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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEEL- ENGENHARIA ELECTRONICA
COMUNICAÇÃO SEM FIO
Discentes: Docentes:
Abdala, Amade EngºLuiz Massango
Bembele, Mércio Engº Helder Baloi
Zano, Bedenego
Guambe, Carlos
A interligação de redes é uma ligação entre duas ou mais unidades comunicantes que visam prover
o envio e recepção de informações entre pontos extremos, essa ligação pode ser feita de duas
formas, físicas ou lógica.
Durante a abordagem trazida neste trabalho, falar-se-ão de várias tecnologias usadas nas
transmissões de dados nas redes em telecomunicações, desde os mais primitivos até os mais usados
na actualidade.
Numa primeira fase, far-se-á uma breve introdução sobre comutação de circuitos e sua comparação
com a comutação de pacotes (que é de maior interesse neste trabalho) e em seguida, trar-se-á uma
abordagem minuciosa da tecnologia X.25 e sua comparação com as demais tecnologias e na recta
final falar-se-á da tecnologia Frame Relay, que apresenta uma performance melhorada da
tecnologia X.25.
2 Objectivos
3 Metodologia
Durante o processo de elaboração do trabalho vários foram os métodos usados para a obtenção de
informações fies, de forma a trazer uma abordagem detalhada dos tópicos propostos pelos docentes
da cadeira! Dos métodos usados destacam-se os seguintes: revisões bibliográficas e o uso de vídeos
aulas, de forma a consolidar algumas informações que pareciam um pouco complexas.
4 Técnicas de Comutação
Basicamente as técnicas de comutação usadas nas telecomicações são duas: comutação de circuitos
e comutação de pacotes. Neste trabalho falar-se-á das duas técnicas dando mais ênfase para a
última, pois é a técnica de maior interesse na pesquisa feita.
A função da comutação em uma rede de comunicação está praticamente associada a alocação dos
recursos da rede para possibilitar a transmissão de dados pelos diversos dispositivos conectados
na rede.
É feita basicamente a partir de uma comunicação entre duas entidades comunicantes, é alocada de
forma a estar sempre disponível, então pode se dizer que a comunicação é feita de forma
permanente.
Na comutação de pacotes a origem envia uma informação para a rede dentro de um pacote que
leva o endereço de destino no seu cabeçalho. O pacote é então transmitido pela rede e esta escolhe
o melhor caminho para a sua transmissão. Em outras palavras, pode se dizer que na comutação de
pacotes a informação é dividida em pequenos pacotes a mensagem a ser transmitida.
Durante a transmissão a informação dividida em pacotes pode percorrer diferentes caminhos até
chegar ao seu destino, não se importando com a ordem na chegada da informação, por isso a
comutação de pacotes é mas susceptível a falhas em relação a comutação de circuitos.
Protocolo X25 é um protocolo de rede, que tem como função gerenciar um pacote fazendo a
organização das suas informações.
Ou ainda, pode se definir como sendo um protocolo standart usado para a comutação de pacotes
para comunicação WAN.
Os dispositivos X.25 são classificados em três categorias gerais: equipamento terminal de dados
(DTE - data terminal equipment), equipamento de comunicação de dados (DCE - data circuit
terminating equipment) e comutadores de pacotes (PSE - packet-switching exchange). DTE são
dispositivos finais que se comunicam através da rede X.25, eles são usualmente terminais,
computadores pessoais, ou hosts da rede. Os DCEs são dispositivos de telecomunicação tais como
modems, que provêm a interface entre os DTEs e os PSEs. Os PSEs são switches compõem as
redes das "carrier’s" (companhias de telecomunicações) eles transferem dados entre um DTE e
outro através da rede pública X.25.
O padrão X25 Foi desenvolvida em meados dos anos 70 pelo Tymnet e era basicamente baseada
numa estrutura analógica. A sua criação provém da necessidade sentida na época de existir um
protocolo WAN que fosse capaz de prover a conectividade entre redes públicas de dados, mas é
também muito usado em redes de chaveamento de pacotes.
Figura 3: Protocolo X25
http://efagundes.com
Quanto ao modo de acesso, o protocolo X25 usa a comutação de pacotes, que foi muito bem
descrita nos primeiros parágrafos do presente trabalho.
Os equipamentos de X25 são geralmente constituídos por três categorias de forma genérica e são
as seguintes:
DTE;
DCE;
PSE.
A categoria DTE é um Equipamento Terminal de Dados, recebe a designação de: Data Terminal
Equipment. Esse também são considerados como sendo dispositivos finais que se comunicam
através da rede X25, podendo ser hosts das redes, dentre outros.
A categoria DCE é equipamento de comunicação de dados, recebe a designação de: Data circuit
terminating Equipment. Esses são dispositivos de telecomunicações que provém a interface de
comunicação entre os DTE’s e os PSE’s, podendo ser modens ou outros equipamentos electrônicos
que provem esses tipos de serviços.
E por fim encontra-se a categoria de PSE que é apenas um comutador de pacotes a sua designação
é Packet-Switching Exchange. São geralmente chamados de apenas switches e compõem as redes
das companhias de telecomunicações e servem para transferir dados entre u DTE e outros
equipamentos através da rede pública X25.
ISO (International Standards Organization), foi a primeira organização a definir formalmente uma
maneira comum de interligar computadores. E a sua arquitetura recebeu a designação Open
Systems Interconnection (OSI) e será ilustrada durante abordagem sobre o modelo.
Arquitetura OSI: define a subdivisão das funções da rede de computadores em sete (7) camadas,
onde um ou mais protocolos implementam a funcionalidade atribuída a cada camada.
Sessão Sessão
Conexão física
Portanto no que diz respeito aos utilizadores a comunicação parece ter lugar através de cada
camada como mostrado pelas linhas tracejadas na figura acima.
De facto, cada troca de dados passa para a camada de baixo (camada física) no terminal emissor,
atravessa a rede para o terminal receptor e então sobe de novo. As camadas do modelo OSI são
como se seguem:
Camada 1: Camada física. Esta define a interface em termos de conexões, tensões e velocidade
de dados de maneira que os sinais sejam transmitidos bit a bit.
Camada 2: Link. Esta providencia detecção de erros e correcção para um link de maneira a
assegurar que a troca de dados seja confiável. Ele pode requerer que os dados sejam divididos em
blocos chamados “pacotes”, para inserir bits de verificação de erros ou de sincronização. Contudo
a transparência é preservada para os bits de dados nestes blocos.
Camada 3: Camada de rede. Esta diz respeito a operações da rede entre os terminais. Ela é
responsável pelo estabelecimento das conexões correctas entre os nós da rede apropriados.
Camada 5: Camada de sessão. Ela diz respeito ao estabelecimento e manutenção de uma secção
operacional entre terminais.
Camada 7: Camada de aplicação. Define a natureza da tarefa a ser executada. Ela fornece aos
utilizadores programas de aplicação necessária. (Exemplo: Correio electrónico, processamento de
palavras, transações bancárias, etc).
O protocolo X25 trabalha exactamente com as três camadas que são associadas com as primeiras
três camadas do modelo OSI. Essas camadas são as seguintes: Física, Enlace e Rede. No protocolo
X25 essas camadas apresentam o mesmo conceito apresentado no modelo OSI. Em seguida faz-se
uma breve definição de cada camada e suas funções no X25.
Camada de Rede: responsável pelo empacotamento dos dados. Define se a transmissão será
realizada por Circuito Virtual (conexões temporárias, estabelecidas somente no momento da
comunicação) ou por Circuito Virtual Permanente (conexões permanentes, não existe a
necessidade de realizar uma chamada para estabelecer conexão).
As ligações podem ocorrer em canais lógicos (logical channels) de dois tipos: essas camadas são
compostas por Circuito Virtual Comutado (SVCs): Os SVCs funcionam de uma forma semelhante
às chamadas telefónicas; é estabelecida uma ligação, os dados são transferidos e a ligação é
terminada. A cada DTE é atribuído na rede um número único que pode ser utilizado como um
número de telefone. A implementação deste tipo de circuito virtual para o frame relay é bastante
complexa, apesar do conceito de CVC ser simples. Por este motivo a maioria dos fabricantes de
equipamentos para redes frame relay implementam somente os CVP’s.
Circuito Virtual Permanente (PVCs): é semelhante a uma linha dedicada dado que a ligação
está sempre activa. A ligação lógica é estabelecida de uma forma permanente pela administração
da Packet Switched Network. Por esta razão, os dados podem ser sempre transmitidos sem
necessidade de estabelecer a ligação. Neste tipo de circuito virtual os usuários estão habilitados a
estabelecer e retirar conexões com outros utilizadores dinamicamente, conforme a sua necessidade.
PLP é a camada de rede do X.25, ela gerência a troca de pacotes entre os DTEs através dos circuitos
virtuais e pode rodar sobre a implementação do Logical Link Control 2 (LLC2), em LANs e sobre
Integrated Services Digital Network (ISDN) e interfaces executando Link Access Procedure on
the D
Channel (LAPD).
O PLP opera em cinco modos distintos: call setup, data transfer, idle, call clearing, and
restarting.
Modo call setup: é utilizado para estabelecer SVCs entre DTEs. O PLP usa o esquema
de endereçamento X.121 para configurar o circuito virtual. O modo call setup é
executado na base de um "per-virtual-circuit ", o que significa que um circuito virtual
pode entrar no modo setup enquanto outro está em transfer mode. Este modo é usado
somente com SVCs e não com PVCs.
Modo data transfer:é usado para transferir dados entre dois DTEs através de um
circuito virtual, neste modo, o PLP manipula segmentação e remontagem, bit padding,
e controle de erro e de fluxo. Este modo é executado na base de um "per-virtual-circuit"
e é utilizado em PVCs e SVCs.
Modo idle é usado quando um circuito virtual é estabelecido, mas a transferência de
dados não está ocorrendo, ele é executado na base de um "per-virtual-circuit basis" e é
usado somente com SVCs.
Modo call clearing é utilizado para finalizar sessões de comunicação entre DTEs e
também para finalizar SVCs. Este modo é executado na base de um "per-virtual-circuit"
e é usado somente com SVCs.
Modo restarting é usado para sincronizar transmissão entre um DTE e um DCE
conectado localmente. Este modo não é executado na base de um "per-virtual-circuit"
e afeta todos os estabelecidos circuitos virtuais do DTE.
General Format Identifier (GFI) – Identifica os parâmetros do pacote, tais como que
indicam que o pacote carrega informação de dados ou de controle, qual o tipo de
janelamento (windowing) está sendo usado, e se a é requerida a confirmação da entrega.
Logical Channel Identifier (LCI) – Identifica o circuito virtual associado com a interface
DTE/DCE local.
Packet Type Identifier (PTI) – Identifica o pacote como um dos 17 diferentes tipos de
pacote PLP.
User Data – Contém informação encapsulada da camada superior. Este campo está
presente somente em pacote de dados, em caso contrário, são adicionados campos contendo
informação de controlo.
LAPB é a camada de ligação de dados (data link layer) que gerência comunicação e
enquadramento (framing) de pacote entre os dispositivos DTE e DCE. O LAPB é um protocolo
orientado a bit que certifica que os quadros (frames) estão correctamente ordenados e sem erros.
Existem três tipos de frames LAPB: information, supervisory, and unnumbered. Oframe
information
Information frame (I-frame): carrega informação da camada superior e também alguma
informação de controlo, suas funções incluem sequenciamento (sequencing), controle de
fluxo (flow control), e detecção e recuperação de erros. O I-frames transporta os números
de sequência de transmissão de recepção.
Frame supervisory (S-frame): carrega informação de controle, suas funções incluem
requisição e suspensão de transmissões, reporte de status, e reconhecimento da recepção
dos I-frames. O S-frame transporta somente números de sequência de recepção.
O frame Unnumbered (U frame): transporta informação de controle, suas funções
incluem link setup e disconnection, bem como reporte de erros. O frame U não transporta
números de sequência.
X.21bisé o protocolo da camada física usada no X.25 que define as características mecânicas e
eléctricas para Utilização do meio físico, ele manipula a activação e a desactivação do meio físico
conectando dispositivos DTE e DCE. O X.21 bis suporta conexões ponto-a-ponto com velocidades
até 19.2 kbps, e transmissão síncrona full-duplex sobre mídia de quatro fios. o formato do pacote
PLP e sua relações com os frames LAPB e X.21 bis.
Flag – delimita o início e o fim do frame LAPB. Bit stuffing é usado para certificar que as
flag não caiam dentro do corpo do frame.
Address – Indica se o frame transporta um comando ou uma resposta.
Control – Qualifica os frames de comando e de resposta e indica se o frame é um I-frame,
um S-frame, ou um U-frame. Adicionalmente, este campo contém o número de sequência
do frame e sua função (por exemplo, se está pronto para receber ou está desconectado).
Frames de controle variam em comprimento dependendo do tipo de frame.
Data – Contém dados da camada superior na forma de um pacote PLP encapsulado.
O PAD bufferiza dados enviados ou originados para/de o DTE device. Ele também monta em
pacotes os dados a serem enviados e passa-os adiante para o DCE. (Isto inclui a adição do
cabeçalho X.25.) Finalmente o PAD desmonta os pacotes que estão sendo recebidos antes de
passá-los para o DTE. (Isto inclui a remoção do cabeçalho X.25.
Figura 9 : Roteador Alcatel-Lucent 7705 Figura 10: Roteador Alcatel-Lucent 7705 SAR
6.2 CX200/300
A CX200 / 300 é altamente reconhecida como uma opção adequada e unificada para muitos
serviços de telecomunicações, como encaminhamento transparente de TDM, serviços de Rede de
Próxima Geração (NGN), serviços de RAN de terceira geração (3G) e serviços de dados de acesso
em banda larga. Para garantir a largura de banda e a qualidade dos serviços na camada de acesso
das redes, a Huawei incorporou muitos recursos avançados à plataforma CX200 / 300, como o
TDM PWE3, o RPR (Resilient Packet Ring), o RRPP (Rapid Ring Protection Protocol) e o
EoMPLS.
A plataforma MPR (Microtel Packet Radio) Alcatel-Lucent 9500 permite a transformação suave
de redes de transporte de backhaul de circuito para IP, transportando de forma transparente TDM,
ATM, IP e Ethernet em uma infraestrutura de Carrier Ethernet. Como resultado, o Alcatel-Lucent
9500 MPR transporta eficientemente o tráfego de multimídia ao mesmo tempo em que garante a
Qualidade de Serviço (QoS) que os usuários finais exigem.
O rádio de pacote Alcatel-Lucent 9500 MPR endereça todas as aplicações de micro-ondas com
uma única família de produtos - de configurações totalmente externas a montagens divididas e
nodais - para tráfego híbrido e de pacote completo, permitindo acima fácil introdução de estações
base IP completas, como a Long Term Evolution (LTE), enquanto aproveita a infraestrutura
existente. O operador agora está livre para manter seu modo de operação atual usando o modelo
TDM / híbrido, e pode começar a migrar para o pacote conforme o tráfego de dados cresce
(impulsionado também por nodeBs IP-3G e HSPA onde necessário). Provedores de serviços
móveis, operadores privados e operadoras agora têm uma nova plataforma, adicionando
funcionalidades excepcionais às suas redes.
Os cartões SYNTH têm uma capacidade de matriz equivalente a 32x32 STM-1, que pode ser usada
para um nível de pedido mais alto ou para um valor mais baixo. Como o SYNTH pode ser equipado
com módulos de tráfego, este cartão combina todas as funções básicas de um elemento de rede
SDH.É por isso que este cartão também é chamado de “ADM compacto”.
7 Frame Relay
Projectado com base no X.25 e RDSI, Frame Relay é um protocolo de nível de enlace (nível 2) do
modelo OSI. Sua principal aplicação “e a conexão a redes locais distantes, com taxas de
transmissão de 1.544Mbps, podendo alcançar 34 ou 45 Mbps. [CEREDA]
Fui desenvolvido para colmatar algumas limitações apresentadas pelo protocolo X.25, tais como:
garantir a alta eficiência de largura de banda para trafego em rajadas, processamento de protocolos
em níveis mais baixos e operação a uma alta velocidade. Mas ainda assim, o Frame Relay apresenta
muitas semelhanças com o protocolo anterior.
Tal como X.25, o Frame Relay não garante a entrega de todos pacotes que transmitem, parte destes
podem ser descartados por ocorrência de erros e congestionamentos na rede, importa salientar que
o Frame Relay não possui mecanismos de controle de erros e de fluxo, o que significa que não
existem uma forma de proteção que garanta que os pacotes estejam protegidos e que haja uma
notificação quando ocorre o erro.
O processo de transferência de dados no Frame relay foi criado com base nas redes X.25,
simplificando a camada de Enlace de Dados e eliminando a Camada de Rede. Surgiu a medida que
os processadores foram se tornando mais rápidos e as linhas de transmissão começaram a evoluir,
factores que causaram uma crescente disponibilidade de sistemas de transmissão operando em
altas velocidade e com melhores padrões de qualidade. [CEREDA]
Conforme foi abordado nos parágrafos transatos, a tecnologia foi criada a partir da tecnologia
X.25, por isso, apresentam certas semelhanças.
Em seguida são listadas as principais que o Frame Relay não tem e que são encontradas no
X.25:
Acima do CIR, é frequentemente dada uma permissão de largura de banda expansível, cujo valor
pode ser expresso em termos de taxa adicional, conhecida como taxa de informação excedente
(EIR), ou como seu valor absoluto, taxa de informação de pico (PIR). O provedor garante que a
conexão sempre suportará a taxa CIR e, às vezes, a taxa EIR, desde que haja largura de banda
adequada.
9 Conclusão
Protocolos podem ser considerados como uma linguagem conhecida entre dois equipamentos e
que são usados sempre que se deseja interligar os mesmos de forma a permitir uma partilha de
informações. Existem várias tecnologias, sendo cada uma recomendada para cada situação ou
sistemas, para os técnicos de redes, é necessário que estes conheçam na sua insciência cada uma
delas, de modo a permitir que estes façam uma melhor escolha para cada tipo de interligação.
No final deste trabalho pode fazer uma análise positiva quando levado em contas aspectos
relacionados aos objetivos previamente estabelecidos, pois foram adquiridos de forma clara e
especifica as características dos diferentes tipos de comutação de redes, bem como as tecnologias
usadas.
10 Bibliografia