Você está na página 1de 140

AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

4 – AUTÓMATOS
PROGRAMÁVEIS
(PLC’s)
Automação II
3º Ano / 2º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica
Ferreira da Silva, Adriano Santos
Pedro Frutuoso, Carlos Ranginha
José Brandão/António Ramos
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso
1/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia Mecânica Ano Letivo
Carlos Ranginha/José Brandão/António 2020/2021
Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Índice
1. Generalidades sobre Sistemas de Controlo
1.1 O que é um sistema de controlo
1.2 Classificação dos sistemas de controlo
1.2.1 Sistemas em malha aberta
1.2.1 Sistemas em malha fechada

2. Autómatos Programáveis (PLC’s)


2.1 Porquê usar um PLC?
2.2 Estrutura de um PLC
2.3 Principio de funcionamento
2.3.1 Fases do ciclo de varrimento
3. O autómato S7-200
2.1 Entradas e saídas (I/O)
2.2 Modelos e caraterísticas
2.3 Estrutura da memória
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 2/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 3/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

PROBLEMA:
Suponha a seguinte furadora:
• Para uma furação manual, o operador
precisa dos seus olhos, do seu tato e da força
dos seus braços para avaliar a evolução do
furo na peça, decidindo a velocidade da
broca e verificando a profundidade do furo;

• O conhecimento e a experiencia do
operador permitem que ele calcule a
velocidade e a força que deve aplicar na
furadora para obter o furo desejado.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 4/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
O que é que este exemplo tem a ver com conceitos de
sensor, atuador e controlo, fundamentais em
“AUTOMAÇÃO”?

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 5/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Podemos dizer que o operador de alguma forma, sabia ou sentia o


processo, os seu sentidos funcionavam como sensores e o seu
cérebro processava as informações recebidas pelos sentidos
orientando o controlo da força e da velocidade que deve ser
aplicada por ação dos seus braços e mãos.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 6/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

• SENSORES – órgãos dos sentidos

• ATUADORES - braços e mãos

• CONTROLADOR – cérebro do operador

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 7/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

• SENSORES – botões, sensores de


posição, etc.

• ATUADORES - lâmpadas,
acionamento de motor, etc.

• CONTROLADOR – programa

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 8/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

 Os sensores e o controlador nem sempre estão visíveis, podendo


estar dentro a estrutura do equipamento;

 O importante é saber que o equipamento possui um atuador


(responsável pelo avanço da broca); um ou mais sensores
(responsáveis por verificar se a broca fez ou não o furo) e um
controlador (responsável pelo avanço e recuo da furação).
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 9/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

CONCLUSÃO:
• As operações realizadas pelas máquinas industriais, são efetuadas
através de 3 grupos de elementos: sensores, atuadores e
controladores;

• A informação “presença de peça” é obtida através de um sensor,


que “sente” a presença da peça;

• Para a máquina furar é preciso um atuador;

• O controlo de quando, onde e como furar é feito por um


controlador.

• O controlador pode ser, um PLC, um computador, um circuito


lógico elétrico ou pneumático, etc.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 10/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Praticamente todas as acções da nossa actividade quotidiana são


afectadas por algum tipo de sistema de controlo.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 11/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O ser humano talvez seja o exemplo do mais sofisticado e complexo


sistema de controlo que se conhece.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 12/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O controlo automático desempenha um papel fundamental no


desenvolvimento da ciência e da engenharia, e por conseguinte na
qualidade da nossa vida diária (Ex: sistemas de veículos espaciais,
sistemas robóticos, etc. );

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 13/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O controlo industrial é essencial e parte integrante dos atuais


processos industriais de produção.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 14/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Por CONTROLO AUTOMÁTICO entendem-se os sistemas de


controlo sem a presença de um operador (humano).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 15/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 16/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
• Quando utilizamos a palavra controlo no nosso dia a dia,
referirmo-nos basicamente ao acto de produzir um resultado
desejado;
• Um sistema de controlo, consiste no sistema a ser controlado –
chamado processo – bem como no sistema que exerce controlo
sobre o processo, chamado o controlador.
O controlador pode ser um humano ou um dispositivo artificial.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 17/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
O controlador deverá fornecer um sinal para o processo, chamado o
sinal de entrada do processo, com o objectivo de produzir a resposta
desejada do processo, chamada resultado do processo.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 18/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Um controlador é no fundo, um dispositivo de processamento de
informação: recebe informação sobre o processo e o seu
comportamento, recebe informação sobre os objectivos
pretendidos, calcula, processando essas informações, as acções que
são necessárias executar sobre o processo para alcançar aqueles
objectivos.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 19/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 20/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

A automação de processos industrias, pode ser efetuada na forma de,


sistemas em malha aberta ou em sistemas em malha fechada.

A distinção é determinada pela acção de controlo, que é a


quantidade responsável pela activação do sistema para produzir a
saída desejada.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 21/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 22/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

 Os sistemas em malha
aberta são aqueles em que
os sinais de saída não são
comparados com os sinais
de entrada;

 A cada entrada de referência corresponde uma condição fixa de


operação.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 23/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Neste tipo de sistemas de controlo, a saída não exerce qualquer


acção no sinal de controlo.

A saída do processo não é medida nem comparada com a saída de


referência.

Um sistema de controlo em malha aberta é aquele no qual a ação


de controlo é independente da saída.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 24/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O controlador das luzes não tem em linha de conta qualquer tipo


de informação sobre o sinal de entrada (o número de veículos a
passar no semáforo), e portanto não existe qualquer tipo de ajuste
na abertura e fecho das luzes.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 25/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O controlo em malha aberta consiste em aplicar um sinal de controlo


pré-determinado, esperando-se que no final de um determinado
tempo a variável controlada atinja um determinado valor ou
comportamento.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 26/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

• O sinal de entrada e pré-fixado ou pré-programado. O sinal de


saída não exerce nenhuma ação de controlo no sistema;
Nenhum sinal de saída é medido nem realimentado para
comparação com a entrada;

• O sinal de entrada e pré-fixado ou pré-programado, e os estados


atuais do sistema não influenciam no comportamento do controlo.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 27/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 28/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

No controlo em malha fechada há um fluxo de informação no


sentido da entrada para a saída, e outro que compara a saída com um
valor de referência;

A comparação é feita através da realimentação da saída.


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 29/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O controlo em malha fechada é o mesmo que controlo


realimentado. A realimentação é a característica do sistema de
controlo de malha fechada que o distingue do sistema em malha
aberta;

Realimentação é a propriedade dos sistemas de malha fechada que


permite a saída ser comparada com a entrada do sistema, de modo
que a ação apropriada de controlo possa ser formada como função
da saída e da entrada.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 30/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O operador selecciona a
temperatura de referência
(set-point) no controlador.

Se em vez do operador, for


utilizado um controlador
automático, o sistema de
controlo passa a designar-se
por automático.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 31/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Inicialmente a teoria do controlo tratava apenas de sistema de


reduzida complexidade (sistemas com uma só entrada e uma só
saída).

A teoria do controlo tem hoje necessidade de competir com a


complexidade crescente de processos modernos, ou seja,
processos que envolvem muitas entradas e saídas).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 32/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Todo o processo industrial (do mais simples ao mais complexo)
precisa de um controlador para garantir a sua execução de uma
forma eficiente e segura;

A um nível extremamente complexo, um processo pode consistir


no controlo de um reator nuclear para produção de energia.

Reator nuclear Sala de controlo


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 33/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Atualmente, a utilização de computadores (em muitos casos PLCs)
está amplamente difundida para o controlo dos movimentos e das
sequências das máquinas.

Um PLC é muito mais rápido e mais preciso do que um operador


nas tarefas de controlo.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 34/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 35/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Automatismos baseados em Autómatos Programáveis
Os Autómatos Programáveis, ou Controladores Lógicos
Programáveis (Programming Logic Controllers” – PLC’s) são
equipamentos electrónicos utilizados em sistemas de automação
programada ou flexível.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 36/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Estrutura de um PLC

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 37/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Os PLC´s surgiram com o objetivo de substituir os sistemas de
controlo à base de relés, muito sujeitos a avarias e pouco flexíveis.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 38/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Um PLC pode ser programado para executar instruções que
controlam dispositivos, máquinas e operações de processos, por
meio de implementação de funções especificas como lógica de
controlo, sequenciamento, controlo do tempo, operações
aritméticas, transmissão de dados, etc.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 39/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Controlo automático por programa
Envolve a existência de um programa de ações, que se cumpre
com base no decurso do tempo ou a partir de modificações
eventuais em variáveis externas ao sistema (programa lógico).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 40/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Controlo de um processo por PLC

O programa que implementa a solução de automação pretendida


será executado no autómato.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 41/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Sensores Entradas Saídas Acionamentos

• botões • motores
• posição • cilindros
• temperatura • bombas
• pressão • alarmes
• proximidade • válvulas
• ……. • …….
• nível • lâmpadas

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 42/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 43/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

• Maior flexibilidade
• Programáveis
• Maior rapidez na elaboração dos projetos
• Maior confiabilidade
• Menor consumo de energia
• Ocupa menor espaço em relação aos quadros de comando
antigos
• Permite interfaces de comunicação com outros PLC’s e
computadores
• Alguns permitem a expansão do número de entradas e saídas
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 44/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Antes Depois

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 45/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Antes Depois

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 46/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 47/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

• Unidade Central de
Processamento (CPU)
• Memória de programa e
de dados
• Entradas (Inputs)
• Saídas (Outputs)
• Alimentação
• Periféricos
A execução do programa armazenado na memória (memória de
programa), permite de acordo com os valores das entradas e das
variáveis internas armazenado na memória (memória de dados),
tomar decisões de ações a realizar, através do módulo de saída.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 48/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 49/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 50/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Ao procedimento de avaliar o estado de todas as entradas e saídas,
cruzando essa informação com a aplicação do programa, designa-se
por ciclo de varrimento ou “Scan”.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 51/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Um PLC funciona de forma sequencial, fazendo um ciclo de
varrimento (SCAN) através de algumas etapas;

Ciclo de programa

Ciclo de programa ou ciclo de varrimento (scan)


Quando cada etapa do ciclo é executada, as outras etapas ficam
inativas.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 52/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Chama-se tempo de varrimento ou tempo de ciclo, o tempo gasto


para completar um ciclo, que é basicamente é o tempo necessário à
execução completa do programa;

• Tempo de resolução do
programa lógico;

• Atualização das entradas e


saídas do autómato;

• Gestão do sistema
operativo.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 53/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O autómato na realidade,
trabalha com uma
imagem (cópia) das
entradas e das saídas (cria
uma tabela de memória
dos dados) e não com o
estado real delas;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 54/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Tabela de dados

A tabela de dados é uma área reservada do PLC destinada a


armazenar uma cópia dos dados de entrada/saída e outros dados
internos.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 55/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
A memorização prévia das variáveis de entrada na memória de
dados destina-se a evitar alterações dessas variáveis no decorrer
do ciclo de programa.

Execução do programa Cópia dos dados


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 56/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Se uma entrada alterar o seu estado duas vezes durante um ciclo


de varrimento, o autómato nunca poderá detetar essa ocorrência
(esta situação surge sempre que a comutação de estado seja mais
rápida do que a sequência de varrimento);

Se (exemplo) a CPU demorar 7 milissegundos no varrimento do


programa, e uma entrada comutar o seu estado com uma
periodicidade de 3 milissegundos, a CPU não irá detetar estas
ocorrências (alguns PLCs possuem tempos de varrimento
ajustáveis);

Este tempo de ciclo ou tempo de varrimento, depende do


tamanho e tipo de instruções do programa, e da quantidade de
entradas e saídas do PLC.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 57/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Cada instrução de um programa requer um certo tempo a ser
processada (dependendo do tipo de instrução);
O processador irá demorar menos tempo a ler o estado de uma
entrada, do que a recolher o valor acumulado de tempo num
temporizador;

Um dos fatores que mais condiciona o tempo de varrimento é a


dimensão do programa. Quanto maior este for mais tempo o PLC
demora e executar o ciclo de varrimento;
Os tempos de varrimento são normalmente da ordem dos
milissegundos (cerca de 1 ms por cada 1000 instruções).
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 58/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 59/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
O autómato funciona por fases que se repetem continuamente
(funcionamento cíclico) enquanto não for dada ordem de paragem.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 60/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 61/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Fase - Inicialização
No momento em que o PLC é ligado, são executadas as operações
pré-programadas:
• Verifica o funcionamento eletrónico da CPU,
memórias e circuitos auxiliares;
• Verifica a configuração interna e compara com os
circuitos instalados;
• Verifica o estado das chaves principais (RUN,
STOP, PROG, etc.);
• Desativa todas as saídas;
• Verifica a existência de um programa do utilizador;
• Emite um aviso de erro, caso algum destes itens
falhe.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 62/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Fase – Leitura das entradas e atualização das imagens


Nesta fase o PLC lê o estado de cada uma das entradas, verificando
se alguma foi acionada (varrimento das entradas).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 63/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Após o varrimento das entradas, o PLC armazena esta informação,


numa região de memória chamada “Memória Imagem das Entradas
e Saídas”;

 Esta memória recebe este nome, por ser a imagem/cópia do


estado das entradas e das saídas;
 Esta memória será consultada pelo PLC no decorrer do
programa do utilizador.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 64/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Os sinais elétricos das entradas (dos sensores) são guardados na


Memória Imagem das Entradas e Saídas;

Imagem (cópia) das entradas


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 65/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 66/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Fase – Programa
Terminado o varrimento de entrada a CPU inicia o varrimento do
programa;
Nesta fase, é executada a sequência do programa efetuado pelo
utilizador;
É durante esta fase que a lógica programada pelo utilizador é
executada (da 1ª para a última instrução e da esquerda para a
direita).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 67/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Fase – Atualização das saídas referidas à imagem


Terminada a fase do varrimento do programa é iniciado o
varrimento das saídas;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 68/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Nesta fase são actualizadas as variáveis ou os dados, que estão


guardados na memória RAM, geralmente definida como imagem
(cópia) das saídas do PLC;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 69/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Os valores contidos na Memória das Saídas são agora utilizados


para atualizar o módulo de saída;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 70/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 71/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O PLC passara agora ao ciclo seguinte.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 72/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 73/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

A família de autómatos S7-200 foi desenvolvida pela SIEMENS


para uma ampla gama de aplicações de controlo e automação;

Há várias opções de programação e a possibilidade de escolha de


equipamentos e da linguagem de programação.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 74/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 75/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 76/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

As entradas e saídas do PLC constituem as ligações físicas do


autómato com o exterior (são a interface com o mundo exterior).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 77/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Entradas Saídas

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 78/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

 São os terminais de ligação do autómato;

 Transformam um sinal elétrico num


estado lógico (0 ou 1) para as entradas;

 Transformam um estado logico (0 ou 1)


num sinal elétrico para as saídas;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 79/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 80/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Ix.x – Designa uma entrada. É um elemento usado para receber
informação do mundo exterior, como um interruptor,
pressostáto, etc.

Na CPU 214 temos 14 entradas digitais

São elas: I0.0, I0.1, I0.2, I0.3, I0.4, I0.5, I0.6, I0.7, I1.0, I1.1, I1.2, I1.3, I1.4, I1.5
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 81/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Qx.x – Designa uma saída. É um elemento usado para controlar


um motor, uma válvula, um led, etc.

Na CPU 214 temos 10 saídas digitais

São elas: Q0.0, Q0.1, Q0.2, Q0.3, Q0.4, Q0.5, Q0.6, Q0.7, Q1.0, Q1.1
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 82/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

14 ENTRADAS DIGITAIS

10 SAÍDAS DIGITAIS

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 83/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 84/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O que são entradas e saídas digitais?


Entradas e saídas digitais são aquelas que possuem apenas dois
estados, 0 e 1.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 85/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Por exemplo, se um sensor de proximidade detetar a presença de


um objeto, a entrada ficará a 1; caso contrário ficará a 0.

0 = 0 V (ausência de objeto)

1 = 24 V (presença de objeto)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 86/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O que são entradas e saídas analógicas?


Entradas e saídas analógicas são aquelas em que o sinal (de
entrada ou de saída) pode tomar uma gama de valores
determinada e de forma continua.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 87/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Se um autómato possuir (por exemplo) 2 módulos de entrada e


saída analógicos de 220 VCA, então as entradas e as saídas
poderão variar as suas tensões entre 0 VCA e 220 VCA,
assumindo valores tais como: 20 V, 70 V, 153V, etc.

Um sinal de um sensor de luminosidade, pode ser considerado


como uma entrada analógica, porque produz uma tensão que é
proporcional à luz que deteta.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 88/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O que são contactos de memória?


Os contactos de memória são entidades virtuais que são utilizados
apenas para ajudar o desenvolvimento da lógica de programação.
Usam uma simbologia de entrada e de saída:

Por exemplo, na CPU 214, são 64 os endereços de memória,


variando do endereço M0.0 ao endereço M7.7.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 89/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
O que são Entradas e Saídas imaginárias?
As entradas e saídas imaginárias são aquelas que só podem ser
usadas dentro do programa.
Não são entradas nem saídas físicas (a não ser que se instale um
módulo adicional).

No caso do CPU 214:

Entradas: I1.6 à I7.7 Saídas: Q1.2 à Q7.7


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 90/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 91/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

S7-200 - modelos

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 92/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

CPU 224
CPU 221

CPU 226
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 93/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 94/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

* Modo de operação
* Ajuste analógico
* Expansão

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 95/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Módulos de expansão

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 96/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Módulos de expansão

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 97/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Alimentação externa

Alimentação DC

Alimentação AC

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 98/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Entradas e saídas (I/O) - numeração

Saídas

Entradas Saídas

Entradas

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 99/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 100/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 101/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
A estrutura da memória num PLC pode ser vista como uma grande
matriz bidimensional de células;

bit
bit menos significativo
(Less Significant Bit)

bit mais significativo


(Most Significant Bit)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 102/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Cada célula permite armazenar informação binária (0 ou 1);

Por esta razão, cada célula é designada por bit (menor unidade
de memória);

Internamente, os dígitos 0 e 1 são representados por cargas


elétricas;
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 103/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
 Neste sentido poderemos dizer que um bit está ON se a informação
armazenada for 1, e OFF se a informação armazenada for O;

 A dualidade ON/OFF define o estado do bit associado;

A manipulação de dados no PLC não se reporta à simples


transferência de bits entre a memória e o processador;

Em termos do processador do PLC, torna-se mais eficiente


trabalhar com um grupo de bits para transferir dados de e para a
memória.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 104/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Tipos de dados
Os valores são armazenados no PLC (assim como em qualquer
equipamento digital) sob a forma binária;

Qualquer informação ou dado num PLC é representado sob a


forma de número binário (zeros e uns). Eles são a menor
unidade de informação possível de ser representada digitalmente;

Para facilitar o processamento e gestão dos dados, estes são


agrupados em bytes (conjunto de 8 bits).
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 105/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Na série S7-200, a memória do PLC pode ser acedida de quatro


formas básicas:

Existe ainda um outro tipo de dado, o “Nibble” que é um


conjunto de 4 bits, que não é adotado na família S7-200.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 106/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Double word

Estrutura da memória de um PLC: bit, byte, word e double word

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 107/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Bit
A presença de uma carga representa um 1 e a ausência de carga
representa um 0;
O bit está ON se a informação armazenada for 1;
1

O bit está OFF se a informação armazenada for 0;


0

O bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 108/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com o bit só é possível representar os números inteiros 0 e 1;

0 1

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 109/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Nibble
A unidade de informação NIBBLE é uma associação de 4 bits;
3 2 1 0

Com 4 bits já podemos representar informação mais


complexa. Ao nível do tipo inteiro é agora possível
representar números entre 0..15;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 110/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com 4 bits já podemos manipular e guardar informação de inteiros


de 0 a 9;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 111/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com os 4 bits do nibble poderemos fazer uma associação ao


sistema hexadecimal;

7 6 5 4 3 2 1 0
1 1 0 1 0 0 1 0

D 2
O nibble permite a representação completa do alfabeto do sistema
hexadecimal (0..F);
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 112/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Nibbles são usados em muitos mostradores digitais, em que cada


digito no “display” é um nibble;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 113/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Byte
Chama-se byte á unidade de informação constituída por 8 bits (2
nibbles);
7 6 5 4 3 2 1 0

7 6 5 4 3 2 1 0
1 1 0 1 1 0 0 1

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 114/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com um único byte podemos representar números inteiros


positivos de 0 até 255 (0..255);

7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0

0 0 0 0 0 0 0 0
… 1 1 1 1 1 1 1 1

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 115/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com um byte podemos também representar todas as letras do


alfabeto, em maiúsculas (‘A’..’Z’) e minúsculas (‘a’..’z’), alguns
carateres especiais como ‘{‘, ´}’, espaço, etc..

Código ASCII no qual o ´A´ é o 65 (decimal), ou 01000001


(binário) ou 41 (hexadecimal).

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 116/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Word
Chama-se word á unidade de informação constituída por 16 bits (2
bytes ou 4 nibbles);
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1

4 F 3 9
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 117/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com uma word conseguimos um nível de representação muito


maior;

Com uma única word já podemos representar números inteiros


positivos entre 0 e 65535.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 118/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Double Word
Chama-se double word á unidade de informação constituída por 32
bits;

Uma double word pode também ser vista como constituída por 2
words ou 4 bytes.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 119/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Com uma única double word podemos agora representar números


inteiros positivos entre 0 e 4294967295.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 120/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

O aumento do número de bits permite aumentar exponencialmente


a representação numérica de números inteiros.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 121/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Cada tipo de dado está associado basicamente à quantidade de
memória ocupada por um operador;

Este critério serve apenas para indicar o tamanho do dado.


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 122/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Utilização da memória
A memória de um PLC condiciona a capacidade de
armazenamento da informação quando se pretende desenvolver
uma aplicação;
O tamanho da memória do PLC é especificado em termos de k unidades de armazenamento;

Cada unidade k representa 1024 unidades de armazenamento :

1 kbyte = 1024 bytes 210 bytes

Uma memória de 2k contém 2048 unidades de armazenamento, enquanto uma


memória de 4k contem 4096 unidades de armazenamento.

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 123/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Utilização da memória
A memória de um PLC condiciona a capacidade de
armazenamento da informação quando se pretende desenvolver
uma aplicação;

O tamanho da memória do PLC é especificado em termos de k


unidades de armazenamento;

Cada unidade k representa 1024 unidades de


armazenamento :
1 kbyte = 1024 bytes 210 bytes

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 124/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Duas matrizes de 4k de memória com diferentes configurações

8 bits 16 bits

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 125/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Tipos de memória
Uma memória é uma entidade virtual que é utilizada apenas para
ajudar o desenvolvimento da lógica de programação.
O S7-200 armazena informações em diferentes localizações de
memória.
Podemos aceder aos dados das várias áreas de memória (V, I, Q,
M, S, L e SM), como bytes, words ou double words.
V – endereço virtual (variáveis globais)
I – entrada física
Q – saída física
M – endereço virtual
S – endereço especial
L – endereço virtual (variáveis locais)
SM – memória especial
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 126/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Endereços de memória
Cada dado de um programa possui uma localização física especifica
na CPU, chamada “endereço” ou “registo”. Cada elemento do
programa do utilizador é referenciado com um endereço para
indicar onde se localizam os dados para aquele elemento;

Cada elemento do programa do utilizador é referenciado com um


endereço que permite indicar a sua localização na memória;

Deste modo é possível indicar explicitamente qual o endereço de


memória que se pretende aceder, quer para a escrita quer para a
leitura;

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 127/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

A forma de endereçamento obedece à seguinte lógica:

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 128/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Áreas da memória de aplicação


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 129/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Mapa de memória genérico

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 130/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Localização do sexto bit do byte 1 das entradas digitais

Endereço tipo “bit”

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 131/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Estrutura da variável VB1

Endereço tipo “byte”


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 132/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Estrutura da variável VW4

Endereço tipo “word”


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 133/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Estrutura da variável VD0

Endereço tipo “double word”


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 134/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Endereçando um “bit”
Para se aceder a um bit de memória é necessário indicar o endereço,
composto por um identificador de área, o número do byte bem
como o número do bit;
Endereço de um bit da memória de entrada I (área), byte 3 separado
por um ponto decimal (“.”) e a localização do bit ativo 4:

Esta é a nomenclatura usada pela SIEMENS nos autómatos da série S7/200


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 135/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)
Endereçando uma variável na memória “V”
Um endereço começado por V é virtual;
Usar-se a memória V por exemplo para armazenar resultados
intermédios de operações que são executadas pela lógica do
controlo do programa;
A memória V pode ser utilizada do byte 0 ao byte 2047;
Pode ter-se acesso à memória tipo V como bit, byte, word ou
double word:

Ex: endereço de bit V = V10.2


endereço de word V = VW200 (usando os bytes 200 e 201)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 136/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Endereçando uma variável na memória “M”


Um endereço começado por M é virtual;

Usar-se a memória M por exemplo para armazenar o estado


intermédio de uma operação ou outra informação de controlo;

A memória tipo M pode ser utilizada do byte


0 ao byte 31;
Pode ter-se acesso à memória M como bit, byte, word
ou double word:
Ex: endereço de bit M = M26.7
endereço de double word M = MD20 (usando os bytes 20 a 23)

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 137/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Endereçando uma variável na memória especial “SM”


Um endereço começado por SM representa um bit especial
(Special Memory);
Os bits SM proporcionam um meio de comunicação de
informações entre a CPU do S7-200 e o programa;
Estes bits são usados para selecionar e controlar algumas das
funções especiais do CPU do S7-200;

Podemos aceder aos bits SM como bits, bytes, word ou double


word.
Ex:
Bit: SM[endereço do byte].[endereço do bit SM]  SM0.1
Byte, Word, Double Word SM[tipo].[inicio do endereço do byte]  SMB86

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 138/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Tabela dos bits especiais de memória no autómato S7-200


ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 139/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos
AUTO2 – 2020/21 4– Autómatos Programáveis (PLCs)

Memória Local e Global


A memória V é uma memória global (quer dizer que o mesmo local
de memória pode ser acedido por qualquer entidade do programa
principal, sub-rotina ou rotina de interrupção);
A memória L é uma memória local (significa que a alocação de
memória está associada com a entidade do programa em particular);

Pode ter-se acesso à memória L como bit, word ou double word.

Ex:
endereço de bit L= L0.0
endereço de byte L = LB33

ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto Ferreira da Silva/Adriano Santos/Pedro Frutuoso 140/140
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Carlos Ranginha/José Brandão/António Ramos

Você também pode gostar