chave tecnológica para integração das redes de dados, voz e imagem de altíssima capacidade. Além de ampliar
exponencialmente a capacidade disponível na fibra, o DWDM possui a vantagem de não necessitar de equipamentos finais para
ser implementado. E ainda, esta técnica de multiplexação obedece ao padrão de fibra G.652 (monomodo) que é utilizado na
maioria dos backbones de fibra óptica.

Atualmente, o DWDM é utilizado principalmente em ligações ponto-a-ponto. Nessa tecnologia, é possível que cada sinal
transmitido esteja em taxas ou formatos diferentes. Desta forma, a capacidade de transmissão de sistemas DWDM podem ser
ampliadas consideravelmente e de maneira relativamente fácil. E ainda é capaz de manter o mesmo grau de desempenho,
confiabilidade e robustez do sistema.

4.2. Link DWDM

Nas redes ópticas emprega-se a utilização de um link DWDM ponto-a-ponto. Neste sistema, emissores de luz lançam feixes de
luz na entrada do multiplexador óptico. Este mux irá combinar os diferentes comprimentos de onda em um único caminho,
sendo então acoplados em uma fibra monomodo. No final do link, os canais ópticos são separados pelo demultiplexador óptico
e levados para os diferentes receptores. Para links de transmissão que possuem longas distâncias, é preciso que os sinais
sejam amplificados. Para isso, utiliza-se um amplificador óptico.

Figura 4 - Enlace DWDM Ponto-a-ponto

4.2.1. Componentes

A) Fibras Ópticas

Uma fibra óptica é um fio fino feito de materiais como sílica, silicone, vidro, nylon ou plástico. Esses materiais são dielétricos
(isolantes elétricos), além de serem cristalinos e homogêneos, o que os tornam suficientemente transparentes para guiar um
feixe de luz (visível ou infra-vermelho) através de um determinado trajeto. Assim, a luz aplicada a uma das extremidades
percorre a fibra até sair pela outra extremidade, podendo este percurso atingir centenas de quilômetros sem a necessidade de
que o sinal seja regenerado. A estrutura básica das fibras ópticas consiste em um conjunto de cilindros concêntricos, cada um
com uma determinada espessura e determinado índice de refração, de forma que possibilitem o fenômeno da reflexão interna
total.
Figura 5 - Estrutura de uma Fibra Óptica Figura 6 - Fenômeno da Reflexão na Fibra Óptica

Num sistema DWDM, geralmente utiliza-se fibras monomodo (SMF - Single Mode Fiber). A construção desse tipo de fibra é
realizada de tal forma que apenas o modo fundamental de distribuição eletromagnética é guiado. Assim, evita-se os diversos
caminhos de propagação da luz no interior do núcleo e, conseqüentemente, a dispersão do impulso luminoso é reduzida. Para
isso, o diâmetro do núcleo da fibra deve ser poucas vezes maior que o comprimento de onda da luz utilizada para a
transmissão. Normalmente, encontramos as seguintes dimensões: 2 a 10 micrômetros para o núcleo e 80 a 125 micrômetros
para a casca. Os materiais mais utilizados para a fabricação desta fibra são sílica e sílica dopada.

Figura 7- Fibra Monomodo

A seguir, é apresentado um gráfico indicando a variação da atenuação do sinal na fibra, quando variamos o comprimento de
onda, para o padrão de fibra monomodo G.652. Analisando esse gráfico, vemos que podemos utilizar uma faixa de
comprimentos de onda entre 1280nm e 1650nm. O limite inferior dessa faixa de comprimento de onda assume esse valor
devido ao diâmetro do núcleo da fibra monomodo. Já o limite superior dessa faixa é explicado pelo fato de que, para um valor
acima deste limite, a atenuação aumenta rapidamente.

Figura 8 - Gráfico Atenuação X Comprimento de onda para Padrões G.652

Na transmissão por fibras óticas, buscamos baixas atenuações de sinal. Por isso, utiliza-se regiões específicas do espectro
óptico, que recebem o nome de janelas óticas. Os primeiros sistemas DWDM foram projetados para operar na primeira janela
óptica, próximo a 850 nm. Nessa janela, a atenuação é de cerca de 0.8 dB/km. Em torno de 1310 nm, temos a segunda janela
(banda O), onde temos uma atenuação menor que na primeira janela, próximo de 0.3 dB/km que possui uma em 1310 nm.
Temos ainda uma terceira janela (banda S), em torno de 1550 nm, que apresenta uma perda menor que 0.3 dB/km, e uma
quarta janela, por volta de 1625 nm, que também apresenta uma pequena atenuação.

A capacidade de transmissão ou banda passante da fibra monomodo é aproximadamente de 50 THz. Somente uma pequena
fração dessa capacidade vem sendo utilizada. Um sinal de 2,5 Gb/s, por exemplo, usa apenas 0,005%, ao passo que um sinal
de 10 Gb/s utiliza 0,02%. Utilizando uma tecnologia de multiplexação WDM, pode-se aproveitar ainda mais a banda passante
oferecida pela fibra monomodo.

Banda Óptica
Atualmente as bandas de freqüência óptica mais utilizadas em sistemas DWDM são:

S - Band (Short Band) - vai de 1450 nm a 1500 nm.

C - Band (Conventional Band) - vai de 1530 nm a 1570 nm;

L - Band (Long Band) - está na faixa de 1570 nm a 1625 nm;

B) Emissores e Detectores de Luz

Emissores de luz

Um sistema DWDM impõe altas exigências a seus componentes, principalmente com relação ao comprimento de onda do feixe
de luz fornecido pelas fontes. A fonte utilzada no sistema é muito importante, pois suas características geralmente atuam
diretamente no desempenho final do link óptico. Assim, esses dispositivos precisam ser compactos, e devem emitir feixes de
luz monocromática, estável, e de longa duração.

Para a emissão dos sinais de luz numa transmissão óptica, podemos utilizar dois tipos de fontes: os diodos emissores de luz
(LEDs - Light Emitting Diodes) e os lasers semicondutores. Os LEDs são dispositivos lentos em relação aos lasers, além de
serem adequados para a utilização em taxas menores que 1 Gb/s. E ainda, possuem um espectro largo, e são freqüentemente
usados em comunicações com fibras multimodo. Já os lasers semicondutores possuem características adequadas às aplicações
com fibras monomodo. Além disso, os lasers são capazer de emitir feixes de luz com comprimento de onda preciso, largura de
espectro limitada e potência suficiente.

O custo dos lasers em relação aos LEDs é maior, mas é amplamente empregado em enlaces
DWDM, já que atendem a maior parte das exigências dessa tecnologia, que exige ainda o
controle da mudança da freqüência no tempo. No entanto, os lasers não satisfazem esse
requisito, que pode ser afetado pelo meio utilizado para a modulação do sinal.

Os lasers semicondutores mais usados são os lasers Fabry-Perot e os lasers DFB


(Distribuited FeedBack). Os lasers DFB são os mais adequados às aplicações DWDM, já que
emite feixes de luz bem semelhante à luz monocromática e permite altas velocidades de
transmissão, além de possuir uma relação sinal-ruído favorável e apresentar maior
linearidade. Esses lasers podem operar em torno de 1310 nm e na faixa de 1520 nm a 1565
Figura 9 - Laser DFB Anritsu para
Sistemas DWDM nm, que apresenta compatibilidade com os amplificadores EDFAs.

Detectores de luz
Num sistema de transmissão de dados por fibra óptica, o receptor consiste em um fotodiodo ou fotodetector, que é um
dispositivo que emite um pulso elétrico ao ser atingido pela luz. Normalmente, o tempo de resposta de um fotodiodo
corresponde a 1 ns, fator que limita as taxas de transmissão em 1 Gb/s. Outro fator importante é o ruído térmico. Para ser
detectado, um pulso de luz precisa conduzir energia suficiente. Se o sinal transmitido possuir potência suficiente, a taxa de
erros pode se tornar pequena o bastante, de forma que não afete a transmissão.

No caso de sistemas DWDM, é preciso que os sinais transmitidos sejam recuperados em diferentes comprimentos de ondas
sobre a fibra. Assim, os sinais ópticos são separados (demultiplexados) antes de chegar no detector. Os fotodetectores mais
usados são o PIN (Positive-Intrinsic-Negative) e o APD (Avalanche PhotoDiode). Os fotodiodos PIN apresentam certas
vantagens, tais como baixo custo e confiabilidade, enquanto os APDs demonstram maiores sensibilidade e precisão e alto
custo.

C) Multiplexadores e Demultiplexadores

Os sistemas DWDM necessitam de equipamentos capazes de combinar sinais que provêm de várias fontes emissoras, para que
sejam transmitidos por uma única fibra. Assim, os multiplexadores convergem sinais de diversos comprimentos de onda em
um único feixe. Nos receptores, temos equipamentos demultiplexadores, que possuem a função de separar o feixe recebido
em suas várias componentes de comprimento de onda. A estrutura dos multiplexadores e demultiplexadores é basicamente a
mesma, mas em um enlace DWDM, são colocados em direções opostas.

Esses equipamentos podem ser classificados como passivos ou ativos. Se forem passivos, são baseados na utilização de
prismas, difração ou filtros. Se forem ativos, se baseam na combinação de dispositivos passivos com filtros sintonizados.
Nestes dispositivos, é necessário minimizar a interferência entre canais e maximizar a separação entre eles.

Existe um tipo especial de multiplexador denominado add/drop-multiplexer. Este dispositivo, além de realizar a função de um
multiplexador comum, permite a remoção de um sinal e a inserção de um novo sinal, de mesmo comprimento de onda, em um
enlace de transmissão. Todos os outros comprimentos de onda passam através do multiplexador add/drop com uma pequena
perda de potência (geralmente alguns dB). Isso facilita a evolução de links ópticos DWDM ponto-a-ponto, pois nem todos os
canais da transmissão possuem a mesma origem e o mesmo destino.

Figura 10 - Optical Add/Drop Multiplexer

Técnicas de multiplexação e demultiplexação


Uma maneira simples de multiplexação ou demultiplexação da luz poderia ser realizada utilizando-se um prisma. Como o feixe
de luz policromática incide paralelamente na superfície do prisma, durante a demultiplexação, cada comprimento de onda é
refratado diferentemente. Assim, cada comprimento de onda é separado um do outro por um ângulo. Então, uma lente irá
focalizar cada feixe, de maneira que entrem adequadamente na fibra. Essa mesma técnica pode ser feita para realizar a
multiplexação de diferentes comprimentos de onda dentro de uma única fibra.

Figura 11 - Multiplexação através de um Prisma

Figura 12 - Demultiplexação através de um Prisma

Uma outra técnica tem base nos princípios de difração e interferência óptica. Ao incidir numa grade de refração, cada
comprimento de onda que compõe o feixe de luz policromática é difratado em diferentes ângulos e, assim, para pontos
diferentes no espaço. Para focalizar este feixes dentro de uma fibra, pode-se usar lentes.
Figura 13 - Multiplexação através de Grades de Difração

Figura 14 - Demultiplexação através de Grades de Difração

As grades de guias de ondas (AWGs - Arrayed WaveGuide) são dispositivos que também se baseam nos princípios da difração.
O AWG, também é conhecido como roteador óptico de guia de onda e consiste de uma matriz de canais curvados com uma
diferença fixa no caminho entre canais adjacentes. Os AWGs são conectados àos terminais de entrada e saída. Ao incidir no
terminal de entrada, a luz é difratada e entra na matriz de guia de ondas. Nessa matriz a diferença de comprimento óptico de
cada guia de onda produz uma diferença de fase no terminal de saída, quando acoplado uma matriz de fibras. Isso resulta em
diferentes comprimentos de onda possuindo máximos de interferência em diferentes lugares, que correspondem às portas de
saídas.

Figura 15 - Demultiplexação através da AWG

Tem-se ainda uma técnica que utiliza filtros de interferência em dispositivos denominados filtros de filmes finos ou filtros de
interferência de múltiplas camadas. Essa técnica consiste em inserir filmes finos no caminho óptico, de forma que os
comprimentos de onda da luz policromática possam ser separados. Cada filme colocado no caminho da luz deve transmitir um
comprimento de onda e refletir todos os outros. Colocando estes dispositivos em cascata, muitos comprimentos de onda
podem ser demultiplexados.

Figura 16 - Concepção dos Filtros de Filmes Finos

D) Amplificadores Ópticos
Em sistemas de transmissão de dados por fibras ópticas a longas distâncias, o sinal transmitido precisa ser amplificado após
percorrer uma certa extensão da fibra. Pode-se utilizar um repetidor elétrico como amplificador. O repetidor irá converter o
sinal ótico em sinal elétrico através de um fotodiodo e irá amplificá-lo, reconvertendo-o em sinal óptico.

No caso de sistemas DWDM, que se trata de um sistema multi-canal, temos que cada canal requer, separadamente, uma
conversão opto-elétrica, seguida da amplificação e reconversão elétrica-ótica. Desta forma, para um sistema de n canais,
serão necessários n repetidores. Assim, é mais conveniente usar amplificadores óticos.

Os amplificadores óticos são dispositivos que têm a finalidade de amplificar um sinal fraco e distorcido, objetivando a
regeneração desse sinal. Esse equipamento realiza a amplificação no domínio ótico, ou seja, sem realizar a conversão do sinal
óptico em pulsos elétricos. Como os amplificadores óticos operam apenas na faixa de banda específica do espectro de
freqüência, a faixa de freqüência para sistemas DWDM são muito dependentes desses amplificadores. A amplificação ótica não
depende da taxa de transmissão de dados.

O amplificador óptico mais conhecido é o EDFA (Erbium-Doped Fiber Amplifier). O érbio é um elemento que emite luz quando
excitado. Esse amplificador, recebe um sinal fraco e uma luz de comprimento de onda de 980 nm ou 1480 nm é injetada por
um laser. Isso estimula os átomos do érbio a liberar a energia armazenada como luz de 1550 nm. Este processo é contínuo
através da fibra e, por isso, o sinal aumenta fortemente. No entanto, as emissões espontâneas no EDFA também adicionam
ruído ao sinal transmitido.

Figura 17 - EDFA

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