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CENTRO UNIVERSITÁRIO FEI

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

ATIVIDADE 2 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS IV

Professor: Bruno Ramos

Integrantes:
Beatriz Darcie 11.120.126-5
Carolina Dini dos Santos 11.120.341-0
Gabriela Kiomi 11.120.421-0
João Vitor Muniz 11.120.474-9

São Bernardo do Campo


2/2023
Sumário
1. Sumário Executivo.............................................................................................................2
1.1. Pesquisa de mercado..................................................................................................3
1.2. Localização..................................................................................................................3
Figura 1- Expositivo layout planta.......................................................................................3
1.3 Fluxograma.................................................................................................................3
2. Introdução...........................................................................................................................4
3. Dados da planta..................................................................................................................5
Tabela 1- Dados de processo de Engenharia Integrada IV....................................................5
Tabela 2 – Temperatura e Umidades relativas de Santo André – SP.....................................5
4. Equacionamento.................................................................................................................6
4.1 Carta Psicrométrica.........................................................................................................7
Figura 2 – Carta Psicrométrica.............................................................................................7
4.2 Lista de variáveis........................................................................................................8
Tabela 3 - Lista de Variáveis.................................................................................................8
Tabela 4 - Lista de Dados de Processos................................................................................8
4.3 Hipóteses adotadas.....................................................................................................8
4.4 Levantamento de tabelas e curvas.............................................................................9
Figura 3 - Curva de Equilíbrio..............................................................................................9
5. Dimensionamento.............................................................................................................10
Tabela 5 - Valores para GL.................................................................................................11
6. Água de Reposição...........................................................................................................11
7. Análise de sensibilidade...................................................................................................12
7.1 Análise de variáveis operacionais..................................................................................13
Gráfico 3 - Análise de Vazão de ar X TLF..........................................................................13
Gráfico 4 - Vazão de ar X Q...............................................................................................13
7.2 Análise de Critérios de projeto......................................................................................14
Gráfico 5 - Diâmetro X TLF...............................................................................................14
8. Conclusão..........................................................................................................................14
9. Referencias Bibliográficas...............................................................................................15
1. Sumário Executivo

Esse relatório tem como objetivo realizar um estudo de caso relacionado a torres de
resfriamento, utilizando tópicos já desenvolvidos na disciplina paralela de Engenharia Química
Integrada IV, de modo a consolidar os conhecimentos se aprofundando no dimensionamento do
equipamento.

1.1. Pesquisa de mercado

Uma torre de resfriamento tem o princípio básico de retirar calor de correntes advindas
de processos industriais, transferindo esse calor para a atmosfera. Dentre seu uso mais comum,
destaca-se a utilização para tratar a temperatura da água que circula nos processos produtivos de
uma indústria.

Por conta de ser aplicada para utilizações diversas, encontra-se no mercado uma grande
variedade de torres, desde aplicações para pequena escala, quanto uso para casos mais
específicos como usinas nucleares. Assim, há disponível diferentes tamanhos, capacidades,
tecnologias, entre outros.

1.2. Localização

A planta baseada em Engenharia Química Integrada IV está situada em Santo André, SP.
Nessa disciplina, utilizou-se o layout da FEI para realizar o dimensionamento e organização da
fábrica. Isso pode ser observado nas figuras abaixo:

Figura 1- Expositivo layout planta

Logo, o grupo julgou interessante projetar a torre próximo ao tanque de IPA, por conta do
espaço livre a sua esquerda.

1.3 Fluxograma

O processo de desidrogenação inicia-se com a entrada de uma corrente azeotrópica de água e


isopropanol, a qual mistura-se com uma corrente de reciclo de mesma composição, antes de
entrar no reator. No reator é formada a acetona com certo grau de convergência. Por conta dessa
eficiência ser diferente de 100%, temos a saída de uma mistura gasosa com quatro
componentes, sendo eles: Água, Isopropanol, Acetona e Hidrogênio. Após isso, essa mistura
passa por trocadores de calor que irão resfriar os componentes, para realizar a separação de
fases. Saindo do separador, há duas correntes: uma de fundo (Líquida), constituída
majoritariamente de acetona, água e isopropanol e outra de topo (Gasosa), que possui gás
hidrogênio, água e uma parte de acetona levada por arraste.
A corrente de topo é levada a uma absorvedora, onde há a entrada de água líquida em
excesso para realizar a solubilização da acetona, o que faz com que duas correntes saiam do
aparelho, uma de topo, constituída unicamente de gás hidrogênio e a outra com água e a acetona
solubilizada.

Com isso, tanto a corrente de fundo do separador, quanto a da absorvedora se misturam


e entram numa coluna de destilação. Nessa coluna, ocorre a separação pelo ponto de ebulição,
ou seja, há a saída do produto principal desse processo (Acetona) pelo topo, por ser o mais
volátil e a saída do restante pelo fundo. Essa corrente restante possui água e álcool em
proporção não azeotrópica, por isso é direcionada a outra coluna de destilação em que o excesso
de água é eliminado, fazendo com que a corrente de reciclo esteja na proporção correta e possa
ir para o início do processo novamente.

Figura 2 – Fluxograma do processo de Desidrogenação do Isopropanol

2. Introdução
Uma torre de resfriamento ou torre de refrigeração tem como principalobjetivo
a remoção de calor que gerado por processos químico, fazendo a transferência desse
calor para a atmosfera.

O princípio da operação ocorre com a água quente do sistema entrando na torre


e sendo distribuída por todo o enchimento presente nela, onde esse enchimento será a
superfície de transferência de calor. O ar dentro do enchimento é forçado, fazendo assim
uma porção de água ser evaporada.
Há duas formas de realizar a operação, por fluxo cruzado e contrafluxo.
Como exemplo será dimensionada uma torre que utiliza a evaporação da água
como transferência, fazendo assim com que todo o processo interno da torre trabalha
em torno da sua temperatura de bulbo úmido.

As torres de resfriamento possuem aplicações diversas, porém possuem uma


alta concentração em processos de resfriamento de água de indústrias químicas,
refrigeração de prédios e em refinarias.

3. Dados da planta
4.
A planta de acetona apresentada anteriormente possui uma operação de 3 dias
por ano, durante 72 horas com uma vazão total de 10.359,28 kG/h.

Os dados a seguir representam os principais equipamentos que utilizam água de


resfriamento, sua vazão, suas temperaturas de processo e água.

Equipamento E-402 E-403 E-404 T-401


Vazão água resf (kg/h) 23000 168029 50456 2700
Te H2O (°C) 20 20 20 20
Ts H2O (°C) 26 40 40 47,5
Te processo (°C) 56 61 99 -
Ts processo (°C) 30 36 73 -
Vazão*Ts H2O (°C) 598000 6721160 2018240 128250
Tabela 1- Dados de processo de Engenharia Integrada IV

Também foram definidas as temperaturas e umidade relativa da planta referenciando o


local descrito no início do projeto.

Como uma alternativa de análise de sensibilidade foram pesquisadas as temperaturas


máximas e mínimas do local e suas respectivas umidades relativas:

Temperatura (°C) Umidade relativa (%UR)


Mínima 16 Mínima 54,3
Média 19 Média 77
Máxima 35 Máxima 85

Tabela 2 – Temperatura e Umidades relativas de Santo André – SP

3.1 Análise de Mercado


A produção da acetona está concentrada principalmente na China, nos EUA, em
Taiwan, na Coreia do Sul e na região da Europa Ocidental. Já em relação aos últimos
dados da demanda global pelo produto, produziu-se 7,44 milhões de toneladas em 2020,
número que deve chegar a 13,09 milhões de toneladas até 2030, crescendo a um CAGR
(Compound Annual Growth Rate) saudável de 5,60% até 2030. O Brasil, neste âmbito,
é responsável por aproximadamente 1,5% da produção global e, mesmo assim, possui
uma balança comercial favorável à importação, o que, apesar de ser um dado que
reduziu visivelmente nos últimos 5 anos, representa claramente a insuficiência da
produção interna para suprir o mercado brasileiro.

Durante os primeiros momentos da pandemia do COVID-19, em 2020, a acetona e seus


derivados passaram por um enfraquecimento da demanda devido às interrupções nas
cadeias de suprimentos, logísticas e econômicas que ocorreram emergencialmente. As
medidas de bloqueio, impostas pelos Estados ao redor do mundo, forçaram as fábricas de
produtos químicos a suspender temporariamente as operações, fatores que afetaram
negativamente o mercado da acetona.

No entanto, o setor farmacêutico, grande consumidor de acetona, continuou a oferecer


novas oportunidades aos fabricantes nesse mesmo período, uma vez que houve o aumento
da demanda por medicamentos e produtos de higiene em meio ao período pandêmico. Prova
disso é o crescimento relevante, para a acetona, que a Ásia-Pacífico (que envolve países
como China, Coreia do Sul e Taiwan) testemunhou com seu rápido reaquecimento dos
setores farmacêutico e eletrônico. Além disso, espera-se que o aumento da demanda por
plásticos de indústrias de usuários finais, como automotivo e construção, aumente a
demanda por acetona em um futuro próximo.

4. Equacionamento
Para obter os resultados da curva de operação e equilíbrio é necessário realizar
uma série de cálculos e definir algumas variáveis em função das curvas que serão
encontradas.

Para a curva de equilíbrio é necessário achar a curva de saturação, a qual opera


¿
pela entalpia na saturação em função da temperatura ( H (T )¿.

Além disso também se encontra a pressão de saturação em função da


¿
temperatura (( psat (T )¿ e a umidade absoluta (Y (p sat )¿.

Pela Equação de Buck se encontra a pressão de saturação:

[(
psat =6,1121∙ exp 16,678−
T
∙)( T
234 , 5 257 ,14 +T )]
(1)

Umidade absoluta para o vapor de água em ar:

¿ 0,622∙ psat
Y = (2)
patm − p sat

Entalpia do ar seco em kJ/kg de ar seco, considerando T 0=0 ° C :


h ( Y ¿ , T )=( 1,0065+1 , 87∗Y ¿ ) ( T )+ 2500(Y ¿¿ ¿)(3) ¿

A partir do cálculo das equações acima, fazendo uma faixa dos valores de
temperaturas necessárias, encontra-se a curva de equilíbrio.

4.1 Carta Psicrométrica

A representação gráfica na carta psicrométrica envolve a propriedade do ar


úmido e as variáveis do processo em um plano cartesiano, podendo ser identificada uma
das variáveis da mistura como por exemplo a entalpia, a própria umidade relativa,
temperatura de bulbo seco e úmido, além da identificação de sistemas na condição de
saturação.

A gráfico abaixo traz uma carta psicrométrica baseada na pressão barométrica


no nível do mar.

Os resultados provenientes da carta estão demostrados na Tabela 2 –


Temperatura e Umidades relativas de Santo André – SP.

Figura 2 – Carta Psicrométrica


Legenda:

Linha Rosa – valores de temperatura e umidade relativa mínima


Linha Laranja – valores de temperatura e umidade relativa média

Linha Verde – valores de temperatura e umidade relativas máximas

4.2 Lista de variáveis

Variável Abreviação Unidade


Temperatura T °C
Pressão de saturação psat kPa
Entalpia ar úmido H Kg/kg a.s
Entalpia saturada Hsat Kg/kg a.s
Entalpia de operação Hop Kg/kg a.s
Entalpia de projeto Hproj Kg/kg a.s
DH DH Kg/kg a.s
y y -
Integral Integral -
Umidade absoluta Y Kg/kg a.s
Vazão mínima Gmin Kg/h
Vazão de projeto Gop Kg/s
Área seccional S m2
Variável Abreviação Unidade
Altura unid. transferência Hut m
Altura da torre Nut m
Coeficiente global Kya Kg/m3.s
Altura de recheio Z m
Tabela 3 - Lista de Variáveis

Dados do processo

Variável Abreviação Unidade


Temperatura TLA °C
Pressão atmosférica patm kPa
Temperatura TLB °C
Calor específico água Cp J/Kg °C
Vazão de líquido L Kg/s
Tabela 4 - Lista de Dados de Processos

4.3 Hipóteses adotadas


 Temperaturas e umidades relativas médias, máximas e mínimas
relacionadas ao local da planta: Santo André;
 Temperatura de entrada da água de processo no projeto de
Engenharia Integrada IV;
 Considerando T0= 0°C na entalpia de ar úmido para resultar a
equação 3;
 Considera-se que os efeitos da dureza da água são desprezíveis (em
relação a análise de sensibilidade);
 Temperatura da base TLB = 20 °C;
 Não há variação de pressão a nível do mar;
 A igualdade entre a curva de operação e a curva de equilíbrio gera
uma tangente.

4.4 Levantamento de tabelas e curvas

Com os valores das equações 1, 2 e 3 obtidos, é necessário achar o ponto E, como na


figura 3.

Figura 2 - Curva de Equilíbrio

O ponto E é o ponto comum entre as duas curvas resultando assim em uma derivada
sendo:

¿)→ O coeficiente de inclinação da reta passa por E, ou seja, tem origem da reta de operação
(CD’).

Para determinar a reta de operação dada acima, é necessário usar a vazão mínima da
torre (Gmin) e resolver o sistema de equações:

Gráfico 2 - Curvas de operação e equilíbrio


Curva de equilíbrio (equação dada pelo gráfico):
¿ 2
H i =0,2051 ∙ Ti −7,0826 ∙Ti+122 ,14 ( 4)
Curva de operação:

( )
¿
dH
H E ( T E ) =H C − ∙ ( T E−T C ) (5)
dT

( )
¿
dH
=0,4104 ∙ Ti−0,0826 ( 6 ) → derivada da equação
dT

H i=H op−( 0,4104 ∙ Ti−7,0826 ) ∙ ( T i−T LA ) (7)

Dadas as equações das curvas devidamente realizadas e ambas em função de Ti, deve-se
fazer um sistema com as duas equações obtendo assim um valor ambíguo, igualando as curvas
para um valor de zero para que haja iteração e resulte no valor desejado.

{
H i ¿ =0,2051 ∙Ti2−7,0826 ∙ Ti+ 122, 14
Hi=H op−( 0,4104 ∙ Ti−7,0826 ) ∙ ( T i−T LA )
Hi−H i ¿ =0

Ao final da iteração, encontra-se o valor de temperatura de topo e entalpia


correspondentes a:

¿ kj
Ti=27 ° C , Hi=H i =83 , 67( )
kg ar seco
Traçando os valores no gráfico pela equação da reta y=ax+ be encontrando o valor de
Gmin e Gop sendo respectivamente o coeficiente angular mínimo e o coeficiente angular da reta:

L∙ C p ∙(Ti−T LB )
G min = (8)
( Hi−H 1 )

Goperação =Gmin ∙ 1 ,3(9)

(Segundo boas práticas de engenharia o resultado do valor de Gopera çã odeve estar entre 20 e
50% maior que o valor de Gm í nimo ).

L
Valores de de opera çã o e m í nimo s ã o dados por :
G
L L∙ C p
= (10)
Gmin Gmin

L L∙ C p
= (11)
Goperação Goperação

5. Dimensionamento

Projetando o equipamento como uma torre circular com anéis de Rasching de 15, 25 e
35 mm, adotando uma faixa de velocidade aceitável dentro da especificação estabelecida na
escolha do equipamento e convertendo os valores para unidades imperiais (para fins de
lb
obtenção de cálculo), encontra-se o valor de coeficiente global em ( 3
):
f t ∗h∗∆ Y
lb
Velocidade aceitável (
3
¿
f t ∗h
G L=200−4160
Tabela 5 - Valores para GL

0 ,2
K Ya =0,0155 ∙G v ∙ GL (12)

A velocidade mássica da água G Lfoi definida pelo grupo entre os valores 200 – 4160,
sendo considerado 4160.

Enquanto a velocidade do gás ¿min foi feita a partir da relação entre o Gop e a área
seccional S.
Gop
¿min = (13)
S

Em que o S foi definido da seguinte forma:


L
S= (14)
GL

Com a área seccional encontrada foi possível obter o diâmetro D.

D=
√ 4× π
S
(15)

Substituindo os valores necessários encontra-se o valor do K YA , sendo possível calcular


o valor da altura da unidade de transferência HUT.
HUT = ¿ (16)
K YA

Assim, para determinar a altura do recheio da torre Z, é necessário obter o número de


unidades de transferência, dado pela integral abaixo:
H '2
1
NUT = ∫ dH (17)
H' 1
H sat −H

1
NUT = ×
2
1
( +
1
DH ( n−1) DH (n) )
× ( Hop(n−1)−Hop( n) ) (18)

Com os valores de HUT e NUT, pode-se calcular a altura do recheio da torre Z.

Z=NUT × HUT (19)

6. Água de Reposição

Para encontrar o valor da água de reposição M, é preciso definir alguns termos


necessários para o cálculo.
 E: Taxa de evaporação (kg/s)
 W: Perda por arraste (kgs)
 B: Taxa de purga (kg/s)
 M: Taxa de reposição (kg/s)
 x C: dureza da água em circulação (ppm ou fração mássica)
 x M : dureza da água de reposição (ppm ou fração mássica)

Definidos os termos, o balanço para a água pode ser definido por:

M =W + E+ B(20)
A dureza da corrente em refluxo:

M ∙ x M =( B+ W ) ∙ x c (21)

Taxa de evaporação (E), onde a umidade no topo e na base da torre é dada por ( Y ) ¿
:

E=G∙ ( Y topo −Y base ) (22)

A perda por arraste é caracterizada por:

W =0,0002∙ L(23)

Sendo tipicamente <0,02% da corrente de líquido em novos equipamentos e L a


vazão de água de circulação da torre.

Por fim, a taxa de purga da torre (B) oriunda do balanço molar inicial:
B=E ∙
( xm
x c −x m)−W (24)

7. Análise de sensibilidade

No final do processo de cálculo e dimensionamento da torre, com o propósito de


compreender os efeitos das diversas variações que podem ocorrer ao projetar uma torre,
realizou-se uma análise de sensibilidade em duas variáveis. Essa análise teve como objetivo
uma avaliação criteriosa dos impactos mencionados anteriormente.

Ao avaliar os parâmetros da torre, a sensibilidade foi aplicada aos seguintes valores:


critérios de projeto, permitindo a variação do tipo de recheio da torre, do diâmetro ou largura e
da altura. Além disso, a sensibilidade também foi considerada para variáveis operacionais, como
temperaturas, umidades, vazão de ar e possíveis alterações na dureza da água de captação.

7.1 Análise de variáveis operacionais

A variável operacional analisada nesta situação foi a vazão de ar.

Qualquer alteração na vazão de ar durante o processo afeta a equação ( Gop), que é


multiplicada pelo aumento ou diminuição na vazão de ar em questão. Essa alteração tem um
efeito subsequente em várias áreas, incluindo o valor de (L/Gopera çã o), os valores de
temperatura obtidos (TLF ) e o cálculo da dureza da água.

Vazão de ar X TLF(°C)
25.000

20.000

15.000
TLF (°C)

10.000

5.000

-
1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700 1.800
Vazão de ar

Gráfico 3 - Análise de Vazão de ar X TLF

À medida que a vazão de ar aumenta, uma vez que Gop= X∗Gmin , sendo X os
valores do gráfico de 1.2 a 1.7, a temperatura final do líquido diminui, chegando a 13,9. Dessa
maneira, com a porcentagem de 30% escolhida para a realização do projeto, a temperatura final
do líquido chega a 19 °C, sendo um valor adequado para o projeto.
Q (L/h)
6,000.000

5,000.000

4,000.000
Q(L/h) 3,000.000

2,000.000

1,000.000

-
1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700 1.800
Vazão de ar

Gráfico 4 - Vazão de ar X Q

Para a vazão de água de captação do projeto, a vazão de ar é diretamente proporcional a


esse valor, dessa maneira, quanto maior a porcentagem multiplicada pelo Gprojeto, maior a
vazão de água de captação.

7.2 Análise de Critérios de projeto

A análise de sensibilidade levando em consideração o diâmetro do projeto mostra a


relação do diâmetro com a temperatura final do líquido no processo, de modo que, pode-se dizer
que essa relação é diretamente proporcional. Dessa maneira, o diâmetro de 3,912 m, encontrado
no projeto, é coerente, uma vez que a temperatura de saída do líquido é de 19°C, uma
temperatura adequada para uma torre de resfriamento.

Diâmetro X TLF(°C)
40.000
35.000
30.000
25.000
TLF (°C)

20.000
15.000
10.000
5.000
-
3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
diâmetro (m)

Gráfico 5 - Diâmetro X TLF

8. Conclusão
Após a análise dos dados empíricos, pode se observar que no dimensionamento de uma
torre de resfriamento há muitos fatores que devem ser levados em consideração, dando ênfase
para os valores de umidade relativa, temperatura e vazão de água, os tres principais
componentes iniciais para os cálculos.

Nesta situação, a vazão de ar foi a variável operacional sob análise. Qualquer


modificação na taxa de fluxo de ar ao longo do processo impacta a equação (Gop), que é
multiplicada pelo aumento ou redução correspondente na vazão de ar.

A avaliação de sensibilidade, ao considerar o tamanho do projeto, revela a conexão


entre o diâmetro e a temperatura final do líquido no processo, indicando uma relação
diretamente proporcional.

Há ressalvas sobre a altura e diâmetro da torre, uma vez que se calcula valores
exorbitantes é necessário dividir o valor da altura da torre por 2, fazendo com que seu diâmetro
e vazão também sejam divididas e entrem em comunhão para um valor coerente.

É importante ressaltar que o dimensionamento de uma torre de resfriamento depende


exclusivamente de condições específicas de projeto, sendo necessário utilizar corretamente os
dados fornecidos e adequando-os as condições desejadas.

9. Referencias Bibliográficas
PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ, GEOGRAFIA, 2023, Disponível em:
https://web.santoandre.sp.gov.br/portal/servicos/1002/geografia/

BALTIMORE AIR COMPANY, O QUE É UMA TORRE DE RESFRIAMENTO,


2023, Disponível em:
https://baltimoreaircoil.com/pt-br/o-que-%C3%A9-uma-torre-de-resfriamento

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, TORRE DE RESFRIAMENTO, 2023,


Disponível em:
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5817712/LOQ4086/
torres.de.resfriamento2.pdf

FREYTAG, Cauê, AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UMA TORRE DE


RESFRIAMENTO INDUSTRIAL, 2018, Disponível em:
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/193144

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