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TERMOGRAFIA
SÉRGIO SANTIAGO
Conteúdo programático
Sumário
3. Inspeção de rolamentos
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TERMOGRAFIA
As imagens térmicas dos sistemas elétricos podem indicar as condições operacionais dos
equipamentos que fazem parte desses sistemas.
A razão da termografia ser tão adequada à monitoração dos sistemas elétricos é que os
componentes elétricos novos começam a se degradar assim que são instalados.
A detecção e correção das conexões deficientes, antes que ocorra uma falha, previnem tanto
incêndios quanto paralisações iminentes,
que podem ser críticas para as operações industriais, comerciais e institucionais.
As medidas de prevenção são importantes porque, quando um sistema crítico vem a falhar, a
Falha:
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TERMOGRAFIA
Examine os painéis sem as tampas e com a alimentação idealmente a 40% da carga máxima
normal.
Cuidado:
As tampas dos painéis elétricos só deverão ser retiradas por pessoal autorizado, utilizando
equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.
Em termos gerais, deve-se identificar as conexões que estiverem mais quentes que as
outras.
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TERMOGRAFIA
Esse aquecimento sinaliza uma resistência elétrica elevada, possivelmente decorrente de:
Afrouxamento,
Aperto exagerado ou
Corrosão.
A melhor solução é instituir uma rotina de inspeções regulares, incluindo todos os painéis
principais e outras conexões onde a carga seja elevada, tais como motores, disjuntores,
controles etc.
Salve uma imagem térmica de cada conexão e confira periodicamente as medições, utilizando
o software que acompanha o termo visor.
Dessa forma, você terá imagens térmicas básicas nas quais poderá se basear, que irão ajudá-lo
a determinar se os pontos aquecidos são normais ou não e verificar se as correções foram bem
sucedidas.
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TERMOGRAFIA
Caso não seja corrigido, o superaquecimento de uma conexão elétrica frouxa ou corroída pode
queimar um fusível ou m disjuntor cinco dólares e interromper todo um processo de
produção.
O custo em termos de perda de produção irá variar conforme a indústria e o processo, mas a
perda de meia-hora de produção pode ser muito onerosa, para determinadas indústrias.
Se a anomalia persistir após esse procedimento, o problema talvez não seja a conexão,
embora sempre exista a possibilidade de um reparo inadequado.
Use o multímetro ou um analisador das características da carga, para investigar outras causas
possíveis do superaquecimento, como uma sobrecarga ou um desequilíbrio elétrico.
Sempre que você encontrar um problema valendo-se do termo visor, use o software que
acompanha o aparelho para documentar o fato em um relatório, incluindo a imagem
térmica e a imagem digital do equipamento.
Visando melhorar a exatidão, espere até que a energia se dissipe e pinte com tinta escura as
áreas onde serão realizadas as medições.
Tenha o cuidado de não utilizar materiais combustíveis, como papel preto ou fita isolante.
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TERMOGRAFIA
Um problema de alimentação,
A tensão menor numa das fases ou
Uma falha da isolação interna dos enrolamentos de um motor.
A degradação das conexões pode ser causada até mesmo por pequenos desequilíbrios na
tensão,
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TERMOGRAFIA
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TERMOGRAFIA
Examine os painéis e outros pontos de conexão, depois de retirar as tampas. Em termos ideais,
os dispositivos elétricos deverão ser examinados depois que estiverem
plenamente aquecidos e em condições estáveis, submetidos à pelo menos 40 % da carga
típica.
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TERMOGRAFIA
Utilizando o software que acompanha o termo visor, salve cada imagem captada e acompanhe
as medições ao longo do tempo.
Dessa forma, você contará com imagens térmicas básicas, às quais poderá comparar as
imagens térmicas posteriores.
Este procedimento o ajudará a decidir se um ponto mais quente ou mais frio constitui uma
anomalia.
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TERMOGRAFIA
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TERMOGRAFIA
O custo total da falha será a somatória do custo do motor, do custo da mão-de-obra exigida
para a substituição do mesmo, da produção descartada devido à desigualdade do que foi
produzido, da operação da linha e da receita perdida durante o período que a linha
permanecer inativa.
Vamos supor que o custo de substituição anual de um motor de 50 hp seja US$ 5 mil, incluindo
a mão-de-obra.
Suponhamos agora que 4 horas de imobilização por ano representam a perda de US$6 mil por
hora.
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TERMOGRAFIA
Medidas subseqüentes
Quando uma imagem térmica indica que todo um condutor está mais quente que os outros
componentes que fazem parte do circuito, pode ser que esse condutor esteja
subdimensionado ou sobrecarregado.
Confira a capacidade nominal do condutor e verifique qual é a carga real, para determinar
qual é a origem do problema.
Em termos gerais, a tensão da linha não deverá variar mais do que 10% da tensão nominal.
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TERMOGRAFIA
Na ZONA A a tensão pode variar em mais ou menos 5% e a freqüência em mais ou menos 2%.
Caso isto não ocorra não irão atender completamente suas características de desempenho em
condições nominais, apresentando alguns desvios.
Na zona B, embora não seja o ideal o motor ainda deve ser capaz de desempenhar sua função
principal, apresentando desvios superiores àquelas da zona A.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Nos sistemas elétricos define-se harmônicas como frequências múltiplas da forma de onda
fundamental, ou seja: quando dizemos que um circuito possui a 5ª ordem harmônica estamos
nos referindo a frequência de 300 Hz (num sistema de frequência nominal de 60 Hz).
Como analogia, nos sistemas mecânicos também existem os harmônicos oscilatórios (em
motores por exemplo) onde existem vibrações com frequências múltiplas da fundamental (ou
internos com frequências múltiplas da frequência de escorregamento) e que neste caso criam
fadiga ou ruídos audíveis.
Estas cargas têm esta definição porque apresentam como resposta a um sinal elétrico de
frequência fixa (por exemplo uma tensão senoidal) uma forma de onda de frequência diferente
do sinal de alimentação – principalmente na forma podendo ou não haver deslocamento.
Como exemplo temos a figura 1 que é a corrente medida de um conversor de potência quando
alimentado por uma tensão senoidal.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Como carga não linear podemos reconhecer os fornos de indução e a arco, lâmpadas de
descarga, softstarters, conversores, inversores de frequência, máquinas de solda,
computadores pessoais, e uma infinidade de equipamentos que utilizem eletrônica de
potência, ou seja, quase todos.
Vê-se claramente que a partir de uma alimentação senoidal a corrente absorvida pelo
conversor possui uma forma de onda diferente da alimentação.
A forma de onda do conversor do exemplo acima (figura 1) possui uma deformação (distorção
harmônica total – THD) de aproximadamente 32%.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
A maioria dos equipamentos elétricos é projetado para operar numa condição de tensão eficaz
(por exemplo 380V, 440V, etc, com variação de aproximadamente ±5%) e numa frequência fixa
como por exemplo 60 Hz.
Se alguma dessas características for alterada pela carga motora (ou motriz) também
poderemos ter problemas mecânicos ou danos irreversíveis neste acoplamento.
De uma maneira geral o que define a suscetibilidade de um equipamento elétrico a uma falha,
é a temperatura e seu dielétrico (isolamento).
Se o equipamento opera com uma temperatura acima do seu valor de projeto o mesmo estará
sujeito a uma fadiga adicional com possibilidade de degradação ou destruição.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Já no caso do dielétrico (valor de isolamento pelo qual um equipamento garante que não
haverá um “curto circuito” interno), quando o mesmo opera fora de seu valor de projeto, como
no caso da existência de harmônicas é de esperar uma perda adicional da capacidade de seu
dielétrico, podendo levar o material à fadiga e destruição.
As principais normas que definem os limites harmônicos para equipamentos e sistemas são:
• IEEE Std 1036-1992, IEEE Guide for Application of Shunt Power Capacitors
• IEC 831-1, Shunt power capacitors of the self-healing type for a.c. systems having a rated voltage up to
and including 1000V.
• IEEE Std 18, IEEE Standard for Shunt Power Capacitors
• NBR 5060, Guia para Instalação e Aplicação de Capacitores de Potência
• IEEE Std 519-1992 Recommended Practices and Requeriments for Harmonic Control in Electrical
Power Systems
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association Electrical - Power
Systems Quality - Application Guide For AC Adjustable Speed Drive Systems
• [IEEE C57.12.0-1987, IEEE Standard General Requeriments for Liquid- Immersed Distribution, Power,
and Regulating Transformers (ANSI)
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association - MG1-1998 Motors and Generators
• IEEE STD C57.110-1998 - IEEE Recommended Practice for Establishing Transformer Capability When
Supplying Nonlinear Load Currents
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Este número na realidade exprime de uma maneira geral a capacidade que os equipamentos
elétricos e eletrônicos têm de suportar os níveis harmônicos sem degradação ou falha
prematura.
Por exemplo, a NEMA define como um máximo aceitável o valor de 5% de distorção de tensão
para os “Drivers” (Adjusted Speed Drivers) conhecidos como inversores de frequência,
conversores AC/DC e equipamentos similares como os Softstart.
Já o IEEE 519 define o mesmo percentual para cargas sensíveis como computadores, CLP,
controles numéricos, entre outros.
Como exemplo a figura 4 demonstra a perda da vida útil de um transformador em função dos
níveis harmônicos de corrente, e
a figura 5 demonstra as perdas nos motores em função dos níveis harmônicos de tensão.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Uma diferença de tensão acima de 3%, entre o neutro e o terra, merece ser examinada mais
detidamente.
As cargas variam e uma fase pode ficar subitamente 5% menor, se a linha transmitir uma carga
unifásica consideravelmente maior.
As quedas de tensão que ocorrem nos fusíveis e comutadores também podem ocasionar um
desequilíbrio no motor e calor excessivo na raiz do problema.
Antes de presumir que a causa foi encontrada, examine novamente o circuito, com o termo
visor e o multímetro.
Tanto o circuito de alimentação quanto os circuitos de derivação não deverão ser solicitados
até o limite máximo permissível.
3. Inspeção de rolamentos
As imagens térmicas dos sistemas elétricos podem indicar as condições operacionais dos
equipamentos que fazem parte desses sistemas.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Em termos gerais, a análise das vibrações é a tecnologia de MPv por excelência, para se
monitorar grandes rolamentos acessíveis que operam a velocidades relativamente baixas; no
entanto, essa monitoração só pode ser realizada com segurança, quando nos rolamentos.
Na maioria dos casos, a termografia pode ser colhida a uma distância segura, com o
equipamento em funcionamento.
Além disso, a captação de uma imagem térmica, por meio de um equipamento portátil, exige
menos tempo que a execução de uma análise das vibrações.
Os equipamentos mecânicos devem ser inspecionados depois que houverem se aquecido até
uma temperatura constante e estiverem operando sob condições normais de solicitação.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Capte uma imagem térmica do rolamento a ser examinado e, se possível, capte também
imagens térmicas dos outros rolamentos localizados na mesma área, que executam
funções idênticas ou semelhantes como, por exemplo, os rolamentos da outra extremidade da
esteira transportadora, da laminadora de papel, ou do outro alojamento de rolamento que
sustenta o mesmo eixo.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Em termos gerais, é aconselhável instituir uma rotina de inspeções regulares, que inclua todos
os equipamentos rotativos críticos.
Caso já exista uma rotina de análise regular das vibrações, a termografia poderá ser facilmente
incluída nas iniciativas de monitoração já implantadas.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Dessa forma, você contará com imagens térmicas básicas, às quais poderá comparar as
imagens térmicas posteriores.
Este procedimento o ajudará a decidir se um ponto mais quente ou mais frio constitui uma
anomalia e o ajudará a confirmar se os reparos foram bem sucedidos.
Além disso, a identificação do momento que será necessário tomar medidas para impedir que
um rolamento ocasione a perda de um equipamento crucial é um empreendimento realizado
caso por caso, que se tornará mais fácil com a experiência.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A título de exemplo, mencione-se o caso de uma linha de difícil monitoração, existente numa
montadora automotiva, onde o fabricante abandonou a simples análise das vibrações
e adotou uma combinação de análise das vibrações e termografia, visando confirmar
se as temperaturas operacionais normais dos rolamentos da linha se enquadravam numa faixa
específica.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Medidas subseqüentes Todos os equipamentos rotativos geram calor, nos pontos de atrito
e nos rolamentos do sistema.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
As imagens térmicas permitem que você literalmente “fotografe” esse processo, revelando
simultaneamente as condições de cada rolamento.
A análise das vibrações ou outras tecnologias de MPv poderão ajudá-lo a identificar a medida
mais adequada.
Sempre que você encontrar um problema valendo-se do termo visor, use o software que
acompanha o aparelho para documentar o fato em um relatório, incluindo a imagem
térmica e a imagem digital do equipamento.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O Departamento de Energia dos Estados Unidos calcula que existam 40 milhões de motores
em operação, apenas nos Estados Unidos, e o fato desses motores consumirem 70% da
eletricidade consumida pelo setor industrial indica a importância dos mesmos.
O programa destinado a prevenir as onerosas falhas, nas suas instalações, será aperfeiçoado
com a inclusão de imagens térmicas, como técnica de monitoração das condições dos motores
elétricos.
Utilizando um termo visor portátil, você poderá captar medições infravermelhas do perfil de
temperatura dos motores, na forma de imagens bidimensionais.
As imagens térmicas dos motores elétricos revelam as condições operacionais dos mesmos,
espelhadas pelas temperaturas superficiais.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
As medidas preventivas são importantes, porquê, quando um sistema crítico vem a falhar, isso
aumenta inevitavelmente os custos, exige a realocação de funcionários e materiais, reduz a
produtividade e pode colocar em risco a lucratividade e mesmo o bem estar de funcionários
e/ou clientes, caso a falha não seja corrigida.
o motor,
os acoplamentos e
os rolamentos do eixo e as caixas de transmissão.
Lembre-se : cada motor é projetado para operar a uma temperatura interna específica.
Os outros componentes não devem ficar tão quentes quanto a carcaça do motor.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
São projetados para trabalhar em um ambiente com temperatura de até 40ºC em uma altitude
de até 1000m.
Dessa forma, a temperatura na parte interna do motor (nas bobinas) classe B pode atingir no
máximo 130°C.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Sendo assim, um técnico experiente na utilização do termo visor, que também entenda de
motores elétricos, poderá utilizar as imagens térmicas para identificar problemas como
resfriamento insuficiente:
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Em termos gerais, é aconselhável instituir uma rotina de inspeções regulares, que inclua todas
as combinações críticas de motor/transmissão.
Salve uma imagem térmica de cada conjunto e acompanhe as medições ao longo do tempo.
Dessa forma, você contará com imagens térmicas básicas para fins de comparação, que o
ajudarão a decidir se um ponto mais aquecido constitui ou não uma anomalia e, uma vez
realizado o reparo, a verificar se o mesmo foi bem sucedido.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Realizado o reparo, lembre-se de que cada motor tem uma temperatura operacional máxima,
que normalmente é estampada na placa de especificações e inclui o diferencial térmico
máximo, entre o motor e o ar ambiente.
A maioria dos motores é projetada para funcionar à temperatura ambiente máxima de 40ºC.
Em termos gerais, cada 10ºC acima da temperatura operacional nominal reduzem em 50% a
vida útil de um motor.
Até mesmo as primeiras imagens térmicas irão revelar se um motor está funcionando a uma
temperatura mais elevada que outro motor que executa uma tarefa semelhante.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Você poderá analisar cada motor, baseando-se no custo do próprio motor, na duração média
das paralisações ocasionadas pela falha de um motor, na mão-de-obra exigida para a
substituição do motor etc.
É claro que as perdas de produtividade decorrentes das paralisações variam de uma indústria
para outra.
As perdas causadas por uma laminadora de papel parada, por exemplo, podem chegar a US$ 1
mil por hora, ao passo que, nas fundições, as perdas podem ser tão elevadas quanto US$ 1 mil
por minuto.
Medidas subseqüentes
Se você suspeitar que o superaquecimento resulta de uma das anomalias a seguir, considere
as medidas igualmente pormenorizadas:
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
a. Fluxo de ar insuficiente.
Se for possível uma breve paralisação que não afete o processo industrial, desligue o motor
durante o tempo necessário para a limpeza das grades de admissão do ar.
Em geral, uma conexão que esteja oferecendo maior resistência, na caixa de comutação ou
das conexões do motor, pode ser identificada através da inspeção termográfica e confirmada
por meio de um multímetro ou analisador da qualidade da alimentação.
Embora seja mais onerosa e exija um especialista, a análise das vibrações poderá
freqüentemente ajudar você a escolher a melhor medida corretiva.
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NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
d. Falha da isolação.
Os rolamentos dos motores podem ser testados por meio de um aparelho de teste.
Caso a isolação apresente falhas, emita uma ordem de manutenção para substituir o motor
assim que for possível.
e. Desalinhamento axial.
Caso a paralisação seja possível, poderá ser usado um dispositivo de alinhamento a laser,
corrigindo-se o desalinhamento.
Sempre que você encontrar um problema valendo-se do termo visor, use o software que
acompanha o aparelho para documentar o fato em um relatório, incluindo a imagem térmica e
a imagem digital do equipamento.
THE END
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