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Integrantes:
Beatriz Darcie 11.120.126-5
Carolina Dini dos Santos 11.120.341-0
Gabriela Kiomi 11.120.421-0
João Vitor Muniz 11.120.474-9
Esse relatório tem como objetivo realizar um estudo de caso relacionado a torres de
resfriamento, utilizando tópicos já desenvolvidos na disciplina paralela de Engenharia Química
Integrada IV, de modo a consolidar os conhecimentos se aprofundando no dimensionamento do
equipamento.
Uma torre de resfriamento tem o princípio básico de retirar calor de correntes advindas
de processos industriais, transferindo esse calor para a atmosfera. Dentre seu uso mais comum,
destaca-se a utilização para tratar a temperatura da água que circula nos processos produtivos de
uma indústria.
Por conta de ser aplicada para utilizações diversas, encontra-se no mercado uma grande
variedade de torres, desde aplicações para pequena escala, quanto uso para casos mais
específicos como usinas nucleares. Assim, há disponível diferentes tamanhos, capacidades,
tecnologias, entre outros.
1.2. Localização
A planta baseada em Engenharia Química Integrada IV está situada em Santo André, SP.
Nessa disciplina, utilizou-se o layout da FEI para realizar o dimensionamento e organização da
fábrica. Isso pode ser observado nas figuras abaixo:
Logo, o grupo julgou interessante projetar a torre próximo ao tanque de IPA, por conta do
espaço livre a sua esquerda.
1.3 Fluxograma
2. Introdução
Uma torre de resfriamento ou torre de refrigeração tem como principalobjetivo
a remoção de calor que gerado por processos químico, fazendo a transferência desse
calor para a atmosfera.
3. Dados da planta
4.
A planta de acetona apresentada anteriormente possui uma operação de 3 dias
por ano, durante 72 horas com uma vazão total de 10.359,28 kG/h.
4. Equacionamento
Para obter os resultados da curva de operação e equilíbrio é necessário realizar
uma série de cálculos e definir algumas variáveis em função das curvas que serão
encontradas.
[(
psat =6,1121∙ exp 16,678−
T
∙)( T
234 , 5 257 ,14 +T )]
(1)
¿ 0,622∙ psat
Y = (2)
patm − p sat
A partir do cálculo das equações acima, fazendo uma faixa dos valores de
temperaturas necessárias, encontra-se a curva de equilíbrio.
Dados do processo
O ponto E é o ponto comum entre as duas curvas resultando assim em uma derivada
sendo:
¿)→ O coeficiente de inclinação da reta passa por E, ou seja, tem origem da reta de operação
(CD’).
Para determinar a reta de operação dada acima, é necessário usar a vazão mínima da
torre (Gmin) e resolver o sistema de equações:
( )
¿
dH
H E ( T E ) =H C − ∙ ( T E−T C ) (5)
dT
( )
¿
dH
=0,4104 ∙ Ti−0,0826 ( 6 ) → derivada da equação
dT
Dadas as equações das curvas devidamente realizadas e ambas em função de Ti, deve-se
fazer um sistema com as duas equações obtendo assim um valor ambíguo, igualando as curvas
para um valor de zero para que haja iteração e resulte no valor desejado.
{
H i ¿ =0,2051 ∙Ti2−7,0826 ∙ Ti+ 122, 14
Hi=H op−( 0,4104 ∙ Ti−7,0826 ) ∙ ( T i−T LA )
Hi−H i ¿ =0
¿ kj
Ti=27 ° C , Hi=H i =83 , 67( )
kg ar seco
Traçando os valores no gráfico pela equação da reta y=ax+ be encontrando o valor de
Gmin e Gop sendo respectivamente o coeficiente angular mínimo e o coeficiente angular da reta:
L∙ C p ∙(Ti−T LB )
G min = (8)
( Hi−H 1 )
(Segundo boas práticas de engenharia o resultado do valor de Gopera çã odeve estar entre 20 e
50% maior que o valor de Gm í nimo ).
L
Valores de de opera çã o e m í nimo s ã o dados por :
G
L L∙ C p
= (10)
Gmin Gmin
L L∙ C p
= (11)
Goperação Goperação
5. Dimensionamento
Projetando o equipamento como uma torre circular com anéis de Rasching de 15, 25 e
35 mm, adotando uma faixa de velocidade aceitável dentro da especificação estabelecida na
escolha do equipamento e convertendo os valores para unidades imperiais (para fins de
lb
obtenção de cálculo), encontra-se o valor de coeficiente global em ( 3
):
f t ∗h∗∆ Y
lb
Velocidade aceitável (
3
¿
f t ∗h
G L=200−4160
Tabela 5 - Valores para GL
0 ,2
K Ya =0,0155 ∙G v ∙ GL (12)
A velocidade mássica da água G Lfoi definida pelo grupo entre os valores 200 – 4160,
sendo considerado 4160.
Enquanto a velocidade do gás ¿min foi feita a partir da relação entre o Gop e a área
seccional S.
Gop
¿min = (13)
S
D=
√ 4× π
S
(15)
1
NUT = ×
2
1
( +
1
DH ( n−1) DH (n) )
× ( Hop(n−1)−Hop( n) ) (18)
6. Água de Reposição
M =W + E+ B(20)
A dureza da corrente em refluxo:
M ∙ x M =( B+ W ) ∙ x c (21)
Taxa de evaporação (E), onde a umidade no topo e na base da torre é dada por ( Y ) ¿
:
W =0,0002∙ L(23)
Por fim, a taxa de purga da torre (B) oriunda do balanço molar inicial:
B=E ∙
( xm
x c −x m)−W (24)
7. Análise de sensibilidade
Vazão de ar X TLF(°C)
25.000
20.000
15.000
TLF (°C)
10.000
5.000
-
1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700 1.800
Vazão de ar
À medida que a vazão de ar aumenta, uma vez que Gop= X∗Gmin , sendo X os
valores do gráfico de 1.2 a 1.7, a temperatura final do líquido diminui, chegando a 13,9. Dessa
maneira, com a porcentagem de 30% escolhida para a realização do projeto, a temperatura final
do líquido chega a 19 °C, sendo um valor adequado para o projeto.
Q (L/h)
6,000.000
5,000.000
4,000.000
Q(L/h) 3,000.000
2,000.000
1,000.000
-
1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700 1.800
Vazão de ar
Gráfico 4 - Vazão de ar X Q
Diâmetro X TLF(°C)
40.000
35.000
30.000
25.000
TLF (°C)
20.000
15.000
10.000
5.000
-
3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
diâmetro (m)
8. Conclusão
Após a análise dos dados empíricos, pode se observar que no dimensionamento de uma
torre de resfriamento há muitos fatores que devem ser levados em consideração, dando ênfase
para os valores de umidade relativa, temperatura e vazão de água, os tres principais
componentes iniciais para os cálculos.
Há ressalvas sobre a altura e diâmetro da torre, uma vez que se calcula valores
exorbitantes é necessário dividir o valor da altura da torre por 2, fazendo com que seu diâmetro
e vazão também sejam divididas e entrem em comunhão para um valor coerente.
9. Referencias Bibliográficas
PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ, GEOGRAFIA, 2023, Disponível em:
https://web.santoandre.sp.gov.br/portal/servicos/1002/geografia/