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Técnico de Refrigeração e

Climatização

Carga Térmica Aplicada a Climatização

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Conceitos básicos de termodinâmica
Referências
ASHRAE Handbook. Fundamentals. American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers & Millstar
Electronic Publishing Group, Inc.; Atlanta, 2005.

NBR 16401 – 1, Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários, Parte 1: Projetos das Instalações. 2008,

NBR 16401 – 2, Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários, Parte 2: Parâmetros de conforto. 2008

NBR 16401 – 3, Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários, Parte 3: Qualidade do ar Interior. 2008

CREDER, Hélio. Instalações de Ar Condicionado. Rio de Janeiro, 2004, 6ª Edição.

GENER, Valter Rubens. Noções de Carga Térmica em Condicionamento de Ar. Apostila SENAI, 2006. 106pg.

SENAI – SP. Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Apostila de Termofluidomecânica, 2º. Módulo, São Paulo, 2006,
189pg.

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Carga Térmica
Introdução:
O cálculo rigoroso da carga térmica é de vital importância para o projeto de condicionamento de ar.
Para que se tenha uma estimativa real da carga térmica de condicionamento de ar há necessidade de realizar
um estudo arquitetônico do local observando os diversos aspectos.
A carga térmica é definida como o calor sensível e latente a ser fornecido ou extraído do ar por unidade de
tempo, para manter as condições desejadas no recinto a ser climatizado.
A capacidade do equipamento se determina com as exigências instantâneas de máxima carga real ou efetiva.
Geralmente é impossível medir com exatidão as cargas reais máximas de um recinto, o que se faz é uma
estimativa dessas cargas, existem diversos métodos de cálculo, todos eles baseados em diversas tabelas e
gráficos.
Como existem diversos métodos para fazer isto, com precisão muito próxima, usaremos o método aplicado pela
TRANE, sendo este aprovado pela ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers) e apoiados por tabelas da ABNT.

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Carga Térmica
Sistema de Unidades
Procuramos utilizar durante este curso as unidades oficialmente definidas no Sistema Internacional (SI),
contudo como o mercado está acostumado a trabalhar no antigo sistema vigente no Brasil, ou seja, o
Sistema Métrico (SM) e no ultrapassado Sistema Britânico (SB), estas unidades de medidas poderão
aparecer durante os cálculos da carga térmica.

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Carga Térmica
Estudo do local
1º. Para uma estimativa realista da carga térmica de condicionamento de ar, deve ser realizado um estudo
arquitetônico do local, onde serão considerados os seguintes aspectos:

• Orientação do edifício: Observar a situação do local a ser


condicionado com relação a:
• Pontos cardeais, necessários para o estudo da incidência solar e
vento sobre o ambiente a ser condicionado.
• Vizinhos, se existe alguma construção que cause sombra.
• Superfícies geradoras de reflexo sobre o ambiente a ser
condicionado, tais como a água (lagos, rios), estacionamentos,
prédio vizinho com vidros reflexivos etc..

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Carga Térmica
• 2°. Destino do local: Determina para que fim se destina o local, por exemplo; biblioteca, sala de aula, teatro,
escritório, banco e etc. Esta informação fornecerá subsídios para que saibamos dados tais como:
Temperatura do ambiente a ser condicionado, dissipação de calor pelas pessoas.
• 3°. Dimensão do local: Comprimento, largura e pé direito (PD).
• 4°. Teto: Verificar se existe espaço (altura) entre o piso e o forro para instalar os dutos de maneira que o pé
direito não fique muito baixo.
• 5°. Colunas e vigas: Verificar se existem vigas, colunas e luminárias que poderão interferir no projeto da
distribuição da rede de dutos e difusores.
• 6°. Materiais de construção: Determinar os tipos de materiais que compõe a construção, tais como; tipos de
tijolos, reboco, divisórias, janelas, etc. Devemos observar também a espessura destas paredes, pois com
estes dados determinaremos o Coeficiente Global de Transmissão de calor “U”.

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Carga Térmica
• 7°. Condições externas de acabamento: Devemos observar as cores exteriores das paredes e telhados
como também se existe sombra ou reflexão de luz feita pelos prédios vizinhos. Verificar se o espaço entre o
forro e o telhado (ático) é ventilado ou não. Determinar também se os ambientes circunvizinhos ao local
estudado possuem ou não condicionamento de ar, no caso de não haver, verificar qual a temperatura do
mesmo. Observar também se o piso está sobre o solo, ou área ocupada (determinando se existe ou não
condicionamento de ar).
• 8°. Sombras: Verificar as dimensões, cor, materiais de construção das persianas externas, marquise, toldo,
etc., que por ventura realizam sombras na fachada do local a ser condicionado. Também deve ser verificado
se existem persianas ou cortinas internas, e a cor das mesmas.
• 9°. Portas: Tipos (Giratórias, Guilhotina, Basculante). Dimensões, cor, tipo de material (madeira, vidro,
plástico, etc.) e quantidade, como também, se elas permanecerão fechadas ou abertas, e se o ambiente
externo a ela tem condicionamento de ar.

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Carga Térmica
• 10°. Ocupantes: Número de pessoas, tempo de ocupação, natureza da atividade, conforme item n°2. O
calor liberado pelas pessoas pode ser determinado através da Tabela 11.
Quando o número de ocupantes for desconhecido pode-se fazer uma estimativa através da Tabela 10.
• 11°. Iluminação artificial: Potência na hora de ponta, tipo de lâmpadas (incandescente, fluorescente) se é
iluminação direta ou indireta, se a luminária é pendente ou fixa no teto, o tipo de ventilação sobre as
luminárias.
Caso a quantidade de lâmpadas for desconhecida, estimar a potência utilizando a Tabela 12.
• 12°. Equipamentos: Equipamentos elétricos, eletrônicos, mecânicos, de uso comercial e doméstico,
devem ter sua capacidade determinada. Caso o equipamento libere vapor de água, como cafeteiras,
equipamentos de banho Maria, equipamentos de queima de gás ou outro combustível, as cargas devem
ser divididas entre sensível e latente, conforme valores recomendados na Tabela 13.

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Carga Térmica
• 13°. Motores elétricos: A potência elétrica de entrada nos motores não é necessariamente a potência
dissipada no ambiente, a qual varia de acordo com o rendimento (eficiência) de cada tipo e fabricante de
motores elétricos, desta forma para determinarmos o calor dissipado pelo motor ao ambiente a ser
climatizado utilizaremos valores médios que estão descritos na Tabela 13.
• 14°. Renovação de ar: É a quantidade de ar externo em m3/h x pessoa que deve ser adicionado, para
renovação do ambiente que está sendo climatizado. Verificar a Tabela 9 (NBR 16401), tomando o cuidado
de utilizar em sobreposição a ela o valor mínimo de 27 m3/h x pessoa, segundo Portaria 3523 da Agência
Nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

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Carga Térmica
Equipamentos e serviços
Ao executarmos o projeto para instalação do equipamento de condicionamento de ar devemos observar os
seguintes itens:
• 1) Espaços disponíveis: Verificar se o local da futura casa de máquinas tem espaço físico suficiente para
instalação do equipamento condicionador de ar conforme especificações do fabricante, e prevendo serviços
de manutenção.
• 2) Acessibilidade: Observar que deva existir condições de acesso do equipamento desde a entrada do
prédio até o seu local de instalação. (Escadaria, elevadores, corredores, portas, etc.)
• 3) Entrada de ar exterior: Identificar local de fácil instalação de dutos e dampers para captura de ar
externo de renovação, para o interior da casa de máquinas conforme prevê a portaria nº 3523 da Agencia
Nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e NBR-16401-3/2008.

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Carga Térmica
• 4) Ponto de energia elétrica: Deve existir na casa de máquinas ponto de energia elétrica, de acordo com a
norma NBR 5410 - Instalação Elétrica de Baixa Tensão, com cabos e dispositivos de segurança de acordo
com a capacidade do condicionador de ar, para sua instalação e seu respectivo quadro elétrico, como
também de tomadas elétricas adicionais para ligar equipamentos de manutenção.
• 5) Ponto de água: É necessário que exista no interior da casa de máquina ponto de água potável para
manutenção e limpeza do equipamento.
• 6) Ponto de esgoto: Necessário ao escoamento da água de condensação gerada no condicionador de ar e
a utilizada durante a manutenção e limpeza.
• 7) Refrigeração (água gelada), Chiller: Infraestrutura para instalação da tubulação de água gelada para os
equipamentos tipo Fan-Coil.
• 8) Circulação de Ar Externo: No caso de equipamentos com condensação ar, verificar a facilidade para
captação do ar externo de condensação.

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Carga Térmica
• 9) Água de Condensação: Para equipamentos com condensação a água deve existir infraestrutura para
instalação da tubulação de água de condensação e sua respectiva torre de resfriamento.
• 10) Características de engenharia: Verificar a resistência da construção civil do local onde será instalado o
equipamento, para suportar o peso e a vibração gerada pelo mesmo.
11) Dutos de ar existentes: Caso existam dutos de instalações anteriores estudar a possibilidade do
aproveitamento dos mesmos.
• 12) Acessibilidade ao equipamento: É necessário o fácil acesso à casa de máquina e aos equipamentos em
seu interior para serviços de manutenção.
• 13) Condições sonoras: A casa de máquinas e os equipamentos externos, como torres de resfriamento e
condensadores remotos, devem ser instalados em locais remotos aos ambientes ocupados pelas pessoas, ou
serem instalados equipamentos antirruído, respeitando os níveis sonoros conforme as normas de conforto e
legislação municipal local.
• 14) Códigos e regulamentações: Toda a instalação deve estar de acordo com as normas municipais locais,
estaduais, corpo de bombeiro e do Ministério do Trabalho.

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Carga Térmica
Cálculo de carga térmica

A carga térmica pode ser dividida em Carga Térmica Externa e Carga Térmica Interna.

Carga Térmica Externa: tem seus valores devido à carga de calor exterior ao ambiente climatizado.
Podemos citar como carga térmica externa o calor gerado por:
1) Insolação pelas janelas,
2) Insolação pelas paredes,
3) Condução de calor pela envoltória devido diferença de temperatura do ar exterior,
4) Ventos que sopram contra as paredes do edifício (infiltração de ar exterior),
5) Ar exterior necessário para a renovação.

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Carga Térmica
Carga Térmica Interna: tem seus valores devido à carga de calor gerada no próprio local a ser
condicionado.
Podemos citar como carga térmica interna:
1) Pessoas
2) Iluminação;
3) Utensílios e equipamentos;
4) Máquinas elétricas;
5) Motores elétricos;
6) Tubos e dispositivos de água quente;
7) Outras fontes de calor.

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Carga Térmica
EXEMPLO DE CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA
Cliente: ESCOLA SENAI “OSCAR RODRIGUES ALVES”
Local: RUA: 1822 N° 76 IPIRANGA SÃO PAULO – SP.
Necessidade: CLIMATIZAR SALA DE AULA N°25 PARA TEMPERATURA DE CONFORTO.
Temperatura de conforto: 24°C ±1°C
Umidade relativa 55%
Dados do local
• Quantidade de pessoas: 36 Alunos + Professor
• Iluminação: 10 Lâmpadas Fluorescentes 110W cada.
• Equipamentos: 1 Micro computador.
• 1 Impressora
• 1 Projetor multimídia 300W
• 1 Cafeteira Elétrica 12 xícaras

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Carga Térmica
• Janelas com caixilhos de metal, antigas com falta de ajuste, dimensões conforme croqui em anexo.
• Janelas com persianas internas de cor clara.
• Materiais de construção, conforme consta no croqui em anexo, com paredes externas na cor bege.
• Telhado com telhas de aço, cor branca, com isolamento de poliuretano 3cm espessura e forro com
isolamento térmico de lã de vidro de 2,5 cm de espessura. Piso inferior ocupado por oficina, sem
condicionamento de ar, e sem nenhum equipamento que gere uma alta carga térmica.

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Carga Térmica
CROQUI DO LOCAL

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Carga Térmica
Detalhes da Construção:
1. Parede externa (Leste) de alvenaria e=0,40m. U= 1,2220 kcal/h.m2.°C.
2. Janela de vidro comum com caixilho metálico com persianas internas (2,0m x 2,95m) com persianas
internas cor clara, U= 5,4917 kcal/h.m2.°C.
3. Parede interna de divisória folheada e=0,055m. U= 1,0497 kcal/h.m2.°C.
4. Porta de vidro comum temperado (0,90m x 2,10m) e=0,010m. U= 3,8223 kcal/h.m2.°C.
5. Parede interna de alvenaria leve, e= 0,20m. U= 1,7759 kcal/h.m2.°C.
6. Janela interna de Vidro comum (2,0m x 0,7m). U= 3,9328 kcal/h.m2.°C.
7. Parede interna de alvenaria leve, e=0,20m. U= 1,7759 kcal/h.m2.°C.
8. Piso tipo laje com taco (andar inferior não climatizado) e=0,18m com taco. U= 1,6666 kcal/h.m2.°C
9. Telhado de chapa de aço branca e isolamento de poliuretano com forro de fibra de vidro U= 0,2986
kcal/h.m2.°C.

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Carga Térmica
1. Cálculo do Coeficiente Global de Transmissão de Calor (U)

Todo o material é composto por uma determinada e superfície possui uma “Resistência Térmica” RT a
passagem de calor, em situações que ocorrem efeitos combinados de transmissão de calor por condução e
convecção é definido uma equação simplificada que fornecerá uma quantidade de calor transferida, desde
que não ocorram variações que alterem as características do material e espessura que compõe a superfície
ou seja, não altere sua Condutividade Térmica ou os Coeficientes de Transmissão de Calor.

Esse termo denomina-se “Coeficiente Global de Transmissão de Calor”, cujo símbolo é “U” e pode ser
escrito pela equação:

1
U= 1 𝑒 1
+ +
ℎ𝑒 𝐾 ℎ𝑖

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Carga Térmica
Para podermos visualizar como se comporta a transmissão de calor entre fluídos separados por uma
“Superfície Plana Simples” (parede), vamos observar a figura abaixo, onde a parede possui junto a ela, em
ambos os lados, uma película de massa fluida, que no caso de uma parede de um edifício é o ar.
Onde:
T1 = temperatura do lado 1 [ºC]; [ºF]; [ºC]
T2 = temperatura do lado 2 [ºC]; [ºF]; [ºC]
e = Espessura das paredes [m]; [ft]; [m]
K BTU W
K = Condutividade térmica da parede ; ;
h.m, º C h. ft .º F m.º C

Kcal BTU W
h1 = coeficiente de película do lado 1 2
; 2
; 2
h.m .º C h. f .º F m .º C
Kcal BTU W
; ; 2
h1 = coeficiente de película do lado 2 2 2
h.m .º C h. f .º F m .º C

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Carga Térmica
Fluxo de Calor – Mecanismos combinados (condução e convecção)
Quando há uma diferença de temperatura entre dois ambientes, separados por uma parede, haverá um fluxo
de calor entre eles, e a quantidade de calor transmitida dependerá de suas temperaturas, da área da parede
que os separa e das características construtivas da parede.
Se o coeficiente global é conhecido, o calor trocado por unidade de tempo é obtido pelo simples produto
desse coeficiente pela área da superfície e pela diferença de temperatura entre as faces.
O fluxo de calor pode ser calculado através da fórmula:  = U . A.T
Q

Onde:

Q = Transmissão de calor
U = Coeficiente Global de Transmissão de Calor
A = Área de troca de calor
T = Diferença de Temperatura entre os fluídos
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Para determinarmos a transmissão de calor através de superfícies planas, ou seja, através das
paredes, teto e piso, devemos calcular o valor do coeficiente global de transmissão de calor (U) de
todas as superfícies que a circundam, lembrando que o valor deste coeficiente se dá devido às
características de cada tipo de superfície, e fornece a quantidade de calor que pode atravessar uma
superfície com área unitária quando há uma diferença de temperatura de 1°C (1 K).

Equação:
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Equação:

Onde:
Kcal BTU W
; ;
U = Coeficiente global h.m 2 .º C h. f 2 .º F m 2 .º C
A = área da parede (m²; ft² ; m²)

K = condutividade térmica (kcal/h.m.°C ; BTU/h.ft.°F; w / m°C)

h1 = coeficiente de película do lado 1 Kcal BTU W


2
; 2
; 2
h2 = coeficiente de película do lado 2 h.m .º C h. f .º F m .º C
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
O coeficiente de película (h)
É função de uma série de variáveis envolvendo constantes físicas e geométricas, superfícies de troca de calor,
escoamento do fluido, entre outras, desta forma os projetistas de condicionadores de ar costumam utilizar
valores tabelados para este coeficiente, e que apresentam um erro desprezível nos cálculos do Coeficiente
Global de Transmissão de Calor (U), alguns valores para (h) são:

Nota:
A Condutibilidade térmica das paredes( K ), é função do material da parede; alguns valores
de (K) para materiais normalmente utilizados em construção civil podem ser encontrados nos
anexos da apostila como Tabela 14.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Aplicação do Coeficiente global de transmissão de calor U – Janela (parede plana simples).
Coeficiente global de transmissão de calor, onde foi considerado somente o vidro, conforme desenho.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Aplicação do Coeficiente global de transmissão de calor U – Parede superpostas.
Parede constituída de tijolo de barro revestida de argamassa em ambos os lados, conforme desenho.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Aplicação do Coeficiente global de transmissão de calor U – Piso (Parede superpostas).
O piso é constituído de piso de madeira (tacos), sobre uma laje de concreto, conforme desenho.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Aplicação do Coeficiente global de transmissão de calor U – Divisória
A divisória é constituída de duas placas de Eucatex com um preenchimento interno de cavacos de madeira.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Coeficiente global de transmissão de calor U – Divisória
(1) Para determinarmos o Coeficiente Global de Transmissão de Calor consideraremos que a parte interna
da divisória é constituída de uma massa de ar, perfazendo 50 % do volume ocupado, e os outros 50 % são
ocupados pelo cavaco de madeira, desta maneira será considerado nos cálculos que a espessura interna
do divisória, ou seja, a Espessura do Cavaco de Madeira eM = 2,25 cm, o espessura real entre as duas
placas de Eucatex é de e = 4,5 cm.

(2) A Condutância térmica do ar é o inverso do da resistência térmica (RT) do ar que esta estagnado
entre as placas da divisória ou no ático (espaço entre o forro e o telhado de telha de fibrocimento), este
valor varia em função de uma série de variáveis que aqui será estipulado como CAR = 5,36 Kcal / h.m2.0C,
para maiores informações consultar ASHRAE Handbook – Fundamental.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Aplicação do Coeficiente global de transmissão de calor U – Forro/Telhado
O telhado de fibrocimento, com o forro constituído de placas de isolamento térmico de lã em vidro, o
espaço entre o forro e o telhado (ático) que pode ser considerado como uma área onde o ar é mantido
ali estaque.
No calculo será considerado como se este conjunto telhado, massa de ar do ático e forro de lã de vidro
fosse uma única parede constituída destes três materiais.
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Carga Térmica
Coeficiente global de transmissão de calor
Nota 1 Nota 2

(1) A Condutância térmica do ar é o inverso do da resistência térmica (RT) do ar que está estagnado entre o
forro e o telhado de telha de fibrocimento, este valor varia em função de uma série de variáveis que aqui
será estipulado como CAR = 5,36 Kcal / h.m2.ºC, para maiores informações consultar ASHRAE
Handbook – Fundamental.
(2) Correção entre as áreas do forro (AI) e telhado (AF), pois os cálculos de transmissão de calor são
realizados para superfícies que possuem áreas iguais em seus dois lados, no caso do telhado e forro isto não
acontece, pois o telhado é inclinado e possui uma área superior (AF) a área do forro de lã de vidro (AI)
Carga Térmica
1- Cálculo da transmissão de calor por condução (Qc)
É a quantidade de calor que é transmitida através das superfícies, devido a uma diferença de
temperatura, pode ser calculada conforme a equação abaixo.

Qc = A . U. ( △T)
Onde:
Qc = transmissão de calor por condução Kcal/h ou W
A = área da superfície m2;
U = coeficiente global de transmissão de calor Kcal/h.m2.°C ou W/ m2.°C
△T = diferença de temperatura (Text – Tsala) °C ou K.

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Carga Térmica
2- Cálculo do ganho de calor devido Insolação Qi.
A insolação é a intensidade de radiação solar, que aquece elevando a temperatura, de telhados, paredes,
janelas, enfim, toda a superfície da terra.
A temperatura equivalente ou gradiente de temperatura é a diferença de temperatura, entre uma superfície
(parede, janela, telhado) do local a ser climatizado e a temperatura solar externa, ela representa o efeito da
insolação sobre a superfície e depende de fatores tais como: face considerada, latitude, hora, proteção contra
os raios solares, tipo de superfície e cor das mesmas. Seus valores estão dispostos nas tabelas 1, 2, 3,4,5 e
6. em anexo.
Qi = Ai . U . Teq
Onde:
Qi = Calor ganho por insolação Kcal/h; W.
Ai = Área da superfície que recebe insolação m2 ; m2
U = Coeficiente global de transmissão de calor Kcal/ h x m2 x °C; W/ m2 x °C.
Teq = Temperatura Equivalente ou Gradiente de Temperatura °C.

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Carga Térmica
3- Calor devido Iluminação artificial (QL)
É o calor fornecido ao ambiente a ser climatizado pelas lâmpadas de iluminação artificial.
Podemos estabelecer que a potência elétrica da lâmpada será a mesma do calor fornecido ao ambiente a ser
climatizado sendo que são aplicadas duas equações: para lâmpadas incandescentes e lâmpadas
fluorescentes.
A equação que utilizamos para determinar o calor fornecido por iluminação por lâmpadas incandescentes será:
QL = N . W (W)
QL= N . W . 0,86 (Kcal/h)
Onde:
QL= calor de iluminação Kcal/h; W.
N= n° de lâmpadas.
W= potência da lâmpada W.
0,86= fator de conversão W x 0,86=Kcal/h

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Carga Térmica
Na equação utilizada para lâmpadas fluorescentes deve ser acrescentado um adicional de 25 %, devido ao
calor fornecido pelo reator, obtendo-se a seguinte equação:
QL= N . W . 1,25 (W)
QL= N . W . 1,25 . 0,86 (Kcal/h)
Onde:
0,86= fator de conversão w x 0,86=Kcal/h
1,25= porcentagem (25%) de calor liberado pelo reator.
OBS.: Esta porcentagem pode ser desprezada se o reator for eletrônico.

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Carga Térmica
4- Calor devido equipamentos (QE).
Os equipamentos elétricos (e de combustão) fornecem calor na forma de calor sensível e alguns também na
forma de calor latente para o ambiente a ser climatizado.
Consultar tabela na NBR 16401, onde está estabelecido uma base de cálculo para o calor liberado por estes
equipamentos, podendo sua equação ser resumida da seguinte forma:
Calor de equipamentos sensível:
QES = PS (W) Onde:
QES = PS . 0,86 (Kcal/h) QES = Calor Sensível liberado pelos equipamentos (Kcal/h)
Calor de equipamentos latente: QEL = Calor Latente liberado pelos equipamentos (Kcal/h)
QEL = PL (W) PS = Potência sensível do equipamento W ou kcal/h (tabela NBR 16401).
QE L= PL . 0,86 (Kcal/h) PL = Potência latente do equipamento (W) (tabela NBR 16401).

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Carga Térmica
5- Calor liberado por pessoas (QP).
As pessoas que estão no interior do ambiente a ser condicionado liberam calor para o mesmo, este calor é
composto de Calor Sensível QPS e Calor Latente QPL. A quantidade de calor liberado (sensível e latente) por
uma pessoa pode ser previsto por valores fornecidos pela NBR 16401, em função da temperatura de bulbo
seco que se encontra o ambiente e do tipo de atividade desempenhada.
Calor de pessoas Sensível.
QPS = N . FS ( W ) Onde:

QPS = N . FS . 0,86 (Kcal/h) QPS = Calor Sensível liberado pelas pessoas (Kcal/h)
QPL = Calor Latente liberado pelas pessoas (Kcal/h)

Calor de pessoas Latente. N= Número de pessoas no local

QPL = N . FL ( W ) FS = Fator de calor sensível liberado por pessoa (tabela na NBR 16401).
FL = Fator de calor latente liberado por pessoa (tabela na NBR 16401).
QPL = N . FL .0,86 (Kcal/h)

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Carga Térmica
6- RESUMO PARCIAL DE CARGA TÉRMICA
Inicialmente deve-se construir uma tabela conforme exemplo abaixo com os ganhos de calor sensível e
latente calculados anteriormente.

EXEMPLO

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Carga Térmica
7- Determinação do fator de calor sensível ou multiplicador interno
Fator de Calor Sensível (fcs)
O fator de calor sensível do local (fcs) é a razão entre o Calor Sensível (QTS) e o Calor Total (QTT) da carga térmica total
do ambiente, é representado na carta psicrométrica por uma reta que passa pelos pontos das condições da sala (S) e
do ar insuflado (I), ou seja, representa o caminho energético do ar insuflado que está sendo difundido na sala. A
determinação deste valor é vital para a seleção dos estados da insuflação de ar.

𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍 𝑸𝑻𝒔


𝒇𝒄𝒔 = 𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍 + 𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑸𝑻𝑻

Multiplicador (m)
O multiplicador (m) é um numero adimensional que representa também a razão entre o Calor Total (QTT) e o Calor
Sensível (QTS) da carga térmica de um ambiente, ou seja, o multiplicador é o inverso do Fator de Calor Sensível.

𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍+𝒍𝒂𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑸𝑻𝑻


m= 𝑪𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍
= 𝑸𝑻𝒔

40
Carga Térmica
8- Determinação da reta de fator de calor sensível na Carta psicrométrica.
Após ter calculado o fator de calor sensível (fcs) ou o multiplicado (m), deve-se representa-lo na carta
psicrométrica por uma reta que passa pelo ponto de referência das condições de temperatura e umidade do
projeto.

Se utilizar uma carta psicrométrica que possui escala de fator de calor sensível, deve ser traçado uma reta
a partir do valor de fator de calor sensível determinado no cálculo e a referência TBS = 24°C e UR = 50%.
Se a condição do projeto for diferente de TBS = 24°C e UR = 50% deve-se transferir a reta paralelamente
para o ponto que representa a condição do projeto.

Se utilizar uma carta psicrométrica que possui escala do multiplicador, deve ser traçado uma reta a partir do
valor do multiplicador determinado no cálculo e transporta-lo através de uma reta paralela para referência
das condições de temperatura e umidade do projeto.

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Carga Térmica
Determinação da reta de fator de calor sensível na Determinação da reta do multiplicador na Carta
Carta Psicrométrica. Psicrométrica.

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Carga Térmica
9- Determinação da Temperatura de
Insuflação TI
A temperatura de insuflação (TI) é determinada
na carta psicrométrica, passando a reta do
multiplicador ou do fator de calor sensível pelo
ponto que representa as condições da sala (S)
e o ar insuflado (I). A Temperatura de
Insuflação (TI) será determinada no ponto
quando esta reta cortar a linha de Umidade
Relativa de 90%, que será o ponto de
insuflação (I) conforme mostrado na figura.

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Carga Térmica
10- Difusão TZ
Difusão (TZ), representa a diferença de temperatura da sala a ser climatizada (TBSS) e a temperatura de
Insuflação (TI).

11- Cálculo da vazão em massa de Insuflação de ar (mI)


Representa a vazão em massa de ar necessária, que está sendo insuflada pelo condicionador de ar, com
uma temperatura de insuflação (TI) e uma umidade relativa de UR = 90 %, para manter as condições
desejadas no projeto.

44
Carga Térmica
A vazão em massa de insuflação (mi) pode ser determinada a partir da seguinte equação:

𝑸𝑻𝑺
mi=
𝑪𝑨𝑹 . ∆𝑻

Onde:
QTS = Carga Térmica Sensível (Kcal/h)
mi= Vazão de Ar de Insuflação (Kg/h)
CAR = Calor especifico médio do ar (0,24 Kcal/Kg°C) ; (1,0 KJ / Kg°C)
△T = TBSS – Ti = difusão (0C)

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Carga Térmica
12- Cálculo da vazão volumétrica de Insuflação de ar (VI).
Representa a vazão volumétrica de ar que será insuflado pelo condicionador. Para transformar a vazão em
massa de ar de insuflação (mi), de kg/h, para vazão volumétrica de ar de insuflação (VI) em m3 / h, deve-
se multiplicar a vazão em massa (mi) pelo volume específico do ar de insuflação (𝜈AR).

𝑽𝒊 = 𝒎𝒊 . 𝝂𝑨𝑹

Onde:
VI = Vazão de Ar volumétrica de Insuflação (m3 /h)
mI = Vazão de Ar em massa de Insuflação (Kg/h)
𝜈AR = Volume Específico do ar de Insuflação (m3/Kg)

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Carga Térmica
13- Cálculo da vazão volumétrica de renovação de ar (VREN)
Segundo a legislação é necessário que se introduza em ambientes confinados, como os que estão sendo
climatizados, uma vazão de ar externo para que se consiga alcançar:
1. Satisfação das necessidades de oxigênio dos ocupantes.
2. Diluição dos odores presentes até um nível aceitável socialmente.
3. Diluição da concentração de CO2 até um nível máximo de 1000 ppm.

Conforme a norma ABNT NBR 16401-3, a equação para se determinar a vazão de ar renovação pode ser
resumida da seguinte forma:
Onde:
VREN = Vazão de ar externo para renovação (L/S) - (para converter para m3/h
multiplicar por 3,6).
VREN = Pz . Fp + Az . Fa Fp = é a vazão por pessoa, expressa em litros por segundo (L/s x pessoa)
Tabela NBR16401-3.
Fa = é a vazão por área útil ocupada (L/s x m2) Tabela NBR16401-3.
Pz = é o número máximo de pessoas na zona de ventilação.
Az= é a área útil ocupada pelas pessoas expressa em m2.

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Carga Térmica
14- Cálculo da vazão em massa de renovação de ar (mREN)
Representa a vazão em massa de ar necessária, que será admitido para atender a qualidade do ar ambiente.

𝑽𝑹𝑬𝑵
mREN=
𝜈. 𝒆𝒔𝒑𝑹𝑬𝑵
Onde:
mi= Vazão de Ar em massa de Renovação (Kg/h)
VREN = Vazão de Ar volumétrica de Renovação (m3 /h)
𝜈AR = Volume Específico do ar de Renovação (m3/Kg)

15- Cálculo da vazão em massa de retorno de ar (mRET)


Representa a vazão em massa de ar necessária, que será admitido no retorno do condicionador de ar.

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Carga Térmica
15- Cálculo da vazão volumétrica de retorno (VRET)
Representa a vazão volumétrica de ar que retorna do ambiente para o condicionador de ar.

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Carga Térmica

FLUXOGRAMA DAS
VAZÕES MÁSSICAS
ENTRE O AMBIENTE E
A CASA DE MÁQUINA

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Carga Térmica
16- Cálculo da vazão em massa de mistura de ar (mMIS)
Conforme observado no desenho anterior, a vazão em massa do ar de retorno (mRET) irá se misturar com o a vazão em
massa do ar de renovação (mREN), antes do resfriador do condicionador de ar, ou evaporador, esta mistura e conhecida
como vazão em massa de ar de mistura (mMIS). A vazão de ar de mistura irá passar pelo resfriador e ventilador e a
partir daí será chamada de vazão de ar de insuflação (mi).

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Carga Térmica
17- Temperatura de mistura TBSMIS

A temperatura de mistura é determinada pelas temperaturas do ar de renovação TBSEXT e pela temperatura do ar de


retorno TBSRET, e suas respectivas vazões mássicas.
O ar de retorno (mRET) possui as mesmas condições do ar da sala, desta forma;

TBSRET = TBSSALA
URRET = URSALA

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Carga Térmica
A temperatura de mistura TBSMIS, pode ser determinada a partir do balanço de massa e energia, da mistura.

Onde:
Balanço de Massa: mMIS = mREN + mRET
mMIS = Vazão de ar de mistura (kg/h)
Balaço de Energia: mMIS x TMIS = mREN . TREN + mRET . TRET
mREN = Vazão de ar de renovação (kg/h)

mRET = Vazão de Ar de Retorno (kg/h)


TBSMIS = mREN . TBSREN + mRET . TBSRET TBSMIS = Temperatura de bulbo seco do ar da Mistura (°C)

mMIS TBSREN = Temperatura de bulbo seco do ar de Renovação (°C)

TBSRET = Temperatura de bulbo seco do ar de Retorno (°C).

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Carga Térmica
17- Cálculo da entalpia de mistura hMIS
A entalpia de mistura hMIS, também pode ser determinada a partir do balanço de massa e energia, da
mistura.
Balanço de Massa: mMIS = mREN + mRET Onde:

mMIS = Vazão de ar de mistura (kg/h)


Balaço de Energia: mMIS x hMIS = mREN . hREN + mRET . hRET
mREN = Vazão de ar de renovação (kg/h)

mRET = Vazão de Ar de Retorno (kg/h)


hMIS = mREN . hREN + mRET . hRET hMIS = Entalpia do ar da Mistura (kcal/kg as) ou (kJ/kg as)

mMIS hREN = Entalpia do ar de Renovação (kcal/kg as) ) ou (kJ/kg as)

hRET = Entalpia do ar de Retorno (kcal/kg as) ) ou (kJ/kg as)

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Carga Térmica
18- Cálculo da Capacidade Térmica do Equipamento (QT)
Para que a temperatura da vazão de ar de mistura seja reduzida é necessário retirar uma quantidade de calor
desta massa de ar que irá passar pelo condicionador de ar, a qual é denominada de Capacidade Térmica do
Equipamento (QT).

Onde:
QT = Calor Total a ser retirado do ar pelo condicionador de ar (Kcal/h)
mi = Vazão de ar de insuflação = mMIS = Vazão de ar de mistura (kg/h)
hi = Entalpia do ar de insuflação (kcal/kg as) (Carta Psicrométrica)
hmis = Entalpia do ar de mistura (kcal/kg) (Ponto de mistura na Carta Psicrométrica)

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Carga Térmica
19- Representação do processo psicrométrico

O calor total retirado do ar que passa pelo


condicionador de ar, ou seja, a Capacidade
Térmica do Equipamento (QT) pode ser
representada na carta psicrométrica, por uma
linha reta que sai do ponto que representa o ar de
mistura (M), com sua respectiva temperatura
(TBSmis), até o ponto que representa o estado do
ar de insuflação com sua respectiva temperatura
e umidade relativa (Ti e URi= 90 %), esta reta
pode ser observada na carta psicrométrica.

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Carga Térmica
20- Determinação da correção do fator de Calor Sensível total.
Passo 1- Traçar um ponto na carta psicrométrica que representa as condições de projeto do

ambiente condicionado.

Passo 2- Traçar um ponto na carta psicrométrica que representa as condições do ar insuflado

conforme determinado no projeto.

Passo 3- Traçar um ponto na carta psicrométrica que representa as condições do ar externo

conforme determinado no projeto de acordo com a NBR 16401-1.

Passo 4- Interligar o pontos de insuflação e ar externo com o ponto que representa as condições

do ambiente condicionado.

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Carga Térmica
20- Determinação da correção do fator de Calor Sensível total.
Passo 5- Representar o ponto de mistura na linha que interliga os pontos da condição do
ambiente e o ponto da condição do ar externo .

Passo 6- Traçar linhas verticais de TBS à partir dos pontos marcados na carta psicrométrica.

Passo 7- Traçar linhas horizontais de umidade absoluta à partir dos pontos marcados na carta
psicrométrica.

Passo 8- Identificar as propriedades do ar no ponto de Insuflação.

Passo 9- Identificar as propriedades do ar no ponto de mistura.

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Carga Térmica
20- Determinação da correção do fator de Calor Sensível total.
Passo 10- Identificar as propriedades do ar no ponto que representa a condição do ambiente
condicionado.

Passo 11- O cruzamento da linha de TBS da mistura e umidade absoluta da insuflação gerou um
ponto que pode ser chamado de (ponto Intermediário).

Passo 12- Determinar as propriedades do ponto intermediário.

Passo 13- Com posse das propriedades do ponto intermediário, ponto de mistura e ponto de
insuflação, determine o calor sensível total e o calor latente total da carga térmica.

𝑄 = 𝑚ሶ 𝑥 ∆ℎ

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Exemplo

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