PERFURAÇÃO
E POÇOS
OPERAÇÕES
ESPECIAIS
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
como alarme e seccionamento automático para (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for normalmente energizadas da instalação elétrica.
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas (F) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas riscos de choques elétricos.
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
3.4. Glossário
1.6. Bibliografia
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
IMPORTANTE!
Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
É muito importante que você conheça os tipos de pig
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
eletricidade estática.
ATENÇÃO
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
quais são eles.
RESUMINDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
ao da arteriosclerose.
IMPORTANTE!
É muito importante que você conheça os tipos de pig
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ATENÇÃO
Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
quais são eles.
RESUMINDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
ao da arteriosclerose.
ATENÇÃO
RESUMINDO...
Recomendações gerais
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
Sumário
Introdução 9
Capítulo 1. Pescaria
1. Pescaria 21
1.1. Causas 21
1.2. Ferramentas de pescaria, descrição, adequação e funcionamento 21
1.2.1. Recuperação de peixes tubulares 22
1.2.2. Recuperação de peixes não tubulares 29
1.3. Ferramentas destruidoras 33
1.3.1. Broca Mill 34
1.3.2. Junk Mill 35
1.4. Ferramentas retificadoras de revestimento 36
1.4.1. Taper Mill 36
1.4.2. String Mill 37
1.4.3. Dressing Mill 38
1.5. Ferramentas restauradoras de revestimento 39
1.5.1. Casing Roller 40
1.5.2. Casing Impacto 40
1.5.3. Casing Patch 41
1.6. Procedimentos e cuidados operacionais para prevenir pescaria 43
1.6.1. Falhas humanas 43
1.6.2. Manutenção deficiente do equipamento 46
1.6.3. Uso inadequado do equipamento 47
1.6.4. Imperícia 50
1.6.5. Controle de qualidade 54
1.6.6. Outros fatores 55
1.6.8. Condições adversas 57
1.6.9. Fechamento do poço 60
1.6.10. Perda de circulação 61
1.6.11. Prisão por chaveta 62
1.6.12. Prisão por diferencial de pressão 63
1.6.13. Perfilagem e pescaria 63
1.7. Conclusão 64
Capítulo 2. Welltesting
2. Welltesting 69
2.1. Tipos de Welltesting 69
2.1.1. Teste de Formação Repetitivo (RFT) 69
2.1.2. Teste de Formação a Poço Aberto (TF) 70
2.1.3. Teste de Formação a Poço Revestido (TFR) 70
2.2. Objetivos gerais do Welltesting 71
2.3. Objetivos específicos do Welltesting 72
2.4. Principais equipamentos de superfície 73
2.4.1. Cabeça de teste 74
2.4.2. Linhas flexíveis 75
2.4.3. Choke Manifold 76
2.4.4. Vaso aquecedor de óleo 76
2.4.5. Vaso separador 77
2.6. Medição de gás 88
2.7. Equipamentos de segurança 90
2.8. Equipamentos de controle das variáveis 90
2.8.1. Malha de instrumentação 93
2.8.2. Tanque de aferição 94
2.8.3. Bomba de transferência 95
2.8.4. Conjunto lança-queimador 96
2.9. Sistema de refrigeração 98
2.10. Sistema de atomização 98
2.11. Sistema piloto 98
2.12. Sistema de ignição 98
2.13. Introdução de fluxo no poço 99
2.13.1. Estabilização das pressões na cabeça do poço 99
2.13.2. Limpeza dos fluidos do poço 99
2.13.3. Fluxo crítico 100
2.13.4. Escolha da pressão de separação 100
2.13.5. Operação com o vaso separador 101
Capítulo 4. Wireline
4 . Wireline 145
4.1. Componentes de Completação 146
4.1.1. Tubos de Produção 147
4.1.2. Guia de reentrada 147
4.1.3. Sub de pressurização hidráulica 148
4.1.4. Nipple de assentamento 149
4.1.5. Obturadores (packer) 150
4.1.6. Junta de expansão e separação 150
4.1.7. Válvula de camisa deslizante 151
4.1.8. Mandril de Gás Lift 153
4.1. 9. Válvula de Segurança de Subssuperfície 154
4.1.10. Suspensor de coluna 155
4.2. Equipamentos de Operação com Arame 157
4.2.1. Conjunto motor/ guincho 157
4.2.2. Arame 159
4.3. Sistema de medição 160
4.3.1. Medição de profundidade 160
4.5. Lubrificadores 163
4.6. Preventor de erupções (BOP) 164
Capítulo 5. Abandono
5. Abandono 193
Capítulo 7. Testemunhagem
7. Testemunhagem 201
7.1. Objetivos de investigação 201
7.2. Tipos de barriletes 202
7.2.1. Acessórios do barrilete 205
7.3. Tipos de coroas 209
7.3.1. Aplicação das coroas 213
7.4.1. Análise do Poço 215
7.4.2. Escolha da coroa 218
7.4.3. Preparação do barrilete - montagem convencional (18 metros) 218
7.4.4. Substituição do rolamento 220
7.4.5. Conversão / transformação do barrilete convencional 225
7.4.6. Preparo da operação 229
7.4.7. Parâmetro para formações friáveis 234
7.4.8. Acomodação da coroa 235
7.5. Poço direcional 235
7.5.1. Conexão - Queima do testemunho 236
7.5.2. Procedimentos para conexão 236
7.6. Retirada do testemunho convencional 237
7.7. Plastic Liner - Testemunho 9 metros 239
7.8. Plastic Liner - Testemunho 18 metros 240
7.9. Manuseio do testemunho 241
7.10. Desgaste da coroa 241
7.11. Desmontagem do barrilete 245
7.12. Problemas operacionais 246
7.13. Sobre a escolha de parâmetros 255
7.14. Manutenção do barrilete após a operação 256
Capítulo 9. Alargamento
9. Alargamento 275
9.1. Formas de alargamento 275
9.2. Histórico na Petrobras 277
9.2.1. Resumo de algumas operações executadas na Petrobras 279
9.2.2. Evolução das ferramentas a partir da década de 90 281
Introdução
A
s Operações Especiais são aquelas desenvolvidas nos poços de
petróleo, gás ou água, através de métodos e equipamentos
especiais. Portanto, esta apostila destina-se a definir o que
são as Operações Especiais, com destaque para a pescaria.
18
Pescaria
Capítulo 1
Alta Competência
20
Capítulo 1. Pescaria
1. Pescaria
N
a Indústria do Petróleo a palavra pescaria significa o conjunto
de operações executadas, a fim de recuperar ferramentas que
ficam presas ou objetos retidos no poço depois de uma queda.
1.1. Causas
• Destruidoras;
Alta Competência
• Retificadora de revestimento;
• Restauradora de revestimento.
1.2.1.1. Overshot
O Overshot, série 150, consiste de três partes externas: top sub, corpo
e guia.
Top Sub
Basket Grapple
Basket Grapple
Control Packer
Guia
Basket Grapple
Mill Control
Packer
Top Sub
Basket Grapple
Basket Grapple
Control Packer
Guia
Basket Grapple
Mill Control
Packer
ATENÇÃO
24 Recomenda-se não soldar bacalhaus na sua conexão,
pois isto irá enfraquecer muito a ferramenta, des-
temperando o seu aço.
Overshot – série 70
Capítulo 1. Pescaria
ATENÇÃO
Recomendamos sempre descer esta ferramenta em
25
conjunto com a junta de segurança, pois ela pode
não liberar do peixe em caso de necessidade.
26
Pino pescador
1.2.1.6. Spear
Mandrel Mandrel
Grapple
Release
Ring
Grapple
Nut
Release
Ring
27
Nut
Spear Bowen
Esta ferramenta é chamada por nós de macho cônico, uma vez que ela
abre alguns filetes de rosca no topo do peixe, agarrando o mesmo.
Taper Tap
Esta ferramenta é semelhante ao taper tap, uma vez que também abre
roscas no topo do peixe, internamente. Porém, neste caso, ela assenta
no interior da conexão caixa do peixe, encaixando perfeitamente
como se fosse o pino pescador.
Pin Tap
Top Sub
O-Ring Seal
Filter
Barrel
Upper Catcher
Assembly
Lower Catcher
Assembly
Ball Seat
b) Magnético
31
Magnético
c) Canguru
DP5
TUBO 9 5/8
0.30 0.50
DOIS FUROS
DE 1/2”
0.50
32
0.30
0.50
0.30
Canguru
d) Subcesta
SUB
CESTA
Subcesta
IMPORTANTE!
A vareta de solda especial é constituída de uma liga
matriz de Cu-Ni-Zn e adição de carbonetos de tungs-
tênio em diferentes granulometrias, para as aplica-
ções que exigem resistência à abrasão com elevada
ação de corte pela alta concentração de carbonetos
de tungstênio.
34
1.3.1. Broca Mill
Broca Mill
Capítulo 1. Pescaria
O Junk Mill pode ser usado para triturar quase tudo que cai ou
fica preso no poço e é conhecido como “pau para toda a obra” nas
operações de trituramento do peixe.
O Junk Mill pode também ser usado para cortar cimento e elementos
de borracha.
35
Junk Mill
Alta Competência
Conventional
Junk Mill
Conebuster
Super
36 Broca Mill
Fishing Fishing
neck neck
diameter diameter
Fishing Fishing
neck neck
length length
Dressed
diameter
CP
37
Dressed
diameter
CT
Taper Mill
Box Up
Nominal
Overall
Length
38
Pin Down
Dressed Dia.
String Mill
Body
Cutting Element
Stabilizer
Lock Washer
Dressing Mill
MANDREL
Mandrel
40
UPPER ROLLER
Upper Roller
MIDDLE ROLLER
Middle Roller
Casing Roller
41
Casing Impacto
Bowl
Grapple Carrier
Grapple
Control
End Seal Ring Set Screws
Lead Seal IDGE
Guide
42
Bowen Lead Seal
Tubing and Casing Patch ENGAGE
FISH & BOTTOM
SET LEAD
SEAL
LOWER TO OPEN
& CEMENT
Bowl
Grapple Carrier
Grapple
Control
Set Screws
Lead Seal IDGE
PLUG
Guide
Casing Patch
Capítulo 1. Pescaria
ATENÇÃO
Torques adequados só serão fornecidos com a utili-
zação de torquímetros aferidos.
• Medição de coluna
b) Manobras
Na manobra deve-se:
Na retirada:
Na descida:
ATENÇÃO
Use apenas uma película de graxa na caixa do tubo,
pois após o enroscamento o excesso pode ir para o
fundo do poço através da coluna de produção, po-
dendo causar tamponamento da mesma.
c) Lubrificantes
d) Hidráulica
a) Cunhas
ATENÇÃO
Usar elevador 90º em tool joint 18º pode ocasionar
queda da coluna por ação de acunhamento do tool
joint no elevador, provocando sobrecarga na tran-
ca e, consequentemente, abrindo-o. O problema é
agravado em poços profundos, com colunas pesadas.
Esta observação também é válida para os subs de ele-
vação de comandos, tubos de lavagem, ferramentas
especiais etc.
Capítulo 1. Pescaria
c) Colar de comandos
d) Chaves flutuantes
49
Usar chaves flutuantes de forma inadequada traz os seguintes
inconvenientes:
e) Equipamentos diversos
• À tampa do poço;
50
• Ao uso do limpador de tubo;
1.6.4. Imperícia
a) Brocas
b) Vazão x pressão
Exemplo:
e) Condicionamento do poço
IMPORTANTE!
Descer um barrilete testemunhador, com más con-
dições mecânicas do poço, pode ocasionar acunha-
mento. Atenção especial deve ser dada para se evitar
descer coroa de diamantes sobre ferro no fundo do
poço.
f) Revestimentos
a) Brocas
b) Roscas
IMPORTANTE!
Pequenas fraturas, detectadas a olho nu, geralmen-
te notadas na matriz da rosca são bons indicadores
da possível existência de outras ao longo do tubo,
podendo ser causadoras de furos posteriores. Fique
atento!
c) Revestimentos
Além das falhas humanas e das demais causas já citadas, ainda existem
outros fatores que podem acarretar a pescaria, como o aspecto da
deficiência de material.
b) Desgaste
d) Fadiga
e) Espelho defeituoso
ATENÇÃO
Aliado ao fluido nas perfurações nearbalance (ba-
lanceada) underbalance é necessário o uso de equi-
pamentos específicos para esta etapa do poço, além
do uso de fluidos de perfurações com características
próprias para este tipo de perfuração.
57
g) Danos causados por string shot
h) Desgaste na rosca
a) Desmoronamentos
b) Desmoronamento de folhelhos
• Hidratação
• Turbilhonamento do fluido
IMPORTANTE!
A maior parte das prisões em folhelhos desmoroná-
veis ocorre porque a ferramenta é tracionada exces-
sivamente, forçando o seu acunhamento no cascalho
e causando, inclusive, o bloqueio total da circulação.
c) Desmoronamento de calcáreo
d) Desmoronamento de basalto
e) Desmoronamento de areia
a) Hidratação
b) Deslizamento
c) Swab
IMPORTANTE!
Alta velocidade de descida da coluna é uma das
principais causas da indução de perda de circulação.
O recalque da lama pode ser minimizado pela esco-
lha da velocidade correta de manobra, compatível
com as características geométricas da coluna e da
62 reologia do fluido de perfuração, por exemplo, na.
coluna de teste de formação, coluna de lavagem etc
IMPORTANTE!
A força que provoca a restrição ao movimento da co-
luna é proporcional à área de contato e ao diferen-
cial de pressão. O tempo é fator importante, porque
a extensão de área presa cresce com ele.
1.7. Conclusão
2.7/8" EU N80 6,50 88 2.441 2.347 3.668 11.160 10.570 144.960 2.300 4712-038-80630 77,00
EU FIBRA 2,30 31 2.360 2.360 4.173 2.600 2.250 20.000 180 4715-969-65720 168,00
NU J55 9,20 125 2.992 2.867 4.500 3.875 7.400 6.980 109.370 1.480 4712-023-05733 106,00
EU N80 9,30 126 2.992 2.867 4.500 10.530 10.160 207.220 3.200 4712-038-80626 104,00
3.1/2" TDS C90 15,50
DSS-HT N80 9,30 2.992 2.600
USS/BT J55/N80 13,30 223 2.041 1.947 4.250 2.800 2.600 139.000 1.800 3870-969-91170 2316,00
NU J55 12,60 3.958 3.833 5.200 5.720 5.800 143.500 1.740
4.1/2" EU N80 12,75 3.958 3.833 5.563 7.500 8.430 208.730 4.020
ABC J55/N80 15,70 263 1.995 1.901 5.000 3.000 3.500 93.000 3.500 3870-058-91338 2306,00
INSPEÇÃO: Faixa Amarela = 100% à 85% /// Faixa Azul < 85% à 70% //// Faixa Verde < 70% à 50% / / / / (Norma API SPEC-5C1)
2.3/8" IF G 6,65 90 1.750 1.625 3.375 18.720 21.660 193.500 3.300 3845-042-68698 700,00
TUBOS DE PERFURAÇÃO
2.7/8" IF G 10,40 141 2.000 1.875 4.125 19.810 23.140 300.080 6.100 800,00
3.1/2" IF G 13,30 181 2.687 2.457 4.750 19.760 19.320 380.000 7.300 900,00
IF E 16,60 226 3.826 3.750 6.375 10.390 9.830 331.000 18.900 3845-059-06867 270,00
4.1/2"
IF G 16,60 226 3.826 3.750 6.375 13.820 13.760 463.000 18.900 1200,00
IF E 19,50 265 4.276 3.750 6.375 10.000 9.500 396.000 18.900 3845-059-06836 1500,00
5"
IF G 19,50 265 4.276 3.750 6.375 12.990 13.300 554.000 18.900 3845-059-06822 1600,00
3.1/2 x 1.1/2 2.3/8"IF 4145 H 26,70 363 1.500 3.500 313.680 4.600 3500,00 65
4.1/8 x 2 2.7/8"IF 4145 H 34,70 472 2.000 4.125 495.730 6.800 3845-042-68605 335,00
4.3/4 x 2 3.1/2"IF 4145 H 49,50 674 2.000 4.750 708.060 9.900 3845-042-68564 4500,00
INSPEÇÃO: Faixa Branca = 100% à 85% /// Faixa Amarela < 85% à 70% / / / / ( Norma API RP-7G )
BT K55 14,00 254 5.012 4.887 6.050 5.875 3.120 4.270 222.000 4.800 4711-060-15179 277,00
5.1/2" BT K55 15,50 281 4.950 4.825 6.050 5.875 4.040 4.810 248.000 5.100 4711-047-64159 240,00
BT N80 17,00 308 4.892 4.767 6.050 5.875 6.290 7.740 397.000 6.500 280,00
REVESTIMENTO
BT K55 23,00 417 6.366 6.241 7.656 7.377 3.270 4.360 366.000 7.900 4711-047-64162 311,00
TUBOS DE
7"
BT N80 26,00 471 6.276 6.151 7.656 7.377 5.410 7.240 604.000 8.700 4711-038-68993 631,00
BT N80 29,70 539 6.875 6.750 8.500 8.125 4.790 6.890 683.000 8.700
7.5/8"
BT
BT K55 36,00 653 8.921 8.765 10.625 10.125 2.020 3.520 755.000 8.700 4711-050-72011 392,00
9.5/8"
BT N80 40,00 726 8.835 8.679 10.625 10.125 3.090 5.750 979.000 9.400 4711-041-90170 700,00
68
Capítulo 2. Welltesting
2. Welltesting
Considere uma caixa preta em repouso, ou equilíbrio, da qual muito
pouco ou nada se sabe a respeito. O conteúdo desta caixa só será
conhecido se uma “perturbação” for introduzida, alterando a sua
estabilidade de tal forma que seja possível mensurar as reações
geradas por este estímulo. No nosso caso, a “caixa preta” é um poço
de óleo e gás em um reservatório e as condições que o tornam estável
é a ausência de vazão e a uniformidade de pressões.
Estes testes em poços de óleo e gás são realizados nos vários estágios da
perfuração, completação e da produção e com diferentes propósitos.
É importante entender completamente cada um deles, suas razões e
o que se espera conseguir com os resultados.
São usualmente feitos nas zonas que acenaram com um bom resultado
durante os testes curtos.
Temos a seguir uma lista de dados que devem ser obtidos a partir de
um teste envolvendo a atividade Welltesting. São eles:
• Vazão de gás;
• Vazão de água;
• Temperatura de fundo;
74
Equipamentos de superfície
Cabeça de teste 75
Linhas flexíveis
Alta Competência
76
Vaso separador
Alta Competência
2º Que um deles seja mais leve do que o outro. Pelo mesmo motivo
acima, se forem solúveis entre si, não haverá segregação, pois terão
o mesmo peso.
IMPORTANTE!
a) Mecanismos de separação
b) Composição
ATENÇÃO
Seção de
80 Entrada Gás separação secundária
Saída de líquido
IMPORTANTE!
81
Pode parecer que um gás de densidade 0.036 kg/l poderia se separar
instantaneamente de um óleo bruto de peso 0.8 kg/l, visto que o gás
só representa cerca de 5% do volume total do óleo. Porém, na prática,
isto não é verdade porque algum líquido irá permanecer no gás em
forma de uma névoa úmida (partículas líquidas em suspensão). Se
todo o líquido não for removido do gás dentro do separador, ele
eventualmente sairá pela linha de gás.
Elas não irão normalmente cair sem que uma partícula maior seja
formada. Equipamentos de coalescência são usados para combinar
pequenas gotas com outras maiores para formar uma só.
a) Placa deflectora
82
Placas deflectoras
b) Placa de coalescência
Placas de coalescência
83
Placas de coalescência
c) Quebrador de espumas
Quebrador de espumas
d) Vertedouro
Vertedouro
e) Extrator de névoa
Extrator de névoa
Saída de gás
Alta Competência
Saída de óleo
Saída de água
IMPORTANTE!
88
Floco meter
As medidas das vazões são feitas através da passagem do gás por uma
placa de orifício instalada no interior do medidor (válvula Daniel). O
fluxo de gás, ao passar pelo orifício da referida placa, provoca um
Capítulo 2. Welltesting
Medidor de gás
89
Em resumo, temos a seguinte fórmula:
Qg=0,6796.Fg.Fb.Ftf.(hw)1/2.(Psep+14,7)1/2
Válvula
Controle de pressão
92
Vaso separador
AR GAS N2
TI
PI
TI
Tanque de aferição
Capítulo 2. Welltesting
• Visores de nível;
• Corta-chamas;
• Escotilhas de medição.
Bomba de transferência
Alta Competência
96
3
11
WI
10 m
4
10 m
TQ.AF
30 m 7
2
12
VASO
10
6
V
9
E
N
T
8
O
Legenda
01 Poço 07 Alojamento
02 Área da sonda 08 Trailer do supervisor
03 Estaleiro de tubos 09 Carreta de óleo
04 Tanque de fluido 10 Unidade móvel WT
05 Tanque de pistoneio 11 Unidade móvel
utilidade
06 Gerador de energia 12 Queimador
Conjunto lança-queimador
Alta Competência
Fcrítico = PM ≥ 2. PJ
Onde:
PM = Pressão a montante;
PJ = Pressão a jusante.
102
• Acompanhar o crescimento de pressão e do nível através do
manômetro e do visor de nível, respectivamente;
104
Capítulo 3. Teste de formação
3. Teste de Formação
T
este de formação consiste na completação provisória e de
baixo custo que tem por finalidade obter informações sobre
o intervalo testado.
• vazão de fluidos;
105
• pressões de fluxo e estática;
• permeabilidade efetiva;
Manifold de teste
Capítulo 3. Teste de formação
107
108
Mangueira
Flow head
Capítulo 3. Teste de formação
109
110
Pumpout
3.1.7. Porta-registradores
Registrador modelo
PRM4 do fabricante
Metrolog
IMPORTANTE!
Nas operações de teste de formação em campos ma-
duros, nos poços com baixo nível de fluido no anular,
é utilizado um porta registrador, tipo RPA – regis-
trador de pressão anular, que permite fluxo interna-
mente e o registrador capta apenas a pressão anular.
Alta Competência
113
Válvula DCIP
3.1.9. Amostrador
Válvula testadora HS
Capítulo 3. Teste de formação
3.1.12. Percursor
Percursor
Alta Competência
IMPORTANTE!
116
Existem vários tipos de Junta de Segurança.
Junta de segurança VR
Capítulo 3. Teste de formação
117
Packer RTTS
Tubos perfurados
119
3.1.17. Sapata
Sapata
Alta Competência
120
Âncora de parede
121
Slip joint
Alta Competência
122
3.3.3. Teste seletivo
Para a Sonda
Para o poço
IMPORTANTE!
Chaveta - Poço com desvio muito acentuado forma
o que se chama de dog leg. O tubo atritando contra
a parede do poço diante do dog leg cria um canal
que tem o seu diâmetro. Ao se retirar a coluna, os
124
comandos não conseguem passar no canal feito pelo
tubo de perfuração e, se houver excesso de tração,
podem ficar acunhados.
Poços com zonas de perda não poderão ser testados, pois impedem
a realização de uma circulação reversa adequada e com segurança.
ATENÇAO
Poços com ocorrência de prisão por pressão diferen-
cial e onde este risco seja ainda eminente, não deve-
rão ser testados a poço aberto.
Dimensionamento do colchão
COLAPSO - PSI
TUBOS PRESSÃO INTERNA - PSI
NOVA NOVA
OD Grau do CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
CLASSE PREMIUM CLASSE PREMIUM
PESO/LBS AÇO 2 3 2 3
1 1
13,3 #/pé
X-(95) 17.480 15.980 12.990 10.990 17.890 15.220 12.420 9.480
16,6 #/pé X-(95) 12.450 11.380 9.250 7.830 12.750 8.850 5.770 3.930
5”
D 6.970 6.370 5.190 4.380 7.390 5.630 3.980 2.830
19,5 #/pé X-(95) 12.040 11.000 8.940 7.560 12.010 8.230 5.230 3.630
• no quadro de manobra;
• no manifold de teste;
• no tanque de surgência;
ATENÇÃO
Em relação ao cáliper do poço, não havendo ocorrido
um perfil de calibre do poço e o teste resulte falho por
não vedamento do(s) obturador(es), é recomendável
o registro deste perfil antes de sua repetição.
Procedimento operacional
Poços surgentes
IMPORTANTE!
Caso se constate perda, proceder da seguinte
maneira:
1) Parar o bombeamento e observar se a perda
persiste;
2) No caso de não observar perda (indicando perda
por filtração durante o bombeio), prosseguir com
a circulação reversa com vazão mais baixa, e/ou
abrir a segunda válvula de circulação reversa para
baixar as perdas de carga no anular.
IMPORTANTE!
Em nenhuma circunstância a cabeça de teste de-
verá ser desconectada para enchimento da coluna
de teste.
Retirada da coluna
IMPORTANTE!
Após tentativa sem sucesso de assentamento da
âncora de parede ou obturador(es), o poço deverá
ser OBRIGATORIAMENTE recondicionado, caso seja
decidida a repetição do teste.
141
Wireline
Capítulo 4
Alta Competência
144
Capítulo 4. Wireline
4 . Wireline
O
presente trabalho visa fornecer ao pessoal envolvido
diretamente na área de produção de petróleo informações
básicas sobre as diversas operações através da utilização
das operações com arame.
Histórico
Definição
• tubos de produção;
146
• sub-hidráulico;
• obturador (packer);
• junta de expansão;
• suspensor de coluna.
Coluna de
produção
Revestimento
Arame
Guia de reentrada
Porta cabo
Guia de reentraoa
Guia de reentrada
1 Corpo
2 Esfera de aço cromada
3 Anel de vedação nº 337
4 Parafuso de cizalhamento
5 Sede
Sede para
trava do
plug (groove)
Área polida
Batente
(no-go)
Nipple de assentamento
Alta Competência
desencamisado
encamisado
151
Possui um dispositivo interno, tipo camisa, que pode ser movimentado
através de operações com arame, com a finalidade de estabelecer
ou interromper comunicação entre o interior da coluna e o espaço
anular coluna/revestimento. Possui, incorporado em seu corpo, um
nipple seletivo para instalação de equipamentos de controle de fluxo
através de operações com arame.
152
aberta fechada
nipple
luva interna
vedação
aberturas ou portas
Valvula aberta
Valvula fechada
155
Pistão
Linha hidráulica
Mola
156
Suspensor de Coluna
Capítulo 4. Wireline
Equipamento de Superfície
• Skids portáteis;
158
Unidades de Wireline
Capítulo 4. Wireline
4.2.2. Arame
161
Sistema de medição
Caixa de vedação
4.5. Lubrificadores
163
É feito de tubos com pressão de trabalho maior que a pressão do
poço e seu comprimento deve permitir acomodação em seu interior
de todas as ferramentas necessárias à operação com arame. Seu
posicionamento fica entre a BOP e a caixa de vedação. Fornecidos
geralmente nos comprimentos de 8 a 4 pés, interligados através
de uniões rápidas, com rosca do tipo ACME. São divididos em três
partes ou secções: Secção Básica que contem duas sardas laterais
para instalação de válvula de agulha; Seção Intermediaria e Secção
Superior onde e acoplado a caixa de vedação.
Lubrificadores
Alta Competência
164
BOP
A - Ferramentas básicas
• Componentes 165
1 – Porta-cabo
IMPORTANTE!
Em operações em que há risco comprovado de
prisão das ferramentas devem-se confeccionar um
no fraco com 6 ou 8 voltas e em operações onde
sejam previstas trações elevadas: 02 ao redor do
disco e 15 voltas com o arame em volta de si mesmo.
166
Porta-cabo
2 – Barra de peso
IMPORTANTE!
Observe a tabela a seguir.
Barra de peso
Alta Competência
168
4 – Percussor
c) Percussor Hidráulico
Percussor hidráulico
170
O funcionamento do percussor se dá quando temos uma tração
aplicada que força o pistão principal a mover-se para cima.
Inicialmente, o movimento é lento devido ao pistão percorrer a seção
de menor diâmetro, adquirindo velocidade quando alcança a de maior
diâmetro, chocando-se com a parte superior do corpo, transmitindo
desta maneira o impacto desejado.
B – Ferramentas auxiliares
1 – Sacadores
171
Sacador
2 – Aplicadores
Aplicador Pescoço de
pescaria
Pino de cizalhamento
172
Aplicadores
3 - Desviadores
Desviador L
173
Desviador em operação
Alta Competência
174
175
Cortador de parafina
6 – Arranhador de parafina
Arranhador de parafina
7 – Retificador de coluna
Retificador de coluna
8 – Quebrador de incrustações
Standing valve
Blanking plug
Alta Competência
4 - Reguladores de fluxo
Reguladores de fluxo
Capítulo 4. Wireline
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Podem ser substituídas através de • Oferecem maior restrição ao fluxo por ter 181
operação com arame. menor diâmetro interno
• Pequenos entupimentos na linha de • São mais frágeis durante o manuseia de
controle podem ser resolvidos com a instalação e saque
remoção da válvula e circulação de óleo • Para operações abaixa da profundidade da
pela linha de controle. nipple e necessário sacar a válvula.
182
BPV
Válvula de teste
Camisa de separação
Alta Competência
D - Ferramentas de pescaria
2 – Cortador lateral
185
Cortador lateral
Arame livre
5 – Arpão
Arpão
6 – Estampador
Estampador
Alta Competência
7 – Pescador magnético
188
Pescador magnético
8 – Barra cortadora
Barra cortadora
Capítulo 4. Wireline
9 – Martelo
189
Martelo
Abandono
Capítulo 5
Alta Competência
192
Capítulo 5. Abandono
5. Abandono
E
xiste o abandono definitivo, quando o poço perfurado não
é comercialmente viável. Entretanto, trataremos aqui mais
especificamente do abandono temporário.
Observe as ilustrações.
194
Capítulo 6
Alta Competência
196
Capítulo 6. Tie Back
6. Tie Back
O
tie back ou retorno ao poço é feito retirando-se as
capas colocadas nos revestimentos, descendo-se novos
revestimentos e acoplando-os ao equipamento de suspensão
do fundo mar.
197
198
Capítulo 7
Testemunhagem
Alta Competência
200
Capítulo 7. Testemunhagem
7. Testemunhagem
A
testemunhagem é uma operação especial feita no poço
durante a perfuração, utilizando um equipamento especial
denominado barrilete. O barrilete possui comprimentos e
diâmetros variáveis e consiste na obtenção do testemunho, que por
sua vez, é uma amostra cilíndrica da rocha de subssuperfície com
alterações mínimas nas suas propriedades naturais.
202
Barrilete convencional
Os tubos internos são fabricados com sua superfície interna bem lisa
Capítulo 7. Testemunhagem
203
Tubo interno
Temp °C 30Pes (mm) 60 Pes (mm) 90 Pes (mm) 180 Pes(mm) 270 Pes (mm)
20 2,14 4,28 6,42 12,84 19,36
40 4,28 8,56 12,84 25,68 38,51
60 6,42 12,84 19,26 38,51 57,77
80 8,56 17,12 25,68 51,35 77,03
100 10,70 21,40 32,10 64,19 96,29
120 12,84 25,68 38,51 77,03 115,54
140 14,98 29,96 44,93 89,37 134,80
160 17,12 34,24 51,35 102,71 154,06
180 19,26 38,51 57,77 115,54 173,32
200 21,40 42,79 64,19 128,38 192,57
220 23,54 47,07 70,61 141,22 211,83
IMPORTANTE!
Apenas em Sergipe e Alagoas esta operação com
Plastic Liner ainda é esporadicamente realizada.
206
Extensão
• Topogígio
Topogígio
• Plugue de deslocamento
Plugue de deslocamento
Alta Competência
208
Plugue conector de bombeio
• Rolamento
Rolamento
Capítulo 7. Testemunhagem
209
Sede de Esfera e esfera
1- Coroa de diamante
Coroa de Diamante
210
2 - Coroa PDC
3 - Coroa Ballas
211
Coroa Ballas
4 - Coroa Mosaico
Coroa Mosaico
212
INFORMAÇÃO
DO TFA
IMPORTANTE!
TFA
1 - Fluido
ATENÇÃO 215
Peso específico muito alto influi negativamente na
taxa de penetração.
2 – Análise da broca
ATENÇÃO
216 Repasses de longos trechos danificam a coroa.
3 – Estabilização
b) Estabilização do barrilete
217
IMPORTANTE!
Nas testemunhagens horizontais é indispensável
a utilização de três estabilizadores que melhoram
sensivelmente o recuperado e a qualidade do
testemunho.
4 – Condicionamento
IMPORTANTE!
Se não tiver sido feita a manutenção no barrilete ou
se o mesmo estiver sem uso por muito tempo, os pro-
cedimentos seguintes deverão ser executados:
ATENÇÃO
• Calços
222
Calços
IMPORTANTE!
Certifique-se de que a esfera de aço não está presen-
te no interior do barrilete com a vareta sacadora de
esferas.
224
Capítulo 7. Testemunhagem
“A” “O”
Tabela 01
• 9 m a 18 m
ATENÇÃO
226
As conexões internas e externas deverão ficar
encostadas totalmente para se evitar acidentes na
sequência de operação.
• 18 m a 9 m
• Torque Recomendado
• O torque nas conexões internas deve ser dado através de uma chave
de grifo 36” com a força de dois homens.
IMPORTANTE!
É recomendado o uso de torquímetro para aperto das
conexões e controle do torque durante a operação do
barrilete 250P 4 ¾” X 2 5/8”, devido à possibilidade de
esbojamento (deformação) das conexões.
1 - Manobras
229
4 - Cuidados na descida
c) Registrar a pressão;
Observações importantes
ATENÇÃO
A - Registros de pressões
ATENÇÃO
IMPORTANTE!
Em sonda terrestre deve-se atentar para a troca das
camisas das bombas. É necessário solicitar aos res-
ponsáveis a regulagem das bombas injetoras e a ace-
leração dos motores para facilitar a obtenção dos
parâmetros.
2 5/8 10.000
3 12.000
3 1/2 15.000
4 20.000
5 1/4 35.000
Capítulo 7. Testemunhagem
IMPORTANTE!
Se na sonda houver um protetor de rosca pino qual-
quer, é recomendável colocá-lo na rosca caixa da
junta de segurança e introduzir a sapata por dentro
dele; isto para evitar uma possível queda do teste-
munho, por dentro do tubo interno, quando do de-
senroscamento da sapata.
b) Recuperar as esferas;
1) Desgaste da matriz;
3) Estado da conexão.
1) Desgaste da matriz
• Erosão por lavagem – Causada por alta vazão ou alto teor de areia
na lama (maior que 1,5%). Esta erosão anormal expõe de forma
acentuada os diamantes, causando quebra ou desalojando-os da
matriz.
IMPORTANTE!
A “queima”, ao contrario do desgaste, é um pro-
cesso que altera a estrutura molecular do diamante
(dito grafitização) e que interfere substancialmente
em sua dureza e resistência à abrasão.
Alta Competência
3) Estado da Conexão
• Localização do desgaste
FI – Na face interna
245
FE – Na face externa
FA – Na face de ataque
C- No calibre da coroa
b) Quebrar extensão;
• Repassamento
Peso - → 1 a 3 ton.
Rotação - → 40 rpm
Peso - → 1 a 2 ton
Rotação - → 40 rpm
IMPORTANTE!
Em unidades flutuantes, podem ocorrer condições
de mar adversas e equipamentos de compensação
deficientes, que não permitam repassamento. Nesses
casos não é possível trabalhar com parâmetros redu-
zidos, para repasses longos em formações médias a
duras. Nesse caso recomenda-se utilizar uma broca
para repassamento. 247
• Acunhamento
• Aumento da rotação;
• Mudanças na formação
• Ferro no Poço
ATENÇÃO
• Lavagem do testemunho
250
O operador deve habituar-se a observar constantemente as peneiras
de lama durante a testemunhagem para poder comparar volumes e
tipos de cascalho. Quando o operador suspeitar que está lavando, é
aconselhável trabalhar com parâmetros reduzidos.
• Prisão do barrilete
• Vazão insuficiente
• Circulação intermediária
252
Em unidades flutuantes que perfuram em lâmina de água profunda
(acima de 350 m), é aconselhável fazer uma circulação intermediária
para limpar o tubo interno do barrilete. Quando ele passa dentro do
Riser de perfuração, a coroa raspa o reboco que fica na parede deste.
O reboco entra no barrilete e se aloja dentro do tubo interno.
• Falta de estabilização
• Conglomerado
• Alta rotação
253
a) Com baixa vazão
b) Em formações duras
Com as atuais TFA das coroas, tal fato não ocorre. Entretanto, é
bom lembrar que altas perdas de carga na coroa ocasionam maior
energia calorífica na mesma, causada pela alta velocidade do fluido
de perfuração e isto poderá grafitizar os diamantes.
• Perda de circulação
Christensen Christensen
Formação Rocha Geodrill Diamantul
Nacional Internacional
Argila GD -
CB - 17FD
Argilito CD - 772 C - 22 24FD
Mole CB - 303
Marga CD - 141D RC - 444 GD - 34
CD - 502
Sal GD - 7
Sal (halita)
CD - 573 C - 20
Coquina
CD - 473 C - 201 GD - 34 CB - 503
Folhelho
Média CD - 772 C - 22 GD - 44 CB - 302
Arenito
CD - 141 RC - 412 GD - 7 CB - 502
Calcarenito
CD - 141D RC - 444
Anidrita
Capítulo 7. Testemunhagem
Christensen Christensen
Formação Rocha Geodrill Diamantul
Nacional Internacional
Folhelho
Arenito CD - 543 RC - 476
Media / Dura Calcário CD - 443 RC - 493 GD - 44 CB - 302
Calcisiltito CD - 473 C - 201
Calcilutito
Dibásio
Siltito
Dura / Ultradura Basalto CD - 734 C - 23 GD - 54 CB - 403
Arenito
Embasamento
Conglomerado 255
Arenito CT - 124 SC - 226
Dura / Abrasiva GD - 64 CB - 401
Sílex CT - 125 SC - 278
Quartzito
• 1 rolamento;
• 1 retentor de rolamento;
• 1 sede de esfera;
• 1 extensão;
• 2 sapatas;
• 2 aranhas (catch);
• 2 o-rings inferior;
• 2 esferas.
Capítulo 8
Abertura
de Janela
Alta Competência
260
Capítulo 8. Abertura de janela
8. Abertura de janela
C
onjunto de operações necessárias para efetuar-se uma saída
lateral em poços revestidos com auxílio de ferramentas e
equipamentos específicos, podendo ser feita por destruição
de um trecho do revestimento e obtendo-se o desvio com uso de
ferramentas de direcional após cimentação do trecho destruído ou
com o assentamento de ferramenta defletora dentro do revestimento,
triturando-se uma parte lateral do mesmo para posterior desvio do
poço.
• Desviar de peixe;
Poço multilateral
Alta Competência
8.1. Equipamentos
8.2.1. Revestimento
IMPORTANTE!
Vale ressaltar também que o tampão de cimento
para abandono de peixe e isolamento de zonas pro-
dutoras, principalmente com ocorrência de perda de
fontes radioativas é obrigatório em cumprimento à
legislação atual e para atendimento aos órgãos fis-
calizadores, como a ANP (Agência Nacional de Petró-
leo), por exemplo.
• Dog Leg
• Desgaste ou dano
• Fluido
• Na abertura da janela
• Sondas
269
• Indicador de peso aferido e confiável.
1- MWD com taxa de vazão o mais baixo possível para obter sinal de
orientação (sistema trackmaster e/ou packstock);
2- Dictch magnet;
2- Subcestas.
• Roll: 2 graus;
• Pitch: 2 graus;
ATENÇÃO
274
Capítulo 9. Alargamento
9. Alargamento
A
técnica de alargamento de poço consiste em perfurar com broca
de diâmetro reduzido motivado por diversas razões técnicas
ou necessidades operacionais, tais como: testemunhagem,
perfilagens especiais, perfurar e alargar através de uma restrição etc.
Posteriormente, esse poço será alargado até um diâmetro que permita
descer uma coluna de revestimento previamente programada.
Hole Opening
Alta Competência
276
2 - Alargamento de um poço a partir de uma restrição
Poço - 3 - RJS-402D / NS - 11
280
281
REAMASTER
Alta Competência
1. Brocas bicêntricas
Vantagens Desvantagens
Broca bicêntrica
Capítulo 9. Alargamento
2. RWD
285
RWD da Baker
• Vantagens
• Desvantagens:
• Vantagens
• Desvantagens
• Não possui jatos nos braços (enceramento, desgaste prematuro dos 287
cortadores).
• Observações importantes
Cada qual tem uma aplicação especifica para cada cenário operacional,
onde apresenta vantagens técnicas e econômicas em relação aos
demais. Ao promovermos esta análise da técnica de alargamento
de poços como um todo, buscamos obter num futuro próximo, o
completo domínio destas técnicas, para possibilitar a execução dos
mesmos em condições ótimas e seguras para a nossa Empresa. Para
isto, deveremos empreender um processo de aprendizado contínuo,
para acompanhamento operacional de todas as futuras operações
que vierem a ocorrer nas nossas áreas, para formar uma curva de
aprendizado consistente, bem como, para os estudos de casos
históricos de campo ocorridos mundo afora, e eventuais viagens
para fora do país, para acompanhar operações onde estejam sendo
aplicadas soluções que interessem à nossa área.
Exercicios
Exercícios
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
e) O que é o Welltesting?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Alta Competência
( ) o abandono do poço;
Glossário
Acunhamento - fenômeno típico de formações friáveis, moles e fraturadas.
Acontece em rocha hidratável que com o tempo se expande prendendo a coluna.
295
Alta Competência
Bibliografia
ARRUDA, Walter. Prevenção de Pescaria –. 2009. SE/Aracaju: Apostila Petrobras.
Drill Bits & Core Bits – Christensen Roder. 1996. Rio de Janeiro: Christensen Roder.
KISHI, Roberto. Pescaria – História da atividade e Pescaria em poço aberto -.. SE/
Macaé: Apostila Petrobras. 2008
Gabarito
1) Responda às questões que se seguem.
e) O que é o Welltesting?
( ) o abandono do poço;