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Metodologia

A metodologia do projecto proposta é


baseada na decomposição hierárquica ou
top down dos sistemas de comunicação em
vários subsistemas, de acordo com a sua
dimensão e dispersão geográfica.

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Metodologia Top-Down:

É uma forma que ensina a pensarmos no


desenvolvimento lógico de uma rede, incluindo
softwares e decisões que implicam
directamente nos negócios do cliente, antes
mesmo de pensarmos na solução física dessa
rede.

Isso significa que devemos pensar, antes de


implementar. Uma decisão errada, além da
duplicação de trabalho, implica em um não-
funcionamento dessa rede.
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Metodologia Top-Down:
Inspira-se no “modelo OSI”:
Descer as “OITO” camadas no projecto da rede.
 Focagem em metas do negócio do cliente, suas expectativas, seus
objectivos.
 Focalizar os aplicativos, as sessões e o transporte de dados.
 Seleccionar roteadores, switches e a mídia utilizada nas camadas
mais baixas.

É um processo iteractivo:
 Projectista adquire um “quadro geral” e desce até os
detalhes dos requisitos e especificações técnicas.
 Admite-se alterações ao longo desse processo.

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Por que usar um modelo
hierárquico?

 Redução da carga de trabalho dos


dispositivos de rede
– Evita ao máximo o tráfego entre os dispositivos
 Confina o domínio de broadcast
 Maior simplicidade e compreensão da
estrutura da rede
 Facilita mudanças
 Facilita escalabilidade
Metodologia Top-Down:

Camada 7:

Aplicação. Camada que trata


das aplicações. Essas
aplicações, entre outras,
tratam da gestão de
desempenho de uma Rede,
por exemplo, apontando para
o desperdício de Largura de
Banda, causada por um
dispositivo de Rede mal
posicionado.

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Metodologia Top-Down:

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Metodologia Top-Down:

Camada 5:
Sessão. Camada responsável
pelo estabelecimento, gestão e
encerramento das sessões.

Éela que estabelece um


caminho virtual para que os
dados possam trafegar entre
a origem e o destino.

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Metodologia Top-Down:

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Metodologia Top-Down:

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Metodologia Top-Down:

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Metodologia Top-Down:

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Metodologia Top-Down:

Então qual é a "Oitava Camada"?


É a política local de cada empresa,
ou seja, para garantir que seu
projecto dê certo e seja bem sucedido,
você deve conhecer a fundo essas
políticas e normas
internas que possam interferir
directamente o seu projecto. Entre os
conhecimentos que devem ser
adquiridos, estão, por exemplo, os
hábitos dos funcionários, a
integração entre os departamentos,
o conhecimento real de cada um
sobre o seu trabalho, tipos de
gastos da empresa (se possível)
etc.

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Metodologia Top-Down:

 Identificação das Necessidades e


Objectivos do Cliente

 Projecto Lógico da Rede


 Projecto Físico da Rede
 Documentação do Projecto de Rede

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Ciclo do projecto de rede

Projecto de rede
Implementação do projecto

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Decomposição hierárquica
Na decomposição modular do problema vai ser adoptado um
modelo com seis níveis hierárquicos, abrangendo as
componentes LAN, MAN e WAN dos sistemas de
comunicação.

As componentes LAN serão consideradas subdivididas em três


subsistemas de comunicação distintos, de acordo com as
normas sobre sistemas de cablagem em domínios privados.

As componentes MAN e WAN serão subdivididas em três


subsistemas de comunicação correspondentes a diferentes
níveis hierárquicos.

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Decomposição hierárquica (cont.)

Os subsistemas hierárquicos a considerar serão:

• Subsistema horizontal – que inclui a cablagem horizontal e o


equipamento activo existente nos distribuidores de piso, excluindo
as interfaces deste equipamento com o subsistemas de backbone
de edifício.

 Subsistema de backbone de edifício – abrange a cablagem de


backbone de edifício, as interfaces de backbone do equipamento
activo do subsistema horizontal e o equipamento activo existente
nos distribuidores de edifício excluindo as interfaces deste
equipamento com o subsistema de backbone de campus.

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Decomposição hierárquica (cont.)

 Subsistema de backbone de campus – inclui a cablagem de


backbone de campus, as interfaces de backbone do
equipamento activo do subsistema de backbone de edifício e o
equipamento activo existente nos distribuidores de campus,
excluindo o equipamento de acesso ao exterior.

 Subsistema de acesso – inclui o equipamento e os circuitos


de comunicação com o exterior da LAN e o equipamento onde
terminam estes circuitos do lado da MAN ou da WAN (nós de
acesso). Neste subsistema estão também incluídos os acessos
isolados via redes comutadas e via redes móveis.

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Decomposição hierárquica (cont.)

 Subsistema de distribuição – corresponde ao segundo nível


hierárquico das componentes WAN, no qual estão englobadas as
ligações desde o subsistema de acesso, até a um dos nós do
subsistema de núcleo. Em termos de equipamento, o subsistema de
distribuição inclui as interfaces (ou o equipamento) de up-link dos nós
de acesso e as interfaces (ou o equipamento) de terminação das
ligações do subsistema de distribuição nos nós de core.

 Subsistema de núcleo (core) – corresponde ao nível hierárquico


onde é realizada a interligação do conjunto dos nós principais de uma
infra-estrutura (nós de core), incluindo todo o equipamento activo e
circuitos necessários para a interligação daqueles nós.

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Decomposição hierárquica (cont.)

Em infra-estruturas de menor dimensão, a estrutura das


componentes WAN aparece normalmente simplificada,
podendo ir desde a supressão de um ou mais subsistemas
hierárquicos descritos anteriormente, até a simples ligação
ponto-a-ponto, passando pela adopção de uma topologia
simples em estrela, num único subsistema de comunicação em
ambiente WAN. Também são vulgares as situações de desenho
em que não são abrangidas as componentes LAN (quando não
existe um campus, por exemplo, não é necessário o respectivo
subsistema).

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Decomposição hierárquica (cont.)

Na figura 1 são ilustrados os subsistemas de


comunicação correspondentes à proposta de
divisão hierárquica aqui efectuada.

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Decomposição hierárquica (cont.)

O processo de decomposição hierárquica de uma rede


informática pode resultar da própria evolução da infra-estrutura
e do crescimento da organização que lhe está subjacente.

A representação hierárquica dos vários subsistemas


componentes de uma infra-estrutura de comunicações,
associada à caracterização de cada sistema em termos de
abrangência geográfica e à identificação dos componentes
mais representativos (equipamentos e circuitos) é normalmente
designada por arquitectura lógica da rede, sendo um dos
resultados do processo de concepção.

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Modelo hierárquico clássico
em 3 camadas (Cisco)

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Camada de Núcleo
Backbon da Rede
e WAN
Campus A Campus B

Campus C
Camada de
Distribuição
Backbone de
Campus C

Camada de Acesso

Prédio C-1 Prédio C-2


Modelo hierárquico clássico
em 3 camadas

 Permite a agregação (junção) de tráfego em


três níveis diferentes .

 É um modelo mais escalável para grandes


redes corporativas.

 Cada camada tem um papel específico


Modelo hierárquico clássico
em 3 camadas

• Camada core: provê transporte rápido entre sites

• Camada de distribuição: conecta as folhas ao core e


implementa políticas
– Segurança
– Roteamento
– Agregação de tráfego

• Camada de acesso
– Numa WAN, são os roteadores na borda do campus network
– Numa LAN, provê acesso aos usuários finais
Camada core
• Backbone de alta velocidade.

• A camada deve ser projectada para minimizar o atraso.


• Dispositivos de alta vazão devem ser escolhidos,
sacrificando outros features (filtros de pacotes, etc.).
• Deve possuir componentes redundantes devidao à sua
criticidade para a interconexão.
• O diâmetro deve ser pequeno (para ter baixo atraso)
– LANs se conectam ao core sem aumentar o diâmetro

• A conexão à Internet é feita na camada core.


Camada de distribuição
Tem muito papéis
 Controla o acesso aos recursos (segurança)

 Controla o tráfego que cruza o core


(desempenho)

 Delimita domínios de broadcast


– Isso pode ser feito na camada de acesso também
 Com VLANs, a camada de distribuição roteia
entre VLANs
Camada de distribuição
 Faz a interface entre protocolos de roteamento que
consomem muita banda passante na camada de
acesso e protocolos de roteamento optimizados na
camada core
– Exemplo: sumariza rotas da camada de acesso e as
distribui para o core
– Exemplo: Para o core, a camada de distribuição é a
rota default para a camada de acesso
 Pode fazer tradução de endereços, se a camada de
acesso usar endereçamento privativo
– Embora o core também possa usar endereçamento
privativo
Camada de acesso

 Provê acesso à rede para utilizadores nos


segmentos locais

– Frequentemente usa apenas hubs e switches


Modelo hierárquico clássico
em 3 camadas: dispositivos de rede e
outros

 Camada core
– Roteadores e switches que são optimizados para
maior disponibilidade de taxa de dados
 Camada de Distribuição
– Roteadores e switches que implementam
mecanismos de policiamento e segmentação do
tráfego
 Camada de Acesso
– Conecta utilizadores através de hubs, switches e
outros dispositivos
Projectos de Topologias
Modelo plano vs
Modelo Hierárquico Escritório
Central

Escritório Escritório 3
Central

Escritório 1 Escritório 2 Escritório 1 Escritório 2 Escritório 3 Escritório 4

Topologia Plana com loop Topologia hierárquica com redundância


Topologia
Mesh

Topologia Mesh Parcial

Topologia Mesh Total


Projecto Mesh Parcial com
Hierarquia
Escritório
Central
(Núcleo da
Rede)
Escritórios
Regionais
(Camada de
Distribuição)

Escritórios de Filiais (Camada de Acesso)


Topologia Hierárquica Eixo-Raios
Escritório da
Matriz da
Corporação

Escritório de Escritório Escritório de


Filial Doméstico Filial
Evite Cadeias e Backdoors

Camada de Núcleo da Rede

Camada de Distribuição

Camada de Acesso

Backdoor
Cadeia (Porta dos Fundos)
Como saber quando se tem um
bom Projecto ?
 Quando você já sabe como adicionar um novo
prédio, andar, ligação WAN, site remoto, serviço de
e-commerce e assim por diante
 Quando novos serviços geram apenas mudanças
locais, directamente nos dispositivos conectados
 Quando sua rede pode dobrar ou triplicar de
tamanho sem grandes mudanças no projecto
 Quando problemas são fáceis de resolver porque
não há interacções complexas de protocolos que
podem consumir muito tempo para resolver
Topologia de Projecto
Corporativo de Campus
Campus Corporativo
Borda da Provedor
Acesso aos Corporação de Serviço
de Borda
Prédios
E-Commerce

Infraestrutura de
ISP A
Gestão Distribuição
de Rede dos Prédios Distribuição Conectividade ISP B
da Borda
Backbone Campus Internet
PSTN
de Campus VPN/ Acesso Frame
Remoto Relay,
ATM

WAN
Servidores
Projecto da Topologia de Campus

 Use um modelo hierárquico e dividido em


módulos
 Minimize o tamanho da largura de banda dos
domínios
 Minimize o tamanho dos domínios de
broadcast
 Faça uso de redundância
– Servidores espelhados
– Múltiplos caminhos para que as estações de
trabalho possam chegar ao roteador em caso de
falhas na rede
Módulos de uma Rede
Corporativa de Campus
 Servidores
 Módulo de Gestão da Rede
 Módulo de Distribuição de Borda
– Conectividade com o resto do planeta
 Módulo de Infraestrutura de Campus
– Sub-módulo de acesso aos prédios
– Sub-módulo de distribuição aos prédios
– Backbone de Campus
Topologias Redundantes no
Projecto de uma Rede
 A disponibilidade é obtida com a redundância de enlaces e
dispositivos de interconexão
 O objectivo é eliminar pontos únicos de falha, duplicando
qualquer recurso cuja falha desabilitaria aplicações de missão
crítica
 Pode duplicar enlaces, roteadores importantes, uma fonte de
alimentação
– Em passos anteriores, você deve ter identificado aplicações,
sistemas, dispositivos e enlaces críticos
 Para dispositivos muito importantes, pode-se considerar o uso
de componentes "hot-swappable"
 A redundância pode ser implementada tanto na WAN quanto na
LAN
 Há obviamente um tradeoff com o custo da solução
Caminhos Alternativos
 Fazer backup em enlaces primários
 Três aspectos são importantes
– Qual deve ser a capacidade do enlace redundante?
– É frequentemente menor que o enlace primário, oferecendo menos
desempenho
– Pode ser uma linha discada, por exemplo
 Em quanto tempo a rede passa a usar o caminho alternativo
– Se precisar de reconfiguração manual, os utilizadores vão sofrer uma
interrupção de serviço
– Mecanismo automático de recuperação de falhas pode ser mais indicado
– Lembre que protocolos de roteamento descobrem rotas alternativas e
switches também (através do protocolo de spanning tree)
 O caminho alternativo deve ser testado!
– Não espere que uma catástrofe para descobrir que o caminho alternativo
nunca foi testado e não funciona!
– Usar o caminho alternativo para balanceamento de carga evita isso

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