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Introduçao

O presente relatório fala sobre Quarta Geraçao da Telefonia Movel (LTE).


A quarta geração da telefonia móvel surge para substituir o 3G, por estar se tornando obsoleta nos dias
de hoje. As pessoas estão cada vez mais consumindo informação e isso acontece em todo lugar com um
smartphone, tablet, ou qualquer outro dispositivo móvel. Dai ter se buscado uma tecnologia que
ofereça uma maior velocidade de transmissão de dados do que a tecnologia actual.

Diferença com as anteriores


Inicio (“0G”): Tudo começou em 1946, quando a Motorola e a Bell System se aliaram para
desenvolver o primeiro serviço telefónico móvel, MTS, as chamadas eram ainda feitas por
operadores e não automaticamente como hoje em dia. A cobertura de rede era muito fraca e
apenas 25 pessoas podiam telefonar ao mesmo tempo, sendo essa a capacidade máxima de
conexões que uma antena aguentava. Os primeiros telemóveis eram extremamente grandes e
pesados, sendo destinados apenas a automóveis e não para andar no bolso como acontece hoje.
Era muito dispendioso e só tinha 25 canais disponíveis. Surgiu então, em 1962, o IMTS,
desenvolvido também pela Bell System. E com este, já não era necessário uma telefonista para
fazer a ligação das chamadas.

1G: Uma das características menos úteis do telemóvel de primeira geração era o seu tamanho e o
seu peso. Permitia apenas a transferência de sons através de ondas analógicas, em que a sua
forma variava continuamente. Fraca qualidade de voz devido a interferências.

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2G: mais acessível monetariamente, a taxa de transmissão de dados ficava em 9,6 kbps.
Possibilidade de comunicar em simultâneo sem existir um congestionamento da rede devido a
introdução de conceitos como reutilização de frequências. Incompatibilidade entre os seus
protocolos (GSM, TDMA, CDMA, D-AMPS, PHS). Vantagens codificação digital de voz mais
poderosa, maior eficiência espectral, melhor qualidade de voz, facilidade de comunicação de
dados e a criptografia. Pequenas dimensões (100-200g). Registou-se uma maior densidade
celular local aumentaram as potências de transmissão. Surgiu pela primeira vez o sistema de
mensagens curtas (SMS). São totalmente digitais, e por isso a transmissão e sinalização são mais
rápidas e avançadas.

Surgimento da 2.5G: conseguem taxas que vão até 144 kbps. São a ponte para a 3G.
* IS-95B – Evolução CDMA com taxas até 115,2 kbps.
* HSCSD – Evolução GSM com taxas de até 28,8 kbps.
* GPRS – Evolução GSM com taxas de até 57,2 kbps.
* EDGE – Evolução GSM com taxas de até 128 kbps.
* 1xRTT – Evolução CDMA com taxas de até 144 kbp
3G: oferece taxas de transmissão de dados ate 2Mbps. A partir deste momento os telemóveis
passaram a servir de computadores pois permitiam enviar emails e outras coisas, foi incorporada
uma câmara de vídeo e passaram a disponibilizar o serviço de rádio e de leitor de músicas de
modo que os seus utilizadores pudessem ouvir as suas músicas e estações de rádio favoritas. Os
sistemas implementdos são UMTS, WCDMA, EV-DO, HSPA. Sendo que considera-se 3G como
sendo um sistema UMTS.
High Speed Packet Access (HSPA) (3.5G): Permite a transmissão de dados até 14,4Mbit/s (no
enlace directo, downlink) em uma banda de 5MHz.

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4G: usa o o sistema LTE. Velocidades cem vezes superiores à da rede 3G (100Mbps no
downlink e 50Mbps no uplink) bem como a capacidade de visualizar vídeos em alta definição a
partir de um dispositivo móvel, e menor latência na conexão. Maior custo de implementação,
porem, maior uso simultâneo com muito pouca interferência.

Sinalização em redes 4G:


Sinalização exerce um papel crucial dentro de um sistema de comunicação interna de uma rede
de telecomunicações. No caso das redes 4G/LTE, usa o protocolo Diameter, agentes controlam
as comunicações de dispositivos LTE (smartphones, tablets, etc.). Cada acção de usuário, como
navegar na internet, enviar fotos ou baixar vídeos, gera mensagens de sinalização que trafegam
pela rede. Para simplificar a experiencia do usuário e garantir o melhor desempenho da rede
LTE, é necessário gerenciar estas comunicações e priorizar recursos.
A função essencial do protocolo Diameter nessa rede é administrar o trafego de sinalização com
eficiência e garantir o melhor desempenho nas redes de clientes de serviços de mobilidade. A
solução de sinalização Diameter que oferece melhor desempenho é o Traffix SDC da F5, que
oferece informações específicas de gerenciamento do usuário e do desempenho da rede com
eficiência. Alem disso, o protocolo Dimeter pode ser configurado como um Diameter Edge
Agent (DEA) para habilotar serviçoes de roaming globais.
A solução Traffix SDC da F5 é a mais escolhida pelo facto da F5 oferecer recursos de
roteamento, distribuição de carga e de sinalização Diameter mais completos do mercado”. E
também, a instalação de redes LTE gerou aumento maciço de trafego nas redes. Por sua vez,
cada dispositivo habilitado para LTE também requer a sinalização. O Traffix SDC garante a
distribuição de volumes de sinalização, independentemente do equipamento principal da rede
LTE dos operadores. E, com sua ampla gama de interoperabilidade a solução SDC permite
operações de roaming com segurança máxima. Muitos usuários mantem alguns aplicativos
ligados 24h ininterruptamente, como é o caso de sites de mídias sociais como Facebook. A
solução SDC reuni condições para administrar esse tipo de demanda.

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Roaming em LTE:
A tecnologia LTE permitirá novos serviços como streaming de vídeos, voz em HD e aplicações
Voice over LTE

Segurança em 4G:
A quarta geração dos sistemas de comunicação móvel teve como princípio de desenvolvimento
ser totalmente IP, isto é, todos os elementos, com exceção do terminal, devem se comunicar por
interfaces puramente IP. Com isso, várias técnicas de autenticação, integridade e
confidencialidade já existentes e utilizadas nas redes IP são empregadas no 4G, como por
exemplo, o IPSec, o CMP (Certificate Management Protocol) e o TLS (Transport Layer
Security). Uma rede 4G utiliza menos elementos físicos, equipamentos, porém cada um com
mais funções.
No LTE a cifragem é aplicada para os dados de usuário e de controlo, e a proteção de integridade
é aplicada somente para os dados de controlo, através do protocolo PDCP (Packet Data
Convergence Protocol).
Com o PDCP ocorre o controlo da quantidade de pacotes enviados e recebidos (COUNT) e o
controle da sequência dos pacotes (SN – sequence number). Com esse procedimento os ataques
do tipo replay attack, onde o invasor tenta reenviar um pacote capturado anteriormente, é
bastante dificultado. O uso do valor COUNT também previne o sistema de ataques contra as
chaves de autenticação e cifragem; neste caso o sistema usa chaves in correlacionáveis entre dois
pacotes transmitidos.
A integridade é garantida através do campo MAC-I (Message Authentication Code for Integrity)
para cada pacote, calculado com base nas chaves AS (Access Stratum), na mensagem em si, no
RBI (Radio Bearer ID), na direção (Uplink ou Downlink) e no valor do COUNT.
Requisitos a cumprir:
• A segurança em LTE deve oferecer pelo menos o mesmo nível de segurança que foi fornecido
pelos serviços 3G;
• As medidas de segurança não devem afetar a conveniência do usuário;
• Deverão fornecer defesa de ataques vindos da Internet;
• As medidas de segurança devem ser compatíveis e permitir a transição com 3G.

Com a transição 2G - GSM para 3G - UMTS, a idéia do SIM card foi atualizada para o cartão
USIM – UMTS SIM card. Para o LTE apenas o cartão USIM pode ser usado e os antigos cartões
SIM não são mais compatíveis.

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Todas as interfaces, exceto a de rádio, são IP e isto facilita e flexibiliza bastante a instalação e
manutenção das redes.
Todas as interfaces, exceto a de rádio, são IP e isto facilita e flexibiliza bastante a instalação e
manutenção das redes. A criptografia utiliza vetores de autenticação incompatíveis com os
utilizados em redes 3G e para se manter a compatibilidade dos usuários, o USIM deve verificar o
bit de separação (separation bit). Os algoritmos utilizados são o AES e o SNOW 3G, que
utilizam chaves de 128 bits, e com capacidade de processar chaves de 256 bits, num próximo
release.

Principais vulnerabilidades e desvantagens do 4G


Existem vulnerabilidades devido à operação conjunta com redes 2G e 3G e ataques oriundos das
interfaces IP (negação de serviço - DOS, SYN-flood ou smurf). Assim como nas redes 3G, onde
muitos usuários utilizam smart phones, ataques podem explorar vulnerabilidades dos sistemas
operacionais através de códigos maliciosos escondidos em aplicativos, mensagens de texto ou
mensagens multimídia.
Um problema que se prende com esta tecnologia é a divergência de frequências utilizadas, que
difere de país para país, o que faz com que um aparelho eletrónico proveniente dos Estados
Unidos possa não estar adaptado às frequências utilizadas na Europa, e vice-versa.

Taxas de transmissão
A tecnologia 4G permite que os dados trafeguem a uma velocidade de 100Mbps no downlink e
50Mbps no uplink. Importa realçar que esses são dados experimentais, portanto, tidos em casos
ideias de uso da rede. E tem um tempo de latência de na ordem de dezenas (10 – 30ms.)

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Essas velocidades são atingidas usando canais de 20Mbps de espectro, mas também podem se
aplicar canais com 1,4,3,5,10 e15, mas não com mesmo desempenho em termos de velocidades.
Exemplo de como algumas operadoras de alguns países com a rede em funcionamento estão a
cobrar
- Uruguai (Antel): 95.00$ pelo acesso ilimitado da velocidade de 20Mbps;
- Canada (Rogers): 81.93.00$ pelo pacote de 9GB;
Estados Unidos (Verizon WireLess): 80.00$ pelo pacote de 10GB;

Tecnicas de modulação
- OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiple Acess)
- MIMO (Multiple Input Multiple Output) antenna technology.

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