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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Professor: John Williams F. de Souza


Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho
Me. Modelagem Mat. Computacional / Engenharia Civil:
Estruturas e Construção Civil - UFC
Doutorando em Engenharia Civil: Estruturas - UFPB

FUNDAÇÕES RASAS – DIMENSIONAMENTO DE SAPATAS


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 COGNITIVOS (Conhecimento)
o Desenvolver conceitos sistêmicos de instalações elétricas e sua ligação com outras áreas;
o Ter claro a importância das normas;
o Compreender e aplicar as Representações gráficas de instalações elétricas;
o Ser capaz de planejar Instalações Elétricas e de realizar os estudos envolvidos;
o Estimar a demanda de sistemas elétricos prediais, comerciais e híbridos;
o Calcular o curto-circuito e a queda de tensão de uma instalação elétrica;
o Entender e aplicar o modelo elétrico e térmico para dimensionar condutores;
o Compreender o princípio de funcionamento de dispositivos de proteção;
o Dimensionar dispositivos de proteção de instalações elétricas para situações de sobrecarga e
curto-circuito;
o Entender e dimensionar Sistemas e Proteção contra descargas atmosféricas.

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 COMPORTAMENTAIS (Afetivos)
o Trabalhar em grupo;
o Desenvolver espírito crítico e questionador;
o Desenvolver atividades de pesquisa;
o Desenvolver capacidade de análise e síntese;
o Desenvolver capacidade de avaliação;
o Uso da precisão cientifica;
o Desenvolver capacidade de comunicação escrita, gráfica e oral.

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Erros Comuns Instalações Elétricas
 Erro nº 1: Não contratar profissionais habilitados, qualificados e capacitados

É o primeiro grande erro quando o assunto é instalação elétrica, já que a não contratação
de um engenheiro eletricista habilitado e qualificado resultará na ausência de um projeto
elétrico elaborado corretamente. E a falta de um eletricista capacitado para a execução do
serviço culminará em um trabalho mal feito.

 Erro nº 2: Não ter um projeto elétrico elaborado corretamente

Todo imóvel residencial deve ter um projeto elétrico preparado de acordo com a norma
técnica NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão. Esse fator, aliado à execução correta do projeto, contribui para
o funcionamento seguro e adequado de todos os componentes da instalação.

 Erro nº 3: Fazer a ligação de entrada através de ‘gatos’

É um dos problemas mais comuns e também um dos que geram grande número de
acidentes fatais, pois essas ligações clandestinas são feitas principalmente por pessoas
que não utilizam equipamentos de proteção individual e geralmente desconhecem os
conceitos fundamentais de uma instalação elétrica. A ligação da entrada de energia do
imóvel (também conhecido como padrão de entrada) deve ser solicitada junto a
concessionária de energia de cada cidade e obedecer rigorosamente as suas instruções.
 Erro nº 4: Usar cabos PP (500 ou 750 volts), Paralelo ou Torcido (300 volts) nas
instalações elétricas fixas

A utilização desses condutores elétricos em instalações fixas está proibida desde a última revisão
da norma da ABNT NBR 5410, que está em vigor desde 2004. Isso porque esses cabos são
destinados apenas para a ligação de equipamentos eletroeletrônicos ou em extensões para a
ligação temporária de aparelhos. Além disso, eles não possuem propriedade antichama.

 Erro nº 5: Falta de aterramento

Segundo a NBR 5410, o sistema de aterramento é um item de proteção obrigatório.


Ele oferece um caminho para que as descargas elétricas que poderão ocorrer no local sejam
adequadas e seguramente conduzidas pela instalação, além de proteger as pessoas contra
choques elétricos. Ele também é um item fundamental no sistema de proteção contra a queima
dos componentes da instalação e dos equipamentos eletroeletrônicos.
Lembre-se também que o condutor de proteção (fio terra) deve ser instalado em todos os
circuitos elétricos, inclusive nos circuitos de iluminação. O fio terra é identificado pela cor verde
ou verde com listras amarelas.
 Erro nº 6: Uso inadequado de benjamins e extensões

O resultado disso é o aquecimento do circuito elétrico, o consumo elevado de energia


e as sobrecargas.

A solução nesse caso é especificar uma tomada para cada aparelho elétrico. Numa
sala de TV, por exemplo, onde são ligados diversos equipamentos pode-se prever, por
exemplo, quatro tomadas em uma única caixa. Caso isso não seja possível, então o
usuário deve estar atento para não ligar uma carga no benjamim ou na extensão superior
ao que poderia ser ligado em uma só tomada.

 Erro nº 7: Fios e cabos elétricos que ficam soltos e espalhados

Além de depreciar a construção, os riscos de curtos-circuitos e incêndios são


constantes, fora a possibilidade de as pessoas sofrerem choques elétricos ou
tropeçarem nos condutores elétricos.
Por isso, os fios e cabos elétricos devem sempre ser instalados dentro de eletrodutos,
canaletas ou outros componentes específicos para essa finalidade.
 Erro nº 8: Ausência de tomadas de uso específico
Equipamentos de alta potência como ar condicionado, torneira elétrica, forno
elétrico, geladeira, entre outros necessitam de uma tomada de uso específico.
Na falta delas poderá haver sobrecargas nas tomadas que são utilizadas e que não
foram destinadas ao uso com potências elevadas.

 Erro nº 9: Aquisição de fios e cabos “desbitolados”


Além de irregulares (não estão de acordo com as normas técnicas da ABNT e não
possuem certificação), esse tipo de material compromete a instalação elétrica, já
que eles possuem menos material que o recomendado pelas normas. Fique atento
também, pois existem muitos desses produtos que possuem o selo do Inmetro, o
endereço e o telefone do fabricante que são falsos. Por isso, prefira materiais de
marcas reconhecidas no mercado.
Por serem subdimensionados, haverá o aquecimento dos condutores, as perdas de
energia e o aumento na conta de luz.
O material ainda pode resultar em queda constante dos disjuntores, curtos-
circuitos e incêndios.
 Erro nº 10: Disjuntores não compatíveis com fios e cabos elétricos
Um problema muito sério é quando a corrente nominal do disjuntor não é compatível com
a capacidade de condução de corrente dos cabos elétricos. Em muitos casos, coloca-se,
erroneamente, um disjuntor muito acima da capacidade dos condutores, o que significa
que não haverá a correta proteção dos cabos em condições de sobrecarga ou curto-
circuito, colocando assim a instalação em risco de incêndios e acidentes em geral.

 Erro nº 11: Não instalação do Dispositivo DR


A falta desse componente obrigatório afeta a segurança das pessoas que moram ou
trabalham no local, pois o DR protege as pessoas contra os choques elétricos. Nos
circuitos dos ambientes que podem ser molhados como a cozinha, banheiros, áreas de
serviço, entre outros, devem ser previstos DRs de alta sensibilidade (menor ou igual a 30
mA). Sua instalação também é obrigatória em saunas e piscinas.

 Erro nº 12: Falta de manutenção preventiva


A prevenção é sempre o melhor remédio para garantir a segurança e a qualidade
da instalação elétrica.
A primeira revisão da rede elétrica do imóvel deve ser feita, no mínimo, dez anos após o
término de sua instalação. Depois disso, é fundamental verificar tudo a cada cinco anos
pelo menos.
Então, para evitar isso você pode usar
tomadas modulares que contam com dois
buracos no borne, justamente para fazer a
derivação da forma adequada. Uma outra
boa alternativa é usar os conectores
rápidos que facilitam este tipo de derivação
de cabos
Por segurança seciconar fase para lâmpada não ficar
energizada
Uso de reguas e Ts ou benjamins ligados em tomadas obriga a
tomada e o cabo que a conecta ao quadro de distribuição ser
dimensionados para esta carga agrupada. A solução ideal seria
o ponto de tomada com varias tomadas bem dimensionadas.
Conexão de Chuveiro e Torneira Elétrica não pode ser
feita por tomada e ficar exposta
Troca de disjuntor requer a analise do circuito que ele
protege (cargas e cabos)
Pino de aterramento deve ser conectado ao fio terra que
vem do quadro de distribuição e do sistema de
aterramento
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CARACTERÍSTICAS
DO IMÓVEL (TIPO)

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VISTA DE PLANTA DO LOCAL
RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO

1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz

2. Condições para se estabelecer a potencia mínima de iluminação


RECOMENDAÇÕES DA NBR5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

1. Recomendações para se estabelecer a quantidade minima de tomadas de uso geral (TUG’s)


RECOMENDACOES DA NBR5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

2. Condicoes para se estabelecer a potencia minima das tomadas de uso geral (TUG’s)
RECOMENDACOES DA NBR5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

3. Condicoes para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso especifico (TUE’s)

Tomadas de uso especifico (TUE’s)


RECOMENDACOES DA NBR 5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

Condicoes para se estabelecer a potencia minima das tomadas de uso especifico (TUE’s)
RECOMENDACOES DA NBR5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

Estabelecendo a quantidade minima de tomdas de uso geral e especifico


RECOMENDACOES DA NBR5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGAS DE TOMADAS

Prevendo as cargas de tomadas de tomadas uso geral especifico

OBS: (*) Nesses comodos, optou-se por instalar uma quantidade de TUG’s maior do que a
quantidade minima calculada anteriormente
LEVANTAMENTO DA POTENCIA TOTAL
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSAO

Até 12000 W

Acima de 12000 kW até 25000 W


TIPO DE FORNECIMENTO E TENSAO

Acima de 25000 W até 75000W


REDE PUBLICA E BAIXA TENSAO
QUADRO DE DISTRIBUICAO PARA FORNECIMENTO BIFASICO
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

Dispositivo constituido por um disjuntor termomagnetico


acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual
INTERRUPTOR RESIDUAL DIFERENCIAL

Dispositivo constituido por um interruptor acoplado a um


outro dispositivo: o diferencial residual
TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNETICOS
TIPOS DE DISJUNTOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS

TIPO DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL


CIRCUITOS TERMINAIS
CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES TERMOMAGNETICOS

Circuito de iluminacao (FN)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de iluminacao externa (FN)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de tomadas de uso geral (FN)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de tomadas de uso especifico (FN)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de tomadas de uso especifico (FF)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR INTERRUPTORES DR

Circuitos de tomadas de uso especifico (FN)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de tomada de uso especifico (FF)


CIRCUITOS TERMINAIS PROTEGIDOS POR DISJUNTORES DR

Circuitos de tomada de uso especifico (FF)


Divisao e cargas dos circuitos
Marcacao de pontos de luz e tomadas na planta
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
SIMBOLOGIA GRAFICA
COMO INSTALAR O FIO A TERRA

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