Você está na página 1de 41

FATEC OSASCO – PREFEITO HIRANT

SANAZAR

CAIO PEREIRA COQUE

RESUMO REDES INDUSTRIAIS

OSASCO
2020

1
SUMÁRIO

1. AULA 1-INTRODUÇÃO .............................................................3


1.1 PIRÂMIDE DA AUTOMAÇÃO........................................ 4
1.2 ENLACE DE COMUNICAÇÃO ...................................... 4
2. AULA 2-SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ...................................5
2.1 SINAIS ELÉTRICOS EM TELECOMUNICAÇÃO............ 5
2.2 INFORMAÇÃO, CODFICAÇÃO ...................................... 7
2.2.1 CODIFICAÇÃO.......................................................... 7
2.3 MODULAÇÃO ................................................................. 8
3. AULA 3-EDE ETHERNET E MEIO FÍSICO ............................... 9
3.1 CABO COAXIAL ............................................................ 9
3.2 TOPOLOGIA BARRAMENTO ........................................ 10
3.2.1 DESVANTAGENS .................................................... 11
4. AULA 5-APRESENTAÇÕES .................................................... 11
4.1 INTERFACE SERIAL ..................................................... 12
4.1.1 RS232....................................................................... 12
4.1.2 RS485....................................................................... 13
4.1.3 RS232 vs RS485 ....................................................... 14
4.2 MEIO FÍSICO DE COMUNICAÇÃO ............................... 15
4.2.1 CABO COAXIAL ........................................................ 15
4.2.2 CABO PAR TRANÇADO ........................................... 16
4.2.3 FIBRA ÓTICA ............................................................ 18
5. AULA 6-APRESENTAÇÕES ..................................................... 20
5.1 PROTOCOLO HART/HART-WIFI ................................... 20
5.1.1 WIRELESS HART ..................................................... 21
5.2 REDE BACNET/ZIGBEE ................................................ 23
5.2.1 BACNET ..................................................................... 23
5.2.2 ZIGBEE ..................................................................... 24
5.3 MODBUS ........................................................................ 25
6. AULA 7-INTRODUÇÃO REDE AS-I ...........................................27
6.1 SISTEMA TRADICIONAL ................................................ 27
6.2 REDE AS-I INTRODUÇÃO .............................................. 27
7. AULA8-CARACTERISTICAS DA REDE AS-I............................ 29
7.1 ENDEREÇAMENTO ........................................................29
7.2 TOPOLOGIA ................................................................... 30
7.3 IDENTIFICAÇÃO DOS ESCRAVOS NA REDE .............. 32
7.3.1 UTILIZAÇÃO DOS BITS DE E/S ................................ 33
8. AULA 10-ENDEREÇAMENTO REDE AS-I.................................34
8.1 MODO DIRETO................................................................34
8.2 MODO INDIRETO.............................................................35
9. AULA 12-PROFIBUS...................................................................35
9.1 MEIO FISICO....................................................................37
2
9.2 CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE.................................37
10. AULA 13-PRÁTICA REDE PROFIBUS........................................38
10.1 CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE.................................38

3
1. AULA 1 – INTRODUÇÃO
As redes em geral possuem uma estrutura base similar com um transmissor (Tx)
e um receptor (Rx).
Existe um modelo genérico de transmissão e os cinco elementos que compõe
esse modelo são: Transmissor, Receptor, Meio Físico de Comunicação, Fonte e
Destinatário.

Figura 1 - Modelo Genérico de Comunicação

4
1.1 – Pirâmide da Automação
A pirâmide da automação é uma forma de dividir os níveis de automação, ela é
dividida em cinco níveis Dispositivos de Campo, Controle, Supervisão,
Gerenciamento de Planta e Gerenciamento Corporativo. Para melhor
entendimento esta pirâmide pode ser dividida em três níveis Supervisão e
Controle, Gerenciamento e Gestão.

Figura 2 - Pirâmide da Automação

1.2 – Enlace de Comunicação


A comunicação em rede possui três formas de sentido de transmissão e
recepção Simplex, Half-Duplex e Full-Duplex.

5
Figura 3 - Enlace de Comunicação

2. AULA 2 – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


O objetivo de um sistema de comunicação é o transporte de informação entre
seus usuários de modo adequado, eficaz e confiável.

2.1 – Sinais elétricos em telecomunicações


Para que as informações sejam transmitidas em um sistema de comunicação,
é necessário transformá-las em sinais elétricos. Esses sinais são variações de
tensões elétricas no decorrer do tempo e podem ser de dois tipos:

- Sinal Analógico

Figura 4 - Modulação do sinal analógico

6
- Sinal Digital

Figura 5 - Modulação do sinal digital

No modo de sinal digital a maneiras mais comum de se transmitir informações é


usando o trem o de pulsos, que basicamente é um conjunto de bits transmitindo
sequencialmente no tempo e em determinada velocidade.

Figura 6 - Trem de pulsos

7
2.2 – Informação, Codificação
Um aspecto importante presente nos sistemas de comunicação diz respeito a
forma com que a mensagem é transportada de um usuário para o outro.

Quando falamos a palavra em inglês “table” e em português “mesa”, apesar de


ambas as mensagens carregarem a mesma informação significado, estamos
utilizando dois códigos distintos.

2.2.1 – Codificação
Codificar a informação significa convertê-la em uma outra forma de
representação, utilizando-se de uma tabela, ou regra, chamada de código de
conversão
Fica evidente que num sistema de comunicação tanto o transmissor quanto o
receptor devem se utilizar de um mesmo código.

- Técnicas de Codificação

Figura 7 - Técnicas de Codificação

8
- Exemplo de Técnicas

Figura 8 – Exemplos

2.3 – Modulação
A modulação é a técnica onde as características da onda portadora (sinal que é
modulado) são modificadas com a finalidade de transmitir as informações sendo
feitas as alterações combinadas de frequência, amplitude ou fase.

Figura 9 - Processo de modulação

9
Para que se possa realizar essas modificações nos sinais é usado técnicas de
modulação, as três técnicas mais usadas são: ASK, FSK e PSK.

Figura 10 - Técnicas de modulação

3. AULA 3 – REDE ETHERNET E MEIO FÍSICO


Ethernet é uma arquitetura de interconexão para redes locais – Rede de Área
Local (LAN) – baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais
elétricos para camadas físicas. Um dos primeiros meios físicos utilizados foi o
cabo coaxial.

3.1 – Cabo Coaxial


O cabo coaxial é um tipo de cabo utilizado para transmitir sinais. Esse cabo é
constituído por uma capa, uma malha metálica (blindagem), o dielétrico
(material isolante) e o condutor por onde o sinal (dados) será transmitido. O
cabo coaxial utiliza o conector BNC

10
Figura 11 - Cabo coaxial

Figura 12 - Conector BNC

3.2 – Topologia Barramento


A rede ethernet pode utilizar da topologia barramento para interligar seus
dispositivos. A topologia barramento é uma topologia em que todos os
computadores estão ligados por vários cabos em vários barramentos físicos de
dados. A velocidade pode ser de mais ou menos 2Mbps.

11
Figura 13 - Topologia barramento

3.2.1 – Desvantagens
Colisão de dados e rompimento de cabo:

Figura 14 - Colisão de dados e rompimento de cabo

Caso um cabo se rompa toda a rede para.

4. AULA 5 – APRESENTAÇÕES
Neste primeiro dia de apresentações tivemos os seguintes temas: Interface
Serial, Meios Físicos de Comunicação e OSI/TCP-IP.

12
4.1 – Interface Serial
A interface serial é constituída de protocolos RS232 e RS485

4.1.1 – RS232
Possui comunicação Ponto a Ponto, transmissão assíncrona, os circuitos são
mais robustos, o conector utilizado deve ser de 25 pinos (DP9 ou DB25) e A
distância máxima não é definida, mas, a capacitância do cabo deve ser menor
que 2500 pF.
As limitações da rede são: Comprimento máximo de 15m por conta da alteração
da capacitância do cabo, velocidade máxima de 115Kb/s.

- Pinagem dos conectores

Figura 15 - Pinagem dos conectores

13
4.1.2 – RS485
Possui comunicação Mestre/Escravo, comunicação assíncrona, possui sinal
diferencial, a distância máxima não é definida, mas, a capacitância do cabo deve
ser menor que 27nF.

- Sinal diferencial

Figura 16 - Sinal Diferencial

- Capacidade
- 32 pontos de carga
- Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno
e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os
resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da
rede de 32 para 282 dispositivos.

14
- Pinagem

Figura 17 - Pinagem

4.1.3 – RS232 vs RS485

232 485

Comunicação Ponto Master/slave


aponto
Dispositivos conectados 1/1 1/32
Emissor/receptor
Velocidade máxima 20Kbps 10Mbps

Velocidade a curta 20Kbps 35Mbps


distância

15
4.2 – Meio Físicos de Comunicação
Foi abordado três tipos de meios físicos cabo coaxial, par trançado e fibra ótica.

4.2.1 – Cabo Coaxial


Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a transmissão de
sinais. Ele recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas
de condutores e isolantes.

Figura 18 - Cabo Coaxial

- Cabo coaxial fino: Distância máxima de 185m, Transmissão em banda base,


código Manchester, em modo half-duplex, Taxas de 10 a 50 Mbps, Topologia
mais usada é a barra.

Figura 19 - Cabo Coaxial fino

16
- Cabo coaxial grosso: O cabo coaxial grosso, também conhecido como cabo
coaxial de banda larga ou 10Base5, é utilizado para transmissão analógica.

Figura 20 - Cabo Coaxial grosso

4.2.2 – Cabo par trançado


O Cabo por par trançado é um tipo de cabo que possui pares de fios
entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências
eletromagnéticas.

Figura 21 - Cabo Par Trançado

17
- Vantagens
Maior taxa de transferência.
Baixo custo de compra.
Baixo custo com manutenção.
Flexível, ideal para locais em que é necessário passar o cabo por paredes etc.

- Desvantagens
Comprimento máximo de 100m.
Baixa imunidade a interferências externar. (Pode ser minimizada com
blindagem, mas o custo pode aumentar).

- Conector
Ele utiliza o conector RJ45

Figura 22 - Conector RJ45

18
4.2.3 – Fibra Ótica
Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou
plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de
luz, imagens ou impulsos codificados. Tem diâmetro de alguns micrometros,
ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano.

Figura 23 - Fibra Ótica

- Vantagens
Altas velocidades de transmissão
Resistência a interferências eletromagnéticas
Baixa atenuação de sinal
Custo
Vida útil

19
- Multimodo/Monomodo

Multimodo Monomodo
Distância máxima 300m a 2km Altas distâncias
Custo por km Alto Baixo
Ambiente Interno Externo

- Conector
Straight (ST) Subscriber conector (SC) Lucent Conector (LC)

Figura 24 - LC
Figura 26 - ST Figura 25 - SC

20
5. AULA 6 – APRESENTAÇÕES
Nosegundo dia de apresentações tivemos os seguintes temas: Protocolo
HART/HART WIFI, Bacnet/ZigBee, Rede Modbus.

5.1 – Protocolo HART/HART-WIFI


O funcionamento do protocolo HART se dá pela aplicação de um sinal digital
em um sinal analógico de 4mA a 20mA. Para sobrepor um sinal digital a um
sinal analógico é utilizado o padrão BELL 202 Frequency Shift Keying (FSK).

Figura 27 - Sinal Analógico FSK

Este tipo de protocolo pode ser ligado de duas formas diferentes.

- Ponto a Ponto

Figura 28 - Topologia Ponto a Ponto

21
- Multiponto ou Multidrop

5.1.1 – Wireless Hart


O protocolo Hart foi desenvolvido inicialmente para uma comunicação formada
por cabos, mas no ano de 2007 este protocolo ganhou uma versão wireless,
o WirelessHart.

Dispositivos de uma rede Wifi Hart:


- Network Manager
- Gateway
- Instrumentos Hart

22
Frequência de Rede:
A rede WirelessHart utiliza o padrão IEEE 802.15.4 compatíveis com rádios
que operam na frequência 2.4GHz á taxa de 250Kbps.

Topologia:
- Estrela

Figura 29 - Topologia Estrela

- Malha

Figura 30 - Topologia Malha

23
- Estelha-Malha

Figura 31 - Topologia Estrela/Malha

5.2 – Rede Bacnet/ZigBee


BACnet é um protocolo de comunicação de dados voltado para automação
predial. Este protocolo foi definido primeiramente pela associação americana
ASHRAE, tornando-se depois num protocolo padrão da ANSI e da ISSO.
Zigbee designa um conjunto de especificações para a comunicação sem-fio
entre dispositivos eletrônicos, com ênfase na baixa potência de operação, na
baixa taxa de transmissão de dados e no baixo custo de implementação.

5.2.1 – Bacnet
É uma rede voltada para ambiente predial, pensada em dispositivos já
concebidos para comunicação em rede, porém fora da nuvem. Trata todos como
objetos.
Utiliza comunicação padrão RS485 serial, além de possuir diversos conversores
para Modbus por exemplo.
O foco em sistema de HVAC, segurança, sensoriamento predial.

24
Figura 32 - Estrura de rede

5.2.2 – ZigBee
Protocolo de comunicação sem fios destinado a aparelhos IoT, com foco em
dispositivos de baixa potência.
São equipamentos que possuem uma demanda energética limitada, com
autonomia que pode chegar a anos com uma única bateria.
Pode ser encontrada em muitas aplicações destinadas ao usuário final, como
robôs de limpeza, lâmpadas LED, segurança, climatização.

Figura 33 - Equipamento Zigbee

25
Utilizando um sistema de malha, no qual cada dispositivo pode receber e
retransmitir os dados, e fazendo uso de um protocolo de criptografia AES-128, o
ZigBee cria a interconexão entre aparelhos inteligentes da casa ou empresa,
promovendo a interação em uma mesma rede.

Figura 34 - Arquitetura de rede

5.3 – Modbus
O protocolo Modbus pode ser definido como uma forma de estabelecer uma
comunicação mestre-escravo entre dispositivos inteligentes.
A estação mestre inicia a comunicação solicitando que os escravos enviem seus
dados. Os escravos, por sua vez, recebem a requisição do mestre e retornam os
dados solicitados.
Os dados transmitidos podem ser discretos ou numéricos, ou seja, é possível
enviar valores numéricos como temperatura e pressão ou enviar um bit para ligar
e desligar um motor.

26
- Cabeamento
RS485
- Velocidade: 12 a 50Mbps
- Distância: 1200m
- Máximo de dispositivos: 32
RS232
- Velocidade: 115Kbps
- Distância: ~30m
- Máximo de dispositivos: 1 mestre e 1 escravo

TCP/IP
- Velocidade: 100Mbps a 10Gb
- Distância: 100 a 200m
- Máximo de dispositivos: N/A

- Vantagens
Os custos de desenvolvimento são considerados baixos
O driver é compatível com qualquer sistema operacional
Especificação está disponível gratuitamente para download, sem custo adicional
de taxas de licença, necessários para a utilização de protocolos Modbus
A Interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes e a
compatibilidade com a base instalada de dispositivos compatíveis

- Desvantagens
Objetos grandes binários não são suportados
Modbus se limita a endereçado 254 dispositivos em uma linha de transmissão
de dados, o que limita o número de dispositivos que podem ser ligado são
assistente de estação
Não oferece proteção contra comandos não autorizados no computador ou
intercepção de dados

27
É importante compreender que no processo de transmissão de informações
ocorre erros de lógica, mas também relacionados com a distorção com a troca

6. AULA 7 – INTRODUÇÃO DA REDE AS-I


Para explicar o funcionamento e vantagens da rede AS-I primeiro é preciso
explicar como era feito o comando e o controle de equipamentos em uma
indústria.

6.1 – SISTEMA TRADICIONAL


O sistema tradicional é principio básico de comando, onde temos os módulos de
entradas e saídas do CLP e a partir dele é feito o comando das máquinas, mas
para que possa haver a troca de informação entre a máquina e o CLP é preciso
interligar as E/S com os sensores e atuadores da máquina
Antigamente essa interligação era feita com cabos, muitos cabos, porque para
cada sensor, atuador, relé era preciso um cabo que iria do CLP para a máquina
e muita das vezes a máquina ficava muito longe dos painéis de comando.
Com isso começou a surgir uma série de problemas, muitos cabos, muito mau
contato por conta da grande quantidade de conexões elétricas e a manutenção
era complexa no sentido de encontrar o defeito.

6.2 – REDE AS-I INTRODUÇÃO


Com todos esses problemas se fez necessário a criação de uma forma mais
confiável e menos complexa de interligar os CLPs com as máquinas.
Em 1990, na Alemanha, um consorcio de empresas elaboraram um sistema de
barramento para rede de sensores e atuadores, denominada Actuator Sensor
Interface (AS-Interface ou AS-I).
O protocolo AS-I é um protocolo aberto, portanto ele se comunica com diversos
dispositivos de diversos fabricantes
A rede AS-I ocupa a primeira camada na pirâmide da automação, por ser uma
rede que trabalha com dispositivos básicos e transmite sinais na ordem de bits.

28
Figura 35 - Pirâmide da Automação

Com a utilização da rede AS-I os problemas com distancias e falta de


flexibilidade de rede acabaram, porque com a implementação da rede o sistema
ficou descentralizado.
Agora existem módulos IOs próximos as máquinas facilitando controle e
diminuído significamente a quantidade de cabos.
Uma das poucas desvantagens que surge com a utilização da rede é que para
realizar manutenções nessa necessita de mão de obra especializada.

Figura 36 - Rede AS-I

29
7. AULA 8 – CARACTERISTICAS DA REDE AS-I
A rede AS-I é do tipo monomestre, trabalha apenas com um mestre na rede. A
tecnologia de acesso ao meio físico é a mestre-escravo.

7.1 – ENDEREÇAMENTO
Cada escravo em uma rede AS-I possui um endereço único na rede.
O mestre realiza o endereçamento sequencial dos escravos, portando a medida
que os escravos vão sendo conectados a rede automaticamente vão recendo os
endereços.
Outra maneira de endereçar um escravo AS-I é utilizando um endereçador AS-I
(Hand Held), com esse dispositivo é possível endereçar os escravos um a um e
colocar o endereço desejado.

Figura 37 - Endereçador de rede

30
7.2 – TOPOLOGIA
A rede AS-I possui quatro topologias mais utilizadas são elas a estrela, linear,
ramificada e árvore.

- Estrela
Pode ser usada para controlar máquina ou equipamentos separadamente,
direciona um cabo para cada escravo. Nesta topologia se utiliza mais cabos, mas
é mais segura pois caso um cabo se rompa irá parar apenas uma máquina.

- Linear
É uma topologia que se utiliza menos cabos porem tem uma segurança menor,
pois caso um cabo se rompa ela pode parar parte dos equipamentos ou até todos
os equipamentos.

- Ramificada
Esta topologia é comum em ambientes que possuam acréscimos de
equipamentos porque se passa um cabo principal e a partir dele irá sair as
ramificações.

- Árvore
Ao contrário da topologia anterior na topologia árvore é possível ramificar a rede
de um escravo para outro não sendo necessário puxar o cabo da ramificação
principal.

O formato do sinal que representa os dados na Rede AS-I é analógico, trata-se


de um tipo de sinal MODULADO.
O cabo AS-I é um cabo chato perfilado, não trançado e sem blindagem.
O seu isolamento externo é amarelo e possui uma forma geométrica
característica, desenhada para se evitar a fixação com a polaridade invertida

31
Figura 38 - Conctor rede AS-I

O cabo não precisa ser cortado ou "descascado" para ser conectado. Isso em
geral é causa de quedas de tensão indesejáveis e são potenciais fontes de mal
contato. Em contrapartida possui uma forma de instalação bastante interessante,
que contribui para economia de custos em sua implementação.

- Fonte de alimentação
A unidade de fonte de alimentação trabalha em uma tensão de 29,5V a 31,6V
DC e sob condições normais de operação, fornece uma corrente de 0A a 8A. A
fonte fornece alimentação para os escravos e parcialmente para o mestre
através de dois fios, o mesmo utilizado para transmissão de dados AS-i, e
podendo ser conectada na rede em qualquer ponto. Em linhas longas, a queda
de tensão deve ser considerada e geralmente não deve ser maior que 3V. A
fonte possui internamente um circuito de proteção de sobrecarga com limite de
corrente.

32
7.3 – IDENTIFICAÇÃO DOS ESCRAVOS NA REDE
A rede AS-I suporta até 62 escravos, sendo eles divididos em dois grupos de
endereços.
1A ....... 31A
1B ....... 31B

Dentro desses grupos existem as faixas de endereços disponíveis.

- Exemplo

33
7.3.1 – Utilização dos bits de E/S
Para a utilização dos bits de entradas e saídas de cada escravo AS-I será
necessário identificar em qual Byte eles estão alocados, conforme tabela abaixo:

34
8. AULA 10 – ENDEREÇAMENTO REDE AS-I
Na rede AS-I é possivel realizar o endereçamento de duas forma, direta ou
indireta.

8.1 Modo Direto

35
8.2 Modo Indireto

9. AULA 12 – PROFIBUS
A rede Profibus surgiu em 1987 na alemanha, o nome dado a ela tem um significado. “Pro”
significa processo, “FI” vem de field que significa o nível de automação e BUS é como que
se comporta os dados da rede, neste caso é um trem de bits.

A rede profibus possui duas vertentes que são mais utilizadas que é a Profibus-DP e a
Profibus-PA.

A Profibus-DP é mais voltada para manufatura.


A Profibus-PA é mais voltada para processos.

36
A rede profibus pode trabalhar com o modo monomestre ou o multimestre.
No modo monomestre irá existir apenas um mestre que realiza as perguntas para seus
escravos que podem chegar até 127.

O modo multimestre funciona utilizando o token, que é uma especie de permissão para o
mestre perguntar para os seus escreavos. Portanto o mestre que estiver com o token pode
perguntar.

37
9.1 Meio Fisico

O conector do cabo da rede profibus é o DP9, na rede profibus junto com seu conector
existe uma chave “on”/”off” que é utilizada como terminador de rede. Portanto em todo final
de rede essa chave deve estar em “on” para indicar final de rede, no restante dos
dispositivos deve estar em “off”.

9.2 Configuração de hardware


Na rede profibus por ser um protocolo aberto pode se usar equipamentos de diversos
fabricantes, portanto é possivel utilizar um CLP da Siemens e um modulo de válvulas
pneumáticas da festo, para que isso seja possivel basta baixar o arquivo GSD do modulo
de válvulas e adiciona-lo na configuração de hardware do CLP Siemens.
38
10. AULA 13 – PRÁTICA REDE PROFIBUS

10.1 Configuração do Hardware


Após adicionar a CPU, basta clicar duas vezes no item “DP” para abrir as configurações
da rede.

39
Ao dar duplo clique no item “DP” irá abrir uma janela com as propriedades da rede, no
meio desta janela tera um botão escrito “propriedades” clicando nele irá abrir outra janela
com os paremetros da rede, nesta nova janela sera necessario criar uma nova subnet,
basta clicar no botão “new” e em seguida clicar no botão “propriedades” e realizar a
configuração.

Apos a configuração dos parametros de rede é recomendado conferir se todos os


parametros como taxa de transmissão e endereço foram ajustados corretamente.

40
Agora é necessario realizar a configuração do modulo pneumaticos, para é necessario
instalar o arquivo GSD por conta do modulo ser de outro fabricante.

Após a instalação do arquivo GSD basta procurar modulo nas pastas e adiconar.

41

Você também pode gostar