2
Bibliografia recomendada
3
Características de um “BOM” projeto de
rede...
Entendimento de que os requisitos do cliente incorporam
metas de negócio e técnicas
– Planejamento de uma rede disponível, escalável, viável,
segura, fácil de gerenciar e dentro de custos aceitáveis
Comprometimento com o nível obrigatório de desempenho
da rede (nível de serviço) exigido pelo cliente
Escolha e definição de compromissos rígidos ao projetar a
rede lógica antes da escolha/aquisição de qualquer dispositivo
físico ou do meio de transmissão
4
Qual metodologia usar ao projetar uma
rede?
Metodologia bottom-up
– Projeto desenvolvido com foco em tecnologias
– Não favorece o planejamento para expansão de serviços da rede
– Abordagem pouco usada nos dias atuais
5
Visão bottom-up da rede
6
Qual metodologia usar ao projetar uma
rede?
Metodologia top-down
– Projeto desenvolvido com foco...
Nos serviços/aplicações
Nas metas técnicas
Nas metas do negócio do cliente
– Favorece o planejamento para expansão de serviços da rede
– Abordagem mais usada nos dias atuais e será a base deste curso!
7
Visão top-down da rede
Aplicações
para usuários finais ou para a rede Segurança
(Suíte de escritório, E-mail, WEB, Acesso remoto, ...) de
Redes
Administração de sistemas operacionais (política de segurança,
e serviços de redes autenticação,
(Linux, Windows, DNS, DHCP, HTTP, SMTP, IMAP, ...) firewall,
proxy, sala-cofre,
Infra-estrutura de redes câmeras, ...)
(Ethernet, Cabeamento, Antena, Switch, Access point, ...)
8
Visão top-down da rede
9
O projeto de redes top-down
Inicia nas camadas superiores e segue até as camadas
inferiores, do Modelo OSI de redes
– Inicia com o foco em aplicativos, sessões e transporte de
dados
– No final, preocupa-se com roteadores, comutadores, meios de
transmissão
10
O projeto de redes top-down
11
Ciclo de vida do projeto top-down
Análise de requisitos
Projeto lógico
(início do ciclo)
Monitoramento e
otimização do Projeto físico
desempenho da rede
12
Ciclo de vida do projeto top-down
Planejar
Projetar
Otimizar
Implementar
Utilizar /
Monitorar
13
Etapas do projeto top-down
1. Identificação das necessidades e das metas dos clientes
(Análise de requisitos)
– Identificação das metas do negócio
– Identificação de requisitos técnicos
– Caracterização da rede existente
Estrutura física
Desempenho dos segmentos e roteadores da rede
– Análise do tráfego de rede
14
Etapas do projeto top-down
2. Projeto da rede lógica
– Desenvolvimento da topologia da rede
A topologia pode ser plana ou hierárquica
– Definição do modelo de comunicação das camadas da rede
– Escolha dos protocolos de enlace e de rede
– Desenvolvimento do projeto de segurança e de
gerenciamento da rede
15
Etapas do projeto top-down
3. Projeto da rede física
– Escolha de tecnologias e componentes para ambientes de
LANs ou de campus
Tecnologias como Ethernet e suas novas versões, LANs sem fio
802.11, ...
Comutadores (switches), roteadores, access points, bridges, ...
Cabeamento metálico, óptico
Tecnologias para acesso externo – ADSL, Cabo, Frame Relay, ...
16
Etapas do projeto top-down
4. Testes, otimização e documentação do projeto de rede
– Escrita e implementação de um plano de teste
– Elaboração de um protótipo
– Otimização do projeto da rede
– Documentação da proposta do projeto da rede
– Refinamentos, quando os testes indicarem que sua
necessidade
17
Etapa 1 – Identificação das necessidades e
das metas dos clientes
18
Análise das metas e das restrições do
negócio
Quem são os potenciais clientes do projeto da rede?
– Departamentos da sua própria organização
– Pessoas para as quais você está vendendo produtos
– Clientes de sua empresa de consultoria
19
Análise das metas do negócio
Qual o ramo de atividade do cliente?
– Mercado, fornecedores, produtos, serviços e vantagens
competitivas do cliente
– Nas primeiras reuniões, peça ao cliente que explique a
estrutura organizacional da empresa
Departamentos, linhas de negócios, fornecedores, parcerias e
escritórios locais ou remotos
Quais são as pessoas-chave para a aprovação ou rejeição do projeto
de rede
20
Análise das metas do negócio
Conheça e entenda a organização do cliente do cliente
– Obtenção do organograma da empresa
– Sugestão para possíveis contas de usuários que deverão ser
criadas
21
Algumas perguntas importantes
Por que o cliente precisa da rede?
Para que será usada a nova rede?
De que maneira a rede ajudará o cliente a ter mais
sucesso em sua atividade comercial?
Que metas devem ser atingidas para satisfazer o cliente?
– O sucesso pode estar associado a economia operacional
– O sucesso pode estar associado ao aumento de receita ou
parcerias comerciais
22
Aspectos “sensíveis” do projeto
Se o projeto de rede falhar ou a rede não atender às
especificações?
De que forma o projeto será visto pela gerência de nível
superior?
O sucesso ou falha do projeto será perceptível para os
executivos?
Até que ponto um comportamento imprevisto da nova
rede poderia comprometer as operações da empresa?
23
Metas do negócio em um projeto de rede
típico
Identifique com o cliente as metas adequadas...
– Aumentar faturamento e ganhos
– Melhorar as comunicações
– Encurtar os ciclos de desenvolvimento de produtos
– Aumentar a produtividade dos funcionários
– Montar parcerias com outras empresas
– Expandir-se para mercados mundiais
– Modernizar tecnologias
– Integrar tecnologias de dados, voz e vídeo, para reduzir custos
24
Metas do negócio em um projeto de rede
típico
Identifique com o cliente as metas adequadas...
– Ampliar os dados disponíveis para os funcionários conectados
local ou remotamente, a fim de melhorar o processo decisório
– Tornar as aplicações e dados de missão crítica mais seguros e
confiáveis
– Oferecer melhor suporte ao cliente
– Oferecer novos serviços ao cliente
25
Escopo do projeto
Identifique, com o cliente, o escopo do projeto de rede
em função das categorias seguintes...
– Segmento – Uma rede baseada em protocolo de camada 2,
podendo incluir hubs e switch
– LAN – Um conjunto de segmentos conectados por switches,
podendo incluir também protocolos de camada 3
– Rede de prédio – Várias LANs dentro de um edifício,
normalmente conectadas à rede backbone do edifício
– Rede de campus – Vários edifícios dentro de uma área
geográfica local, conectada à rede backbone de campus
– Acesso remoto – Soluções baseadas em comunicações
analógicas ou digitais
26
Escopo do projeto
Identifique, com o cliente, o escopo do projeto de rede
em função das categorias seguintes...
– WAN – Rede de longa distância
– Rede corporativa – Uma rede grande e diversificada que pode
integrar as três redes anteriores
27
Aplicativos do cliente
Identifique tanto os aplicativos atuais como os novos
– Crie duas tabelas conforme modelo seguinte
Uma para os aplicativos de usuários (de desktop)
Uma para os aplicativos de rede (administração da rede)
28
Tipos de aplicativos do usuário
Navegação Web
Correio eletrônico
Compartilhamento/acesso a arquivos
Relatórios gerenciais
Controle de estoque
Videoconferência
Ensino à distância
Transferência de arquivos, ...
29
Tipos de aplicativos de sistema/rede
Autenticação de usuários
Nomenclatura de hosts
Inicialização remota
Serviço de diretório
Backup via rede
Gerenciamento de rede
Distribuição de software, ...
30
Análise das restrições de negócio
Neste processo, devem ser observados os seguintes
itens...
– Políticas e normas da organização
– Restrições orçamentárias e de pessoal
– Cronograma da ELABORAÇÃO do projeto
31
Políticas e normas da organização
Para obter sucesso com o projeto da rede, é preciso...
– Conhecer o relacionamento entre departamentos e pessoas da
organização
– Descobrir se existiu algum projeto anterior e o(s) motivo(s)
por que ele fracassou
– Conhecer pessoas/setores afetados pelo projeto e sua
importância na organização
Quem está a favor e poderá ajudar
Quem está contra e poderá atrapalhar
– Conhecer a capacidade de assumir riscos do cliente e dos
gerentes que julgarão o projeto
32
Políticas e normas da organização
Para obter sucesso com o projeto da rede, é preciso...
– Saber se a empresa prefere/possui/está adquirindo
determinada tecnologia
Sistemas operacionais
Fornecedores de aplicações
Arquiteturas de hardware,...
– Saber como a organização define o grau de autonomia dos
seus departamentos
O projeto contempla toda a organização e será aplicado aos
departamentos
O projeto será elaborado a partir de soluções individuais de cada
departamento
33
Restrições orçamentárias e de pessoal
O projeto deve adequar-se ao orçamento do cliente
O orçamento deve incluir previsões sobre...
– Aquisição de equipamentos
– Aquisição de licenças de software
– Contratos de manutenção e de suporte
– Testes
– Treinamento
– Formação de equipes técnicas (contratar ou treinar?)
– Consultoria
– Terceirização de atividades
34
Restrições orçamentárias e de pessoal
Identifique quem gerenciará o orçamento da rede
Tente gerar uma análise de retorno sobre o investimento
(ROI – Return On Investment) para o projeto da rede
– Mostre o tempo necessário para que os ganhos da nova rede
paguem o investimento realizado
35
Cronograma
Deve ser definido de forma clara e objetiva
Deve especificar...
– Data final de entrega do projeto
– Marcos (etapas) principais do projeto
Deve ser definido pelo projetista da rede
– Cabe ao cliente determinar quando a implementação do
projeto poderá ser iniciada, por exemplo
36
Etapa 1 – Identificação das necessidades e
das metas dos clientes
37
Análise das metas e das restrições técnicas
Durante esta análise, devem ser identificadas as seguintes
metas técnicas do projeto da rede...
– Escalabilidade (facilidade de escalonamento)
– Disponibilidade
– Desempenho
– Segurança
– Facilidade de gerenciamento (gerenciamento da rede)
– Possibilidade de utilização (utilização da rede)
– Adaptabilidade
– Viabilidade
38
Escalabilidade
Define que nível de crescimento o projeto da rede deve
permitir
Pode ser definida em termos de...
– Novas tecnologias
– Novos usuários
– Novas aplicações
– Novos ambientes físicos, ...
39
Escalabilidade
Planejamento de expansão
– Identificação da perspectiva de crescimento da rede no
próximo ano ou próximos dois anos
Quantas instalações locais adicionais serão acrescentadas no próximo
ano? E nos próximos dois anos?
Qual será a participação da rede em cada nova instalação?
De quanto aumentará a quantidade de usuários com acesso à inter-
rede corporativa no próximo ano? E nos próximos dois anos?
Quantos hosts – servidores ou de desktop – serão inseridos na inter-
rede corporativa no próximo ano? E nos próximos dois anos?
O cliente precisa de intranet, extranet, acesso à Internet???
40
Metas relacionadas à escalabilidade
Conexão de LANs departamentais isoladas à rede corporativa
Solução de “gargalos” LAN/WAN causados por grandes
aumentos no tráfego inter-rede
Oferta de servidores centralizados
Utilização de IP + qualquer outra tecnologia necessária (Tudo
+ IP!!!)
Adição de novos escritórios ou de tipos diferentes
Adição de funcionários com acesso remoto
Acréscimo de novas instalações para suportar comunicações
com clientes, parceiros comerciais, ...
41
Disponibilidade
Define o percentual de tempo em que a rede está
disponível/operacional para os seus usuários
É função do conjunto de componentes da rede
Corresponde a um percentual do período total em que
uma rede está disponível
– A rede está disponível 90% do tempo para um período de 24h.
Significa dizer que a rede está disponível cerca de 22h por dia
42
Disponibilidade
Depende de parâmetros como...
– Redundância – Adição de componentes de solução de rede
duplicados para minimizar ou eliminar o tempo de
inatividade. É um parâmetro de disponibilidade no dia-a-dia e
não diretamente relacionado ao projeto da rede
– Confiabilidade – Baseada em parâmetros como taxa de
erros, tempo médio entre falhas (MTBF), tempo médio de
reparo (MTTR), capacidade de recuperação
É importante identificar com o cliente o percentual de
disponibilidade exigido e o comportamento da
indisponibilidade aceitável (ao longo do dia, da semana, ...)
43
Disponibilidade
A disponibilidade em função de MTBF e MTTR poderia
ser definida pela expressão
Disponibilidade = MTBF / (MTBF + MTTR)
Considere...
– A rede funciona 4000h até apresentar uma falha
– O tempo de reparo é de 1h
– No caso anterior...
Disponibilidade = 4000/4001 = 99.98%
44
Metas de disponibilidade
Devem ser definidas de acordo com as aplicações que
utilizam a rede, cada parte da rede – backbone da rede,
LAN departamental, ...
Observação
Alguns fabricantes de componentes de rede incluem
valores de MTBF em suas folhas de especificações
45
Desempenho
Normalmente, é definido pelo cliente usando
expressões...
– A rede deve ser rápida
– Os usuários não devem reclamar sobre o uso de serviços
Medido em termos de parâmetros como vazão, tempo de
resposta, precisão, ...
46
Metas de desempenho
Capacidade (largura de banda) – Relacionada à taxa de
transmissão, em bps
Utilização – O percentual de ocupação da capacidade do
canal
Utilização ótima – A máxima utilização média antes da
saturação do canal
Vazão – A quantidade de dados transmitidos sem erros,
por segundo
47
Metas de desempenho
Carga oferecida – A soma dos dados de todos os
transmissores em um determinado instante
Precisão – A proporção de tráfego útil transmitido
corretamente em relação ao tráfego total
Eficiência – Uma medida do esforço necessário para
produzir uma certa vazão de dados
48
Metas de desempenho
Atraso (retardo) – Intervalo de tempo entre o instante
em que um quadro está pronto para ser transmitido até o
momento em que o mesmo chega a um ponto
considerado da rede ou o destino
Variação do atraso – A variação na quantidade de tempo
médio de atraso
Tempo de resposta – O intervalo de tempo entre a
requisição de algum serviço e a o momento em que a
requisição é atendida
– Essa meta tem impacto direto na perspectiva do usuário em
relação à rede
49
Segurança
O projeto de segurança tem recebido, sobretudo nos
últimos anos, atenção especial no projeto de rede
Para os clientes, é importante que a rede seja segura, mas
principalmente que problemas de segurança não
prejudiquem os negócios da organização
A primeira tarefa em um projeto de segurança é o
planejamento
– Análise de riscos e identificação de requisitos
50
Riscos para a segurança
Identifique com o cliente...
– Os riscos da falta de segurança na rede
– A importância da confidencialidade dos dados da organização
– Custos decorrentes da perda ou roubo de informações
confidenciais
– Custos decorrentes da alteração de informações confidenciais
51
Metas de segurança
Permitir que usuários externos tenham acesso apenas aos
serviços públicos da rede
Autenticar e autorizar usuários da rede
Detectar intrusos e tentar minimizar a amplitude dos danos
que podem ser causados por um ataque
Proteger dados usando estratégias como VPNs
Proteger fisicamente hosts, dispositivos de interconexão, ...
Proteger logicamente – via contas de usuários e permissões de
acesso – hosts, dispositivos de interconexão, ...
52
Metas de segurança
Proteger aplicativos e dados contra vírus
Treinar usuários e gerentes de rede sobre a importância
da segurança e sobre os procedimentos relacionados à
mesma, ...
53
Gerenciamento da rede
A ISO define cinco áreas relacionadas ao gerenciamento
de rede
– Gerenciamento de desempenho – Análise do comportamento
do tráfego de rede; atendimento de contratos de QoS;
planejamento para expansão
– Gerenciamento de falhas – Detecção, isolamento de correção
de falhas na rede; Notificação de problemas a usuários e
gerentes de rede; identificação de tendências de problemas
com a rede
54
Gerenciamento da rede
A ISO define cinco áreas relacionadas ao gerenciamento
de rede (cont.)
– Gerenciamento de configuração – Controle, operação,
identificação e coleta de dados dos recursos gerenciados
– Gerência de segurança – Monitoramento e teste das normas
de segurança; manutenção e distribuição de senhas;
gerenciamento de chaves de criptografia, ...
55
Gerenciamento da rede
A ISO define cinco áreas relacionadas ao gerenciamento
de rede (cont.)
– Gerenciamento de contabilidade – Contabilização da utilização
da rede para definir custos para usuários e/ou planejar
mudanças nos requisitos de capacidade da rede
56
Facilidade de uso
Define como os usuários terão acesso à rede e seus
serviços
Deve ser pensada como um compromisso entre...
– Gerenciamento da rede
– Segurança da rede
– Utilização da rede pelos usuários comuns
57
Adaptabilidade
Também conhecido como Sensibilidade tecnológica
Significa que a rede projetada deve ter a capacidade de
incorporar novas tecnologias ou alterações nas
tecnologias existentes
Tem impacto direto na disponibilidade, sobretudo por
causa do aspecto de reconfiguração da rede para
expansão ou recuperação após falhas
58
Viabilidade
Tem a ver com os custos de implementação e de operação da
rede
Os clientes desejam estratégias que atendam, com o menor
custo possível, às necessidades da organização
– Escolha de tecnologias de hardware, software, dispositivos
de interconexão, ...
– Treinamento de pessoal
– Soluções de segurança, ...
É preciso discutir com o cliente os impactos que a viabilidade
pode gerar sobre os demais requisitos técnicos do projeto da
rede
59
Etapa 1 – Identificação das necessidades e
das metas dos clientes
60
Caracterização da inter-rede existente
Envolve o conhecimento das topologias lógica e física
– Identificação de dispositivos da rede
– Identificação de enlaces de comunicação
Envolve a avaliação do desempenho da rede
– Identificação de pontos de congestionamento
– As medidas de desempenho nessa fase podem ser usadas
como base para a aferição do desempenho na rede futura
Permite assegurar a interoperabilidade entre a rede atual
com a rede futura
61
Caracterização da infra-estrutura da rede
atual
Desenvolvimento de um mapa da rede
Conhecimento dos dispositivos de interconexão de rede na
rede
Conhecimento dos segmentos de rede na rede
Documentação de nomes e endereços de dispositivos de rede
– Identificação de critérios de nomeação de dispositivos
Documentação de meios físicos presentes na rede
Documentação de restrições arquitetônicas do ambiente onde
a rede está instalada
62
Conteúdo do mapa da rede
Informações geográficas, como países, estados, cidades,
campus
Conexões WANs entre países, estados, cidades
Edifícios e andares, salas ou compartimentos
Indicação de de tecnologias de enlace LAN e WAN
utilizadas (Ethernet e seus sucessores, Frame Relay, ...)
Nome do provedor de serviços para WANs
63
Conteúdo do mapa da rede (cont.)
Localização de roteadores, switches e, caso existam, hubs
Localização e o alcance das VPNs
Localização dos servidores e das estações de administração da
rede
Localização das estações de usuários
Localização de todas as VLANs
Topologia do sistema de Firewall
Localização dos sistemas de acesso remoto
Representação da topologia lógica da rede
64
Caracterização do endereçamento e da
nomenclatura de redes
Documentação do(s) critério(s) de nomeação de
dispositivos
– Roteadores, switches, hubs, segmentos, sites, canais de
comunicação, servidores
Documentação dos endereços de rede utilizados na rede
– Rede IP / Máscara de sub-rede
– Redes agregadas (ou super-redes)
65
Caracterização do meio físico
Levantamento e documentação do cabeamento existente
na rede
– Tipos de cabeamento
– Distâncias entre pontos e tamanho de segmentos de cabo
– Pontos conectados
– Armários de telecomunicações
66
Caracterização das restrições da arquitetura
e do ambiente
Em ambientes externos, deve-se verificar se o cabeamento
passará por...
– Áreas alagadas
– Próximo a trilhos
– Próximo a rodovias
– Áreas industriais
– Vias públicas. Nesse caso, será preciso conseguir autorização
No caso de redes sem fio, saber se existe visada ou algum
obstáculo futuro que a comprometa
67
Caracterização das restrições da arquitetura
e do ambiente
Dentro de edifícios, deve-se verificar...
– Condicionamento de ar
– Ventilação
– Energia
– Portas que possam ser trancadas
– Divisórias
– Espaços para conduítes, painéis de ligação, armários de
telecomunicações, ambiente de suporte, ...
68
Caracterização do desempenho da inter-rede
existente
Será utilizado como base para aferir o desempenho da
nova rede
É definido a partir da análise do desempenho de cada um
dos segmentos da rede
– Podem ser analisados todos os segmentos ou os mais
importantes, caso a rede seja muito grande
No processo, devem ser utilizadas ferramentas para
captura do tráfego de rede na rede
– A captura deve ser realizada durante períodos significativos –
horários, dias, ...
69
Caracterização da disponibilidade da inter-
rede existente
Devem ser levantadas junto ao cliente, caso existam,
estatísticas sobre MTBF e MTTR para...
– A rede como um todo
– Os segmentos mais importantes da rede
Devem ser identificados períodos em que a rede ficou
indisponível e as causas, bem como o tempo de reparação
70
Caracterização da disponibilidade da inter-
rede existente
MTBF MTTR Data e Causa do
duração do último
último período de
período de inatividade
inatividade importante
importante
Empresa (como um todo)
Segmento 1
...
Segmento N
71
Caracterização da utilização da inter-rede
existente
Deve ser quantificada a utilização da rede
– Utilização de rede é uma medida da largura de banda em uso
durante um intervalo de tempo específico
– A utilização é um percentual da capacidade da rede
A análise deve estar baseada em períodos significativos de
uso da rede e realizada em intervalos nem muito longos
nem muito curtos
72
Caracterização da utilização de largura de
banda por protocolo
Deve ser identificada a natureza do tráfego...
– Unicast
– Multicast
– Broadcast
Deve ser identificado o consumo da largura de banda da
rede com base em cada protocolo utilizado pelas
aplicações
– ICMP, ARP, IP, HTTP, ...
73
Outros parâmetros que podem ser
caracterizados
Precisão da rede
– Deve ser levantada a taxa de erros para canais de comunicação
– Deve ser identificada a ocorrência de colisões
Eficiência da rede
– Deve ser levantado tamanho médio de quadros
transmitidos/recebidos para cada tipo de protocolo
Tempo de resposta
– Deve ser medido entre hosts/dispositivos de rede na rede
– Deve ser medido entre processos de aplicação que se
comunicam através da rede
74
Caracterização do desempenho da rede
Utilize ferramentas como...
– Ethereal
– Ping
– MRTG, ...
75
Etapa 1 – Identificação das necessidades e
das metas dos clientes
76
Caracterização do tráfego da rede
Envolve atividades como...
– Identificação das origens do tráfego
– Identificação dos locais de armazenamento de dados
– Documentação da utilização de aplicações e protocolos
– Avaliação do tráfego da rede causado por protocolos comuns
77
Caracterização do fluxo de tráfego
Identificação das origens e destinos do tráfego de rede
Análise da direção e simetria do fluxo de dados...
– Bidirecional e simétrico
Taxas de dados semelhantes nos extremos da comunicação
– Bidirecional e assimétrico
Taxas de dados bem distintas nos extremos da comunicação; cliente
faz pequena requisição e servidor envia grande quantidade de dados
de resposta
– Unidirecional e assimétrico
Característico das aplicações de difusão
78
Identificação das origens de tráfego e locais
de armazenamento
Envolve o levantamento das comunidades de usuários
para aplicações existentes e futuras
– Uma comunidade de usuários é um conjunto de usuários que
utilizam o mesmo conjunto de aplicações, independente dos
seus departamentos na empresa
79
Identificação das origens de tráfego e locais
de armazenamento
Envolve o levantamento dos locais de armazenamento de
dados para aplicações existentes e futuras
– Um local de armazenamento de dados é ponto na rede –
servidor, mídia de backup, cd, ... – onde residem os dados da
camada de aplicação
80
Documentação do fluxo de tráfego na rede
existente
Envolve a identificação e a caracterização de fluxos de
tráfego individuais entre as origens de tráfego e os locais
de armazenamento
– Pares de hosts, aplicações, redes ou sistemas autônomos
Ajuda o projetista da rede nas ações...
– Caracterizar o comportamento da rede existente
– Planejar a implementação e a expansão da rede
– Quantificar o desempenho da rede
– Verificar a QoS de rede
– Associar o uso da rede a usuários e aplicações
81
Documentação do fluxo de tráfego na rede
existente
Origem 1
...
Origem N
83
Documentação do fluxo de tráfego para
aplicações de rede
É realizada através da caracterização do tipo de fluxo
para cada aplicação relacionado às comunidades de
usuários e locais de armazenamento de dados associados
às aplicações
84
Estimativa do tráfego de rede
Como medir o tráfego real na rede com exatidão???
Estimativa do tráfego na rede
=
Tráfego das aplicações +
Tráfego de inicialização de estações de trabalho e de
sessões +
Tráfego de roteamento
85
Comportamento do tráfego
Qual o percentual de cada tipo de tráfego???
– Unicast
– Multicast
– Broadcast
Deve-se pensar em...
– Domínios de colisão e domínios de broadcast
Determina a escolha de dispositivos de interconexão
– Hubs, switches, roteadores
86
Requisitos de QoS
Nesse momento, é preciso conhecer a natureza das
aplicações que utilizam a rede
Parâmetros de QoS considerados...
– Largura de banda
– Atraso
– Variação do atraso (jitter)
É preciso saber se cada aplicação é tolerante (flexível) ou
não quanto aos parâmetros de QoS
Verificar a existência de SLA’s (Contratos em Níveis de
Serviço)
87
Etapa 2 – Projeto da rede lógica
88
O que é a topologia lógica de uma rede???
Um mapa que indica os segmentos de rede, os pontos de
interconexão e as comunidades de usuários
Não considera aspectos de localização física dos
componentes da rede
89
Importância do projeto da topologia lógica
da rede
Primeiro passo na etapa de projeto lógico da rede
O projeto da topologia lógica deve ser desenvolvido
antes da escolha de quaisquer produtos ou tecnologias de
interconexão
– A topologia lógica indica os pontos de interconexão, o
tamanho e o escopo das redes, os tipos de dispositivos de
interconexão (hubs, switches, ...), mas sem especificar produtos
reais
90
Projeto de rede plana
Baseado principalmente na utilização de dispositivos de
comutação na camada 2
– Roteadores também podem ser usados
O desempenho da rede é vulnerável a tráfego de
broadcast
Os roteadores estão no mesmo nível dentro da rede
– Tabelas de roteamento tendem a ser grandes, consumindo
recursos do roteador e da própria rede
Deve ser evitado!!!
91
Projeto de rede plana
92
Projeto de rede hierárquica
Utiliza o princípio “dividir para conquistar”
O projeto de uma rede deve ser desenvolvido em TRÊS
camadas...
– Camada de núcleo – Formada por roteadores e switches de
alta tecologia, visando disponibilidade e desempenho
– Camada de distribuição – Formada por roteadores e
switches que implementam regras de segurança, por
exemplo
– Camada de acesso – Formada geralmente por switches
(raramente hubs nos dias atuais) para conectar os usuários à
rede
93
Projeto de rede hierárquica
Apresenta alto grau de modularidade
Apresenta alto grau de escalabilidade
Facilita o processo de implementação da rede
Facilita o processo de teste da rede
Facilita o diagnóstico de problemas com a rede, em
tempo de projeto, implementação e funcionamento
As tabelas de roteamento dos roteadores tornam-se
menores que na rede plana
– Diminui o processamento em cada roteador e o tráfego de
rede
94
Projeto de rede hieráquica
Headquarters in
Medford
Grants Pass Klamath Falls Branch Ashland Branch White City Branch
Branch Office Office Office Office
95
Projeto de rede hierárquica
Deve seguir DUAS diretrizes básicas...
– Controlar o diâmetro (quantidade de camadas) da rede,
respeitando a definição de TRÊS camadas
– A primeira camada a ser projetada deverá ser a camada de
ACESSO; em seguida, a camada de distribuição e, por fim, a
camada de núcleo
Com essa estratégia é possível definir
melhor as necessidades de cada camada
96
Utilização de VLANs
VLANs (LANs Virtuais) são redes lógicas independentes
construídas sobre a mesma rede física
Podem ser configuradas com base em grupos (perfis) de
usuários, independente de suas localizações na rede real
da organização
Podem ser utilizadas para dividir domínios de broadcast,
mas ainda há necessidade de roteamento entre as VLANs
que precisarem de comunicação
Normalmente, usadas em projetos de redes planas
97
Criação de VLANs
VLAN A
VLAN B
98
Redundância no projeto de rede
Independe da implementação de uma rede plana ou
hierárquica
Utilizada para prover...
– Primeiramente, caminho(s) de backup no caso de falha em
dispositivos de interconexão da rede ou em canais de
comunicação
– Se possível, balanceamento de carga a fim de melhorar o
desempenho da rede
– Disponibilidade maior dos serviços oferecidos pela rede
99
Redundância no projeto de rede
Para criar redundância na rede, podem ser usadas
topologias em malha
– Completa (todo roteador/switch na rede está conectado a
outro roteador/ switch)
– Parcial (nem todo roteador/switch na rede está conectado a
outro roteador/ switch)
Deve também contemplar servidores de rede, tais como
DHCP, Web, E-mail, DNS,...
– Utilização desde estratégias de RAID, Backup até redundância
física dos servidores de rede
100
Topologia em malha completa
Rede torna-se complexa
Custo alto
Máximo grau de redundância
101
Topologia em malha parcial
Menos complexa que a malha completa
Custo intermediário
Apresenta algum grau de redundância
102
Conexão com a Internet
Uma rede pode possuir conexão com um ou mais
provedores de Internet
– Depende do porte da rede
– Depende da disponibilidade de recursos no orçamento da rede
– Depende da importância dos serviços na Internet que a rede
tem que oferecer ou utilizar
– Depende da experiência técnica da equipe de administração da
rede
Caso seja necessária mais de uma conexão, deve-se ter
um compromisso entre redundância e complexidade
103
Estratégias de segurança
Utilização de VPNs (Redes Privadas Virtuais)
– Permitem a criação de um canal seguro entre sites na Internet
– Podem ser utilizadas em cenários de extranets
Utilização de estratégias de firewall
– Segundo a NCSA, um firewall é um sistema ou combinação de
sistemas que definem uma fronteira entre duas ou mais redes
Principalmente, definição de uma política de segurança
institucional
104
Etapa 2 – Projeto da rede lógica
105
Por que preocupar-se com regras de
nomeação e endereçamento?
Normalmente, uma rede possui diversos tipos de
componentes e atende diversos setores – ou todos – de
uma organização
Sem a definição de regras consistentes...
– Torna-se difícil manter a rede – atualização e crescimento
– É mais fácil esgotar, desperdiçar e duplicar nomes e endereços
na rede
– É mais difícil administrar os nomes dos componentes da rede
(servidores, estações, roteadores, ...)
106
Diretrizes para atribuição de endereços
Projete um modelo estruturado para endereçamento
antes de atribuir qualquer endereço
Reserve espaço para crescimento no seu modelo de
endereçamento
Atribua blocos de endereços de forma hierárquica, a fim
de aumentar o escalonamento da rede
107
Diretrizes para atribuição de endereços
Atribua blocos de endereços baseados na rede física e
não de acordo com grupos de usuários ou nomes de
setores
Use números significativos ao atribuir endereços de rede
Caso sua rede seja grande (p.ex., campus) e existam
profissionais capacitados em regiões da mesma, você
pode delegar autoridade para a distribuição do
endereçamento – SEJA CUIDADOSO!!!
108
Diretrizes para atribuição de endereços
Utilize mecanismos de endereçamento dinâmico (DHCP
– Dynamic Host Configuration Protocol) nos sistemas finais
– Mantenha endereçamento estático nos roteadores, switches
gerenciáveis e servidores
Utilize mecanismos de endereçamento privado (NAT –
Network Address Translation)
Utilize mecanismos de resolução de nomes, como o DNS
(Domain Name System)
109
Nomeação dos componentes da rede
Os nomes desempenham papel fundamental no
atendimento das metas de facilidade de uso do cliente
– Usuários preferem nomes ao invés de endereços
Nomes devem ser curtos e sugestivos...
– Aumentam a produtividade do usuário
– Simplificam a administração da rede
Componentes da rede que precisam de nomes...
– Roteadores, hubs, switches, impressoras, hosts, ...
– Também deve-se pensar em estratégias de nomeação de
usuários, grupos, ...
110
Considerações para definição de modelo de
nomeação dos componentes da rede
Que componentes da rede precisam de nomes?
– roteadores, switches, servidores, hosts de usuários,
impressoras, ...
Qual a estrutura de um nome?
– Uma parte do nome poderia identificar o tipo de dispositivo
Como os nomes são mantidos?
– Armazenados, acessados e administrados
111
Considerações para definição de modelo de
nomeação dos componentes da rede
Quem atribui os nomes na organização?
Que mecanismo(s) associa(m) nomes a endereços
– DNS, WINS, arquivo hosts...
A associação nome-endereço será feita de forma estática
ou dinâmica?
Os nomes deverão ser dinâmicos quando os endereços
forem dinâmicos?
– Não aplicável a servidores, roteadores, switches, ...
112
Considerações para definição de modelo de
nomeação dos componentes da rede
Se forem usados servidores de nomes, deverão existir
mecanismos de redundância dos mesmos???
– Normalmente, são usados 2 servidores DNS
O banco de dados de nomes será distribuídos em vários
servidores?
– Se possível, sim!!!
113
Considerações para definição de modelo de
nomeação dos componentes da rede
Como a estratégia de nomeação afetará o tráfego de rede na
rede?
– Considere a quantidade de consultas realizadas para mapear
um nome em um endereço!!!
Como a estratégia de nomeação afetará a segurança da
organização?
– Serão usados servidores de nomes externos
– Quem poderá consultar os servidores de nomes da
organização???
– Quem poderá administrar os servidores de nomes da
organização? Administração centralizado ou distribuída???
114
Diretrizes para a atribuição de nomes
Os nomes devem ser curtos, significativos, sem ambigüidade e
distintos
O nome deve indicar o tipo de dispositivo e, se possível, sua
localização
– Por exemplo, rtifpb, swinfo, srvarqdti
Evite o uso de caracteres como hífen, sublinha, asteriscos,
cifrão, ...
Evite nomes que façam distinção entre maiúsculas e
minúsculas
Evite nomes com espaços em branco
115
Diretrizes para a atribuição de nomes
Caso o dispositivo possua mais de uma interface de rede,
UTILIZE o mesmo nome para associá-lo a todas as
interfaces
Encontre um compromisso entre SIMPLICIDADE e
SEGURANÇA
116
Nomeação e endereçamento
Utilize esquemas de endereçamento que sejam
compatíveis com o tamanho e a diversidade de redes
dentro da organização
Utilize nomes que sejam simples, mas que representem
de forma objetiva e padronizada os componentes da rede
Utilize, sempre que possível, soluções baseadas em DHCP
e DNS!!!
117
Etapa 2 – Projeto da rede lógica
118
Como escolher protocolos de roteamento e
de comutação???
Considere todos as informações obtidas até essa fase do
projeto
– Análise de requisitos
– Caracterização da rede existente
– Decisões tomadas no projeto da topologia lógica da nova rede
119
Protocolos de roteamento
Nesse momento, você deverá escolher se utilizará
roteamento estático ou roteamento dinâmico
Caso o roteamento seja dinâmico, que protocolo de
roteamento será utilizado?
– Dentro do sistema autônomo (RIP, OSPF)
– Entre sistemas autônomos (BGP)
120
Estratégias de comutação
Nesse momento, deverá ser escolhida a natureza dos
switches que serão utilizados na rede
– Switches simples
Com comutação por hardware – Processa apenas o cabeçalho,
podendo encaminhar quadros corrompidos
Com comutação por software – Processo todo o quadro, sempre
enviando apenas os quadros “bons”
– Switches com suporte a VLANs
121
Etapa 2 – Projeto da rede lógica
122
Questões importantes
Desenvolva uma política de segurança organizacional
Desenvolva uma estratégia de segurança que seja
coerente com o projeto lógico da sua rede
Desenvolva uma estratégia de segurança que seja
coerente com as necessidades de comunicação da sua
rede
Pense em segurança lógica e física
Consulte referências como RFC 2196, livros sobre
segurança de redes, norma ISO/IEC 17799
123
Etapa 2 – Projeto da rede lógica
124
O que gerenciar em uma rede???
A ISO define CINCO áreas funcionais onde o
gerenciamento de redes pode atuar...
– Desempenho – Medidas sobre o comportamento e a eficiência
da rede
– Falhas – Detecção, isolamento, diagnóstico e correção de falhas
na operação de componente(s) da rede
– Configuração – Ajuda o gerente de rede a controlar os
componentes de rede (hardware e software) e a manter
informações sobre como os mesmos estão configurados
(versões, taxas, ...)
125
O que gerenciar em uma rede???
A ISO define CINCO áreas funcionais onde o
gerenciamento de redes pode atuar... (cont.)
– Segurança – permite ao gerente de rede manter e distribuir
senhas e outras informações de autenticação e autorização
– Contabilidade – permite ao gerente de rede monitorar a
utilização dos componentes da rede, a fim de conhecer a
natureza dessa utilização bem como os custos associados.
Permite planejar as necessidades de expansão da rede
126
Que ferramentas utilizar no gerenciamento
da rede???
A solução depende do tamanho e do orçamento da rede
– Soluções corporativas – NetView da IBM, Sun NetManager, HP
OpenView, ...
– Soluções para organizações de pequeno porte – Softwares
como MRTG, Advisor, traceroute, ...
127
Etapa 3 – Projeto da rede física
128
Projeto de cabeamento
Deve seguir as normas de cabeamento estruturado
– Permite certificação
– Maior tempo de vida útil para o cabeamento
Pode apresentar uma estrutura centralizada
– Adequado para redes locais de um prédio, por exemplo
Pode apresentar uma estrutura distribuída
– Indicada para redes de campus, por exemplo
Soluções de cabeamento envolvem a utilização de cabos
de par trançado e fibra óptica
129
Padrões de redes locais
Existem alternativas para redes cabeadas
– Baseadas em Ethernet: Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e 10
Gigabit Ethernet
– A Ethernet original será usada apenas se já existir na rede
anterior ao projeto e, se as necessidades da organização
admitirem
Existem alternativas para redes sem fio
– Família IEEE 802.11: a, b, g
– Os padrões b e g são compatíveis entre si e incompatíveis com
o padrão a
130
Escolha dos dispositivos de interconexão de
rede
Deve ser realizada de forma criteriosa
– Número de portas, velocidade de processamento, latência,
auto-sense, meios físicos, facilidade de configuração, custo,
troca de componentes em funcionamento, docuemntação,
suporte técnico, ...
Existem alternativas...
– Hubs (devem ser evitados nos projetos atuais)
– Switches (comunicação half/full, estratégias de comutação,
VLANs, ....)
– Roteadores (protocolos de roteamento suportados, NAT, ..)
131
Escolha de tecnologias para acesso remoto
xDSL, principalmente ADSL
Modem a cabo
Frame Relay
132
Etapa 4 – Testes, otimização e documentação
do projeto de rede
133
Por que realizar testes???
Verificar a conformidade entre o projeto e as metas de
negócios e técnicas negociadas
Validar as soluções de rede escolhidas
Validar escolhas de componentes de rede
Verificar a redundância da rede
Convencer o cliente da qualidade do projeto, ...
134
Realização dos testes
Definição de um protótipo que pode ser testado de 3
formas distintas
– Como uma rede de teste em um laboratório
– Integrado em uma rede de produção, mas testado fora do
expediente
– Integrado em uma rede de produção e testado durante o
horário comercial
135
Elaboração de um plano de testes
Os testes devem seguir um plano que contenha os
seguintes componentes...
– Objetivos dos testes e critérios de aceitação
– Os tipos de testes que serão realizados
– Dispositivos de rede e outros recursos necessários
– Scripts de teste – Roteiros para cada teste, que possam ser
reproduzidos por qualquer “testador”
– O prazo e os marcos intermediários para o projeto de teste
136
Documentação do projeto
Um documento de projeto descreve os requisitos de seu
cliente e explica como seu projeto atende a esses
requisitos. Também documenta a rede existente, os
projetos lógico e físico, o orçamento e as despesas
associadas ao projeto
Deve possuir planos para implementar a rede, aferir o
sucesso da implementação e prever mudanças futuras
137
Documento de projeto de rede
Deve possuir os seguintes tópicos
– Resumo executivo – visão geral do documento
– Meta do projeto – Seja objetivo aqui!
– Escopo do projeto – Seja específico/claro aqui!
– Requisitos do projeto – Liste todos os requistos importantes!!!
– Metas do negócio
– Metas técnicas
– Comunidades de usuários e locais de armazenamento de
dados
138
Documento de projeto de rede
Deve possuir os seguintes tópicos
– Aplicativos de rede
– Estado atual da rede
– Projeto lógico
– Projeto físico
– Resultados de testes do projeto de rede
– Plano de implementação
– Cronograma do projeto
– Orçamento do projeto
– Se possível, retorno do investimento
139