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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15737
Primeira edição
15.07.2009

Válida a partir de
15.08.2009
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Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento


superficial — Colagem de vidros com selante
estrutural
Aluminium and aluminium alloys shapes with surface treatment —
Adhesion of structural sealant glazing

ICS 77.120.10; 81.040.20 ISBN 978-85-07-01636-6

Número de referência
ABNT NBR 15737:2009
22 páginas

© ABNT 2009
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Sumário Página

Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
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2 Referências normativas ................................................................................................................................1


3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Requisitos para os componentes do sistema de colagem .......................................................................2
4.1 Acabamento superficial ................................................................................................................................2
4.1.1 Anodização.....................................................................................................................................................2
4.1.2 Revestimento orgânico .................................................................................................................................2
4.2 Vidro................................................................................................................................................................2
4.3 Selante estrutural ..........................................................................................................................................3
4.4 Torção dos painéis ........................................................................................................................................3
4.5 Espaçador perimetral ....................................................................................................................................4
5 Cálculo da junta estrutural ...........................................................................................................................4
5.1 Informações necessárias..............................................................................................................................4
5.2 Largura da junta estrutural sem peso morto ..............................................................................................4
5.3 Largura da junta estrutural com peso morto..............................................................................................5
5.4 Relação entre a largura e a espessura da junta estrutural .......................................................................5
5.5 Largura da junta estrutural para situações especiais ...............................................................................5
6 Limpeza do perfil e do vidro.........................................................................................................................6
7 Área de aplicação ..........................................................................................................................................6
8 Procedimento de colagem estrutural ..........................................................................................................7
8.1 Colagem inicial ..............................................................................................................................................7
8.2 Colagem in loco .............................................................................................................................................7
8.3 Reposição de vidros instalados...................................................................................................................8
9 Condições de armazenamento.....................................................................................................................8
10 Relatório da colagem dos quadros..............................................................................................................8
11 Amostragem...................................................................................................................................................9
Anexo A (normativo) Método de ensaio em laboratório de adesão “peel” .......................................................10
A.1 Princípio .......................................................................................................................................................10
A.2 Materiais .......................................................................................................................................................10
A.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................10
A.4 Preparação das amostras ...........................................................................................................................10
A.5 Procedimento...............................................................................................................................................10
A.6 Relatório de ensaio......................................................................................................................................11
Anexo B (normativo) Ensaio de compatibilidade ..................................................................................................12
B.1 Princípio .......................................................................................................................................................12
B.2 Materiais .......................................................................................................................................................12
B.3 Aparelhagem ................................................................................................................................................12
B.4 Preparação das amostras ...........................................................................................................................13
B.5 Procedimento...............................................................................................................................................13
B.6 Expressão dos resultados ..........................................................................................................................14
Anexo C (normativo) Ensaio inicial de adesão in loco .........................................................................................16
C.1 Princípio .......................................................................................................................................................16
C.2 Materiais .......................................................................................................................................................16
C.3 Procedimento...............................................................................................................................................16
Anexo D (normativo) Ensaios para selantes bicomponentes - Ensaio da borboleta ........................................18

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D.1 Princípio .......................................................................................................................................................18


D.2 Materias ........................................................................................................................................................18
D.3 Procedimento...............................................................................................................................................18
Anexo E (normativo) Ensaios para selantes bicomponentes - Ensaio do tempo de cura (copo) ....................19
E.1 Princípio .......................................................................................................................................................19
E.2 Materiais .......................................................................................................................................................19
E.3 Procedimento...............................................................................................................................................19
Anexo F (normativo) Ensaio de adesão no local da colagem ..............................................................................20
F.1 Princípio .......................................................................................................................................................20
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F.2 Procedimento...............................................................................................................................................20
Anexo G (normativo) Ensaio de desenvidraçamento no local da colagem ........................................................21
G.1 Princípio .......................................................................................................................................................21
G.2 Materiais .......................................................................................................................................................21
G.3 Procedimento...............................................................................................................................................21
Bibliografia ................................................................................................................................................................22

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
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e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15737 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35), pela Comissão de Estudo de
Tratamento de Superfície (CE-35:000.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 20.03.2009 a 18.05.2009, com o número de Projeto 35:000.05-019.

Esta Norma é baseada na ASTM C 1404:2007.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements and the procedure for surface treatment of aluminium and its alloys, glass,
structural sealant, panel torsions and perimetrais spacer used at structural sealant glazing, as the structural joint
and the procedure for that adhesion.

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Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial — Colagem de


vidros com selante estrutural
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1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para o acabamento superficial dos perfis de alumínio e suas ligas, o vidro,
o selante estrutural, a torção dos painéis e o espaçador perimetral utilizados na colagem estrutural de vidro (CEV),
assim como o cálculo da junta estrutural e o procedimento para esta colagem.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5413, Iluminação de interiores

ABNT NBR 6599, Alumínio e suas ligas – Processos e produtos – Terminologia

ABNT NBR 7199, Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

ABNT NBR 12609, Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Anodização para fins arquitetônicos –
Requisitos

ABNT NBR 14125, Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Revestimento orgânico para fins
arquitetônicos – Requisitos

ASTM C1184, Standard specification for structural silicone sealants

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599 e os seguintes.

3.1
acabamento da superfície
parte de um sistema de colagem estrutural de vidro (CEV) onde a integridade do sistema depende da aderência
do selante estrutural ao acabamento e da aderência do acabamento de anodização e/ou revestimento orgânico
à superfície metálica

3.2
colagem estrutural de vidro
CEV
colagem onde o selante é uma barreira contra a passagem de ar e água através de uma membrana de
um edifício, e propicia suporte estrutural e fixação de vidros ou outros componentes a uma janela, fachada-
cortina ou outro sistema de esquadria de alumínio ou liga de alumínio

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3.3
espaçador perimetral
elemento que determina a espessura e a largura da junta, possibilitando a aplicação e espatulação do selante,
também chamado de corpo de apoio

3.4
selante estrutural
produto à base de silicone de cura química, especificamente formulado e ensaiado para colagem estrutural de
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vidros para aplicação no sistema CEV

4 Requisitos para os componentes do sistema de colagem

4.1 Acabamento superficial

4.1.1 Anodização

4.1.1.1 A anodização deve estar de acordo com a ABNT NBR 12609.

4.1.1.2 A camada anódica deve ser incolor ou em cores como bronze ou preto. A cor deve ser obtida através da
utilização de um eletrólito de ácido, onde sais metálicos são eletrodepositados nos poros da camada anódica.
Estes poros devem ser selados pela hidratação da camada ou por reações químicas dentro da estrutura do poro.

4.1.2 Revestimento orgânico

4.1.2.1 O revestimento orgânico deve estar de acordo com a ABNT NBR 14125.

4.1.2.2 Algumas camadas orgânicas podem exigir o uso de promotores de aderência especificados pelo
fabricante do selante para promover a aderência do selante estrutural na sua superfície. A escolha do selante
e do promotor de aderência (primer) somente deve ser feita após a realização de ensaios de aderência do selante
estrutural específico com as superfícies pintadas, conforme Anexo A, utilizando os perfis de alumínio específicos
da obra em análise. O valor mínimo de tensão de adesão obtido deve ser 345 kPa.

4.1.2.3 As superfícies de aplicação do selante devem ser previamente limpas com desengraxante, sendo utilizado
mais comumente o álcool isopropílico (isopropanol) 99 % mínimo, tanto nos perfis como nos vidros. Para a
limpeza do vidro só pode ser utilizado o álcool isopropílico. No caso dos ensaios de adesão constantes no
Anexo A, que devem ser realizados após a limpeza dos perfis e dos vidros, apresentarem falha de aderência no
perfil de alumínio, deve ser efetuado novo ensaio de adesão, limpando-se os perfis com metilisobutilcetona (MIBK).
No ensaio de adesão, a fita de aço não pode se soltar da amostra.

NOTA 1 Superfícies pintadas na indústria geralmente comportam-se bem quanto à superfície de aderência em aplicações
de CEV. Um revestimento orgânico comum para esta aplicação é formulado utilizando-se resina poliéster, PVDF etc.

NOTA 2 O pré-tratamento da superfície do metal e a aplicação do revestimento orgânico são importantes para
o desempenho do sistema CEV, visto que a interface entre o revestimento orgânico e a superfície do metal é uma ligação
crítica na cadeia da aderência estrutural.

4.1.2.4 O revestimento orgânico deve ser estável, firme e ter aderência à superfície metálica semelhante
à aderência do selante estrutural ao revestimento orgânico.

4.2 Vidro

4.2.1 Os vidros devem atender à ABNT NBR 7199.

4.2.2 Para vidros com revestimentos orgânicos devem ser realizados ensaios de compatibilidade com o selante,
conforme o Anexo B. A aderência deve ser total e a cor do vidro não deve ser alterada após o ensaio.

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4.2.3 Os vidros, independentemente do tratamento ou do acabamento superficial, devem ser submetidos ao


ensaio de adesão, conforme Anexo A, utilizando os vidros específicos da obra em análise, e não devem conter
quaisquer tipos de películas em contato com o selante estrutural. O valor mínimo de tensão de adesão obtido deve
ser 345 kPa.

4.3 Selante estrutural

4.3.1 O selante estrutural para aplicação específica do sistema CEV deve atender à ASTM C1184.
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NOTA Recomenda-se o uso de um selante pigmentado em cor opaca para bloquear a radiação ultravioleta que passa
pelo selante e atinge a superfície de aderência. Esta radiação pode afetar a longo prazo a estabilidade do acabamento do
tratamento de superfície do alumínio e, assim, a aderência do selante.

4.3.2 Um selante estrutural especificado, aprovado nos ensaios de compatibilidade e de aderência, conforme
Anexos A e B, não deve ser substituído no projeto e/ou obra. Caso haja necessidade de substituição, os ensaios
dos Anexos A e B devem ser repetidos para o novo selante.

4.3.3 O selante estrutural deve ser usado dentro de sua vida útil e armazenado conforme as instruções do
fabricante.

4.3.4 O ensaio de adesão do selante, conforme Anexo A, deve ser realizado nos perfis de alumínio com
tratamento de superfície e nos vidros a serem utilizados na CEV. O valor mínimo de adesão obtido deve ser
de 4 kgf. Amostras com falhas de adesão devem ser consideradas reprovadas.

4.3.5 Antes do início de cada lote de selante, deve ser realizado um ensaio inicial de adesão, conforme
Anexo C. Após puxar a tira de selante não deve ser verificada falha de coesão ou de adesão.

4.3.6 Para selante bicomponente, todos os dias no início dos serviços devem ser realizados os ensaios da
borboleta, conforme Anexo D, e do copo, conforme Anexo E.

4.3.7 O ensaio descrito no Anexo D deve ser realizado toda vez que a bomba começar a funcionar, inclusive
nas partidas que ocorrem depois de longas paradas.

4.3.8 No ensaio da borboleta (ver Anexo D), o selante bicomponente devidamente misturado não deve
apresentar estrias brancas ou cinzas, de base não misturada. Se forem observadas estas estrias, é necessário
purgar mais bicomponente através das linhas. Se a mancha de selante apresentar uma coloração preta
consistente, o selante está misturado adequadamente e está pronto para o uso. Se as estrias brancas ou cinzas
persistirem, pode haver a necessidade de realizar uma manutenção no equipamento de aplicação. Sob nenhuma
hipótese o selante bicomponente com estrias deve ser utilizado na colagem estrutural de vidros.

NOTA Recomenda-se consultar o fabricante do equipamento de mistura para os procedimentos de manutenção, pois
muitas vezes os problemas podem ser resolvidos com limpeza ou troca do sistema de mistura, mangueira de aplicação, pistola
de aplicação ou sistema de proporção de válvulas de retenção.

4.3.9 No ensaio do copo (ver Anexo G), o tempo de cura deve ser de no máximo 8 h.

NOTA Recomenda-se que o fabricante de selante forneça um relatório ao fabricante de esquadria, constando a memória de
cálculo da junta estrutural, ensaios aplicados aos perfis de alumínio, espaçador perimetral e vidro, conforme Anexos A e B,
e relatório de acompanhamento da obra com a aprovação de todo o processo de colagem estrutural.

4.4 Torção dos painéis

4.4.1 Os cavaletes ou mesas de colagem devem ser planos, para evitar a formação de flecha e torção dos
quadros de vidro durante a colagem, manipulação e cura do selante.

4.4.2 Recomenda-se que os quadros sejam gabaritados antes e durante a colagem. Uma vez gabaritados,
devem permanecer com os respectivos gabaritos até a cura total do selante, para evitar torção e/ou flambagem do
perfil e manter o esquadro dos painéis.

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4.5 Espaçador perimetral

4.5.1 O espaçador perimetral não deve permitir a aderência do selante e deve ser aderente no mínimo em uma
das faces de apoio do perfil de alumínio constante no quadro de vidro.

4.5.2 O espaçador perimetral deve ser de polietileno ou poliuretano de células abertas ou fechadas. Todos os
materiais têm que ser ensaiados quanto à compatibilidade conforme Anexo B.
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NOTA Outros materiais podem ser utilizados como espaçador perimetral, desde que aprovados no ensaio de
compatibilidade com o selante.

5 Cálculo da junta estrutural

5.1 Informações necessárias

Para o dimensionamento da junta, são necessárias as seguintes informações:

a) projeto da esquadria;

b) localização da obra (endereço completo);

c) pressão de vento;

d) altura da edificação;

e) dimensões, espessura e tipo de todos os vidros;

f) peso de todos os painéis de vidro.

5.2 Largura da junta estrutural sem peso morto

5.2.1 A largura da junta estrutural deve ser calculada usando a pressão do vento especificada, as dimensões do
quadro de vidro e a resistência do selante de 14 000 kgf/m2.

NOTA A largura da junta estrutural é dimensionada para permitir que a pressão do vento sobre o vidro ou painel seja
transferida para a estrutura. A largura da junta estrutural é a mínima superfície de contato do selante no quadro de vidro e na
esquadria. A exigência da largura da junta estrutural é diretamente proporcional à pressão do vento sobre o edifício e as
dimensões do vidro. Quanto maior for a pressão do vento projetada e maior a dimensão do vidro, maior será a largura da junta
estrutural.

5.2.2 A dimensão necessária da largura da junta estrutural deve ser calculada baseando-se na maior janela
do projeto e com a maior largura de selante obtida, conforme segue:

0,5  lm  pv
L
rs

onde

L é o valor numérico da largura da junta estrutural, expresso em milímetros (mm);

Lm é o valor numérico do menor lado, expresso em milímetros (mm);

PV é o valor numérico da pressão de vento de ensaio, expresso em quilograma-força por metro quadrado
(kgf/m²);

rs é o valor numérico da resistência do selante, igual a 14 000 kgf/m².

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A largura da junta estrutural deve ser sempre arredondada para o inteiro superior mais próximo.

EXEMPLO Um quadro de vidro de 1 220 mm x 2 440 mm, exposto a uma pressão de vento de 290 kg/m2, exige uma
largura de selante de 13 mm.

5.3 Largura da junta estrutural com peso morto

5.3.1 Em projetos com peso morto não suportado, o peso do quadro de vidro exerce uma carga constante sobre
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o selante. O peso do quadro de vidro dividido pela superfície de contato total do selante não pode ultrapassar
700 kg/m2, que é a resistência do selante ao peso morto.

NOTA Vidros insulados exigem suporte para peso morto nos quadros de vidro.

5.3.2 A largura da junta estrutural com peso morto deve ser calculada baseando-se na maior janela do projeto
e com a maior largura de selante obtida, conforme segue:

mv
L
Pv  rs

onde

L é o valor numérico da largura da junta estrutural, expresso em milímetros (mm);

mv é o valor numérico da massa do vidro, expresso em quilogramas (kg);

Pv é o valor numérico do perímetro do vidro, expresso em milímetros (mm);

rs é o valor numérico da resistência do selante para o peso morto, igual a 7 x 10-4 kg/mm2.

EXEMPLO Um quadro de vidro de 1 220 mm x 2 440 mm sob uma massa de 14,8 kg/m2 tem massa total de 44,05 kg
2
e o perímetro de 7,320 m. Com base em uma resistência de peso morto de 700 kg/m , precisa-se de uma largura de silicone
de 9 mm.

5.4 Relação entre a largura e a espessura da junta estrutural

A largura e a espessura da junta estrutural devem ser no mínimo de 6 mm, sendo que:

a) a largura da junta estrutural deve ser igual ou maior do que a espessura da junta estrutural;

b) a proporção da largura/espessura da junta estrutural deve ser entre 1:1 e 3:1;

c) para que o cálculo da largura e espessura da junta estrutural seja válido, a junta estrutural deve ser totalmente
preenchida, sem falhas conforme procedimento de colagem descrito em 9.1;

d) o projeto da junta deve permitir a exposição do selante ao ar, para que ele possa curar e obter as máximas
propriedades físicas;

e) a junta de selante estrutural deve estar plenamente curada e aderida, antes de remover os prendedores
temporários no campo ou movimentar as unidades de cortina de vidro.

5.5 Largura da junta estrutural para situações especiais

5.5.1 Para o cálculo da junta estrutural em apenas dois lados, devem-se utilizar os procedimentos de cálculo
demonstrados em 5.2, 5.3 e 5.4, e adicionar o valor da largura obtido na área onde não será utilizado o selante,
nos lados a serem colados.

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EXEMPLO A junta estrutural de um quadro de vidro de 1 000 mm x 1 000 mm resulta pelo cálculo da junta estrutural
em 6 mm x 6 mm para colagem nos quatro lados. Considerando colagem em apenas dois lados, a junta estrutural deve ser
de 12 mm de largura e 6 mm de espessura.

5.5.2 Para o cálculo da junta estrutural em apenas três lados, deve-se utilizar os procedimentos de cálculo
demonstrados em 5.2, 5.3 e 5.4, considerando o menor lado do triângulo como base para cálculo.
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6 Limpeza do perfil e do vidro


6.1 Após o ensaio de adesão, conforme 4.4.4, o fabricante do selante deve informar o produto para limpeza do
sistema ensaiado ou, se necessário, a utilização de primer.

6.2 A limpeza do perfil e do vidro deve ser feita separadamente, imediatamente antes da colagem. O fabricante
do vidro deve indicar qual o lado externo do vidro. O espaçador perimetral deve estar posicionado no lugar durante
o processo de limpeza.

6.3 A limpeza do perfil e do vidro deve ser feita da seguinte forma:

a) colocar o quadro de alumínio em suporte adequado (cavalete, mesa ou bancada), de modo que o quadro
fique totalmente apoiado na horizontal, observando a planicidade do quadro e o não empenamento do perfil;

b) utilizar gaze ou pano branco, limpo e seco, que não solte fiapos, juntamente com o desengraxante indicado
pelo fabricante, e manuseá-lo conforme recomendações do próprio fabricante;

c) embeber a gaze ou o pano com o desengraxante indicado para a limpeza. Não mergulhar a gaze ou o pano
no recipiente do desengraxante, pois pode contaminar o agente de limpeza;

d) esfregar vigorosamente a região de colagem no perfil para remover os contaminantes;

e) com outra gaze ou pano branco, limpo e seco, esfregar a região antes que o desengraxante evapore;

f) verificar se a gaze ou o pano encontram-se limpos; caso contrário, realizar novamente o procedimento de
limpeza iniciando por 6.3 b).

7 Área de aplicação
A área de aplicação do selante estrutural, quer seja na indústria do instalador ou na obra, deve atender ao
seguinte:

a) deve ser totalmente fechada e exclusiva para aplicação do silicone e independente das demais dependências
da obra;

b) deve ter exaustão mecânica para garantir que haja uma ventilação para a cura do selante ao ar;

c) o local deve possuir controle de temperatura ambiente para que a temperatura não seja superior a 30 °C;

d) para limpeza da área de aplicação, o piso deve ter acabamento com textura lisa, ou seja, revestimento com
cerâmica ou cimentado liso, não sendo aceitas superfícies correspondentes a contrapisos, lajes ou
acabamentos porosos;

e) deve ter condições de iluminância conforme especificado na ABNT NBR 5413;

f) não pode sofrer, pelo sistema de exaustão mecânica, contaminação de poeira ou outros resíduos do ambiente
externo contíguo à aplicação do selante.

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8 Procedimento de colagem estrutural

8.1 Colagem inicial

8.1.1 Aplicar os espaçadores seguindo-se o alinhamento do perfil, garantindo que esteja aderido ao perfil.

8.1.2 Preencher totalmente a cavidade da junta com o selante.


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8.1.3 Com espátula larga de 100 mm ou 120 mm, pressionar o selante para dentro da junta e dar acabamento.
Não utilizar nenhum produto para ajudar no espatulamento.

8.1.4 Retirar o excesso de selante do vidro ou do perfil de alumínio com pano embebido em álcool isopropílico.

8.1.5 Identificar os quadros de vidro após colagem com numeração e data da colagem.

8.1.6 Realizar os ensaios de adesão durante a colagem, conforme Anexos C e F. O ensaio inicial de adesão
(ver Anexo C) deve ser realizado no local da colagem ou da obra, antes do início dos serviços de colagem, após a
cura completa do selante, que normalmente é de 7 dias a 21 dias.

8.1.7 O ensaio de descolamento total, após a colagem e a cura, deve ser realizado conforme Anexo G.

8.2 Colagem in loco

8.2.1 A colagem de vidros in loco só deve ser realizada quando prevista em casos especiais de projeto
ou no caso de reposição de vidros já instalados.

8.2.2 Quando for prevista no projeto a fixação do vidro mecanicamente em dois lados, complementada por
colagem nos dois outros lados com selante estrutural, o dimensionamento da junta deve ser calculado conforme
5.3, acrescido de um coeficiente de 20 %.

8.2.3 O procedimento para colagem in loco deve ser o seguinte:

a) limpar o vidro e o perfil de alumínio e colocá-lo no lugar. Instalar os prendedores temporários e colocar uma
fita adesiva para proteger a junta;

b) o selante pode absorver alguma quantidade de desengraxante, portanto deve-se esperar que o
desengraxante evapore para que o selante curado fique completamente seco, antes de aplicar o novo selante;

c) preencher a junta com o selante estrutural. Este procedimento deve ser realizado quando o perfil de alumínio
e o vidro não estiverem em temperatura elevada, preferencialmente à sombra. A aplicação deve ser feita
no início da manhã ou no final da tarde, seguindo-se as recomendações dos fabricantes do selante;

d) após a cura completa do selante, verificar se foi conseguida adesão completa, conforme Anexo F, e só então
remover os prendedores temporários. Após puxar a tira de selante, não deve ser verificada perda de união,
coesão ou de adesão. Conferir se a junta está totalmente preenchida. A junta não deve apresentar espaços
vazios.

8.2.4 Em certos casos, a junta estrutural não pode ser acessada depois que o vidro foi colocado. Neste caso,
o selante deve ser aplicado pressionando-o na junta diretamente à esquadria, com o vidro na posição final
impedindo sua movimentação. A junta deve ser preenchida com selante em excesso e espatulada dentro de
10 min ou antes que se forme uma película sobre o selante.

NOTA 1 Juntas estruturais mal preenchidas são identificadas como problema de aplicação do selante.

NOTA 2 É de responsabilidade do aplicador do selante garantir o preenchimento adequado da junta, sob supervisão do
fornecedor do selante.

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8.3 Reposição de vidros instalados

8.3.1 No caso de reposição de vidros em quadros já instalados, devem ser consultados os fabricantes da
esquadria e do selante, e deve ser verificada a procedência do selante utilizado originalmente na obra.

8.3.2 Retirar o vidro da esquadria com o uso de ferramentas especiais ou uma corda de aço para cortar por trás
do selante.
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8.3.3 Cortar o selante deixando uma película fina de 0,5 mm a 1,0 mm de espessura de adesivo na esquadria,
sem danificar o acabamento da superfície do substrato.

8.3.4 Limpar o resíduo de selante com álcool isopropílico. O novo selante pode aderir aos resíduos do selante
existente.

9 Condições de armazenamento
9.1 Durante a cura do selante, os quadros de vidro devem ser colocados em local de acesso controlado,
ventilado e coberto.

9.2 Os painéis devem repousar na horizontal, podendo ser sobrepostos com espaçamento mínimo de 50 mm,
desde que não haja transferência de peso de um para o outro.

10 Relatório da colagem dos quadros


Cada quadro de vidro produzido deve ser identificado com número, data e localização na edificação e registrado
em um relatório com as seguintes informações (ver Tabela 1):

a) nome do Projeto;

b) identificação do selante;

c) numeração do quadro de vidro;

d) data da colagem;

e) nome do aplicador;

f) número do lote do primer, quando este for utilizado;

g) cor e número do lote do selante;

h) dimensões do quadro;

i) data da inspeção;

j) aprovação ou não da adesão;

k) observações como data para liberação ou reprovação e nome de quem realizou os ensaios.

NOTA Este relatório é entregue ao proprietário da obra quando da conclusão da instalação do sistema CEV.

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Tabela 1 — Modelo de relatório dos quadros colados

Projeto:
Selante:
Preenchido pelo aplicador Preenchido pelo fornecedor do selante
Primer Selante Observações e
Identificação Data da Nome do (sim/não), (cor e Dimensões Data da Adesão nome de quem
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do quadro colagem aplicador número número do quadro inspeção (sim/não)


realizou os
do lote do lote) ensaios

11 Amostragem
11.1 Para realização dos ensaios especificados nos Anexos A e B, devem ser utilizados no mínimo
três conjuntos de amostras de todos os materiais que entram em contato com o selante, ou seja, do perfil
de fixação, já com acabamento superficial de anodização e/ou revestimento orgânico do vidro que será utilizado,
do espaçador perimetral e da gaxeta.

NOTA O fabricante de esquadrias é responsável por fornecer os conjuntos de amostras citados para o fabricante do
selante.

11.2 O ensaio de compatibilidade, conforme Anexo B, deve ser realizado nos vidros, nas gaxetas e nos
espaçadores perimetrais, utilizando-se quatro amostras de cada componente e oito amostras de vidro.

11.3 As amostras citadas em 11.1 e 11.2 devem ter dimensões mínimas de 300 mm e devem estar com
as seguintes informações:

a) identificação da superfície de colagem do vidro e do perfil de alumínio;

b) especificações e fornecedores de todos os materiais e acabamentos;

c) produtos de limpeza a serem utilizados na obra.

11.4 A amostragem para realização dos ensaios nos quadros de vidro, conforme Anexo F, deve ser feita de acordo
com a Tabela 2.

Tabela 2 — Plano de amostragem

Quantidade de amostra a ser retirada


Quadros produzidos Ensaio padrão Descolamento
de adesão total
Primeiros 10 - 1
Próximos 50 3 1
Próximos 100 e a cada múltiplo de 100 5 2

11.5 O lote deve ser considerado aprovado se todos os quadros ensaiados forem aprovados. Em lote reprovados
devem ser efetuados novos ensaios com amostragem mínima de 20 %. Na ocorrência de quadros reprovados
nesta nova amostragem, o lote deve ser reprovado e a colagem refeita.

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Anexo A
(normativo)

Método de ensaio em laboratório de adesão “peel”


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A.1 Princípio
Este método determina a resistência e as características de adesão entre o selante estrutural e os componentes
de contato com o selante na colagem estrural do perfil de alumínio com tratamento superficial e o vidro, analisando
as seguintes ocorrências após a exposição ao aquecimento e umedecimento:

a) resistência de aderência;

b) forma de ruptura do selante.

Os ensaios são realizados em separado, nos perfis de alumínio e nas amostras do vidro.

A.2 Materiais
A.2.1 Desengraxante, álcool isopropílico ou outro indicado pelo fabricante do selante, conforme o tipo de
acabamento superficial do perfil de alumínio.

A.2.2 Fitas de aço inoxidável na dimensão aproximada de 300 mm.

A.2.3 Gaze e pano limpos e secos.

A.3 Aparelhagem
A.3.1 Câmara úmida capaz de manter a temperatura de 38 °C ± 2 °C e umidade relativa de 95 % ± 5 %.

A.3.2 Equipamento de tração que deve funcionar a uma velocidade de 50,8 mm/min.

A.4 Preparação das amostras


Preparar três amostras de cada material a ser empregado na colagem estrutural de vidro, nas dimensões
aproximadas de 152 mm x 76 mm (largura x altura).

A.5 Procedimento
A.5.1 Em temperatura ambiente, limpar a fita de aço, usando palha de aço molhada ou qualquer outro material,
até retirar toda sujeira e/ou ferrugem, enxaguar com água e enxugar com um pano. A tira deve permanecer plana
para facilitar a adesão junto ao selante contido no alumínio. Em seguida limpar as tiras de aço e as amostras de
vidro e do perfil de alumínio com o desengraxante e gaze limpa, e secar com um pano limpo e seco antes que
o solvente seja evaporado. Repetir a operação várias vezes.

A.5.2 Iniciar a aplicação do primer quando for o caso. Usar gaze limpa para aplicação suave do primer.
No caso de excesso de primer, retirar com gaze limpa. A camada de primer deve ser superficial, levemente visível.
Deixar secar por 1 h em temperatura ambiente e em seguida fazer a aplicação do selante.

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A.5.3 Aplicar uma camada de selante no perfil de alumínio, usando uma espátula para melhor uniformidade.
Esta camada deve ser de ± 1,5 mm de espessura.

A.5.4 Colocar a fita de aço sobre o selante, pressionando com as pontas dos dedos levemente, de maneira que
a fita tenha uma adesão uniforme por toda extensão do selante contido no perfil de alumínio. É necessário que se
deixe em um dos lados uma sobra de ± 150 mm.

A.5.5 Curar as amostras por 21 dias, nas seguintes condições:


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a) 7 dias à temperatura ambiente de 23 °C ± 2 °C;

b) 7 dias em câmara úmida à temperatura de 38 °C ± 2 °C e umidade relativa de 95 % ± 5 %;

c) 7 dias à temperatura ambiente de 23 °C ± 2 °C.

A.5.6 Se as amostras forem ensaiadas quanto à resistência aos raios ultravioletas, colocá-las em câmara
específica por 200 h, sem jatos de água.

A.5.7 Após o período de condicionamento de 21 dias e o corte das amostras, mantê-las imersas em água
destilada ou deionizada por 7 dias.

A.5.8 Após o período de imersão em água, secar as amostras e posicioná-las no equipamento de tração.
Posicionar as garras em uma distância de 160 mm entre ambas.

A.5.9 Verificar a extensão de adesão entre a fita de aço e o selante. Com uma caneta, dividir a extensão
em seis partes iguais, aproximadamente, ou seja, a extensão deve conter cinco pontos de marcação que servirão
de parâmetro para o ensaio de força do selante com o perfil de alumínio.

A.5.10 Dobrar a ponta da fita de aço, cerca de 150 mm, sobre a região em que ela esteja fixada na placa.
Esta ponta deve ser maior que a extensão da placa, pois o ponto será fixado na garra superior. Fixar a placa de
ensaio na garra-base do equipamento de tração. Se necessário, deslocar um pouco a região da fita de aço até que
haja espaço suficiente para sua fixação na garra fixa do equipamento, formando um ângulo de 180°.

A.5.11 O equipamento de tração deve funcionar a uma velocidade de 50,8 mm/min. Tracionar a fita por cerca de
1 min e registrar as forças em Newton, obtidas durante o tracionamento.

A.5.12 O tracionamento deve ser realizado até a primeira marcação. Quando esta marcação for atingida, parar
o tracionamento, sem retornar a origem, mas com a garra superior liberada. A lâmina de aço deve estar
condicionada como no início do ensaio. Travar novamente a ponta da fita na garra superior e reiniciar o ensaio até
chegar na segunda marcação. Repetir no mínimo cinco vezes os passos de A.4.7 a A.4.11 em todas as
marcações da placa.

A.6 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve contar as seguintes informações:

a) média de resistência, em Newtons, das duas fitas para cada amostra ensaiada;

b) porcentagem de perda de aderência de cada fita;

c) alguma ocorrência sobre ruptura da fita.

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Anexo B
(normativo)

Ensaio de compatibilidade
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B.1 Princípio
Este método determina a compatibilidade entre o selante estrutural e os componentes em contato com o selante,
o espaçador perimetral e as gaxetas, após a exposição ao aquecimento de lâmpadas ultravioleta. Este método
analisa as seguintes ocorrências após a exposição a este aquecimento:

a) alterações na cor do selante;

b) alterações na adesão do selante no vidro;

c) alterações na adesão do selante ao componente avaliado.

B.2 Materiais
B.2.1 Desengraxante, álcool isopropílico, diluído em água a 50 %, para limpeza do vidro.

B.2.2 Selante de cor clara de mesma composição do selante a ser avaliado.

B.2.3 Fita adesiva compatível com o selante a ser avaliado, nas dimensões 25 mm x 76 mm.

B.3 Aparelhagem
B.3.1 Termômetro com faixa de leitura entre 29 °C e 100 °C.

B.3.2 Quatro lâmpadas ultravioletas, UVA-340.

B.3.3 Câmara para posicionamento das lâmpadas, onde estas devem ficar situadas a 254 mm da superfície
da amostra, conforme Figura B.1, devendo ser capaz de manter a temperatura na região das amostras
a 48 °C ± 2 °C. Outros dispositivos podem ser utilizados para se atingir esta temperatura.

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Figura B.1 — Disposição das lâmpadas de UVA-340 na câmara de exposição

B.4 Preparação das amostras


Preparar oito amostras de vidro com os selantes (o avaliado e o de cor clara), nas dimensões de
aproximadamente 76 mm x 51 mm x 6 mm, quatro com o espaçador/gaxeta a ser avaliado e quatro sem o
espaçador/gaxeta, apenas como testemunho.

Cortar quatro amostras do espaçador/gaxeta a ser avaliado, nas dimensões 6,4 mm x 51 mm x 6,4 mm
(largura x altura x espessura), posicionando-as no centro de cada amostra de vidro.

B.5 Procedimento
B.5.1 Em temperatura ambiente, limpar as amostras de vidro com o desengraxante e secar com um pano limpo
e seco antes que o desengraxante seja evaporado.

B.5.2 Colar a fita adesiva na face do vidro em uma das extremidades de cada amostra.

B.5.3 Aplicar o selante a ser avaliado de um lado do componente e o selante de cor clara do outro lado,
preenchendo a amostra de vidro, conforme Figura B.1. O selante deve estar aderido ao vidro e apresentar uma
espessura de 3,2 mm acima do componente.

B.5.4 Condicionar as amostras à temperatura ambiente por sete dias.

B.5.5 Após o condicionamento, colocar duas amostras com o espaçador/gaxeta e duas sem selante, viradas
para cima, e duas amostras com o espaçador/gaxeta e duas sem selante, viradas para baixo (ver Figura B.1),
e manter durante 21 dias.

B.5.6 Para manter uma intensidade de radiação UV apropriada sobre as amostras, as lâmpadas UVA-340
devem ser substituídas a cada oito semanas de uso. Para que a radiação na câmara seja uniforme, trocar uma
lâmpada a cada duas semanas, de acordo com o esquema da Figura B.2.

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Figura B.2 — Esquema para troca de lâmpadas

B.5.7 Preparar as amostras-testemunho seguindo o mesmo procedimento descrito em B.5.3, mas sem a
presença do espaçador/gaxeta.

B.5.8 Manter a temperatura da câmera na região da amostra em 48 °C ± 2 °C. Recomenda-se que a


temperatura seja verificada semanalmente.

B.5.9 Registrar a posição da amostra na câmara. Após os 21 dias, retirar as amostras e deixar à temperatura
ambiente durante aproximadamente 4 h para resfriar.

B.5.10 Puxar a ponta do selante que ficou sobre a fita adesiva com um ângulo de 90° em relação à superfície do
vidro, exercendo força na interface vidro/selante.

B.5.11 Registrar o modo de ruptura em percentual de ruptura para o selante avaliado e o selante de cor clara,
conforme segue:

100  A
C
100

onde

C é o valor numérico da ruptura, expresso em porcentagem (%);

A é o valor numérico da perda de adesão, expresso em porcentagem (%).

B.5.12 Puxar o selante a 90° em relação ao componente, exercendo força na interface componente/selante.

B.5.13 Registrar o modo de ruptura em percentual de ruptura para o selante avaliado e o selante de cor clara (C).

B.5.14 Registrar possíveis alterações de cor e qualquer outra ocorrência.

B.6 Expressão dos resultados


Registrar as alterações nas cores dos selantes de acordo com a Tabela B.1. Um exemplo de formulário é dado na
Tabela B.2.

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Tabela B.1 — Alterações das cores

Número Alteração da cor a Descrição da alteração


Nenhuma alteração em relação à
0 Nula
amostra-testemunho
1 Muitíssimo leve Quase não há alteração da cor
2 Muito leve Cor amarelada
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Cor clara, geralmente amarelo, laranja,


3 Leve
rosa ou marrom
Cor forte, geralmente vermelho ou roxo,
4 Severa em adição ao amarelo, laranja, rosa ou
marrom
Cor escura; pode ser preta ou as outras
5 Muito severa
cores mencionadas
a
As alterações das cores relacionadas são apenas referências. Alterações diferentes
das relacionadas também devem ser relatadas.

Tabela B.2 — Exemplo de formulário para expressão dos resultados

Amostras de ensaio com o


Identificação dos Amostras sem o espaçador/gaxeta espaçador/gaxeta -
materiais - Selantes virados para cima Selantes virados para baixo
(face do vidro exposta)
Número das amostras 1 2 3 4 5 6 7 8
Selante
de cor
Alteração na clara
cor Selante
avaliado
Selante
% de de cor
ruptura do clara % C
selante na
Selante
superfície
avaliado
do vidro
%C
Selante
% de de cor
ruptura do clara % C
Não se aplica
selante no Selante
componente avaliado
%C

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Anexo C
(normativo)

Ensaio inicial de adesão in loco


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C.1 Princípio
Este ensaio é um procedimento manual para verificação da adesão inicial do selante nos perfis de alumínio e no
vidro utilizados na obra.

C.2 Materiais
C.2.1 Desengraxante indicado pelo fabricante do selante.

C.2.2 Fita adesiva antiaderente.

C.3 Procedimento
C.3.1 Limpar a superfície a ser avaliada com o desengraxante indicado pelo fabricante e aplicar o primer, caso
necessário.

C.3.2 Colar um pedaço de fita adesiva antiaderente em uma parte da superfície.

C.3.3 Aplicar um cordão de selante de aproximadamente 200 mm de comprimento x 25 mm de largura x 3 mm


de espessura. Pelo menos 50 mm de selante deve ser aplicado sobre a fita adesiva, conforme Figura C.1.

C.3.4 Após a cura do selante, conforme recomendações do fabricante, puxá-lo perpendicularmente ao substrato,
até falhar.

C.3.5 Registrar o modo de falha do selante, conforme Figura C.1.

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Figura C.1 — Ensaio inicial de adesão e modo de falha do selante

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Anexo D
(normativo)

Ensaios para selantes bicomponentes - Ensaio da borboleta


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D.1 Princípio
Este ensaio verifica qual a mistura adequada dos componentes de base e agente de cura, através da visualização
da aplicação do selante no papel.

D.2 Materias
Folha de papel branco liso.

D.3 Procedimento
D.3.1 Dobrar uma folha de papel branco liso, tamanho A4.

D.3.2 Aplicar um cordão de no mínimo 150 mm de selante no vinco ou na dobra do papel.

D.3.3 Dobrar o papel, esfregando o cordão de selante até que se espalhe, formando um filme fino.

D.3.4 Abrir o papel e inspecionar visualmente a mancha de selante formada, conforme Figura D.1.

a) Aplicar o selante no vinco da dobra do papel b) Dobrar o papel

c) Presença de estrias de selante não misturado d) Selante misturado adequadamente

Figura D.1 — Passos para a realização do ensaio da borboleta

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Anexo E
(normativo)

Ensaios para selantes bicomponentes - Ensaio do tempo de cura (copo)


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E.1 Princípio
Este método é realizado após o ensaio de borboleta, para verificar a proporção da mistura dos componentes de
base e agente de cura com relação à taxa de cura do selante, fornecendo uma indicação do tempo de trabalho e
cura da seção. O objetivo deste ensaio é avaliar o tempo de cura do selante bicomponente.

E.2 Materiais
E.2.1 Copo pequeno de vidro ou plástico.

E.2.2 Vareta, lápis ou espátula.

E.3 Procedimento
E.3.1 Encher um copo com selante.

E.3.2 Colocar uma vareta, lápis ou espátula dentro do selante. Registrar a hora e o minuto.

E.3.3 A cada 5 min ou 10 min, retirar a vareta, lápis ou espátula. Não agitar ou incorporar ar na mistura do
selante (ver Figura E.1).

E.3.4 Se o selante não romper de modo coesivo, quando a vareta, lápis ou espátula for retirada, o selante ainda
não curou. O tempo que o selante levar para romper de modo coesivo, quando a vareta, lápis ou espátula
é retirada, é denominado “tempo de cura”. Registrar este intervalo de tempo.

a) Selante logo após a mistura b) Início da cura c) Selante rompendo de modo coesivo

Figura E.1 — Ensaio do tempo de cura

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Anexo F
(normativo)

Ensaio de adesão no local da colagem


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F.1 Princípio
Este método verifica a qualidade da aplicação do selante na junta estrutural, detectando problemas de aplicação,
limpeza inadequada, aplicação inadequada do primer ou configuração incorreta da junta. O ensaio de adesão
deve ser realizado no local da colagem ou na obra, após a cura completa do selante, que normalmente é de sete
dias a 21 dias.

F.2 Procedimento
F.2.1 Fazer um corte horizontal de um lado ao outro da junta.

F.2.2 Fazer dois cortes verticais, a partir do corte horizontal, com cerca de 75 mm de comprimento, nos dois
lados da junta.

F.2.3 Fazer uma marca de 25 mm no selante, conforme Figura F.1.

F.2.4 Segurar firme um pedaço de 50 mm de selante, logo atrás da marca de 25 mm, e puxar em um ângulo de
90°.

F.2.5 Caso estejam sendo colados substratos diferentes, conferir a adesão do selante em cada substrato
separadamente. Isso deve ser realizado estendendo o corte vertical ao longo da lateral de um lado da junta,
verificando a adesão do lado oposto, e depois repetindo para a outra superfície.

Figura F.1 — Ensaio de adesão em campo

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Anexo G
(normativo)

Ensaio de desenvidraçamento no local da colagem


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G.1 Princípio
Este método avalia a condição da CEV, após a cura completa do selante, que normalmente é de 7 dias a 21 dias.

G.2 Materiais
Estilete ou fio de aço.

G.3 Procedimento
G.3.1 Cortar todo o selante com ajuda de um estilete ou fio de aço e remover o vidro.

G.3.2 Verificar a quantidade e forma de selante que ficou aderido ao vidro e a quantidade e forma de selante
que ficou aderido ao perfil de alumínio.

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Bibliografia

[1] ASTM C794:2006, Standard test method for adhesion-in-peel of elastomeric joint sealants

[2] ASTM C1087:2000, Standard test method for determining compatibility of liquid-applied sealants with
Documento impresso em 09/05/2019 03:48:56, de uso exclusivo de UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA

accessories used in structural glazing systems

[3] ASTM C1401:2007, Standard guide for structural sealant glazing

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