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BRASILEIRA 15572
Segunda edição
15.03.2013
Válida a partir de
15.04.2013
e!
e mecânicos
o,
E
Non-destructive testing - Thermography - Guide for inspection of
electrical and mechanical equipment
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> ICS 19.100 ISBN 978"85-07-04132-0
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ro ASSOCIAÇAo Número de referência
ê5o, BRASILEIRA ABNT NBR 15572:2013
ê5 DE NORMAS
c. TeCNICAS A::'S(j{..1dí(.JC Brd.\,"I't!;fd-te Er,."",J.'. 8 páginas
N/w [)e${r<Jh'{]~ e Ir:"'(I·cç.1"
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©ABNT 2013
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ABNT NBR 15572:2013
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(.9 ©ABNT2013
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z:::! Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta pubJicaÇãopode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meto, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
::::> escrito da ABNT.
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:2 AV.Trezede Maio, 13 - 28g andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
~
.iii Tel.: + 55 21 3974-2300 .
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(3 Fax: + 55 21 3974-2346
~ abnt@abnt.org.br
o www.abnt.org.br
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ii Cl ABNT 2013 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR 15572:2013
Sumário Página
Prefácio·••••..•....•.•.....•..•.•••.....••....•..•..•.•......••.••.•.....••......••.... iv
iI••••••••••••••••••••••••••••• a •••••••••.••••••••••••••••••••••••
Introdução •.•...•••.•.•.••••..••••••••••.•......•.••.••••.•.•••••••...•••.••••••..••••••
'•••.•••••••.••..•.••..••.••...•.••.•.•••.••••• V it ••••••••••••••••
1 Escopo....•••........•...•......•...... ~ 1
2 Referências normativas :~ 1
3 Termos e ·definições ~ 1
4 Qualificação de pessoal 2
!
5 Responsabilidades pessoais : 2
5.1 Termografista : 2
o
rJ)
5.2 Assistente qualificado : 2
rJ)
~
a. 5.3 - Usuário flnal ~ ~ 2
E
6 i Aplicações do ensaio termográfico : 2
7 Limitações do en.saiotermográfico 3
8 Instrumentos 3
9 Procedlmento .•••••••••••.•••••• !II•••••••••••••••••••••• 4
~ •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
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© ABNT 2013 - Todos 05 direitos reservados iii
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ABNT NBR 15572:2013
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
I , \
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
o
IJ)
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
IJ)
Irfltrod.,.ção
Anomalias por aquecimento em componentes elétricos são usualmente geradas por um acréscimo
de resistência, que pode ser causado por conexões mal fixadas ou deterioradas, curtos-circuitos,
sobrecargas, desequilíbrio ou falta de carga e componentes colocados ou instalados inadequadamente,
defeitos na isolação elétrica e arrefecimento. . ,
Em equipamentos mecânicos, anomalias por aquecimento são usualmente criadas por atrito causado
por lubrificação imprópria, desalinhamento, componentes aquecidos ou alterações de cargas
mecânicas. Da mesma forma que o descrito anteriormente, anomalias caracterizadas por temperaturas
reduzidas são usualmente causadas por falha de componentes. I
o
(J)
(J)
~ Anomalias em sistemas de isolação térmica são usualmente causadas por materiais deteriorados,
Cl
'E contaminados, instalação incorreta, quantidade insuficiente ou ausência de material.
..
Fornecer opiniões confiáveis sobre as causas dás anomalias, quanto à integridade do equipamento
ou recomendações para ações corretivas, ~xige conhecimento específico e habilidades do termografista.
Uma inspeção termográfica de equipamento elétrico e mecânico não assegura sua plena operação.
Outros ensaios e manutenção apropriada são necessários para garantir seu desempenho esperado.
Esta Norma pode envolver o uso de equipamentos e materiais na presença de calor, movimento
ou ambos, ou equípamentos energizados eletricamel'lte.
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© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15572:2013
1 Escopo
1.1 Esta Normaconstitui um guia para inspeção de equipamentos elétricos e mecânicos, indicando
as responsabilidades do usuário final e do inspetor termografista.
1.2 Esta Norma descreve uma rotina adequada para a inspeção de equjpamentos elétricos e mecâ-
o nicos.
rJJ
rJJ
.~
'a. AVISO - Esta Norma não preteride abordar todos os aspectos de segurança relacionados ao seu uso.
E
É responsabilidade do usuário final estabelecer as práticas de segurança e saúde em atendimento
à legislação vigente.
2 .Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação' deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
I-
Z
w
::2:
« 3 Termos e definições
Ü
z
w Para \ os efeitos deste documento, aplicam-se.os termos e definições da ABNT NBR 15424
o::
ui
C) e os seguintes.
C)
z
iS 3.1
_J
::::J certificação de pessoas
CD
~ reconhecimento formal por um organismo de certificação, mediante avaliação, de que uma pessoa
o:: atende aos requisitos preestabelecidos em normas específicas, para o exercício de uma determinada
«
::2: ,atividade, função ou ocupação
,
o
>
'ij;
:J [ABNT NBR 15801 :201 O]
Ü
x
IJ)
o
rJJ
3.2.
::l
qualificação
ecc demonstração de atributos pessoais, educação, treinamento elou experiência de trabalho
a.
~
ro
ã. [ABNT NBR ISO/IEC 17024:2004]
E
IJ)
x
W
© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1
ABNT NBR 15572:2013
4 Qualificação de pessoal
5 Responsabilidades pessoais
5.1 Te~mografista
o
rJ)
tenha conhecimento ou solicite informações sobre os componentes, suas funções e o regime
rJ)
!!! de operação dos equipamentos inspecionados para entender os padrões térmicos observados;
a.
E
L[) tenha conhecimento para ponderar os efeitos das condições ambientais e de operação
CD
CD
o dos equipamentos nos resultados encontrados;
Ln
'<t
o
:2 seja capaz de executar o ensaio e interpretar os dados provenientes, sendo responsável pela
"O
Q)
a. confiabilidade dos resultados provenientes das inspeções termográficas;
r--
';l conheça a operação dotermovisor utilizado e.suas limitações para o tipo de inspeção reqúerida;
......
o
o
o
;:::: tenha conhecimento dos requisitos de segurança da NR~10, de acordo com o tipo de inspeção ,
o
CI)
Ln
, a ser realizada, se suas atividades abrangerem a inspeção de equipamentos elétricos;
C')
~
Ln
C') - obedeça às práticas e normas de segurança da empresa.
,'
C§
~
5.2 Assistente qualificado
...J
s
O Convém que o assistente, qualificado:
W
o::
a. atenda a todas as atribuições relacionadas em 9.2 a 9.4;
O
I-
Z
W tenha conhecimento dos requisitos de segurança da NR-10, de acordo com o tipo de inspeção
~
~ a ser realizada.
o
z
ui
o:: 5.3 Usuário final,
w
(9
(9
z Convém que o usuário final:
Õ
::::! assuma a responsabilidade por consequências provenientes de ações tomadas, ou não, como
::::>
CD
~ resultado de dados fornecidos por uma análise termográfica;
o::
«
~, designe, para acompanhar o termoqrafista, um assistente qualificado que tenha conhecimento
o
>
sobre a operação e o histórico dos equipamentos a serem inspecionados.
'iii
::J
U
X
Q)
o
rJ) 6 Aplicações do ensaio termográfico
::J
~
cc
a. 6.1 Inspeção de equipamentos elétrícos em operação, como transformadores, painéis elétricos
(ii e seus componentes, motores, linhas de transmissão, banco de baterias, banco de capacitores
Ci.
E e equipamentos de manobra, entre outros.
Q)
x
W
6.4 Avaliação dos reparos que foram realizados para corrigir anomalias térmicas previamente
detectadas. .
o'
rJJ
7 Limitações do ensaio termográfico
rJJ
~
a.
E 7.1 o ensaio termográfico.está sujeito a variáveis que podem interferir na precisão das medições,
como a baixa emissividade .dos componentes inspecionados, as variações na corrente de carga,
o efeito da convecção natural e,forçada, as mudanças nas condições ambientais, entre outras.
7.2 Utilizar a temperatura absoluta ou a diferença relativa de temperatura medida através da termo-
grafia como o único parâmetro para definir uma falha não é 'recomendável.
7.4 Recomenda-se a observação direta do componente a ser avaliado, sem que se interponham
quaisquer anteparos entre ele e a câmera termográfica (com exceção das janelas infravermelhas,
as quais são dispositivos transparentes ao infravermelho). Quando isto não for possível, considerar
« as implicações pertinentes. Caso não seja possível a observação direta, recomenda-se a observação
O
f- por reflexão utilizando um material de alta refletividade.
....J
....J
«
O 7.5 Recomenda-se a observação do componente segundo vários ângulos.
ui
o::
a.
O
.1-
Z 8 Instrumentos
W
~
::ç Para a especificação do instrumento adequado, recomenda-se que, de acordo com a' aplicação, o
o
z usuário observe os seguintes itens:
w
o::
w
C) a) fab,<ada temperatura de medição;
C)
z
O
....J
b) faixa espectral;
:5
CD
:x:: c) resolução espacial e de medição;
o::
«
~ d) tipo de-detector;
o
>
'iii e) sensibilidade térmica:
:l
U
X
Q)
o
rJJ
f) campo de visão (FOV);
:J
~
C1l
a.
g) taxa de repetição de quadros (frame rate);
iii
ã. h) temperatura de operação;
E
Q)
x
W
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ABNT NBR 15572:2013
I) pós-processamentó que permita uma avaliação qualitativa e quantitativa a partir da alteração deis
parâmetros de medição;
o
(/)
(/)
~ 9 Procedimento
a.
E
9.1 Equipamentos e materleis
NOTA , Recomenda-se que a periodicidade de calibração dos instrumentos de medição descritos acima
não ultrapasse 24 meses.
-c
.
Q máquina totográfica digital;
f-
.....J
.....J
« lanterna de alta potência (para inspeções hoturnas);
Õ
w
a::
a.. rádio para a comunicação interpessoal, conforme legislação vigente;
O
f-
Z inventário (com informações relevantes sobre aúltlrna inspeção), com equipamentos mapeados·
w
::2: segundo uma rota lógica sequencial de inspeção eficiente e segura;
«
Ü
z
UJ equipamentos de proteção individual (EPI) necessários àexecução do serviço, conforme legislação
c::.
w vigente.
(9
(9
Z
Q
9.2 Práticas recomendadas antes da execução da inspeção
.....J
:5
Q) 9.2.1 Designação de um' assistente qualificado, por parte do usuário final, para acompanhar o termo-
:se:
a:: grafista nos serviços ?e inspeção, conforme legislaçãp vigente.
~
. 9.2.2 Convém que o termografista e/ou o assistente qualificado tenhatnü.conheclmento sobre infor-
~
'(ii mações genéricas a respeito das instalações e equipamentos a serem inspecionados, como: I
::l
Ü
x
Q)
o
tipo de fonte de enerqta elétrica;
(/)
::l'
~ classificação da área;
ro
a.
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ro
'ã. zonas de risco e controlada;
E
Q)
x
W
- espaço confinado;
- - condições operacionais, como corrente, velocidade, rotação, vazão, toque, carga (força) etc.
. .
9.3.1 Efetuar o ajuste de-parâmetros no termovisor no início dos trabalhos de inspeção. Este ajuste
pode ser modificado cada vez que. parâmetros como emissividade, distância do objeto, umidade do
ar, temperatura ambiente, atmosférica e refletída ou a presença de janelas infravermelhas sofrerem
alteração.
9.3.2 No caso de painéis energizados que não possam ser abertos por motivos de segurança ou
o
Ul
operacionais, recomenda-se ainstalação de janelas infravermelhas com posicionamento adequado.
Ul
~
a.
E 9.3.3 Na presença de janela infravermelha, e para câmeras que não disponham. de ajuste de com-
pensação, utilizar como emissividade do alvo o produto da emissividade do componente pela trans-
mitância da janela.
NOTA A transmitância espectral das janelas infravermelhas é .informada no certificado emitido pelo
fabricante, quando da sua aquisição, com a devida validade.
9.3.4 Ajustara faixa de temperatura do termovisor de acordo com a temperatura do alvo a ser me-
dido.
9~3.5 Convém que o termografista faça a medição de temperatura nas áreas dos componentes onde
existam cavidades, oxidação, corrosão ou sujeira, aproveitando-se do incremento de emissividade
nestas áreas.
«
Cl 9.3.6 Para equipamentos colocados em operação, ou submetidos a grande variação de carga, reco-
S
_J menda-se registrar a temperatura após o.sistema atingir a estabilidade térmica.
«
iS
w 9.3.7 Recomenda-se que as inspeções sejam realizadas com, corrente máxima em amperes (Af
o::
n, Evitar inspecionar componentes que estejam operando com carga abaixo de 40 % do valor histórico.
O
I- Para isso, convém que o assistente qualificado confira se as cargas dos objetos sob inspeção são ade-
Z
W quadas e, quandonecessário e/ou possível, aumente para valores satisfatórios, aguardando tempo
~
« suficiente, como mencionado em 9.3.6. .
U
z
w 9.3.8 Para a inspeção em ambientes abertos, lncluír o descrito em 9.3.8.1 a 9.3.8.3.
o:::
w
C)
C) 9.3.8.1 Evitar inspeções termográficas diurnas, para não haver intluênelas do reflexo e do carrega-
Z
'o mento solar. Quando isto for inevitável, recomenda-se: .
_J
:5
CD realizar as inspeções nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer, evitando o carregamento
:I<::
o:: solar;
«
2
I
o observar o rnesmo objeto segundo várias posições diferentes para evitar os efeitos do reflexo
>
.~ solar .
ox
Q)
o 9.3.8.2 Evitar inspeções com velocidade do vento acima de 20 km/h (aproximadamente 6 m/s).
Ul
:l
~ 9.3.8.3, Não realizár inspeções sob chuva, garoa 'ou neblina. Após a estiaqem, esperar no mínimo
CIl
a.
ro 1 h para iniciar o trabalho.
-ã.
E
Q)
x
W
©ABNT 2013· Todosos direitos reservados 5
ABNT NBR 15572:2013-
9.3.9 Evitar inspeções com umidade relativa do ar acima de 90 %, a não ser que o fenômeno ineren-
te esteja associado à umidade elevada, como, por exemplo, correntes superficiais.
9.3.1 O Hecornenda-se que o ângulo entre o termoVísor e o ponto inspecionado seja o mais perpen-
dicular possível, de modo a evitar a redução na emissividade em função de ângulos de observação
inadequados (maiores que 60º em relação à normal, linha perpendicular ao plano do objeto-alvo).
• 9.3.11 Utilizar a lente adequada às distâncias e às dimensões dos pontos a serem ínspecíonados.
9.3.12 Evitar posicionar a câmera termográfica próximo de equipamentos elétricos com emissão
de campo eletromagnético elevado para prevenir eventuais interferências eletromagnéticas no proces-
so de formação de imagem e danos à câmera. Esta observação é especialmente válida se a câmera
possuir visor baseado em tubo de raios catódicos.
o
rn
rn
~ 9.3.13 Convém que o assistente habilitado auxilie o termografista em suas anotações e na observação
o,
E de seu deslocamento pela área, uma vez que o inspetor estará concentrado na análise termográfica.
9.4.2 Convém que o assistente qualificado realize uma inspeção visual verificando possíveis anor-
malidades no interior do painel, como peças soltas, existência de componentes danificados, presença
de objetos estranhos ou animais, ou qualquer outra situação de risco existente.
9.4.3 Caso seja necessário efetuar quaisquer medições elétricas complementares ou anotações
gerais sobre o equipamento, recomenda-se que estas sejam de responsabilidade do assistente qua-
lificado. '
obter e registrar a corrente efétrica do circuito ou equipamento sob ensaio e verificar se houve
grande variação na curva de carga no período de 1 h que antecedeu ao ensaio. Caso positivo,
aguardar o equilíbrio térmico;
,
o
>
identificar e registrar os dados que permitam a localização do ponto, como informações
'~
do equipamento, fase, número do circuito e ten~ão de operação; , '
ti
x
<J)
o - realizar, além do termograma, uma imagem visual da anomalia e, sempre que possível,
rn
:J um termograma de,uma referênçia.
ro
Cõ
o.. 9.5.2 Nos casos de dúvida quanto à classificação das anomalias identificadas, recomenda-se acor-
Cõ
Õ. dar com o usuário final o melhor momento para uma reinspeção, considerando melhores condições
E
,x<J) de carga.e ambientais.
W
9.5.4 A avaliação da severidade da anomalia térmica deve ser realizada seguindo os critérios
próprios do usuário final, requisitos normativos, quando eventualmente adotados, ou recomendações
do fabricante.
9.5.5 Convém que, após ações corretivas da equipe de manutenção, o usuário final solicite nova
inspeção para asseçurer que as anomalias foram sanadas.
NOTA Quando os ensaios termográficos não forem conclusivos,é recomendadaa utilização complementar
de outros métodos de ensaios.
o
(/)
(/)
ea.
E 10 Registro de resultados
li)
CD
CD
o
li)
Recomenda-se que os registros da inspeção por termografia sejam feitos em relatório, contendo
'<t
o
pelo menos:
12
"O
Q) a) identificação do equipamento e componente inspecionado;
O-
,.._
";I b) condições operacionais do equipamento;
.,....
o
o c) especificação do termovisor utilizado (fabricante e modelo do termovisor, com suas características
o
;:::
o essenciais e-data de calibração);
Ol
li)
C'?
~ d) modelo e data de calibração do termo-higroanemômetro e demais instrumentos auxiliares
li)
.C'? porventura utilizados;
I
C3
..... e) descrição CIosparâmetros de ensaio utilizados (emissividade, temperaturas ambiente, atmosférica
....J
....J
e refletida, velocidade do vento, umidade relativa do ar);
«
Õ f) registro de qualquer meio atenuante, como janelas infravermelhas, filtros ou quaisquer outros;
w
cr:
O-
o g) data e horário de início e fim da inspeção;
.....
z "
w h) nome e identificação dos executantes da inspeção;
~
«.
Õ .i) nome e identificação do usuário final;
z
cU
:l:: j) número da ordem de serviço e/ou permissão de trabalho;
.u
:.9
:.9
z k) registro dos resultados, contendo os termogramas com a indicação das anomalias e correspondente
'.
:J
_J
registro fotográfico;
5
o I) diferença entre a temperatura da anomalia e a temperatura de uma reterêncla;
.::
t::
s~ m) motivo da não inspeção de um determinàdo equipamento (por exemplo, não inspecionado/
desligado, não inspecionado/sem carga, não inspecionado/em reparo, não inspecionado/manobra
:>
> não reaüzadapeta operação etc.);
ii
J
:5
(
~ n) recomendação das ações corretivas ou ensaios complementares;
Bibliografia
[2] Snell, J., Fritz, J.; "Improving Measurements for Thermographic' Electricallnspection~, Machinery
~
.,..... Reliability Conference, Charlotte, USA, 1998;
o
~
..-
o [3] Márinho C., Honório A. A., Santos, 'C.P., Lima, T. R., Silva, W. A.; Guia de Boas Práticas para
~
..- Inspeção Termográfica de Equipamentos Elétricos e Mecânicos, PETROBRAS, 2010 .
o
I/l
I/l
~
c. [4] ASTM E 1316, Terminology for Nondestructive J;xaminations _
E
l!')
CD
CD [5] ASTM E 1934, Examining Electrical and Mechanical Equipmenl with Infrared Thermography
o
l!')
:<t
o [6] NR-10, Segurança em instalações e serviços em eletricidade
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