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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA

FONSECA

CAMPUS ITAGUAÍ

COORDENADORIA DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ALUNO: Jullya Oliveira de Lemos

MATRÍCULA: 2000118

E-mail: 19803759760@cefet-rj.br

Telefone: (21) 986944873

ITAGUAÍ, 20 DE JANEIRO DE 2023

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO PELO PROFESSOR RESPONSÁVEL

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Rogério Pires dos Santos

SIAPE: 1808428

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ASSINATURA E CARIMBO

CONCEITO DO RELATÓRIO

VISTO DO COORDENADOR DO CURSO

COORDENADORIA: Curso Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio

COORDENADOR:

SIAPE:

__________________________________________________

ASSINATURA E CARIMBO

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1. Introdução

O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca


Itaguaí (CEFET/RJ) teve sua origem em setembro de 2008 com aulas do curso
técnico de portos. Este campus insere-se nas ações do Plano de Desenvolvimento
da Educação (PDE) do governo federal. Construído a partir do diálogo estabelecido
pelo CEFET/RJ com representantes de governo e empresas públicas e privadas na
região da Costa Verde. Localizado na Rod. Gov. Mário Covas, s/n - Santana, Itaguaí
- RJ, CEP: 23812-101. Atualmente, são ofertados no campus Itaguaí o curso
Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio, o Curso Técnico subsequente em
Logística e os cursos de graduação em Engenharia Mecânica e Engenharia de
Produção.
A estrutura organizacional do campus Itaguaí é: Direção: Daduí Cordeiro
Guerrieri; Gabinete da Direção: Josimere Costa Rodrigues dos Santos; Gerência
Acadêmica: Joanes Silva Dias; Gerência Administrativa: Ana Carolina Pires dos
Santos; Seção de Registros Acadêmicos: Fatima Pereira da Rosa Cunha de
Almeida; Biblioteca: Maria Luiza Silva de Sousa Freitas; Seção de Articulação
Pedagógica: Wagner do Carmo Guimaraes; Coordenação de Curso de Engenharia
de Produção: Rodrigo Rodrigues de Freitas; Coordenação de Curso de Engenharia
Mecânica: Felipe do Carmo Amorim; Coordenação de Curso de Técnico em
Logística: Rogério Pires dos Santos; Coordenação de Curso de Técnico em
Mecânica Integrado ao Ensino Médio: Luciana de Souza Pereira Valiate; Seção de
Patrimônio: Iomar Luiz dos Santos; Setor de Informática: Yan Rivera Vieira; Seção
de Administração e Compras: Vitor Neves Cabral; Subprefeitura: Jefferson Vicente
da Costa.
Para ingressar no Curso técnico em mecânica, nível em ensino médio, grau
técnico, tipo integrado, modalidade presencial, turno manhã ou tarde, periodicidade
anual, é necessário possuir Ensino Fundamental (9ª ano) completo. O acesso se dá
por meio de Edital de concurso público conforme legislação em vigor (processo
seletivo de classificação de candidatos aos cursos de educação profissional técnica
de nível médio, mediante a realização de provas abrangendo as áreas de

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conhecimento da base nacional comum dos currículos do ensino fundamental), com
o total de 80 vagas, 40 para o turno da manhã e 40 para o turno da tarde.
O processo seletivo do estágio foi divulgado pela coordenadora do curso
técnico de mecânica integrado ao ensino médio. O processo consistia em enviar
uma redação demostrando interesse e explicando o motivo de ser candidato para o
mesmo. Foram oferecidas ao total 10 vagas para estagiários, sendo 5 para o turno
da manhã e 5 para o turno da tarde. Aprovados na entrevista e no exame
admissional, houve a entrega e análise da documentação dos estagiários e as
atividades se iniciaram na semana seguinte. O professor responsável pelo estágio
foi Rogerio Pires dos Santos e o responsável pelo setor de estágio COEMP é a
servidora Sandra Bastos. O estágio foi feito na área de automação com carga
horária de 400 horas. O estágio ocorreu no período dos dias de 26 de setembro de
2022 até o dia 13 de janeiro de 2023 nas segundas e quartas-feiras de 9h até 12h.

2. Desenvolvimento

O objetivo do estágio interno em automação foi desenvolver os


conhecimentos práticos necessários através de projetos, para interação profissional
na área da automação industrial, treinar o comportamento em ambiente profissional
em grupo, diferenciando do comportamento em ambiente educacional.

2.1 Atividades desenvolvidas no estágio:

2.1.1 Segurança nos laboratórios de eletrônica e automação

2.1.1.1. Por que se preocupar com a segurança nos laboratórios?

A eletricidade apresenta risco a vida das pessoas que, ao seu contato, ficam
sujeitas a sofrer choques elétricos, queimaduras, lesões etc. Em um laboratório de
eletricidade ou eletrônica, os usuários estão expostos, sendo assim a variedade de
riscos nos laboratórios é ampla, seja devido à exposição direta à eletricidade, seja
devido à utilização de equipamentos cuja operação envolve fenômenos como
alteração de temperatura ou radiações que podem significar riscos ao usuário. E a
forma de evitar esses acidentes que podem ocorrer nos laboratórios é seguindo
regras de segurança e comportamento dentro deles.

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2.1.1.2. Condições Básicas
 Deverá ser fixada em local visível (telefones e responsáveis) uma relação dos
locais para onde deverá ser conduzido um acidentado (caso ocorra) para
receber tratamento médico.
 Não é permitido fumar, ingerir ou estar sob efeito de bebidas alcoólicas e/ou
tóxicos no laboratório.
 Quando da ocorrência de acidente, deverá ser comunicado imediatamente
aos Responsáveis imediatos.

2.1.1.3. Restrições gerais


 É proibido comer ou beber no interior dos laboratórios.
 É proibida a estrada e permanência de pessoas sem calça comprida e
calçados fechados.
 Sentar-se sobre as bancadas, bem como colocar os pés sobre as mesmas ou
sobre as cadeiras.

2.1.1.4. Cuidados Gerais


 Deve-se manter a bancada de trabalho limpa e organizada.
 O trabalho com ferramentas, equipamentos e demais instrumentos de
laboratório, deve ser conduzido após a obtenção de instruções adequadas
sobre o seu funcionamento. Deve-se utilizar esses dispositivos de acordo com
suas especificações de uso. Sendo assim, antes de efetuar montagens
experimentais é imprescindível certificar-se de estar utilizando corretamente
esses dispositivos.
 Deve-se verificar previamente a adequação dos condutores e contatos
elétricos utilizados em montagens experimentais, particularmente as
montagens sujeitas à circulação de corrente elétrica de magnitude elevada.

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 Antes de manusear os circuitos elétricos que compõem as montagens
experimentais deve-se verificar se os mesmos estão desenergizados (fontes
de alimentação desligadas e capacitores descarregados, por exemplo).
 Utilização de EPIs.
2.1.2 Equipamentos utilizados em laboratórios de eletrônica/automação.

 Computador PC com monitor, mouse, teclado e acesso à internet -


Função: Local para utilizar os Softwares, adquirindo dados, supervisionando
processos, armazenando dados e gerando relatórios.

 Bancada- Função: Disposição dos equipamentos e área para


desenvolvimento dos experimentos.

 Kit Arduíno- Função: conjunto de produtos com sensores, módulos,


componentes eletrônicos e afins (apresentada na figura 1), projetado para
começar rapidamente e facilmente o caminho de aprendizagem em eletrônica
com o Microcontrolador.

Figura 1

 ARDUINO MEGA 2560- Função: é um modelo que veio para atender aos
usuários com projetos que exigem mais memória e/ou maior número de pinos
que o Arduino Uno e outros conseguem oferecer. A placa Mega é baseada no
ATmega2560, um microcontrolador de 8bits com 256KB de memória flash e
8KB de SRAM (apresentado na figura 2).
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 Luva: Função: Ser inserida na mão e acoplar os sensores flexíveis utilizados no
projeto.

 Sensores flexíveis: Função:


Figura 2:OArduino
sensor flexível
mega 2560desse projeto (apresentado na
figura 3), tem a função de enviar dados para mão mecânica (outra parte do
projeto) o grau de inclinação dos dedos (sinais a serem interpretados pelo
Arduino).

Figura 3: Sensor Flexível


.
 Protoboard- Função: é uma placa com diversos furos e conexões condutoras
verticais e horizontais para a montagem de circuitos elétricos experimentais
(apresentado na figura 4). Seu uso tem a vantagem de dispensar a soldagem.
As placas variam entre 830 e 6000 furos. Uma protoboard possui orifícios
dispostos em colunas e linhas.

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Figura 4: Protoboard

2.1.4 Projeto de estágio

O projeto teve como objetivo principal a modelagem de uma luva assistiva


para cumprir tarefas normais para pacientes com bloqueio motor de membro
superior. Como objetivo secundário de fomentar a educação e a cultura de pesquisa
entre os estudantes do ensino básico das instituições públicas localizadas em
Itaguaí/RJ.
O projeto não está em sua totalide, pois será aprimorado pela nova equipe de
estagiários de automação. Assim poderá ser aprimorada no quesito de materiais e
desenvolvimento, podendo ser otimizado e gerar menos custos.
A partir dos conceitos que foram aprendidos em sala de aula, foi possível
elaborar o projeto que consiste na confecção de uma luva sensorial a fim de
comandar uma mão mecânica. A mesma tem como público alvo pessoas com
debilitações motoras nas mãos, como uma forma de facilitador para as tarefas
simples do dia a dia. Sendo requerida muita pesquisa e testes para a segurança e
efetividade do mesmo.
Em linhas gerais, a luva sensorial já acoplada na mão do individuo interpreta
os movimentos captado pelos sensores flexíveis. Essas informações são enviadas
para o Arduíno ligada também a mão mecânica, que serve como um intermediador
desses sinais. Assim fazendo a mão mecânica reproduzir os mesmos movimentos
da mão humana.
Como resultado, o propósito inicial desse trabalho foi a realização de
pequenas ações com a mão mecânica até que se desenenvolva para maiores
ações.

A metodologia empregada nesta proposta consta da construção de um modelo de


simulação na Plataforma “Tinkercad” (apresentado na figura 5), baseando-se
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parcialmente em dados reais (usado como fonte de dados artigos ortopédicos de
instituições renomadas). Tal plataforma é o ambiente virtual para modelagens de
estruturas simples ou elaboradas a partir de sólidos primitivos e simulação de
circuitos controlados pelo controlador Arduíno. Desta forma, será possível criar uma
luva com algum grau de complexidade e a identificação dos elementos sensores e
os atuadores que farão os movimentos.

Figura 5: Projeto no tinkerCad

 Dados da pesquisa
Para realização desta pesquisa foram coletados dados como tamanho dos
constituintes do modelo real (mão humana), tipos de movimentos (dos dedos e
pulso), amplitudes (graus de liberdade para a mão mecânica) e capacidades de
carga (a usabilidade em si).
Foi usado também como fontes, artigos da área da saúde sobre entendendo mais
sobre o público alvo do projeto. As delimitações na região das mãos afetando os
movimentos.
E, usando como exemplo alguns protótipos já feitos para esse tipo de problema,
buscando a melhor solução para o funcionamento do protótipo junto com o Arduino
que foi nossa ferramenta principal.

 Validação dos dados


Após feito e testado o projeto em software de simulação “Tinker Cad” da luva
assistiva, se teve com a junção de pesquisas e ensaios (já possuindo os elementos
necessários para a construção do protótipo). Com um código de comandos que traz
a execução dos sensores e motores em conjunto.
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A conclusão tirada dessa primeira etapa foi ter o primeiro contato com
Arduino. Onde conseguimos executar um bom desempenho, usando códigos de
comandos no software do Arduino. Feito com base no funcionamento do sensor flex
e o motor em conjunto.
Nesse primeiro momento, foi desenvolvida a etapa inicial do projeto, sendo a
parte fundamental para toda a performance dele.
Como última etapa, a validação da luva foi realizada, fazendo testes com o
protótipo já montado, fazendo pequenos movimentos realizados por uma mão
humana a fim de que a mão mecânica reproduzisse com facilidade.

3. Conclusão

Com os resultados parciais obtidos foi possível uma melhor compreensão


para execução, após pesquisa e ensaios para ser dado início a primeira parte do
projeto, que consiste na compra dos materiais (comprados individualmente de
acordo com o orçamento do projeto) e na efetuação do código. Deste modo, iremos
em mais etapas ter o projeto em sua totalidade. Em conjunto a luva assistiva irá
receber e enviar para o Arduino dados de movimento, onde será reproduzida em
uma mão mecânica.
O contato com profissionais capacitados, experientes, tanto da parte técnica
quanto no setor de engenharia, foi de expressiva magnitude para o enriquecimento
de experiências que só foi possível serem adquiridas com o estágio. Incorporando o
máximo de vivência e aprendizado possível nestes meses, provando o valor da
importância de existir o estágio como componente curricular para a formação do
técnico em mecânica industrial.
No início do estágio, observou-se uma grande ruptura entre o conhecimento
acadêmico desenvolvido durante o curso técnico e o conhecimento prático que se
desenvolve na engenharia prática. Esta ruptura provoca, inicialmente, uma certa
insegurança, pois o estagiário não está acostumado com a dinâmica realizada.
Entretanto, ao passar do tempo, tem-se que as habilidades desenvolvidas na
instituição atuam de forma proativa, permitindo que as tarefas do estágio sejam

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aprendidas de forma rápida e permitem que em poucas semanas o estagiário esteja
apto a realizar qualquer tarefa a ele designada.
Assim, o estágio torna-se fundamental nesta mudança de estudante de curso
técnico em mecânica para o profissional do mesmo, servindo como adaptação para
a transição entre o mundo acadêmico e o mundo profissional.

4. Referências Bibliográficas

http://www.cefet-rj.br/index.php/campus-itaguai

http://www.uft.edu.br/centroengenharias/normas-de-utilizacao-dos-laboratorios/

http://150.164.38.122:8800/circuitos-I/Guia/AULA-01.html

http://www.brasil.gov.br/saude/2012/04/orteses-e-proteses

http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/
livro-tecnologia-assistiva.pdf

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