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Manual

R de
TELEMÁTICA II

MSc. Hélder Chissingui


hjchissing@gmail.com

Universidade Óscar Ribas
Departamento de Engenharia Informática e Comunicações

25 de outubro de 2023
R
Introdução

1
Plano da Aula 1
Disciplina Telemática II
Curso Engenharia Informática e Comunicação
Ano Académico 3º
Regime da Disciplina Semestral
Docente MSc. Hélder Chissingui

1.1 Sumário
• Apresentação do professor

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• Breves considerações sobre a disciplina

– Programa da disciplina.
– Mecanismo de administração das aulas.
– Requisitos necessários para se aprovar a disciplina durante o semestre.

1.2 Objectivos

Ao final desta aula o estudante será capaz de :

• Conhecer o programa da disciplina de Telemática II.

• Conhecer as diferentes actividades que serão levadas a cabo, no processo de avaliação.

– Definir os requisitos necessários para se aprovar a disciplina.

1.3 Conteúdo
1.3.1 Métodos de Ensino
O ensino dos tópicos que integram o programa desta unidade curricular é feito com base em
aulas magistrais com e sem apoio de meios audiovisuais complementadas quando necessário por
sessões de resolução de problemas simples escolhidos para melhorar o entendimento de certos
tópicos. Adicionalmente existem aulas de natureza mais aplicada (laboratório) em que os alunos
executam trabalhos com caráter experimental.

1.3.2 Resultados de Aprendizagem


Após frequência desta unidade curricular os formandos devem possuir conhecimentos sobre redes
locais e sua interligação, com especial incidência nos protocolos e normas respeitantes às quatro
camadas inferiores da família de protocolos TCP/IP e aplicações mais comuns. Desenvolver
a capacidade de projecto, instalação, configuração, manutenção de redes locais e respectivas
interligações.

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Tabela 1.2: Conteúdo programático

Tema Designação Horas


Redes de computadores TCP/IP
Família de protocolos TCP/IP
Modelo utilizado pela família TCP/IP. Comparação com o modelo OSI.
Introdução. Internet, intranets, extranets.
Serviço da camada IP e operação interna da rede. Formato do datagrama IP.
Endereços IP - subnetting, supernetting - Protocolos adicionais, IPv6
1
Conceitos acerca de interligação de redes.
Endereços Internet.
Associação entre endereços Internet e MAC - protocolo ARP.
Protocolo IP (Internet Protocol) e encaminhamento (routing).
Protocolo ICMP, mensagens de erro e de controlo.

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Protocolo UDP (User Datagam Protocol
Protocolo TCP (Transport Control Protocol)
Camada de aplicação e respectivos protocolos
Boot remoto: BOOTP / configuração automática DHCP
Resolução de nomes – DNS
2
Transferência e acesso a ficheiros: FTP; HTTP; TFTP.
Correio electrónico: SMTP/POP/IMAP.
Encaminhamento
Entrega directo e indirecto. Estratégias de encaminhamento. Algoritmo Vector

Distance, Algoritmo Link-State
3
Conceito de sistema autónomo. Protocolos de encaminhamento
RIP - Routing Information Protocol
OSPF - Open Shortest Path First
BGP -Border Gateway Protocol
Multicast - IGMPv2 (Internet Group Management Protocol)
4 Estudo do multicast em redes locais com particularização no IGMP.
Associação a grupos de multicast. Formato das mensagens.
Redes virtuais (VLANs)
Introdução às VLANS. Localização das VLANs em arquitecturas por camadas
Problemas das LANs actuais
Minimização de custos de mudanças físicas através da utilização de VLANs
Hubs e switches: Blocos construtores de VLANs
5
Mudança de papeis dos routers, bridges e switches
Conceitos básicos de arquitecturas de comutação
Outras redes de comunicação de dados
X25, Frame relay, RDIS, ATM, SMDS
Serviços e Aplicações
Serviços de redes: ARP, RARP, DNS, DHCP, SMTP, HTTP, FTP, Segurança

1.3.3 Métodos de Avaliação


• 1ª Prova parcelar (Prova escrita)

3
• 2ª Prova parcelar (Projecto)

• Exame

1.3.4 Bibliografia
Bibliografia principal
• Data Communications, Computer Networks and Open Systems - 4ª edição - Fred Halsall –
Addison Wesley.

• Redes Digitais com Integração de Serviços” - Mário Serafim Nunes e Augusto Júlio Casaca
- Editorial Presença.

Bibliografia adicional

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1. Data and Computer Communications - 7th edition - William Stallings - Prentice Hall

2. Redes de Computadores das Lans e Wans às redes ATM- Luis Soares, Sérgio Colcher -
Editorial Campus.

3. Designing and Implementing Local Area Networks- Dimitris N. Charafas - McGraw Hill

4. Gigabit Ethernet: Migrating to High-Bandwidth Lans”, Jayant Kadambi, Mohan Kalkunte,


Ian Crayford, Prentice Hall

5. Switched, Fast, and Gigabit Ethernet” (Mtp Network Engineering Series), Robert Breyer,
Sean Riley, Macmillan Technical Pub

6. Unix Internals,Prentice Hall, 1996

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R Parte I

Redes de Computadores TCP/IP


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Plano da Aula 2
Disciplina Telemática II
Curso Engenharia Informática e Comunicação
Ano Académico 3º
Regime da Disciplina Semestral
Docente MSc. Hélder Chissingui

1.1 Sumário
• Modelos de rede

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– Família de Protocolos TCP/IP
– Comparação dos modelos de rede TCP/IP e OSI

1.2 Objectivos
Ao final desta aula o estudante será capaz de :

• Conhecer os modelos de rede e os protocolos que conformam os referidos modelos



– Identificar as diferenças entre os modelos de rede.
– Identificar as particularidades dos protocolos de rede.

1.3 Conteúdo
Uma forma de introdução ao estudo dos modelos de rede, é de capital importância diferenciar
conceptualmente serviços e protocolos. Um serviço é um conjunto de primitivas (operações)
que uma camada oferece à camada situada acima dela. O serviço define as operações
que a camada está preparada para executar em nome de seus usuários, mas não informa
absolutamente nada sobre como essas operações são implementadas. Um serviço se relaciona
a uma interface entre duas camadas, sendo a camada inferior o fornecedor do serviço e a camada
superior, o usuário do serviço. Um protocolo é um conjunto de regras que controla o formato
e o significado dos pacotes ou mensagens que são trocados pelas entidades pares contidas
em uma camada.
As entidades utilizam protocolos com a finalidade de implementar suas definições de serviço.
Elas têm a liberdade de trocar seus protocolos, desde que não alterem o serviço visível para seus
usuários. Portanto, o serviço e o protocolo são independentes um do outro.

1.3.1 Modelo de redes


Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a Organização internacional de padrões
(ISO, do inglés, International Standards Organization) desenvolveu um modelo de referência

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Figura 1.1: Relacionamento entre serviço e protocolo.

chamado interconexão de sistemas abertos (OSI, do inglés, Open Systems Interconnect) (ou

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seja, sistemas abertos à comunicação com outros sistemas), para que fabricantes pudessem criar
protocolos a partir desse modelo. O modelo de referência OSI é o método para descrever
como os conjuntos interconectados de hardware e software de rede podem ser organizados
para que trabalhem concomitantemente no mundo das redes. Com efeito, o modelo OSI
oferece um modo de dividir arbitrariamente a tarefa da rede em pedaços separados, que
estão sujeitos ao processo formal de padronização. Este modelo de referência OSI descreve sete
camadas de funções de rede, descritas na tabela 1.8 e ilustradas na fig. 1.9.
O modelo de referência mais conhecido é o Protocolo de Controle e Transmissão (TCP/IP,
do inglés, Transmisson Control Protocol / Internet Protocol). O modelo TCP/IP foi projetado em

quatro camadas, descritas na tabela 1.9 e ilustradas na fig. 1.10.

Modelo OSI
O modelo OSI tem sete camadas, cuja foram alcançadas com base os seguintes princípios :

1. Uma camada deve ser criada onde houver necessidade de outro grau de abstração.

2. Cada camada deve executar uma função bem definida.

3. A função de cada camada deve ser escolhida tendo em vista a definição de protocolos
padronizados internacionalmente.

4. Os limites de camadas devem ser escolhidos para minimizar o fluxo de informações pelas
interfaces.

5. O número de camadas deve ser grande o bastante para que funções distintas não precisem
ser desnecessariamente colocadas na mesma camada e pequeno o suficiente para que a
arquitetura não se torne difícil de controlar.

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R Figura 1.2: Modelo de referência OSI.

Tabela 1.4: Camadas do modelo OSI.

CAMADA DESCRIÇÃO
Esta camada pega os quadros enviados pela camada de enlace e os
Físico transforma em sinais compatíveis com o meio por onde os dados deverão
ser transmitidos.
A camada de enlace pega os pacotes de dados recebidos da camada de
rede e os transforma em quadros que trafegarão pela rede, adicionando
Enlace de Dados informações como o endereço da placa de rede de origem, o endereço
da placa de rede de destino, os dados de controle, os dados em si e a
checagem de redundância cíclica (CRC).
É responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços
Rede lógicos em endereços físicos, de forma que os pacotes consigam chegar
corretamente ao destino.
Esta camada é responsável por pegar os dados enviados pela camada de
Transporte
sessão e dividi-los em pacotes que serão transmitidos à camada de rede.
A camada de sessão permite que duas aplicações em computadores
Sessão
diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação.
A camada de apresentação converte o formato do dado recebido pela
Apresentação camada de aplicação em um formato comum a ser usado na transmissão
desse dado.
A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação
Aplicação
e o aplicativo que pediu ou receberá a informação através da rede

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1.3.2 Família de protocolos TCP/IP
1. Camada de aplicação

• Define a sintaxe e a semântica das mensagens trocadas entre as aplicações


• Única camada cuja implementação é realizada usando processos do Sistema Operaci-
onal
• Exemplos:
– Telnet – Serviço de terminal virtual
– FTP – Serviço de transferência de Arquivos
– SMTP, POP3 – Serviço de correio eletrónico
– DNS – Serviço de nomes
– HTTP – Serviço Web

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2. Camada de transporte

• Provê comunicação fim-a-fim entre aplicações


• TCP (Transmission Control Protocol)
– É baseado em conexão
– Provê fluxo confiável de dados
• Divide o fluxo de dados em segmentos

• UDP (User Datagram Protocol)
– Provê serviço de datagrama não confiável

3. Camada de Rede

• Realiza transferência e roteamento de pacotes entre dispositivos da inter-rede.


• IP (Internet Protocol)
– Provê serviço de datagrama não confiável
– Envia, recebe e roteia datagramas IP
• ICMP (Internet Control Message Protocol)
– Permite a troca de informações de erro e controle entre camadas de rede de
estações distintas

4. Camada de interface de rede

• Compatibiliza a tecnologia da rede física com o protocolo IP


• Aceita datagramas IP e transmite na rede física sob a forma de quadros
• Trata os detalhes de hardware da conexão física e geralmente inclui o driver do
dispositivo e a placa de rede

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Tabela 1.5: Camadas do modelo TCP/IP.

CAMADA DESCRIÇÃO
Esta camada, de acesso à rede, é a primeira do modelo TCP/IP, sua
Interface de rede (acesso à rede) função é dar suporte à camada de rede, através dos serviços de acesso
físico e lógico ao meio físico.
O nível inter-rede (Internet) é o responsável pelo envio dos datagramas
Inter-rede (Internet) de um computador qualquer para o outro computador, independente de
suas localizações na rede.
A camada de transporte é responsável por prover suporte à camada de
Transporte aplicação de maneira confiável (ou não), independente dos serviços
oferecidos pelas camadas de interface de rede e inter-rede.
A quarta camada do modelo TCP/IP é denominada de camada de aplica-
Aplicação ção. Nesta camada, estão os protocolos que dão suporte às aplicações
dos usuários.

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Figura 1.3: Alguns protocolos do modelo TCP/IP

1. O que é serviço?

2. O que é um protocolo?

3. Quais são as camadas do modelo TCP/IP?

(a) Mencione os serviços de cada camada?

4. Com base as definições de serviço e protocolo, as expressões "serviço FTP"e


"protocolo FTP"têm o mesmo significado? Justifique.

5. Mencione as funções os protocolos HTTP e POP3

Tarefa
1. Em um documento de apenas uma página, apresente o resultado de uma pesquisa,
sobre outros serviços das camadas do modelo TCP/IP que não foram mencionados
nesta aula. (Faça o upload de sua tarefa aqui).

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Plano da Aula 3
Disciplina Telemática II
Curso Engenharia Informática e Comunicação
Ano Académico 3º
Regime da Disciplina Semestral
Docente MSc. Hélder Chissingui

1.1 Sumário
• Classificação de redes de computadores

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– Internet, intranets, extranets.

1.2 Objectivos
Ao final desta aula o estudante será capaz de :

• Compreender os princípios de comutação por pacotes e por circuito.

• Identificar os tipos de redes computadores.



• Conhecer as características da rede Internet.

1.3 Conteúdo
1.3.1 Comutação
As redes de telecomunicações são constituídas por uma infinidade de equipamentos baseados
numa grande diversidade de tecnologias e em muitos casos concebidos e instalados em épocas
muito diferentes. Numa rede de telecomunicações podem-se identificar dois tipos básicos de
equipamentos: vias de transmissão ou canais de transmissão e elementos (ou dispositivos)
de rede designados genericamente por nós. As vias de transmissão asseguram a transmissão da
informação e a interligação entre os diferentes nós. As vias de transmissão podem ser simples
pares de condutores de cobre (pares simétricos) como é o caso da linha telefónica até meios de
transmissão mais complexos como é o caso das fibras ópticas. Não se pode igualmente ignorar o
cabo coaxial usado nas redes de distribuição de televisão e os canais via rádio usados nas redes
celulares ou nas redes de comunicação via satélite.
Os elementos de rede englobam nomeadamente o equipamento de comutação, o equipamento
terminal, os servidores e os sistemas de sinalização e de gestão. O equipamento de comutação
inclui por exemplo as centrais de comutação nas redes telefónicas ou os routers nas redes de
dados e tem por objectivo assegurar o encaminhamento apropriado da informação.

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Comunutação de circuitos. Também denominada orientada a conexão, consiste no estabe-
lecimento de um circuito dedicado fim-a-fim para a comunicação entre dois terminais. Nas
redes telefónicas a comutação é feita usando comutação de circuitos, ou seja, antes do início
da conversação estabelece-se por intermédio de sinalização uma ligação bidireccional entre os
utilizadores intervenientes (circuito).

Comutação por pacotes. Também denominada não orientada a conexão ou sem conexão,
nesta comutação não existe o estabelecimento de um circuito fim-a-fim entre os sistemas ter-
minais. Nas redes de dados a informação é fragmentada em pacotes, aos quais se adicionam
um cabeçalho, que contem entre outra informação o endereço do destinatário. Neste caso, o
encaminhamento é feito com base na informação contida no cabeçalho.

1.3.2 Classificação de redes

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A classificação de redes de computadores abrange muitos tipos diferentes de redes, grandes
e pequenas, bem conhecidas e pouco conhecidas. Elas têm diferentes objetivos, escalas e
tecnologias. Segundo Sousa (1999), rede de computadores é um conjunto de equipamentos
interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos, como arquivos
de dados gravados, impressoras, modems, softwares e outros equipamentos. Uma das
características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. De
forma genérica, os critérios de classificação das redes, podem responder a enumeração que se
segue :

• Débito (Acesso baixo, médio, alto, muito alto);

• Topologia (barramento, anel, estrela, híbrida, etc);

• Meios físicos (cobre, fibra ótica, micro-ondas, infravermelho, Bluetooth. . . );

• Tecnologia de suporte (comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas,


plesiócronas, síncronas, Multiplexação por divisão de tempo, multiplexação por divisão de
comprimento de onda, etc.);

• Ou segundo o Ambiente ao qual se destinam (redes de escritório, redes industriais, redes


militares, redes de sensores, etc.);

• Cobertura geográfica (redes de área local (LAN, do inglés, Local Area Network), redes de
área metropolitana (MAN, do inglés, Metropolitan Area Network), redes geograficamente
distribuídas (WAN, do inglés, Wide Area Network), redes de área pessoal (LAN, do inglés,
Personal Area Network), redes de ár (LAN, do inglés, Storage Area Network), etc.)

Internet
A Internet é um vasto conjunto de redes diferentes que utilizam certos protocolos comuns
e fornecem determinados serviços comuns. Para Tenenbaum et al. (2021) É um sistema
a incomum no sentido de não ter sido planejado nem ser controlado por urna única
organização. Na fig. 1.7 se pode visualizar a estrutura a rede que antecedeu a internet, e em sua
descrição, as razões do surgimento da internet.

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Figura 1.4: (a) Estrutura do sistema de telefonia. (b) Sistema distribuído de comutação proposto
por Baran (Em 1960, Paul Baran, apresentou o projeto altamente distribuído e tolerante
a falhas, em resposta a procura de uma solução por parte do Departamento de Defesa dos
Estados Unidos da América, por meio de um contrato com a RAND Corporation, que resolvesse
a vulnerabilidade do sistema usado naquele momento, que estava relacionado facto de que a
destruição de algumas centrais intertubanas importantes poderia fragmentar o sistema em

muitas ilhas isoladas.)

Figura 1.5: Visão geral da arquitetura da Internet (Tenenbaum et al., 2021) (Fibra para o Lar
(FTTH, do inglés, Fiber To The Home), Linha Digital de Assinante (DSL ou xDSL, do inglés,
Subscriber Digital Line), Ponto de Presença (POP, do inglés, Point of Presence), Rede de entrega
de conteúdo (CDN, do inglés, Content Delivery Network), Sistema de terminação de cabo de
Modem (CMTS, do inglés, Cable Modem Termination System), Multiplexador de Acesso a
Linha Digital do Assinante (DSLAM, do inglés, Digital Subscriber Line Acess Multiplexer)).

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Um Provedor de Serviço de Internet (ISP, do inglés, Internet Service Provider), é a denomi-
nação que se da as empresas encarregadas de fornecer ou viabilizar a conexão de um usuário a
Internet. Existem muitos tipos diferentes de acesso à Internet, e eles normalmente são distingui-
dos por quanta largura de banda oferecem e quanto custam, mas o atributo mais importante é
a conectividade. As redes do ISP podem ter escopo regional, nacional ou internacional. Os ISPs
conectam suas redes para trocar tráfego nos Ponto de intercâmbio de Internet (IXP, do inglés,
Internet Exchange Point).
Actividade 1
1. Usando o comando tracert (para o prompt do Windows) ou traceroute
(para linux), identifique a quantidade de saltos em uma conexão com :

• Google - Comando : tracert 8.8.8.8


• Google - Comando : tracert www.google.com

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• Facebook - Comando : tracert www.facebook.com
• Sepe - Comando : tracert www.sepe.gov.ao

2. Para cada um dos casos, use os camandos em 2 a 3 momentos diferentes e armazene


a informação de cada momento:

(a) Com base a lista dos saltos, use o sítio web de Geolocalização de IPs, para
identificar a localização geográfica dos endereços protocolo de internets (IPs,

do inglés, Internet Protocol).
(b) Para cada um dos casos, organize os nomes das regiões identificadas segundo
a ordem dos saltos, e responda a seguintes questões :
i. O servidor consultado está localizado na mesma região em que te encon-
tras?
ii. Os saltos intermédios correspondem a mesma zona do Servidor consultado
ou a zona onde te encontras?
iii. Se podem identificar os ISPs, IXPs e as respectivas localizações ?

Intranet
É uma rede de computadores para uso privado de uma organização específica que utiliza os
mesmos protocolos de comunicação da internet.

Extranet
EXTRANET pode ser definida como um conjunto de duas ou mais Intranets ligadas em rede,
normalmente, as EXTRANETs são criadas tendo como base a infraestrutura da Internet e servem
para ligar parceiros de negócio numa cadeia de valor, o que implica que o acesso a este tipo
de rede é de certo modo controlado. Se podem identificar duas formas de acesso : (1) Usuário
autorizado (2) Uso de uma técnicas de tunelamento

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1. O que é a comutação por pacote?

2. Como funciona um protocolo orientado a conexão?

3. Como funciona um protocolo não orientado a conexão?

4. Quais são os elementos a considerar na caracterização da Internet?

5. A Internet e a Web como se diferenciam?

6. Conhece algum IXP angolano?

Tarefa
1. Responda com clareza as questões da actividade 1.

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Plano da Aula 4
Disciplina Telemática II
Curso Engenharia Informática e Comunicação
Ano Académico 3º
Regime da Disciplina Semestral
Docente MSc. Hélder Chissingui

1.1 Sumário
• Serviço da camada IP e operação interna da rede.

R
– Formato do datagrama IP

1.2 Objectivos
Ao final desta aula o estudante será capaz de :

• Conhecer o funcionamento dos serviços da camada de rede.

• Conhecer o formato do datagrama IP.



1.3 Conteúdo

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Bibliografia

L. B. d. Sousa. Redes de Computadores: dados, voz e imagem. Editora Érica, São Paulo, 1999.

A. Tenenbaum, N. Feamster, and D. Wetheral. Redes de Computadores. Pearson Education, Inc.„


Porto Alegre, 6ª edição edition, 2021. ISBN 9788582605615.

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