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TELECOMUNICAÇÕES
Tema: Rede 4G
Discentes:
Tema: Rede 4G
Discentes:
Discute as vantagens da rede 4G, como alta velocidade de dados, baixa latência, maior
capacidade, melhor cobertura, desenvolvimento de aplicativos avançados e eficiência
energética.
O trabalho aborda a escalabilidade da rede 4G, destacando sua capacidade de lidar com um
grande número de usuários, melhorias na eficiência espectral, expansão de cobertura e
atualizações tecnológicas.
Também são mencionadas as técnicas de acesso da rede 4G, incluindo OFDM (Orthogonal
Frequency Division Multiplexing) e o uso de várias técnicas para evitar colisões de
informações na rede, como alocação de frequências, acesso múltiplo, agendamento de recursos,
gerenciamento de potência, antenas inteligentes, QoS (Qualidade de Serviço), gerenciamento
de recursos e protocolos de controle.
Por fim, o trabalho destaca a arquitetura da rede 4G, incluindo componentes como o MME
(Mobility Management Entity), S-GW (Serving-Gateway), P-GW (Packet Data Network
Gateway), HSS (Home Subscriber Server), PCRF (Policy and Charging Rules Function) e a
integração com redes 3G e 2G.
It discusses the advantages of 4G network such as high data speed, low latency, higher capacity,
better coverage, advanced application development and energy efficiency.
The work addresses the scalability of the 4G network, highlighting its ability to handle a large
number of users, improvements in spectral efficiency, coverage expansion and technological
updates.
Also mentioned are 4G network access techniques, including OFDM (Orthogonal Frequency
Division Multiplexing) and the use of various techniques to avoid information collisions in the
network, such as frequency allocation, multiple access, resource scheduling, power
management, antennas intelligent, QoS (Quality of Service), resource management and control
protocols.
Finally, the work highlights the architecture of the 4G network, including components such as
MME (Mobility Management Entity), S-GW (Serving-Gateway), P-GW (Packet Data Network
Gateway), HSS (Home Subscriber Server), PCRF (Policy and Charging Rules Function) and
integration with 3G and 2G networks.
S-GW: Serving-Gateway
Frequências 4G ....................................................................................................................... 5
OFDM .................................................................................................................................... 6
Arquitetura ............................................................................................................................. 7
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO
Muita coisa mudou desde a primeira geração de celulares. Durante a fase conhecida como 1G,
o sinal era analógico e tinha tendência a sofrer interferências. A falta de criptografia permitia
que o sinal fosse interceptado e que o telefone fosse clonado. A segunda geração (2G) trouxe
o sinal digital, que entre outras funcionalidades, permite ser codificado. Com essa geração
ganhamos um recurso que hoje em dia parece essencial: o Torpedo SMS. A terceira geração
(3G) foi usada pela primeira vez em 2001. O padrão 3G trouxe avanços muito significativos
para a telefonia móvel. Ele proporcionou que novos serviços fossem desenvolvidos,
possibilitando que usuários agora pudessem acessar aplicações via internet, fazer
videochamadas e até assistir aos programas de TV favoritos na telinha do celular.
Nesse cenário o LTE aparece como a mais nova aposta. Conhecido como o próximo passo
rumo ao sistema móvel de 4ª Geração (4G), o LTE visa melhorar o padrão de telefonia móvel
UMTS, utilizando de uma maneira mais eficiente o espectro disponível, melhorando a
qualidade dos serviços e reduzindo custos.
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2. Fundamentacão teorica
Em 2008, nenhuma rede móvel ou operadora de celular foi capaz de atingir a velocidade de
100 Mbps especificada pelo 4G, embora houvesse abordagens concorrentes, incluindo LTE e
WiMAX (Interoperabilidade Mundial para Acesso por Microondas), que visavam preencher a
lacuna entre 3G e 4G.
Segundo (TELECO 2018) LTE (Long Term Evolution). Essa tecnologia apresenta nova técnica
de múltiplo acesso, pois a largura de banda passa à ser variável, opções flexíveis do espectro,
programação mais rápida e menor latência.
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Segundo (SPRING 2018) Tecnicamente, o 4.5G recebe o nome de LTE-Advanced Pro, que é
mais robusto que a tecnologia de transmissão de dados 4G. Funciona assim: enquanto o 4G usa
somente uma faixa de frequência, de 2.500 MHz, o 4.5G pode usar diversas faixas para
transmitir dados ao mesmo tempo. Segundo as operadoras, o 4.5G pode ser até 10 vezes mais
rápido do que o 4G.
A tabela a seguir apresenta as principais características das redes LTE padronizados pelo
e 3GPP.
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expandidos para atender demandas não planejadas e, em alguns casos, volta ao seu estado
inicial quando o fluxo de trabalho se normaliza.
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Gb/s e menor latência. Os smartphones também podem exibir o logo 4G+ em redes LTE
Advanced Pro.
A velocidade máxima teórica de uma rede 4G tradicional é de até 100 Mb/s de download e 50
Mb/s de upload, segundo a primeira especificação da 3GPP. Entretanto, os padrões LTE-
Advanced (4G+) e LTE-Advanced Pro (4.5G) podem ultrapassar a casa de 1 Gb/s, dependendo
da capacidade da rede.
É importante lembrar que essas são médias e que a velocidade e a latência reais podem variar.
Muitos fatores podem afetar o desempenho da rede, incluindo a distância até a torre de celular,
a qualidade do sinal, o número de dispositivos conectados à mesma torre e o tráfego de rede
geral na área.
2.3. Frequências 4G
Segundo (TELECO 2017). A maior parte dos sistemas WCDMA estão sendo implantados nas
bandas de 1920-1980MHz/2110-2170 MHz alocadas pela UIT para 3G. Existem também
implantações nas faixas de 850 MHz e 1900 MHz. Alguns vendors desenvolveram também o
WCDMA para a faixa de 900 MHz.
Já a migração para LTE exigiu a utilização de uma nova banda de frequências (1800/2600
MHZ) e a liberação de espectro nas faixas atuais ( 700MHz ou 800 MHz, faixas de frequências
liberadas com o termino da transição da radio difusão de TV analógica para a TV Digital, como
já aconteceu nos Estados Unidos).
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A 3º Geração de Projetos de Parceria (3GPP) começou a trabalhar na evolução do sistema de
celulares 3G em novembro de 2004. O 3GPP é o acordo de colaboração para a promoção de
normas para celulares para fazer frente às necessidades futuras (altas taxas de dados, a
eficiência espectral, etc.) O LTE 3GPP foi desenvolvido para proporcionar maiores taxas de
dados, latências mais baixas, espectro mais largo e pacotes otimizados de tecnologia de rádio.
Como outras tecnologias celulares, LTE utiliza OFDM como técnica de multiplexação. LTE
utiliza OFDMA como downlink e Single Carrier FDMA (SC FDMA) como técnica de
transmissão de uplink. A utilização de SC FDMA em LTE reduz o pico de potência média, que
é a principal desvantagem de OFDM.
O LTE utiliza um espectro mais amplo, até 20 MHz, para oferecer compatibilidade com as
tecnologias celulares como UMTS e HSPA e aumenta a capacidade do sistema. LTE utiliza o
espectro flexível que torna possível ser implantada em todas as combinações de largura de
banda. Isso torna o LTE apropriado para vários tipos de recursos de espectro. LTE utiliza FDD
e TDD duplex como técnicas para acomodar todos os tipos de recursos de espectro.
2.4. OFDM
Segundo (WEISS, T.A. & JONDRAL 2004). A multiplexação por divisão de frequências
ortogonais, ou OFDM, é uma técnica de modulação de dados que por diversas características,
é apropriada à tecnologia de rádios cognitivos. OFDM é uma técnica de transmissão de dados
que utiliza sua banda dividida em múltiplas portadoras ortogonais, chamadas subportadoras,
para modulação. As subportadora são chamadas ortogonais por não possuírem sobreposição de
frequência, dessa forma não interferindo umas com as outras.
A principal vantagem do uso de OFDM em relação a técnicas que utilizam uma única portadora
é que ela pode obter a mesma taxa de transferência, devido ao paralelismo de subportadoras de
taxas baixas, com maior resistência a condições ruins do meio, como atenuação de altas
frequências, interferência inter-símbolo, interferência causada por múltiplos caminhos (comum
em redes sem fio, devido à reflexão).
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A idéia básica de compartilhamento de espectro baseado em OFDM é fazer com que a largura
de uma sub-banda do sistema licenciado seja um múltiplo inteiro do espaço Δf usado por cada
subportadora do sistema não licenciado. Dessa forma, se o sistema não licenciado utiliza
somente as subportadoras em sub-bandas que estão temporariamente sem uso pelo sistema
licenciado, a coexistência espectral entre ambos os sistemas é possível com uma interferência
muito baixa. Também é mostrado que para a realização da modulação em paralelo na OFDM
é necessária uma Transformada Rápida de Fourier (FFT – Fast Fourier Transform). Essa
operação também é necessária em um sistema de compartilhamento de espectro para analisar
a atividade dos usuários licenciado, e portanto, não implicaria em maior custo ou complexidade
de operação, já que essa operação seria realizada de qualquer maneira.
Fonte: (Techtarget)
2.5. Arquitetura
Segundo (HOLMA & TOSKALA 2009). A arquitetura da rede 4G (LTE) reflete uma
implementação de serviços baseados em IP, nas comunicações móveis, tal como a completa
optimização do desempenho da rede. O aumento da velocidade das conexões e a qualidade do
acesso a está infraestrutura são considerados fatores importantes para o desenvolvimento de
novos conteúdos e aplicações multimídia. Um fator preponderante para manter a qualidade do
serviço nas redes 4G é um monitoramento adequado e efetivo da rede fim-a-fim.
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na rede que aumentam a possibilidade de falha e ineficiência do processo de gerência. Tal
estrutura de gerenciamento não permite a avaliar a qualidade da rede em sua totalidade em
relação à qualidade do serviço (QoS) e qualidade de experiência do usuário (QoE) final.
Nesse contexto, avaliar a qualidade da rede móvel 4G (LTE) fazendo uso do CDR (Call Detail
Record), torna-se uma alternativa interessante, pois pode possibilitar uma avaliação da
qualidade do serviço fim-a-fim e ainda não onera os elementos de rede envolvidos. O LTE
apresenta arquitetura plana e reduz os nós envolvidos nas ligações e também apresenta uma
nova hierarquia, se comparada com as redes 3G e 2G. A figura 1 apresenta a arquitetura básica
de uma rede LTE.
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a mobilidade contínua entre o LTE e redes móveis 2G/3G e também suporta as intercepções
legais de sinalização.
O LTE não possui chamadas circuit switch, e o release 8 ainda não possui o serviço de vídeo
chamada; dessa forma, para receber uma chamada de voz no 4G, é necessário que a rede faça
uma seleção do usuário para o 3G ou 2G, conforme for configurado. Para a realização de
chamada, também é necessário a seleção ou descida (comumente citado) para o UMTS ou
GSM. Abaixo, segue figura da topologia LTE integrada com os sistemas anteriores.
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2.11. Topologia LTE integrada com UMTS e GSM
Segundo (TANENBAUM 2011). A rede 4G (e outras redes sem fio) evita colisões de
informações através do uso de várias técnicas e protocolos que gerenciam o tráfego de dados
de maneira eficiente. Aqui estão algumas das estratégias usadas para evitar colisões de
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subcanais e slots de tempo, de forma eficiente, garantindo que vários dispositivos
possam transmitir dados sem colidir.
• Gerenciamento de Potência: O gerenciamento de potência é usado para controlar a
potência de transmissão dos dispositivos. Isso evita interferência excessiva e garante
que os dispositivos nas proximidades possam se comunicar sem causar colisões de
sinais.
• Técnicas de Antenas Inteligentes: O uso de tecnologias de antenas inteligentes, como
MIMO (Multiple-Input, Multiple-Output), permite que dispositivos e estações base se
comuniquem em ângulos diferentes e com polarizações diferentes, minimizando
interferências.
• QoS (Qualidade de Serviço): As redes 4G têm mecanismos de QoS que priorizam certos
tipos de tráfego, como voz e videoconferências, para garantir uma transmissão de dados
mais suave e livre de interrupções.
• Gerenciamento de Recursos: Os dispositivos 4G podem ser gerenciados dinamicamente
para equilibrar a carga na rede. Isso significa que, em momentos de alta demanda, os
recursos são alocados de maneira eficiente para evitar congestionamentos.
• Protocolos de Controle: A rede 4G usa protocolos de controle para garantir que a
comunicação ocorra de maneira organizada. Isso inclui procedimentos de acesso,
handoffs suaves entre células e gerenciamento de conexões.
Essas técnicas e estratégias são essenciais para garantir que a rede 4G possa acomodar um
grande número de dispositivos e evitar colisões de informações, proporcionando uma
experiência de usuário eficiente e confiável.
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• Melhor Cobertura: As redes 4G geralmente têm uma cobertura mais ampla, estendendo-
se a áreas rurais e remotas, além de áreas urbanas.
• Desenvolvimento de Aplicativos Avançados: O 4G permite o desenvolvimento de
aplicativos avançados e inovadores que dependem de uma conexão de alta velocidade
e baixa latência.
• Melhorias na Eficiência da Bateria: Em comparação com redes mais antigas, o 4G
geralmente é mais eficiente em termos de consumo de energia, o que pode aumentar a
duração da bateria dos dispositivos móveis.
• Transmissão de Mídias de Alta Qualidade: As redes 4G são ideais para transmitir e
receber mídias de alta qualidade, incluindo vídeo, áudio e imagens.
Desvantagens da rede 4G
Como sempre, tudo tem um mas e a conexão 4G não seria a exceção. Alguns de seus contras
são;
3. Consideracões Finais
O trabalho de pesquisa abordou a tecnologia 4G, também conhecida como quarta geração de
redes móveis, focando em sua arquitetura e técnicas de acesso.
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As Redes Móveis continuam em evolução e existem Instituições na área da Tecnologia,
Operadoras e Fornecedores de telecomunicações trabalhando no desenvolvimento do 6G.
A Redes 4G LTE: A tecnologia LTE (Long-Term Evolution) é comumente usada nas redes
4G. Ela emprega técnicas avançadas, como MIMO e OFDMA, para aumentar a eficiência
espectral e melhorar o desempenho da rede.
Em última análise, este trabalho ressalta a relevância da rede 4G (LTE) como uma tecnologia
que moldou e continuará a moldar o mundo das telecomunicações, proporcionando avanços
significativos na conectividade e abrindo caminho para futuras inovações.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Weiss, T.A. e Jondral, F.K.,Karlsruhe Univ., Alemanha; Spectrum pooling: an innovative
strategy for the enhancement of spectrum efficiency, IEEE Communications Magazine, vol 42,
no.4, Mar 2004
Disponivel em https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredes4gcomp1/pagina_4.asp
acessado em 16/10/2023 pelas 17:32
H. Holma e A. Toskala. LTE for UMTS - OFDMA and SC-FDMA Based Radio Access. 2009.
John Wiley & Sons, Ltd.
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