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Primeira edição
15.06.2009
Válida a partir de
15.07.2009
O ABNT 2009
Documento impresso em 25/09/2019 09:46:52, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
O ABNT 2009
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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Sumário Página
Prefácio....................................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
Calibração do termovisor .............................................................................................................................
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4 2
5 Verificação do termovisor pelo usuário ......................................................................................................2
5.1 Introdução ...................................................................................................................................................... 2
5.2 Pré-requisitos .................................................................................................................................................2
5.3 Definição da periodicidade de verificação pelo usuário ...........................................................................3
5.4 Disposição dos termovisores fora da classe pelo usuário....................................................................... 3
Anexo A (informativo) Procedimento para verificação do termovisor .................................................................. 4
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissóes de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissóes de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15718 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial (ABNTIONS-58), pela Comissão de
Estudo de Termografia (CE-58:000.11). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n"2,
de 22.01.2009 a 23.03.2009, com o número de Projeto 58:000.11-003.
Scope
This standard provides guidelines to assure the reliability of infrared camera measuring, through procedures
followed by the final user to check infrared cameras during the period of the calibration validity defined by the user.
1 Escopo
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Esta Norma fornece diretrizes para garantir a confiabilidade das medições dos termovisores, através de
procedimentos seguidos pelo usuário final para a verificação dos termovisores durante o intervalo da validade da
calibração definido pelo próprio usuário.
2 Referências normativas
0 s documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
Portaria INMETRO nV9195, Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM) -
2007
ABNT NBR ISOIIEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15424 e os seguintes.
3.1
ajuste
operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com o seu uso
3.2
calibração
conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um
material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões
NOTA 1 O resultado de uma calibração permite tanto o estabelecimento dos valores do mensurando para as indicações
como a determinação das correções a serem aplicadas.
NOTA 2 Uma calibração pode, tambbm, determinar outras propriedades metrológicas, como o efeito das grandezas de
influência.
3.3
certificado de calibração
documento emitido apenas por laboratórios reconhecidos elou acreditados conforme a ABNT NBR ISOIIEC 17025
3.4
erro sistemático
média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições de
repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando
NOTA 2 Analogamente ao valor verdadeiro, o erro sistemático e suas causas não podem ser completamente conhecidos.
[VIM 20071
3.5
regulagem
ajuste empregando somente os recursos disponíveis no termovisor para o usuário
3.6
verificação do termovisor
atividade executada periodicamente pelo usuário para verificar o desempenho do termovisor
4 Calibração do termovisor
4.1 Recomenda-se para a calibração que o usuário encaminhe o termovisor para laboratórios reconhecidos
elou acreditados conforme a ABNT NBR ISOIIEC 17025, segundo uma periodicidade preestabelecida pelo usuário.
4.2 Se o laboratório não for uma instituição reconhecida elou acreditada conforme a ABNT NBR ISOIIEC 17025,
convém que o usuário verifique o procedimento de calibração do laboratório para avaliar sua confiabilidade e a
rastreabilidade dos padrões utilizados.
4.3 Convém que ao fim da calibração o laboratório emita um documento contendo no mínimo as informações
contidas na ABNT NBR ISOIIEC 17025 e as curvas de calibração por ponto, na faixa de aplicação do termovisor.
4.4 Caso o erro sistemático informado no certificado de calibração esteja acima das especificações definidas
pelo fabricante, convém que o usuário avalie se o ajuste do termovisor é necessário, conforme sua aplicação.
5.1 Introdução
Durante o intervalo de tempo entre uma calibração e outra, recomenda-se que o usuário verifique o termovisor de
acordo com as instruções deste guia.
5.2.1 Convém que o usuário conheça todas as recomendações do fabricante relativas ao termovisor e seu uso.
5.2.2 Convém que o usuário atenda as condições de preservação e limpeza das lentes do termovisor
recomendadas pelo fabricante antes da execução da verificação.
5.2.3 Uma verificação inicial pode ser feita utilizando a face humana. Esta verificação não substitui ou invalida
as premissas estipuladas em 5.2.4.
5.2.4 Convém que o usuário possua uma referência de temperatura (corpo negro ou alguma outra referência
com temperatura conhecida) para possibilitar a verificação do termovisor dentro das faixas de temperaturas mais
utilizadas no seu trabalho, seguindo o procedimento descrito no Anexo A.
Convém que a periodicidade da verificação seja definida pelo usuário final de acordo com a aplicação,
o desempenho, a confiabilidade e o comportamento histórico do termovisor.
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Com conhecimento do erro sistemático mensurado durante a verificação, o usuário tem condições de definir
se o desvio do termovisor é aceitável para a sua aplicação. Se o desvio não for aceitável, recomenda-se aplicar
as curvas de correção com o uso de padrões rastreáveis. Na inexistência desses padrões, recomenda-se o envio
do equipamento para ajuste e nova calibração.
Anexo A
(informativo)
A.l Introdução
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Legenda
1 Termovisor
2 Referência
A.1.3 A verificação será baseada na radiação emitida por uma referência com emissividade conhecida para
determinada temperatura e comprimento de onda.
A.2.1 Caso se esteja utilizando um corpo negro como referência, garantir que ele esteja ligado há pelo menos
1 h antes de iniciar a verificação. Se estiver sendo utilizada outra fonte, verificar se ela está estável.
A.2.2 O termovisor (fora da embalagem) deve estar pelo menos 1 h antes da verificação dentro de ambiente
controlado.
A.2.3 A verificação pode ser feita em ordem crescente ou decrescente de temperatura, já que os termovisores
não são sujeitos a histerese. Normalmente a temperatura da cavidade do corpo negro se estabiliza mais
facilmente em temperaturas crescentes.
A.2.4 Antes de iniciar a verificação, deve-se limpar a lente com algodão ou material não abrasivo.
A.2.5 A distância do termovisor a referência deve ser escolhida em função da ótica do termovisor, conforme
manual.
NOTA 1 0 s fabricantes atestam no manual qual é o diâmetro mínimo que o terrnovisor pode medir a uma determinada
distância (campo de visão, distância focal).
NOTA 2 A distância entre a lente do termovisor e o ponto de referéncia deve ser informada no registro de verificação.
NOTA 3 Quando não houver informações sobre a distância (campo de visão distância focal) do termovisor, procurar fazer a
verificação na menor distância que o termovisor é utilizado na inspeção ou a 1 m do ponto de referência.
NOTA 4 Realizar no mínimo três leituras, espaçadas entre si em aproximadamente 1 min. A leitura final considerada é a
média dos valores.
A.3 Metodologia
A.3.1 Colocar o termovisor a uma distância, d, maior ou igual a distância mínima focal, do alvo de referência.
A.3.2 Ajustar o foco ótico do termovisor de forma a ter uma imagem nítida.
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A.3.3 Ajustar os parâmetros do termovisor, como distância, temperatura e umidade do ambiente, emissividade
da referência.
A.3.4 Escolher um parâmetro de medição; no caso de área, optar pelo valor máximo de temperatura da área.
A.3.5 Ajustar o termovisor na escala de medição (quando há opção de escolher escala de medição).
A.3.7 Optar por ajuste automático do foco térmico para melhor definir os limites superior e inferior da paleta de
medição.
A.3.9 Calcular o desvio do valor medido em relação aos limites de tolerância para verificar se o termovisor
atende a sua classe de exatidão.
A.3.10 Caso as medições estejam fora dos limites, porém apresentem linearidade, analisar a possibilidade de
trabalhar com correção do erro ou encaminhar a câmara para ajustes.
A.4.1 A temperatura e a umidade do local de medição devem ser registradas e replicadas em novas verificações.
Legenda
Vvc Valor verdadeiro convencional (referência utilizada);
Vmín Valor mínimo admissível no ponto calibrado;
Vind Valor indicado, ou leitura do termovisor;
Vmáx Valor máximo admissível no ponto calibrado
Caso o usuário tenha dificuldade de estabelecer uma referência e possua outro termovisor com certificado de
calibração válido, pode utilizá-lo como referência comparativa na medição de um mesmo alvo.