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Escola Técnica SENAI Santo Amaro

Curso Técnico em Refrigeração e Climatização

Climatização

Slide 4 – Levantamento da Carga


Térmica
Docente: Leonardo de Souza Santana
Carga Térmica

A função básica de um sistema de condicionamento de ar é manter (Pirani,


2005) :

• Condições de conforto para o homem;

• Condições requeridas por um produto ou processo industrial.

Para atender uma ou outra destas necessidades deve-se instalar um


equipamento com capacidade adequada. Esta capacidade é
determinada pelos picos instantâneos de carga térmica.
Geralmente, é impossível medir o pico real de carga térmica em um
dado recinto; por isto normalmente estas cargas são estimadas.
Carga Térmica

Para o correto dimensionamento de sistemas de ar


condicionado, é importante conhecer as condições
ideais de conforto humano e os fatores ambientais
(climáticos e funcionais) que aumentam e afetam a
carga térmica do ambiente.
Carga Térmica
O conforto térmico está associado a algumas variáveis, que devem ser
analisadas adequadamente. Entre elas (Strobel, s.d):

• Variáveis Humanas - Metabolismo (idade, sexo, raça, hábitos, alimentares,


atividade) e vestimenta;

• Variáveis Climáticas - TBS, TBU, UR, Velocidade do ar, Latitude/Longitude e


Radiação solar;

• Variáveis do Ambiente - Orientação do ambiente, área e material de janelas


e paredes, iluminação artificial, equipamentos, demanda de renovação de ar
externo e infiltração;
Carga Térmica

A tabela apresenta alguns


dados de temperatura e
umidade relativa ideais para o
conforto no verão de acordo
com a norma ABNT 16401.

Silva, s.d.
Carga Térmica

Temperatura e umidade ideais


para o conforto no inverno de
acordo com a norma ABNT
16401, independente da
aplicação.

Silva, s.d.
Carga Térmica
Tão importante quanto definir as
O Anexo A da ABNT NBR 16401-1 apresenta, para temperaturas e condições ideais
cada localidade listada, conjuntos de dados de conforto no
inverno e no verão, é definir as
climáticos para diversas frequências anuais de
condições climáticas
ocorrência e objetivos de cálculo. externas, no inverno e no verão.

ABNT NBR 16401-1:2008


Carga Térmica

ABNT NBR 16401-1:2008


Carga Térmica
A Carga Térmica é a quantidade de calor sensível e latente,
geralmente expressa em BTU/h, ou kcal/h, que deve ser
retirada ou colocada no recinto a fim de proporcionar as
condições de conforto desejadas ou manter as condições
adequadas para a conservação de um produto ou para
realização de um processo de fabricação.
Carga Térmica

O conhecimento da carga térmica é básico para (Strobel, s.d):


• Dimensionar a instalação;
• Selecionar equipamentos;
• Avaliar o funcionamento de equipamentos existentes ou a serem
adquiridos;
• Avaliar as alterações necessárias ao sistema que beneficia ambientes, cuja
finalidade venha ser alterada.
Carga Térmica
A carga Térmica do ambiente é influenciada por (Pirani, 2005):

• Insolação pelos vidros das janelas, insolação sobre paredes e telhados (radiação solar);

• Transferência de calor por condução devido à diferença de temperatura entre partes externas e o

ambiente a ser condicionado, através de paredes, vidros de janelas, telhado e assoalho.

• Transferência de calor devido à diferença de temperatura entre partes internas não condicionadas

e o ambiente a ser condicionado;

• Calor de iluminação e de equipamentos;

• Calor de ocupantes (sensível e latente);

• Ar de ventilação (Ar Exterior);

• Infiltração de ar e umidade (Ar Exterior).

• Ganho de calor em dutos.


Carga Térmica

De forma resumida, a carga térmica introduzida no recinto a condicionar por:


• Condução;

• Insolação; As parcelas que compõem o


cálculo de carga térmica se
• Dutos; dividem em cargas externas,
• Pessoas; cargas internas e cargas devido
a ventilação e infiltração
• Equipamentos e iluminação;

• Infiltração;

• Ventilação.
Carga Térmica

O cálculo de carga térmica será realizado baseado nas metodologias


apresentadas pelas seguintes referências:

• Livro Instalações de Ar Condicionado do Hélio Creder;

• Aulas do curso projetos em HVAC da Benzor Engenharia;

• Apostila Carga térmica de climatização do prof. Strobel da UFPR;

• ABNT NBR 16401-1.


Cargas Externas
Cargas Externas
Carga de Condução
Carga de Condução (calor sensível)

A expressão geral da transmissão de calor por condução pode ser expressa,


para materiais homogêneos (paredes planas e paralelas):

(𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )
𝑞ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 =𝑘×𝐴×
𝐿
Onde:

q = Taxa de transferência de calor por condução, [W] ou [kcal/h];

k = Condutividade térmica do material, [W/m.K] ou [kcal/m.K];

A = Área da superfície de transferência de calor, [m²];

L = Espessura do material, [m].

T = temperatura externa e interna, [°C].


Carga de Condução (calor sensível)

Quando o material não é homogêneo, como por exemplo, uma parede


construída com tijolos, massa e isolamento, por ser mais fácil de ser obtido, é
comum utilizar o coeficiente global de transmissão de calor na equação abaixo:

𝑞ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 = 𝑈 × 𝐴 × (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )
Onde:

q = Taxa de transferência de calor por condução, [W] ou [kcal/h];

k = Coeficiente global de transferência de calor do conjunto, [W/m².K] ou [kcal/m².K];

A = Área da superfície de transferência de calor, [m²];

T = temperatura externa e interna, [°C].


Carga de Condução (calor sensível)

Alguns coeficientes globais de


transcal para materiais
usados em construção em
W/m².K.

Strobel, s.d.
Carga de Condução (calor sensível)

Alguns coeficientes globais


de transcal para materiais
usados em construção em
kcal/h.m².°C.

Creder, 2004.
Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga de Condução)

𝑞ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 = 𝑈 × 𝐴 × (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )
Cargas Externas
Carga de insolação
Carga devida à Insolação (calor sensível)

A mais poderosa energia que a superfície da Terra recebe do universo é a


energia solar. Essa energia é, quase sempre, a responsável pela maior parcela
da carga térmica nos cálculos de ar condicionado, em geral como radiação e
convecção.

Pirani, 2005.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Para Creder, a temperatura dos tetos e paredes depende dos seguintes fatores:

• Coordenadas Geográficas do local (latitude);

• Inclinação dos raios do sol (depende da época do ano e das horas considerada);

• Tipo de Construção;
Para a estimativa da carga
• Cor e rugosidade da superfície;
térmica, será importante saber o
horário de utilização da
• Refletância da superfície. dependência e fazer o cálculo
para a incidência máxima do Sol.

Creder, 2004.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Transmissão de calor através de superfícies transparentes (vidros):

A energia radiante oriunda do sol incidente em uma superfície transparente


subdivide-se em 3 partes:

• Refletida;

• Absorvida pelo vidro;

• Atravessa o vidro.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Transmissão de calor através de superfícies transparentes (vidros):

O calor total que chega até a janela é igual (Creder, 2004):

𝑞ሶ = 𝑞ሶ 1 + 𝑞ሶ 2 + 𝑞ሶ 3
Sendo a parte qሶ 3 a parte que penetra no recinto e a que vai no interessar para o
calculo de carga térmica.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Transmissão de calor através de superfícies transparentes (vidros):


Para parede (porta ou janela) transparente ou translúcida exposta à incidência
da radiação solar, a intensidade do fluxo de calor que atravessa uma parede
transparente deve incorporar, a parcela que penetra por transparência, ou seja, a
transmissividade do material vítreo (Strobel, s.d).

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐹𝑝 × 𝑭𝒔 × 𝑰𝒈 × 𝐴 A parcela do calor


devido a condução 𝑞ሶ 2
Onde,
deve ser calculada na
Fp = Fator solar de transmissão da proteção da janela; carga de condução.
Fs = Fator solar de transmissão para os vidros;
𝐼𝑔 = Intensidade de radiação solar incidente global, [W/m²];
A = Área da porta, parede ou janela, [m²].
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Para determinar o
fator solar do vidro,
utilizar a tabela
apresentada.

Strobel, s.d.

Strobel (s.d.) e Creder (2004) apresentam tabelas que já apresentam o


termo 𝐹𝑠 × 𝐼𝑔 já calculado.
A tabela apresenta a intensidade
da radiação x fator solar em cada
orientação na cidade de recife em
diversos horários do fia, usada na
equação anterior (Strobel, s.d.).

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑔 × 𝐴

Para a estimativa da carga


térmica por radiação , será
importante saber o horário de
utilização da dependência e fazer
o cálculo para a incidência
máxima do Sol.

Strobel, s.d.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Transmissão de calor através de superfícies transparentes (vidros):

Supondo que os vidros sejam


protegidos, o valor obtido
anteriormente, deverá ser
multiplicado pelos valores de
fator solar da tabela.

Strobel, s.d.
Carga devida à Insolação (calor sensível)

Transmissão de calor através de superfícies opacas:


As paredes, lajes e telhados também transmitem energia solar (transmitida por
radiação) para o interior dos recintos por condução e convecção (Creder, 2004).

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐴 × 𝑈 × ∆𝑇
Onde,

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = carga térmica, [W] ou [kcal/h];

A = Área, [m²];

U = Coeficiente de transmissão de calor, [W/m².K] ou [kcal/(h.m².°C)];

ΔT = Acréscimo ao diferencial de temperatura.


Carga devida à Insolação (calor sensível)
Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga de insolação) Janelas de vidro

Paredes

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐹𝑝 × 𝑭𝒔 × 𝑰𝒈 × 𝐴
𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐴 × 𝑈 × ∆𝑇
Cargas internas
Carga devido às pessoas (Calor sensível e latente)

O número esperado de pessoas no recinto deve ser estipulado pelo


contratante do projeto.
Na ausência do número de
pessoas deve ser usada a
densidade de ocupação
apresentada na tabela 1 da
ABNT 16401-3:2008

NBR 16401-3, 2008.


Carga devido às pessoas (Calor sensível e latente)

Segundo a ABNT NBR 16401-1:2018 o número de pessoas


estipulado deve ser adotado, para projeto, apenas no caso de
ocorrer ocupação continua por 90 minutos ou mais. No caso
de ocupação intermitente de curta duração, deve ser adotada
uma taxa média determinada de comum acordo com o
contratante do projeto.
Carga devido às pessoas (Calor sensível e latente)

A quantidade de calor dissipada


(calor latente + Calor sensível)
pelo o organismo humano
depende essencialmente de sua
atividade. A tabela C.1
apresentada fornece essas dados
segundo a ABNT 16401-1:2008.

NBR 16401-1, 2008.


Carga devido às pessoas (Calor sensível e latente)

Desta forma, com os dados extraídos da tabela C1 da ABNT NBR 16401-1:2008,


tem-se que o carga térmica devido às pessoas é encontrada como:

𝑞ሶ 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 = 𝑁 × (𝑞ሶ 𝑠 + 𝑞ሶ 𝑙 )
Onde:
N = Número de pessoas no recinto;
𝑞ሶ 𝑠 = Calor sensível em [W] ou [kcal/h];
𝑞ሶ 𝑙 = Calor latente em [W] ou [kcal/h].
Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido às pessoas)

𝑞ሶ 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 = 𝑁 × (𝑞ሶ 𝑠 + 𝑞ሶ 𝑙 )
Carga devido à iluminação (Calor sensível)

A conversão de energia elétrica em luz gera calor


sensível. Esse calor é dissipado, por radiação, para as
superfícies circundantes, por condução, através dos
materiais adjacentes, e por convecção para o ar.
Carga devido à iluminação (Calor sensível)

Lâmpadas incandescentes convertem apenas 10% de sua potência elétrica em luz, sendo
que dos 90% restantes, 80% se dissipa na forma de radiação e os outros 10% em
convecção.
Lâmpadas fluorescentes convertem 25% de sua potência elétrica em luz, sendo 25%
dissipado por radiação e 50% dissipado por convecção. O reator da lâmpada fluorescente
fornece mais 25% da potência nominal da lâmpada sob a forma de calor para o ambiente.

Como a luz também se transforma em calor depois de absorvida pelos materiais, no


caso de iluminação com lâmpadas incandescentes, adota-se como carga térmica a
potência instalada, nominal. Para as lâmpadas fluorescentes, deve ser considerado
125% da potência nominal, devido ao calor gerado pelos reatores (STROBEL, s.d).
Carga devido à iluminação (Calor sensível)

Iluminação incandescente ou led:


Para se ter a carga
𝑞ሶ 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑁 × 𝑃;
térmica em kcal da das
Iluminação fluorescente:
lâmpadas, usar relação:
𝑞ሶ 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑁 × 𝑃 × 𝑓𝑟 1 kW = 860 kcal/h.
Onde,
𝑞ሶ 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = Calor devido à iluminação, em [W] ou [kcal/h];
N = Número de lâmpadas;
fr = fator devido ao reator da lâmpada fluorescente (1,25);
P = potência elétrica da lâmpada, em [W] ou [kcal/h].
Carga devido à iluminação (Calor sensível)

Para o tipo e a potência das luminárias


devem ser obtidas do projeto de
iluminação pelo contratante do projeto.
Na ausência desta informação devem ser
adotados os valores apresentados na
Tabela C.2 da ABNT NBR 16401-1:2008.

Os valores para as
lâmpadas fluorescentes
já incluem reatores.

NBR 16401-1, 2008.


Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido a iluminação e equipamentos eletrônicos)

Lâmpada Fluorescente

𝑞ሶ 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑁 × 𝑃 × 1,25
Carga devido aos motores (Calor sensível)

Os motores elétricos, que dentro ou parcialmente dentro do


recinto, em qualquer ponto do fluxo de ar, quer mesmo nos
ventiladores, adicionam carga térmica ao sistema devida às
perdas nos enrolamentos, e essa carga precisa ser retirada
pelo equipamento frigorífico.
Carga devido aos motores (Calor sensível)

Para ventiladores, usamos as seguintes equações (Creder, 2004):


• Ventiladores dentro da corrente de ar:
733 é um fator de
𝑃
𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = × 733 conversão de CV para
𝜂
Watts. Se fosse para kcal/h
• Ventiladores fora da corrente de ar:
deve multiplicar por 633.
𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑃 × 733
Onde,
𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = Carga térmica pelo motor do ventilador, [W] ou [kcal/h];
𝜂 = rendimento do motor;
P = potência elétrica do motor, em [cv].
Carga devido aos motores (Calor sensível)

Para demais equipamentos que porventura permaneçam no recinto


condicionado (elevadores, bombas, máquinas elétricas, perfuradoras
etc.) (Creder, 2004): 733 é um fator de
conversão de CV para
𝑃
𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = − 𝑃 × 𝑃 × 733
𝜂 Watts. Se fosse para kcal/h

Onde, deve multiplicar por 633.

𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = Carga térmica pelo motor do ventilador, [W] ou [kcal/h];


𝜂 = rendimento do motor;
P = potência elétrica do motor, em [cv].
Carga devido aos motores (Calor sensível)

Na ausência das informações das


eficiências e dissipação de calor em
motores elétricos operando a plena
carga, deve ser utilizado a tabela C.7
da ABNT NBR 16401-1:2008.

NBR 16401-1, 2008.


Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido aos motores)

𝑃
𝑞ሶ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = × 733
𝜂
Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

No que se refere aos equipamentos, adota-se como calor cedido


No
aoqueambiente
se refere aoscerca
equipamentos,
de 60% adota-se
da como calor cedido
potência ao ambiente
nominal dos cerca de 60%
aparelhos
da potência nominal dos aparelhos elétricos, a não ser os aparelhos cuja função seja
elétricos,
aquecer, como anonão ser
caso de os aparelhos
secador cuja função
de cabelos, cafeteiras, etc. seja aquecer, como

no caso de secador de cabelos, cafeteiras, etc (Strobel, s.d.).


Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

A tabela abaixo, apresenta alguns dados de potência dissipada por alguns


aparelhos.

Strobel, s.d.
Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

Para equipamentos de escritório, a dissipação de calor dos motores elétricos


deve ser obtida a partir do levantamento dos equipamentos e dados do
fabricante. Devem ainda ser considerados a operação dos equipamentos em
modo de espera ou intermitente e o fator de simultaneidade. Na ausência
dessas informações devem ser adotados valores típicos de dissipação de calor
apresentados nas tabelas C.3 e C.6 desta norma (ABNT NBR 16401-1:2008).
Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

NBR 16401-1, 2008.


Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

NBR 16401-1, 2008.


Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

NBR 16401-1, 2008.


Carga devido a equipamentos elétricos (Calor sensível)

NBR 16401-1, 2008.


Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido a iluminação e equipamentos eletrônicos)

Lâmpada Fluorescente

𝑞ሶ 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑁 × 𝑃 × 1,25
Outras fontes de calor e umidade

A dissipação efetiva de calor e umidade de equipamentos comerciais de cozinha,


lanchonete, médicos e de laboratórios deve ser obtida a partir de levantamento
dos equipamentos e de informações do fabricante. Na ausência destas
informações devem ser adotados os valores apresentados nas tabelas C.8 a
C.10 desta norma (ABNT NBR 16401-1:2008).

Deve-se considerar a migração de umidade,


sempre presente. Este efeito é desprezível para
conforto, mas pode se constituir na fonte mais
importante de carga latente em sistemas de
baixa umidade, onde os diferenciais de pressão
de vapor no envoltório são consideráveis.
Outras fontes de calor e umidade

NBR 16401-1, 2008.


Carga devida a equipamentos a gás (calor sensível e latente)

Em locais como cozinhas, laboratórios, restaurantes e cafeterias, pode haver


equipamentos a gás, cuja queima pode adicionar à carga térmica do recinto em
mais duas parcelas: Calor devido a queima direta do gás e devido ao vapor
formado (Creder, 2004).
Carga devida a equipamentos a gás (calor sensível e latente)

A tabela apresenta valores


aproximados para os diferentes tipos
de utilização do gás.

𝑞ሶ 𝑔á𝑠 = 𝑁 × 𝑞ሶ 𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙 + 𝑞ሶ 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 × 1,163

Onde,
𝑞ሶ 𝑔á𝑠 = Calor devido ao equipamento a gás, em [W] ou
[kcal/h];
Creder, 2004.
N = Número de equipamentos;
Carga devida a equipamentos a gás (calor sensível e latente)

Aparelhos não apresentados na tabela do slide anterior, devem ser consultados os


dados de fabricante e, na ausência desses, os dados a seguir podem ser uma
base para cálculo (Creder, 2004):
• O gás natural libera na queima aproximadamente 35.000 BTU por m³ (8.820
kcal/m³);
• O gás GLP libera na queima aproximadamente 70.000 BTU por m³ (17.641
kcal/m³);
• Um queimador de gás de 5 cm, consome cerca de 0,30 m³ de gás por hora, um
queimador de gás consome cerca de 0,45 m³ de gás por hora.

Para os cálculos considerar a metade da carga como calor sensível e metade como calor latente.
Cargas de ventilação e
infiltração
Infiltração (calor sensível e latente)

A infiltração é o fluxo de ar externo para dentro da edificação através de frestas


e outras aberturas não intencionais, e através do uso normal de portas
localizadas na fachada (ABNT NBR 16401-1:2008).

A infiltração de ar é normalmente provocada


pelo efeito de ventos e de diferenças de
pressão e quando não mantida sobre
controle, implica taxa adicional de ar exterior
e consequentemente de carga térmica para o
sistema.
Infiltração (calor sensível e latente)

Método das frestas

A penetração do ar interior do recinto depende da velocidade do vento. Quando


a pressão do ar é superior que à do ar exterior, não há penetração do ar de fora
e essa parcela pode ser desprezada.

O ar introduzido aumenta a carga térmica em calor sensível e calor latente


(creder, 2004).
Infiltração (calor sensível e latente)

Creder, 2004.
Infiltração (calor sensível e latente)

• Entrada de calor sensível:

𝑞ሶ 𝑠𝑒𝑛,𝑖𝑛𝑓 = 𝑄 × 𝜌𝑎𝑟 × 𝑐𝑝,𝑎𝑟 × (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )


Usando a tabela anterior,
• Entrada de calor latente: de Creder (2004),
devemos dividir a vazão
por 3600 para acharmos
𝑞ሶ 𝑙𝑎𝑡,𝑖𝑛𝑓 = 𝑄 × 𝐿 × 𝜌𝑎𝑟 × (𝑥𝑒 − 𝑥𝑖 ) o calor em Watts;
Onde,

Q = vazão, [m³/s] ou [m³/h];

L = latente de fusão do vapor água, [2200000 J/kg] ou [540 kcal/kg];

X = razão de mistura, [kg de vapor/ kg de ar seco).

𝜌𝑎𝑟 = Massa específica do ar, [1,2 kg/m3];

𝑐𝑝,𝑎𝑟 = Calor específico do ar, [1009 J/kg.K] ou [0,24 kcal/kg.°C];


Infiltração (calor sensível e latente)

O calor total de infiltração é igual a soma:

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓,𝑠𝑒𝑛 + 𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓,𝑙𝑎𝑡


Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido a infiltração)

Primeiro vamos encontrar a vazão de ar de


infiltração:

𝑃𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 × 𝑄𝑡𝑎𝑏
𝑄=
3600
Solução (Carga devido a infiltração)

𝑞ሶ 𝑠𝑒𝑛,𝑖𝑛𝑓 = 𝑄 × 𝜌𝑎𝑟 × 𝑐𝑝,𝑎𝑟 × (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )

𝑞ሶ 𝑙𝑎𝑡,𝑖𝑛𝑓 = 𝑄 × 𝐿 × 𝜌𝑎𝑟 × (𝑥𝑒 − 𝑥𝑖 )

𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓,𝑠𝑒𝑛 + 𝑞ሶ 𝑖𝑛𝑓,𝑙𝑎𝑡


Ventilação (calor sensível e latente)

A ventilação proporciona a renovação do ar do ambiente, sendo de grande


importância para a higiene em geral e para o conforto térmico de verão em
regiões de clima temperado e em regiões de clima quente e úmido.

A renovação de ar dos ambientes proporciona a dissipação de calor e a


desconcentração de vapores, fumaça, poeiras e de poluentes. A ventilação
pode ser também feita por meios mecânicos, de forma a realizar trocas de ar
do ambiente para promover critérios de saúde e segurança aos ocupantes, de
acordo com a atividade (Strobel, s.d).
Ventilação (calor sensível e latente)

As cargas de ar exterior, contento calor sensível e calor latente, devem


ser admitidos tomando por base a ABNT NBR 16401-3:2008.

A ABNT NBR 16401 estipula a vazão mínima de ar exterior de qualidade


aceitável a ser suprida pelo sistema para promover a renovação do ar
exterior e manter a concentração dos poluentes no ar em nível aceitável.
Ventilação (calor sensível e latente)

A vazão necessária de renovação é dada por (ABNT NBR 16401-3:2008):

(𝐹 𝑝 . 𝑛𝑝 + 𝐹𝑠 . 𝐴ቁ 𝑚3
𝑄=
1000 𝑠
Onde:

np - Número de pessoas; Os valores de 𝐹𝑝 e 𝐹𝑎 são


apresentados na tabela 1 da
Fp = Vazão por pessoa, [L/s]; norma ABNT NBR 16401-3:2008.

Fa = Vazão por área útil ocupada, [L/s];

A = Área útil ocupada pelas pessoas, [m²].


Ventilação (calor sensível e latente)

ABNT NBR 14401-3: 2008.


Ventilação (calor sensível e latente)

• Entrada de calor sensível:

𝑞ሶ 𝑠𝑒𝑛,𝑣𝑒𝑛 = 𝑄 × 𝜌𝑎𝑟 × 𝑐𝑝,𝑎𝑟 × (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )

• Entrada de calor latente:

𝑞ሶ 𝑙𝑎𝑡,𝑣𝑒𝑛 = 𝑄 × 𝐿 × 𝜌𝑎𝑟 × (𝑥𝑒 − 𝑥𝑖 )


Onde,

Q = vazão, [m³/s] ou [m³/h];

L = latente de fusão do vapor água, [2200000 J/kg] ou [540 kcal/kg];

X = razão de mistura, [kg de vapor/ kg de ar seco).

𝜌𝑎𝑟 = Massa específica do ar, [1,2 kg/m3];

𝑐𝑝,𝑎𝑟 = Calor específico do ar, [1009 J/kg.K] ou [0,24 kcal/kg.°C];


Ventilação (calor sensível e latente)

O calor total do ar de renovação é igual a soma:

𝑞ሶ 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑎çã𝑜 = 𝑞ሶ 𝑣𝑒𝑛,𝑠𝑒𝑛 + 𝑞ሶ 𝑣𝑒𝑛,𝑙𝑎𝑡


Exemplo
Deseja-se climatizar um quarto de casal. Os dados apresentados pelo proprietário do apartamento são:
• Medidas do quarto: 3 x 4,5 x 3 m;
• O ambiente tem as paredes da fachada (leste e norte) construídas com tijolo furado com 4 furos e
reboco com 250mm de espessura pintadas em branco.
• O teto é construído em concreto com 250mm de espessura pintado de cor clara e não possui nenhum
tipo de cobertura contra os raios solares.
• Uma janela (1,6x1,m) de vidro comum voltada para a fachada norte sem proteção contra incidência
solar.
• Uma porta (2x1m) de vidro comum voltada para o oeste;
• 1 TV (100W) e um ventilador de teto (0,19 CV e eficiência 0,85) cujo motor fica dentro do ambiente;
• Uma lâmpada fluorescente de 125W;
• As condições do ambiente externo em um dia de verão são de TBS: 35°C e UR
de 50%.
Exemplo
Solução (Carga devido a ventilação)

Primeiro vamos encontrar a vazão de ar de renovação baseada na tabela 1 da ABNT


NBR 16401-3 para encontrar Fp e Fa para quarto de hotel.

(𝐹 𝑝 . 𝑛𝑝 + 𝐹𝑠 . 𝐴ቁ 𝑚3
𝑄=
1000 𝑠

A vazão de renovação é menor que a vazão


de infiltração, portanto não precisa ser
acrescentada a carga ao total.
Carga Térmica Total

A carga térmica total seria a soma de todas as cargas calculadas até


aqui: condução, insolação, pessoas, equipamentos, infiltração e
ventilação. Com isso, temos a soma de todo o calor sensível e latente
que deve ser retirado do recinto para obter as condições de conforto
desejadas.
Como medida de segurança, para
atender às penetrações eventuais de
calor no recinto, acrescentamos mais
10% aos cálculos.
Carga Térmica Total

Normalmente queremos os dados em BTU/h, então devemos multiplicar


por:

• 3,414 para transformar de W para Btu/h;

• 3,968 para transformar de kcal/h para Btu/h.


Solução (Carga Total)
Como determino o
Coeficiente global
de transferência
de calor?
Como determinar o valor do U?

Caso não seja possível o uso das tabelas, por se tratar de uma combinação de materiais,
devemos calcular do Coeficiente Global de Transferência de Calor (U) da parede
combinado (Vilain, 2018):
he é o coeficiente de transferência
de calor por convecção externo e hi
1
= 𝑅𝑇 é o coeficiente de transferência de
𝑈
calor por convecção interno.

1 1 𝐿𝑟𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐿𝑟𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 1


= + + + +
𝑈 ℎ𝑖 𝐾𝑟𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝐾𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝐾𝑟𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 ℎ𝑒

Para aplicações comuns, são utilizados he = 25 W/m².K e hi = 7 W/m².K (Vilain, 2018).


Como determinar o valor do U?
Coeficiente de transferência de calor por condução (K) de materiais de paredes de
alvenaria:

Alguns coeficientes de
transcal por condução de
alguns materiais W/m.K.

LabEEE - UFSC, 2010.


Exemplo

Calcular a troca de calor entre os dois lados de uma parede de tijolo de 20 m², composta
por tijolos de seis furos e 12 cm de espessura, reboco em ambos os lados de 1,5cm de
espessura com temperatura do ar interno de 25 °C e temperatura do ar externo de 32
°C.
Exemplo
OBRIGADO!
Referências
SILVA, W. Benzor engenharia. Aula 3.1. s.d.
CREDER, H. Instalações de Ar Condicionado. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC editora.
PIRANI, M. J. Refrigeração e Ar Condicionado: Parte II – Ar condicionado. Salvador:
Departamento de Engenharia Mecânica – Universidade Federal da Bahia, 2005.
STROBEL, C. Aula 9 – Calculo Térmico e Carga Térmica de Climatização. Departamento de
Engenharia Mecânica – Universidade Federal do Paraná.
ABNT, NBR. 16401-1. Instalação de ar condicionado–sistemas centrais e unitários. Primeira
Edição. Rio de Janeiro, 2008.
ABNT, NBR. 16401-3. Instalações de ar condicionado–sistemas centrais e unitários. Parte 3:
Qualidade do ar interior. Primeira Edição. Rio de Janeiro, 2008.
VILAIN, R. projeto de câmara frigorificas de pequeno porte. Instituto federal de Santa Catarina. São José-SC.
2018.
LABEEE - UFSC. Catálogo de propriedades térmicas de paredes e coberturas. Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis-SC. 2012. Disponível em:
<http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/catalogo_caixa_v4.PDF>. Acesso em 12 de fevereiro de
2020.

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