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Benjamin Disraeli
iii
RESUMO
Todeschini Anderson; Lucho Tubino Junior Jones Alberto. ANALYSIS OF THE EX-
CHANGED IN A MICROCHIP USING WATERCOOLER SYSTEM. 2009. Monografia
(avaliação na disciplina de medições térmicas ENG0310) – Departamento de Engenharia Me-
cânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
ABSTRACT
In this work a watercooler for computer processors cooling system is built. It is attached to a
resistance which represents the microchip. As the heat flows to the equipment, the water cir-
culating inside of it increases its temperature extracting an amount of heat from the processor.
The heat extracted was calculated according to 𝑄𝑄 = 𝑚𝑚̇𝑐𝑐𝑝𝑝 ∆𝑇𝑇 as the water temperatures going
in and out from the watercooler are measured. The results obtained for heat extraction is 48,25
W, very close to the expected, 50 W. It was attributed to the fact that the heat is not being
transferred only to the equipment, but also to the brick and to the air. It must be taken into
consideration that the sensors used on this experiment have their limits of error too high for
reading such small difference of temperature, less than 1°C. Assuming this hypothesis and
considering that there were no significant temperature variations after a certain time it is con-
sidered that the stationary condition of heat exchange was achieved, when the 50 W from the
resistance are being dissipated, 48,25 W to the equipment and the rest of it to the brick and the
air.
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
1. Introdução...............................................................................................................................1
2. Desenvolvimento....................................................................................................................1
3. Apresentação do Problema......................................................................................................3
3.1. Projeto..................................................................................................................................3
4. Resultados e Análises..............................................................................................................6
5. Conclusão..............................................................................................................................10
6. Referências Bibliográficas....................................................................................................11
1
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
O trabalho terá seu início com a pesquisa bibliográfica com o objetivo de obter informa-
ções para o desenvolvimento da questão de pesquisa, visando à compreensão das variáveis
envolvidas. Este é um sistema de refrigeração a água utilizada em computadores que segue o
mesmo princípio dos sistemas de arrefecimento geralmente utilizados nos motores dos auto-
móveis.
Muitas vezes esse dispositivo, externo à CPU, é usado simultaneamente para refrigerar
o processador central, e outros componentes como o processador da placa de vídeo. É um dos
mais populares sistemas de arrefecimento para os entusiastas de computadores montados em
casa com alta potência. Este sistema veio combater o já existente arrefecimento a ar, permi-
tindo assim um melhor arrefecimento dos componentes, conseguindo maiores valores de pro-
cessamento nos diferentes tipos de hardware
2
• Bloco ou dissipador: são peças fabricadas em cobre, mais comum, ou alumínio e são
responsáveis pela transferência de calor dos componentes do computador para a água;
• Radiador ou dissipador: responsável pela transferência do calor da água para o ambien-
te. Para aperfeiçoar a dissipação do calor, são utilizados dissipadores que sopram ar a
temperatura ambiente contra as aletas e dutos do radiador;
• Bomba: força a circulação de água através de um circuito fechado composto por reser-
vatório, mangueiras, dissipador e pelo radiador;
• Reservatório: não é usado em todos os sistemas, é apenas um reservatório de água co-
mum, muitas vezes estilizado usando acrílicos coloridos.
As três partes são ligadas em série por mangueiras, formando um circuito que é percor-
rido pelo líquido impulsionado pela bomba. Assim o bloco, em contato com o processador,
transfere o calor do mesmo para o líquido, que circula através de seu interior. No dissipador, o
calor é extraído para fora do gabinete do computador.
O sistema apresenta uma circulação impulsionada pela bomba elétrico-hidráulica atra-
vés de mangueiras, de água ou fluidos especiais, em um bloco (bloco) fixado sob o processa-
dor, até o radiador (Dissipador) onde ventoinhas esfriam o liquido que refaz o mesmo proces-
so de circulação.
Recomenda-se a utilização de água destilada e na maioria dos casos também é utilizado
fluido de radiador usado em automóveis (etileno-glicol) para evitar danos aos provocados pela
corrosão.
3. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
3.1. Projeto
.1
Figura 2 - Usinagem do trocador
Na Figura 3 podemos ver uma das metades do trocador pronta para utilização.
4
Foi montada uma bancada de ensaios para a avaliação do sistema conforme ilustra a Fi-
gura 4 que não mostra o reservatório em tamanho real.Na montagem em questão temos a re-
sistência elétrica entre o tijolo refratário e o trocador.
A bomba utilizada no experimento possui uma vazão nominal de 1100L/h até 440L/h e
a potência nominal de 13W. Porém a vazão efetiva medida com a utilização de um cronôme-
tro e de um recipiente com marcação do volume é 58,06L/h. As medidas forma realizadas três
vezes para haver certeza na medição em média demorou-se 62s para preencher 1L.
O reservatório de água é um tonel, com capacidade para aproximadamente 50l. É nesse
reservatório onde água é captada pela bomba é passa pelo bloco de alumínio. O motivo de
esse ser tão grande é a necessidade de desconsiderar a elevação da temperatura da água de
entrada pelo aquecimento provocado pelo mecanismo de funcionamento bomba, visto que em
reservatórios menores havia uma considerável diferença. A Figura 4 mostra ilustrativamente
essa montagem.
A aquisição dos dados das temperaturas foi feita por meio de termopares. A temperatura
de entrada da água é determinada colocando o termopar no reservatório de água, enquanto a
temperatura de saída é determinada colocando-se o termopar dentro da tubulação a uma dis-
tância de 20 cm da saída do bloco de alumínio, considerando assim desprezível qualquer vari-
ação de temperatura nesse comprimento.
Também são colocados termopares na face superior do resistor, que se encontra em con-
tato com a pasta térmica de prata e na face inferior, que se encontra em contato com o tijolo
refratário. Muito importante ressaltar que todas as temperaturas são mediadas com o uso de
termopares do tipo J
A interface entre o dissipador e a resistência também foi levada em consideração. Para
melhorar essa condição e assegurar que as imperfeições de contato fossem minimizadas apli-
cou-se uma pasta térmica a base de prata da marca AKASA, modelo AK-450, com uma con-
dutividade térmica de 9,43W/mK. A pasta térmica tem a função de preencher lacunas de ar
que comprometem a transferência de calor por condutividade. Conforme Figura 5.
Sendo que:
4. RESULTADOS E ANÁLISES
Após algumas medições foi possível extrair um gráfico mostrando as temperaturas nos
pontos de interesse apresentado na Figura 6:
50
45
40
35
30
temperatura[ºC]
25 Temperatura da água na
saída
20 Tempertura da água na
entrada
Temperatura do resistor
15
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200
tempo[s]
𝑄𝑄 = 114,2𝑊𝑊
Este valor, porém não condiz com a realidade, uma vez que a resistência dissipa apenas
50 W. Extrair mais do que sua potência nominal significaria leva a temperatura da resistência
a um valor abaixo da do ambiente, o que não foi atingido.
7
A fim de entender o que estava acontecendo foram levantadas duas hipóteses para que o
resultado não seja de acordo com o esperado.
Desconsiderou-se a primeira e partiu-se para a segunda. Para isso foi feita uma analise
da incerteza das medições envolvidas nesse experimento.
As incertezas dos termopares são obtidas pela Tabela 2, que no presente trabalho é utili-
zado o do tipo J.
𝜕𝜕𝜕𝜕 2
𝜕𝜕𝜕𝜕 𝜕𝜕𝜕𝜕 2 2
𝜈𝜈𝑞𝑞 = �� � (𝜐𝜐𝜐𝜐𝜐𝜐)2 + � � (𝜐𝜐𝜐𝜐𝜐𝜐)2 + � � (𝜐𝜐𝑚𝑚̇)2
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕 𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕 𝜕𝜕𝑚𝑚̇
(2)
Onde:
Como a potência média tem um valor igual a 114 w, significa que com 95% de confian-
ça é possível afirmar que a potencia dissipada se encontra no intervalo entre 38 W e 190 W.
Significa que é possível que o resistor dissipe algo próximo dos 50 W quando em regime
permanente.
Para conseguir uma medida mais adequada, foi proposta uma ligação de termopares um
pouco diferente, chamada de “Termopar Diferencial”. Esta ligação fornece a diferença de
temperatura entre dois pontos distintos. Modelo ideal para a medição em questão que necessi-
ta de nada mais do que a própria ∆𝑇𝑇. Na Figura 6 se observa um diagrama desse tipo de mon-
tagem.
9
No caso em questão a 𝑇𝑇1 da Figura 6 está em contato com a água de entrada e a 𝑇𝑇2 está
imersa na água de saída. No dia da medição foi possível obter diferença média de 0,72°𝐶𝐶 o
que representa uma potência média dissipada de 48,25 𝑊𝑊 sendo que o restante, 1,75 𝑊𝑊 é dis-
sipado para o tijolo refratário e para o ar.
A Figura 7 mostra a comportamento da temperatura de interface e da variação de tempe-
ratura de entrada e saída da água. Observando essa figura pode-se dizer que foi atingido o
regime estacionário, ou se está muito próximo desse.
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA