Você está na página 1de 3

Tomada escura ou derretendo: entenda os riscos!

Erros quanto ao dimensionamento da carga estão entre as principais causas de curto circuito em
aparelhos de ar-condicionado.

De acordo com a norma NBR 5410, devido às características do ar-condicionado é preciso um


disjuntor devidamente dimensionado exclusivo para o ar-condicionado. De acordo com as
características do ar-condicionado existem algumas tabelas de disjuntores que são usadas para
determinar o melhor disjuntor para o ar-condicionado. Os valores de corrente nominal dos
disjuntores contidos nessas tabelas são definidos de acordo com a potência do ar-condicionado.
Essas tabelas de disjuntores para ar-condicionado de fato podem ser úteis, mas recomendamos a
leitura do manual do aparelho, porque normalmente os fabricantes de condicionadores de ar
indicam no manual qual o disjuntor usar.
Porém existe situações em que o fabricante não indica qual disjuntor usar, sendo necessário
realizar alguns cálculos para determinar o melhor disjuntor para o ar-condicionado.
O ar-condicionado deve estar sempre ligado a um disjuntor. Lembre-se que ele serve para
proteger o circuito elétrico, por isso desarma quando ocorre sobrecarga, desligando o
equipamento e evitando que ele se danifique.
Outro ponto importante é garantir que o aparelho seja ligado a um disjuntor exclusivo, que deve
ser escolhido com base em sua potência.
Para escolher o modelo do disjuntor mais adequado convém verificar se a amperagem está de
acordo com a potência do aparelho. O ideal é checar no manual do equipamento o que o
fabricante indica usar.
Ter um disjuntor na instalação é obrigatório, pois ele serve para proteger os circuitos de falhas elétricas,
como o curto-circuito.
Quando o disjuntor identifica uma falha na corrente elétrica ele atua abrindo o circuito
automaticamente. Os curtos-circuitos são um dos principais tipos de acidentes elétricos que
podem causar sérios danos ao sistema elétrico e a um edifício.

Eles ocorrem quando um caminho de baixa resistência não adequado para transportar
eletricidade recebe uma corrente elétrica de grande intensidade.
Em termos mais simples, os curtos-circuitos acontecem quando um fio aquecido, devido à
passagem de corrente elétrica, toca um objeto ou outro fio condutor que não deveria.
O resultado de um curto-circuito pode ser um dano no aparelho, choque elétrico ou, na pior das
hipóteses, um incêndio, causado por um curto-circuito no ar-condicionado.

Para evitar incêndio e outros problemas, é preciso tomar medidas preventivas que protejam seus
sistemas elétricos. Conheça abaixo quais são elas:
E algumas das principais causas de um curto-circuito são:

 Fiações defeituosas,
 Conexões de caixa soltas
 Envelhecimento dos elementos do sistema.

Embora o diagnóstico desses problemas possa ser difícil, considerando que eles estão ocultos
atrás de suas paredes, você ainda pode ajudar a evitar curtos-circuitos examinando suas tomadas
antes de cada uso. Existem alguns sinais que indicam que uma tomada pode estar em risco de
curto-circuito:

 Tomada tem marcas de queimadura ou cheiro de queimado;


 Som de zumbido ou estalido vindo da tomada;
 Faíscas vindas da tomada.
As inspeções elétricas devem ser feitas. A partir daí, é possível identificar e evitar que ocorram
curtos-circuitos, além de fornecer soluções econômicas para resolver qualquer outro problema
no sistema.
A manutenção das suas instalações elétricas pode representar um custo agora que economizará
muito dinheiro e dores de cabeça no futuro.

Mesmo após a mudança do padrão brasileiro de tomadas e plugues em 2011, regulamentada


pela norma NBR 14136, muitas pessoas ainda desconhecem – ou ignoram – os perigos da falta de
atenção e improvisações com as tomadas.
Os riscos são ainda maiores em imóveis antigos, onde as instalações elétricas podem não
suportar as exigências atuais, além de provavelmente não possuírem Dispositivos de Proteção
contra Surtos (DPS) e Interruptores Diferenciais Residuais (IDR), complementos de segurança
obrigatórios pela NBR 5410.

Juntamente com os disjuntores, estes dispositivos são fundamentais numa instalação elétrica,
pois protegem, respectivamente, contra sobrecarga e curto-circuito, fuga de correntes e surtos
causados por raios, que podem danificar aparelhos e levam risco à vida dos usuários. É preciso,
portanto, estar atento aos primeiros sinais para evitar um contratempo maior. Um exemplo
bastante comum, mas que pode passar despercebido é o escurecimento ou até derretimento dos
orifícios da tomada.
“As manchas e o derretimento são sinais de sobrecarga de corrente, o que provoca um
aquecimento excessivo no conjunto entre plugue, encaixe e fios elétricos” ,

Não ter tomadas de uso exclusivo é uma gambiarra corriqueira.


A instalação de um equipamento de alta potência, como ar-condicionado, sem as
adequações do sistema elétrico. Tais aparelhos devem ter circuitos exclusivos e, quando
isso não ocorre, há a possibilidade de interrupção do fornecimento de energia do
circuito ou, em casos extremos, risco de sobrecarga e incêndio.

Atenção

CUIDADO COM AS VARIAÇÕES DE TENSÃO (DEE- Departamento de Engenharia Elétrica).

O equilíbrio térmico de um motor é modificado quando a tensão de alimentação varia. Uma queda
de tensão limita o fluxo do circuito magnético, reduzindo as perdas no ferro e a corrente em vazio.
Porém, o conjugado motor deve superar o conjugado resistente, para impedir o aumento excessivo
do escorregamento.
Como o conjugado motor é função do produto entre o fluxo e a intensidade da corrente absorvida,
se o fluxo diminui a intensidade da corrente aumenta. Com a corrente em carga aumentada pela
queda de tensão, o motor se aquecerá, aumentando as perdas.

Você também pode gostar