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Cuiabá - MT
2019-1
Apresentação
Este material vem sendo elaborado ao longo de anos com acúmulos da disciplina de
"Eletrotécnica Predial", ministrada no curso de Engenharia Elétrica, na Faculdade de
Arquitetura, Engenharia e Tecnologia. Portanto, conta com a participação de docentes do
curso, dos trabalhadores do quadro técnico da Universidade, dos estudantes e de diversos
profissionais que atuam na área, ou seja, esta é uma construção coletiva.
Este é um material em transformação que deve sofrer constantes atualizações, em
função da intensa evolução tecnológica no setor de instalações elétricas em baixa tensão,
além de que o texto pode conter erros, para os quais pedimos a colaboração dos estudantes
e professores que, eventualmente, fizerem uso deste material, no sentido de enviarem ao
organizador uma comunicação sobre as falhas detectadas ou mesmo proposta de melhorias.
Materiais a serem inseridos na apostila são bem vindos.
PLANO DE ENSINO
1) IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Eletrotécnica Predial Código da Disciplina: 306.0352-8
Carga Horária: 96 Horas (64 T e 32 P) Período Letivo: 2018/2
Professor: Danilo Ferreira de Souza Curso: ENE Regime: Créditos
Departamento de Origem: Engenharia Elétrica
2) EMENTA (Oficial do Curso)
9) AVALIAÇÃO:
SUMÁRIO
CAPITULO 1
INSTRUÇÕES PARA PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS............................1
CAPITULO 2
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
EDIFÍCIO RESIDENCIAL ............................................................................................................40
CAPITULO 3
SISTEMA DE MOTOR-BOMBA PARA ELEVAÇÃO DE ÁGUA E MOTOR PARA
ELEVADORES............................................................................................................................52
CAPITULO 4
PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS............................60
CAPITULO 5
CONDICIONADORES DE AR..........................................................................................75
CAPITULO 6
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.........................................................................81
CAPITULO 7
EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS..................................................................163
CAPITULO 8
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS...........................................................182
CAPITULO 9
PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO “DISPOSITIVOS DIFERENCIAL RESIDUAL
(DR’S)”....................................................................................................................................197
CAPITULO 10
AGRUPAMENTO DE MEDIÇÕES..................................................................................216
CAPITULO 11
GRANDEZAS E UNIDADES UTILIZADAS EM ILUMINAÇÃO...........................................256
CAPITULO 12
CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO.........................................................................................290
CAPITULO 13
LUMINOTÉCNICA........................................................................................................327
CAPITULO 14
PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES..............................................358
CAPITULO 15
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS ELÉTRICOS.......................................................377
UFMT - Engenharia Elétrica - Eletrotécnica Predial
Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
CAPÍTULO 1
1
UFMT - Engenharia Elétrica - Eletrotécnica Predial
Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
1.1 Introdução
- Acessibilidade;
- Flexibilidade (para pequenas alterações) e reserva de carga (para acréscimos de cargas
futuras);
- Confiabilidade (obedecer às normas técnicas para seu perfeito funcionamento e segurança).
a) Informações preliminares
- Plantas de situação;
- Projeto arquitetônico;
- Projetos complementares;
- Informações obtidas do proprietário.
b) Quantificação do sistema
- Levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de
utilização: tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc.).
c) Desenho das plantas
- Desenho dos pontos de utilização;
- Localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs);
- Localização dos Quadros de Força (QFs);
- Divisão das cargas em circuitos terminais;
- Desenho das tubulações de circuitos terminais;
- Localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada;
- Localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros de Medidores, Caixa
seccionadora, Ramal alimentador e Ponto de entrega;
- Desenho das tubulações dos circuitos alimentadores;
- Desenho do Esquema Vertical (prumada);
- Traçado da fiação dos circuitos alimentadores.
d) Dimensionamento dos componentes do projeto
Com base nos dados registrados nas etapas anteriores, levando em consideração as normas
técnicas e os dados dos fabricantes, deve-se calcular o dimensionamento:
- Dos condutores;
- Das tubulações;
- Dos dispositivos de proteção;
- Dos quadros.
e) Quadros de distribuição
- Quadros de distribuição de carga (tabelas);
- Diagramas unifilares dos QLs;
- Diagramas de força e comando de motores (QFs);
- Diagrama unifilar geral.
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f) Memorial descritivo
Descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do projeto;
g) Memorial de cálculo
Deve conter os principais cálculos e dimensionamentos, tais como:
- Cálculo das previsões de cargas;
- Determinação da demanda provável;
- Dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção.
h) Especificações técnicas e lista de materiais
i) ART junto ao CREA local
j) Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões)
Tabela 1.1 - As categorias de atendimento e suas respectivas limitações de potência instalada. (Ver NDU 001, Tabela
13 do ANEXO I
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1.3.1 Iluminação:
Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos de luz:
- 1 Ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por interruptor de parede;
- Arandelas no banheiro devem ter distância mínima de 60 cm do limite do boxe.
Critérios para a determinação da potência mínima de iluminação:
- Para recintos com área < 6 m², atribuir um mínimo de 100VA;
- Para recintos com área > 6 m², atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6 m²,
acrescidos de 60VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
Para iluminação externa em residências a norma não estabelece critérios. Cabe ao projetista
e ao cliente a definição.
Para escritórios, estabelecimentos comerciais e indústrias recomenda-se a realização de um
projeto luminotécnico.
Exemplo de previsão de iluminação seguindo a NBR 5410:
Dependência Dimensões (m2) Potência de iluminação (VA)
Sala 9,91 9,91 = 6m2 + 3,91m2 100 VA
2 2
Copa 9,45 9,45 = 6m + 3,45m 100 VA
2 2 2
Cozinha 11,43 11,43 = 6m + 4m + 1,43m 160 VA
2 2 2
Dormitório 1 11,05 11,05 = 6m + 4m + 1,05m 160 VA
2 2 2
Dormitório 2 10,71 10,71 = 6m + 4m + 0,71m 160 VA
2
Banheiro 4,14 4,14m 100 VA
Tabela 2.2 – Exemplo de previsão de pontos e potência de iluminação seguindo a norma NBR 5410
Estes são valores os valores mínimos recomendáveis para previsão de carga, visto que se
necessário ou a pedido do cliente deve-se acrescentar estes valores no projeto.
1.3.2 Tomadas:
7
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a) Residências:
- Recintos com área < 6 m² – no mínimo 1 tomada;
- Recintos com área > 6 m² – no mínimo 1 tomada para cada 5 m ou fração de perímetro,
espaçadas tão uniformemente quanto possível;
- Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos – 1 tomada para cada 3,5 m
ou fração de perímetro, independente da área;
- Acima de bancadas com largura > 30 cm prever no mínimo 2 tomadas no mesmo ponto ou
em pontos distintos;
- Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60 cm do
boxe, independentemente da área;
- Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada, independentemente da área.
- Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados – atribuir 600VA
por tomada para as 3 primeiras tomadas e 100VA para cada uma das demais;
- Subsolos, varandas, garagens, sótãos: atribuir 1000VA;
- Demais recintos: atribuir 100VA por tomada;
b) Comércio:
- Escritórios comerciais ou análogos com área < 40 m²: 1 tomada para cada 3 m ou fração de
perímetro; ou 1 tomada para cada 4 m² ou fração de área (adotar o que resultar no maior número);
- Escritórios comerciais ou análogos com área > 40 m²: 10 tomadas para os primeiros 40 m² e
1 tomada para cada 10 m², ou fração, da área restante;
- Em lojas: 1 tomada para cada 30 m² ou fração de área, não computadas as tomadas
destinadas a vitrines e à demonstração de aparelhos;
- A potência das TUGs em escritórios deverá ser de 200VA.
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1x100 VA
Cozinha 11,43 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 = 4 - 1 Geladeira 3x600 VA 500 W
- 1 Torneira elétr.
1x100 VA 5000W
Novamente é importante salientar que estes são os valores mínimos para a previsão de
cargas, estes valores são sujeitos a alteração seja por determinação do projetista ou do cliente.
A previsão de cargas de uma determinada instalação pode ser resumida através do
preenchimento do QUADRO DE PREVISÃO DE CARGAS.
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Deve-se completar este quadro com base nas previsões realizadas anteriormente, levando
em consideração os fatores de potência e, quando necessário, o rendimento dos equipamentos. Os
valores típicos dos equipamentos estão presentes na TABELA 01 da NDU 001.
Caso o projetista conheça previamente os valores de potência, utiliza-los.
Em edifícios será muitas vezes necessário fazer a previsão de diversas cargas especiais que
atendem aos seus sistemas de utilidades, como motores de elevadores, bombas de recalque d’água,
bombas para drenagem de águas pluviais e esgotos, bombas para combate a incêndios, sistemas de
aquecimento central, etc. Estas cargas são normalmente de uso comum, sendo denominadas cargas
de condomínio. A determinação da potência destas cargas depende de cada caso específico, sendo
normalmente definida pelos fornecedores dos sistemas. Como exemplos típicos podemos citar:
- Elevadores: 2 motores trifásicos de 7,5CV;
- Bombas de recalque d’água: 2 motores trifásicos de 3,0CV (um é reserva);
- Bombas de drenagem de águas pluviais: 2 motores de 1,0CV (um é reserva);
- Bombas para sistema de combate a incêndio: 2 motores de 5,0CV (um é reserva);
- Portão de garagem: 1 motor de 0,5CV.
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O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta do processo utilizado para
a determinação da iluminação em áreas residenciais. Dependendo do uso, para áreas de lojas e
escritórios, vários métodos podem ser empregados para determinar o tipo e a potência da
iluminação adequada: Método dos Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto,
etc. A norma NBR ISSO 8995:2013 - Iluminação de interiores, define critérios de nível de
iluminamento de acordo com a utilização do recinto.
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( )
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( ) ( )
Sendo:
D(kW) = Demanda total;
d1(kW) = Demanda de iluminação e tomadas, calculadas conforme fatores de demanda da
tabela 2;
d2(kW) = Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores etc)
calculada conforme tabela 3;
d3(kW) = Demanda de secador de roupa, forno de micro-ondas, máquina de lavar louça e
hidromassagem calculada conforme tabela 4;
d4(kW) = Demanda de fogão e forno elétrico calculada conforme a tabela 5;
d5(kW) = Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais individuais,
calculada conforme tabelas 6, 7, 8, respectivamente, para as residências e não residências; Demanda
das unidades centrais de ar-condicionado, calculadas a partir das respectivas correntes máximas
totais, valores a serem fornecidos pelos fabricantes e considerando-se o fator de demanda de 100%;
d6(kW) = Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda do tipo motor gerador,
conforme tabelas 9 e 10. Não serão permitidos motores com potência maior que 30CV e os métodos
de partidas dos motores trifásicos, conforme tabela 12;
d7(kW) = Demanda de máquina de solda a transformador e aparelhos de raio-X, calculadas
conforme tabela 11.
Com base nessas definições e o quadro de previsão de cargas, inicia-se o cálculo da demanda
total com o cálculo de d1.
- No cálculo de d1 é utilizada a tabela 2 da NDU 001, esta tabela define os fatores de
demanda de iluminação para residências, restaurantes, lojas etc.
- No caso residencial temos que o valor de cada faixa é acumulativo, ou seja, é a soma dos
valores de cada faixa. Com isso, temos:
1 < P ≤ 2 kW 75 1 0,75
2 < P ≤ 3 kW 66 1 0,66
3 < P ≤ 4 kW 59 1 0,59
5 < P ≤ 6 kW 45 1 0,45
6 < P ≤ 1 kW 40 1 0,40
7 < P ≤ 8 kW 35 1 0,35
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9 < P ≤ 10 kW 27 - -
10 < P ≤ 75 kW 24 - -
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4 40 12 a 15 28
5 37 16 a 20 27
6 35 21 a 25 26
7 33 Acima de 25 25
Tabela 10.6– Tabela final do cálculo da demanda da residência
Por fim, usa-se as tabelas 7, 9, 10 e 11 que levam em conta a presença de aparelhos de ar-
condicionado, motores elétricos e maquinas de solda tipo motor gerador e maquinas de solta a
transformador. Estas tabelas calculam d5, d6 e d7, respectivamente.
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1° maior 100
2° maior 70
Solda a arco e aparelhos de 3° maior 40
galvanização
Soma dos demais 30
Maior 100
Solda a resistência
Soma dos demais 60
Maior 100
Aparelhos de Raio-X
Soma dos demais 70
Tabela 13.6– Tabela final do cálculo da demanda da residência
Temos, então, que essa residência exemplo possui uma demanda total de 21,173 kW. Com
este valor é definida a condição de atendimento da instalação, retirada da Tabela 13 da NDU 001.
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BIFÁSICO MONOFÁSICO Categoria
1
3
2
1
B 3
M 2
M 2
M 2
Nº de fios
2
1
1
1
Nº de Fases
-
-
-
-
Demanda (kW)
<
<
<
<
<
<
<
<
0
8
3
0
3
8
0
8
0
C
C
C
C
8,
6,
6,
3,
3,
Carga Instalada
Canal de ligação Multiplex
0+10
6+16
0+10
0+10
2x1x1
1x1x1
1x1x1
1x1x1
(Aluminio)
2x
2x
10
10
Ramal de ligação
)
concentrico (Aluminio)
6)
0)
Ramal de entrada embutido
2#1
6(6)
16(1
10(1
0(10
e subterrâneo ( Cobre PVC
6)
6)
0)
Ramal de entrada
70°C) embutido
Condutores (mm2)
6(6)
2#6(
16(1
10(1
e subterrâneo
6
6
1
0
1
6
EPR/XLPE/HEPR 90°C)
Aterramento (Cobre)
0
0
0
0
TABELA 13 – NDU 001
1H
1H
1H
1H
Haste para aterramento aço cobre
240
240
240
240
16X
16X
16X
16X
2
/3
40
70
50
30
Disjuntor Termomagnético (Limite
Maximo (A))
2
3
5
2
5
2
5
2
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5
2
5
2
0
2
0
2
Eletroduto de aço galvanizado
0
5
1
0
5
1
0
5
1
0
5
1
(daN)
Poste DT(mm)
0
8
0
8
0
8
0
8
0
0
0
0
(mm)
7 metros)
x8
x8
x8
x8
80
80
80
80
quadrado (mm)
50
40
40
40
19
fixação embutido na parede
(mm)
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1
0,
1
B 3 2 - 1 2x1x1 2#1 2#1 1 1H 50 3 2 1 8 80 50
2 0, 6+16 6(16 0(10 0 16X 2 5 5 0 x8
1 ) ) 240 0 0
< 0
C
<
1
2,
7
B 3 2 - 1 2x1x2 2#2 2#1 1 1H 70 3 3 1 8 80 50
3 2, 5+25 5(25 6(16 6 16X 2 2 5 0 x8
7 ) ) 240 0 0
< 0
C
<
1
7,
7
T 4 3 0< 0 3x1x1 3#1 3#6( 6 *H 40 3 3 1 8 80 50
1 D < 0+10 0(10 6) 16X 2 2 5 0 x8
< C ) 240 0 0
14 < 0
T 4 3 14 7 3x1x1 3#1 3#1 1 *H 50 3 3 1 8 80 50
2 < 5 6+16 6(16 0(10 0 16X 2 2 5 0 x8
D ) ) 240 0 0
< 0
17
,4
8
T 4 3 17 3x1x2 3#2 3#1 1 *H 80 4 4 1 1 90 50
3 ,2 5+25 5(25 6(16 6 16X 0 0 5 0 x9
8< ) ) 240 0 0 0
TRIFÁSICO
D 0
<
24
,4
7
T 4 3 24 3x1x3 3#3 3#2 1 *H 10 5 5 3 1 90 50
4 ,4 5+35 5(35 5(25 6 16X 0 0 0 0 0 x9
7< ) ) 240 0 0 0
D 0
35
,0
5
T 4 3 35 3x1x7 3#7 3#7 3 *H 15 7 8 3 N. N. N.A.
5 ,0 0+70 5(35 5(35 5 16X 0 5 0 0 A. A.
5< ) ) 240 0
D 0
20
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<
52
,5
3
T 4 3 52 3x1x1 N.A. 3#9 5 *H 20 8 9 6 N. N. N.A.
6 .5 20+70 5(70 0 16X 0 5 0 0 A. A.
3< ) 240 0
D 0
<
75
,0
0
Finalizando, temos que neste exemplo temos uma residência alimentada por uma rede
trifásica de categoria T3, importante observar todas as especificações definidas nessa norma como
ramal de entrada, aterramento e etc.
Locação dos pontos: após definir todos os pontos de utilização da energia elétrica da
instalação, a sua locação em planta será feita utilizando a simbologia gráfica apropriada presente na
NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Das simbologias NBR 5444, presentes nas imagens acimas, lembrar que:
- Número entre dois traços indica o circuito correspondente (Ex. -1-);
- Letra minúscula indica o ponto comandado;
- A potência dos pontos de luz deve ser indicada no símbolo;
- A potencia das tomadas deve ser indicada no símbolo;
- Linha cheia representa eletroduto embutido no teto ou parede;
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Figura 146 – Diagrama multifilar do interruptor simples de uma seção. Fonte Instalações de Sistemas Elétricos Prediais
SENAI-RJ
- Interruptor simples de duas seções: compostos por duas teclas podem comandar duas ou
mais lâmpadas exclusivamente de um único local.
Figura 157 – Diagrama multifilar do interruptor simples de duas seções. Fonte Instalações de Sistemas Elétricos Prediais
SENAI-RJ
- Interruptor simples de três seções: compostos por três teclas podem comandar três ou mais
lâmpadas exclusivamente de um local.
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Figura 168 -Diagrama multifilar do interruptor simples de três seções. Fonte. Instalações de Sistemas Elétricos Prediais
SENAI-RJ
Figura 179 - Diagrama multifilar do interruptor Three-Way. Fonte. Instalações Elétricas Hélio Creder
Figura 1810 - Esquema de ligação do interruptor Three-way. Fonte. Instalações Elétricas Hélio Creder
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Figura 1911 - Diagrama multifilar do interruptor Four-way. Fonte. Instalações de Sistemas Elétricos Prediais SENAI-RJ
Figura 2012 - Exemplo de lâmpada acesa - Four-Way Fonte. Instalações elétricas Hélio Creder
Figura 2113 - Exemplo de lâmpada apagada - Four Way Fonte. Instalações Elétricas Hélio Creder
Obs: O condutor de fase nunca deve estar ligado no ponto de luz. Isso evita choque elétrico
ao trocar a lâmpada. Assim, o condutor fase deve estar sempre ligado ao interruptor.
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Ambiente: Dormitório
Área: 8,14 m²
Perímetro: 11,46 m
Tomadas:
Após a determinação dos pontos de iluminação e de tomadas com base na NDU 001, faz-se a
alocação desses pontos no ambiente. Deve-se realizar também a escolha do modo de comando da
iluminação (interruptores), bem como os seus posicionamentos.
O ponto de iluminação deve ser posicionado de maneira que proporcione uma iluminação
satisfatória em todo o ambiente, e os pontos de tomada e comando de modo que gere conforto e
praticidade.
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Ambiente: Banheiro
Área: 3,47 m²
Perímetro: 7,94 m
Tomadas:
No caso dos banheiros a NDU 001 determina que os três primeiros pontos de tomada devem
possuir 600 VA e que deve haver um ponto próximo ao lavatório.
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Ambiente: Cozinha
Área: 12,62 m²
Perímetro: 14,86 m
Tomadas:
Determinação dos pontos de tomada e iluminação realizados a partir dos requisitos mínimos
presentes na NDU 001. Neste caso não foram alocadas PTUEs, entretanto nas cozinhas sempre são
encontrados equipamentos como fornos elétricos, micro-ondas, entre outros.
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Antes de realizar a divisão dos circuitos é importante compreender alguns setores de uma
instalação elétrica e algumas definições.
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
A divisão de circuitos de uma instalação deve seguir as normas presentes na NBR 5410 Seção
9.5.3, sendo que:
- Os circuitos terminais dever ser separados pela função dos equipamentos de utilização que
alimentam, sendo exceção à essa regra as seguintes situações:
a) A corrente de projeto (IB) do circuito (iluminação mais tomada) deve ser menor que 16 A;
b) Os pontos de alimentação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito,
caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas);
c) Os pontos de tomadas, excluindo os pontos em copas, lavanderias, cozinhas e lugares
análogos, não sejam alimentados por um só circuito comum (iluminação mais tomadas).
- Todo ponto de utilização previsto para alimentar uma corrente nominal superior a 10 A
deve constituir um circuito independente;
- Pontos localizados em cozinhas, copas, copas-cozinhas, lavanderias e locais análogos devem
ser atendidos por circuitos exclusivamente destinado à essas áreas;
- Concluída a divisão de cargas em circuitos terminais, identificar na planta, ao lado de cada
ponto de luz ou tomada, o número do circuito respectivo.
- Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético);
Em paralelo as normas, a divisão dos circuitos deve ser realizada de maneira que a instalação
possua:
- Segurança: Não estender a falha a instalação toda;
- Conservação de energia: Poder seccionar as cargas na medida que forem necessárias;
- Funcionalidade: Poder criar diferentes ambientes;
- Continuidade da produção: Minimizar as paralizações resultantes de uma falha;
- Facilidade de manutenção: Facilitar ou possibilitar ações de manutenções, sejam essas
preditivas, preventivas ou corretivas;
- Queda de tensão e corrente nominal menores;
- Condutores de menor seção e dispositivos de proteção com menor capacidade nominal:
Diminuindo os custos de aquisição e troca de condutores e dispositivos de proteção.
Para conseguir atingir estas exigências recomenda-se a divisão de circuitos terminas com as
seguintes potencias:
- Circuitos de Iluminação: 1200-1500 VA (127 V) / 2200-2500 va (220 V);
- TUG: 1800-2000 VA (127 V) / 3600-4000 VA (220 V).
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os circuitos
terminais, o próximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o sistema de tubulação
e a fiação correspondente.
1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas, etc.);
2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os
caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do projeto
estrutural, hidrossanitário, etc.);
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e
interligando todos os recintos;
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações
embutidas nas paredes);
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4” de fundo móvel, octogonais
3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares
4”x4”x2” e 4”x2”x2” embutidas nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação,
emendas);
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em
no máximo 5), visando minimizar bitola de eletrodutos e de fios e cabo;
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de
circuitos de tomadas baixas e médias;
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados;
9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o circuito
ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos condutores, em mm².
1.6.4 Eletrodutos
Funções:
- Proteção mecânica dos condutores;
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
Tipos:
- Não-Metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com fibra de vidro, polipropileno,
polietileno, fibrocimento;
- Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre
espiralado;
- Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o mais utilizado, devendo
as braçadeiras ser espaçadas conforme as distâncias mínimas estabelecidas pela NBR-5410.
Caixas de Derivação
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
1.7 EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS
PRYSMIAN. Instalações Elétricas Residenciais, 2006 ELEKTRO / PIRELLI;
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Capítulo 01 - Instruções para projetos de Instalações Elétricas Prediais
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais: conforme norma NBR
5410:2004. 21. ed. rev. e atual. São Paulo: Érica, 2011. 422 p.
FILHO, Domingos Leite Lima. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. Editora Érica. 11ª
Edição. 2007.
NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
Instalações de Sistemas Elétricos Prediais – SENAI-RJ
Instalações Elétricas – Hélio Creder **ARRUMAR
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
CAPÍTULO 2
40
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
Ao final dever-se-á adicionar o esquema vertical de subida dos circuitos, o diagrama unifilar
dos quadros de carga.
a) Subsolo:
Sugere-se a instalação de um quadro de luz e força (QLF) no subsolo, normalmente
alimentado pelo QGS (Quadro geral de serviço/condomínio). No subsolo tem-se normalmente:
iluminação (garagens) e tomadas de serviço, alimentação de bombas d’água (que bombeiam a água
da caixa d’água inferior para a caixa d’água superior), bomba (s) de águas pluviais/servidas, etc.;
c) Pavimento tipo:
O número de apartamentos por pavimento depende da edificação, porém cada apartamento
terá o seu quadro de luz e força (QLF), alimentado diretamente da prumada localizada na parede da
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
escadaria ou outro espaço de construção deixado para estes fins. O quadro de luz e força de cada
apartamento é alimentado a partir da prumada, através do piso do pavimento, por meio de
eletrodutos apropriados, no qual está contida a fiação do circuito de alimentação do apartamento.
No corredor que dá acesso aos apartamentos deverá haver um circuito pertencente ao
condomínio (para iluminação do corredor), além de um ou mais circuitos para iluminação da escada.
O circuito de iluminação do corredor de acesso aos apartamentos, bem como o circuito de
iluminação da escada são, normalmente, acionados por meio de minuterias eletrônicas, conforme
ilustrados nas figuras 2.1(a) e 2.1(b);
d) Cobertura:
Pode ou não existir em cada edifício. Quando existem, trata-se de um pavimento especial, no
qual existem apartamentos maiores, com cargas maiores e merecem um projeto elétrico separado
do apartamento comum.
f) Esquema vertical:
Trata-se de um desenho, sem escala, localizando todos os quadros do edifício, fornecendo
uma visão geral da instalação elétrica. Neste desenho são mostrados todos os alimentadores
(apartamentos, condomínio), a prumada de subida dos eletrodutos dos apartamentos, assim como a
entrada de energia do prédio. As figuras 3 e 4 mostram exemplos de esquemas verticais;
Com o objetivo de orientar a distribuição dos pontos de luz e tomadas nos diversos locais da
edificação, tais como: hall, escada, rampa da garagem, circulação, casa de bombas, banheiro, acesso
à rampa, casa de máquinas (elevador), etc., nos quais um projeto luminotécnico não se faz
necessário, utiliza-se uma estimativa preliminar com base na densidade de carga (W/m2 ou VA/m2) e
das áreas que serão servidas pela instalação.
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
(a)
(b)
Figura 2.1 - Comando de iluminação através de minuterias: (a) corredor; (b) diferentes pavimentos simultaneamente.
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
(a)
(b)
Figura 2.2 - Chave boia para controle do nível d’água do reservatório. a) uso de uma chave boia no reservatório superior;
b) uso de duas chaves boias no reservatório superior.
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
Para a determinação das cargas de iluminação pode ser adotado o seguinte critério:
a) Em cômodos ou dependências com área útil igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA;
b) Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros
(NBR 5410:2008).
Exemplos de Cálculo:
1) Estacionamento:
( ) ( )
( )
Iluminação:
( )
2) Fachada:
Tomadas de uso geral:
( )
Iluminação:
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Residencial
( )
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Capítulo 02 - Orientações para elaboração de um projeto de Instalações Elétricas: Edifício
Residencial
O sistema de iluminação nas quadras esportivas deve proporcionar conforto visual para os
praticantes de esportes, ser econômico e eficiente. Apresentamos as principais condições básicas
para que estes requisitos sejam alcançados. Não importa se a quadra esportiva é usada para a
competição ou apenas para a recreação. Se você pretende utilizá-la à noite é preciso planejar um
sistema de iluminação adequado. Estes sistemas têm a função principal de criar as condições
perfeitas para a prática de todos os esportes, evitando sombras incômodas e ofuscamentos
(penumbras). Enquanto o praticante do esporte ganha em conforto visual, um sistema eficaz não
deve abrir mão da economia de energia.
Requisitos gerais
Critérios do Projeto
Manutenção
A manutenção será uma constante para o bom desempenho do seu sistema. Assim, as fontes
de luz deverão ser instaladas em alturas adequadas em relação ao piso. A facilidade e o acesso
simplificado a estas fontes de luz também são essenciais. Desta forma, será possível limpar, repor as
lâmpadas, ou qualquer outro processo de manutenção de forma rápida e sem riscos de acidentes.
Cálculos
Sistemas
Níveis de Iluminação
Se você possuir uma quadra de tênis destinada para a recreação basta um nível de
iluminação de 200 lux. Se esta mesma quadra for utilizada para competições, o nível de iluminação
deve ser de 350 lux. O nível de iluminação é de 500 lux para as quadras de tênis que realizam
partidas profissionais. No caso das quadras poliesportivas o nível de iluminação também é variável:
no caso apenas para recreação o nível é de 150 lux; competição, 300 lux; profissional, 500 lux. A
uniformidade de luz é outro fator de extrema importância e que deve ser verificado e determinado
conforme a utilização da quadra.
Recreação:
Competição:
Profissional:
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
CAPÍTULO 3
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
Sendo:
Sendo:
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
Não é toda a potência mecânica fornecida pela bomba que é transformada em potência
hidráulica. Neste mesmo sentido podemos correlacionar a conversão da potência elétrica em
potência mecânica. O rendimento das bombas pode variar com a potência por motivo construtivo,
sendo mais elevados para as grandes máquinas e variando também com a altura de elevação dos
líquidos.
Potência instalada
O motor elétrico deve ser calculado de acordo com a equação, com os acréscimos sugerido
na tabela 2. O motor deverá ser escolhido dentre os valores padronizados de motores monofásicos
ou trifásicos.
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
Exemplos de cálculo
Exemplo 01: Seja o edifício residencial de 12 andares e dois apartamentos por andar. A
população estimada é de 5 pessoas por apartamento.
Deve-se acrescentar 50% na potência, logo P=1,434 CV. Adotar a potência de 1,5 CV.
Deve-se acrescentar 30% na potência, logo P=3,98 CV. Adotar a potência de 4,0 CV.
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
(a)
(b)
Figura 3.2 - (a) Esquema de instalação de conjunto moto-bomba; (b) Exemplo de uma estação elevatória.
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
Elevadores
Capacidade de tráfego
População de um edifício
Capacidade de transporte
Sendo:
Ct = capacidade de transporte;
L = lotação da cabina (excluir o ascensorista);
T = tempo total de viagem.
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Capítulo 03 - Sistema de motor-bomba para elevação de água e motor para elevadores
( )
Sendo:
Paradas prováveis
( )( )
Sendo:
N = número de paradas prováveis;
p = número de paradas do elevador;
c = 80% da lotação da cabina (excluir o ascensorista).
Velocidades recomendadas
Paradas
Equipamento Lotação Velocidade Potência
recomendadas
(código
(pessoas) (m/s) (CV) (n° máximo)
comercial)
LA 651 0,75 6 15
6
LA 652 1 7,5 21
A 852 1 10,5 21
8
LA 853 1,5 15 30
LA 1052 10 1 10,5 21
LA 1292 1 11,5 21
12
LA 1293 1,5 20 30
Os dados a seguir referem-se aos modelos NE300, MS300, ADV210, ADV210SL2 e ADV210-
DP atualmente comercializados pela Otis.
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
CAPÍTULO 4
60
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Descarga atmosférica: descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra
ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampères.
Ponto de impacto: ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou o
sistema de proteção contra descargas atmosféricas (uma descarga atmosférica pode ter vários
pontos de impacto).
A maior incidência de raios ocorre em pontos elevados (morros, montanhas, sobre árvores
isoladas, na ponta do pára-raios, em casas, etc.). O índice ceráunico (IC) é um parâmetro que indica o
número de dias de trovoadas por ano em uma determinada localidade.
61
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
A figura 4.2 mostra o mapa isoceráunico do Brasil. As linhas indicam os pontos de igual
intensidade do índice ceráunico. O índice ceráunico da cidade de Cuiabá possui o valor médio de 90
dias de trovoadas por ano.
Figura 4.2 - Mapa de curvas isoceraúnicas do Brasil. Nota: Número médio de dias de trovoadas por ano. (Fonte: ABNT NBR 5419:2005).
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Número de
Frequência (%)
ocorrências
70 1
16 2
10 3
0,4 4 ou mais
( ⁄ )
A densidade de descargas
atmosféricas para a terra (Ng) é o número de
raios para a terra por quilômetros quadrados
por ano.
O valor de (Ng) para uma dada
região pode ser estimado pela equação:
Figura 4.3 – Probabilidade e ângulo de incidência do raio.
( ⁄ )
( )
Sendo: Td o número de dias de trovoadas por ano, obtido de mapas isocerâunicos (figura
4.2).
Por exemplo, a densidade de raios que cai na localidade de Cuiabá-MT é 11,09 ≅ 11,0
(raios.km² / ano).
A frequência média anual previsível Nd de descargas atmosféricas sobre uma estrutura é
dada por:
( )
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
(a) (b)
Figura 4.4 - Delimitação da área de exposição equivalente (Ae): (a) sólido regular; (b) Estrutura vista de planta.
( )
Definem-se, para as diversas estruturas, níveis de proteção a serem usados pelo projetista de
proteção contra descargas atmosféricas (tabela 4.3).
64
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Cabe ressaltar que a probabilidade de o raio cair no SPDA é muito pequena. Entretanto, não
se pode garantir a proteção, mas apenas se ter uma estimativa da mesma.
Para fins de análise e projeto, as diversas estruturas típicas existentes e nas quais se deseja
efetuar a proteção, são classificadas de acordo com os efeitos e danos (riscos) que possam vir a
sofrer por ação de uma descarga atmosférica (tabela 4.5).
a) Estruturas comuns: são estruturas cujas preocupações são os efeitos do raio na própria
estrutura;
b) Estruturas com Danos confinados: são estruturas onde, além do dano comum, existe
preocupação séria, também, com relação à atividade interna executada;
c) Estruturas com Perigo aos Arredores: são estruturas em que além dos riscos “a” e “b”, há
riscos e prejuízos nas estruturas adjacentes, ou de uma certa região;
d) Estruturas com Danos ao Meio Ambiente: são estruturas que além dos danos próprios,
há riscos ao meio ambiente de modo temporário ou permanente.
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Tabela 4.5 - Exemplo de classificação de estruturas. (Fonte: ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.6)
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Tabela 4.6 - Fator A: Tipo de ocupação da estrutura. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.1)
Tabela 4.7 - Fator B: Tipo de construção da estrutura. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.2)
Tabela 4.8 - Fator C: Conteúdo da estrutura e efeitos indiretos das descargas atmosféricas. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.3)
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Localização Fator D
Estrutura localizada em uma grande área contendo estruturas ou árvores da
0,4
mesma altura ou mais altas (por exemplo: em grandes cidades ou em florestas)
Estrutura localizada em uma área contendo poucas estruturas ou árvores de
1
altura similar
Estrutura completamente isolada, ou que ultrapassa, no mínimo, duas vezes a
2
altura de estruturas ou árvores próximas
Tabela 4.9 - Fator D: Localização da estrutura. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.4)
Topografia Fator E
Planície 0,3
Elevações moderadas, colinas 1
Montanhas entre 300 m e 900 m 1,3
Montanhas acima de 900 m 1,7
Tabela 4.10 - Fator E: Topografia da região; (ABNT NBR 5419:2005. Tabela B.5)
Este método utiliza uma haste elevada, em forma de ponta, produzindo na nuvem carregada,
uma alta concentração de cargas elétricas, juntamente com um campo elétrico intenso. A haste
produz a ionização do ar, reduzindo a altura efetiva da nuvem carregada em relação ao solo,
proporcionando o “rompimento” da rigidez dielétrica da camada de ar. O raio captado pela ponta da
haste é transportado pelo cabo de descida e escoado na terra pelo sistema de aterramento.
O sistema de proteção utilizando a haste tipo Franklin possui os seguintes elementos (figura
4.5):
a) Captor: que pode ser de uma só ponta ou em forma de bouquet;
b) Conector: para prender o cabo de descida ao captor;
c) Haste de sustentação: para elevar o captor na altura desejada;
d) Espaçador: para manter o cabo de descida afastado da estrutura ou da haste de
sustentação (se necessário);
e) Braçadeira: para fixar o espaçador à haste de sustentação;
f) Cabo de descida: para interligar o captor ao sistema de aterramento;
68
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
g) Isolador: pode ser de dois tipos, modelo industrial com classe de tensão de 10 kV ou tipo
roldana usado na estrutura do espaçador;
h) Aterramento: para produzir conexão com a terra;
i) Tubo protetor: de material não condutor, para evitar atos de vandalismo e evitar tensão de
toque direto com o cabo de descida;
j) Cobertura da conexão: de material emborrachado, para proteger a conexão da corrosão.
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Tabela 4.11 - Posicionamento de captores conforme o nível de proteção. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela 1)
Figura 4.6 - Parâmetros e volumes de proteção do SPDA. (ABNT NBR 5419:2005. Figura 1)
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Condutores de descida
Para atenuar as correntes induzidas nos materiais condutores vizinhos, deve-se distribuir o
cabo de descida. Esta distribuição é feita de maneira uniforme ao longo do perímetro do prédio
protegido, mantendo-se os afastamentos máximos indicados na tabela 12.
Tabela 4.12 – Espaçamento médio dos condutores de descida não conforme o nível de proteção. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela 2)
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Tabela 4.13 - Seções mínimas dos materiais do SPDA. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela 3)
Tabela 4.14 - Espessura mínima dos componentes do SPDA. (ABNT NBR 5419:2005. Tabela 4)
a) Se a parede for de material não inflamável, os condutores de descida podem ser instalados
na sua superfície ou embutidos na mesma;
b) Se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura causada pela
passagem da corrente de descarga atmosférica não resultar em risco para este material, os
condutores de descida podem ser instalados na sua superfície;
c) Se a parede for de material inflamável e a elevação de temperatura dos condutores de
descida resultar em risco para este material, a distância entre os condutores e o volume a proteger
deve ser no mínimo de 10 cm (os suportes metálicos dos condutores de descida podem estar em
contato com a parede).
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
A partir de 2,5 m acima do solo deverá se estabelecer uma junta móvel conforme figura 4.8,
a fim de possibilitar a medida periódica da resistência de terra (pelo menos uma vez por ano).
Eletrodos de aterramento
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Capítulo 04 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
A NBR-5410 sugere a utilização dos eletrodos de terra contidos na tabela 4.15, porém devem
prevalecer os valores sugeridos na tabela 4.13.
Observações
Tipo de eletrodo Dimensões mínimas
(colocação no solo)
2,40 m comprimento e diâmetro
Tubo de aço zincado Vertical
nominal de 25 mm
Cantoneira de 20 mm x 20 mm x 3
Perfil de aço zincado Vertical
mm c/ 2,40 m de comprimento
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
CAPÍTULO 5
CONDICIONADORES DE AR
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
Condicionadores de ar
Fator B: Calcule e some a área de todas as janelas de uma mesma parede, verificando se
possuem cortinas e qual o período de incidência do sol. O valor encontrado deve ser multiplicado
pela quantidade de kcal/(h.m²) nas condições encontradas, conforme tabela abaixo. Se houver janela
em mais de uma parede considerar aquela parede que recebe mais calor para o cálculo. A janela das
outras paredes deve ser considerada na sombra.
Fator C: Verifique o número de pessoas que permanecem no local e, para definir a sua carga
térmica, multiplique esse número pelo fator de 125(kcal/h) x pessoa.
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
Fator D: Calcule a área das portas, vão ou arcos que dão para outros ambientes não
condicionados e multiplique este valor pelo fator 125kcal/(h.m²).
Obs.: Se o vão ou arco exceder a um terço do comprimento da parede em que está
localizada, deve o espaço vizinho ser considerado como parte integrante do espaço a ser
condicionado.
Fator E: Em relação aos aparelhos elétricos que liberam muito calor, como exemplo, estufa,
cafeteira, lâmpada, torradeira, etc., considerar um fator de 0,9kcal/(h.watt) multiplicando a potência
total dissipada no ambiente.
Carga Térmica
Fator Tipo
(kcal/h)
A Teto
B Orientação Solar
C Pessoas
D Portas
E Aparelhos Elétricos
Total
77
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
Exercícios de fixação:
1) Conforme o cálculo aprendido, calcule a Carga Térmica total do cômodo de uma casa e
defina o condicionador de ar a ser utilizado. Pé direito da casa é de 3,00 m.
Fator A:
A = 15,0 m²; h = 3,0 m; V = A.h = (15,0 m²).(3,0 m) = 45,0 m³.
( )
Fator B:
Ajanela = 2,0 m x 1,0 m = 2,0 m²;
Fator C:
Nº de pessoas no recinto = 2
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
Fator D:
Aporta = 0,8 m x 2,10 m = 1,68 m²
Fator E:
Plâmpadas= 100 W = 3 x 100 W = 300 W; PTV = 150 W.
Carga Térmica
Item Tipo
(kcal/h)
A Teto 1004,85
B Orientação Solar 820
C Pessoas 250
D Portas 210
E Aparelhos Elétricos 315
Total 2599,85
79
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Capítulo 05 - Condicionadores de ar
Resposta = Carga térmica = 3494,93 Kcal/h, considerando o fogão a carga térmica é igual a
7494,93 Kcal/h, sendo o condicionador de ar recomendado o de 15000 BTU.h para o primeiro caso e
36000 BTUs.h para o segundo caso.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
CAPÍTULO 6
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Noções Gerais
Definição - é a previsão escrita da instalação elétrica, com todos os seus detalhes, ou seja:
- Localização dos pontos de utilização da energia elétrica;
- Comandos;
- Trajeto dos condutores;
- Divisão em circuitos;
- Seção dos condutores;
- Dispositivos de proteção e manobra;
- Carga de cada circuito e carga total, etc.
Informações prévias
a) A que se destina à instalação;
b) Os recursos financeiros disponíveis;
c) Planta de situação: Tem a finalidade é situar a obra dentro do contexto urbano;
d) Planta baixa de arquitetura do prédio: contém toda a área de construção, com os detalhes
dos ambientes;
e) Plantas de detalhes: contém as particularidades do projeto de arquitetura e civil, tais
como:
Vistas e cortes; detalhes de colunas e vigas, etc.
f) Características da rede elétrica (rede aérea ou subterrânea, tensões de suprimento, etc.).
Orientações básicas
Orientações básicas:
a) corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser
superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só
circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam alimentados,
em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação
mais tomadas).
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
3) Circuitos de uso específico, conhecido também como Ponto de Tomada de Uso Específico (PTUE),
são aqueles que possuem apenas um ponto de tomada de corrente, destinados a equipamentos
que instalados, podem solicitar mais de 10 ampères do circuito;
4) As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência podem
ser agrupadas no quadro de distribuição geral da instalação elétrica ou num quadro separado
(somente para iluminação, somente para condicionadores de ar), sendo que cada circuito deverá
ter o seu próprio condutor neutro, caso seja monofásico e recomenda-se utilizar um condutor de
proteção para cada circuito.
5) A especificação de potência utilizada para o cálculo dos condutores elétricos, que alimentam os
circuitos de iluminação e tomadas destinadas ao uso geral (OBS: sem levar em conta a tecnologia
e eficiência da iluminação utilizada):
6) O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação do local e dos
equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes
critérios:
7) A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá
vir a alimentar e não deve ser inferior, ao mínimo segundo a NBR 5410:
84
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.1 – ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Continuação da Tabela 6.1 – ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Continuação da Tabela 6.1 – ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Continuação da Tabela 6.1 – ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Continuação da Tabela 6.1 – ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Com o objetivo de alocar os pontos elétricos na planta baixa da edificação, serão utilizadas a
simbologia elétrica adotada anteriormente conforme a ABNT NBR 5444 e similares.
Observação: Algumas das simbologias adotada em projeto, não necessariamente são
contempladas pela norma, entretanto deve constar uma legenda junto ao projeto, identificando cada
símbolo adotado.
O projeto de instalações elétricas deve conter, sobretudo, análises referentes à segurança e
ao custo da instalação, como por exemplo:
a) O comprimento das normas nacionais e internacionais. (ABNT/IEEE/IEC);
b) O comprimento das normas das concessionárias locais de fornecimento de energia
elétrica, no nível de tensão desejado;
c) A qualidade e características dos materiais especificados;
d) A previsão do modo de utilização, atendendo as demandas do usuário final da edificação,
ou seja, do cliente;
e) A manutenção preventiva, preditiva e eventualmente corretiva.
Um projeto de instalações elétricas de modo geral, é composto por diversas etapas. Na etapa
preliminar, a qual nos encontramos é importante a intersecção das necessidades dos usuários, com a
normativa legal estabelecida, de maneira a propor solução para a viabilidade técnica, econômica e de
segurança do projeto. Não se esquecendo, de que esta discussão deve ser realizada por uma equipe
multidisciplinar, responsável pelo sucesso do empreendimento.
Ao passo que se conhece as necessidades do cliente, é disponibilizado o acesso às plantas de
edificação e a equipe multidisciplinar responsável, é dado o início ao cálculo do perímetro e da área
dos ambientes da edificação. Com o objetivo de determinar os pontos de tomada de uso geral
(PTUG) bem como os pontos de iluminação, tendo em vista, que os pontos de tomada de uso
específico (PTUE) são alocados pela necessidade convencional de uma edificação residencial e
apresentada ao cliente para aprovação.
Em resumo:
- Para a locação de pontos de iluminação, a norma ABNT NBR 5410:2004 (item 9.5.2.1)
recomenda a previsão, para cada cômodo, de pelo menos um ponto de luz, fixo no teto e
comandado por interruptor. Para cômodos com área menor ou igual a 6 m², prever uma carga
mínima de 100 VA e, para cômodos com área superior a 6 m², prever uma carga de 100 VA para os
primeiros 6 m², e mais 60 VA para cada 4 m² inteiro. É importante salientar que, o papel do
engenheiro eletricista é prever e alocar os pontos de iluminação a garantir o conforto visual
adequado e normatizado, para cada ambiente, ficando a cargo de profissionais da área de
arquitetura, design de interiores e similares a elaboração de projeto luminotécnico mais detalhado;
- Para a locação dos pontos de tomada, a norma ABNT NBR 5410:2004 (item 9.5.2.2)
recomenda levar em consideração o ambiente, os equipamentos a serem utilizados, observando
alguns critérios: ao menos um ponto de tomada (PT) no banheiro, próximo ao lavatório; em cozinhas,
copas, áreas de serviço e análogos devem ser previstas um PT para cada 3,5 m, ou fração, de
perímetro do ambiente, deixando o mais espaçado e distribuído possível; prever uma carga de 600
VA para os 3 primeiros PT e 100 VA para os restantes. Em salas e dormitórios devem ser previstas um
PT para cada 5,0 m, ou fração, de perímetro; prever uma carga de 100 VA para cada ponto. Para
equipamentos fixos e de grande potência (condicionador de ar, chuveiro elétrico, forno elétrico, etc.)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
deve-se prever pontos de tomada de uso específico (PTUE), com carga nominal do equipamento
prevista em projeto.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A figura abaixo mostra a planta baixa do projeto modelo, com os pontos de iluminação
alocados. É importante prever o ponto de iluminação no centro da área do ambiente ou, no caso de
mais alocação de mais de um ponto de iluminação, como no caso da cozinha, sala, corredor, por
exemplo, fazer a distribuição uniforme, conforme apresentado na figura 6.3.
Figura 6.3 – Representação da alocação dos pontos de iluminação na planta-baixa modelo. Observe que a distribuição deve ser o
mais uniforme possível.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A figura 6.4 mostra a planta baixa do projeto modelo, com os pontos de iluminação e pontos
de tomadas (de uso geral e específico) alocados. É importante salientar a importância de obedecer às
normas que diz respeito à quantidade mínima de pontos em cada ambiente, e fazer uma distribuição
adequada, levando em consideração a uniformidade da alocação dentro da área do usuário.
- A norma ABNT NBR 5410:2004 recomenda que a instalação elétrica seja dividida em
circuitos (item 9.5.3). Isso se deve ao fato de haver necessidade em reduzir a corrente de projeto (IB ≤
10 A), reduzindo custo com aquisição de condutores de seção maior, e com dispositivos de proteção
maiores; facilitar o diagnóstico e a manutenção, seccionando a instalação. Cargas com corrente
nominal igual ou maior a 10 A devem ser alimentadas com circuito independente (PTUEs).
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A figura 6.5 mostra a planta baixa de uma residência, com os pontos de iluminação,
interruptores, e pontos de tomada alocados. Em seguida, a tabela abaixo mostra a primeira parcela
da Tabela de Circuitos.
Figura 6.5 – Representação da planta-baixa modelo com os pontos de iluminação, tomada, interruptores e demais
elementos da instalação elétrica devidamente alocados. Importante observar as necessidades do cliente.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Para instalações mais simples, geralmente fica evidente o centro de carga, ou a região do
centro de carga. Por exemplo, em nosso projeto modelo, podemos facilmente observar que o nosso
centro de carga está na região do corredor, pois ao redor fica os quartos e banheiros, onde estão
concentradas as maiores cargas da residência (chuveiros elétricos e condicionadores de ar, somando
um total de aproximadamente 15600 VA, quase 50 % da carga total prevista).
Quando o Centro de Carga não pode ser determinado por inspeção da planta baixa, pode ser
determinado utilizando o método do baricentro elétrico, determinando a localização geométrica do
centro de carga.
A localização do baricentro é realizada fazendo uma média ponderada da carga, levando em
consideração as potências e localização de cada ponto, apresentado nas equações a seguir:
∑ ∑
Onde:
xn: coordenada x do ponto de carga n;
yn: coordenada y do ponto de carga n;
Sn: potência do ponto de carga n.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Depois que definimos o centro de carga da instalação, definimos a fixação do QD, levando em
consideração os critérios a seguir:
- A proximidade ao baricentro;
- Localidade de fácil acesso;
- Segurança do local ao acesso de terceiros;
- Em parede que não será coberta por armários e afins;
- Não deve estar fixado em áreas molhadas;
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(d) (e)
Figura 6.8 – a) Caixa de passagem octogonal 4"x4"; b) Caixa de passagem 4"x4"; c) Caixa de passagem 4"x2"; d) Caixa de
passagem 3"x3"; e) Eletroduto flexível corrugado. (Fonte: Catálogo Tigre. Linha Tigreflex)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A figura 6.9 representa parte de uma edificação utilizando eletrodutos rígidos e embutidos
na alvenaria. Assim, é possível observar a disposição dos eletrodutos.
A seguir, as figuras abaixo apresentarão de uma forma mais clara, as saídas do quadro de
distribuição (QD) e o lançamento dos eletrodutos por ambiente.
XXXXXXXXXX XXXXXX X XXXX X XXXXX XXXXXXXX XXXXXX xx xXXXXXXX XXXXx XXXXX xxxxxxxxx
xxxX XXXXXXXXXX XXXXXX XXXXX Xxxxx XXXXX XXXXXXXX XXXXXXXX xxxxxx.XXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XX XXXXX XXXXXXX XXXXXXX XXX XXX.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.12 – Saída 02 do QD, passando os eletrodutos que levarão os circuitos dos quartos 01 e 02.
XXXXXXXXXX XXXXXX X XXXX X XXXXX XXXXXXXX XXXXXX xx xXXXXXXX XXXXx XXXXX xxxxxxxxx
xxxX XXXXXXXXXX XXXXXX XXXXX Xxxxx XXXXX XXXXXXXX XXXXXXXX xxxxxx.XXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XX XXXXX XXXXXXX XXXXXXX XXX XXX.
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Figura 6.13 – Saídas 3, 4 e 5 do QD, passando os eletrodutos que levarão os circuitos da suíte, dos banheiros e do Home Office.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Abaixo, pode ser observado a última saída do QD, com os eletrodutos que levarão os
circuitos que alimentarão a cozinha e a área de serviço.
Figura 6.14 – Saídas 6 do QD, passando os eletrodutos que levarão os circuitos da cozinha e da área de serviço.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A figura 6.15 apresenta a planta baixa com todos os eletrodutos lançados no apartamento.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Condutores
– Ponto de luz e interruptor simples (de uma seção): Ao interruptor vai o fio fase F e volta à
caixa de ponto de luz através do fio de retorno R.
– Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada: à tomada vão os fios F e N, mas ao
interruptor vai apenas o fio F.
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Figura 6.17 - Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada a 30cm do piso.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
– Dois pontos de luz comandados por um interruptor simples: usa-se quando, p.ex., a sala
tem comprimento grande.
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– Dois pontos de luz comandados por dois interruptores simples: usa-se quando, p.ex., a
sala tem comprimento grande:
Figura 6.20 - Dois pontos de luz comandados por dois interruptores simples.
– Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções: é a solução preferível
ao item anterior.
Figura 6.21 - Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
– Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções, além de uma
tomada: Neste caso aproveita-se a descida do condutor até o interruptor para prolongá-lo à tomada.
Figura 6.22 - Dois pontos de luz comandados por interruptor de duas seções e ponto de tomada de uso específico (PTUE).
– Ligação de uma lâmpada com interruptor de uma seção com alimentação pelo
interruptor: essa alimentação pode vir por eletroduto na parede ou passando pelo piso.
Figura 6.23 - Lâmpada acesa por interruptor de uma seção, pelo qual chega a alimentação.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.24 - Duas lâmpadas acesas por um interruptor de duas seções, pelo qual chega a alimentação.
– Ligação de duas lâmpadas por dois interruptores de uma seção, em pontos distintos, com
alimentação por um interruptor.
Figura 6.25 - Ligação de duas lâmpadas por dois interruptores de uma seção, em pontos distintos, com alimentação por um interruptor.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.27 - Ligação de um ponto de iluminação com 2 interruptores three-way e um interruptor four-way (paralelo).
Figura 6.28 - Ligação de dois pontos de iluminação com 2 interruptores three-way e um interruptor four-way (paralelo).
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.29 – Dois pontos de iluminação controlados por interruptor do tipo “Dimmer”.
– Minuteria: Por razões econômicas, não é conveniente que as lâmpadas dos halls de serviço
e sociais dos prédios fiquem acesas durante toda à noite, ou mesmo durante todo o dia. Assim, um
dispositivo denominado minuteria, após um certo tempo, que pode ser regulado, desliga todo o
circuito, apagando o conjunto de lâmpadas. Esses dispositivos atualmente são constituídos por
componentes eletrônicos, com tempos de desligamento ajustáveis de acordo com a conveniência do
usuário.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.31 - Circuito de iluminação (escadaria) comandado por minuteria a 4 fios e acionado por pulsadores.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.34 – Lançamento dos eletrodutos na planta-baixa. Observe que nesta etapa ainda não foi feito o dimensionamento da seção do
eletroduto, nem dos circuitos que estarão presentes em cada saída.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Após definido o local de fixação do QD, deve-se iniciar o traçado dos eletrodutos, saindo do
QD e fazendo o percurso mais curto, tanto quanto possível e, evitando cruzamento de eletrodutos.
Primeiramente o eletroduto chega até o ponto de iluminação mais próximo do QD e todos os pontos
de iluminação que serão alimentados por este circuito são interligados, e deriva-se então eletrodutos
para interligar os interruptores e tomadas próximas, partido da caixa de passagem embutidas no
teto. A figura 6.35 abaixo apresenta a forma como deve ser feito.
Em nosso projeto modelo temos 6 saídas do QD, que serão apresentadas a seguir,
individualmente, sendo feito algumas ponderações.
Observe que nesta saída já foram analisadas e colocadas na planta qual circuito passará por
cada eletroduto. Dentro de edificações residenciais, uma prática comum é não ultrapassar o número
de 4 circuitos dentro de uma mesma saída do QD, reduzindo assim a seção dos eletrodutos, como
será apresentado posteriormente, também será facilitado a execução desse projeto.
A figura 6.36 apresenta outra saída do QD. É importante observar que um circuito nunca
deve sair mais de uma vez do QD, ou seja, não deve ser feito emendas dentro do QD. O circuito pode
ser dividido depois de chegar até a primeira caixa de passagem. Todas as emendas de cabos e fios
devem ser feitas dentro das caixas de passagem.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Figura 6.36 – Outra saída do QD e caminhamento dos eletrodutos pelos pontos de utilização. Observe o circuito 1,
ele se divide após entrar na primeira caixa de passagem.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
(a) (b)
(c)
Figura 6.41 - (a) condutor elétrico singelo de BT; (b) Cabo de BT; (c) Variação do campo elétrico
originado pela tensão no condutor.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.4 - Temperaturas características dos condutores. (ABNT NBR 5410. Tabela 35)
As tabelas 6.5, 6.6 e 6.7 sintetizam o desempenho do material isolante utilizado nos
condutores, quando submetidos ao contato com ácidos, sais, base e agentes químicos orgânicos.
Hidróxido de Carbonato de
Isolante sódio sódio Cloreto de sódio
(10%) (2%) (10%)
PVC especial Medíocre Regular Boa
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tetracloreto
Isolante Acetona Óleos Gasolina Creosoto
de carbono
PVC especial Medíocre Boa Regular Boa Regular
Polietileno Boa Boa Boa Boa Boa
Polietileno reticulado Boa Boa Boa Boa Boa
Neoprene Boa Medíocre Boa Regular Medíocre
Os fios e cabos também podem ser designados em termos de seu comportamento quando
submetidos à ação do fogo, ou seja, em função do material de sua isolação e cobertura. Classificam-
se como:
- Propagadores de chama: são aqueles que entram em combustão sob a ação direta da
chama e a mantém mesmo após a retirada da chama. Fazem parte deste grupo o etileno-propileno
(EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 33)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Continuação da Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Continuação Tabela 33)
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Continuação da Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Continuação Tabela 33)
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Continuação da Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Continuação Tabela 33)
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Continuação da Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Continuação Tabela 33)
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Continuação da Tabela 6.8 - Tipos de linhas elétricas. (ABNT NBR 5410:2004. Continuação Tabela 33)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
( )
Circuito Bifásico: FF ⟶ V = 230/220 [V]
Carga Resistiva Carga Indutiva (Reator e Motor) Qualquer Carga
( )
Circuito Trifásico: FFF-Equilibrado ⟶ V = 115/127 [V]
Carga Indutiva (Motor) Qualquer Carga
√ ( ) √
Sendo:
I - Corrente em (Ampères) na linha (exceto neutro);
P - Potência em (Watts);
√ – Relação entre tensão de linha e tensão de fase para ligação em estrela e relação entre
corrente de fase e corrente de linha para a ligação em triângulo;
U - Tensão em (Volts) em que a carga está submetida;
fp - fator de potência.
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.10 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. (ABNT NBR
5410:2004. Tabela 36)
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Tabela 6.11 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. (ABNT NBR
5410:2004. Tabela 37)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.12 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. (ABNT NBR
5410:2004. Tabela 38)
137
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Continuação da Tabela 6.12 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F
e G. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 38)
Tabela 6.13 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. (ABNT NBR
5410:2004. Tabela 39)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Continuação da Tabela 6.13 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E,
F e G. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 39)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.14 - Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas não-subterrâneas e de 20ºC
(temperatura do solo) para linhas subterrâneas. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 40)
Tabela 6.15 - Fatores de correção para linhas subterrâneas em solo com resistividade térmica diferente de 2,5 K.m/W. (ABNT
NBR 5410:2004. Tabela 41)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.16 - Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou fechadas) e a condutores agrupados
num mesmo plano, em camada única (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 42)
Tabela 6.17 - Fatores de correção aplicáveis a agrupamentos consistindo em mais de uma camada de condutores – Métodos de referência
C (tabelas 36 e 37), E e F (tabelas 38 e 39). (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 43)
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.18 - Fatores de agrupamento para linhas com cabos diretamente enterrados. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 44)
Tabela 6.19 - Fatores de agrupamento para linhas em eletrodutos enterrados¹. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 45)
142
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Tabela 6.20 - Fatores de agrupamento para linhas com cabos diretamente enterrados. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 44)
A seção mínima dos condutores fase (vivo) é especificada segunda a NBR 5410, conforme a
tabela 6.21.
É importante destacar que em uma instalação elétrica em baixa tensão, utilizando o cobre
como condutor elétrico os pontos de tomadas devem possuir seção mínima de 2,5 mm² e os pontos
de iluminação com um mínimo de 1,5 mm². Este critério independe dos demais, ou seja, mesmo que
calculado pela capacidade de condução de corrente, uma seção inferior, a seção adotada deverá ser
a mínima segundo a norma.
A normatização prevê a utilização de seções mínimas, com objetivo de ser mais conservativa
em relação ao dimensionamento, possibilitando leves aumentos de carga com adaptações apenas no
dispositivo de proteção.
Tabela 6.21 - Seção mínima dos condutores¹. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 47)
143
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Condutor neutro
A norma NBR 5410:2004 faz uma série de considerações em relação ao condutor neutro,
dentre elas, é destacado:
- O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito;
- O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase;
- Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos
for superior a 15%, a seção do condutor neutro não deve ser inferior à dos condutores de fase,
podendo ser igual à dos condutores de fase se essa taxa não for superior a 33%;
- A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve ser inferior à
seção dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se a taxa de terceira
harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%;
- Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas fases e neutro, a taxa
de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 33%, pode ser necessário um condutor neutro
com seção superior à dos condutores de fase. Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores
de fase tenham uma seção superior a 25 mm², a seção do condutor neutro pode ser inferior à dos
condutores de fase, sem ser inferior aos valores indicados na tabela [6.21], em função da seção dos
condutores de fase, quando as três condições seguintes forem simultaneamente atendidas:
Tabela 6.22 - Seção reduzida do condutor neutro¹. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 48)
144
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Tabela 6.23 - Seção mínima do condutor de proteção. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 58)
145
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
( )
Ou seja, não é a corrente que estará circulando naquele condutor, mas é uma
correção necessária, levando em consideração os efeitos térmicos, para a perfeita operação
dos condutores. Utilizaremos a corrente fictícia para definir então a seção mínima dos
condutores do circuito que estamos analisando, observando que, nunca devemos escolher
uma seção menor que a seção mínima estabelecida pela norma NBR 5410:2008. Pode-se
exercitar este método refazendo os 4 exemplos a seguir:
146
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Exemplo 1
Considere:
- O circuito está em um conduto elétrico de PVC tipo Rígido;
- Método de Referência: Embutido em alvenaria;
- Temperatura Ambiente: 30º C;
- Isolação do Condutor Elétrico: PVC 70º C
Solução
147
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148
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Exemplo 2
Considere:
- O circuito está em um conduto elétrico de PVC tipo PVC Rígido;
- Método de Referência: Embutido em alvenaria;
- Temperatura Ambiente: 30 °C;
- Isolação do Condutor Elétrico: PVC 70 °C
Solução
149
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
150
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Exemplo 3
Considere:
- O circuito está em um conduto elétrico de PVC tipo Rígido;
- Método de Referência: Embutido em alvenaria;
- Temperatura Ambiente: 45 °C;
- Isolação do Condutor Elétrico: PVC 70 °C
151
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152
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Exemplo 4
153
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Solução
154
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
A tabela 6.XX a seguir, apresenta a determinação da seção mínima dos condutores de cada
circuito do projeto modelo, utilizando o método da Ampacidade.
( )
( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
155
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Quando se seja calcular a corrente resultante em circuitos que alimentam equipamentos com
fator de potência diferente, não se pode somar as potências aparentes, ou mesmo as correntes
calculadas com base na potência aparente, pois assim a soma é realizada com vetores em direções
distintas, o que algebricamente não é permitido. Então, neste caso, as potências foram decompostas
em potências ativas e reativas, dos dois condicionadores de ar, podendo assim ser realizada a soma
algébricas, uma vez que as potências ativas e reativas, independente do fator de potência, estão
localizadas na mesma direção no triângulo de potência. Desta forma, a potência aparente total é
calculada abaixo.
( ) √( ) ( ) √( ) ( )
( )
( )
( )
Quedas de tensão
A ABNT NBR 5410:2004, no item 6.2.7, normatiza as regras a respeito das quedas de tensão.
A norma diz que:
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador de propriedade da (s) unidade (s) consumidora (s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa
distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;
156
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador
próprio.
- Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%;
- Quedas de tensão maiores que as indicadas logo acima são permitidas para equipamentos
com corrente de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites
permitidos em suas normas respectivas;
- Para o cálculo da queda de tensão num circuito deve ser utilizada a corrente de projeto do
circuito.
Exemplo 1:
Um circuito de 1270W de iluminação e tomadas de uso geral, fase e neutro, passa no interior
de um eletroduto embutido em alvenaria, juntamente com mais dois circuitos. A temperatura
ambiente é de 35º C e a tensão é de 127 V. Determinar a seção dos condutores.
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Exemplo 4:
Num eletroduto rígido embutido deverão ser instalados três circuitos terminais, assim
discriminados:
- Circuito 1; F-N; IP=15A;
- Circuito 2; F-N-PE; IP=30A;
- Circuito 3; F-F-PE; IP=25A.
Determinar a seção dos condutores para cada circuito, sabendo-se que a temperatura
ambiente é de
30° C.
157
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Exemplo 5:
Em uma indústria, deverão ser instalados em uma bandeja não perfurada horizontal, três
circuitos de distribuição, trifásicos, VFF=220 V, sendo de 350C a temperatura ambiente. Dimensionar
os condutores sabendo-se que:
- O circuito 1 alimenta motores; IP=150A (3F);
- O circuito 2 serve à iluminação fluorescente, iluminação incandescente e tomadas diversas;
VFF=220V, IP=120 A;
- O circuito 3 alimenta um forno de indução; IP=200A, (3F).
Os cabos são dispostos contiguamente.
A norma NBR 5410:2008, no item 6.2.7, estabelece os níveis admissíveis para a queda de
tensão nos condutores, para evitar problemas de funcionamento nos pontos de utilização da
instalação (tomadas, máquinas, iluminação).
A partir do ponto de entrega (Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa Distribuidora
de eletricidade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as
responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora.) da concessionária, a queda
em relação de tensão nos condutores, em relação à tensão nominal entregue, não deve ultrapassar
os seguintes valores percentuais (COLOCAR EM FORMA DE TABELA? É mais fácil de fazer referência
ao longo do texto.):
Figura 6.42 – Limites para a queda máxima de tensão, em níveis percentuais. (ABNT NBR 5410:2008. Item 6.2.7.
158
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
Observações:
- A ANEEL, através do PRODIST Módulo 8, regulamenta a variação dos níveis de tensão
nominal fornecidos pela concessionária, de modo a garantir qualidade e segurança. Para as tensões
de fornecimento em BT (no caso da ENERGISA, 127/220 V), os limites adequados são:
( )
{
( )
Ou seja, uma variação de até mais 5%, ou até -7% no valor da tensão nominal de
fornecimento, está dentro dos padrões estabelecidos pela ANEEL, e NÃO deve ser levado em
consideração na determinação dos níveis percentuais de queda de tensão. Para outros níveis de
tensão, consultar manual da PRODIST, no site da ANEEL;
- A norma valida esse método apenas quando a tensão nominal do equipamento coincide
com a tensão nominal de fornecimento da concessionária;
- Quando as linhas principais da instalação possuírem mais de 100 m (levando em
consideração a saída nos terminais secundários do trafo, ou na saída do grupo gerador), a queda de
tensão pode ser aumentada em 0,005% por metro, somando um máximo de +0,5%.
No item 6.2.7.2 da NBR 5410:2008, a norma determina que, em nenhum caso a queda de
tensão nos circuitos nominais devem ultrapassar 4%.
Em resumo, a queda máxima admitida entre o secundário do trafo ou saída do grupo
gerador, não deve ultrapassar 2%; a queda máxima entre o ponto de entrega e o Quadro de
Distribuição Principal, não deve ultrapassar 1%; e, por fim, a queda de tensão entre o QD e o ponto
de alimentação da carga, não deve ultrapassar 4%, somando um total de 7%.
São permitidas quedas de tensão acima de 7% para cargas que possuem uma corrente de
partida elevada, e somente no período da partida, segundo a normatização adequada. Geralmente,
as concessionárias regulamentam e exigem o uso de equipamentos adicionais para reduzir a corrente
de partida de algumas cargas (motores e máquinas de solda, por exemplo, com a utilização de soft
starter ou conversores de frequência).
Para calcular a queda de tensão, deve-se utilizar a corrente de projeto IB, levando em
consideração as correntes harmônicas. (Observação da norma)
A norma NBR 5410:2008, em seus itens 6.5.1.2.1, 6.5.1.3.2 e 6.5.1.3.3, de forma resumida,
recomendam (determinam) o uso de equipamentos que mitiguem a pertubação da rede, devido às
influências da partida de cargas pesadas (6.5.1.2.1); a determinação da seção mínima de condutores
que irão alimentar estas cargas, observando os limites máximos para queda de tensão na carga, em
regime permanente (6.5.1.3.2); e, garantir seção mínima para os condutores, para que, em regime
transitório (ou de partida) a queda de tensão máxima não ultrapasse 10 % da tensão nominal
(6.5.1.3.3).
Tendo conhecimento dos níveis admitidos em norma, a seguir será apresentado alguns
métodos de dimensionamento de condutores, levando em consideração o critério da Queda de
Tensão.
159
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
∑( )
( )
Onde:
SC = seção mínima do condutor, dada em mm²;
ρ = resistividade elétrica do material condutor (para o cobre: 1/56 *(Ω.mm²)/m+);
LC = comprimento do circuito, dado em m;
IC = corrente total do circuito, dado em A;
ΔVC = queda de tensão máxima admitida em projeto, dada em %;
VF-N = tensão entre fase e neutro, dada em V.
Para a determinação da seção mínima do condutor, no sistema trifásico, será utilizada agora
a tensão entre fases (VF-F). Pode ser determinado, de forma simplificada, conforme a equação
apresentada abaixo:
∑( )
( )
Quando um circuito é constituído por várias cargas ligadas ao longo do percurso (Iniciando
no QD e terminando no ponto de utilização da instalação mais distante, para este circuito), podemos
utilizar a equação acima para determinar a seção do condutor.
Podemos utilizar a equação completa, para calcular a queda de tensão no circuito trifásico,
apresentado na equação abaixo:
( ( )) ( ( ))
( )
Onde:
Ncp = número de condutores em paralelo por fase;
IC = corrente total do circuito, dado em A;
LC = comprimento do circuito, dado em m;
R = resistência do condutor, dado em mΩ/m;
X = reatância do condutor, dado em mΩ/m;
φ = ângulo do fator de potência da carga.
É o método mais prático a ser utilizado e, já parte do limite percentual da queda de tensão
definida pela NBR 5410:2008, chegando à seção do condutor que atenderá essa especificação limite.
É um método comumente utilizado para determinar a seção do condutor que alimentará o QD, em
PTUEs, em circuitos terminais com carga unitária (por exemplo, o chuveiro elétrico), ou circuitos
terminais com cargas concentradas.
Primeiramente definimos o percentual limite para a queda de tensão, que atenda à exigência
da norma. Em seguida calcula-se a Queda de Tensão Unitária (QTU), utilizando a seguinte equação:
160
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
[ ]
Onde:
QTU = Queda de tensão unitária;
ΔVC = queda de tensão máxima admitida em projeto, dada em %;
V = tensão nominal do circuito, dado em V;
IB = corrente de projeto, para o circuito, dado em A;
LC = comprimento do circuito, dado em km.
Tabela 6.24 – Tabela para dimensionamento da queda de tensão em cabos Syntenax Prysmian.
Após determinado o valor da QTU, utiliza-se essa informação e buscamos a seção adequada
na tabela ensaiada dos condutores da fabricante. Um ponto importante a se observar que, no Brasil,
é prática comum por parte dos projetistas, utilizarem a tabela da fabricante Pirelli (Prysmian). Abaixo
pode-se observar essa tabela.
161
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Capítulo 06 – Projeto de Instalações Elétricas
( )
Então é feito uma comparação entre ΔVC com o limite ΔVC(máx) estabelecido pela NBR
5410:2008.
- Se ΔVC ≤ ΔVC(máx), a seção estabelecida é adequada para o projeto;
- Se ΔVC ≥ ΔVC(máx), a seção estabelecida pelo método anterior é inadequada e precisa ser
aumentada.
Repete-se o procedimento com a nova seção escolhida até se obter uma queda de tensão
admissível pela norma.
Para um circuito com cargas distribuídas, deve ser levado em consideração o somatório da
queda de tensão percentual para cada trecho, e verificar se o limite será ou não ultrapassado.
Exercício
Solução:
Dados: Pé direito = 3,25 [m]; Centro do QD = 1,5 [m]; S# = 1,5 mm²; QTU = 23,3; I B = 7,24 [A],
V = 127 [V].
( )
Pode ser observado que, nos pontos de utilização mais distantes, para esse circuito, a queda
de tensão máxima é > 1%, bem menor que o recomendado pela norma, que é 4%.
162
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
CAPÍTULO 7
163
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Condutos
A norma estabelece que todos os condutores vivos, inclusive o neutro do mesmo circuito,
devem ser agrupados no mesmo conduto. Os eletrodutos e calhas poderão conter condutores de
mais de um circuito, nos seguintes casos:
Eletrodutos
Classificação
Os eletrodutos podem ser classificados como: eletrodutos rígidos e flexíveis (que podem ser
curvados à mão).
164
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Material
Divide-se em: Aço carbono; alumínio; PVC; plástico com fibra de vidro; polipropileno;
polietileno de alta densidade.
Pode ser constituída por: cobertura de esmalte a quente; galvanização ou banho de zinco a
quente; cobertura externa de composto asfáltico ou plástico; proteção interna e/ou externa
adicional de tinta epóxica.
Modalidades de instalação
Generalidades
Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos
multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal
condutor destina-se a aterramento. Também, não se admite a utilização de condutores a prova de
tempo WPP e cordões flexíveis.
As dimensões internas dos eletrodutos e os seus respectivos acessórios (luvas, curvas, etc.)
devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos, sendo necessário que:
- A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não
seja superior aos valores da tabela (taxa máxima de ocupação de eletrodutos por cabos isolados).
– Não haja trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de
tubulação maior que 15 m, sendo que nos trechos com curvas essa distância deve ser reduzida de 3
m para cada curva de 90°.
Quando o ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente através de locais onde não seja
possível o emprego de caixa de derivação, a distância pode ser aumentada, desde que:
- Seja calculada a distância máxima permissível (levando-se em conta o número de curvas de
90° necessários); e
165
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
- Para cada 6m, ou fração de aumento dessa distância, utiliza-se eletroduto de tamanho
nominal imediatamente superior ao do eletroduto que normalmente seria empregado para a
quantidade e tipo dos condutores ou cabos.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas e entre extremidade e caixa podem ser
previstos, no máximo, três curvas de 90° ou seu equivalente até, no máximo 270°. Em nenhum caso
devem ser previstas curvas de deflexão maior que 90°.
As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir o seu diâmetro interno.
Os eletrodutos rígidos metálicos são fabricados nos seguintes tipos: leve (subdivididos em
leve I, leve II e leve III; conforme EB-568); pesado (EB-341); extra (EB-341); pesado galvanizado (EB-
342) e leve I galvanizado (EB-568).
O tamanho nominal do eletroduto (tipos leve I, II e III) refere-se ao diâmetro externo,
variando o diâmetro interno de acordo com a espessura do tubo.
As tabelas 6.1 a 6.8 apresentam as dimensões dos eletrodutos rígidos de várias
especificações quanto à espessura e revestimento.
Tabela 7.1
Tabela 7.2
166
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Tabela 7.3
Tabela 7.4
Tabela 7.5
167
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Tabela 7.6
Tabela 7.7
Tabela 7.8
168
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
A tabela 7.9 apresenta a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal
dos eletrodutos.
Tabela 7.9
Tabela 7.10
Exemplos:
Ex. 1: Qual deverá ser o diâmetro do eletroduto para conter sete cabos unipolares de cobre de
1,5 mm2 de seção nominal, com isolação de PVC (usar cabo pirastic antiflam 450/750 V da
Pirelli)?
Ex. 2: Num eletroduto deve passar cabos unipolares de (sintenax antiflam), sendo 4 de seção
4 mm2 e 4 de seção nominal de 6 mm2. Qual deverá ser o diâmetro do eletroduto?
São acessórios utilizados para emendar os tubos, mudar a direção e fixá-los às caixas. Para
tanto se utilizam os seguintes acessórios:
169
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Poderão ser feitas curvas a frio nos eletrodutos (de ferro esmaltado) rígidos, com o cuidado
de não se reduzir a seção interna somente até a bitola de 1”. Acima de 1” só é permitido o uso de
curvas pré-fabricadas, ou o uso de ferramentas especiais para tal fim.
Caixas de derivação
170
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
c) Para dividir a canalização em trechos não maiores que 15 m para trechos retilíneos; nas
curvas, as distâncias entre caixas deverão ser reduzidas de 3 m para cada curva de 90°.
As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampas.
As caixas que contiverem interruptores, tomados de corrente e congêneres devem ser fechadas
pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação
de equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos.
Para instalações em concreto deve-se usar caixas octogonais de fundo móvel, de preferência.
Os eletrodutos devem ser colocados de modo a não sofrerem deformação nem ficarem sujeitos a
esforços. As caixas deverão ser protegidas contra a introdução de concreto.
Nas juntas de dilatação, a tubulação deverá ser seccionada, garantindo-se a estanqueidade e
continuidade elétrica (eletrodutos metálicos), por meio de duas caixas de passagem, uma de cada
lado da junta, ligada por eletroduto flexível ou outro dispositivo elástico.
Questões:
Q.1 – Qual é o comprimento que poderá ter um trecho de tubulação contendo duas curvas de
900?
171
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Os apoios dos condutores deverão ser feitos por suportes isolantes, com resistência
mecânica adequada ao peso a suportar e que não danifiquem seu isolamento.
Em se tratando de eletrodutos rígidos metálicos, toda a rede deverá formar um sistema
eletricamente contínuo e ligado a terra.
A seguir são apresentados os diversos acessórios disponíveis para a utilização em caixa de
derivação aparentes (conduletes).
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Dutos
Os dutos são tubos destinados à condução de cabos, em geral, quando estes devam ficar
enterrados. Podem ser de cerâmica vitrificada, amianto-cimento, PVC rígido ou de outros materiais
resistentes e impermeáveis.
Os dutos metálicos devem ser aterrados e deve ser mantida a continuidade do mesmo em
todas as emendas.
As ranhuras das molduras, rodapés e similares devem possuir dimensões tais que os cabos ou
condutores possam alojar-se facilmente.
Só é permitido passar em uma ranhura, condutores ou cabos de um mesmo circuito.
As molduras não devem ser embutidas na alvenaria nem cobertas por papéis de parede,
tecidos ou qualquer outro material, devendo sempre permanecer aparentes.
Bandejas, leitos, prateleiras, suportes horizontais e fixação direta dos cabos em paredes ou
tetos
174
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
As bandejas, leito de cabos ou prateleiras são condutos rígidos sobre os quais são colocados
os cabos, de modo que possam ser facilmente alcançados. Em geral são de chapa de aço ou de
alumínio, podendo eventualmente ser de amianto-cimento reforçado ou mesmo constituídas por
uma prateleira de concreto armado.
- Nas linhas elétricas em que os condutos forem bandejas, leitos, prateleiras ou suporte
horizontais, e nas linhas em que os cabos forem diretamente fixados em paredes ou tetos, só devem
ser utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares;
- Para a fixação direta dos cabos em paredes ou tetos, podem ser usados argolas,
abraçadeiras ou outros meios;
NOTA: Não se recomenda o uso de materiais magnéticos quando estes estiverem sujeitos à
indução significativa de corrente.
- Nos percursos verticais deve ser assegurado que o esforço de tração imposto pelo peso dos
cabos não resulte em deformação ou ruptura dos condutores. Esse esforço de tração também não
deve recair sobre as conexões.
175
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Canaletas
Os cabos colocados em canaletas devem ter isolamento que não fique comprometido por
eventual umidade ou água (infiltrada). Não devem ser colocadas em locais onde, pelo piso, possa
escorrer líquido agressivo (processo industrial).
Nas canaletas, podem ser colocados cabos ou eletrodutos contendo cabos. Para prevenir o
contato com líquido podem-se prever prateleiras no interior da canaleta e mecanismos para a
drenagem das mesmas.
Nas canaletas instaladas no solo podem ser utilizados cabos unipolares ou cabos
multipolares. Sob o ponto de vista das influências externas AD (presença de água, tabela 7.11), as
canaletas instaladas no solo são classificadas como AD4;
Nas canaletas encaixadas no piso podem ser utilizados condutores isolados, cabos unipolares
ou cabos multipolares. Os condutores isolados só podem ser utilizados se contidos em eletrodutos.
Figura 7.8 - a) Eletrocalha lisa s/ virola; b) Eletrocalha lisa c/ virola; c) Tampa de encaixe; d) Perfilado liso; e) Perfilado perfurado; f) Tampa
176
de encaixe para perfilado.
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Tabela 7.12 - Competência das pessoas. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 18)
São os espaços entre tetos e assoalhos, exceto os tetos falsos desmontáveis e as paredes
constituídas por elementos ocos (lajotas, blocos de concreto), mas que não são projetados para, por
justaposição, formar condutos para a passagem de instalações elétricas.
Podem ser utilizados cabos isolados em eletrodutos ou cabos uni ou multipolares nos
espaços de construção ou poços (shafts) sob qualquer forma normalizada de instalação desde que:
- Possam ser enfiados ou retirados sem intervenção nos elementos de construção do prédio;
- Os eletrodutos utilizados sejam estanques e não propaguem a chama;
- Os cabos instalados diretamente, isto é, sem eletrodutos, nos espaços de construção ou
poços, atendam às prescrições da ABNT NBR 5410:2004 referentes às instalações abertas.
Nas linhas com condutores fixados sobre isoladores podem ser utilizados condutores nus,
condutores isolados, condutores isolados em feixe, cabos unipolares, cabos multipolares e barras.
Essa maneira de instalar não é admitida em locais de habitação (residenciais).
As linhas sobre isoladores devem obedecer às prescrições a respeito da colocação fora de
alcance. Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem se situar
fora da zona de alcance normal.
NOTA: Considera-se que duas partes são simultaneamente acessíveis quando o afastamento
entre elas não ultrapassa 2,50 m.
178
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
Quando forem usados cabos nus sobre isoladores, devem ser obedecidas as seguintes
prescrições:
a) os cabos nus devem ser instalados a pelo menos 10 cm das paredes, tetos ou outros
elementos condutores;
b) se os condutores tiverem que atravessar paredes ou solos, isto deve ser feito por meio de
buchas de passagem ou de dutos de material isolante;
c) a distância mínima entre cabos nus de polaridade diferente deve atender aos valores da
tabela a seguir.
179
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
- Nas linhas aéreas externas podem ser utilizados condutores nus ou providos de cobertura
resistente às intempéries, condutores isolados com isolação resistente às intempéries, ou cabos
multiplexados resistentes às intempéries montados sobre postes ou estruturas;
- Quando uma linha aérea alimentar local que apresente riscos de explosão (BE3), ela deve
ser convertida em linha enterrada a uma distância mínima de 20 m do local de risco;
- Os condutores nus devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo observe as
seguintes alturas mínimas em relação ao solo:
a) 5,50 m, onde houver tráfego de veículos pesados;
b) 4,50 m, onde houver tráfego de veículos leves;
c) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de pedestres.
- Os condutores nus devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, escadas, saídas de
incêndio, terraços ou locais análogos. Para que esta prescrição seja satisfeita, os condutores devem
atender a uma das condições seguintes:
a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m;
b) estar acima do nível superior das janelas;
c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m acima do piso de sacadas, terraços
ou varandas;
d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas,
terraços ou varandas.
Instalações Enterradas
180
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Capítulo 07 – Execução das Instalações Elétricas
- Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre duas linhas elétricas
enterradas que venham a se cruzar;
- Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre uma linha elétrica enterrada
e qualquer linha não elétrica (tubulação de água, de gás, de hidrocarbonetos, de ar comprimido ou
de vapor) cujo percurso se avizinhe ou cruze com o da linha elétrica. Esse afastamento, medido entre
os pontos mais próximos das duas linhas, pode ser reduzido se as linhas elétricas e as não elétricas
forem separadas por meios que proporcionem uma segurança equivalente;
- As linhas elétricas enterradas devem ser sinalizadas, ao longo de toda a sua extensão, por
um elemento de advertência (por exemplo, fita colorida) não sujeito a deterioração, situado, no
mínimo, a 0,10 m acima da linha;
A transição de linha área para subterrânea, ou vice-versa, deve ser feita através de
eletrodutos rígidos, que devem se estender desde abaixo do nível do solo até a uma altura de 2,40
m.
Condutores
- Talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
Quando vários condutores forem reunidos em paralelo, deve ser reunido em tantos grupos
quantos forem os condutores em paralelo, cada grupo contendo um condutor de cada fase da
polaridade. Os condutores de cada grupo devem estar instalados nas proximidades imediatas uns
dos outros.
181
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
CAPÍTULO 8
182
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Os cabos podem ter suas conexões feitas por solda ou por conectores. No caso do uso da
solda de estanho-chumbo, suas características mecânicas começam a ser degradadas com a
temperatura de 160 °C (fator limitante). Quando são usadas conexões por conectores de compressão
ou aparafusadas, a temperatura máxima de curto-circuito é fixada pela isolação.
183
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Temperatura
Temperatura Temperatura
máxima para
limite de limite de
serviço
Tipo de Isolação sobrecarga curto-circuito
contínuo
(condutor) (condutor)
(condutor)
°C °C °C
Policloreto de vinila (PVC) até 300 mm² 70 100 160
Policloreto de vinila (PVC) maior que 300 mm² 70 100 140
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250
Tabela 8.1 - Temperaturas características dos condutores. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 35)
O tempo máximo de duração do curto-circuito também pode ser obtido do gráfico da figura
8.1. A figura 8.2 mostra alguns dos principais dispositivos utilizados para a proteção dos circuitos
elétricos: fusíveis tipos Diazed e NH, os disjuntores e os relés térmicos.
Exemplo 1:
184
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Fusíveis
O fusível pode ser considerado como uma resistência de baixo valor ôhmico e que deve
fundir-se com a passagem da corrente elétrica (fig.8.1 (a) – (d)). O fusível tipo Diazed (fig. 8.1 b) e o
tipo NH (fig. 8.1 d) são os mais amplamente utilizados.
O fusível Diazed (ou tipo D) é um dispositivo limitador de corrente, de baixa tensão, cujo
tempo de interrupção é tão curto, que o valor de crista da corrente presumida do circuito não é
atingido. São utilizados na proteção de rede de energia elétrica e em circuitos de comando. A figura
8.3 mostra a curva característica do tempo de fusão versus corrente de curto circuito para fusíveis
com correntes de 2 a 100 A.
Figura 8.3 - Curvas características – tempo de fusão versus corrente eficaz dos fusíveis
Diazed, 500 V, tipo retardado (fabricante Siemens).
Exemplo 2:
Num dado circuito, utilizou-se um fusível Diazed de 6A. Qual o tempo de fusão para este
fusível quando submetido a uma corrente eficaz de 60A? Através da figura 8.3, seguindo-se na curva
do fusível de 6A e considerando a corrente de 60A, chega-se ao tempo de fusão de 40 ms (0,04s).
185
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Figura 8.4. - Curva característica tempo de fusão versus corrente eficaz do fusível NH
(fabricante Siemens).
Exemplo 3:
Como exemplo do uso das curvas da figura 8.4 tem-se a seguinte questão. Qual a corrente
eficaz, com duração de 4s, para um fusível NH de 80A? Na figura 4, t=4s e fusível de 80A, obtém-se,
no eixo das abscissas, I=400A.
Disjuntores
186
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
187
A figura 8.7 mostra a curva de correção para os valores nominais dos disjuntores em função
da variação da temperatura ambiente para disjuntores que não possuem compensação térmica. A
correção mostra a figura 8.7 aplicam-se às curvas da figura 8.6 (disjuntores Pial-Legrand).
A figura 8.7 mostra que os disjuntores unipolares trabalhando a uma temperatura ambiente
de 40 °C têm o seu tempo de atuação decrescido em 10% do valor encontrado nas curvas da figura
8.6.
188
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Sendo:
IB - Corrente de projeto do circuito;
IN - Corrente nominal do dispositivo de proteção;
IZ - Capacidade de condução de corrente dos condutores de acordo com o tipo de
instalação e aplicando-se os fatores de correção;
I2 - corrente convencional de atuação dos dispositivos de proteção em função de IN;
temperatura ambiente convencional = 300C ou 200C (linhas subterrâneas).
Exemplo:
Seja um circuito terminal de dois condutores carregados, utilizando- se condutores de cobre,
de PVC, instalados em eletrodutos aparentes (método de referência B1), onde existe um outro
circuito, também com dois condutores carregados, e a temperatura ambiente é de 40 °C. A corrente
de projeto IB é de 32 A.
Sequência de cálculos:
- Na tabela sobre capacidades de condução tem-se para referência B1, 2 condutores
carregados, condutor de seção de 4 mm²;
189
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
O disjuntor escolhido é de 40 A.
Para que um sistema de proteção atinja a finalidade a que se propõe, deve responder aos
seguintes requisitos básicos: seletividade, exatidão e segurança de operação e sensibilidade. A
seletividade em um circuito elétrico dá-se em função da escolha adequada de fusíveis e disjuntores,
de tal modo que, ao ocorrer um defeito em um ponto da instalação elétrica, o desligamento
(interrupção do circuito) afete uma parte mínima da mesma, através da atuação da proteção mais
próxima do defeito. Para tanto, deve-se coordenar os tempos de atuação dos disjuntores de
proteção, de maneira que os tempos de atuação (tempos de desligamentos) aumentem à medida
que as proteções se achem mais afastadas das cargas na direção da fonte de energia.
Seletividade
a) Seletividade entre fusíveis: Quando houver um curto-circuito num dos ramais, os fusíveis
serão percorridos pela mesma corrente (fig. 8.8). Os fusíveis serão seletivos quando as suas curvas
características de fusão não tiverem nenhum ponto de interseção e mantiverem uma distância
suficiente entre si.
Quando as correntes nominais forem próximas, por exemplo, proteções no início e no final
de um alimentador, sugere-se utilizar a seguinte relação: IN (anterior) ≥ 1,6 IN (posterior).
190
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
dos disjuntores com disparador de curta temporização deve ser ajustada para um valor superior ou
igual a 25% do valor ajustado do disjuntor do ramal.
(a) Proteção de linha e ramais com disjuntor e (b) Curvas de tempo x corrente para disjuntor em série com
fusíveis. fusível.
Disparadores eletromagnéticos: ∆t ≥ 100 ms;
191
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
d) Seletividade entre fusível e disjuntor em série: Neste caso haverá seletividade para a
corrente de curto-circuito, se os tempos de atuação do fusível e do disjuntor tiverem uma diferença
mínima de 50 ms (∆t ≥ 50 ms).
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Esquema de aterramento
A norma ABNT NBR 5410:2004 em seus pontos 4.2.2.2.1 a 4.2.2.3 considera os seguintes
esquemas de aterramento:
Esquema TN
a) esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos (figura
8.13);
Nota: As funções de neutro e de condutor de proteção são combinadas num único condutor
em parte do esquema.
193
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
Esquema TT
Esquema IT
As figuras 8.13 a 8.17, que ilustram os esquemas de aterramento, devem ser interpretadas
de forma genérica. Elas utilizam como exemplo sistemas trifásicos. As massas indicadas não
simbolizam um único, mas sim qualquer número de equipamentos elétricos. Além disso, as figuras
não devem ser vistas com conotação espacial restrita. Deve-se notar, neste particular, que como uma
mesma instalação pode eventualmente abranger mais de uma edificação, as massas devem
necessariamente compartilhar o mesmo eletrodo de aterramento, se pertencentes a uma mesma
edificação, mas podem, em princípio, estar ligadas a eletrodos de aterramento distintos, se situadas
em diferentes edificações, com cada grupo de massas associado ao eletrodo de aterramento da
edificação respectiva. Nas figuras são utilizados os seguintes símbolos:
195
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Capítulo 08 – Dispositivos de proteção dos circuitos
196
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
CAPÍTULO 9
“DISPOSITIVOS DIFERENCIAL
RESIDUAIS (DRs)”
197
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
O número de mortes provocadas por choque elétrico no Brasil é cada dia maior, os últimos
dados contabilizados, apontam para mais de 200 por ano, sabendo que muitas não são registradas e
os acidentes que não provocaram mortes também não fazem parte desta estatística.
As mortes por choque elétrico dentro das residências podem sem facilmente evitadas se
alguns cuidados forem tomados, desde a concepção do projeto da edificação, passando pela
execução, e até mesmo as orientações disponibilizadas aos usuários finais.
Dentro das residências, a maior parte dos choques elétricos é causada por falhas internas na
isolação das massas metálicas dos equipamentos eletroeletrônicos, que podem ficar acidentalmente
energizadas, conforme a figura abaixo.
Outra possibilidade comum é o choque elétrico por meio de contato direto, ou seja, aquele
em que o indivíduo toca diretamente um condutor elétrico energizado, fechando o circuito elétrico
pelo seu corpo, possibilitando a passagem da corrente elétrica.
Para ambas as possibilidades citadas acima o choque elétrico pode ser evitado, utilizando um
equipamento que “enxerga” a corrente de fuga, ou seja, aquela não retorna pelos condutores da
instalação elétrica. Para choques elétrico em que não existe fuga de corrente, ou seja, aquele em que
a corrente elétrica circula pelo indivíduo retornado pelos condutores das instalações, não existe no
mercado até o momento, um equipamento que possa “enxergar” a ocorrência do choque elétrico e
desligar o circuito.
Mais de 98% dos choques elétricos ocorrido nas residências são por meio de fuga de corrente
elétrica, de maneira que a utilização que um equipamento que previna a fuga de corrente elétrica, se
torna uma medida de segurança bastante eficiente.
198
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
As atividades biológicas do corpo humano são comandadas pelo cérebro até os órgãos afins,
por meio de corrente elétrica, através de impulsos nervosos. A corrente de origem externa quando
circula internamente no corpo humano, em pequenas quantidades (abaixo de 200 mA, dependo do
tempo de exposição) causa alterações das funções vitais. A partir de 200 mA podem haver alterações
fisiológicas graves, com sequelas permanentes podendo levar ao óbito.
A norma IEC 60479-1 traz o gráfico e tabela abaixo, onde é possível visualizar os efeitos do
choque elétrico no corpo humano, para corrente alternada e frequência da ordem de 50 Hz ou 60 Hz.
O gráfico relaciona as duas principais grandezas que determinam a gravidade do choque elétrico,
sendo elas a intensidade do valor eficaz da corrente elétrica que circula pelo corpo humano e o
tempo de duração da referida corrente elétrica circulando pelo corpo humano.
199
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
200
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Aspectos Construtivos
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 4: Esquema simplificado de funcionamento interno do Dispositivo DR. Fonte: Cortesia Siemens.
podem apresentar maior sensibilidade que DR sem fonte auxiliar, porém o circuito eletrônico precisa
ser alimentado com tensão constantemente, o que significa que caso essa alimentação seja
interrompida o DR perde a capacidade de detecção.
Admite-se o emprego de DRs eletrônicos em instalações onde sua manutenção, supervisão e
operação esteja sob responsabilidade de pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5), como
indicado pela tabela a seguir, retirada da NBR 5410:2004.
Os dispositivos com I∆N > 30 mA (baixa sensibilidade) são destinados à proteção contra
contatos indiretos (choque elétrico) e contra incêndio. Os dispositivos com I∆N ≤ 30 mA (alta
203
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Os DRs também são classificados, conforme a NBR 5410:2004 (itens 6.3.3.2.1; 6.3.3.2.2 e
6.3.3.2.3), com relação a quais tipos de correntes elétricas são capazes de detectar.
Além dos tipos descritos pela NBR, existem outros tipos que podem sem encontrados em
catálogos específicos de fabricantes.
Tipo B+: Assim como o Tipo B, porém mantém seus valores de disparo a até uma frequência
de 20kHz.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Cada tipo possui seu símbolo correspondente que pode ser encontrado no envólucro do
próprio DR e tais símbolos serão mostrados na tabela a seguir.
Os DRs podem ser projetados para terem diferentes tempos de disparo visando a
seletividade de desligamento da instalação.
Os disposititivos de característica S possuem o disparo retardado (como preescrito pela
norma NBR NM 61008) e por isso devem ser instalados a montante, para que os DRs dos circuitos
tenham chance de atuar antes que a alimentação de toda a instalação seja interrompida.
Os dispositivos de característica K também possuem disparo retardado, porém, em menor
intensidade. Dessa forma ainda conseguem atuar antes do DR principal garantindo a seletividade da
instalação.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 6: Posicionamento correto dos dispositivos DR com relação a sua caracterísica. Fonte:
Cortesia Siemens.
A seguir está uma tabela que apresenta alguns valores típicos de tempo de disparo para DRs
de característica K, S e Instantâneos.
A montante A jusante
Dispositivo DR Dispositivo DR Instantâneo Característica K
Característica S
Corrente nominal Tempo de Corrente nominal Tempo de Tempo de
residual IΔn interrupção (até 5 residual IΔn interrupção (até 5 interrupção (até 5
x IΔn) x IΔn) x IΔn)
100 mA 50 a 150 ms 10 ou 30 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
300 mA 50 a 150 ms 10, 30 ou 100 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
500 mA 50 a 150 ms 10, 30, 100 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
1000 mA 50 a 150 ms 300 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
Tabela 9. 4: Especificações típicas para DRs de característica K, S e Intantâneos. Fonte: Cortesia Siemens.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 7: IDR bipolar (esquerda) e IDR tetrapolar (direita). Fonte: Cortesia Siemens.
Figura 9. 8: Módulos DR bipolar, tripolar e tetrapolar (da esquerda para a direita). Fonte: Cortesia Siemens.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Corrente nominal
Corrente Tensão máxima de
Corrente
Nominal de fusíveis
Tipo/modelo Nominal Aplicação
de fuga operação retardados
(Diazed ou NH)
(A) (mA) (V) (A)
Contatos diretos
5SV3071-5B 40 30 220-440 50
e indiretos
Contatos diretos
5SV4071-5B 63 30 220-440 80
e indiretos
Proteção contra
5SZ7460 63 500 220-380 80
riscos de incêndio
Tabela 9. 5: Interruptores de corrente de fuga (IDR) – fabricante Siemens
Esquemas de ligação de DR
É de suma importância lembrar que o condutor de proteção (PE) nunca deve ser seccionado, assim
nao deverá passar por dentro dos disjuntores.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Nesse caso é necessário um disjuntor térmomagnético bipolar, pois estão sendo utilizadas
duas fases, que devem ser seccionadas em caso de falta. A entrada 1 do DR recebe a primeira fase e
a entrada 3 do DR recebe a segunda fase. As saídas 2 e 4 do DR são conectadas ás entradas 1 e N do
DJ, respectivamente. As saídas 2 e N do DJ são conectadas à carga, juntamente com o condutor de
proteção.
210
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 14: Esquemas de ligação de DR em sistema de aterramento TN-S, com (esquerda) e sem (direita) a utilização do
neutro.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 15: Esquemas de ligação de DR em sistemas de aterramento TN-C-S, antes (esquerda) e depois (direita) da
separação dos condutores PE e N.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 16: Esquemas de ligação de DR em sistema de aterramento TT, com (esquerda) e sem (direita) condutor de Neutro.
Assim como no item anterior, será necessário um disjuntor termomagnético tripolar. As fases
1, 2 e 3 são concetadas às entradas 1,3 e 5 do DJ, que por sua vez tem suas saídas 2, 4 e 6 conectadas
às entradas 1, 3 e 5 do DR. As saídas 2, 4 e 6 do DR são conectadas à carga.
É possível utilizar um DR com mais polos do que a instalação demanda. Por exemplo é
possível utilizar um DR tetrapolar no lugar de um DR tripolar. Porém alguns cuidados devem ser
tomados em relação ao circuito de teste.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Figura 9. 17: Esquema de ligação de DRs com mais polos que o necessário.
Como essa ligação é interna e inalterável, nos casos em que não forem utilizadas todas as
entradas do DR é necessário dar preferência às entradas mais próximas à entrada N para garantir
que a fase com qual será fechado o circuito de teste esteja alimentada garantindo o funcionamento
apropriado do mesmo. Caso a carga não se utilize de neutro, o mesmo recurso anteriormente
utilizado se aplica aqui, uma derivação de uma das fases para a entrada N também irá garantir o
funcionamento do botão de teste.
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Capítulo 09 – Os dispositivos Diferencial Residuais (DRs)
Referências
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa
Tensão. Rio de Janeiro. 2008. Catálogo DR Siemens: Dispositivos DR 5SV, 5SM e 5SU Proteção
contra correntes de fuga à terra em instalações elétricas.
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
CAPÍTULO 10
AGRUPAMENTO DE MEDIÇÕES
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Limites de fornecimento
Tensão de Fornecimento
Rede Secundária Rede Primária
Sistema Sistema Comentários /
Empresa Sistema Sistema
Monofásico Monofásico Excepcionalidades
Trifásico Trifásico
e/ou Rural e/ou Rural
115/230V e 11,4 e 13,8
Caiuá -
127/254V kV
Nacional 127/254 V 13,8 kV -
Bragantina 127/254 V 13,8 kV -
Força e Luz do 13,8 e 34,5
127/254 V -
Oeste kV
Vale 11,4 e 13,8
127/254 V -
Paranapanema kV
34,5 e 13,8
Celtins 220/440 V -
kV
A tensão de 220/380 está
127/220 e 13,8 e 34,5 13,8 e 34,5
Energisa 127/254 V disponível em algumas áreas
220/380 V kV kV
de interior do Estado, sendo
218
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
219
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
220
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Tipos de atendimento
Categorias de atendimento
TIPO M: Consumidores a serem atendidos a 2 fios (fase + neutro) 127V com carga
instalada até 8,80 kW e dois fios (fase + neutro) 220V com carga demandada até 15,40 kW da
qual não conste:
- Soma das potências dos motores monofásicos não seja superior a 2 CV (ou HP);
- Máquina de solda à transformador com potência superior a 2 kVA.
222
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
P < 5 CV Direto
5 CV ≤ P ≤ 15 CV Chave Estrela-Triângulo
De Rotor em curto-circuito
Compensador de partida, Soft-Start
(Assíncrono ou Síncrono)
15 CV < P ≤ 30 CV ou Conversor de Frequência (Exceto
chave estrela-triângulo)
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Potência (VA)
Potência (VA)
Potência (W)
Potência (W)
Código
Código
Descrição Descrição
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Potência (VA)
Potência (VA)
Potência (W)
Potência (W)
Código
Código
Descrição Descrição
82 ESTUFA DENTISTA 1.000 1.000 120 FREEZER HORIZONTAL 220 L 120 133
85 EXAUSTOR PEQUENO 200 222 123 FREEZER HORIZONTAL 600 L 750 833
91 FERRO DE SOLDA PEQUENO 100 100 129 FRITADEIRA MÉDIA 3.000 3.000
93 FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO 1.000 1.000 131 FURADEIRA GRANDE 1.000 1.000
94 FOGÃO COMUM COM ASCENDEDOR 90 90 132 FURADEIRA PEQUENA 350 350
95 FOGÃO ELÉTRICO 2.000 2.000 133 GELADEIRA 90 100
96 FORNO MICROONDAS 1.140 1.239 134 GELADEIRA COMUM 253 L 90 100
97 FORNO ELÉT. ABC C/1 CÂMARA 2.000 2.000 135 GELADEIRA COMUM 280 L 100 111
98 FORNO ELÉT. CAPITAL C/2 C 10.000 10.000 136 GELADEIRA COMUM 310 L 120 133
99 FORNO ELÉT. CURITIBA 38.000 38.000 137 GELADEIRA DUPLEX 430 L 150 167
100 FORNO ELÉT. ELETRO GRANT C/3 C 24.400 24.400 138 GELADEIRA TRIPLEX 430 L 150 167
101 FORNO ELÉT. ESPECIAL C/2 CÂMARAS 30.000 30.000 139 GRELHA ELÉTRICA GRANDE 1.500 1.500
102 FORNO ELÉT. HIPER VULCÃO C/4 C 22.000 22.000 140 GRELHA ELÉTRICA PEQUENA 500 500
103 FORNO ELÉT. ITAL BRAS C/2 C 25.000 25.000 141 GRILL 1.200 1.200
104 FORNO ELÉT. MAG FORNO C/2 C 21.600 21.600 142 HIROMASSAGEM 368 433
105 FORNO ELÉT. METALCONTE C/1 C 3.000 3.000 143 IMPRESSORA COMUM 90 106
106 FORNO ELÉT. OLÍMPIO C/2 CÂMARAS 52.200 52.200 144 IMPRESSORA LASER 800 941
107 FORNO ELÉT. PASTELAR ITAL BRAS 16.500 16.500 145 IOGURTEIRA 30 35
108 FORNO ELÉT. SIRE C/1 CÂMARA 3.000 3.000 146 LÂMPADA INCANDESCENTE 40 40
110 FORNO ELÉT. TUBOS LISBOA C/1 C 28.000 28.000 148 LÂMPADA INCANDESCENTE 100 100
111 FORNO ELÉT. UNIVERSAL C/2 C 35.000 35.000 149 LÂMPADA INCANDESCENTE 150 150
112 FORNO ELÉT. UNIVERSAL C/2 C 36.000 36.000 150 LÂMPADA DICROICA 50 50
225
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Potência (VA)
Potência (VA)
Potência (W)
Potência (W)
Código
Código
Descrição Descrição
163 LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 100 109 201 MODELADORA 490 544
164 LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 150 163 202 MOEDRO DE CAFÉ 370 411
165 LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 250 272 203 MOEDOR DE CARNE 320 356
166 LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 400 435 204 MOINHO 606 673
167 LAVA JATO 30.276 35.619 205 MONITOR 154 171
169 LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL 1.000 1.111 207 MOTOR DE PISCINA 552 613
170 LIXADEIRA GRANDE 1.000 1.111 208 MULTI CORTE 180 200
171 LIXADEIRA PEQUENA 850 944 209 PANELA ELÉTRICA 1.200 1.333
172 MÁQUINA COLAR SACO 281 281 210 PIPOQUEIRA RESIDENCIAL 80 89
173 MÁQUINA CORTAR TECIDO MANUAL 373 373 211 PISTOLA DE SOLDA 100 111
174 MÁQUINA DE CALCULAR 100 111 212 PLACA LUMINOSA 220 244
177 MÁQUINA DE ESCREVER ELÉTRICA 140 140 215 PONTIADEIRA 1.417 1.574
178 MÁQUINA DE GELO 792 880 216 PORTÃO ELÉTRICO 184 204
179 MÁQUINA DE LAVA JATO 1.700 1.889 217 POSTO MIX 281 312
180 MÁQUINA DE LAVAR PRATOS 1.200 1.333 218 PRENSA 1.104 1.227
181 MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS 1.000 1.111 219 PROCESSADOR/CENTRÍFUGA 460 511
182 MÁQUINA DE OVERLOCK INDUSTRIAL 373 414 220 PROJETOR 215 239
186 MÁQUINA DE XEROX GRANDE 2.000 2.222 224 RADIOLA DE FICHA 300 333
187 MÁQUINA DE XEROX PEQUENA 1.400 1.556 225 RAIOS-X (DENTISTA) 1.087 1.208
188 MÁQ. ENGETORA C/ MOTOR ELÉTRICO 5.520 6.133 226 RAIOS-X (HOSPITAL) 12.144 13.493
226
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Potência (VA)
Potência (VA)
Potência (W)
Potência (W)
Código
Código
Descrição Descrição
227 RALADOR DE COCO 467 519 265 VENTILADOR MÉDIO 120 133
244 SORVETEIRA 20 22
245 STERILAIR 396 440
246 SUPERZON OU SIMILAR 40 44
247 TECLADO 50 56
248 TELEFONE SEM FIO 10 11
262 TV AM/FM 50 56
227
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
CÁLCULO DA DEMANDA
Sendo:
D = demanda total da edificação de Múltiplas Unidades Consumidoras
D1 = demanda das unidades consumidoras residências
D2 = demanda do condomínio, lojas e outros (NDU 001)
Sendo:
D1 = demanda das unidades consumidoras residenciais
= fator de multiplicação de demanda (Tabela 5)
= demanda por apartamento em função de sua área útil (Tabela 6)
Notas:
1. As previsões de aumento de carga e cargas reservas não devem ser consideradas no cálculo da
demanda.
2. Quando houver o QGBT, deverá constar no projeto do cálculo de dimensionamento de cada
quadro.
3. Em edificações de múltiplas unidades com grupos de apartamento de áreas diferentes, o
cálculo da demanda por áreas/n◦ de apartamentos pode ser efetuado de duas formas.
228
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Nº Apto F. Mult. Nº Apto F. Mult Nº Apto F. Mult Nº Apto F. Mult Nº Apto F. Mult Nº Apto F. Mult
1 * 51 35,9 101 63,59 151 74,74 201 80,89 251 82,73
2 * 52 36,46 102 63,84 152 74,89 202 80,94 252 82,74
3 * 53 37,02 103 64,09 153 75,04 203 80,99 253 82,75
4 3,88 54 37,58 104 64,34 154 75,19 204 81,04 254 82,76
5 4,84 55 38,14 105 64,59 155 75,34 205 81,09 255 82,77
6 5,8 56 38,7 106 64,84 156 75,49 206 81,14 256 82,74
7 6,76 57 39,26 107 65,09 157 75,64 207 81,19 257 82,79
8 7,72 58 39,82 108 65,34 158 75,79 208 81,24 258 82,8
9 8,68 59 40,38 109 65,59 159 75,94 209 81,29 259 82,81
10 9,64 60 40,94 110 65,84 160 76,09 210 81,34 260 82,82
11 10,42 61 41,5 111 66,09 161 76,24 211 81,39 261 82,83
12 11,2 62 42,06 112 66,34 162 76,39 212 81,44 262 82,84
13 11,98 63 42,62 113 66,59 163 76,54 213 81,49 263 82,85
14 12,76 64 43,18 114 66,84 164 76,69 214 81,54 264 82,86
15 13,54 65 43,74 115 67,09 165 76,84 215 81,59 265 82,87
16 14,62 66 44,3 116 67,34 166 76,99 216 81,64 266 82,88
17 15,1 67 44,86 117 67,59 167 77,14 217 81,69 267 82,89
18 15,88 68 45,42 118 67,84 168 77,29 218 81,74 267 82,9
19 16,66 69 45,98 119 68,09 169 77,44 219 81,79 269 82,91
20 17,44 70 46,54 120 68,34 170 77,59 220 81,84 270 82,92
21 18,04 71 47,1 121 68,54 171 77,74 221 81,89 271 82,93
22 18,65 72 47,66 122 68,84 172 77,84 222 81,94 272 82,94
23 19,25 73 48,22 123 69,09 173 78,04 223 81,99 273 82,95
24 19,86 74 48,78 124 69,34 174 78,19 224 82,04 274 82,96
25 20,46 75 49,34 125 69,59 175 78,34 225 82,09 275 82,97
229
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Notas:
1. Estes valores só devem ser utilizados em conjunto com as demandas da Tabela 6.
2. Valido somente para quantidade de unidades habitacionais superior a 3.
230
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Notas:
1. Considerar apenas área útil apenas a área interna dos apartamentos.
2. Unidades habitacionais com área útil acima de 1000m², consultar a concessionária.
Onde:
231
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Sendo:
d6 (kVA) = Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador,
conforme Tabela 14 e Tabela 15. Não serão permitidos, motores com potência maior que 30
CV. Os métodos de partidas dos motores trifásicos, conforme Erro! Fonte de referência não
encontrada..
232
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Notas:
233
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
1 – Instalações em que a carga será utilizada de maneira simultânea deverão ser consideradas
com o fator de demanda de 100%.
2 – Não estão sendo considerados nesta tabela cargas do tipo letreiro e iluminação de vitrines.
3 - A demanda da carga industrial deverá ser calculada, e apresentada na forma de memória de
cálculo, conforme características e regime de funcionamento da mesma.
4 - No cálculo da demanda residencial o valor percentual de cada faixa é acumulativo, ou seja, é a
soma dos valores de cada faixa.
TABELA 7: FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E PEQUENOS APARELHOS. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 2).
1 100 13 43
2 75 14 41
3 70 15 40
4 66 16 39
5 62 17 38
6 59 18 37
7 56 19 36
8 53 20 35
9 51 21 34
10 49 22 33
11 47 23 32
12 45 24 31
- - Acima de 24 30
TABELA 8: FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 3)
1 100
2a4 70
5a6 60
7a9 50
Acima de 9 45
TABELA 9: FATORES DE DEMANDA PARA SECADORES DE ROUPAS, MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA, FORNO DE MICROONDAS E
HIDROMASSAGEM. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 4)
234
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
2 60 9 31
3 48 10 a 11 30
4 40 12 a 15 28
5 37 16 a 20 27
6 35 21 a 25 26
7 33 Acima de 25 25
TABELA 10: FATORES DE DEMANDA PARA FOGÕES ELÉTRICOS E FORNOS ELÉTRICOS. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 5)
Capacidade
7100 8500 10000 12000 14000 18000 21000 30000
(BTU/h)
Capacidade
1775 2125 2500 3000 3500 4500 5250 7500
(kcal/h)
Tensão (V) 127 220 127 220 127 220 127 220 220 220 220 220
Corrente (A) 8,66 5 12,2 6,82 12,99 7,5 14,96 8,64 9,55 13 14 18,18
Potência
1100 1100 1550 1500 1650 1650 1900 1900 2100 2860 3080 4000
(VA)
Potência (W) 900 900 1300 1300 1400 1400 1700 1700 1900 2600 2800 3600
TABELA 11: CARACTERÍSTICAS DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 6)
235
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Fator de demanda
Nº de Aparelhos
(%)
1 a 10 100
11 a 20 90
21 a 30 82
31 a 40 80
41 a 50 77
Acima de 50 75
TABELA 13: FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA - NÃO-RESIDENCIAL. (NDU 001
ENERGISA. TABELA 8)
236
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
237
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
1º maior 100
Solda a arco e 2º maior 70
aparelhos de 3º maior 40
galvanização
Soma dos demais 30
Maior 100
Solda a resistência
Soma dos demais 60
Maior 100
Aparelho de raios-x
Soma dos demais 70
TABELA 16: FATORES DE DEMANDA PARA MÁQUINAS DE SOLDA A TRANSFORMADOR, APARELHOS DE RAIOS-X E
GALVANIZAÇÃO. (NDU 001 ENERGISA. TABELA 11)
O critério em função da área útil baseia-se na área útil dos apartamentos e é aplicável
apenas a edificações residenciais e para o cálculo das demandas totais e parciais da edificação.
Não se aplica a unidades individuais.
Para o cálculo da demanda de cada apartamento deve ser usado o critério da carga
instalada conforme descrito anteriormente.
Neste método, para o cálculo da demanda total deve-se considerar independentemente
a demanda dos apartamentos e a demanda do condomínio.
239
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Exemplo 1:
Exemplo 2:
240
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Cálculo da demanda:
a) Iluminação e tomadas de uso geral = 12k + 0,5.20k = 22 kW;
b) Aparelhos de aquecimento = 3.2500.0,70 = 5,25 kW;
c) Aparelhos de ar condicionado tipo janela = 3.1,65k.1,0 = 4,95 kVA;
d) Motores monofásicos:
- 1 motor de 3 CV = 4,07 kVA;
- 2 motores de 10 CV = 17,46 kVA;
- 2 motores de 1 CV = 2,34 kVA;
Características de atendimento:
Nas edificações de múltiplas unidades, cuja demanda seja inferior ou igual a 207 kW
(220/127V) e 272 kW (380/220V), o atendimento será feito através de rede secundária da
concessionária com a instalação ou não de uma unidades de transformação.
Em caso de impossibilidade técnica ou por interesse do próprio responsável pela
edificação da Múltiplas Unidades Consumidoras, poderá ser adotada a solução constante do
subitem 8.2
8.2. Para as edificações de múltiplas técnicas unidades, cuja demanda seja superior a
207 kW (220/127V) e 272 kW (380/220V), será obrigatória a reserva de um local para
construção de uma subestação abrigada.
8.2.1 A área a ser reservada para localização da subestação deverá ter as seguintes
características:
a) Estar situada dentro de propriedade particular.
b) Apresentar facilidade de acesso, iluminação artificial, condições de instalação e
remoção dos equipamentos, de modo cômodo, fácil e seguro.
c) Não ser localizada em áreas prevista para alargamentos de ruas.
d) Não ser localizada em marquises e terraços.
e) Não ficar em locas sujeitos a inundações ou infiltrações de água.
f) Ter piso com inclinação de 2% e facilidade para drenagem.
241
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
A energia fornecida e cada consumidor deverá ser medida num só ponto (não se permite
medição única de um cliente);
A edificação de um único consumidor, que venha a ser subdividida ou transformada em
agrupamento ou edificações de múltiplas unidades, deverá ter suas instalações elétricas
internas adaptadas pelos interessados, com visa à adequada medição e proteção de cada
consumidor que resultar da subdivisão.
Para os efeitos desta Norma o consumidor é, para todos os fins, depositário e guarda dos
equipamentos de medição e responde por danos ocasionais a sua instalação particular.
Os equipamentos para a medição serão instalados e fornecidos pela Concessionária.
Os módulos de medição são padronizados e constam na Norma.
A Concessionária substituirá todo ou parte do equipamento de medição, sem ônus para o
usuário, casa apresente defeitos ou falhas não decorrentes do mau uso do mesmo.
Cada centro de medição será constituído por módulos que alojarão os medidores, os
barramentos a proteções individuais.
As caixas de medição deverão ser marcadas na sua parte externa com o número do
apartamento ou sala comercial, de forma a identifica-los com os respectivos consumidores.
242
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Localização da medição:
A concessionária se reserva no direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado
para a instalação da medição, observado as seguintes disposições:
As medições deverão ser colocadas sempre no andar térreo, com as medições voltadas para a
cia pública e de fácil acesso. Casos especiais poderão ser analisados previamente pela
Concessionária.
Não serão aceitos locais de difícil acesso, com má iluminação e sem condições de segurança,
tais como: locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou,
sob escadarias, etc.
243
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
A concessionária se reserva no direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado
para a instalação da medição, observados as seguintes disposições:
Na impossibilidade da instalação do centro de medição no próprio prédio, poderá ser instalada
em construção apropriada, previamente aprovada pela Concessionária.
Mediante acordo prévio com as Concessionária poderá ser instalada Medição Descentralizada
com uso de Sistemas Eletrônicos microprocessados, permitindo a execução da leitura
centralizada em um único ponto.
244
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Proteção
245
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
b) Tempo de eliminação da falta (atuação da proteção), com o valor mínimo de 0.3 segundos.
c) As características e ajustes da proteção de retaguarda do alimentador que suprirá o
consumidor.
Nas edificações de múltiplas unidades com alimentação da rede primária ou secundária,
deverá existir malha de dimensões convenientes destinadas ao aterramento de todas as partes
metálicas não destinadas a conduzir corrente elétricas.
O condutor se ligação à terra deverá ser cobre tão curto e retilíneo quanto possível, sem
emendas, não conter chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção.
O ponto de conexão do condutor de terra com as hastes de terra deverá ser feito através de
conectores tipo cunha haste/cabo ou GTDU (Grampo Terra Duplo) cobreados, serem
revestidos com a massa de calafetar e serem acessíveis à inspeção.
Para prédios com alimentação pela rede secundária da Concessionária, a malha de terra
deverá conter um número mínimo de três hastes devendo, em qualquer caso, a resistência
máxima, em qualquer época do ano, ser menor ou igual a 20 ohms. A distância entre as hastes
será no mínimo de 3000 mm.
Para prédios com alimentação derivada da rede primária da Concessionária a malha de terra
das subestações abrigadas, deverá ter um número mínimo de 06 (seis) hastes cobreadas de ᴓ
16mm² por 2400mm, devendo em qualquer caso, a resistência máxima, em qualquer época do
ano, ser de 10 ohms. A distância mínima entre as hastes será de 3000 mm.
Aterramento
As interligações entre as hastes deverão ser feitas com condutores de cobre nu de 50 mm² de
seção no mínimo. Todas as ferragens, tais como: tanque dos transformadores e disjuntores,
portas metálicas, telas, etc., deverão ser ligados ao sistema de terra com condutor de cobre nu
de seção mínima 50 mm². Os equipamentos da subestação deverão estar sobre a área da malha
de terra, onde todas as hastes serão acessíveis para medições através de caixa de inspeção.
246
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Para aterramentos localizados em locais com passagem de veículo, as tampas deverão ser de
concreto ou ferro com pintura epóxi.
Os condutores de aterramento deverão ser alojados em eletrodutos exclusivos, desde a
conexão entre as hastes até o painel de medição, bem como duas caixas de inspeção deverão
conter apenas o condutor de aterramento, a haste, o conector cabo/haste e a massa de calafetar
envolvendo as conexões. Sendo vedado o compartilhamento destas caixas e eletrodutos por
outros equipamentos, acessórios e condutores que não fazem parte do sistema de aterramento.
Materiais padronizados
No item 12 e em seus subitens, são descritos os materiais a serem utilizados nas instalações.
Notas Complementares
Afirma que em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações. Ressalta que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Concessionária.
Os casos não previsto e/ou específico deverão ser encaminhados à Concessionária (área de
projetos e estudos).
Anexo I tabelas
247
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
TABELA 17: DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO DE EDIFICAÇÃO DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS – RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO – 220/127V
Proteção Poste (5 ou 7 metros
condutores Pontalete
(A) de altura)
(cobre
e
embutido
ligação
entrada
Aterramento (cobre)
Poste DT (dAN)
de
subterrâneo
de
de
n◦ de fases
(alumínio)
n◦ de fios
Ramal
Ramal
Ramal
(mm)
IEC)
mm)
4 3 0,00 < D ≤ 24,00 3x1x10+10 3#10(10) 3#10(10) 10 *H16x2400 40 1x32 150 80 80x80 50 50
4 3 24,00 < D ≤ 30,00 3x1x16+16 3#10(10) 3#10(10) 10 *H16x2400 50 1x32 150 80 80x80 50 50
4 3 30,00 < D ≤ 42,00 3x1x25+25 3#25(25) 3#16(16) 10 *H16x2400 70 1x40 150 100 90x90 50 50
4 3 42,00 < D ≤ 58,00 3x1x35+35 3#35(35) 3#25(25) 16 *H16x2400 100 1x50 300 100 90x90 50 50
4 3 58,00 < D ≤ 75,00 3x1x70+70 3#70(35) 3#50(35) 25/25 *H16x2400 125 1x80 600 - - - -
4 3 75,00 < D ≤ 90,00 3x1x70+70 3#95(50) 3#70(35) 50/35 3H16x2400 150 1x80 600 - - - -
4 3 90,00 < D ≤ 121,00 3x1x120+70 3#150(95) 3#120(70) 50 3H16x2400 200 1x90 600 - - - -
4 3 121,00 < D ≤ 136,00 3x1x120+70 3#185(95) 3#150(95) 50 3H16x2400 225 1x100 600 - - - -
4 3 136,00 < D ≤ 151,00 - 3#240(120) 3#185(95) 50 3H16x2400 250 1x100 - - - - -
4 3 151,00 < D ≤ 181,00 - 2x[3#95(50)] 3#240(120) 50 3H16x2400 300 2x80 - - - - -
4 3 181,00 < D ≤ 211,00 - 2x[3#120(70)] 2x[3#95(50)] 50 3H16x2400 350 2x90/1x100 - - - - -
4 3 211,00 < D ≤ 242,00 - 2x[3#150(95)] 2x[3#120(70)] 50 3H16x2400 400 2x100 - - - - -
4 3 242,00 < D ≤ 272,00 - 2x[3#185(95)] 2x[3#150(95)] 50 3H16x2400 450 2x100 - - - - -
248
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
Notas da Tabela 17
Fator de potência de referência 0.92
1. D= Demanda provável em kW.
2. Condutores e eletrodutos estão dimensionados com valores mínimos.
3. A coluna Ramal de ligação se refere a condutores multiplexados de alumínio XLPE, fase CA,
neutro nu CAL.
4. A coluna Proteção está dimensionada para o limite superior de cada faixa. A proteção a ser
utilizada será calculada em função da demanda de projeto.
5. Os condutores para os ramais de entrada, deverão possuir isolamento do tipo XLPE ou EPR
90◦ C para 0.6/1 kV.
6. Os condutores para os ramais subterrâneos, deverão possuir isolamento do tipo XLPE ou EPR
90◦ C para 0.6/1 kV.
7. O ramal de saída deverá possuir a mesma seção do ramal de entrada.
8. Quando ocorrer o caso do dimensionamento da proteção geral ser menor ou igual que a
proteção de alguma unidade de consumo dentro de um agrupamento de unidades
consumidoras, a mesma deverá ser redimensionada a um valor imediatamente superior a da
unidade, o mesmo critério deverá ser adotado para os condutores.
9. A caixa de medição deverá conter marcação dos números de unidades habitacionais ou lojas.
10. Para bitolas acima de 6mm² é obrigatório o uso de cabos.
D=72.788+60
D= 132.788 kW
249
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
d7 - - - - -
TABELA 19: TODAS AS DEMANDAS DE D1 Á D7
RAMAL DE ATERRA
RAMAL DE DISJUNTOR
ENTRADA MENTO
CATEGORIA LIGAÇÃO TERMOMAGN
DEMANDA EPR/XLPE COBRE
(mm²) ÉTICO (A)
(W) 22249,80 90° (mm²) (mm²)
CONDIÇÕES
DE
DEMANDA FORNECIMEN
(VA) 24184,57 TO T3 3x25+(25) 3x16+(16) 16 80
TABELA 20: CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO SEGUNDO NDU-001
250
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
RAMAL DE
RAMAL DE ELETRODUTO DE
ENTRADA
LIGAÇÃO ATERRAMENTO DISJUNTOR AÇO
CONDIÇÕES DE CATEGORIA EMBUTIDO
MULTIPLEX COBRE (mm²) GERAL (A) GALVANIZADO
FORNECIMENTO EPR/XLPE 90°
(mm²) (mm)
(mm²)
Prumada
251
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
FIGURA 4: PRUMADA VISTA DE FRENTE, LATERAL E DETALHE (DA ESQUERDA PARA DIREIT,A DE CIMA PARA BAIXO).
252
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
253
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
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Capítulo 10 – Agrupamento de Medições
255
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
CAPÍTULO 11
256
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Introdução
O campo (espectro) das ondas eletromagnéticas visíveis ao olho humano se estende de 380
até 780 nm, ou seja, da cor violeta até o vermelho (fig. 11.1). Dentro do espectro das ondas
eletromagnéticas, ocupa uma pequena faixa de comprimentos de onda (fig. 11.3).
257
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
O olho é o órgão fisiológico mediante o qual se realizam as sensações de luz e cor. A retina
do olho humano está dotada de elementos fotorreceptores que cumprem distintas funções. Estes
elementos recebem o nome de cones e bastonetes. Os cones e os bastonetes são os órgãos
realmente sensíveis aos estímulos luminosos, sendo os elementos onde se realiza a transformação da
energia luminosa em sensações ou energia nervosa. Os bastonetes são muito sensíveis a luz e quase
insensíveis a cor, isto é, não são seletivos segundo o comprimento de onda. Os cones são muito
sensíveis as cores e quase insensíveis a luz. A missão dos bastonetes é de perceber a maior ou menor
claridade com que estão iluminados os objetos, e a dos cones é a de apreciar as cores dos mesmos.
Na visão da luz do dia ou com suficiente luz artificial clara (visão fotópica) intervém os bastonetes e
cones, ao passo que a visão noturna ou com pouca luz (visão escotópica) intervém essencialmente os
bastonetes. Na visão escotópica (noturna) não se distingue a cor dos objetos, por conseguinte os
objetos nos parecem acinzentados (fig. 11.4).
258
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Segundo H. Creder [1] é a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz e capaz
de produzir uma sensação de luminosidade através do estímulo da retina ocular.
Em V. A. Moreira [2] fluxo luminoso é a grandeza característica de um fluxo energético,
exprimindo sua aptidão de produzir uma sensação luminosa no ser humano através do estímulo da
retina ocular, avaliada segundo os valores da eficácia luminosa relativa, admitida pela ABNT.
Em Vittorio Re [3] o fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa.
Em J. A. Taboada [4] o fluxo luminoso, como unidade de potência, corresponde a 1/680 W
emitidos no comprimento de onda de 555 nm, na qual a sensibilidade do olho humano é máxima.
Por razões de desenvolvimento histórico (a fotometria começou a ser estabelecida no século XVIII e a
definição de watt luminoso é do século XX) trabalha-se na prática com o lúmen, unidade 680 vezes
menor que o watt luminoso. O fluxo luminoso expressa a maior ou menor capacidade possuída por
um fluxo energético para produzir sensação luminosa.
A medição do fluxo luminoso se dá com a utilização da esfera integradora (processo direto),
ou esfera de Ulbricht, na medição do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, baseia-se no
princípio enunciado em 1892 por Sumpner. Segundo esse princípio, quando se coloca uma fonte de
luz no interior de uma esfera de paredes brancas perfeitamente difusoras, obtém-se em qualquer
259
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
parte da superfície da mesma, uma igual luminância, que será proporcional ao fluxo luminoso total
emitido pela fonte (fig. 11.5).
A unidade do fluxo luminoso é o lúmen (lm), definido como “fluxo luminoso emitido no
interior de um ângulo sólido igual a um esferorradiano, por uma fonte luminosa puntiforme de
intensidade invariável e igual a uma candela (cd), de mesmo valor em todas as direções”. A fig.
11.6 ilustra o conceito de fluxo luminoso. Na prática, não se tem fonte puntiforme, porém, quando
seu diâmetro for menor do que 20% da distância que a separa do ponto em que consideramos o
efeito, ela atua como puntiforme (uma relação de 10:1 é utilizada em trabalhos de maior precisão).
Figura 11.7 – (a) ângulo plano (radiano); (b) ângulo sólido (esferorradiano).
(c)
(a)
(d)
(b)
(e)
Tabela 11.1 - a) Lâmpadas incandescentes; b) Lâmpadas fluorescentes; c) Lâmpadas mistas; d) Lâmpadas de vapor de
mercúrio; e) Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão.
261
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Uma fonte luminosa não emite em geral igual potência luminosa em todas as direções.
Duas fontes luminosas podem ter igual potência e, no entanto, uma delas, numa dada direção, emitir
mais energia que a outra. Para caracterizar esse fenômeno, é necessário distinguir-se, além da
potência, a intensidade luminosa da fonte (I).
direção perpendicular a uma superfície plana de área igual a 1/600000m2, de um corpo negro, à
temperatura de solidificação da platina (1773 oC), sob pressão de 101325 N/m2 (figura 9). O nome
candela substitui os antigos nomes “vela internacional” e “vela nova” (para fins práticos, os valores
das antigas “vela internacional” e “vela nova” podem ser tomados como iguais ao da candela).
262
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
3 – Massa de platina.
Os fabricantes de luminárias e lâmpadas, em seus catálogos, apresentam a curva de
distribuição luminosa (CDL). Trata-se de um diagrama polar no qual se considera a lâmpada
ou a luminária reduzida a um ponto no centro do diagrama e se representa a intensidade luminosa
nas várias direções por vetores cujos módulos são proporcionais às intensidades, e partindo do
centro do diagrama. A curva obtida ligando-se as extremidades desses vetores é a curva de
distribuição luminosa ou curva fotométrica. As figuras 11.10a e 11.10b apresentam o aspecto de
sólidos fotométricos.
(a) (b)
Figura 11.10 – Sólidos fotométricos
263
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.11 – Curvas fotométricas planas: (a) e (b) horizontais; (c) e (d) verticais.
correspondente. Por exemplo, se o fluxo luminoso da lâmpada for de 2500 lm, o fator será 2,5.
A figura 11.13 mostra a curva fotométrica de uma lâmpada de vapor de mercúrio de alta
pressão (linha tracejada) e a mesma lâmpada juntamente com a luminária (linha cheia). A presença
da luminária direciona e concentra o fluxo luminoso em direção a parte inferior da luminária
(iluminação direta).
264
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.13 – Curva fotométrica vertical: lâmpada vapor de mercúrio (linha tracejada) e luminária.
A figura 11.14 mostra uma curva fotométrica vertical de uma luminária especial para
iluminação pública com lâmpadas incandescentes de 60 a 300W.
Figura 11.14 – Curva fotométrica vertical: valores para 1000 lm da lâmpada tomados na direção do eixo da rua; θ=90°.
A figura 11.15 mostra uma luminária industrial para uso com lâmpadas de vapor de
mercúrio. Os valores mostrados na curva estão referidos a Cd/1000 lumens. Se considerarmos a
utilização de uma lâmpada vapor de mercúrio de 400W, em que o fluxo luminoso é de 20500 lumens,
a curva deverá ser corrigida utilizando-se um fator de correção de 20,5.
265
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.15 – Curva de distribuição luminosa em candelas/1000 lumens, para a luminária Philips HDK453.
A figura 11.16 mostra a curva de distribuição fotométrica para a luminária Philips TCS 029
TV para duas lâmpadas fluorescente.
Figura 11.16 – Curvas de distribuição fotométrica/1000 lm (luminária Philips TCS 029 TV).
266
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
QUANTIDADE DE LUZ
Quantidade de luz (Q) é a quantidade de energia radiante, avaliada de acordo com a sua
capacidade de produzir sensação visual. A unidade correspondente é o lúmen-segundo (lm.s), que é
a “quantidade de luz, durante 1 s, de um fluxo luminoso uniforme e igual a 1 lúmen”.
EFICIÊNCIA LUMINOSA
Eficiência luminosa (η) de uma fonte luminosa é a relação entre o fluxo luminoso total
emitido pela fonte e a potência por ela absorvida:
A tabela 11.2 fornece alguns valores de eficiência luminosa com base nos dados da tabela
11.1.
Eficiência luminosa
Tipo de lâmpada
(lm/W)
Lâmpada incandescente 10,75 – 18,8
Lâmpada mista 18,75 – 27
Lâmpada fluorescente 50 – 69,09
Lâmpada vapor de mercúrio 48 – 50
Lâmpada vapor de sódio 100 - 130
Tabela 11.2 – Eficiência luminosa (lm/W) alguns tipos de lâmpadas (fabricante Philips).
Iluminância (E) é o “fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada”. A iluminância
de uma superfície plana, de área igual a 1 m2 que recebe, na direção perpendicular, um fluxo
luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente distribuído, é a densidade superficial de fluxo luminoso
recebido. A unidade brasileira de iluminância é o lux (lx). Em unidades inglesas, a iluminância é
medida em footcandless, que equivale aproximadamente a 10 lux ou 1 ftc=10,76 lx.
268
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.18 – (a) e (b) Luminária HRP 582; (c) Curva de isolux relativas num plano com lâmpada vapor de mercúrio de 400 W.
REFLETÂNCIA
Refletância (fator de reflexão) (ρ) é a relação entre o fluxo luminoso refletido por uma
superfície (ΦR) e o fluxo luminoso (ΦI) incidente sobre ela:
269
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
b) Determinação da refletância:
LUMINÂNCIA
Para o uso em fontes de luz, usa-se uma unidade maior, mais adequada, que é o Stilb (sb).
270
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.20 – Esq. Luminância direta de uma superfície luminosa; Dir. luminância indireta de uma superfície iluminada.
A luminância produz no órgão visual a sensação de claridade, pois a luz não será visível até
que seja refletida pelos corpos. A maior ou menor claridade com que vemos os objetivos igualmente
iluminados, depende de sua luminância. Este efeito pode ser observado na figura 21, onde o livro e a
mesa têm a mesma iluminância, porém o livro é visto com mais claridade porque a sua luminância é
maior que a luminância da mesa.
271
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Figura 11.21 – Superfície com igual iluminância: o livro representa maior luminância do que a mesa.
Requisitos da iluminação:
b) Interiores (residenciais)
Em salas de uso diário normal, a estética e o conforto visual da iluminação são fatores
predominantes, para os quais somente uma orientação geral poderá ser dada. Quando tarefas
visuais severas devam ser executadas em determinados ambientes, os requisitos de iluminação para
ambientes de trabalho deverão ser considerados.
c) Áreas de circulação
Em corredores, passagens e escadas, a iluminação é principalmente voltada para a
orientação e a segurança.
Uma análise do ambiente a ser iluminado e a tarefa visual a ser executada, determina a
escolha do sistema de iluminação a ser usado e a posição e distribuição das luminárias. Os sistemas
de iluminação mais comuns proporcionam:
- Iluminação direcional: Este termo é usado para descrever uma iluminação na qual a luz
incida predominantemente de uma direção preferida; geralmente por meio de uma distribuição
especial de luminárias com lâmpadas fluorescentes espelhadas ou pelo uso de luminárias tipo “spot”
com facho aberto. Este tipo de iluminação é muito usado em: exposição; para criar sombras sobre
materiais, iluminar superfícies que funcionam como fontes de luz, etc.
- Iluminação localizada: Em certos casos poderá ser vantajoso concentrar luminárias em uma
certa área do teto, para produzir um iluminamento suficientemente elevado nos locais de principal
interesse. Este tipo de iluminação é útil para áreas restritas de trabalho em fábricas.
É recomendada quando:
273
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
- A visão de forma e textura exige que a luz incida de uma determinada direção;
Utilizados para determinar o número de luminárias (fontes de luz) necessárias para produzir
determinado iluminamento:
274
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de ofuscamento e
qualidade da cor.
275
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Continuação da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Conclusão da Tabela 11.7 - Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de
ofuscamento e qualidade da cor.
286
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
2000
Tarefas visuais exatas e prolongadas: relógios, eletrônica
3000 de tamanho pequeno, etc.
5000
Faixa C: Iluminação
5000
adicional para Tarefas visuais muito exatas: montagem de
tarefas visuais 7500
microeletrônica, etc.
difíceis 10000
10000
15000 Tarefas visuais muito especiais: cirurgia, etc.
20000
287
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
Exemplo 1:
Deseja-se realizar a iluminação de uma oficina de inspeção de aparelhos de TV, ocupada por
pessoas de menos de 40 anos de idade, a velocidade e a precisão são importantes e a refletância do
fundo da tarefa é de 80%.
Somatório dos pesos: idade=-1; velocidade e precisão=0, refletância do fundo da tarefa=-1.
Total = -2; utiliza-se a iluminância mais baixa do grupo, ou seja, 1000 lux (Faixa B, tarefas
com requisitos especiais).
Exemplo 2:
Iluminação de uma sala de costura, ocupada por pessoas com mais de 40 anos de idade, a
velocidade e a precisão são importantes e a refletância do fundo da tarefa pode ser inferior a 30%.
Somatório dos pesos: idade=+1; velocidade e precisão=0; refletância do fundo da tarefa=+1.
Total = +2; utiliza-se a iluminância superior do grupo, ou seja, 1000 lux (Faixa B, tarefas com
requisitos visuais normais).
Exemplo 3:
Quer-se iluminar um escritório com as seguintes características:
- Comprimento: 10 m; - largura: 5m; - altura (pé direito): 3m; - paredes e tetos brancos; -
luminária: 4 lâmpadas fluorescentes de 40W, branca fria, luz direta sem difusor;
O escritório é frequentado por pessoas com idade entre 40 e 55 anos, a velocidade e precisão
sem importância e a refletância de fundo é de 80%.
Solução:
Faixa B (iluminação geral para áreas de trabalho): 200 a 2000 lux;
Idade: 40 a 55 anos
Peso = 0;
Velocidade e precisão sem importância: peso = -1;
Refletância do fundo da tarefa: superior a 70% = -1;
TOTAL = -2.
288
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Capítulo 11 – Grandezas e unidades utilizadas em iluminação
289
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
CAPÍTULO 12
CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO
290
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Cálculo de iluminação
– Seleção da iluminância;
– Escolha da luminária;
– Determinação do índice do local;
– Determinação do coeficiente de utilização
– Determinação do fator de depreciação;
– Fluxo total e número de luminárias.
Seleção da iluminância
Segundo os níveis recomendados segundo a ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013, em sua Seção
5. A iluminância (iluminamento) é obtida em função da atividade desempenhada no recinto. A
iluminância é considerada no plano de trabalho, normalmente convencionado a 0,8 m do nível do
solo ou piso.
( )
Onde:
c – comprimento do local;
l – largura do local;
hm – altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho).
291
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Índice de reflexão - OA
Teto (%) 70 50 30
Parede
50 30 10 50 30 10 30 10
(%)
Piso(%) 10 10 10
k Fator de utilização
0,6 0,39 0,33 0,29 0,38 0,33 0,29 0,33 0,29
0,8 0,47 0,41 0,36 0,46 0,4 0,36 0,4 0,36
1 0,53 0,46 0,42 0,51 0,46 0,41 0,45 0,41
1,25 0,58 0,52 0,48 0,56 0,51 0,47 0,5 0,47
1,5 0,62 0,57 0,52 0,61 0,56 0,52 0,55 0,51
2 0,68 0,64 0,6 0,67 0,62 0,59 0,61 0,58
2,5 0,72 0,68 0,64 0,7 0,67 0,63 0,65 0,63
3 0,75 0,71 0,68 0,73 0,7 0,67 0,69 0,66
4 0,79 0,76 0,73 0,77 0,74 0,72 0,73 0,71
5 0,81 0,78 0,76 0,79 0,77 0,75 0,75 0,74
Fluorescente Tubular
Corpo: Chapa de aço tratada e pintada
Facetado em alumínio anodizado e brilhante de alta refletância e alta
Refletor:
pureza 99,85%
Tipo push-in G-13 de engate rápido e rotor de segurança em
Soquete:
policarbonato e contatos em bronze fosforoso
Instalação: Sobrepor
Para encontrar o coeficiente de utilização são necessárias as refletâncias dos tetos, paredes e
pisos, conforme tabela 12.1.
O índice de refletância 551 (TePaPi) significa que: O teto possui superfície clara (5); a parede
possui superfície clara (5) e o piso é escuro (1).
292
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
( )( )
Este fator, também chamado de fator de manutenção, relaciona o fluxo emitido no fim do
período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma.
(a) (b)
Figura 12.2 – (a) Luminária p/ lâmpada fluorescente 1x16W (Philips); (b) Luminária p/ 2 lâmpadas PLs de 11W (Philips).
Período de manutenção
Tipo de Ambiente (horas)
2500 5000 7500
Limpo 0,95 0,91 0,88
Normal 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57
293
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Onde:
Φ - Fluxo luminoso total (lúmens);
S - Área do recinto (m²);
E - Nível de iluminância (lux);
µ - Fator de utilização ou coeficiente de utilização;
d - Fator de depreciação;
n - Número de luminárias;
φ - Fluxo por luminária (lúmens).
O espaçamento entre luminárias deverá ser realizado de acordo com a figura 12.3, na qual
apresenta-se o espaçamento máximo entre luminárias em função do tipo de iluminação.
Tabela 12.3 – Espaçamento das luminárias entre si com relação à altura de montagem.
294
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
A tabela 12.3 fornece o fator de utilização (µ) em função da refletância do teto, parede e
piso, e do índice do local. Trata-se de luminárias da Philips (extraído do livro: Instalações Elétricas; J.
Niskier e A.J. Macintyre).
295
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
296
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
300
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
301
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Este método, bem como o método dos lúmens, fundamenta-se na teoria da transferência de
fluxo, nos quais admitem-se superfícies uniformes, refletindo o fluxo luminoso de modo
perfeitamente difuso, resultando em cálculos mais precisos. Este método só se justifica quando
aplicado a instalações de alto padrão técnico, em que se exige maior precisão de cálculos.
O método das cavidades zonais estabelece que, se uma superfície A emite ou reflete um
fluxo de modo completamente difuso, parte deste fluxo é recebido por uma superfície B. A
percentagem do fluxo total emitido por A que é recebido por B é chamada fator de forma de B em
relação a A. Um recinto que se quer iluminar é constituído por paredes, teto e chão, que atuam como
superfícies refletoras do fluxo emitido pela fonte luminosa; estas superfícies recebem o nome de
cavidades zonais.
302
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Sendo:
E - Iluminamento em lux;
Φ - Fluxo total em lúmens;
µ - Coeficiente de utilização;
FPL - Fator de perdas de luz (método das cavidades zonais);
S - Área do recinto em metros quadrados.
Os valores das cavidades podem alterar substancialmente o nível do fluxo luminoso que
chega ao plano de trabalho. São consideradas as seguintes cavidades:
Cavidade do teto (CT): representa o espaço existente entre o plano das luminárias e o teto.
Para luminárias no forro, por exemplo, a cavidade do teto é o próprio forro.
Cavidade do recinto ou do ambiente (CR): é o espaço entre o plano das luminárias e o plano
de trabalho, geralmente considerado a 0,80 m do piso. A cavidade do recinto é igual à altura útil da
luminária.
Cavidade do piso (CC): representa o espaço existente entre o plano de trabalho e o piso.
Quando se quer determinar o iluminamento médio na superfície do piso, a cavidade do piso é o
próprio chão. A figura 12.3 indica as três cavidades descritas anteriormente.
No método das cavidades zonais a razão da cavidade expressa as dimensões das cavidades às
do recinto. Assim, tem-se:
( )
Sendo:
( )
Sendo:
( )
Sendo:
( )( )
É obtida através da combinação das refletâncias percentuais do piso e das paredes, associada
ao valor de RCP, conforme tabela 12.4.
304
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Semelhante ao item anterior, pode ser obtida na tabela 12.4, porém, utilizando-se o valor de
RCT. Quando as luminárias são fixadas na superfície do teto o valor da refletância da cavidade do teto
é igual à própria refletância do teto, ou seja, RCT=0.
Quando o teto possui superfícies não planas, como é o caso dos galpões industriais, para se
determinar à refletância da cavidade do teto, pode-se aplicar a fórmula a seguir:
( )( )( )
Sendo:
No método dos lúmens, obtêm-se resultados satisfatórios quando o ambiente está livre de
obstáculos, como móveis, cortinas, etc., que causam absorção do fluxo luminoso. Consideram-se
aceitáveis as instalações quando a relação entre os iluminamentos máximos e mínimos não difere
mais do que 15% do valor médio encontrado. Por outro lado, no método das cavidades zonais, as
obstruções nas cavidades do teto ou do chão são levadas em consideração na obtenção da
refletância eficaz da cavidade (ref. Hélio Creder: Instalações elétricas).
305
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Tabela 12.5 – Método das Cavidades Zonais: Refletância eficaz (%) da cavidade do teto ou chão.
306
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Tabela 12.5 – Método das Cavidades Zonais: Refletância eficaz (%) da cavidade do teto ou chão.
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
308
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Continuação da Tabela 12.6 – Método das cavidades zonais – coeficiente de utilização (µ)
309
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Continuação da Tabela 12.6 – Método das cavidades zonais – coeficiente de utilização (µ)
310
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Continuação da Tabela 12.6 – Método das cavidades zonais – coeficiente de utilização (µ)
311
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Voltagem de serviço (VS) – a tensão elétrica aplicada ao reator deve estar de acordo com as
informações prescritas pelo fabricante, podendo haver alterações no fluxo luminoso das lâmpadas.
Nas lâmpadas incandescentes 1% da variação da tensão representa 3% na variação do fluxo; para
lâmpadas fluorescentes, 2,5% de variação da tensão de entrada do reator representa 1% de variação
do fluxo luminoso;
Fator do reator (fR) – o reator a ser utilizado com a lâmpada e luminária deve estar de acordo
com os dados do fabricante, capaz de reproduzir as curvas fotométricas;
Fator de depreciação devido à sujeira (fds) – o acúmulo de sujeira nas superfícies do recinto
reduz o fluxo luminoso refletido e, consequentemente, reduz o iluminamento. A tabela 12.8 fornece
do fator devido à sujeira, que é determinado do seguinte modo:
a) Seleciona-se o grau de sujeira do recinto usando o critério sugerido pela tabela 12.7.
313
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
1. Nenhum 1. Nenhum
2. Difusores tipo louver ou
2. Transparente com 15% ou baffers
II mais de luz através das aberturas
3. translúcido – idem
4. Opaco - idem
1. Transparente com 15% ou 1. Nenhum
menos de luz através das
III aberturas
2. Translúcido - idem 2. Difusores tipo louver ou
baffers
3. Opaco - idem
1. Transparente sem abertura 1. Nenhum
IV 2. Translúcido sem abertura 2. Difusores tipo louver
Figura 12.5 - Método das cavidades zonais – Fator de depreciação devido à sujeira na luminária (FDSL) –
Dados da IES.
314
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Fator de perdas de luz (fPL) – este fator agrupa os fatores obtidos nos anteriores, ou seja:
Utilizar o seguinte modelo de folha de cálculo de iluminação pelo método das cavidades
zonais:
a) Dados do projeto
- Identificação do projeto: Iluminância (mantida) = 700 lux (médio);
- Dados da luminária: fabricante, comprimento;
- Dados da lâmpada: fluorescente HO, cor branca fria, fluxo luminoso=6660 lumens, número
de lâmpadas por luminária=2, fluxo luminoso por luminária=13320 lumens;
- Obter as seguintes informações: hT, hR, hC, ρCC, ρCR, ρCT, com base nas seguintes
informações:
- Refletâncias para a cavidade do teto: parede=80% e teto=60%;
RCT =1; na tabela, achar ρCT usando refletância base = 60% e refletância da
parede (ρCP)=80% Æ valor obtido ρCT = 57%;
. RCC =0,56; na tabela 2.8 achar ρCC usando refletância base=30% e refletância da parede
. RCR=2,0
315
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
- De posse de ρCR =ρW=50%; RCR=2,0; ρCT=57% e do tipo de luminária escolhida (tabela 2.9,
luminária tipo 5) tem-se µ=0,50 (aproximado). Como ρCC é diferente de 20%, há necessidade de
correção para o fator de utilização (tabela 2.10), temos: µ=0,50x1,041=0,52.
c) Cálculo do fator de perdas de luz (FPL):
- Fator de depreciação devido à sujeira (fDS): na tabela 2.11, para escritórios limpos, obtém-
se a indicação do grau de sujeira como sendo limpo; na figura 2.5 para grau de sujeira limpo e tempo
de limpeza igual a 12 meses, acha-se sujeira=12%; na tabela 2.12, luminária tipo direto, sujeira=10%
e RCR=2,0 Æ fDS=0,98;
- Fator de queima das lâmpadas: fQL=0,75;
fPL=1,0x0,99x1,0x1,0x0,98x0,75x0,80x0,88=0,51
316
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
O método ponto por ponto, também chamado de método das intensidades luminosas,
baseia-se na quantidade de luz que incidirá em determinado ponto de área individualmente, para
cada projetor cujo facho atinja o ponto considerado, sendo o iluminamento total a soma dos
iluminamentos proporcionados por cada ponto de produção de luz.
Este método é utilizado quando as dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em
relação ao plano que deve ser iluminado.
Sabendo que com um metro de distância da fonte luminosa o iluminamento na área S1 será
de 36 lux, a dois metros o iluminamento é reduzido a do iluminamento a 1 metro, ou seja,
lux, já a área a ser iluminada aumenta proporcionalmente à distância, ou seja
, consecutivamente com a área da imagem.
Para se chegar ao valor da iluminância no ponto desejado, deve-se fazer o produto entre o
valor da intensidade luminosa da fonte na direção do ponto a ser iluminado em candelas
(lumens/esterradianto) e o cosseno do ângulo formado entre a vertical à superfície receptora e o
ponto a ser iluminado, dividindo tudo pelo quadrado da distância, sendo melhor exemplificado
abaixo.
317
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
( )
,
( )
, porem , substituindo em :
( ) ( ) ( )
, ou seja:
( )
( )
318
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Exemplo 1
Calcule a iluminância da luminária em destaque sobre um balcão de uma loja de acordo com
a imagem. A lâmpada utilizada é halógena OSRAM DECOSTAR 51 TITAN de 50 W com feixe de luz de
10°.
Solução
319
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
2º Passo – Encontrar o valor da intensidade luminosa dado em Candela (cd). Neste caso o
valor e encontrado na tabela do próprio fabricante, sendo 2200 Lumens. Em alguns casos este valor é
encontrado na curva de distribuição de luz - CDL, também dado pelo fabricante, sendo exemplificado
em exemplos posteriores.
( )
Exemplo 2
Considere:
- A luminária a ser utilizada é a PHILIPS TBS 050-M2 para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares
ECO MASTER de 32 W com 2.700 lúmens por lâmpada, conforme a imagem abaixo.
320
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
Solução
( )
2º Passo – Fazer a análise de como está disposta a luminária em relação ao plano de trabalho
e com o ângulo θ calculado, encontrar no gráfico da curva de distribuição de luz - CDL a intensidade
luminosa em candela - cd.
Cada luminária possui sua curva de distribuição luminosa (CDL), com suas respectivas
intensidades luminosas, podendo ser na transversal ou na longitudinal, conforme a imagem abaixo:
( )
321
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
( )
Exemplo 3
322
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
DADOS TÉCNICOS
Dados Elétricos Dados fotométricos
DESCRIÇÃO Potência Corrente Tensão Tensão de Eficiência Fluxo Índice de Temperatura Manutenção
DO nominal da Nominal ignição luminosa luminoso reproduç de cor do fluxo
PRODUTO Lâmpada (condições ão de cor luminoso
normais) Ra em 2000h
NAV-E 50 W
50,00 W 0,75 A 86,0 V 1,8/5,0 kVp 77 lm/W 4000 lm ≤ 25 2000 k 0,92
SUPER 4Y
NAV-E 70 W
70,00 W 0,98 A 90,0 V 1,8/5,0 kVp 93 lm/W 6600 lm ≤ 25 2000 k 0,92
SUPER 4Y
NAV-E 100 W 100,00
1,2 A 100 V 3,3/5,0 KVp 104 lm/W 10400 lm ≤ 25 2000 k 0,94
SUPER 4Y W
NAV-E 150 W 150,00
1,8 A 100 V 3,3/5,0 KVp 112 lm/W 17000 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
NAV-E 250 W 250,00
2,95 A 100 V 3,3/5,0 KVp 124 lm/W 31600 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
NAV-E 400 W 400,00
4,42 A 105 V 3,3/5,0 KVp 138 lm/W 56500 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
Solução
( ) ( )
( ) ( )
323
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
√
( ) ( )
324
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
DADOS TÉCNICOS
Dados Elétricos Dados fotométricos
DESCRIÇÃO Potência Corrente Tensão Tensão de Eficiência Fluxo Índice de Temperatura Manutenção
DO nominal da Nominal ignição luminosa luminoso reproduç de cor do fluxo
PRODUTO Lâmpada (condições ão de cor luminoso
normais) Ra em 2000h
NAV-E 50 W
50,00 W 0,75 A 86,0 V 1,8/5,0 kVp 77 lm/W 4000 lm ≤ 25 2000 k 0,92
SUPER 4Y
NAV-E 70 W
70,00 W 0,98 A 90,0 V 1,8/5,0 kVp 93 lm/W 6600 lm ≤ 25 2000 k 0,92
SUPER 4Y
NAV-E 100 W 100,00
1,2 A 100 V 3,3/5,0 KVp 104 lm/W 10400 lm ≤ 25 2000 k 0,94
SUPER 4Y W
NAV-E 150 W 150,00
1,8 A 100 V 3,3/5,0 KVp 112 lm/W 17000 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
NAV-E 250 W 250,00
2,95 A 100 V 3,3/5,0 KVp 124 lm/W 31600 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
NAV-E 400 W 400,00
4,42 A 105 V 3,3/5,0 KVp 138 lm/W 56500 lm ≤ 25 2000 k 0,98
SUPER 4Y W
( )
( )
( )
( )
325
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Capítulo 12 – Cálculo de iluminação
( )
( )
( )
( )
4º Passo – Soma-se a iluminância de cada lâmpada para se ter enfim o iluminamento total no
ponto P.
326
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Capítulo 13 – Luminotécnica
CAPÍTULO 13
LUMINOTÉCNICA
327
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Luminotécnica
Lâmpadas e luminárias
Lâmpadas incandescentes
Desde o início do século XIX, vários inventores tentaram criar um dispositivo que gerasse luz
com corrente elétrica, e somente em 1879, Thomas Alva Edisson, construiu a primeira lâmpada
comercializável sendo inserida no mercado em 1907.
Os principais componentes da
lâmpada incandescente mostrada na figura
13.1 são:
- Haste central: tem por finalidade suportar o filamento; consta de: cana, suportes,
eletrodos, filamentos, tubo de exaustão, etc.;
- Disco defletor: funciona como defletor de calor (p/ lâmpadas com mais de 300 W);
- Solda: liga especial de chumbo e estanho que recobre a extremidade dos eletrodos
externos.
O bulbo pode ser transparente, translúcido ou opalino. O bulbo opalino é usado para reduzir
a luminância ou o ofuscamento. A cor emitida pela lâmpada é branco-avermelhada, sobressaindo às
328
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Capítulo 13 – Luminotécnica
cores amarela e vermelha, sendo que as cores verde e azul são amortecidas. As lâmpadas feitas com
bulbo temperado podem ser usadas ao tempo, sem a necessidade de luminária protetora.
No interior do bulbo de vidro é feito o vácuo (lâmpadas tipo B), ou usa-se colocar um gás
inerte, em geral o nitrogênio, argônio ou criptônio (lâmpadas do tipo C), para que impeça a
evaporação do filamento, acarretando também o aumento do rendimento da lâmpada, que é na
ordem de 5%, o resto é todo para a produção de calor. Possui vida média para iluminação geral de
1000 horas com eficiência de 20Lm/W.
Os filamentos das lâmpadas são enrolados em duplas ou tripla helicoide para se aumentar a
eficiência luminosa.
A base da lâmpada faz a sua conexão com o circuito elétrico, sendo constituídas de alumínio
ou latão, cujos três tipos principais são: tipo rosca (E); tipo baioneta (B) e tipo pino (T). Os números
escritos adiante das letras referem- se ao diâmetro da base em mm, por exemplo, E-27, E-40, etc.
Apesar de todas as inovações tecnológicas que geraram outros tipos de fontes a Lâmpada
incandescente ainda é bastante utilizada, tanto pela propriedade da produção de luz tanto pela
produção de calor, são produzidas numa variedade de potências (15 a 500 W ou mais), tensões (12,
115, 120, 127, 130 e 220 V) e tipos como: refletora, infravermelha, para uso em geladeira, uso geral,
etc., e formatos: convencional (pérola), vela, balão e outros formatos.
- lâmpadas refletoras: (de facho dirigido) (fig. 13.2a) possuem o bulbo de formatos
especiais revestidas internamente com alumínio em parte de sua superfície, de modo a concentrar e
orientar o facho de luz. As lâmpadas de bulbo prateado (fig. 13.2b e 13.2c) orientam o facho
luminoso no sentido de sua base e devem ser usadas com um refletor adequado (iluminação
indireta);
Figura 13.2 – Lâmpadas refletoras: (a) luz dirigida; (b) luz indireta.
- Lâmpadas infravermelhas: emitem luz na faixa de ondas caloríficas (780 a 1400 nm), sendo
usadas na secagem de tintas, vernizes, no aquecimento de certas estufas e, também, em fisioterapia
329
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Capítulo 13 – Luminotécnica
e criação de animais em climas frios (emitem pequena quantidade de luz, ou seja, onda menor do
que 750 nm);
Lâmpada Halógena
Trata-se de um tipo aperfeiçoado das lâmpadas incandescentes, dentro do qual existem um
filamento de tungstênio e partículas de iodo, flúor, cloro e bromo (daí o nome halógenas), que ao ser
energizada realiza-se em seu interior o “ciclo do iodo”, ou seja, através de uma reação cíclica,
reconduzem o tungstênio volatizado de volta ao filamento, evitando o enegrecimento do bulbo
sendo melhor demonstrado na Figura 1.
Para que o ciclo ocorra, a temperatura do bulbo deve estar acima de 260°C, fazendo com que
a utilização de bulbos para altas temperaturas seja necessária, normalmente se utiliza bulbos de
quartzo, encarecendo a produção e fazendo com que a lâmpada funcione em posições
determinadas. O fato do filamento trabalhar em temperaturas mais elevadas, obtém-se maior
eficiência luminosa, fluxo luminoso de maior temperatura de cor, ausência de depreciação do fluxo
luminoso por enegrecimento do bulbo, redução das dimensões e maior produção percentual de
energia ultravioleta.
isso parte do calor que seria irradiado é redirecionado para o filamento, fazendo com que o uso de
energia seja reduzido para operar a lâmpada. Sendo melhor exemplificada na Figura 2.
331
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Figura 13.4 – (a) características do refletor dicroico; (b) curva de reflexão do espelho dicroico.
As lâmpadas dicroicas da General Eletric são fabricadas com diferentes características, quais
sejam:
- A lâmpada dicroica (MR-16 high performance) é fabricada nas potências de 20, 35, 42, 50 e
75W, todas com temperatura de cor de 3050 K, vida média nominal de 4000 horas (somente três
modelos com vida média de 3000 horas) e abertura média do facho de 7, 9, 12, 13, 14, 20, 25, 27, 32,
40 e 55 graus (não disponíveis em todas as potências);
- A lâmpada dicroica (MR-16 cover glass) é fabricada nas potências de 20, 35, 50 e 75W,
todas com temperatura de cor de 3050 K, vida média nominal de 4000 horas e abertura do facho de
12, 13, 14, 20, 25, 27, 40 e 55 graus (não disponíveis em todas as potências);
- A lâmpada dicroica (MR-11) é fabricada nas potências de 20 e 35W, com vida média
nominal de 3000 horas, temperatura de cor de 3050 K e abertura de facho de 11, 19, 20 e 30 graus
(não disponíveis em todas as potências).
332
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Lâmpada infravermelha
São lâmpadas que tem como característica principal a emissão de uma radiação na faixa de
ondas curtas, cujo comprimento de onda varia de 780 a 1400 nm. Entretanto, a lâmpada emite uma
pequena parte da radiação abaixo do 750 nm, produzindo assim, um pequeno fluxo luminoso.
Tipo Aplicações
Lâmpadas incandescentes comuns - Lojas, residências, hotéis e restaurantes.
Lâmpadas halógenas dicroicas - Exposições, galerias de artes e museus.
- Residências, museus, lojas (vitrines), fábricas,
Lâmpadas halógenas tipo palito (HA
estacionamentos, estúdios, ginásios, estádios,
plus line)
construções.
- Escritórios, residências, museus, lojas, hotéis e
Lâmpadas halógenas PAR
restaurantes.
- Indústria gráfica na secagem de tintas, indústrias
automobilísticas (na secagem de tintas a base de laca,
Lâmpada infravermelha
esmalte e verniz), na criação de animais (aquecer o
ambiente).
O catálogo de lâmpadas da linha GE fornece uma indicação dos principais tipos, formatos,
potências, fluxo luminoso, vida média nominal, etc. de lâmpadas incandescentes.
diurna ao meio-dia), maior é a temperatura de cor (aproximadamente 6500 K para a luz do dia). A luz
amarelada, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700 K. É importante destacar
que a cor da luz em nada interfere na eficiência energética da lâmpada, não sendo válida a impressão
de que quanto mais clara, mais potente é a lâmpada.
Quando se diz que um sistema de iluminação apresente luz “quente” não significa que a luz
apresenta uma maior temperatura de cor, mas sim que a luz apresenta a tonalidade mais amarelada.
Um exemplo deste tipo de iluminação é a aquela utilizada em salas de estar, quartos ou locais onde
se deseja tornar um ambiente mais aconchegante. Da mesma forma, quanto mais alta for a
temperatura de cor, mais “fria” será a luz. Um exemplo deste tipo de iluminação é aquela utilizada
em escritórios, cozinhas ou locais em que se deseja estimular ou realizar alguma atividade. Esta
característica é muito importante de ser observada na escolha de uma lâmpada, pois dependendo do
tipo de ambiente, há uma temperatura de cor mais adequada para cada aplicação. Segue algumas
lâmpadas e suas temperaturas de cor características:
A figura 13.5 associa as principais lâmpadas (fabricante OSRAM) com a temperatura de cor
(K).
334
Lâmpadas de descarga
Existem vários tipos de lâmpadas de descarga, a saber: lâmpada fluorescente; lâmpada vapor
metálico; lâmpada mista; lâmpada de vapor de mercúrio; lâmpada de Néon; lâmpada multivapor
metálico; lâmpada de vapor de sódio; lâmpada de indução.
Nessas lâmpadas o fluxo luminoso, basicamente é gerado direta ou indiretamente pela
passagem da corrente elétrica através de um gás, vapores ou mistura de gases, ou seja, uma
descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de
descarga a produzirem luz.
Possui baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, possibilitando
a iluminação de grandes áreas, além de serem relativamente pequenas. São utilizadas
principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação
de áreas externas (postes de ruas).
São constituídas por um tubo contendo gases ou vapores, através dos quais se estabelece o
arco elétrico. Os gases comumente utilizados são o hélio ou o criptônio, o xenônio, o neônio, argônio
e os vapores de mercúrio e sódio com alguns aditivos.
A pressão dentro do bulbo, quando acesa a lâmpada, pode variar desde fração de atmosfera
até dezenas de atmosferas, fazendo com que possamos dividir as lâmpadas de acordo com suas
respectivas pressões.
335
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Metais mais comuns utilizados na construção dos eletrodos são: níquel, tungstênio e o nióbio
que podem ser recobertos com substancias de elevado poder emissor de elétrons, sendo geralmente
de óxidos de bário ou estrôncio. Os eletrodos em algumas lâmpadas são mantidos em baixa
temperatura e em outras são aquecidos até a incandescência.
reator
Com isso, reatores são utilizados, elevando a tensão, produzindo pulsos de tensão para a
partida e também adaptam as características elétricas da lâmpada aos valores nominais da fonte de
alimentação.
336
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Capítulo 13 – Luminotécnica
O reator também conhecido como ignitor produz um ou mais pulsos de alta tensão sobre a
tensão aplicada, para que a descarga elétrica da lâmpada se inicie. Iniciada a descarga o ignitor se
desliga automaticamente. Existem 3 tipos básicos de construção para ignitores:
O modelo mais corrente em nosso meio para lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão,
podendo ser utilizado para lâmpadas de iodeto metálico de alguns fabricantes e o ignitor de 3
pontos, que utiliza o próprio reator como transformador amplificador dos pulsos produzidos pelo
ignitor. Seu esquema é demonstrado na Figura 4.
Figura 4 - Ignitor de 3 pontos; C: capacitor; R: resistor; D: Sidac, B: reator; L: Lâmpada.
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Sendo o ignitor mais complexo e caro, o ignitor com bobina de pulso em série com a
lâmpada, possui bobina um interna e sua tensão de pulso independe do reator utilizado, podendo
chegara 50kv na reignição instantânea de lâmpadas de iodeto metálico de elevadas potencias. Seu
esquema é demonstrado na Figura 5.
Figura 5 - Ignitor com bobina de pulso interna. C; Capacitor; R: reator; D: Sidac; B: Reator.
338
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Lâmpadas fluorescentes
São constituídas por um bulbo cilíndrico de vidro, revestido internamente por um material
fluorescente (cristais de fósforo),
tendo em suas extremidades
eletrodos metálicos de tungstênio,
enrolados helicoidalmente e
recobertos por determinados óxidos
que aumentam o seu poder
emissor, através dos quais circulam
a corrente elétrica. No interior é
colocado vapor de mercúrio ou
argônio a baixa pressão. A descarga
elétrica produzida no gás produz
Figura 13.6 - Lâmpada fluorescente. radiação ultravioleta, que em
presença do material fluorescente
das paredes produz luz visível (fig. 13.6).
Para o funcionamento da lâmpada fluorescente é indispensável o uso de equipamentos
auxiliares: o starter (disparador) e o reator. O disparador é utilizado na partida da lâmpada (iniciar a
descarga através do gás), o qual emprega o princípio do bimetal, consistindo de dois metais
diferentes e com coeficientes de dilatação diferentes.
(a) (b)
Figura 73.7 – Starter (disparador); (a) esquema e símbolo; (b) dispositivo real.
339
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Capítulo 13 – Luminotécnica
a) 1° Instante:
- Através LF não circula corrente (de um eletrodo ao outro por meio do gás no interior da
lâmpada) e a tensão aplicada ao circuito aparece sobre o disparador (trata-se de uma espécie de mini
lâmpada néon);
b) 2° Instante:
- Uma corrente elétrica circula então através dos eletrodos da lâmpada aquecendo-os;
c) 3° Instante:
- A abertura abrupta dos contatos faz aparecer uma sobretensão nos terminais (eletrodos)
da lâmpada iniciando-se a descarga pelo interior do bulbo;
340
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Capítulo 13 – Luminotécnica
-A tensão que permanece nos terminais da lâmpada (< Valimentação) é insuficiente para gerar
uma nova descarga através do disparador, ficando praticamente desligado do circuito.
A figura 13.9 mostra a situação final da lâmpada em operação. O reator colocado em série
com a lâmpada tem as seguintes funções:
- Provocar a sobretensão
em função da interrupção
abrupta da corrente elétrica e
iniciar a descarga através do gás;
- Reduzir a intensidade da
corrente elétrica durante o
regime permanente da lâmpada.
Em contrapartida absorve uma
potência ativa (8,5 – 12W: perdas
no enrolamento e núcleo de
ferro) e, também, uma potência
Figura 13.9 – Lâmpada fluorescente em funcionamento: setas indicam o caminho da reativa, sendo que o fator de
corrente elétrica. potência permanece em torno de
0,5 para as condições mostradas na figura 13.8. Em instalações que possuam uma grande quantidade
de lâmpadas fluorescentes faz-se necessário à correção do fator de potência através do uso de
capacitores em paralelo. Na etapa de dimensionamento dos circuitos terminais de iluminação, a
perda do reator deve ser incluída.
A vida nominal é de 7500 horas para as fluorescentes convencionais, de 12000 horas para as
lâmpadas fluorescentes universais (tipo Duramax da GE) e, de 16000 horas para as lâmpadas
especiais e de alta eficiência (tipo Lumilux T5 da Osram).
341
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Capítulo 13 – Luminotécnica
A tabela abaixo permite realizar a comparação entre os diferentes tipos de reatores, para
lâmpadas de 40 W.
Potência
Consumo fp
da Tensão Corrente THDi
+ Perdas Tipo
lâmpada (V) (A) (cos ϕ) (%)
(W)
(W)
36/40 127 0,85 36/40 + 12 0,48 Convencional ?
40 127 0,91 40 + 12 0,40 Partida rápida ?
2x40 127 0,75 80 + 14,5 0,95 Partida rápida ?
1x40 127-220 0,340-0,22 43,0 >0,99i Eletrônico < 10
2x40 127-220 0,605-0,35 76,0 >0,99i Eletrônico < 10
2x40 220 0,37 82,0 0,97c Eletrônico < 25
2x40 220 0,34 71,0 0,97c Eletrônico < 20
Lâmpadas fluorescentes PL
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Potência
Incandescente (W)
PL (W)
127V 220V
9 25 40
11 40 60
13 60 75
20 75 100
25 100 125
343
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Figura 13.11 – Lâmpadas fluorescente mini compactas (base E-27) (fabricação Osram).
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Capítulo 13 – Luminotécnica
São lâmpadas de possuem um tubo de descarga contendo sódio a baixa pressão (alguns
N/m²) que se evapora a 98 °C e uma mistura de gases inertes (neônio e argônio). Estes gases são
usados para assegurar uma tensão de arranque (descarga) suficientemente baixa. A máxima
eficiência luminosa consegue-se para a potência a qual a temperatura do ponto frio é de 260 °C, cuja
pressão do vapor saturado de sódio é de cerca de 0,4 N/m². A figura 13.14 mostra a construção de
uma lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão (LVSBP).
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Tipo
Base Tensão (V) Potência (W)
(elipsoidal)
HWL 160 E27 220 160
HWL 250 E27 220 250
HWL 250 E40 220 250
HWL 500 E40 220 500
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Lâmpada de Vapor de mercúrio (colocar a outra imagem do arquivo separar teoria e guia)
O tubo de descarga
contém gás inerte (argônio), que
facilita a formação da descarga
inicial, e gotas de mercúrio, que
serão vaporizadas durante o
período de aquecimento da
lâmpada.
O acendimento da
lâmpada inicia-se com um arco
elétrico entre o eletrodo auxiliar e
o principal, provocando o
aquecimento dos óxidos
emissores, a ionização do gás e a
Figura 13.15 - Lâmpada de vapor de mercúrio. formação de vapor de mercúrio;
posteriormente a descarga de forma entre os eletrodos principais, pois, após a ionização do meio, a
impedância entre o eletrodo principal e o auxiliar é reduzida, e o fato do eletrodo auxiliar possuir
uma resistência em série, a descarga ocorre quase que por inteira entre os condutores principais,
tornando assim os auxiliares quase inativos a partir deste momento.
Com o aumento da temperatura, a pressão interna dos vapores também aumenta,
consequentemente o fluxo luminoso produzido e somente após alguns minutos a lâmpada se
estabiliza em sua condição normal de operação.
Para a operação eficiente da lâmpada, a mesma requer a manutenção de uma alta
temperatura no tubo de descarga, o qual é, por essa razão, colocado em outro bulbo de vidro, o que
reduz as perdas de calor para o exterior. Entre os dois bulbos, coloca-se nitrogênio a pressão de meia
atmosfera. Se a lâmpada é apagada, o novo acendimento demora de 3 a 10 minutos, dependendo
das condições externas e da potência da lâmpada.
Para correção da cor azulada do bulbo interno, praticamente todas as lâmpadas de vapor de
mercúrio possuem uma camada de fósforo depositada no bulbo externo. Tal camada transforma as
radiações ultravioletas em luz vermelha, que melhorará a composição espectral final do fluxo
luminoso. Tais lâmpadas são denominadas de lâmpadas de vapor de mercúrio de cor corrigida.
As lâmpadas de vapor de mercúrio necessitam de um reator para a sua estabilização e
também para proporcionar a tensão elétrica necessária à sua partida.
Exemplos de lâmpadas de vapor de mercúrio da Osram:
Reator
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Figura 13.18 - Modelo de lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão (Fabricação Osram).
Tempe-
ratura Bulbo
Tipo Potênci Lumens IRC Vida útil Base
(K) Fig.19
a
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Capítulo 13 – Luminotécnica
A Philips fabrica os modelos SON, SON-H (intercambiável; usa os mesmos reatores das
lâmpadas VM de potência equivalente) e SON-T. Os modelos SON e SON-T usam reator e ignitor.
A GE Brasil fabrica as lâmpadas de VSAP com os modelos: Lucalox difusa (c/ pintura, ovoide),
Lucalox clara (s/ pintura, ovoide) e Lucalox clara (s/ pintura, tubular). O modelo E-Z lux difusa
(ovoide) é intercambiável (p/ reator de VM) e equivalente a SON-H ovoide (c/ camada difusa) e a
Vialox NAV-E (elipsoidal leitosa).
Os principais esquemas de ligação de reatores e ignitores para as lâmpadas de vapor de sódio
estão mostrados na figura 13.19 (esquemas 11, 13 e 14), além do esquema 1 da figura 13.16 para
lâmpadas intercambiáveis.
350
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Capítulo 13 – Luminotécnica
São lâmpadas semelhantes as lâmpadas de vapor de mercúrio, nas quais se introduzem, além
do argônio e mercúrio, outros elementos, de forma que o arco elétrico se realize numa atmosfera
mista de vários gases e vapores (figura 13.20). Portanto, dentro do tubo de descarga, de quartzo,
existe uma combinação de aditivos de haleto metálico – como iodeto de índio, tálio e sódio – na
descarga de mercúrio. Possuem maiores eficiências (aprox. 95 lm/W) e melhor composição espectral
que as lâmpadas tradicionais de vapor de mercúrio. A luz produzida pela lâmpada é extremamente
branca (4000 – 6000 K), com IRC de até 90%. Seu tempo de aquecimento é de 5 a 10 minutos e uma
nova partida a quente pode demorar até 30 minutos em lâmpadas de maiores potências. Com isso
deve-se ter a preocupação nos ambientes nelas instaladas, na ocorrência de oscilações ou faltas de
energia.
Existem basicamente três diferentes tecnologias de fabricação:
- Tecnologia das três cores: utilização de vapores de índio, sódio e tálio, responsáveis pela
cor azul, vermelho e verde do espectro irradiado. Trata-se de lâmpadas de menor vida e eficiência
luminosa, mas com maior constância do fluxo luminoso;
- Tecnologia do sódio e escândio: com a presença de lítio e tálio. Possuem maior eficiência
luminosa, boa estabilidade de cor e vida mais elevada;
- Tecnologia das terras raras: com a utilização do tálio, disprósio e hólmio. São modelos que
possuem boa eficiência luminosa e estabilidade de cor, além de um elevado índice de reprodução de
cores.
Os modelos de baixa potência (até 150W) são indicados para iluminação interna de shopping
centers, vitrinas, hotéis e jardins. As de maior potência são indicadas para iluminar avenidas,
fachadas, monumentos, ginásios, estádios, grandes aéreas abertas, estacionamentos e aeroportos.
De um modo geral tem-se as seguintes aplicações:
- Lâmpada de multivapor metálico (ovoide): iluminação interna comercial e industrial,
iluminação pública, crescimento de plantas, iluminação em hangares, parques de exposições, postos
de gasolina, etc.;
- Lâmpada de multivapor metálico (tubular): iluminação esportiva, grandes estádios,
iluminação de monumentos, em horticultura, em outdoor, em hangares, parques de exposições,
industrias, televisionamento em cores ou filmagens de cinema.
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Figura 13.20 – Modelos de lâmpada de vapor metálico e multivapor metálico (Fabricação Osram).
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Capítulo 13 – Luminotécnica
A Philips fabrica os modelos HPI/BU (ovoide), HPI/T e HPI/T2000U (400 e 1000W). Também,
fabrica os modelos MHN-TD (vapor metálico) e MHW-TD (multivapor metálico) (sofito=formato
tubular e pequeno). Estes últimos possuem um tubo de descarga em quartzo e um bulbo externo
também de quartzo (c/ vida média de 6000 H). O tubo de descarga é preenchido com mercúrio de
alta pressão e uma mistura de vapores (argônio e neônio) com a adição de sódio e tálio para
correção de cor e estabilização do arco. Essas lâmpadas são equivalentes as lâmpadas halógenas
palito (HA-300W e 500W) com as seguintes vantagens: - as lâmpadas MHN-TD apresentam um ganho
de fluxo luminoso de 7,8% e 18,4% e a MHW-TD, de 13,7% e 28,3%; - possuem vida útil três vezes
maior com economia de 70% de energia; - redução do calor gerado no ambiente.
NOTA: essas lâmpadas devem ser utilizadas apenas em luminárias fechadas, pois emitem
uma quantidade considerável de radiação ultravioleta (UV).
Reator
Figura 9 - Esquema elétrico típico de reator das lâmpadas de iodeto metálico, idêntico ao
utilizados nas lâmpadas de vapor de sódio.
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Figura 10 - Esquema elétrico típico de reator das lâmpadas de iodeto metálico que utiliza
reatores e ignitores específicos.
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Capítulo 13 – Luminotécnica
Recebe esse nome por ser uma combinação da lâmpada incandescente com uma lâmpada a
vapor de mercúrio puro, é composta por de um tubo de arco de vapor de mercúrio em série com um
filamento incandescente de tungstênio que, além de produzir fluxo luminoso, funciona como
elemento de estabilização da lâmpada. Demonstrada na Figura 11.
355
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Capítulo 13 – Luminotécnica
LÂMPADAS INFRAVERMELHAS
A radiação pode ser curta, de 780 a 1400nm, média de 1400 a 3000nm e longa de 3000nm a
1mm. Os comprimentos de onda gerados acima de 5000nm são absorvidos pelo vidro do bulbo,
portanto a energia está próxima do espectro visível. Radiações infravermelhas de menor
comprimento de onda não aquecem o ar, incidindo diretamente nas superfícies a serem tratadas, já
as radiações caloríficas geradas por outros radiadores abertos são absorvidas pelo ar, aquecendo o
ambiente, fazendo com que essa seja a grande vantagem dessa lâmpada, ela aquele o objeto
refletido sem aquecer o ambiente. Modelos de uso médico e doméstico o bulbo de vidro vermelho é
tratado internamente de modo a diminuir a luminância e orientar o fluxo radiante na direção
desejada, já modelos para aquecimento e secagem industrial os bulbos são espelhados claros ou sob
forma tubular em tubos de quartzo.
356
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Capítulo 13 – Luminotécnica
LUZ NEGRA
São lâmpadas que emitem radiações ultravioletas de maior comprimento de onda (320 a
400nm). A obtenção do UV dessas lâmpadas é feita através de uma lâmpada fluorescente sem
proteção do componente fósforo que a faz emitir luz visível e como são geradas pela descarga
elétrica no vapor de mercúrio em alta pressão (especialmente a linha espectral de 365nm), as
lâmpadas de luz negra são semelhantes às de vapor de mercúrio sem correção de cor, diferindo
somente no vidro utilizado na confecção da ampola externa.
Ao passar elétrons pelo vapor de mercúrio inerte na lâmpada, ocorre a emissão de radiação
no comprimento de onda do ultravioleta, essa radiação fica presa na borda da lâmpada pelo
revestimento interno de fósforo. O fósforo excitado com a energia recebida reemite a energia em
comprimentos de onda do visível (branco). Sendo eletricamente idênticas às lâmpadas de vapor de
mercúrio, as lâmpadas de luz negra utilizam o mesmo equipamento auxiliar.
357
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
CAPÍTULO 14
PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE
TELECOMUNICAÇÕES
358
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
359
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
- Caixa de Saída (CS): Caixa metálica ou não, embutida ou aparente, localizada no teto, na
parede ou no piso, com a função de abrigar as tomadas de telecomunicações;
- Distribuidor Individual do Usuário (DIU): Caixa localizada dentro de cada apartamento, ou
cada unidade dentro da edificação, com a função de receber a rede advinda do CDGT ou CDPs e fazer
a interligação com as CSs. O dimensionamento da DIU leva em consideração o tipo das unidades
inseridas dentro da edificação;
- Poço de Elevação (ou Shaft): Tipo especial de prumada, de seção retangular, que possibilita
a passagem e distribuição de cabos;
- Rede Interna: Conjunto de meios físicos (tubulações, caixas, poço de elevação, ferragens,
cabos e fios, etc.), destinadas à operação do serviço de telecomunicações da edificação;
- Tubulação de Entrada: Parte da tubulação, utilizada a facilitar a instalação dos cabos até a
CDGT;
- Caixa subterrânea: A base e tampa das caixas subterrâneas podem ser retangulares ou
circulares. Para edifícios de grande porte utiliza-se caixas do tipo circular. A base e a tampa circulares
devem ser fabricadas em ferro fundido cinzento do tipo 30FF (ABNT).
- Caixa de derivação: As caixas de derivação são utilizadas no sistema de distribuição da rede
de telecomunicação interna no piso e destinadas para junção e derivação de dutos retangulares. O
tamanho da caixa de derivação varia conforme a necessidade;
- Caixas de Saída: São destinadas à passagem, emenda ou terminação de cabos e fios de
telecomunicações. As CSs são numeradas de 0 a 9 com base em suas dimensões, apresentadas na
tabela 14.1.
As caixas nº 0 e 1 são localizadas na parede e/ou piso e são destinados à instalação dos PTs
ou para passagem de fios e/ou cabos. As CSs instaladas na parede devem ser fabricadas em chapa
metálica e apropriada para o tipo da instalação (embutida ou aparente). As CSs instaladas no piso são
confeccionadas em chapa metálica ou em material termoplástico, com tampa móvel ou removível.
360
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
- Duto retangular liso (DRL-70 ou DRL-140): utilizado para passagem de fios e cabos de
telecomunicações.
- Duto retangular modulado (DRM-70 ou DRM-140): são utilizados para passagem de fios e
cabos de telecomunicações providos de luvas de φ 50 mm (2"). Os DRMs são fabricados em chapa de
aço, latão, alumínio ou PVC.
Alguns acessórios são utilizados na instalação das malhas de piso com dutos retangulares:
- Caixa de Derivação;
- Junção Niveladora (JUN-70 ou JUN-140): destinadas a juntar, topo a topo, dutos DRL e
DRM.
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
362
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
Notas:
* Começar em 3 e adicionar um ponto a cada 50 m²
** Começar em 12 e adicionar 1 ponto a cada 100 m²
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
** A localização da DIU é apenas sugestiva, ficando a critério do projetista ou proprietário definir o melhor local,
considerando ou não outros fatores.
*** A localização dos DIUs nas edificações comerciais e industriais ficará a critério do Projetista/Proprietário
conforme layout destas áreas.
Do DIU, sai uma tubulação primária de encontro até a CDP, que geralmente fica no hall do
pavimento.
A tabela nos indica que, para o projeto modelo, devemos prever 3 pontos telefônicos, ou
seja, três números de telefone fornecidos pela concessionária de telefonia. No entanto, como o
apartamento é residencial e “unifamiliar”, iremos considerar apenas um ponto telefônico. O passo a
seguir será a alocação das caixas de saída (pontos de tomada). A tabela 14.4 abaixo apresenta as
simbologias mais utilizadas, baseada na NBR 13301:95.
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
Prumada de Telecomunicações
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
A prumada das instalações telefônicas tem o objetivo de deixar claro ao projetista, a previsão
de espaço físico para alocação dos elementos construtivos presentes na instalação do sistema de
telecomunicações. Nela consta informações essenciais para a compreensão, como apresentada na
figura 14.6.
Na figura 14.6 pode ser visualizada de forma mais simples, uma prumada de instalações
telefônicas. A Caixa de Entrada, alocada na calçada em frente da Edificação, recebe todos os cabos e
fios proveniente das concessionárias de serviços de telecomunicações; esses cabos chegam até o
Centro de Distribuição Geral de Telecomunicações (CDGT) através das tubulações (traço vermelho);
em seguida os cabos vão sendo distribuídos aos Centros de Distribuição Primária (CDPs), localizado
em cada pavimento, e que distribui os cabos e fios de cada unidade, até os Distribuidores Individuais
de Usuário (DIUs).
As linhas de chamadas conectadas às tubulações, representadas na figura 14.5, contém
informações relevantes, conforme apresentado na figura 14.7, abaixo:
368
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
A figura 14.8 abaixo apresenta a explicação do balão informativo a respeito dos fios e cabos,
e do agrupamento existente em cada prumada.
Determinado o diâmetro dos dutos pertencentes à tubulação primária, deve ser feito o
dimensionamento das CDPs, das caixas de passagem (se previstas), e da CDGT. Esse
dimensionamento é feito em função do número de pontos acumulados em cada caixa e de acordo
com a Tabela 14.6 abaixo:
Tabela 14.6 – Tabela de dimensionamento das caixas de distribuição, com base no nº de PTs acumulados em cada caixa.
A CDGT pode ser interligada diretamente aos DIUs (atendimentos a apartamentos localizados
próximos a ela), quando estes tiverem localizados no mesmo pavimento. Próximo às CDGTs, CDPs e
370
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
ATs deve ser prevista uma tomada de corrente de 127 Vca. Caso o número de PTs acumulados na
CDGT for superior a 288, terá que ser projetada uma sala especial com função de sala de entrada de
telecomunicações (SET).
Entrada subterrânea
Tabela 14.7 – Tabela de dimensionamento da caixa subterrânea de entrada de telecomunicações de uma edificação.
A seguir, apresentamos alguns modelos de caixas subterrâneas de entrada, tais como seus
principais aspectos construtivos.
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
Figura 14.13 – Ilustração da locação da caixa subterrânea de entrada, conforme a Tabela 14.8.
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
Tabela 14.9 – Tabela de determinação dos comprimentos máximos das tubulações subterrâneas de entrada.
Em cada trecho da tubulação podem ser utilizadas, no máximo, duas curvas (nunca
superiores a 90°), sendo que a distância mínima entre as mesmas deve ser de 2 metros.
Após a determinação do trajeto da tubulação subterrânea de entrada, deve-se dimensiona-la
aplicando a tabela 14.10.
- Quando a CDGT ou a SET for projetada no nível inferior ao da caixa subterrânea de entrada,
deverá ser prevista uma caixa de passagem para evitar o escoamento de água para o CDGT.
Entrada aérea
A entrada aérea pode ser projetada de três modos: diretamente pela fachada; pela fachada,
passando por poste de acesso; pelo poste de acesso, com descida de eletroduto.
A entrada projetada diretamente na fachada é utilizada em prédios construídos a uma
distância inferior a 5 m do alinhamento predial, mas nunca em nível inferior ao da rua. Os seguintes
passos devem ser seguidos na elaboração deste tipo de projeto:
- Locar a posição exata em que a tubulação de entrada deve ser instalada na fachada do
edifício, em função dos parâmetros constados na tabela 14.11:
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Capítulo 14 – Projetos de Instalações de Telecomunicações
- A entrada deve ser localizada de forma que o cabo de telecomunicação de entrada não
cruze com linhas de energia elétrica e que mantenha os afastamentos mínimos com estas linhas,
conforme apresentado na tabela 14.12.
Tabela 14.12 – Tabela de afastamento mínimo dos cabos de telecomunicações dos cabos de energia elétrica
A entrada aérea pela fachada, passando por poste de acesso, é utilizada em prédios
construídos a uma distância igual ou superior a 5 metros do alinhamento predial, em prédios
construídos em nível inferior ao da rua, quando o cabo de entrada atravessar terrenos de terceiros,
se instalado sem o poste de acesso.
A entrada aérea pelo poste de acesso, com descida de eletroduto subterrâneo desde o poste
até a caixa de distribuição geral, é utilizada em edifícios construídos a uma distância igual ou superior
a 5m do alinhamento predial, em edifícios construídos em nível inferior ao da rua, nos casos onde
não se obtêm os afastamentos exigidos pelas tabelas 14.11 e 14.12, ou se o construtor assim o
decidir por razões estéticas.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
CAPÍTULO 15
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS
ELÉTRICOS
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Condutos são componente de uma instalação que propicia um meio envoltório, ou invólucro,
para a instalação dos condutores elétricos, são tubos de metal ou de PVC cujas funções gerais são:
ELETRODUTOS
São tubos destinados à colocação e proteção de condutores elétricos. Os eletrodutos têm
por finalidade:
Proteger os condutores contra ações mecânicas e contra corrosão;
Proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio, provenientes do
superaquecimento ou da formação de arcos por curto-circuito;
Constituir um envoltório metálico aterrado para os condutores (eletrodutos
metálicos), o que evita perigos de choque elétrico;
Funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para a terra
(eletrodutos metálicos).
Classificação
Os eletrodutos podem ser classificados como:
• Metálicos rígidos
• PVC rígidos
• Metálicos flexíveis
• PVC flexíveis
Eletrodutos flexíveis:
Classificados como:
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Médio (cor cinza) = > este e os demais são embutidos em pisos, lajes ou enterrados
em áreas externas à edificação, onde há maiores esforços mecânicos;
Esses tipos de eletrodutos são os mais encontrados e usado na maior parte das
instalações. Geralmente produzido em PVC, é indicado o uso em paredes, pois devido à sua
flexibilidade é possível de ser curvado, acompanhando facilmente a estrutura da construção.
Eletrodutos rígido:
PVC Rígido
Esse modelo de eletroduto são mais usuais em pisos, lajes e superfícies concretadas, devido ao
seu material e construção física, possuem mais resistência a colisões externas e também utilizado em
caso de dutos subterrâneos, onde os eletrodutos estão em contato direto com a terra ou envolto em
concreto. São indicados tanto para instalações elétricas residenciais, como para industriais. Devido a
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
sua construção, seu material deixa-o de difícil manuseio, pois não permite ser dobrado como outros
tipos de eletrodutos (flexíveis).
Materiais
Divide-se em:
PVC;
Plástico com fibra de vidro;
Polipropileno;
Polietileno de alta densidade.
Modalidades de instalação
Os eletrodutos podem ser instalados em:
Em lajes e alvenaria: (rígidos metálicos ou plásticos);
Enterrados no solo: (rígidos não metálicos e de aço galvanizado);
Enterrados (embutidos em lastro de concreto): eletrodutos rígidos não-metálicos,
metálicos galvanizados ou revestidos em epóxi;
Aparentes (fixados por braçadeiras a tetos, paredes ou elementos estruturais):
eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido;
Aparentes (em prateleiras ou suportes tipo mão francesa): rígidos metálicos ou de
PVC;
Aparentes (em atmosfera onde contiver gases ou vapores agressivos): PVC rígidos ou
metálicos com pintura epóxica;
Ligação de ramais de motores e equipamentos sujeitos a vibrações (eletrodutos
flexíveis metálicos).
DUTOS
Os dutos são tubos destinados à condução de cabos, em geral, quando estes devam ficar
enterrados. Podem ser de cerâmica vitrificada, amianto-cimento, PVC rígido ou de outros materiais
resistentes e impermeáveis.
Os dutos metálicos devem ser
aterrados e deve ser mantida a
continuidade do mesmo em todas as
emendas.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
As bandejas, leito de cabos ou prateleiras são condutos rígidos sobre os quais são colocados
os cabos, de modo que possam ser facilmente alcançados. Em geral são de chapa de aço ou de
alumínio, podendo eventualmente ser de amianto-cimento reforçado ou mesmo constituídas por
uma prateleira de concreto armado.
- Nas linhas elétricas em que os condutos forem bandejas, leitos, prateleiras ou suporte
horizontais, e nas linhas em que os cabos forem diretamente fixados em paredes ou tetos, só devem
ser utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares;
- Para a fixação direta dos cabos em paredes ou tetos, podem ser usados argolas,
abraçadeiras ou outros meios;
NOTA: Não se recomenda o uso de materiais magnéticos quando estes estiverem sujeitos à
indução significativa de corrente.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
- Nos percursos verticais deve ser assegurado que o esforço de tração imposto pelo peso dos
cabos não resulte em deformação ou ruptura dos condutores. Esse esforço de tração também não
deve recair sobre as conexões.
Canaletas
Os cabos colocados em canaletas devem ter isolamento que não fique comprometido por
eventual umidade ou água (infiltrada). Não devem ser colocadas em locais onde, pelo piso, possa
escorrer líquido agressivo (processo industrial).
Nas canaletas, podem ser colocados cabos ou eletrodutos contendo cabos. Para prevenir o
contato com líquido podem-se prever prateleiras no interior da canaleta e mecanismos para a
drenagem das mesmas.
Nas canaletas instaladas no solo podem ser utilizados cabos unipolares ou cabos
multipolares. Sob o ponto de vista das influências externas AD (presença de água, tabela 7.11), as
canaletas instaladas no solo são classificadas como AD4;
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Nas canaletas encaixadas no piso podem ser utilizados condutores isolados, cabos unipolares
ou cabos multipolares. Os condutores isolados só podem ser utilizados se contidos em eletrodutos.
Figura 7.8 - a) Eletrocalha lisa s/ virola; b) Eletrocalha lisa c/ virola; c) Tampa de encaixe; d) Perfilado liso; e) Perfilado perfurado; f) Tampa
de encaixe para perfilado.
devem possuir
Tabela 7.12 - Competência das pessoas. (ABNT NBR 5410:2004. Tabela 18)
propriedades que lhes permitam suportar sem danos as influências externas a que forem
submetidos.
São os espaços entre tetos e assoalhos, exceto os tetos falsos desmontáveis e as paredes
constituídas por elementos ocos (lajotas, blocos de concreto), mas que não são projetados para, por
justaposição, formar condutos para a passagem de instalações elétricas.
Podem ser utilizados cabos isolados em eletrodutos ou cabos uni ou multipolares nos
espaços de construção ou poços (shafts) sob qualquer forma normalizada de instalação desde que:
- Possam ser enfiados ou retirados sem intervenção nos elementos de construção do prédio;
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Nas linhas com condutores fixados sobre isoladores podem ser utilizados condutores nus,
condutores isolados, condutores isolados em feixe, cabos unipolares, cabos multipolares e barras.
Essa maneira de instalar não é admitida em locais de habitação (residenciais).
As linhas sobre isoladores devem obedecer às prescrições a respeito da colocação fora de
alcance. Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem se situar
fora da zona de alcance normal.
NOTA: Considera-se que duas partes são simultaneamente acessíveis quando o afastamento
entre elas não ultrapassa 2,50 m.
Quando forem usados cabos nus sobre isoladores, devem ser obedecidas as seguintes
prescrições:
a) os cabos nus devem ser instalados a pelo menos 10 cm das paredes, tetos ou outros
elementos condutores;
b) se os condutores tiverem que atravessar paredes ou solos, isto deve ser feito por meio de
buchas de passagem ou de dutos de material isolante;
c) a distância mínima entre cabos nus de polaridade diferente deve atender aos valores da
tabela a seguir.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
- Nas linhas aéreas externas podem ser utilizados condutores nus ou providos de cobertura
resistente às intempéries, condutores isolados com isolação resistente às intempéries, ou cabos
multiplexados resistentes às intempéries montados sobre postes ou estruturas;
- Quando uma linha aérea alimentar local que apresente riscos de explosão (BE3), ela deve
ser convertida em linha enterrada a uma distância mínima de 20 m do local de risco;
- Os condutores nus devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo observe as
seguintes alturas mínimas em relação ao solo:
a) 5,50 m, onde houver tráfego de veículos pesados;
b) 4,50 m, onde houver tráfego de veículos leves;
c) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de pedestres.
- Os condutores nus devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, escadas, saídas de
incêndio, terraços ou locais análogos. Para que esta prescrição seja satisfeita, os condutores devem
atender a uma das condições seguintes:
a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m;
b) estar acima do nível superior das janelas;
c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m acima do piso de sacadas, terraços
ou varandas;
d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas,
terraços ou varandas.
Instalações Enterradas
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
- Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre duas linhas elétricas
enterradas que venham a se cruzar;
- Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre uma linha elétrica enterrada
e qualquer linha não elétrica (tubulação de água, de gás, de hidrocarbonetos, de ar comprimido ou
de vapor) cujo percurso se avizinhe ou cruze com o da linha elétrica. Esse afastamento, medido entre
os pontos mais próximos das duas linhas, pode ser reduzido se as linhas elétricas e as não elétricas
forem separadas por meios que proporcionem uma segurança equivalente;
- As linhas elétricas enterradas devem ser sinalizadas, ao longo de toda a sua extensão, por
um elemento de advertência (por exemplo, fita colorida) não sujeito a deterioração, situado, no
mínimo, a 0,10 m acima da linha;
A transição de linha área para subterrânea, ou vice-versa, deve ser feita através de
eletrodutos rígidos, que devem se estender desde abaixo do nível do solo até a uma altura de 2,40
m.
Condutores
- Talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Quando vários condutores forem reunidos em paralelo, deve ser reunido em tantos grupos
quantos forem os condutores em paralelo, cada grupo contendo um condutor de cada fase da
polaridade. Os condutores de cada grupo devem estar instalados nas proximidades imediatas uns
dos outros.
CAIXA DE PASSAGEM
Os eletrodutos oferecem proteção mecânica e comportam os cabos elétricos e as caixas de
passagem vão ser os pontos para inspeção e onde vão ser acomodadas as emendas e conexões dos
cabos elétricos. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de
tampas. Se contiverem interruptores, tomados de corrente e congêneres devem ser fechadas pelos
espelhos que completam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação de
equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos.
Para instalações em concreto deve-se usar caixas octogonais de fundo móvel, de preferência.
Os eletrodutos devem ser colocados de modo a não sofrerem deformação nem ficarem sujeitos a
esforços. As caixas deverão ser protegidas contra a introdução de concreto.
Nas juntas de dilatação, a tubulação deverá ser seccionada, garantindo-se a estanqueidade e
continuidade elétrica (eletrodutos metálicos), por meio de duas caixas de passagem, uma de cada
lado da junta, ligada por eletroduto flexível ou outro dispositivo elástico.
Segundo a norma, quanto a utilização de caixa de passagem, deve seguir da seguinte forma:
“Os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem
exceder 15 metros de comprimento para linhas internas às edificações e 30 metros para as linhas
em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos.”
Existem casos onde o uso da caixa de passagem são obrigatórios, e é especificado no item
6.2.11.1.9 da norma, que diz:
Em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores, exceto nos
pontos de transição de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos,
devem ser rematados com buchas.
Em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores.
Sempre que for necessário segmentar a tubulação.
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
ELETRODUTOS APARENTES:
DIMESIONAMENTO:
Dimensões dos eletrodutos: pelas normas brasileiras, padronizadas em mm, embora o mais usual é
especificá-las por polegadas;
A quantidade de condutores que pode ser instalada em um eletroduto é limitada, para não dificultar
a passagem (entrada e retirada) dos mesmos em caso de manutenção ou modificação dos circuitos,
como também para possibilitar a adequada dissipação do calor;
Dentro de eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos
multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal
condutor destinar-se a aterramento.
Em instalações internas onde não haja trânsito de veículos pesados, os eletrodutos de PVC devem ser
enterrados a uma profundidade não inferior a 0,25 m.
Em instalações externas sujeitas a tráfego de veículos leves, os eletrodutos de PVC devem ser
enterrados a uma profundidade não inferior a 0,45 m. Para profundidades inferiores, é necessário
envelopar o eletroduto em concreto.
É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e
comercializados como tal.
Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos
multipolares.
As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da
linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade.
a) A taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções
transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da
seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
NOTA
Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que impeçam, por algum motivo, a
colocação de caixa intermediária, o comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde
que seja utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou
fração, de aumento da distância máxima calculada segundo os critérios da alínea b) (15m e 30m).
Assim, um aumento, por exemplo, de 9 m implica um eletroduto com tamanho dois degraus acima
do inicialmente definido, com base na taxa de ocupação máxima indicada na alínea a).
A norma que rege a instalação de eletrodutos, estão contidas na NBR 5410, onde são descritas nos
itens:
No item 6.2.11.1.14 da NBR 5410 prescreve que os eletrodutos só devem ser cortados
perpendicularmente a seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba suscetível de danificar a isolação dos
condutores.
No item 6.2.11.1.17 da NBR 5410 prescreve que a enfiação dos condutores só deve ser iniciada
depois que a montagem dos eletrodutos for concluída, não restar nenhum serviço de construção
suscetível de danificá-los e a linha for submetida a uma limpeza completa.
No item 6.2.11.1.18 da NBR 5410 prescreve que para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser
utilizados:
b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
2) Calcular a área total de cada condutor, levando em conta a camada de isolação de cada condutor.
EXEMPLO PRÁTICO:
Dimensionar eletroduto para o trecho 1:
Trecho 1
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Circuito 2: Ar-condicionado
Circuito 4: TUG
Circuito 7: TUG
Trecho 1:
1x(3x6,0 mm²)
3x(3x2,5 mm²)
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Di2
SIE =
4
Onde:
St = S EC
A seguir, tabelas com alguns condutores isolados e seu diâmetro externo, o valor que será usado nos
cálculos futuros:
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
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Capítulo 15 – Dimensionamento de Condutos Elétricos
Calcular a área total de cada condutor, levando em conta a camada de isolação de cada
condutor.
Trecho 1:
De2
SEC =
4
3,4² SEC2,5 = 9,07 mm²
SEC2,5 =
4
4,8²
SEC6 = SEC6 = 18,09 mm²
4
Trecho 1
St = (9 9,07 3 18,09)
St = 135,98 mm²
4) Escolha do eletroduto:
St = 135,98 mm²
Verificar a área disponível em cada tipo de eletroduto, no corrugado segue,
Di2
SIE =
4
15²
SIE 20 = SIE 20 = 176,71 mm² SIE 20/40% = 70,68 mm²
4
19,4²
SIE 25 = SIE 25 = 295,59 mm² SIE 25/40% = 118,23 mm²
4
25,6²
SIE 32 = SIE 32 = 514,71 mm² SIE 32/40% = 205,88 mm²
4
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Ex. 1: Qual deverá ser o diâmetro do eletroduto para conter sete cabos unipolares de cobre de
1,5 mm2 de seção nominal, com isolação de PVC (usar cabo pirastic antiflam 450/750 V da
Pirelli)?
Ex. 2: Num eletroduto deve passar cabos unipolares de (sintenax antiflam), sendo 4 de seção
4 mm2 e 4 de seção nominal de 6 mm2. Qual deverá ser o diâmetro do eletroduto?
DIAGRAMA UNIFILAR
Diagrama unifilar são desenhos esquemáticos dos quadros de distribuição utilizados
para compreensão do projeto de uma instalação elétrica. Os desenhos são executados a
partir das informações contidas nos quadros de distribuição de cargas e, de certa forma,
constituem a representação destes quadros em forma de desenho.
Os Diagramas são ditos unifilares quando temos apenas uma linha para
representação da saída dos condutores de cada circuito, estando representada sobre esta a
fiação correspondente, bem como as respectivas proteções.
Ainda em representações tem-se diagramas multifilares, onde cada condutor de cada
circuito é representado por uma linha exclusiva, sendo uma representação integral das
conexões elétricas existentes no interior de cada quadro da instalação.
Um diagrama unifilar deve representar com o máximo de exatidão a instalação
existente no local, assim como todos as avarias existentes, para facilitar futuras
manutenções ou adequação.
No quadro há a necessidade de deixar circuitos reservas, e na (NBR 5410, item
6.5.4.7) estabelece a quantidade de espaço reserva para disjuntores:
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REFERÊNCIAS:
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https://www.foxlux.com.br/blog/dicas/como-dimensionar-eletrodutos/ (foto
espaço)
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/45/solucoes-tecnicas-
linhas-eletricas-subterraneas-332722-1.aspx
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