Você está na página 1de 16

WELLINGTON SANTOS LOPES

EQUIPAMENTO DE REFRIGERAÇÃO

APLICAÇÃO DO METODO DE UM CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR


COMPRESSÃO POR VAPOR DE REFRIGERANTE PARA MAQUINAS
OBJETIVANDO ANALISE ENERGÉTICA

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


mecânica da faculdade Pitágoras Londrina.
Orientador: equipe tutores.

Londrina
2017
SUMÁRIO

.......................................................................................................................................1

.......................................................................................................................................5

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................6

2 OBJETIVOS...............................................................................................................7

3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................9

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................9

5 METODOLOGIA ......................................................................................................11

....................................................................................................................................12

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO............................................................13

REFERÊNCIAS...........................................................................................................14

ANEXO........................................................................................................................15

CNI prevê regressão da manufatura brasileira ao final dos anos 1940......................15

“Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia.”


Leonardo da Vinci
1 INTRODUÇÃO

A importância dos sistemas de refrigeração no dia a dia é inegável.


Apresentando o projeto sobre Calor e fluido utilizado em equipamento térmico com
fluido confinado com compressão de vapor de refrigerantes. Para fabricação de
sorvetes Exemplificando calor: Calor “Calor é a energia que está sendo transferida
de um sistema a outro em virtude de uma diferença de temperatura.” (TIPLER, 2006,
p.625). Sendo que o sentido é do mais quente Para o mais frio. Já fluido:
Fluido “Material na qual a aplicação de uma tensão de cisalhamento por menor que
seja irá produzir movimento” (INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SISTEMAS
TÉRMICOS, 2005, p. 290). Ou seja, são todos os líquidos e gases, substancias com
fluidez.
Ao final deste, será possível nortear com cálculos as especificações
necessárias, para melhor escolha, dentre os componentes existentes no mercado,
dos componentes necessários para fabricação de uma maquina que converta
trabalho em energia térmica.
Serão utilizados conceitos de específicos de termodinâmica, que é o ramo
da física que estuda as causas e os efeitos das mudanças de temperatura, pressão
e volume iniciado por GUERICKE (1602 – 1686) que em 1650 projetou e construiu a
primeira bomba de vácuo do mundo, através dos hemisférios de Magdeburgo, feito
em cobre. Outro conceito utilizado e a transferência de calor.
A pesquisa bibliográfica a seguir terá como objetivo determinar as variáveis
que determinem quais os parâmetros do projeto, afim de que a maquina térmica
utilizada para fabricação de sorvete a moda tailandesa, cumpra com seu objetivo.
1.1 O Problema
O problema as ser desvendado é a quantidade de trabalho na forma de
energia elétrica será necessário, para que se possa fazer 1l de sorvete, (inicialmente
a temperatura ambiente de 25° C) em 03 três minutos.
Serão subtemas a quantidade calor que será necessário remover, juntamente
as especificações do elemento de expansão que utilizaremos no caso um capilar
“tubo de diâmetro interno reduzido que costuma ser usado em sistemas de
refrigeração para separar a linha de alta pressão da de baixa” MAX LABOR Blog.
Sua confecção normalmente é de cobre, e pode ser encontrado em sistemas de
refrigeração de Baixa capacidade como: geladeiras, aparelhos de ar condicionado e
freezers. Será utilizado.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral ou Primário

Analisar, por meio da literatura quais parâmetros necessários para chegar aos
cálculos da quantidade de trabalho necessária (ou seja, potencia) de forma confiável
para avaliar componentes que melhor servirão para o alcance da meta. Reunir
dados para uma confecção com um bom custo beneficio, dando confiabilidade aos
projetos, criando equipamentos de qualidade com baixo consumo energético.

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários

1. Como objetivos secundários determinarão quais os conceitos básicos


da transferência de calor serão necessários para alcance do objetivo
principal.
2. Determinar as perdas por troca de calor por condução e por
convecção. Não há perda por radiação de forma significativa.
3. Determinar a área em m² para fins de calculo base para quantidade de
calor necessariamente removida da base contendo 1l (litro).
4. Definir os componentes para tal feito; como o dispositivo de expansão,
a quantidade de trabalho necessária, o fornecimento de energia.
3 JUSTIFICATIVA

Encontrar novas maneiras de contribuir para esse ramo tão importante da


engenharia mecânica incorporando inovação fazendo a ponte entre conhecimento
teórico e pratico, procurando atender uma necessidade de nossa sociedade, que é a
indústria de transformação, podendo ampliar a participação desta indústria no PIB
(produto interno bruto). Revertendo a tendência de queda de nossa indústria a
índices do “final dos anos 1940” como prevê CNI (confederação nacional da
indústria) “a indústria de transformação (Brasileira) estará abaixo de 10% do PIB,
como resultado de um declínio gradual, que tem raízes na baixa competitividade e
no aumento constante de custos de produção. O Brasil já chegou a ostentar uma
participação de 25% da indústria de transformação no PIB, entre os anos 1970 a
1980”. BETH CATALDO portal g1.
A sociedade Brasileira precisa redescobrir o jeito Brasil de resolver tais
demandas para que possamos ser exportadores de tecnologia além de nossas
seculares exportações de matéria prima. Além de contribuir para um tropicalismo,
movimento que “misturou manifestações tradicionais da cultura brasileira a
inovações estéticas radicais” WIKIPIDEA ORG estrangeiras. Ou seja, a união de
tecnologias vindas de fora e as encontradas aqui.
Outra grande vantagem e o fomento a economia, pois existe uma grande
cadeia que se beneficia da manufatura, de forma direta na produção dos
equipamentos nas fabricas, de forma indireta no manuseio destas maquinas no
comercio, e na indústria tradicional seja ela de aço, de insumos, agronegócio com
fornecimento de leite e até indústrias entrementes complexas como a de
compressores como a “Embraco ou Empresa Brasileira de Compressores é uma
empresa brasileira. A principal atividade da Embraco é a produção de compressores
para aparelhos de refrigeração” EMBRACO.COM. Líder mundial na produção e
compressores para refrigeração.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capitulo serão apresentados conceitos da literatura para o


desenvolvimento deste estudo
Conceito de potencia.
Chama-se potência teórica de compressão a quantidade de energia, por
unidade de tempo, que deve ser fornecida ao refrigerante, no compressor,
para se obter a elevação de pressão necessária do ciclo teórico. Neste ciclo,
o processo de compressão é adiabático reversível (isentrópico), como
indicado na Figura 2.13. No sistema de refrigeração real, o compressor
perde calor para o meio ambiente. Entretanto, este calor é pequeno quando
comparado à energia necessária para realizar o processo de compressão.
Aplicando-se a Primeira Lei da Termodinâmica, Em 1985, o Governo
Federal criou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
(PROCEL) coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e implementado
pela Eletrobrás. (VENTURINI, 2005, Eficiência energética sist.. refrigeração)

A crise no abastecimento de energia elétrica que atingiu o Brasil no ano de


2001 alertou para a necessidade de políticas públicas para incentivar a melhoria nos
índices de eficiência energética.
Descontando as perdas elétricas e mecânicas, tem-se a potência real
entregue ao fluido refrigerante, denominada de potência indicada. Grande parte
desta energia é utilizada para comprimir o fluido refrigerante da pressão de sucção
até a pressão de descarga, sendo denominada potência efetiva O restante da
energia é perdido nos sistemas de sucção e descarga, devido a perdas de carga
geradas pelas restrições (válvulas e orifícios) em ambos os sistemas.
As diferenças principais entre o ciclo real e o ciclo teórico. São chamados
desvios do ciclo de Carnot “sistemas de refrigeração a vapor reais desviam-se
significativamente do ciclo de Carnot, e têm coeficiente de desempenho inferiores
aos que seriam calculados ” (MORAN- SHAPIRO, 2002,p178.)
Processos de estrangulamento, ou dispositivo de expansão, “a aplicação do
processo de estrangulamento ocorre nos sistemas de refrigeração por compressão
de vapor, onde uma válvula (ou outro dispositivo ) é utilizada para reduzir a pressão
do refrigerante do seu valor de saída do condensador para uma valor de pressão
mais baixo existente no evaporador . (MORAN- SHAPIRO, 2002, p111). Como
dispositivo de estrangulamento será utilizado um capilar “tubo de diâmetro interno
reduzido que costuma ser usado em sistemas de refrigeração para separar a linha
de alta pressão da de baixa” MAX LABOR Blog. Sua confecção normalmente é de
cobre, e pode ser encontrado em sistemas de refrigeração de Baixa capacidade
como: geladeiras, aparelhos de ar condicionado e freezers. Será utilizado.
5 METODOLOGIA

O presente capítulo apresenta a metodologia numérica utilizada para


solução das equações que descrevem o ciclo de operação do sistema (maquina)
são relacionados os dados de entrada necessários para a simulação. A
representação do modelo do ciclo de operação do equipamento, de acordo com uma
formulação integral, resulta em um conjunto de equações que descrevem as
variações temporais das propriedades termodinâmicas do fluido refrigerante,
consequentemente a transferência de calor.
O foco do presente trabalho foi restringido à avaliação das cargas
termodinâmicas do equipamento, uma vez que a inclusão de perdas mecânicas
implicaria em um tempo de processamento bem mais elevado, além de tornar a
análise comparativa muito mais complexa.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de


Conclusão de Curso.

2016
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Escolha do tema. Definição
do problema de pesquisa            x          
Definição dos objetivos,
justificativa.              x          
Definição da metodologia.                x        
Pesquisa bibliográfica e
elaboração da
fundamentação teórica.                x        
Entrega da primeira versão
do projeto.                x        
Entrega da versão final do
projeto. x
Revisão das referências
para elaboração do TCC.                  x      
Elaboração do Capítulo 1 .                  x      
Revisão e reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2.                  x      
Revisão e reestruturação
dos Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo 3.                  x      
Elaboração das
considerações finais.
Revisão da Introdução.                  x  x    
Reestruturação e revisão de
todo o texto. Verificação das
referências utilizadas. x
Elaboração de todos os
elementos pré e pós-
textuais.                      x  
Entrega da monografia.                      x  
Defesa da monografia. x
REFERÊNCIAS

 MORAN, SHAPIRO, MUNSON, DEWIT. Introdução a engenharia de sistemas


térmicos. Rio de Janeiro Ed LTC 2005
 NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2004.
 VENTURINI, 2005, Eficiência energética sistemas de refrigeração

http://www.maxlabor.com.br/blog/tubo-capilar/ dia 07/03/2017


https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor dia 10/03/2017.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido dia 10/03/2017.
http://museu.fis.uc.pt/73.htm dia 15/03/2017
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tropic%C3%A1lia dia 17/03/2017.
http://g1.globo.com/economia/blog/beth-cataldo/post/cni-preve-regressao-da-
manufatura-brasileira-ao-final-dos-anos-1940.html dia 1/04/2017.
ANEXO

terça-feira, 08/09/2015, às 14:08, por Beth Cataldo

CNI PREVÊ REGRESSÃO DA MANUFATURA BRASILEIRA AO


FINAL DOS ANOS 1940
A manufatura brasileira deve regredir ao final dos anos 1940, em termos de
participação no Produto Interno Bruto (PIB), quando se fecharem os dados deste
ano sobre as contas nacionais. Isso significa que a indústria de transformação estará
abaixo de 10% do PIB, como resultado de um declínio gradual, que tem raízes na
baixa competitividade e no aumento constante de custos de produção. É com essa
perspectiva que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) busca soluções para
revigorar o setor industrial brasileiro. 

O que chama atenção do gerente-executivo de Política Econômica da entidade,


Flávio Castelo Branco, é a velocidade com que esse processo ocorreu no Brasil.
Muito antes de se tornar uma economia madura, o país já apresenta uma
distribuição de setores econômicos mais próxima da realidade dos países
desenvolvidos. Mesmo nestes, como é o caso dos Estados Unidos, a indústria de
transformação ainda representa uma participação de 12% a 13% do PIB, superior ao
nível projetado para este ano na economia brasileira.  

O segmento da manufatura, ou indústria de transformação, é um dos componentes


do setor industrial, ao lado da construção civil, da indústria extrativa e dos serviços
de utilidade pública. Em outras palavras, é a fábrica, o coração do processo
industrial. Os dados mais recentes divulgados pelo IBGE mostram que a manufatura
caiu 8,3% no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do
ano passado. Foi o pior desempenho entre os segmentos destacados pelo IBGE,
superando até a construção civil, que levou um tombo de 8,2% na comparação dos
mesmos períodos. 

O Brasil já chegou a ostentar uma participação de 25% da indústria de


transformação no PIB, entre os anos 1970 a 1980. De lá para cá, enquanto outros
países emergentes avançaram, especialmente os asiáticos, esse segmento foi
minguando na economia brasileira. A China tornou-se a fábrica do mundo e o Brasil
tem sido caracterizado como a fazenda, pela forte posição consolidada no
agronegócio. 

Os vastos recursos naturais do país fizeram a diferença na agricultura e na pecuária,


mas não resultaram em avanço industrial compatível com a dimensão do seu
território. Sem uma base industrial forte, como o país poderá gerar emprego para a
mão de obra concentrada nos grandes centros urbanos? – pergunta o economista.
Afinal, o agronegócio está mais fortemente enraizado nas regiões do Centro-Oeste e
no interior paulista. “Só com o agronegócio é impossível, o Brasil precisa da
indústria”, argumenta.
 
Agenda acumulada
Para evoluir no terreno industrial, no entanto, as saídas ainda precisam ser
construídas. Castelo Branco lembra os problemas de custos que se acumulam, sem
solução, na agenda brasileira e que afetam a competitividade do que é produzido
aqui. São os custos elevados dos encargos salariais, da logística deficiente, da área
financeira, o que inclui a disponibilidade de capital. E mais a burocracia, que custa
muito dinheiro aos empresários, às voltas com alvarás de funcionamento,
autorizações e carimbos sem fim. “A nossa burocracia é pesada”, resume o
economista. 

O mais dramático para o país é que o período de “boom” das commodities agrícolas
e minerais, mais acentuado nos anos de 2003 a 2011, não resultou em avanços
estruturais que dessem sustentação ao crescimento econômico. É verdade que a
melhoria dos termos de troca impulsionou o aumento da renda real e viabilizou os
mecanismos de estímulo ao consumo. Mas faltou cuidar dos fatores que permitiriam
o aumento da produtividade, como a educação, a inovação tecnológica e o
aprimoramento da infraestrutura. 

Agora que se exauriram os recursos do superciclo das commodities e a própria


estratégia de crescimento pelo estímulo à demanda, materializaram-se os problemas
acumulados de longa data:
– A economia brasileira tem uma deficiência grande de investimentos, quando nos
comparamos a outros países emergentes, não só da Ásia como também da América
Latina. Isso significa que estamos incorporando menos tecnologia, o que se reflete
no menor crescimento da produtividade – afirma Castelo Branco.

Uma das saídas vislumbradas é pela via do setor externo. A forte desvalorização do
real favoreceu não apenas o crescimento das exportações neste ano como também
o início do processo de substituição de produtos importados. É previsível que o Natal
deste ano não tenha a abundância de produtos estrangeiros que foi vista em anos
anteriores. Do ponto de vista das empresas, o impacto do câmbio ainda levará mais
tempo para ser digerido, já que os contratos de importação são de longo prazo e a
troca de fornecedores não é feita num passe de mágica.
 
Crise política 
Quando se adiciona a crise política às dificuldades econômicas, o resultado é a
estimativa de que a recuperação somente ocorra a médio prazo. Até o final deste
ano, a CNI trabalha com uma perspectiva de queda forte do PIB, superior à
estimativa inicial de retração de 1,6%. Suas projeções econômicas estão sendo
revistas, diante do cenário de agravamento da questão fiscal e difusão do processo
recessivo por toda a economia. Até mesmo o setor de serviços, que costuma ter
ciclos mais estáveis do que a área industrial, foi atingido. 

No início deste ano, a entidade trabalhava com um cenário que previa um rápido
equacionamento do ajuste fiscal, num horizonte de três meses. A partir daí, seria
possível tratar da agenda de competitividade, tão necessária ao país. Mas o
reequilíbrio das contas públicas revelou-se mais complexo e ainda não foi concluído,
concentrando energia e atenção. A crise política que se instalou depois das eleições
presidenciais, no final do ano passado, é o pano de fundo desse processo arrastado
de ajustamento.
 
Castelo Branco ensaia uma visão otimista para 2016, especialmente a partir da
segunda metade do ano, desde que seja possível equacionar os problemas
pendentes. De qualquer maneira, a inflação dará sinais de trégua no próximo ano, o
que já é um alento. No caso da desejada redução dos juros, ele considera
necessário um prazo mais longo, por demandar uma contrapartida fiscal ainda não
assegurada pelo governo. Em resumo, é preciso mais estabilidade e previsibilidade
até que os empresários e consumidores sintam-se confiantes para retomar o
investimento e o consumo.

Você também pode gostar