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CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA


PROFESSOR MIGUEL REALE

ADRIANO DA SILVA LOPES


GUSTAVO ALVES FERREIRA DA SILVA
LEONARDO LESTA FERNANDES

ANÁLISE COMPARATIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DE CUSTOS; UMA


ABORDAGEM ENTRE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO VRF E UM SISTEMA
DE REFRIGERAÇÃO CHILLER

SÃO PAULO - SP
2022
CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA
PROFESSOR MIGUEL REALE

ADRIANO DA SILVA LOPES


GUSTAVO ALVES FERREIRA DA SILVA
LEONARDO LESTA FERNANDES

ANÁLISE COMPARATIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DE CUSTOS; UMA


ABORDAGEM ENTRE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO VRF UM SISTEMA DE
REFRIGERAÇÃO CHILLER

Projeto científico elaborado como requisito parcial


para a conclusão do Curso Superior de
Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar-
Condicionado.

Orientador: Prof.º Me. Rafael Rocha Maia

SÃO PAULO - SP
2022
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RESUMO

Atualmente com o avanço da tecnologia, abriram-se portas para que novas


ideias e inovações surgissem. Há algum tempo atrás era inimaginável, pensar sobre
condicionar o ar trazendo conforto térmico ou preservar alimentos, podendo modificar
o ar da forma que desejar. No entanto, esses avanços trouxeram prejuízos ao meio
ambiente e com o passar dos anos a conscientização e preservação do meio ambiente
se tornaram fatores muito importantes, logo, a busca de energia limpa se fez essencial
refletindo e impactando diretamente a economia.
Palavras chaves: VRF; Chiller; Refrigeração; Eficiência energética; Custos.

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ABSTRACT

Currently with the advancement of technology, doors opened for new ideas
and innovations to arose. Some time ago it was unimaginable to think about
conditioning the air bringing thermal comfort and to preserve a food and can modify
the air the way you want. However these advances brought loss to the environment,
over the years the awareness and preservation of the environment become important,
so, the search of clean energy is essential and reflects and impacts on the economy.
Keywords: VRF; Chiller; Refrigeration; Energy efficiency; Costs.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Ciclo ar condicionado com expansão direta;


FIGURA 2 - Kit AHU (Sistema específico de VRF da empresa Samsung);
FIGURA 3 - Limites de instalação
FIGURA 4 - Hidro Unit água fria ou água quente pelo sistema VRF;
FIGURA 5 - Ciclo de refrigeração do Chiller;
FIGURA 6 - Willis Carrier, em 1922, ao lado de seu primeiro Chiller;
FIGURA 7 - Unidade condensadora barbatana ondulada, compressor scroll
tecnologia inverter;
FIGURA 8 - Chiller Carrier 30RBA100386;
FIGURA 9 - Painel de automação de VRF;
FIGURA 10,11 E 12 - Exemplo de um painel de automação do Chiller;
FIGURA 13 - Consumo mensal do VRF e do Chiller;
FIGURA 14 - Consumo de energia dos equipamentos que compõe o Chiller;
FIGURA 15 - Fonte de energia alimentação principal;
FIGURA 16 - Técnicas de comparação;
FIGURA 17 - Sistema modular;
FIGURA 18 - Sistema modular;
FIGURA 19 - Sistema modular;
FIGURA 20 – Cassette 360;
FIGURA 21 – Cassette 4 vias;
FIGURA 22 – Piso teto;
FIGURA 23 - Mini Split.

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

VRF - (Variable Refrigerant Flow) volume de refrigerante variável;


UTA - Unidade de tratamento de ar;
TR - Tonelada de refrigeração;
Btu - (British Termal Unit) Unidade Térmica Britânica;
A – Ampere;
KW - Quilo Watts;
V – Volts.

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 10
3. OBJETIVOS ........................................................................................................... 11
3.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 11
3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO ...................................................................................... 11
4. O QUE É UM SISTEMA VRF ................................................................................ 12
4.1. CICLO ESPECÍFICO DO VRF .............................................................................. 14
4.2. FORMAS DE USO DO VRF .................................................................................. 15
4.3. VERSATILIDADE DO VRF.................................................................................... 16
5. O QUE É UM CHILLER ......................................................................................... 17
5.1. HISTÓRIA DO CHILLER ....................................................................................... 18
5.2. BENEFÍCIOS DE UTILIZAR O CHILLER ............................................................. 19
5.3. CUIDADOS E MANUTENÇÕES NECESSÁRIOS AO CHILLER ........................ 20
6. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 21
6.1. MATERIAIS ............................................................................................................ 21
6.2. MÉTODOS ............................................................................................................. 21
8.1. MODELO DO VRF ................................................................................................. 23
8.2. MODELO DO CHILLER ........................................................................................ 24
8.3. AUTOMAÇÃO ........................................................................................................ 26
8.5. MESMA CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO .................................................... 30
9. CRONOGRAMA .................................................................................................... 32
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.........................................................................33

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1. INTRODUÇÃO

No presente trabalho será estudado a eficiência energética no sistema de


refrigeração VRF (Variable Refrigerant Flow), comparado com um sistema de
refrigeração Chiller.
O sistema de ar condicionado é constituído por um ciclo de refrigeração, foi
desenvolvido por Willis Carrier 1902 engenheiro de 25 anos, para atender as
necessidades de uma indústria e resolver o problema de uma empresa de impressão
em dias quentes de Nova York, cujo foi realizado a primeira instalação por Willis
Carrier.
O primeiro sistema do tipo VRF foi desenvolvido no Japão em 1982 pela
Daikin. Sua principal inovação é o controle do compressor, que permite um
gerenciamento otimizado do Fluído refrigerante, seu funcionamento é exclusivo para
refrigeração, principalmente para edifícios de médio e grande porte, O sistema VRF é
usado em milhares de edifícios comerciais, indústrias e residências (GIACOMINI,
2019).
O sistema opera usando um único condensador conectado a vários
evaporadores por meio de um sistema de expansão direta. O fluido refrigerante
utilizado neste tipo de sistema é o R410A, conhecido como gás refrigerante ecológico
devido ao seu baixo potencial de contribuição para o aquecimento global e a ausência
de cloro em sua composição. Como resultado, o VRF é considerado um sistema de
refrigeração mais sustentável (ELETROFIGOR, 2020).
Além disso, por ter seu compressor com a tecnologia de inverter velocidade
variável permite que ele trabalhe sem pico de energia e baixa rotação gerando menos
gasto de energia elétrica, logo, diferenciando-se dos outros modelos de compressores
convencionais, com velocidades fixas e altos picos de corrente elétrica que estão
presentes no mercado, sendo também diferente do sistema Chiller resfriador de
liquido.
O Chiller é um sistema de grande porte utilizado em milhares de edifícios
comerciais e industriais. Estes equipamentos são indicados para refrigerar grandes
ambientes, entretanto, seus modelos de compressores, parafuso, scroll ou centrifugo,
geram um alto consumo de energia elétrica (ELETROFIGOR, 2020).

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Ao longo desse trabalho, será analisado qual mais vantajoso através de
comparações e explicitações de dados.

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2. JUSTIFICATIVA

A climatização de um determinado ambiente é fundamental, para o ser


humano ser mais produtivo, ao realizar suas tarefas diárias, em um escritório, sua
finalidade é proporcionar um melhor conforto térmico, com isso deixando o
colaborador mais confortável para realizar suas atividades diárias. Tendo em vista que
contemporaneamente muito se diz sobre econômia de energia e preservação do meio
ambiente utilizando novas fontes de desenvolvimento de energia limpa, válida e
essencial a essa comparação entre os sistemas mais utilizados atualmente, que são:
VRF e Chiller.
Levando em consideração a capacidade de resfriamento e visando economia
de energia, o trabalho explicitará o melhor meio de econômia de energia e custos em
geral desde projeto a manutenções preventivas e corretivas para escritórios
comerciais, cortando gastos desnecessários, podendo aplicar esta poupança em
outras áreas da empresa. Nas últimas décadas a demanda de equipamentos de
climatização cresceu e continuará crescendo expressivamente (CHUA, 2013). Parte
do consumo de energia de um edifício ou instalação, em climas tropicais, consumida
pelo aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) pode exceder 50% do
consumo total de energia de um edifício. (BOAVENTURA, 2019).

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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Realizar a comparação técnica entre dois sistemas de Refrigeração (VRF e


Chiller), visando os custos orçamentários e a economia de energia em um escritório
comercial, sem perder a capacidade de resfriamento.

3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Os objetivos específicos do atual trabalho são:


• Comparar a eficiência energética e custos de orçamentos dos dois sistemas em
pauta;
• Cálculo da diferença energética e orçamento de ambos os sistemas;
• Explicitar tabela de eficiência energética e orçamento;
• Apresentar as diferenças destes, como peças e fluidos operantes;
• Projetar e calcular a carga térmica deste escritório.

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4. O QUE É UM SISTEMA VRF

VRF é um sistema de ar-condicionado tipo multi split, cada unidade trabalha


diferente umas das outras chamadas de unidades internas, funciona com uma única
condensadora ligando em várias evaporadoras através de um ciclo único de
refrigeração, com expansão direta (Figura 1). Conforme Souza, “Sistemas com
expansão direta são aqueles em que o próprio fluido refrigerante realiza a troca de
calor com o ambiente” (SOUZA, 2010).
Figura 1: Ciclo ar condicionado com expansão direta

(Fonte: Rafaela Parodi)


No ciclo de refrigeração existem vários componentes e circuitos secundários
de refrigeração e controle, entretanto vamos tratar dos quatros componentes básicos
que estarão presente em todos os sistemas de refrigeração:

1. Compressor: é responsável por gerar trabalho no sistema realizando compressão


e circulação do fluido refrigerante comprimindo vapor retornado do evaporador,
elevando sua pressão e temperatura. No ciclo ideal adiabático, o processo de
compressão transcorre mantendo-se a entropia constante (processo isentrópico).

2. Condensador: tem o propósito de rejeitar o calor absorvido pelo fluido refrigerante


para o meio externo. Nele acontece o processo de condensação a mudança de

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fase do fluido que ocorre a uma pressão constante denominada pressão de
condensação a uma determina temperatura de condensação.

3. Expansão: tem finalidade de realizar uma queda de pressão no ciclo baixando a


pressão de condensação até a pressão de evaporação. Desenvolvendo a expansão
do fluido liquido em liquido mais gasoso, de forma a controlar a fluxo do fluido
refrigerante dentro do evaporador fazendo o ajuste do superaquecimento.

4. Evaporador: tem a função de retirar o calor do ambiente a ser refrigerado para o


fluido refrigerante que por sua vez é transportado para o ambiente externo. É nele
que acontece a evaporação do fluido a uma pressão constante nominada pressão
de evaporação a uma determinada temperatura de evaporação. Todo esse
processo é estabelecido por um sistema de controle.
(SENAI, 2021)

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4.1. CICLO ESPECÍFICO DO VRF

Diferente dos demais ciclos de Ar-Condicionado, no VRF há componentes


específicos (Figura 2), como controle de válvula integrada ao computador, podendo
controlar a frequência da condensadora e das evaporadoras, assim controlando a
climatização de cada ambiente.
Figura 2: Kit AHU (Sistema específico de VRF da empresa Samsung).

(Fonte: Catálogo Samsung, 2020)

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4.2. FORMAS DE USO DO VRF

Com o VRF é possível ligar diversos equipamentos e fazer com que eles
operem em diferentes temperaturas e propriedades, isso em lugares distintos (Figura
3).
Figura 3: Limites de instalação.

(Fonte: Catalogo Samsung)

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4.3. VERSATILIDADE DO VRF
Conciliando tecnologia de climatização, o VRF pode climatizar ao mesmo
tempo em que aquece a água de um determinado local (Figura 4). “Ideal para hotéis,
escolas, academias, spas e locais que necessitam de água quente. Um sistema como
esse não só pode dispensar boilers, mas também economiza energia”. (SAMSUNG).
Figura 4: Hidro Unit água fria ou água quente pelo sistema VRF

(Fonte Catálogo Samsung 2020)

Evidencia o quão versátil um VRF pode ser tanto na climatização quanto no


aquecimento de água.

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5. O QUE É UM CHILLER

Chiller é um resfriador de líquido projetado para proporcionar o resfriamento


de água, soluções e fluidos por meio do ciclo frigorifico (Figura 5), destinado á
aplicação em sistemas com necessidade de controle térmico. Os chillers, com
potência medida em toneladas de refrigeração (TR), são capazes de trabalhar com
uma grande variação de temperatura, podendo até ser negativa quando utilizados
aditivos. Podendo atender demandas de capacidade de 04 TR a 2000 TR.
• TR: Tonelada de refrigeração.
• 1 TR corresponde a 12000 BTU´S
Figura 5: Ciclo de refrigeração do Chiller

(Fonte: Academia Midea Carrier 2022)

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5.1. HISTÓRIA DO CHILLER

O projeto do Chiller inicialmente foi desenvolvido por Willis Carrier (Figura 6),
que criou o projeto do ar-condicionado moderno, além de ser responsável pela criação
do projeto chamado compressor centrifugo ou mais conhecido também como “Chiller”
em maio de 1922.
Foi sua inovação mais influente uma grande evolução tecnológica e de
grande importância para todos, pois o Chiller na década seguinte expandiria seu
alcance e superaria o ar-condicionado moderno de fabricas têxtil, indústrias, teatros,
residências, laboratório farmacêuticos, escritórios além de ser usado também para
conforto térmico e sendo bem conhecido por ser de grande porte, alta tecnologia e
eficiência além de ser usado por diversas indústrias ao redor do mundo. (FRIO, 2016)
Desenvolvido para atender as necessidades do mercado, ele se adequa a
diversos tipos de ambientes, conseguindo entregar o máximo de conforto térmico,
durabilidade e economia de energia. Ele também possui vantagem de resfriar grandes
áreas e é ideal para áreas comerciais e industriais sendo mais produtivo e eficiente.
Figura 6: Willis Carrier, em 1922, ao lado de seu primeiro Chiller

(Fonte: Blog do frio)

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5.2. BENEFÍCIOS DE UTILIZAR O CHILLER

Juntamente com equipamentos de ar-condicionado como Fancoil, o Chiller


proporciona a climatização de ambientes, permitindo o controle de temperatura,
umidade relativa, movimentação, filtragem e renovação do ar.
Podem ser utilizados em uma ampla gama de indústrias para atender
processos de refrigeração, controle de produtos, mecanismos e máquinas em geral.
É o mais indicado, para locação em grandes eventos, pois os dutos internos
de distribuição podem ser utilizados para melhor atender as áreas internas.
Também são utilizados para atender os processos de resfriamento de
diversas indústrias.
Os equipamentos do tipo Chiller são muito flexíveis em termos de instalação,
mas são grandes e requerem transporte especializado.
O Chiller é eficiente, durável e econômico. São feitos de:
• Chapa de aço, quimicamente tratada;
• Pintura eletrostática com pó epóxi;
• Peças internas de chapa de aço galvanizada.

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5.3. CUIDADOS E MANUTENÇÕES NECESSÁRIOS AO CHILLER

Para o correto funcionamento o sistema de refrigeração requer manutenção.


A preventiva evita incidência de avarias, devendo ser realizada periodicamente
(sistemática), com intervalos de tempo de acordo com as recomendações do
fabricante, ou quando existem indicações técnicas, como análises de vibrações e do
estado do equipamento (condicional). A estratégia de melhoria visa melhorar o
desempenho do dispositivo através de ajustes. A corretiva conserta bugs e corrigem
defeitos.
As peças do equipamento que requerem mais atenção são os filtros,
serpentinas, aletas, ventiladores, bombas e motores. Os filtros devem ser trocados
sempre que a manutenção preventiva for necessária. A bobina deve ser limpa para
remover detritos e sujeira que podem perder eficiência e potência. As aletas não
devem ser enroladas ou coladas e devem ser limpas em intervalos regulares. Os
ventiladores possuem itens que precisam de lubrificação e limpeza, com a análise de
velocidade das pás, tomando cuidado com os encaixes e correias pois possuem
resistência limitada, e ligando o motor às pás. As bombas exigem atenção para evitar
a cavitação, problema causado pela erosão de seus componentes e que pode ser
solucionado se a pressão de sucção for mantida no mínimo ideal. O motor precisa de
limpeza regular e lubrificação adequada.
Além de garantir que os equipamentos de refrigeração estejam em pleno
funcionamento, a manutenção evita que o ar-condicionado seja um meio de
propagação de doenças.
Por isso, além da climatização correta, a limpeza habitual e troca de filtros
proporciona ambientes mais saudáveis.

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6. MATERIAIS E MÉTODOS

6.1. MATERIAIS

▪ Equipamentos VRF x Chiller


▪ Consumo energético
▪ Automação do sistema
▪ Linha frigorífera tubulação em cobre x aço galvanizado
▪ Isolamento térmico
▪ Variedades de unidades internas
▪ Treinamento e mão de obra
▪ Espaço físico das unidades
▪ Aquecimento e resfriamento
▪ Custo de projeto

6.2. MÉTODOS

Trata-se de um estudo com coleta de dados realizada a partir de revisão


bibliográfica, no qual o propósito geral é reunir dados a fim de buscar eficiência
energética e projetos com maior custo benefício, visando à economia de capital que
pode ser aplicado em outra área da empresa, ou recuperar o valor investido no
sistema de climatização.
Os artigos selecionados obedeceram aos seguintes critérios de inclusão:
Maior relevância, empresas de referências no mercado, material de apoio para estudo.
Analisar as técnicas que identificam os problemas no avanço do consumo
elétrico entre os equipamentos, através de gráficos e tabelas obtidos pelo
funcionamento dos sistemas.
Avaliar os custos de automação, tipos de unidades internas, opções de
aquecimento, mão de obra, treinamentos e modelos de unidades internas dos projetos
analisados.

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7. RESULTADOS ESPERADOS

Através dos conhecimentos adquiridos durante o curso, concluir uma análise


técnica entre os dois sistemas, com a abordagem de custos de instalação, aquisição
de equipamento e manutenção; E eficiência energética, podendo assim comprovar e
apresentar qual sistema terá o melhor custo-benefício e trará o maior retorno de capital
a quem utilizar.

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8. COMPARAÇÕES

8.1. MODELO DO VRF


O trabalho é baseado no equipamento VRF da fabricante Samsung (Figura
7).
Figura 7: Unidade condensadora barbatana ondulada, compressor scroll tecnologia
inverter Modelo: AM140KXMDHH.

(Fonte: Catalogo Samsung 2020)

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8.2. MODELO DO CHILLER

Está sendo utilizado o equipamento Chiller da fabricante Carrier (Figura 8).


Figura 8 (Chiller Carrier 30RBA100386)

(Fonte: Carrier do Brasil)

Variedades de unidades internas


Chiller- UTA (Unidade de tratamento de ar, Fancoil;

FIGURA 17 - Sistema modular. FIGURA 18 - Sistema modular.

(Fonte das figuras 17 e 18: Carrier do Brasil)

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VRF- cassete 4 vias, cassete 1 via, cassete 360°, piso teto, hi wall, AHU, split dutado
e outros.

FIGURA 19 - Sistema modular. FIGURA 20 – Cassette 360

FIGURA 21 – Cassette 4 vias FIGURA 22 – Piso teto

FIGURA 23- Mini split

(Fonte das figuras 19, 20, 21 e 22: Samsung Hvac.)

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8.3. AUTOMAÇÃO

Foi realizado uma comparação entre os sistemas de controle de automação


de ambos os equipamentos, onde apresenta mecanismos usados que ocorre o
processo de automatização e funcionamento.

8.3.1. AUTOMAÇÃO DO VRF

No caso do VRF o equipamento já vem pronto para automatizar, usando


apenas uma interface touch screen para transmitir as leituras de comunicação
operação e funcionamento ao usuário final (Figura 9).
Figura 9: Painel de automação de VRF

(Fonte: Catalogo Samsung 2020)

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8.3.2. AUTOMAÇÃO DO CHILLER

No Chiller utilizam-se equipamentos secundários para o funcionamento, por


esse motivo o processo de automatização tem necessidade de um projeto de painel
elétrico de automação a parte (Figuras 10,11 e 12).

Figuras 10,11 e 12: Exemplo de um painel de automação do Chiller

(Fonte: Autoral)

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8.4. CONSUMO ENERGÉTICO

Apresenta uma comparação do consumo elétrico mensal de cada sistema de


ar-condicionado em uma edificação (Figura 13 e 14), relatando os motivos dessa
diferença de consumo de energia em kw/h.
Figura 13: Consumo mensal do VRF e do Chiller

(Fonte:(UFRJS Universidade Federal do Rio Grande Do Sul)

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Figura 14: Consumo de energia anual total de um determinado prédio.

(Fonte: UFRJS Universidade Federal do Rio Grande Do Sul)

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8.5. MESMA CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO

Nesse método de comparação os sistemas VRF e chiller tem a mesma


capacidade de refrigeração (100 TR), prevalecer-se então um chiller de 100 TR
comparado com nove módulos (unidades condensadoras) de VRF em que cada uma
tem capacidade de 136.500 BTU/H multiplicado por nove, somando um total de
1.228.500 BTU/H =102 TR entregando ainda dois TR´S a mais com menos consumo
de energia elétrica em relação ao chiller.
No entanto com esta capacidade os mesmos sistemas podem atender o
mesmo ambiente de até 2100 metros quadrado com aproximadamente 20 usuários
no local.
Um Chiller Carrier Modelo 30RBA100 (Figura 15)
100 TR=1.199.197 BTU/H
Figura 15: Fonte de energia alimentação principal

(Fonte: Manual Carrier diagrama eletrico chiller 30RBA100 )


Para esse sistema realizar o processo do resfriamento do ambiente utiliza-se
equipamentos secundário como:
• Bomba de água gelada;
• Tubulação de aço galvanizado para transportar o líquido;
• Dois Fancois;
• Dutos.
Dentre esses equipamentos dois geram altos consumos de energia
aumentando ainda mais o custo de uma instalação de chiller no consumo de energia
elétrica.
Nove módulos unidades condensadoras VRF Samsung MODELO AM140KXMDHH
102TR=1.228.500 BTU/H

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8.6. CUSTO DE PROJETO
Na tabela a seguir, (Figura 16), distinção das características de cada tópico
do projeto de ambos os sistemas e fizemos uma comparação.
Figura 16: Técnicas de comparação

(Fonte: Autoral)

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9. CRONOGRAMA

Atividades desenvolvidas de julho 2022 a junho 2023.

Anos 2022/2023 Meses

07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06
Cronograma

Escolha do tema e
X X
Revisão da literatura
Definição do
X X X
referencial teórico
Metodologia
X X
Elaboração do projeto
X X X
TCC com cronograma
Coleta de dados do
X X X X X X
estudo de caso
Escolha e
agendamento da X X
banca examinadora
Elaboração do texto
de TCC e
X X
apresentação para a
banca examinadora

(Fonte: diretrizes_TCCs_2_2020_final.pdf)

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10. Conforto térmico
O conforto térmico é um aspecto fundamental para o bem-estar dos indivíduos, seja
em ambientes de trabalho ou residenciais. Nesse sentido, o uso de sistemas de ar
condicionado se torna cada vez mais comum, principalmente em regiões com
variações climáticas intensas. de acordo com o livro "Ventilação Industrial", de
Macintyre (2013), a temperatura deve estar entre 21 e 23 graus Celsius para manter
o conforto térmico e evitar problemas de saúde, como desidratação e fadiga. Além
disso, a importância da qualidade do ar que circula no ambiente condicionado, uma
vez que a troca de ar é reduzida em ambientes fechados.

Para garantir o conforto térmico eficiente, é necessário projetar e instalar


adequadamente o sistema de ar condicionado, respeitando as normas e instruções
técnicas. Conforme a ABNT NBR 16401-1:2015, que estabelece as condições
exigíveis para garantir a qualidade do ar interior em ambientes climatizados, o sistema
deve ser dimensionado conforme a ocupação, atividades desenvolvidas, carga
térmica, dentre outros parâmetros, a fim de garantir a temperatura e qualidade do ar
adequadas.

É importante lembrar que, apesar dos benefícios que o ar condicionado pode trazer
para o conforto térmico, seu uso excessivo também pode causar problemas de saúde,
conforme orienta a ABNT NBR 6401-2:2016. Portanto, é necessário utilizar o sistema
com moderação e adotar medidas complementares, como a hidratação adequada e a
utilização de umidificadores de ar.

Por fim, a manutenção regular do sistema é fundamental para garantir o seu bom
funcionamento e a qualidade do ar interior, conforme exigido pela ABNT NBR 16747-
1:2018, que estabelece os requisitos mínimos para garantir a qualidade do ar em
sistemas de climatização.

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11. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://www.eletrofrigor.com.br/blog/post/o-que-e-um-ar-condicionado-vrf. Acesso
em: 03/09/2022

https://www.eletrofrigor.com.br/blog/post/o-que-e-um-ar-condicionado-vrf Eletrofrigor
2019. Acesso em: 25/09/2022

CHUA, K. J.; CHOU, S. K.; YANG, W.M.; YAN, J. Achieving better energy-efficient air
conditioning – A review of technologies and strategies. Applied Energy, 2013.
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S030626191200743X#f0010
Acesso em: 26/10/2022

BOAVENTURA, RAFAELA DUTRA. COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA


ENERGÉTICA ENTRE OS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO CHILLER E VRF PARA
IMPLANTAÇÃO NO SUL E SUDESTE DO PARÁ.
https://mecanica.unifesspa.edu.br/images/TCC/Rafaela-Dutra-Boaventura.pdf
Acesso em: 16/09/2022

SOUZA, Welder Boeno de. Comparação entre dois sistemas de ar-condicionado


para um prédio histórico. 2010.
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27745/000766505.pdf?sequence=
1 Acesso em: 04/12/2022

https://www.samsung.com.br/ar-
condicionado/_nuxt/img/6cbc3b5.pdf&ved=2ahUKEwjX8-
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https://www.mercatoautomacao.com.br/blogs/novidades/voce-sabe-o-que-sao-
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34
https://www.samsung.com.br/arcondicionado/_nuxt/img/6cbc3b5.pdf&ved=2ahUKEwj
X8OMv976AhXlGbkGHcikANsQFnoECBkQAQ&authuser=1&usg=AOvVaw0_YWuaP
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https://blogdofrio.com.br/willis-carrier-ar-condicionado/ Acesso em: 15/09/2022

Academia Midea Carrier 2022 apostila. Acesso em: 15/09/2022

https://www.samsung.com/ph/business/system-air-conditioners/vrf-dvm/ac-dvm-
amxxxkxmdhh-am140kxmdhh-tc/. Acesso em: 15/09/2022

Manual Carrier diagrama eletrico chiller 30RBA100 . Acesso em:15/09/2022

https://www.eletrofrigor.com.br/blog/post/o-que-e-um-ar-condicionado-vrf Eletrofrigor
2019. Acesso em: 25/09/2022

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Senai Oscar Rodrigues Alves 2021.

https://www.eletrofrigor.com.br/blog/post/o-que-e-um-chiller. Acesso em: 03/09/2022


https://www.webarcondicionado.com.br/a-historia-do-ar-condicionado. Acesso em:
03/09/2022

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:


Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2018. 68 p.
Acesso em: 21/11/2022

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