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TÓPICOS

DE
TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 4

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO COMUNS

Versão 20081102
Tópicos de Telecomunicações – capítulo 4 Ricardo Ramiro

ÍNDICE

4.1. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................................... 3


4.1.1. ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO .............................................. 3
4.1.2. EXEMPLOS DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO...................................................... 4
TELEFONIA FIXA................................................................................................................. 4
. SERVIÇO ADSL.............................................................................................................. 4
TELEFONIA CELULAR ....................................................................................................... 5
. GERAÇÕES ..................................................................................................................... 6
. TECNOLOGIAS .............................................................................................................. 6
. PROTOCOLOS ................................................................................................................ 6
RADIODIFUSÃO ................................................................................................................... 7
4.2. MODULAÇÃO ........................................................................................................................ 7
4.2.1. DEFINIÇÃO ..................................................................................................................... 7
4.2.2. MODULAÇÃO FM .......................................................................................................... 7
4.2.3. MODULAÇÃO AM ......................................................................................................... 9
4.3. Transmissão e recepção de sinais de TV ................................................................................ 12
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 14

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4.1. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO


Sistema de comunicação é um conjunto de equipamentos eletro-eletrônicos (rádio
transmissor e receptor, antenas e cabos) necessários para estabelecer um enlace (link) entre dois
ou mais pontos distantes.

4.1.1. ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


A figura abaixo ilustra o esquema básico de um sistema de comunicação analógico.

Transdutor Transmissor canal Receptor Transdutor

fonte sinal de entrada sinal transmitido sinal recebido sinal de saída saída

Figura 4.1 – diagrama de blocos de um sistema de comunicação analógico.


Sendo:
Transdutor – conversão de uma forma de energia para outra. Ex.: microfone, alto falante,
fotocélula.
Transmissor – combina informação com sinal periódico, de forma a modular o sinal e adequá-lo
a um canal de transmissão.
Banda de um canal – quanto maior a banda, maior a velocidade de transmissão (bps).
Receptor – Inverso do transmissor, recebe o sinal do canal, realiza a demodulação e entrega-o ao
transdutor de saída.
No processo de transmissão e recepção alguns efeitos indesejáveis podem surgir:
Atenuação – reduz a intensidade do sinal
Distorção – alteração devido a resposta imperfeita do sistema
Interferência – contaminação por sinais estranhos
Ruído – sinais elétricos aleatórios e imprevisíveis.
Canal de comunicação – caminho para a transmissão elétrica entre dois ou mais pontos, podendo
ser fio, cabo coaxial, fibra, ar.
Tipos de canais
Simplex – A transmissão só ocorre num sentido

A B

Half Duplex – A transmissão ocorre em ambos os sentidos, mas não simultânea.

A B ou B A

Full Duplex – Canal que permite comunicação simultânea em ambos os sentidos. Pode
usar 4 fios (1 par para transmitir e outro para receber dados) ou 2 fios (freqüências diferentes
para a transmissão e recepção).

A B

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4.1.2. EXEMPLOS DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO


TELEFONIA FIXA

Sistema onde centrais telefônicas (CPAs) fazem a comutação entre os aparelhos dos
assinantes.
Por meio de fios de cobre, cabos ópticos ou links de rádio, as centrais interligam-se entre
si ou com outros sistemas, como o de telefonia celular móvel ou Internet.

. SERVIÇO ADSL

Digital Subscriber Line (Linha Digital de Assinante), DSL, é uma família de tecnologias
desenvolvida para prover serviços de dados de alta velocidade utilizando pares de fios de cobre.
O ADSL (Asymetric DSL = DSL Assimétrico) é a forma mais conhecida sendo utilizada
predominantemente para acesso banda larga via Internet.
Aproveita a infra-estrutura externa existente das companhias telefônicas para a prestação
de serviços de dados com baixo custo de implantação.
No ADSL os dados são transmitidos de forma assimétrica, ou seja, a taxa de transmissão
na direção do assinante é maior do que no sentido contrário, por exemplo, 8 Mbps sentido
assinante e 600 Kbps sentido contrário. Quando os dados são “baixados” na direção do assinante,
chama-se download, já os dados enviados na direção da central telefônica, chama-se upload.
Com o ADSL o mesmo par de fios de cobre pode ser utilizado simultaneamente como
linha telefônica e como acesso à Internet descongestionando as centrais telefônicas e a linha do
assinante.
Um dado interessante é que o serviço ADSL usa um fio como sinal e outro como
referência. O serviço de telefonia utiliza ambos os fios do par telefônico. Assim, se um dos fios
estiver em curto com a carcaça de alguma caixa metálica, é possível que o usuário esteja
navegando na Internet normalmente e o seu telefone esteja mudo.
O esquema de ligação da residência ou escritório está na figura 4.2 abaixo.

Figura 4.2 – esquema de ligação ADSL residencial.


O modem ADSL converte os sinais do computador para a rede pública e vice-versa.
Internamente ele possui um “splitter” que faz a separação da voz com os dados. A conexão com

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o PC se faz por meio de um cabo de rede UTP, neste caso o modem ADSL é padrão Ethernet e o
micro deve possuir uma placa de rede, ou pode ser ainda por meio de uma porta USB.
O filtro ADSL nada mais é do que um filtro passa baixa que tem a finalidade de deixar
passar apenas o sinal de voz para o aparelho telefônico.

Figura 4.3 – esquema de um filtro ADSL.

Na verdade, a transmissão ADSL é dividida em três canais: um para a voz e os outros


dois para upload e download. A faixa de freqüência para voz (serviço telefônico convencional)
fica abaixo dos 4KHz, enquanto os outros dois canais são transmitidos em freqüências maiores.
Desta forma é possível na mesma estrutura de telefonia trafegar dados em alta velocidade.
No lado da central telefônica, os sinais passam por filtros que separam os dados da voz.
Os dados são aplicados a equipamentos chamados DSLAM.
A DSLAM função do DSLAM é receber os dados de cada par telefônico e conectá-los à
rede de dados. Pode ser comparado a um roteador.

Figura 4.4 – separação de sinal na central telefônica.

O ADSL é utilizado pela maioria das operadoras de serviço telefônico fixo comutado no
Brasil, como o Speedy da Telefonica, o Turbo da Brasil Telecom, o Velox da Telemar e a
Turbonet da GVT.
A ANSI T1.423 e UIT G.992 são normas que padronizam o ADSL

TELEFONIA CELULAR

É um sistema de comunicação sem fio (wireless) composto pelos aparelhos celulares, que
são os rádios móveis e pelas ERBs, estações rádio base, que fixas.
A ERB é composta pelo transmissor, receptor e antena. Está ligada a uma central
telefônica e permite que um aparelho celular fale com outro. Cada ERB cobre uma determinada
área (célula), sendo que a mobilidade do usuário é garantida, pois quando ele sai da cobertura de
uma ERB e penetra em outra, o serviço é transferido e a conexão continua.

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. GERAÇÕES

Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones celulares.
Costumam ser classificadas em gerações:
1G = primeira geração, analógica dos anos 80, usavam tecnologias MNT e AMPS.
2G = segunda geração, início dos anos 90, digital, com tecnologias GSM, CDMA e TDMA.
2,5G = foi uma evolução à 2G com melhorias na capacidade de transmissão de dados e na
adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos.
3G = final dos anos 90, com muito mais recursos, já é realidade no Brasil e permite
transmissões a 2 Mbps na freqüência de 850 MHz.

. TECNOLOGIAS

AMPS = (Sistema de Telefone Móvel Avançado) primeira geração de celulares analógicos que
estabeleceu algumas funcionalidades em uso hoje, como o roaming. Foi padronizada na
freq:uência de 800 MHz e a banda é dividida em pares de canais de RF de 30 KHz cada
(transmissão e recepção) modulados em FM. A banda (A ou B) ocupa 12,5 MHz em 416
canais, sendo 21 de controle e o restante para voz. Funciona com CDMA e TDMA.
CDMA = (Acesso Múltiplo por Divisão de Código) além de telefonia celular é usado em
sistemas GPS. É um método de acesso múltiplo, codificando os dados com um código
especial associado com cada canal. É uma tecnologia que permite boa performance na
trnasmissões de aplicativos multimídia.
TDMA = (Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo) sistema celular digital que consiste na
divisão do canal em três períodos de tempo, comportando assim, até três assinantes. O
sinal digitalizado de um assinante, de 64 Kbps, é comprimido, ficando com 8 Kbps. O
sinal comprimido de três assinantes é transmitido no mesmo canal.
GSM = (Sistema Global para Comunicação Móvel) baseada na rede TDMA, o sinal e os canais
de voz são digitais. O canal de 25 MHz é dividido em 124 canais com largura de 200
KHz, com capacidade de transmissão de cerca de 170 Kbps. O GSM 900, por exemplo,
usa de 890 a 915 MHz para as transmissões do aparelho e de 935 a 960 MHz para as
transmissões da rede. Os aparelhos GSM são os mais seguros quanto à clonagem.
W-CDMA = tecnologia 3G de interface de rádio de banda larga que atinge velocidades de 2
Mbps.

. PROTOCOLOS

GPRS = aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM. A informação é dividida em
pacotes de dados que são transmitidos e montados no destino.
EDGE = serve como complemento às redes GSM/GPRS com a finalidade de melhorar a
trasnmissão e confiabilidade, podendo atingir a velocidade teórica de 470 Kbps.
EVDO = tecnologia 3G das redes CDMA, permite acesso dos telefones móveis à taxas de até 2
Mbps.
HDSPA = serviço de transmissão de pacotes de dados que opera dentro do UMTS / W-CDMA,
no enlace direto (downlink), permitindo a transmissão de dados até 10Mbit/s em uma
banda de 5MHz

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RADIODIFUSÃO

São sistemas de transmissão de rádio (AM e FM) e televisão. Os sinais partem da


emissora, por fio, rádio ou fibra, até a antena transmissora ou satélite.
A transmissão AM usa a faixa entre 535 e 1605 KHz, com potências a partir de 100 W. A
FM ocorre de 88 a 108 MHz, com potências da ordem de 15 KW. Já a televisão ocupa
segmentos de freqüências de 54 a 806 MHz, sendo o PAL-M o sistema adotado no Brasil.

4.2. MODULAÇÃO
4.2.1. DEFINIÇÃO
Modulação é o processo através do qual música, voz, ou outro sinal “inteligível” é
adicionado às ondas de rádio produzidas por um transmissor.
O circuito oscilador do transmissor gera uma onda senoidal chamada portadora, figura
4.5. A modulação é, então, a combinação de dois sinais: o sinal modulante que contém a
informação e a portadora gerada no transmissor, resultando num sinal chamado modulado. O
resultado, modulação, consiste na alteração de um parâmetro da onda portadora, de acordo com a
mensagem, de forma a representar esta mensagem.

Figura 4.5 – diagrama genérico de modulação.

O parâmetro alterado da portadora pode ser a amplitude, freqüência ou fase.

4.2.2. MODULAÇÃO FM
Ocorre quando o sinal modulante altera para mais ou para menos a freqüência da onda
portadora ( f o ± ∆f ), ficando a amplitude inalterada.
A figura 4.6 mostra o diagrama de blocos de um transmissor de FM.

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Figura 4.6 – diagrama de blocos de um transmissor FM.

O filtro passa baixa limita a freqüência de entrada em 15 KHz. O sinal, então recebe uma
amplificação antes de ser modulado. O oscilador gera a portadora e o multiplicador de freqüência
tem a função de multiplicar o sinal até o valor da freqüência de transmissão.

Figura 4.7 – modulação FM (fonte: pt.wikipedia.org).

No FM a faixa de operação vai de 88 a 108 MHz.

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2
E0
A potência média de transmissão é dada por: Pmed = , onde E0 é a tensão de pico da
R
portadora e R é a resistência da antena.
O sinal FM ocupa grande espaço de freqüência. O desvio de uma emissora FM é de 75
KHz, num total de 150 KHz.
A vantagem do FM é a imunidade a ruído e qualidade de áudio. Havendo dois ou mais
sinais na mesma freqüência, o receptor responde ao sinal mais forte, ignorando os outros.
FM pode operar em mono ou estéreo (2 canais) e a freqüência máxima do sinal
modulante continua sendo 15 KHz.
A figura 4.8 ilustra o diagrama de um receptor FM.

Figura 4.8 – diagrama de blocos de um receptor FM.

4.2.3. MODULAÇÃO AM
Ocorre quando somente a amplitude da portadora é variada em função do sinal
modulante. A freqüência da portadora permanece constante.
A figura 4.9 mostra o diagrama de blocos do transmissor AM.
O filtro passa baixa de entrada é limitado em 5 KHz, pois o sistema é feito para canal de
voz basicamente.
O bloco separador impede que variações na carga interfiram no funcionamento do
oscilador.
Entre amplificador de potência de RF e a antena ainda há um filtro passa-faixa, cuja
função é atenuar harmônicos.

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Figura 4.9 – diagrama de blocos de um transmissor AM.


Harmônicos são múltiplos da freqüência fundamental da onda (primeiro harmônico). Por
exemplo, se a freqüência fundamental, ou primeiro harmônico, é 1 KHz, o segundo harmônico
seria 2 KHz, o terceiro 3 KHz, e assim por diante.

Figura 4.10 – modulação AM (fonte: pt.wikipedia.org).

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Observa-se na figura 4.10 que o espectro resultante AM é a imagem duplicada do


espectro do sinal modulante com duas bandas idênticas e simétricas em relação a portadora. A
banda lateral superior é a imagem exata do espectro do sinal modulante, enquanto a banda laterla
inferior é a imagem invertida.
Como a informação contida nas duas bandas é exatamente a mesma, basta transmitir
apenas uma delas, por meio de filtros, resultando numa transmissão chamada AM-SSB ( com as
duas bandas chama-se AM-DSB e ocupam 10 KHz).
Alguns tipos de transmissores eliminam a portadora pura na transmissão, já que não
contém informação. Isto é feito por meio de circuito balanceado e resulta na economia de
potência no transmissor. É chamada AM-SSB-SC. Neste caso a portadora deve ser reconstituída
no receptor antes da demodulação.
O AM opera de 535 a 1605 KHz, tem a vantagem de ser de construção mais fácil (projeto
mais simples), porém é menos eficiente e mais sensível a interferências e ruídos.

Figura 4.11 – diagrama de um receptor AM.

O CAG (ou do inglês AGC) é o controle automático de ganho que amplifica os sinais
mais fracos e atenua os mais intensos para que o nível da recepção seja aproximadamente igual.
No receptor, o oscilador gera um sinal de freqüência igual à freqüência FI, mais a
freqüência sintonizada. Em AM a FI (freqüência intermediária) é de 455 ou 456 KHz.
O resultado disto é que a freqüência entregue ao demodulador é sempre a mesma, não
importando a estação sintonizada, ou seja, é um sinal de freqüência diferente do recebido, porém
contendo a mesma informação.
Por exemplo, se a freqüência sintonizada é de 1000 KHz, o oscilador gera um sinal igual
a 1000 KHz + FI = 1000 KHz + 455 KHz = 1455 KHz. Este sinal combinado com o sinal de
1000 KHz na entrada, vai resultar num sinal de 455 KHz com a informação da emissora.
Este processo de mistura de freqüências chama-se heterodinagem, de onde vem o termo
receptor superheteródino.

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4.3. Transmissão e recepção de sinais de TV


A transmissão usa dois transmissores: vídeo, modulado em AM e áudio, modulado em
FM, conforme esquematizado na figura 4.12 abaixo.

Figura 4.12 – diagrama de um transmissor de TV.

O Duplexador contém dois filtros: 1 passa–alta e um passa-baixa.


Os diferentes sistemas analógicos de televisão são designados por uma sigla, cada qual
com suas características.
No Brasil, o padrão de transmissão é o PAL-M. PAL refere-se ao sistema de cor e M
significa 30 quadros por segundo. A freqüência vertical neste sistema é de 60 Hz e a varredura
horizontal é de 15750 Hz, 525 linhas e largura do canal de 6 MHz. Destes 6 MHz, 4 MHz são
ocupados por sinais de vídeo (imagem) e o restante para áudio.

Figura 4.13 – espectro do sinal PAL-M.


A figura acima mostra o espectro de um sinal de transmissão de TV. O que deve ser
notado é que PV é portadora de vídeo (luminância) que ocupa a freqüência de 1,25 MHz acima
da freqüência inicial da banda do canal, PC é a subportadora de cor (croma) 3,58 MHz acima da
portadora de vídeo e PS é a portadora de som.

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O sistema de som é conhecido como MTS (som multicanal de televisão). É modulado em


FM, pode operar em estéreo, tem espaço para o SAP, que permite ouvir a trilha sonora original
etem ainda um canal para dados.
O sistema americano é o NTSC cujo padrão também é de 525 linhas, 60Hz de freqüência
vertical e 30 quadros por segundo. A freqüência horizontal é de 15.734 KHz e da subportadora
de cor é 3,579545 MHz.
No caso da transmissão digital, o canal de 6 MHz pode ser ocupado por um canal com
imagem HDTV (High Definition TeleVision - TV de alta definição) ou por até 5 canais de menor
definição.
Os padrões atuais de TV digital são definidos pelo ITU-R-BT.709. As resoluções são
1080i (interlaced – entrelaçada), 1080p (progressive scan) ou 720p usando proporção de tela de
16:9.
Interlaced e Progressive Scan são usados para descrever duas técnicas para desenhar o
conteúdo da tela: interlaced desenha linhas pares e depois as ímpares, enquanto que o
progressive scan desenha a tela de uma só vez, apresentando um melhor resultado.

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BIBLIOGRAFIA

Medeiros, Julio César de Oliveira – Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo:
Érica, 2004.

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