Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SANAZAR
OSASCO
2020
1
SUMÁRIO
3
1. AULA 1 – INTRODUÇÃO
As redes em geral possuem uma estrutura base similar com um transmissor (Tx)
e um receptor (Rx).
Existe um modelo genérico de transmissão e os cinco elementos que compõe
esse modelo são: Transmissor, Receptor, Meio Físico de Comunicação, Fonte e
Destinatário.
4
1.1 – Pirâmide da Automação
A pirâmide da automação é uma forma de dividir os níveis de automação, ela é
dividida em cinco níveis Dispositivos de Campo, Controle, Supervisão,
Gerenciamento de Planta e Gerenciamento Corporativo. Para melhor
entendimento esta pirâmide pode ser dividida em três níveis Supervisão e
Controle, Gerenciamento e Gestão.
5
Figura 3 - Enlace de Comunicação
- Sinal Analógico
6
- Sinal Digital
7
2.2 – Informação, Codificação
Um aspecto importante presente nos sistemas de comunicação diz respeito a
forma com que a mensagem é transportada de um usuário para o outro.
2.2.1 – Codificação
Codificar a informação significa convertê-la em uma outra forma de
representação, utilizando-se de uma tabela, ou regra, chamada de código de
conversão
Fica evidente que num sistema de comunicação tanto o transmissor quanto o
receptor devem se utilizar de um mesmo código.
- Técnicas de Codificação
8
- Exemplo de Técnicas
Figura 8 – Exemplos
2.3 – Modulação
A modulação é a técnica onde as características da onda portadora (sinal que é
modulado) são modificadas com a finalidade de transmitir as informações sendo
feitas as alterações combinadas de frequência, amplitude ou fase.
9
Para que se possa realizar essas modificações nos sinais é usado técnicas de
modulação, as três técnicas mais usadas são: ASK, FSK e PSK.
10
Figura 11 - Cabo coaxial
11
Figura 13 - Topologia barramento
3.2.1 – Desvantagens
Colisão de dados e rompimento de cabo:
4. AULA 5 – APRESENTAÇÕES
Neste primeiro dia de apresentações tivemos os seguintes temas: Interface
Serial, Meios Físicos de Comunicação e OSI/TCP-IP.
12
4.1 – Interface Serial
A interface serial é constituída de protocolos RS232 e RS485
4.1.1 – RS232
Possui comunicação Ponto a Ponto, transmissão assíncrona, os circuitos são
mais robustos, o conector utilizado deve ser de 25 pinos (DP9 ou DB25) e A
distância máxima não é definida, mas, a capacitância do cabo deve ser menor
que 2500 pF.
As limitações da rede são: Comprimento máximo de 15m por conta da alteração
da capacitância do cabo, velocidade máxima de 115Kb/s.
13
4.1.2 – RS485
Possui comunicação Mestre/Escravo, comunicação assíncrona, possui sinal
diferencial, a distância máxima não é definida, mas, a capacitância do cabo deve
ser menor que 27nF.
- Sinal diferencial
- Capacidade
- 32 pontos de carga
- Em aplicações menores, onde o comprimento dos cabos da rede é pequeno
e/ou a velocidade de comunicação é baixa, pode ser possível eliminar os
resistores de terminação. Isto permite aumentar a capacidade de dispositivos da
rede de 32 para 282 dispositivos.
14
- Pinagem
Figura 17 - Pinagem
232 485
15
4.2 – Meio Físicos de Comunicação
Foi abordado três tipos de meios físicos cabo coaxial, par trançado e fibra ótica.
16
- Cabo coaxial grosso: O cabo coaxial grosso, também conhecido como cabo
coaxial de banda larga ou 10Base5, é utilizado para transmissão analógica.
17
- Vantagens
Maior taxa de transferência.
Baixo custo de compra.
Baixo custo com manutenção.
Flexível, ideal para locais em que é necessário passar o cabo por paredes etc.
- Desvantagens
Comprimento máximo de 100m.
Baixa imunidade a interferências externar. (Pode ser minimizada com
blindagem, mas o custo pode aumentar).
- Conector
Ele utiliza o conector RJ45
18
4.2.3 – Fibra Ótica
Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou
plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de
luz, imagens ou impulsos codificados. Tem diâmetro de alguns micrometros,
ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano.
- Vantagens
Altas velocidades de transmissão
Resistência a interferências eletromagnéticas
Baixa atenuação de sinal
Custo
Vida útil
19
- Multimodo/Monomodo
Multimodo Monomodo
Distância máxima 300m a 2km Altas distâncias
Custo por km Alto Baixo
Ambiente Interno Externo
- Conector
Straight (ST) Subscriber conector (SC) Lucent Conector (LC)
Figura 24 - LC
Figura 26 - ST Figura 25 - SC
20
5. AULA 6 – APRESENTAÇÕES
Nosegundo dia de apresentações tivemos os seguintes temas: Protocolo
HART/HART WIFI, Bacnet/ZigBee, Rede Modbus.
- Ponto a Ponto
21
- Multiponto ou Multidrop
22
Frequência de Rede:
A rede WirelessHart utiliza o padrão IEEE 802.15.4 compatíveis com rádios
que operam na frequência 2.4GHz á taxa de 250Kbps.
Topologia:
- Estrela
- Malha
23
- Estelha-Malha
5.2.1 – Bacnet
É uma rede voltada para ambiente predial, pensada em dispositivos já
concebidos para comunicação em rede, porém fora da nuvem. Trata todos como
objetos.
Utiliza comunicação padrão RS485 serial, além de possuir diversos conversores
para Modbus por exemplo.
O foco em sistema de HVAC, segurança, sensoriamento predial.
24
Figura 32 - Estrura de rede
5.2.2 – ZigBee
Protocolo de comunicação sem fios destinado a aparelhos IoT, com foco em
dispositivos de baixa potência.
São equipamentos que possuem uma demanda energética limitada, com
autonomia que pode chegar a anos com uma única bateria.
Pode ser encontrada em muitas aplicações destinadas ao usuário final, como
robôs de limpeza, lâmpadas LED, segurança, climatização.
25
Utilizando um sistema de malha, no qual cada dispositivo pode receber e
retransmitir os dados, e fazendo uso de um protocolo de criptografia AES-128, o
ZigBee cria a interconexão entre aparelhos inteligentes da casa ou empresa,
promovendo a interação em uma mesma rede.
5.3 – Modbus
O protocolo Modbus pode ser definido como uma forma de estabelecer uma
comunicação mestre-escravo entre dispositivos inteligentes.
A estação mestre inicia a comunicação solicitando que os escravos enviem seus
dados. Os escravos, por sua vez, recebem a requisição do mestre e retornam os
dados solicitados.
Os dados transmitidos podem ser discretos ou numéricos, ou seja, é possível
enviar valores numéricos como temperatura e pressão ou enviar um bit para ligar
e desligar um motor.
26
- Cabeamento
RS485
- Velocidade: 12 a 50Mbps
- Distância: 1200m
- Máximo de dispositivos: 32
RS232
- Velocidade: 115Kbps
- Distância: ~30m
- Máximo de dispositivos: 1 mestre e 1 escravo
TCP/IP
- Velocidade: 100Mbps a 10Gb
- Distância: 100 a 200m
- Máximo de dispositivos: N/A
- Vantagens
Os custos de desenvolvimento são considerados baixos
O driver é compatível com qualquer sistema operacional
Especificação está disponível gratuitamente para download, sem custo adicional
de taxas de licença, necessários para a utilização de protocolos Modbus
A Interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes e a
compatibilidade com a base instalada de dispositivos compatíveis
- Desvantagens
Objetos grandes binários não são suportados
Modbus se limita a endereçado 254 dispositivos em uma linha de transmissão
de dados, o que limita o número de dispositivos que podem ser ligado são
assistente de estação
Não oferece proteção contra comandos não autorizados no computador ou
intercepção de dados
27
É importante compreender que no processo de transmissão de informações
ocorre erros de lógica, mas também relacionados com a distorção com a troca
28
Figura 35 - Pirâmide da Automação
29
7. AULA 8 – CARACTERISTICAS DA REDE AS-I
A rede AS-I é do tipo monomestre, trabalha apenas com um mestre na rede. A
tecnologia de acesso ao meio físico é a mestre-escravo.
7.1 – ENDEREÇAMENTO
Cada escravo em uma rede AS-I possui um endereço único na rede.
O mestre realiza o endereçamento sequencial dos escravos, portando a medida
que os escravos vão sendo conectados a rede automaticamente vão recendo os
endereços.
Outra maneira de endereçar um escravo AS-I é utilizando um endereçador AS-I
(Hand Held), com esse dispositivo é possível endereçar os escravos um a um e
colocar o endereço desejado.
30
7.2 – TOPOLOGIA
A rede AS-I possui quatro topologias mais utilizadas são elas a estrela, linear,
ramificada e árvore.
- Estrela
Pode ser usada para controlar máquina ou equipamentos separadamente,
direciona um cabo para cada escravo. Nesta topologia se utiliza mais cabos, mas
é mais segura pois caso um cabo se rompa irá parar apenas uma máquina.
- Linear
É uma topologia que se utiliza menos cabos porem tem uma segurança menor,
pois caso um cabo se rompa ela pode parar parte dos equipamentos ou até todos
os equipamentos.
- Ramificada
Esta topologia é comum em ambientes que possuam acréscimos de
equipamentos porque se passa um cabo principal e a partir dele irá sair as
ramificações.
- Árvore
Ao contrário da topologia anterior na topologia árvore é possível ramificar a rede
de um escravo para outro não sendo necessário puxar o cabo da ramificação
principal.
31
Figura 38 - Conctor rede AS-I
O cabo não precisa ser cortado ou "descascado" para ser conectado. Isso em
geral é causa de quedas de tensão indesejáveis e são potenciais fontes de mal
contato. Em contrapartida possui uma forma de instalação bastante interessante,
que contribui para economia de custos em sua implementação.
- Fonte de alimentação
A unidade de fonte de alimentação trabalha em uma tensão de 29,5V a 31,6V
DC e sob condições normais de operação, fornece uma corrente de 0A a 8A. A
fonte fornece alimentação para os escravos e parcialmente para o mestre
através de dois fios, o mesmo utilizado para transmissão de dados AS-i, e
podendo ser conectada na rede em qualquer ponto. Em linhas longas, a queda
de tensão deve ser considerada e geralmente não deve ser maior que 3V. A
fonte possui internamente um circuito de proteção de sobrecarga com limite de
corrente.
32
7.3 – IDENTIFICAÇÃO DOS ESCRAVOS NA REDE
A rede AS-I suporta até 62 escravos, sendo eles divididos em dois grupos de
endereços.
1A ....... 31A
1B ....... 31B
- Exemplo
33
7.3.1 – Utilização dos bits de E/S
Para a utilização dos bits de entradas e saídas de cada escravo AS-I será
necessário identificar em qual Byte eles estão alocados, conforme tabela abaixo:
34
8. AULA 10 – ENDEREÇAMENTO REDE AS-I
Na rede AS-I é possivel realizar o endereçamento de duas forma, direta ou
indireta.
35
8.2 Modo Indireto
9. AULA 12 – PROFIBUS
A rede Profibus surgiu em 1987 na alemanha, o nome dado a ela tem um significado. “Pro”
significa processo, “FI” vem de field que significa o nível de automação e BUS é como que
se comporta os dados da rede, neste caso é um trem de bits.
A rede profibus possui duas vertentes que são mais utilizadas que é a Profibus-DP e a
Profibus-PA.
36
A rede profibus pode trabalhar com o modo monomestre ou o multimestre.
No modo monomestre irá existir apenas um mestre que realiza as perguntas para seus
escravos que podem chegar até 127.
O modo multimestre funciona utilizando o token, que é uma especie de permissão para o
mestre perguntar para os seus escreavos. Portanto o mestre que estiver com o token pode
perguntar.
37
9.1 Meio Fisico
O conector do cabo da rede profibus é o DP9, na rede profibus junto com seu conector
existe uma chave “on”/”off” que é utilizada como terminador de rede. Portanto em todo final
de rede essa chave deve estar em “on” para indicar final de rede, no restante dos
dispositivos deve estar em “off”.
39
Ao dar duplo clique no item “DP” irá abrir uma janela com as propriedades da rede, no
meio desta janela tera um botão escrito “propriedades” clicando nele irá abrir outra janela
com os paremetros da rede, nesta nova janela sera necessario criar uma nova subnet,
basta clicar no botão “new” e em seguida clicar no botão “propriedades” e realizar a
configuração.
40
Agora é necessario realizar a configuração do modulo pneumaticos, para é necessario
instalar o arquivo GSD por conta do modulo ser de outro fabricante.
Após a instalação do arquivo GSD basta procurar modulo nas pastas e adiconar.
41