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Faculdade de Engenharia
3°nivel
Maquinas termicas
Discente: Docente:
Luis Roti Salvador Eng. Jasse Semente
Faculdade de Engenharia
Neste trabalho mostrou –se como deve ser feito o dimensionamento da carga térmica de
uma instalacao domestica de modo a manter o conforto térmico da mesma. A determinação desta
carga térmica, constituirá uma série de cálculos dos parâmetros fundamentais para a sua
determinação. O trabalho esta organizado em quatro capítulos, onde no primeiro capítulo far-se-á
uma breve introdução, no mesmo âmbito vai estabelecer-se os objectivos que pretende-se
alcançar, já no segundo capitulo dar-se-á alguns conceitos fundamentais, de modo a facilitar para
a percepção do conteúdo posterior, como é o caso de conceito de refrigeração e climatização. No
terceiro capitulo serão demonstrados os cálculos dos diversos parâmetros imperiosos para a
determinação da carga térmica de um determinado local , como por exemplo o calor gerado pelos
raios solares ao irradiarem sobre uma superfície vidrada, um outro parâmetro que será abordado
ao longo do trabalho é o calculo do calor devido aos ocupantes que encontram-se no local onde
pretende-se determinar a carga térmica. Por fim no quarto e o ultimo capitulo serão apresentadas
umas breves conclusões e as possíveis considerações, seguindo-se posteriormente com as
referencias que foram utilizadas para a realização do trabalho.
Abstract
This work will determine the thermal load of a room so as to maintain the thermal comfort
of the room. The determination of this thermal load will be a series of calculations of the
fundamental parameters for its determination. The work is organized in four chapters, where in
the first chapter a brief introduction will be made, in the same scope will establish the objectives
that are intended to be achieved, already in the second chapter will give some fundamental
concepts, of to facilitate the perception of the later content, as is the case of refrigeration and air
conditioning. In the third chapter, the calculations of the various imperative parameters for the
determination of the thermal load of a given location, such as the callus generated by the solar
rays when irradiating on a glazed surface, will be demonstrated. Calculation of the heat due to
the occupants that are in the place where it is intended to determine the thermal load. Finally in
the fourth and last chapter will be presented a brief conclusion and the possible considerations,
followed later with the references that were used to carry out the work.
Problematização
Quão imperioso é um equipamento de climatização (ar condicionado) para a garantia do conforto
térmico na cidade de pemba, visto que esta cidade normalmente apresenta temperaturas altas?
Justificativa
: Temperatura externa em
: temperatura interna em
: Área do tecto em
: Comprimento do tecto em
: largura do tecto em
: Espessura do mosaico em
: Comprimento do chão em
: Largura do chão em
: Comprimento da parede em
: Área da parede em
: Largura da parede em
: Velocidade do vento em
: Humidade relativa do ar exterior em percentagem
: Fluxo de ventilação em
: Potencia de iluminação em
: Potência do projector em
Não havendo descanso na parte do homem, estes por sua vez, foi
estudando de modo a procurar melhores formas de conservar os seus alimentos
por meio da refrigeração até que chegou ao ponto de desenvolver métodos que
envolvessem cálculos de modo a proporcionar uma boa refrigeração. Um dos
métodos desenvolvido foi a determinação de carga térmica (quantidade de calor)
devido a vários factores patentes no local, como é o caso da infiltração de ar
através de fendas de portas ou janelas por exemplo. O cálculo desta carga
constituirá o foco deste trabalho, de modo a seleccionar um aparelho de ar
condicionado.
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1.1. Objectivos
2.1.2. Climatização
Trata do ar, ajustando a sua temperatura em valores geralmente acima de . Pode
controlar além da temperatura do ar no recinto, a pressão interna, a pureza do ar (filtragem), e sua
humidade relativa.
A climatização pode ser utilizada com finalidade de conforto ambiental (como o uso
residencial, escritórios, comércios, entre outras aplicações) ou industrial, para controlar variáveis
de processo (na industria de tecelagem e gráfica, controlando a temperatura e humidade) na
indústria electrónica, controlando temperatura, humidade, pureza do ar e pressão do recinto
(Silva, 2003).
Tubo Capilar: é um tubo de cobre com diâmetro reduzido que tem como função receber
o fluido refrigerante do condensador e promover a perda de carga do fluido refrigerante
separando os lados de alta e de baixa pressão;
2.2. Calor
O calor, no dia a dia; muitas vezes é confundido com a temperatura alta de algum ambiente, sendo
dita de forma errônea, mas, em uma forma bem simples de definição desta energia térmica natural, é a
circulação (ou trânsito) produzida pela desigualdade das temperaturas de um corpo ou sistema.
Complementando a afirmação, Sonntag (2003) anuncia que a transferência de calor ocorre devido a
um sistema de temperatura alta aquecer o de temperatura baixa, ou seja, ceder calor para o sistema de
temperatura inferior. Para que isso ocorra de uma forma única e eficaz, as temperaturas jamais se
igualariam, mantendo assim uma diferença significativa.
Quando um corpo sofre o ganho ou a perda de calor, ocorre duas situações, ou há uma variação na
temperatura ou este sofrerá uma mudança em seu estado físico, ambos são chamados de calor sensível e
calor latente. Abaixo será mostrado os dois tipos e depois desta definição será mostrado as principais
formas de transmissão de calor .
𝑄 = 𝑚𝑐∆Ɵ
Onde:
m – Massa (g)
Carneiro (2015) exemplifica um exemplo, onde o gelo é retirado do local refrigerante e colocado
em temperatura ambiente. Aplicando uma determinada quantidade de energia (energia térmica., esse gelo
sai do estado sólido para o líquido através da fusão. A equação que define os parâmetros necessários é
demonstrada a seguir:
𝑄 = 𝑚𝐿
Onde:
2.3.1. Condução
A condução de calor (ou térmica) acontece quando há o encontro de átomos e moléculas (encontro
de dois corpos), ocorrendo assim um choque entre ambos, realizando assim uma “troca”. Esta troca
permite que átomos e moléculas em alta agitação (corpo de temperatura elevada) transformem-se junto aos
átomos de baixa agitação (temperatura baixa), tendo assim um equilíbrio térmico das matérias. Esta
transmissão acontece especialmente em sólidos.
Em um exemplo hipotético, é mostrado na figura 2.5 que, ao encostar uma barra metálica (com uma
temperatura inicial de 30 °C) na fogueira (temperatura de 150 °C) provocará uma agitação das moléculas e
de toda a vizinhança de átomos. Uma quantidade de energia será conduzida para a barra causando assim
aumento de temperatura, visto que ocorrerá um equilíbrio térmico a um certo ponto (MY BRAIN, 2016).
2.3.2. Convecção
A convecção ocorre essencialmente em líquidos (ou fluidos, de forma física), onde essencialmente há
uma transmissão de calor através deste liquido em seu próprio movimento constante.
Quando uma panela com água (figura 2.3.2) é aquecida no fogo a uma determinada temperatura,
haverá alterações térmicas. Pequenos filetes de água começam a entrar em ebulição, fazendo com que
borbulhem, este fenômeno se chama corrente de convecção, visto que, quando os filetes vermelhos estão
aquecidos sobem para superfície, fazendo que os filetes azuis desçam até a base metálica da panela e assim
seguir a mesma trajetória (MY BRAIN, 2016).
2.3.3. Radiação
A radiação térmica (ou irradiação) tem com maior exemplo o sol (como está mostrado na figura
2.3.3), onde ondas de calor provenientes da estrela, propagam sobre determinadas regiões do planeta. Essas
ondas são eletromagnéticas. A irradiação necessariamente não precisa de matéria, tendo ar como uma
amostra. Outro ponto importante é a transferência por radiação mesmo no vácuo, sendo que o sol propaga a
sua intensidade por estes vazios (MY BRAIN, 2016).
Figura 2.3.3. Irradiação de calor (Adaptado de MYBRAIN, 2016).
Figura 2.4: Fatores que afetam a carga térmica (Adaptado de Stoecker, 1985).
Seleccionar equipamentos;
O ganho de calor que é transmitido para o ambiente é devido aos seguintes factores (Oliveira,
1984):
Radiação solar através de superfícies transparentes tais como vidros das janelas;
A inserção de calor em zona habitáveis de regiões que possuem baixas temperaturas ou o intenso frio,
também é indispensável para comodidade e conforto térmico dos ocupantes. Para que isso seja necessário,
a carga térmica discrimina um levantamento, no qual a temperatura interna esteja superior termicamente à
temperatura de fora (externa).
O cálculo desta carga gira em torno de perdas de calor, isto é, é somada as perdas térmicas por
infiltração e por renovação de ar, basicamente. Regiões tropicais e subtropicais, esse tipo de projeto é
pouco utilizado, tendo mais destaque em regiões de clima temperado e frio, respectivamente. Neste caso
ainda, é recomendado sempre uma máquina de ciclo reversa (especialmente a ambientes com temperaturas
inferiores a 15° C).
Miller & Miller (2014) explica que há a necessidade da divisão de cargas ao longo do projeto.
Dividem-se em quatro elementos. Depois de analisadas as quantidades, são totalizadas a fim de estimar o
tempo do funcionamento e os critérios para serem usados no esboço do projeto. Os quatro elementos
dividem-se em cargas térmicas de renovação de ar e dos produtos que compõem, as variadas cargas
presentes e calor proveniente das paredes.
Para ampliar o contexto, a estimativa da carga térmica por resfriamento torna-se hermética pelo
simples fato de detalhar todos os tipos de cargas que são provenientes. Nas cargas externas, por exemplo,
há a necessidade de vista geográfica do local, exposição de radiação solar e posição do sol durante o dia
(especialmente em horários em que a temperatura é mais elevada).
Já nas cargas internas, as cargas de iluminação, de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos possuem
uma quantidade significativa de calor. As partições (paredes paralelas, paredes que separam cômodos)
presentes no recinto também têm a sua quantidade, juntamente com os ocupantes do espaço. Além destas,
muitas outras parcelas são acrescidas, mesmo que tenham valores mínimos.
Um local ambientado por uma climatização agradável onde a temperatura se adequa aos parâmetros
de satisfação é uma das definições que é aplicada para conforto térmico em um recinto. Estar em um
ambiente desses, propicia sempre um bem-estar, motivação e aumento de empenho para encarar o dia.
Vários fatores também podem afetar positivamente no conforto térmico do recinto. Umidade relativa,
temperatura do ar (bulbo seco), a velocidade do ar, irradiação térmica e até isolamento por meio de roupas
podem ser um acréscimo para manter o ambiente satisfatório.
Figura 2.5. Fatores que afetam o conforto térmico. Fonte (Wikpedia).
2.6. METODOLOGIA
Para a realização do trabalho recorreu - se a : consulta bibliográfica, notas das aulas durante o
curso.
A primeira etapa para realizar o estudo é visitar a intalação onde o trabalho será realizado,
com objetivo de conhecer o local, as pessoas envolvidas. Conhecer as pessoas e estabelecer um
relacionamento agradável é fundamental para levantar as informações necessárias, tornando
possível, ao final do projeto, capacitar os colaboradores com eventuais melhorias e modificações
de procedimentos.
CAPITULO III
3. Determinação da carga térmica
Para o dimensionamento de uma carga termica (ar condicionado) em qualquer localidade pré-determinada,
é necessário a estimativa da carga térmica presente no ambiente para o conforto térmico. Cargas externas,
internas e outras cargas diversas, constarão nos cálculos.
3.1. Cargas externas
São cargas oriundas de fatores externos que estão presentes e influentes ao redor do ponto
examinado. Estas cargas compõe uma quantidade térmica de calor por serem absorvidas para o meio
interior.
Segundo Frota e Schiffer (2001) a condução é a troca de energia que ocorre da partícula mais
energética para uma menos energética quando ambas entram em contato e a intensidade dessa
troca depende de fatores como densidade do material e sua natureza química. Çengel & Ghajar
(2011), reafirmam experimentalmente que a quantidade de calor que flui através de um elemento
opaco depende do material da qual é constituída as janelas, parede e o telhado. A espessura do
elemento é bastante importante, quanto maior for o isolamento menor será a taxa de transferência
de calor (Figura 2).
Tabela 1. Coeficiente de transmissão de calor através de superfícies opacas (paredes, pisos lajes e
telhados)
Elemento – Cacaracterísticas Parede Laje externa Laje externa +
construtivo físicas externa + espessura isolamento
ar
Elemento Espessura Coeficiente de Resistividade Resistividade Resistividade
construtivo m condutibilidade K térmica térmica térmica
W/(m . ºC) (m² .ºC)/W (m² .ºC)/W (m² .ºC)/W
Filme de Ar Não 0 0,044 0,044 0,044
externo
Reboque + 0,025 0,73 0,034 0 0
pintura
Bloco de 0,200 1,04 0,192 0 0
concreto
Concreto 0,150 1,9 0 0,079 0,079
laje maciço
e
contrapiso
Drywall 0,070 0,46 0 0,152 0
Gesso
Vidro 0,006 0,76 0 0 0
Espaço de não 0 0 0,160 0
ar
Isolamento 0,025 0,032 0 0 0,78125
25 mm de lã
de vidro
Reboque + 0,025 0,73 0,034 0,034 0
pintura
Filme de ar Não 0 0,121 0,121 0
interno
Total 0 0 0,426 0,590 0,904
No cálculo das cargas de condução em paredes que recebem massa e outros isolantes e visando o
cálculo das acumulações térmicas, será utilizada a lei de resfriamento de Newton, no qual o fluxo de
energia térmica:
𝑞(𝑐𝑜𝑛𝑑) = 𝑈𝐴𝛥𝑡
Onde:
A energia solar tem uma influência direta, pois a intensidade em que a temperatura se eleva ao meio
externo, acaba por interferindo ao meio interno, alterando assim a capacidade de conforto térmico da
instalacao. Será utilizado o coeficiente global de transferência de calor (U), pois vários pontos são obtidos
facilmente e demonstra as deslocações do calor por hora em cada 𝑚3 pertencente a superfície (CREDER,
2004).
Segundo Ashrae (55-2017), a quantidade de isolamento térmico que uma pessoa pode sofrer tem um
impacto grande no conforto térmico. O isolamento é expresso de várias maneiras como, pelo local, em que
o ocupante se encontra e o material que o compõe a posição em que a radiação é mais constante no recito
e, além disso, suas vestimentas. Segundo Frota e Schiffer (2001) carga térmica por insolação é o ganho de
energia térmica provocado pela incidência de radiação solar direta sobre um ambiente podendo ser medida,
porém existe muita dificuldade na obtenção dos resultados devido levar em consideração movimentação do
sol coordenadas geográficas do local intensidade da radiação solar. Com isso, a radiação varia com a hora
do dia, o tempo, a cobertura de nuvens e a parte do céu onde é recebida. A radiação não pode, entretanto,
ser atribuída a uma direção específica, pois trata-se de várias radiações dispersas, inclinação dos raios do
sol em relação ao plano do equador, Creder (2004).
Figura 3.1.3a: Carga térmica por insolação.
Fonte: Adaptado ArchDaily (2008).
Portanto, vários outros fatores podem influenciar no ganho de calor como o tipo de construção, cor,
rugosidade e se superfície tem capacidades reflexivas. Além disso, as trocas de calor ocorrem com mais
frequência nas superfícies transparentes de um recinto como janelas, domus ou claraboias devido ao
material permitir maior transmissão devido a sua característica de ser um material translucido. Segundo
Creder (2004) a energia que atravessa as superfícies transparentes se dividem em três partes sendo elas a
que é absorvida pelo vidro, refletida ou transmitida através do vidro, a figura 4 mostra como a radiação
interage com o material.
No primeiro ponto estará em análise as superfícies opacas, compostas por paredes, coberturas e/ou
vidros (especialmente de portas e janelas) que absorvem no impacto térmico, uma quantidade relevante
para o meio interno, ocasionando um aumento na temperatura, mesmo sendo uma taxa insignificativa.
Detalhadamente, a análise por este método, utilizando esta lei, explorará os pontos, por meio de
vistas (frontal e laterais), onde a luz solar é projetada. Buscando horários (dia, noite e especialmente em
dias que ocorrerão afazeres dentro do local) para assim aperfeiçoar na escolha do equipamento.
Onde:
kcal 2
U – coeficiente global de transmissão de calor ( × m ×℃ )
h
°C °C °C
Telhado 25 16,6 8,3
Parede L ou O 16,6 11,1 5,5
Parede N 8,3 5,5 2,7
Parede S 0 0 0
Creder (2004) diz que os ocupantes do ambiente também têm suas parcelas de calores transmitidos,
sendo assim mais uma parcela de carga térmica, visto que compõe calores, latente e sensível. Nesta
questão, a quantidade de pessoas componentes nesta área norteará o desenvolvimento do projeto, já que
influirão no conforto térmico, causando a elevação da temperatura no ambiente
Çengel & Ghajar (2011) diz que as pessoas podem perder radiação através do ambiente que os
envolve, como a temperatura das paredes, tetos e pisos. Isso acontece devido as superfícies está em maior
ou menor temperatura em relação aos ocupantes do recinto, devido a isso o corpo humano utiliza de
mecanismos de defesa tanto para a perca de calor excessiva, quanto para transferência de calor para o
mesmo.
Figura 3.2.1: Troca de calor por radiação através do ambiente
Fonte: Çengel & Ghajar (2011)
Segundo Creder (2004) se levar em consideração a temperatura normal de um corpo humano que
em média é 37,3ºC se a temperatura do recinto for maior que a do corpo o calor e transferido para o mesmo
provocando o suor e a transpiração, quando ocorre de o local ter uma temperatura menor em relação ao
corpo o calor do mesmo é transferido para o ambiente em que se encontra. Devido a isso, para ambientes
quentes dependendo da umidade relativa do ambiente o corpo libera agua pelas glândulas de suor e recorre
a refrigeração por evaporação, já em ambientes mais frios o organismo reduz a temperatura da pele
diminuindo a taxa de perda de calor da mesma mantendo a temperatura corporal interna estável Çengel &
Ghajar (2011).
Com isso, alguns fatores são importantes no cálculo da carga térmica do recinto como saber a
capacidade máxima do local visto que um local comportando mais pessoas do que a sua capacidade total
suporta pode gerar um grande desconforto térmico ABNT NBR 16401-2 (2008).
𝑄𝑇𝑆 = 𝐶𝑆 𝑥 𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠
Onde:
Onde:
𝑄𝑝 = 𝑄𝑇𝑆 + 𝑄𝑇𝐿
𝑄𝑖 = 𝑃𝑡 𝑥 0,86
Onde:
Qi – cargas de iluminação
Pt – Potência total dissipada da iluminação
0,86 – Conversão de W em kcal/h
As frestas agregadas aos elementos de vedação possuem uma parcela de cargas externas que
transpassam para dentro do ambiente. Para os cálculos das acumulações térmicas provenientes destas
aberturas usaremos:
Em janelas:
Onde:
Em portas:
Onde:
Onde temos:
Para condições de cálculos, são determinadas as umidades específicas para estipular de maneira
correta as cargas de infiltração e renovação. Creder (2004) afirma o fluxo da velocidade da região externa
influencia diretamente no recinto a ser climatizado, tornando assim vinculado aos processos de carga.
7,5 T
( )
es=0,6108× 10 237,3+T
Onde:
0,622× ea
ue 1=
Patm−(0,378 x ea)
Onde:
ue - Umidade específica;
Seguindo a NBR 6401, é examinado que a que a vazão de infiltração nas constantes aberturas de
portas e janelas:
Onde:
Fp × np+ Fs × A
Vr=
1000
Onde:
A – área (𝑚2)
A introdução de ar externo de ventilação nos ambientes é necessário para diluir os odores produzidos nos
mesmos. As fontes mais comuns de contaminação do ar ambiente são: os odores emitidos pelas pessoas,
fumaça de cigarros, os odores dos alimentos, etc.
Onde:
Para inverno, devem ser calculadas as cargas de calor sensível e latente serem compensadas pelo
aquecimento e umidificação do ar, estas cargas são constituídas pelas parcelas devidas a transmissão pelas
paredes, pisos, tetos, vidros, etc., ar externo e se houver também a infiltração. Antes de iniciar o cálculo da
carga térmica, deve ser feita uma completa inspeção nos dados físicos do ambiente a ser condicionado,
quanto mais precisa forem as informações, mais precisa será a estimativa de cálculo.
Depois de colhidos todos os dados possíveis, será possível a escolha dos equipamentos ideais para serem
instalados, visando o menor custo possível. Muitos fabricantes despontam no mercado de refrigeração, mas
baseando-se em padrões de ambientes amplos, buscam facilitar esta procura através de manuais, tendo
mais praticidade e flexibilidade.
Para instalar um aparelho de ar condicionado não basta só ir a loja e escolher o aparelho que
pretendemos, mas tem-se que levar em conta muitos parâmetros que influenciaram fortemente
para um bom funcionamento do aparelho, considerando estes parâmetros ter-se-á a oportunidade
de seleccionar um que funcione correctamente em um determinado ambiente, podendo desta
forma manter ou ainda prolongar o tempo de vida útil do equipamento.
Ao longo da pesquisa velicou-se que o ser humano assim como ar que circula dentro dos
nossos compartimentos contribuem com uma taxa de transferência de calor significativa, o aos
olhos de muitos no nosso quotidiano, é desprezível.
Recomenda-se aos estimados usuários para não simplesmente ir á loja e escolher um aparelho
de ar condicionado, más antes porém deve procurar por um especialista que ajudará na selecção
correcta do equipamento, garantindo um bom conforto térmico.
4.1. Referências Bibliográficas
[3]. Refrigeração e ar condicionado – Parte I. Prof. Dr. Marcelo José Pirani – UFBA;
[4]. Refrigeração e ar condicionado – Parte I e Parte II. Prof. Luiz Carlos Martinelli
Jr. – UNIJUÍ;
Tabela 1: Contribuições da radiação solar simples através de vidro. Fonte: (Jó, 2018)
Tabela 4: Infiltrações pela janela método de abertura (verão). Fonte: (Jó, 2018)
Tabela 4.1: Infiltrações pela porta método de abertura (verão). Fonte: (Jó, 2018)
Tabela 2: Caudal do ar exterior para ventilação em locais climatizados. Fonte: (Jó, 2018)
Tabela 3: Ganho devido aos ocupantes. Fonte: (Jó, 2018)
Anexo B
Figura 4.2.2. Dados Meteorológicos da cidade de Pimba. Fonte (Instituto de Meteorologia de-Cabo
Delgado)