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Poços de Petróleo
CURSO PERFURAÇÃO: CONCEITOS BÁSICOS
Antônio Carlos Oliveira Pires ingressou no mundo do Petróleo através da Sedco na unidade Sedco
702 – SS 02 em 1977 em Belém do Pará, participou de vários cursos de especialização em
perfurações de poços de petróleo e Controle de Poço no Brasil e Exterior, (França, Inglaterra, Estados
Unidos).
Trabalhou no desenvolvimento da Bacia de Campos, passando por todas as funções a bordo de uma
unidade marítima, de homem de área a Superintendente de Perfuração. Tendo como Sondador
perfurado e completado inúmeros poços.
Ministra cursos de Perfuração, Completação e Controle de Poço, tendo já ministrado para (SQC,
Queiroga, Aker Solutions, Halliburton, Universidade Estácio de Sá).
O PETRÓLEO
O mundo atual em que vivemos é altamente dependente do petróleo, além de ser a principal matriz energética
utilizada no mundo, o Petróleo é responsável por uma grande gama de derivados.
A grande dependência a estes produtos somada à crescente demanda pelo seu uso energético acarreta em
um substancial consumo, que por sua vez cria a necessidade de investir na prospecção para descobrir novas
reservas.
Em profundidades variáveis, com acumulações tanto a poucos metros da superfície terrestre quanto a mais de
três mil metros de profundidade, em meio a um terreno de Rochas Sedimentares.
Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que após o processo de geração.
Ocorra a migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência de algum tipo de armadilha
geológica A migração ira se acumular na Rocha chamada de reservatório, porem esta rocha para se constituir
um reservatório precisa ser permeável e porosa.
Podem se constituir rocha reservatórios os calcarenitos e arenitos. E algumas rochas como os folhelhos e
carbonatos normalmente porosos e permeaveis, podem vir a se constituir reservatórios
A rocha que irá conter a migração, é uma Rocha Selante, que além da impermeabilidade a rocha deve ser
dotada de plasticidade, característica que a capacita manter a sua condição selante.
Duas classes de rocha são selantes por excelência: Os folhelhos e os vaporitos (SAL)
Em 1860 ano seguinte ao poço descoberto na Pensilvânia, estudos demonstraram que a maioria dos grandes
reservatórios de petróleo situavam-se em dobras do tipo anticlinais, embora nem todas as anticlinais fossem
portadoras de Petróleo.
Operação Sismica
Uma Operação sísmica no mar funciona da seguinte forma, da popa do navio, são lançados de 4 a 12 cabos
especiais, medindo cada um deles de 4 à 10 km de comprimento e mergulhados a 8 metros de profundidade.
O Som vai penetra no solo, volta é captado pelos sensores que estão distribuídos ao longo dos cabos sendo
os dados transmitidos aos computadores de bordo resultando em mapas que ajudam a identificar importantes
bacias de petróleo e gás.
No Mundo
O registro da participação do petróleo na vida do homem remonta a tempos bíblicos. Na antiga Babilônia,
os tijolos eram assentados com asfalto e o betume era largamente utilizado pelos fenícios na calafetacão de
embarcações. Os egípcios usaram nas construções das pirâmides e embalsamando mortos.
No novo mundo os índios utilizavam para diversos fins. O petróleo era retirado de exsudações naturais
encontrados em todos os continentes.
A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Quando em 1850, James Young, na Escócia,
descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, e criou processos de refinação.
O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada, pelos norte-americanos, a do nascimento da
moderna indústria petrolífera.
A indústria petrolífera moderna, porém, nasceu no Império Russo: o primeiro poço de petróleo do mundo foi
perfurado na península de Absheron, perto de Baku, em 1846.
O início do processo de busca do produto na sociedade moderna é datado de 27 de agosto de 1859, quando
em Titusville, Pensilvânia foi perfurado o primeiro poço de petróleo, com profundidade de apenas 21,2 metros,
do qual se obteve 2 m3 por dia de óleo. Descobriu-se que a destilação do petróleo resultava em produtos que
substituíam com grande margem de lucro, o querosene obtido a partir do carvão e o óleo de baleia. Estes fatos
marcaram o início da era do petróleo.
O petróleo foi rapidamente descoberto em outros locais dos EUA, como West Virginia (1860), Colorado
(1862), Texas (1866) e Califórnia (1875).
A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três
milhões em 1863, e para dez milhões de barris em 1874.
Os poços se multiplicaram com a perfuração pelo método de percussão. Porem começa a ser desenvolvido o
processo rotativo de perfuração e em 1900, no Texas, Anthony Lucas, utilizando o processo rotativo encontrou
óleo a uma profundidade de 354 metros. Este vento foi considerado um marco na perfuração rotativa e na
história do petróleo.
No Brasil
No Brasil, a existência do petróleo já era computada durante os tempos do regime imperial. Nessa época, o
Marquês de Olinda cedeu o direito a José Barros de Pimentel de realizar a extração de betume nas margens
do rio Marau, na Bahia.
Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do CNP
- Conselho Nacional do Petróleo.
O primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato. No ano de 1941, iniciou-se a exploração
petrolífera de Candeias, Bahia.
Em 1953, teve a criação da Petrobras. No ano de 1968, a exploração de petróleo na bacia amazônica teve um
grande impulso, sendo dividida em três fases:
Na 1ª Fase (1953-1967) foram perfurados 53 poços estratigráficos e 58 poços pioneiros.
Resultado: descoberta sub-comercial nos reservatórios Nova Olinda em três poços (1-NO-1, 1-NO-3 e 1-NO-4-
AM), e alguns poços com indício de óleo e/ou gás.
Ao longo da década de 60 o governo adotou novas medidas que ampliaram o grau de atuação da Petrobras na
economia, e no ano de 1968, está passou a desenvolver um projeto de extração em águas profundas.
A descoberta de petróleo no mar em Campo de Guaricema, Sergipe, com isso a plataforma Petrobras 1 (P-1)
foi construída. Esta iniciou as atividades de perfuração no “estado de Sergipe e foi a primeira plataforma de
perfuração.
Em 1974, a Petrobras iniciou a perfuração em águas profundas. E ocorreu a descoberta de poços na Bacia de
Campos.
NR 12 – Maquinas e Equipamentos
NR 17 – Ergonomia
NR 19 - Explosivos
NR 33 – Espaço Confinado
NR 35 – Trabalho em Altura
PADRÕES PETROBRÁS:
NORMAS INTERNACIONAIS
ISO – 9001 – Gestão Qualidade / ISO-14001 – Gestão Ambiental / ISO-18001 – Gestão Segurança e Saúde
Ocupacional
1. 1977: Campo de Enchova, e pela primeira vez o país produz a 120 metros de lâmina d’água.
No ano de 2000 pela primeira vez o Brasil produz petróleo a 1.877 metros de profundidade nesse poço, é um
recorde mundial.
5. 2003 novas Bacias foram descobertas e com isso se estabeleceu um novo período de atividade petrolífera
no país, sendo que a capacidade de produção do Brasil passou a suprir mais de 90% da demanda por esta fonte
de energia.
6. 2005 ocorrem os primeiros indícios da existência de petróleo no Pré - Sal na Bacia de Santos, no bloco
BM-S-10 – Parati.
7. 2007 a Petrobras anunciou a descoberta de petróleo na área de Tupi na Bacia de Campos, na camada
denominada Pré-sal, e em primeiro de maio de 2009 tem início a produção de petróleo nessa área.
8. 2008, em outra área do bloco BM-S-11(Iara), é comprovada a presença de petróleo leve com um volume
recuperável estimável entre três e quatro bilhões de barris de petróleo.
Sendo:
A produção do Pré-sal, oriunda de 90 poços, foi de 1.456 Mbbl/d de petróleo e 61,5 MMm³/d de gás natural,
totalizando 1.837 Mboe/d. ·
A produção do Pré-sal correspondeu a 54,9% do total produzido no Brasil.
Destaques: Lula, na Bacia de Santos, foi o que mais produziu petróleo: média de 889 Mbbl/d.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.130.
Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 87.
Bacia de Campos
Em 1974, a Petrobras iniciou a perfuração em águas profundas. E ocorreu a descoberta da Bacia de Campos.
(Enchova, Albacora, Marlim, Roncador).
2007 a Petrobras anunciou a descoberta de petróleo na área de Tupi na Bacia de Campos, na camada
denominada Pré-sal, e em primeiro de maio de 2009 tem início a produção de petróleo nessa área.
2008, em outra área do bloco BM-S-11(Iara), é comprovada a presença de petróleo leve com um volume
recuperável estimável entre três e quatro bilhões de barris de petróleo.
O PRÉ-SAL BRASILEIRO
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas criadas antes da camada de sal e localizadas abaixo do leito
do mar. Esta camada encontra-se e sob uma espessa camada de sal, que pode chegar a ter dois mil metros de
espessura, e a 7.000 metros abaixo do leito do mar.
Esses reservatórios podem ser encontrados do Nordeste ao Sul do Brasil, no Golfo do México e na Costa Oeste
Africana.
Dentre as camadas de pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de petróleo ocorreu no litoral
brasileiro, sendo essas também as maiores reservas identificadas até o momento nessa área.
Hoje em dia as principais áreas de exploração no pré-sal estão localizadas no litoral do Atlântico Sul. No lado
sul-americano está a grande reserva do pré-sal no litoral do Brasil.
No lado africano as áreas de pesquisa e exploração ocorrem no Congo e no Gabão. Além dessas áreas do
Atlântico Sul também existem camadas de rochas pré-sal sendo mapeadas no Golfo do México e no Mar
Cáspio, na zona marítima pertencente ao Cazaquistão.
A camada do Pré-Sal no Brasil é uma faixa de 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura que
vai do litoral de Santa Catarina até o Espírito Santo e está situada aproximadamente a 7.000 metros abaixo do
mar. O petróleo encontrado nessa área é de qualidade superior aquele extraído da camada pós-sal.
Notas:
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1.0 TIPOS DE PLATAFORMAS E NAVIOS DE PERFURAÇÃO
1.1 Plataformas de Perfuração
• Principais Sistemas
Geração e Transmissão
Sustentação de Cargas
Rotação
Circulação e Tratamento de Lama
Segurança de Poço
Monitoração
Auxiliares
Plataforma – PVM3
Na Bacia de Campos, várias jaquetas estão lançadas, PCE-1 Iniciou a produção em 01/08/1977.
Localização: O campo de Enchova está situado na Bacia de Campos, a 82 km a sul-sudeste do cabo de São
Tomé e a 117 km a leste-sudeste da cidade Macaé, no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. Limita-se
com os campos de Enchova, Bicudo, Bonito, Piraúna e Corvina. Os poços perfurados no campo situam-se
entre as profundidades de lâmina d'água entre 109 e 135 m. A área do bloco é de 99,7 km².
São constituídas, basicamente, de uma balsa equipada com estruturas de apoio, ou pernas, que acionadas
mecânica ou hidraulicamente movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar.
Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação
das ondas.
No termino da perfuração, para iniciar o DMM, a sonda começa a descer, até atingir a agua e então é
necessário bombear agua nas pernas, para facilitar a subida da mesma.
CARACTERÍSTICAS:
SEMI-SUBMERSÍVEL (SS)
São compostas, basicamente, de uma estrutura com um ou mais conveses, apoiada por colunas em
flutuadores e com posicionamento dinâmico e ou segura por correntes.
Características
Plataforma estável: trabalha em condições de mar e tempo mais severos do que os navios, pode
ser ancorada ou de posicionamento dinâmico é necessário compensador de movimentos.
Todos os modos são gerenciados por um soft, que dão e mantem o posicionamento da unidade.
No sistema de posicionamento dinâmico não existe ligação física da UPM com o fundo do mar, exceto a
dos equipamentos de perfuração. Sensores de posição determinam a deriva e propulsores no caso
acionados por computadores restauram a posição da plataforma.
Os navios- sonda foram inicialmente adaptados, mas hoje são projetadas especialmente para a
perfuração.
Desde as nossas primeiras descobertas em águas profundas, na Bacia de Campos, nos anos 70, até
chegarmos à nova fronteira exploratória do pré-sal, temos trilhado uma longa jornada tecnológica.
Para vencer cada um dos desafios impostos por condições até então desconhecidas, fomos motivados a
aprimorar tecnologias existentes e a desenvolver novas soluções.
Na camada Pré-Sal, os recordes de produção têm sido frequentes, o que demonstra a eficiência das nossas
atividades e a conquista de resultados sólidos. A média anual da produção operada no Pré-sal em 2015 foi a
maior da nossa história: 767 mil barris por dia, superando a produção de 2014 em 56%.
Em maio de 2016, superamos o patamar de 1 milhão de barris de petróleo produzidos em único dia.
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2.0 GERENCIAMENTO DOS SISTEMAS DE POSICIONAMENTO
1. Ambiental – As forças do vento, ondas e corrente ou a combinação, obtém força suficiente para
tornar os thrusters incapazes de manter o navio na locação.
2. Drift off – Quando a potência dos thrusters é perdida ou há uma falha nos thrusters (total ou
parcialmente) e o navio deriva do local.
3. Drive off – Movimento descontrolado do navio causado por falha de comando do sistema de
controle do DP.
Equipamento adequado de DP está on line para atender o desempenho esperado dentro dos limites de
trabalho declarados seguros.
Uma falha em algum subsistema, deixando o sistema de DP em estado operacional (possivelmente após
reconfiguração) mas sem back-up apropriado disponível de modo que, se uma outra falha ocorrer, poderá
resultar na parada do sistema de DP e resultar em uma situação de emergência.
Perda de redundância de DP necessária; Perda de uma das referências de DP necessárias para atender
aos requisitos;
Uma das referências de DP necessária para atender os requisitos não está estável on-line por mais do que
breves períodos e, portanto, está inadequada para a operação em andamento;
Unidades de força ou Propulsão disponíveis estão reduzidas ao ponto da falha de mais um poder evitar
que o navio mantenha posição ou direção em condições existentes ou previstas;
As condições de tempo pioram mais rapidamente do que esperado e julga-se que ficará inadequado para
a operação em andamento dentro de poucos minutos;
O consumo de energia indicado do navio está abaixo dos limites de trabalho seguro pré-determinados
por mais do que períodos breves e isolados;
A posição ou direção indicada do navio está abaixo dos limites de trabalho seguro pré-determinados por
mais do que períodos breves e isolados:
Os limites de trabalho seguros foram excedidos devido as condições do tempo. A posição ou manutenção
da posição do navio está instável e julga-se inadequado para as operações em andamento;
OIM, Capitão, e conforme o caso, os que não ocuparem posições de Supervisores devem ser informados;
Luz Vermelha
Quaisquer condições externas, incluindo colisão iminente, que evitem que o navio mantenha posição.
As ações abaixo devem ser tomadas quando o Alerta for Vermelho – Situação de emergência:
O OIM deverá ordenar que a sonda seja desconectada do poço conforme os procedimentos que for
possível após rápida consideração dos perigos envolvidos em fazer isso.
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3.0 CLASIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS POÇOS DE PETROLEO
Um poço de petróleo, dependendo de sua finalidade deve ser classificado em nove categorias abaixo
FINALIDADE CATEGORIA CHAVE
EXPLORAÇÃO PIONEIRO 1
ESTRATIGRAFICOS 2
EXTENSÃO 3
PIONEIRO ADJACENTE 4
JAZIDA MAIS RASA 5
JAZIDA MAIS PROFUNDA 6
EXPLOTAÇÃO DESENVOLVIMENTO 7
INJEÇÃO 8
ESPECIAL HTHP 9
Poços Exploração: Os poços exploratórios são aqueles que visam a descoberta de novos campos ou novas
jazidas de petróleo e são divididos em:
PIONEIROS: são perfurados com o objetivo de descobrir baseados em indicadores obtidos por métodos
geológicos e/ ou geofísicos.
ESTRATIGÁFICOS: são perfurados visando obter dados sobre disposição sequenciadas rochas de
subsuperfície. Eventualmente o poço poderá converter-se em produtor de óleo se descobrir novo campo.
EXTENSÃO: são perfurados fora dos limites provados de uma jazida visando ampliá-la ou delimitá-la
PIONEIRO ADJACENTE: perfurado após a delimitação preliminar do campo visando descobrir novas
jazidas adjacentes.
JAZIDA MAIS RASA OU MAIS PROFUNDA: são poços perfurados dentro dos limites de um campo, visando
descobrir jazidas mais rasas ou mais profundas.
Poços Explotatórios: Os poços explotatórios servem para extrair o óleo da rocha reservatório, podendo ser:
DESENVOLVIMENTO: Perfurados dentro dos limites do campo para drenar racionalmente o petróleo
(atendendo aos preceitos econômicos e de espaçamento)
INJEÇÃO: Perfurados com a intensão de injetar fluidos na rocha reservatório para ajudar na recuperação
do petróleo.
Poços especiais: HP/HT - Poços simultaneamente com altas pressões e com altas temperaturas, com
expectativa de pressões acima de 10.000 psi na cabeça em caso de ocorrência de um kick, e acima de 302ºF
na zona de interesse ou na profundidade final do poço.
No Mar: As locações exploratórias na plataforma continental são identificadas por três caracteres, sendo
que no segundo junto da sigla do estado deverá ser acrescido a letra “S” (Submarino). Ex.: 8-SPH-24D-SPS
- 8-SPH–24D–SPS: 24º poço a ser perfurado após a descoberta do campo de Sapinhoa em águas de São
Paulo, poço Injeção Direcional.
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4.0 COLUNA DE PERFURAÇÃO
Introdução
Constituída de tubos de aço, tendo em uma de suas extremidades (tooljoint) uma caixa e na outra um
pino rosqueado, que permitem que sejam conectados uns aos outros, constituindo assim a coluna de
perfuração.
Abaixo destes tubos são colocados os Comandos, também conhecidos em inglês por drill collars, que são
tubos de aço de peso elevado e que têm por finalidade dar peso sobre a broca de perfuração. Entre os
tubos e os comandos são empregados pequenos tubos para fazer a conexão entre os tubos e os
comandos, face terem diferentes tipos de roscas, são chamados subs.
Coluna de Perfuração: é o Conjunto de tubos de perfuração e outros Componentes que desce do top drive
até a broca.
Coluna de Drill Pipe: O Conjunto de drill pipe montado do top drive até a Composição do fundo (BHA).
Eles estão sujeitos a tensões complexas e cargas assim como o restante da coluna de perfuração. Drill
pipes nunca devem ser usados em compressão ou para adicionar peso sob broca. Exceto em alto ângulo
e poços horizontais. Onde a estabilidade da coluna e ausência de flambagem deve ser confirmada usando
um modelo de software.
Os tubos de perfuração são normalmente fabricados tubos de aço sem costura feitos por extrusão,
reforçados nas extremidades para permitir que uniões cônicas sejam soldadas nestas extremidades.
O drill pipe é basicamente um tubo com uma parte mais larga nas extremidades, chamada “tooljoint”.
O tooljoint tem uma rosca interna (caixa) ou externa (pino) que serve para poder conectar um tubo com
outro.
A Identificação do “tooljoint” pode ser identificado pelo tamanho e tipo de rosca (exemplo 4 ½” IF ou 5
1/2” FH.
Tipos de drill pipe podem ser identificados pelo peso e força. 5”: S-135 (força) 19.5 lbs/pe e S-135 25.6
lbs/pe
Na especificação do tubo de perfuração devem constar as seguintes informações: diâmetro nominal, peso
nominal, grau do aço, tipo de reforço (upset), comprimento nominal, grau de desgaste e as características
especiais.
O diâmetro nominal é o diâmetro externo do corpo do tubo. Os mais utilizados estão entre 2 3/8” e 6
5/8”. O peso nominal é o valor médio do peso do corpo com os Tool Joints (Uniões Cônicas). Com o peso
nominal e o diâmetro nominal se determinam as outras características.
O grau do aço indica as tensões de escoamento e de ruptura do tubo de perfuração. Por exemplo: E-75
(75000 psi de tensão de escoamento), X-95, G-105, S -135.
Tipos de Conexões
Um over pull de margem de segurança deve estar disponível para puxar uma coluna presa.
Torção, valores de torque elevados podem ser obtidos em condições de poço fechado.
O torque recomendado nos tools joint para aperto deve ser usado e não exceder.
4.3 Hardfacing
Cuidados devem ser tomados na utilização de materiais de hard facing (bandas de disco rígido - em geral a
partir de carboneto de tungstênio). A bandagem dura recomendada é ARNCO 200XT ou ARMACOR M.
Hardfacing dos tools joints é realizado para limitar o grau de desgaste circunferencial produzidos nos tools
joints.
Hardfacing é provado ser eficiente, mas ele também pode fornecer considerável desgaste no revestimento,
levando a uma redução das propriedades de desempenho do revestimento
Minimizar o Angulo do LFJ sempre tem prioridade sobre a posição da sonda sobre o poço.
A diferença de angulo entre o BOP e o Angulo do riser não deve exceder 1.5º.
Diferentes tipos de aço estão disponíveis para atender aos requisitos de poços diferentes, os mais
comuns são: G105 e S135.
V150 é relativamente nova classe que está sendo usado para operações em águas profundas.
Eles fazem a transição entre o tubo de perfuração os DCs e a broca, evitando, assim, uma mudança abrupta
na área de secção transversa.
Eles são também utilizados com DCs de perfuração para proporcionar peso sobre a broca, especialmente em
6 "ou 8 ½" buracos onde o efeito de flambagem do HWDP devido à compressão é mínima.
HWDP reduz a rigidez do BHA, são também mais fáceis e rápidos para manusear do que DC e mais
importante reduzem a possibilidade de diferencial de pressão.
4.5 Drill Colares
Comandos de perfuração são usados para aplicar peso sobre a broca a grande espessura da parede lhes
confere uma maior resistência a flambagem do que o DP.
O ponto neutro deve estar localizado na parte superior da seção dos comandos (nunca na seção DP), 75
a 85% (máximo) da seção de comandos deve ser sob compressão (isto inclui HWDP se utilizado).
A parte inferior da seção de comandos está sob compressão, portanto, sujeitas a flambagem. Este gera
altas tensões e fadiga e falha potencial, em especial com nas conexões.
A folga entre comandos e o poço é menor do que com a DP, diminuindo assim a possibilidade de prisão
por diferencial.
Comandos em espiral devem ser usado para reduzir a área de contato com o poço e, consequentemente
a possibilidade de prisão por diferencial.
Em poços desviados, para evitar a prisão da coluna de perfuração, o número mínimo de comandos deve
ser utilizado (e estes devem ser do tipo espiral).
HWDP em conjunto com estabilizadores undergauge, deve ser usado para substituir o peso dos
comandos.
Todos eles têm funções diferentes, mas dois grandes pontos em comum: Sua colocação é crucial quando
projetar a coluna de perfuração e que introduzem "irregularidade" na coluna de perfuração ou seja,
diferente ID / OD e diferentes características mecânicas (torção / flexão, etc.), que devem ser levadas em
conta quando se projetar a coluna de perfuração.
4.7 Estabilizadores
Estabilizadores
Estabilizadores Full Gauge, fornecem uma distância de stand-off fixo da parede do poço e mantem os
comandos concêntrico com o poço, reduzindo assim a flambagem e deflexão.
Estabilizadores pode, no entanto, aumentar o torque e arraste.
Estabilizadores de laminas soldadas pode ser utilizado para condutor e início de poços, dependendo da
formação. Geralmente formações macias e em todos os casos, acima do kick off point para poços
direcionais.
Estabilizadores com camisa substituível devem ser usados apenas em áreas do mundo onde a logística é
um problema real (considerações econômicas). Sua principal desvantagem é que eles restringem o fluxo
de circulação em poços de diâmetro menor.
A posição, o tamanho (Full, under ou bitola ajustável do estabilizador) e número dos estabilizadores no
BHA são determinados pela exigência de perfuração direcional.
Em relação à secção vertical sua finalidade é manter o ângulo de deriva tão baixo quanto possível.
Nota:
Um estabilizador Near bit pode ser substituído por um (Roller reamer) alargador Full gauge se excesso de
torque é experimentado.
Roller Reamer
4.8 Alargadores
Os alargadores de Poços podem ser usados para a estabilização da coluna de perfuração, onde é difícil
manter o diâmetro poço.
Os alargadores não estabilizam o poço tão bem como estabilizadores da lâmina integrais
Mais o resultado é valido quando eles são usados, especialmente se um alargador Near bit é usado.
O tipo de laminas dependerá do tipo de formação. A mesma lamina pode ser usado para diferentes
aplicações.
4.9 JAR’S
Utilizados para liberar coluna presa, os JAR's proporcionam impacto no fundo do poço na coluna de
perfuração por meio de golpes para baixo e / ou para cima. São utilizados para dar pancadas na coluna de
perfuração, quando ocorrem prisões da coluna;
Isso pode ser feito aplicando força de compressão empurrando o pistão para baixo, resultando em uma ação
de jarrear para baixo ou aplicando uma força de tensão movendo o pistão para cima, resultando em uma
ação de jarrear para cima.
JAR mecânicos:
Este JAR, a ação mecânica é usada para criar uma força de impacto. O JAR opera com cargas de disparo para
cima e para baixo. Eles são configurados para disparar na direção descendente ou ascendente a uma carga
predeterminada. A força de disparo do jarro para baixo faz com que o jar se mova para baixo e as forças de
disparo do jarro para cima fazem com que o JAR se mova para cima.
JAR hidráulicos:
Estes tipos de JAR's usam ação hidráulica para criar a força de impacto.
Eles não têm uma carga específica para disparar e operam no momento atual após a aplicação da força de
disparo.
A magnitude do jarreamento depende da taxa na qual a força é aplicada (ou seja, para aplicar mais força na
coluna deve ser puxada mais rapidamente e liberada mais rapidamente).
JAR’s hidromecânicos:
Combinando as características dos JAR’s mecânicos e hidráulicos, normalmente jarrear para baixo é
mecânico e jarrear para cima é de natureza hidráulica.
Existem tipos modulares que podem ser usados lado a lado ou separados e colocados em diferentes posições
na coluna.
O número de horas de perfuração e horas de Jarring devem ser registradas para permitir a substituição
no tempo recomendado (este deve ser fornecido pelo fabricante). Esta recomendação depende do
fabricante, diâmetro do poço, e do Jar e desvio.
Faça um programa de instalação de JAR, e otimize a posição considerando todos os aspectos do BHA:
A localização do ponto neutro da coluna deve ser conhecida e JAR mantidos fora desta área.
Instale o Jar na seção de comando acima do estabilizador superior.
JAR’s não deve ser instalado diretamente próximo de um estabilizador (mínimo de um comando entre
eles).
Coloque um par de comandos acima do Jar para pesar quando Jarreando (efeito marreta) quando
possível, HWDP são flexíveis e não transmitira o golpe para baixo como os comandos.
Problemas antecipados também podem influenciar na localização do Jar.
1. Se a prisão por diferencial ou chaveta é considerada, então o Jar deve ser descido nos no HWDP
para evitar ficar preso com o resto do BHA.
2. Se é passível de enceramento ou fechamento do poço o JAR deve ser posicionadas em um DC
acima da parte superior do estabilizador.
3. Quando a perfuração é em uma área aonde não foram feitos poços de correlação, uma boa pratica
é instalar DC de menor diâmetro acima do JAR.
Os Drilling JAR são geralmente usados para liberar comandos presos por diferencial de pressão. Alguns
conhecimentos sobre fenômenos de prisão de tubos e a redução da força diferencial que causa a prisão dos
tubos são necessários para a operação bem-sucedida dos Drilling JAR e das ferramentas associadas, como
aceleradores e bumper subs.
Stuck Pipe
Nas operações de perfuração, um tubo é considerado preso se não puder ser liberado (puxado para fora do
poço) sem danificá-lo e sem exceder a carga máxima permitida do gancho da sonda.
4.10 Flutuabilidade
Baseado no Fator de Flutuabilidade. Qual o peso do BHA, da Coluna de DP e o peso total da coluna de
perfuração, com MW de 12.0 ppg.
Coluna Presa:
Max Over Pull = (5,5^2-4,778^2) x0,7854 x 135000=786811
786811 x 80% = 629448
629448 – 312245 = 317203 lbs
4.11 Acessórios
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4.12 Brocas de Perfuração
Como as brocas de perfuração são um dos itens mais onerosos na perfuração de um poço de petróleo,
torna-se necessário o estudo muito cuidadoso, para a otimização de sua utilização, a fim de serem
empregadas em menor número possível e com máximo rendimento.
Elas possuem canais dentro de sua estrutura, ligados em peças de tungstênio, especialmente
manufaturadas, chamadas de jatos para conduzir a lama de perfuração, que incidirá sobre o fundo do
poço, com enorme impacto, o que auxiliará a perfuração e arrastará os cascalhos para a superfície,
mantendo o fundo limpo.
Calculando a melhor hidráulica para os jatos da broca, otimizando o seu impacto sobre as formações, bem
como produzindo o melhor arraste dos cascalhos, com isto, varia-se o diâmetro destes jatos, para que
sejam obtidos os melhores resultados possíveis.
Brocas Tricônicas
É preferencialmente usada para perfurar formações homogêneas e, em geral, apresenta alta taxa de
penetração.
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4.13 Pescaria
Definições
PEIXE: Qualquer objeto indesejável, preso ou caído no poço e que impede o prosseguimento da perfuração:
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5.0 NOÇÕES DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO (LAMA)
A partir da lista abaixo, pode-se ver que o fluido de perfuração tem uma série de funções que deve
desempenhar se um poço econômico for perfurado.
O fluido é fundamental para que seja possível construir o poço de forma adequada.
Controle de Poço
Manter a Estabilidade do Poço
Limpeza do Poço
Suprir energia hidráulica para a Broca
Avaliar a Formação
Manter os cascalhos em suspenção
Transporta os cascalhos gerados pela perfuração
Resfriar e lubrificar a broca e a coluna
Criar uma camada fina de reboco
Controlar a corrosão da coluna
Suas propriedades são monitoradas o tempo todo.
Base água / base óleo.
“ É culpa da lama “ - chavão utilizado sempre que há algum problema durante a perfuração e, de certa
forma, ilustra importância do fluido de perfuração no sucesso do empreendimento.
Seleção do Fluido
Uma das mais importantes funções do fluido de perfuração é gerar uma pressão hidrostática superior à
pressão dos fluidos contidos nos poros das formações cortadas pela broca.
Se por algum motivo esta pressão hidrostática se tornar menor que a pressão de uma formação e se esta
possuir permeabilidade suficiente, deverá haver fluxo do fluido da formação para o interior do poço.
A este fluxo é dado o nome de kick e o controle primário do poço foi perdido.
5.1 Sistema de Circulação de Fluidos
O sistema de circulação de fluidos da sonda é responsável por bombear os fluidos de perfuração e a pasta de
cimento para o poço. O fluido é fundamental para que seja possível construir o poço de forma adequada.
O fluido é fundamental para que seja possível construir o poço de forma adequada.
Controle de Poço
Manter a Estabilidade do Poço
Limpeza do Poço
Suprir energia hidráulica para a Broca
Avaliar a Formação
Manter os cascalhos em suspenção
Transporta os cascalhos gerados pela perfuração
Resfriar e lubrificar a broca e a coluna
Criar uma camada fina de reboco
Controlar a corrosão da coluna
Suas propriedades são monitoradas o tempo todo.
Base água / base óleo.
Bombas de Lama
Já existem no mercado modelos de bombas com mais de três cilindros, Estes novos equipamentos diminuem
o ruído na lama e são benéficos às operações de LWD e Mud Logging.
Fase de injeção
O fluido de perfuração é succionado dos tanques pelas bombas de lama e injetado na coluna de perfuração
até passar para o espaço anular entre o poço e a coluna por orifícios na broca conhecidos como jatos da
broca.
Ao retornar do poço, o fluido está contaminado por uma série de elementos provenientes do poço. O primeiro
destes elementos que precisam ser removidos são os cascalhos mais grossos, removidos nas peneiras de lama.
Em seguida, o fluido passa por o desiltador, responsável por remover as partículas mais finas, conhecidas como
silte.
Na sequência ele procede para o degaseificador, que removerá o gás e em seguida é condicionado novamente
nos tanques de lama, onde espera para ser novamente bombeado para o poço.
PENEIRAS DE LAMA:
As peneiras de lama são usadas para remover os cascalhos da lama de perfuração. As peneiras são o primeiro
ponto em que fluido vindo do poço entre em contato com a atmosfera, por este motivo, é também um dos
locais mais potencialmente perigosos para se estar em uma sonda de perfuração.
Se durante a perfuração entrar gás no poço (lembrando que existem gases tóxicos nas formações, como H2S),
ele será liberado para atmosfera, como prevenção, as sondas são dotadas de uma bateria de alarmes de gás
nas peneiras.
O primeiro equipamento de tratamento é a peneira vibratória, que tem a função de separar os sólidos mais
grosseiros do fluido de perfuração, tais como cascalhos e grãos maiores que a areia.
Em seguida, o fluido passa por um conjunto de 2 a 4 hidrociclones de 8” à 20” conhecidos como desareadores
que são responsáveis de retirar a areia do fluido.
DESILTADOR:
Saindo do desareador, o fluido passa pelo desiltador, um conjunto de 8 á 12 hidrociclones de 4” a 5”, cuja
função é descartar partículas de dimensões equivalente ao SILTE.
A diferença fundamental entre os dois sistemas é que o dessiltador utiliza um número maior de baterias de
hidrociclones de menor porte. Os cones de menor tamanho permitem ao equipamento remover com mais
eficiência partículas menores, desta maneira, faz-se necessário que os dessiltadores estejam localizados à
jusante dos desareadores.
É importante notar que o dessiltador remove uma parte da baritina da lama junto com o silte. Isto pode acabar
levando a uma diminuição da massa específica do fluido, podendo causar problemas na PH.
MUD CLEANER
MUD CLEANER, nada mais que um desiltador com uma peneira que permite recuperar partículas. Parte deste
material é descartado e parte retorna ao fluido, reduzindo os gastos com adtivos.
No uso de fluido a base de óleo e ou sintético, é usado a secadora de cascalhos que trata os cascalhos antes
de serem descartados para o mar.
Um equipamento sempre presente na sonda é o degaseificador, que elimina o gás do fluido de perfuração.
Durante a perfuração de uma formação com gás, ou quando da ocorrência de um influxo de gás contido na
formação para dentro do poço, as partículas de gás se incorporam ao fluido de perfuração e a sua recirculação
no poço torna-se um perigo as operações.
O Degaseificador é um equipamento utilizado com o propósito de remover gás que esteja dissolvido na lama
de perfuração.
Para alcançar tal objetivo, o degaseificador diminui a pressão da lama, provocando uma expansão do gás e o
coalescimento das bolhas, até que estas sejam segregadas do fluido.
É muito importante remover o gás da lama pois ele diminui a densidade do fluido de perfuração, diminuindo
a pressão hidrostática, o que pode levar a um kick.
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Antônio Carlos Oliveira Pires Página 37
6.0 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UMA SONDA DE PERFURAÇÃO ROTATIVA.
O sistema rotativo de uma sonda é responsável por dar energia mecânica à coluna de perfuração, dando
força necessária para a broca perfurar as formações.
Mesa Rotativa
A mesa rotativa é um equipamento mecânico responsável por dar o torque na coluna de perfuração durante
as operações e por suportar o peso da coluna durante as operações de manobra.
A utilização da mesa rotativa como ferramenta capaz de rotacionar a coluna de perfuração, depende do uso
concomitante de outros equipamentos como o kelly e o swivel.
Com o advento do top drive, a mesa rotativa passou a ser usada apenas para segurar o peso da coluna durante
as manobras e para servir como acesso entre o piso da plataforma e o mar.
Nas sondas equipadas com top drive a rotação é transmitida diretamente ao topo da coluna de perfuração
por um motor acoplado à Catarina. O conjunto desliza em trilhos fixados á torre, onde o torque devido à
rotação da coluna é absorvido.
Existe ainda a possibilidade de se perfurar com um motor de fundo, colocado logo acima da broca. O torque
necessário é gerado pela passagem do fluido de perfuração no seu interior. Este motor pode ser de
deslocamento positivo ou uma turbina.
O bloco de coroamento e bloco viajante fazem parte de um sistema de polias que permite ao guincho levantar
um peso muito maior do que ele seria capaz caso fosse utilizada uma única polia.
O sistema permite que uma série de polias móveis sejam utilizadas, desta maneira, a maior parte do peso se
distribui na torre de perfuração.
Quanto maior o número de polias móveis, menor é a força que o guincho deverá fazer para sustentar a coluna.
Top drive
O Top drive é o equipamento responsável por dar o torque necessário à coluna de perfuração para que a broca
possa, então, perfurar as formações rochosas.
Hoje com a tecnologia avançando a cada dia as sondas são equipadas com top drive e a rotação é transmitida
diretamente ao topo da coluna de perfuração por um motor acoplado à catarina.
A perfuração com um motor no topo da coluna (top drive) elimina o uso da mesa rotativa e do Kelly.
O sistema top drive permite perfurar o poço de três em três tubos, ao invés de um a um, quando a mesa
rotativa é utilizada. Este sistema permite também que a retirada ou descida da coluna seja tanto com rotação
como com circulação de fluido de perfuração pelo seu interior. Isto é extremamente importante para poços
de alta inclinação ou horizontais.
Motor de Fundo
Neste caso um motor hidráulico tipo turbina ou de deslocamento positivo é colocado acima da broca. O giro
só se dá na parte inferior do motor de fundo, solidário à broca. Assim, este tipo de equipamento é largamente
empregado na perfuração de poços direcionais, poços nos quais o objetivo a ser atingido não se encontra
necessariamente sob a mesma vertical que passa pela sonda de perfuração. Como a coluna de perfuração não
gira, o torque imposto a ela é nulo e o seu desgaste fica bastante reduzido.
Sua principal função é sustentar o peso da coluna de perfuração quando esta é descida ou retirada do poço.
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Durante a perfuração, as vazões e pressões de bombeio variam com a profundidade e a geometria do poço.
As bombas são associadas em paralelo na fase inicial da perfuração, quando são requeridas grandes vazões.
Com o prosseguimento da perfuração, são exigidas altas pressões, mas baixas vazões, usa-se apenas uma
bomba e substituem-se pistões e camisas por outros de menor diâmetro de forma a atender ás solicitações do
poço.
2.0. Qual a força exercida do pistão no seu deslocamento positivo da bomba Oil Well 14-P-220, sabendo-se
que:
b) Diametro da Camisa: 6 ¾”
a) 10 ton
b) 15,5 ton
c) 32,5ton
d) 85,5 ton
3.0. Após a parada da bomba para reparo nas válvulas, e mesma ficou com pressão trapeada de 300 psi, qual
a força de impacto exercida em libras e tonelada sobre o tampão de 12” no momento de seu
desenroscamento?
a) 10 ton
b) 15,5 ton
c) 32,5ton
d) 85,5 ton
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Elevadores
Cunhas
Chaves Flutuantes
Colar de Segurança
Chaves Hidraulica
Eazy-Torq
Iron Roughneck
Pipe handler system (PRS)
6.6.1 Elevadores
Servem para movimentar os tubulares, do deck para a sonda e da sonda para o poço.
Elevadores Manuais: Fecham por ação manual e possuem mecanismo de trava por mola.
Elevadores - BX 3; BX 4; BX 5
Elevador BX3/BX4/BX5: Atua sob pressão hidráulica acionado pelo sondador, com buchas intercambiáveis
para manusear todos os diâmetros de tubos.
Equipamento de segurança, colocado nos comandos principalmente nos que não possuem rebaixamento
para a cunha.
Sua finalidade é prover um batente para a cunha que atua como elemento de segurança para evitar que
haja um deslizamento da coluna e queda para dentro do poço.
Chaves Flutuantes & Hidráulicas: Servem para dar o torque adequado na coluna de perfuração, conforme
cada torque exigido, para cada tipo de tubulares.
Aplicando torque: O torque é a medida da quantidade de torção aplicada a dois tubos conforme eles estão
conectados. O produto do comprimento do braço da chave L e da tração da linha F é a medição do torque,
quando o braço da chave e a linha de tração estão em um ângulo de (90 °).
Exemplo: Drill Collar 7 ¾” OD, R2 6 5/8” Reg, tem uma conexão recomendada de 58,500 lbs. A chave HT
capaz de suportar este torque é a HT-65. O comprimento do braço (L) é aproximadamente 4.25’. a força
aplicada será (F=Torque/comprimento do braço) 58,500/4,25=13,765 lbs/ft.
The Hydra Tong é um sistema de chave para enroscar, dar o torque e tambem quebrar o torque e
desenroscar drill pipes e drill collars no range de 3 ½” / 9 ¾”. And CSG Tong até 25” diameter.
Permite a manipulação de todos os tipos e tamanhos de tubulações, incluindo BHA's, DC´s, DP´s,
Revestimentos de 2 3/8 " a 20".
PS 30
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KICK é a invasão indesejável e de fluidos da formação para o poço quando se perde a primeira barreira de
segurança que é constituída pela pressão hidrostática do fluido de perfuração.
BLOWOUT é a invasão contínua e descontrolada de fluidos da formação para o poço quando se perde o
controle da segunda barreira de segurança que é constituída pelo ESCP equipamentos do sistema de
segurança de cabeça de poço.
O mais importante deles é o blowout preventer (BOP), que é o conjunto de válvulas que permite fechar o poço.
Os preventores são acionados sempre que houver ocorrência de um kick, fluxo indesejável do fluido contido
numa formação para dentro do poço. Se este fluxo não for controlado eficientemente poderá se transformar
num blowout, ou seja, poço fluindo totalmente sem controle, e criar sérias consequências, tais como dano aos
equipamentos da sonda, acidentes pessoais, perda parcial ou total do reservatório, poluição e dano ao meio
ambiente, etc.
O LMRP é o equipamento instalado imediatamente acima do BOP, a interface entre os dois sistemas é
projetada de modo que seja possível fazer uma desconexão rápida.
Painel do BOP
Prevenção.
Detecção.
Controle.
FUNÇÃO BÁSICA:
O fechamento do poço;
Liberação controlada dos fluidos contidos no poço;
O bombeio de fluido estando o poço fechado;
Monitoramento dos volumes do poço;
Descida ou retirada da coluna estando o poço fechado e/ou pressurizado;
Sustentação da coluna;
Abandono do poço com corte da coluna mantendo o mesmo fechado
Vedar o interior da coluna;
PARA QUE OS BOP’s POSSAM CUMPRIR EFETIVAMENTE SUAS FUNÇÕES SÃO NECESSÁRIAS, NO
MÍNIMO, AS SEGUINTES CONDIÇÕES:
BOPs PRINCIPAIS:
BOP;
Linhas de kill/choke; Unidade hidráulica e painéis de acionamento;
Choke manifold; Painel de controle do (s) choke; Sistema diverter;
Drill pipe safety valve; Inside bop; Kelly valves; Drop in check valve;
INSIDE BOP
I.D. RESTRICTIONS
NO FREE POINT TOOL
NO BACK OFF TOOL
Válvulas Flaper
FLOAT VALVE TIPO FLAPPER; “NA FASE DOS OBJETIVOS DEVE SER VAZADA”
Válvulas Drop In
Sistema Multiplexado:
Principio de Fechamento
Ao ser acionada a botoeira (Fechar Anular) no painel remoto de controle do BOP, um sinal eletrônico é
codificado e enviado a CCU que processa a informação e a envia para SS Control POD ativado.
Ao chegar à SEM (Modulo Eletrônico Submerso), esta informação é decodificada, enviando um sinal
elétrico para energizar a solenoide que abrira a SPM que comunicará a pressão regulada com a câmara
de fechamento do BOP ANULAR.
O Sistema de Segurança de Poço é eficiente no seu todo, ou seja, é de vital importância que todos os
componentes estejam em perfeitas condições de uso quando solicitados.
Não existem componentes mais ou menos importantes, pois, a eficiência esperada não se restringe a
um ou outro componente do sistema, e sim de todo o conjunto.
“POD” SHAFFER
RECEPTÁCULOS PARA ACIONAMENTO COM ROV, (“HOT STAB PANELS” NO LMRP e “STACK”)
Superior e Inferior
Tipos: “Ball Joint”, “Uniflex Joint”, “Flex Joint”
Modelos mais utilizados (“Oil States”)
Principais Características: deflexão máxima, capacidade de tração, resistência à pressão interna
Bucha de Desgaste (“wear bushing”): removível ou fixa (integral “full bore”)
Minimizando os danos causados pela chaveta, caso a coluna de perfuração esteja fora do centro dentro
do Riser devido ao ângulo do Riser.
Chaveta no flex joint e / ou no Riser e o resultado da coluna de perfuração estar fora do centro dentro do
Riser devido ao ângulo do Riser.
Os reforços (hardband) nas conexões das juntas dos DP causam um sulco no flex joint ou, em casos
extremos, causam um furo no flex joint.
Os Transponderes Eletrônicos de Ângulo do Riser (ERA), instaladas no BOP e no Riser e monitoradas pela
Ponte, fornecem uma boa indicação do Ângulo da flex joint inferior.
Mantendo um ângulo mínimo na flex joint minimizara os danos causados pela chaveta.
7.7 Diverter
Diverter é uma ferramenta instalada na estrutura da Plataforma, travado por dogs, logo abaixo da mesa
rotativa e conectada ao Slip Joint, tem duas vedações superior e inferior e uma abertura de 360º que permite
vazão de retorno ao flow line.
No seu interior é instalado o Insert packer que tem a funcionalidade de isolar o riser e o drill pipe, derivando
os fluidos de um kick para o Poor boy degasser. Evitando fluido de passar para a mesa descontroladamente.
Finalidade básica
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7.12 Preventores
Os preventores permitem o fechamento do espaço anular e podem ser de dois tipo: Preventor anular e
preventor gaveta.
O preventor anular tem a função básica de fechar o espaço anular de um poço e conta de um pistão que, ao
ser deslocado dentro de um corpo cilíndrico, comprime um elemento de borracha que se ajusta contra a
tubulação que esteja dentro de poço.
O preventor anular atua qualquer diâmetro de tubulação e pode até mesmo fechar um poço sem coluna,
embora este procedimento cause danos ao elemento de borracha.
O preventor de gavetas tem a função de fechar o espaço anular do poço pela ação de dois pistões que ao
serem acionados hidraulicamente deslocam duas gavetas, uma contra a outra, transversalmente ao eixo do
poço.
Quanto ao arranjo dos preventores, nas plataformas fixas ou apoiadas no fundo do mar, em que os
equipamentos operam na superfície, se trabalha com um preventor e três ou quatro gavetas.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS:
PRINCIPAIS FABRICANTES
Tipos de Gaveta
GAVETA FIXA
GAVETAS VARIAVEL
São estes preventores que deverão ser acionados para o fechamento inicial do poço.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS:
BORRACHA NATURAL = LAMA BASE ÁGUA (-35ºc A 107ºc) E COR PRETA, SÉRIE COM CÓDIGO: R ou NR
BORRACHA DE NITRILO = (COMPOSTO SINTÉTICO) LAMA BASE ÓLEO ( -1ºc A 82ºc ) COR VERMELHA,
SÉRIE COM CÓDIGO : NBR
Função principal do choke é manter uma contrapressão pelo menos igual a pressão da formação.
Linha do choke é a linha de ataque e a linha do kill linha de monitoramento. Porem são redundantes devido à
perda de carga, se a pressão se aproximar do limite de fraturamento.
Valvulas a montante de cada choke deve ser de acionamento remoto, e as válvulas a Jusante dos chokes com
work pressure de 10k.
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O objetivo do sistema é para conservar uma positiva e quase sempre constante tensão no riser de perfuração
no navio.
Isto inclui compensação do movimento vertical relativo (Heave) entre o navio e o Riser.
O Sistema controlam a tensão no Riser com 8 tensionadores duplos de cabos (= totalizando 16 tensioners).
Se por algum motivo esta pressão hidrostática se tornar menor que a pressão de uma formação e se esta
possuir permeabilidade suficiente, deverá haver fluxo do fluido da formação para o interior do poço.
A este fluxo é dado o nome de kick e diz que o controle primário do poço foi perdido.
KICK é a invasão indesejável de fluidos da formação para o poço quando se perde a primeira barreira de
segurança que é constituída pela pressão hidrostática do fluido de perfuração.
BLOWOUT é a invasão contínua e descontrolada de fluidos da formação para o poço quando se perde o
controle da segunda barreira de segurança que é constituída pelo
P2 14.7
Pressão Hidrostática:
Pressão da Formação:
Se a pressão da formação for maior que a pressão hidrostática, estaremos em Underbalance, e passível de
tomar um kick devido a perda da primeira barreira de controle de poço.
Pressão Hidrostática é a pressão exercida por uma coluna de fluido e é calculada multiplicando-se o gradiente
da densidade do fluido pela profundidade vertical na qual a pressão está sendo medida. A maior parte dos
cálculos de well control giram em volta desta equação básica.
O diametro do poço não tem efeito sob a pressão. Somente o peso da lama em uso e a profundidade em TVD.
Volume Anular = (8,52 – 52 )x 0,00319x 4800 = 724 bbls + (8,52 –6,2552 )x 0,00319x 400 = 43 bbls=766 bbls
Volume da Coluna =(4,2762 ) x 4800 = 280 bbls + (2,812 ) x 0,00319 x 400 = 10 bbls = 290 bbls
Gradiente da Lama:
Velocidade Anular
Tipos de Gases
Densidade
Migração
Gás Perfurado
As formações que contém gás são perfuradas e uma certa quantidade de gás é liberado no poço, vindo
dos cascalhos e espaços porosos das rochas. O mesmo retorna para a superfície com o fluido de
perfuração.
Gas de Background
A média de nível de gás (excluindo picos) que corresponde ao gás que entra no poço sob condições
dinâmicas.
Gás de Conexão
Gás que entra no poço sob condições estáticas, quando, por exemplo, conexões estão sendo feitas.
Caracterizado por picos de gás que são registrados no tempo em que se está fazendo uma conexão.
Gás de Manobra
Qualquer gás que entra na lama enquanto o tubo está sendo manobrado ou parcialmente manobrado e é
detectado na lama quando se circula o bottoms up. Pistoneio pode ter causado a entrada de gás no poço.
Gás que não é completamente removido pelos equipamentos de superfície e é recirculado de volta ao
poço.
Gás de Pistoneio
Gás que entra no sistema quando a pressão hidrostática no poço é temporariamente reduzida em função
do movimento da coluna para cima.
Gás de um kick
Gás que entra no poço quando a pressão de poros do reservatório é maior do que a pressão exercida pela
pressão do fluido de perfuração em condições estáticas ou dinâmicas.
DENSIDADE DE GÁS
psi/ft
• GÁS .05 to .2
• ÓLEO .3 to .4
• ÁGUA > .4
MIGRAÇÃO DE GÁS
Em função da baixa densidade do gás, a tendência natural quando ele entra no poço é a migração para a
superfície. Em certas circunstâncias o gás pode entrar no poço, começar a migrar e parar; as vezes ele pode
até mesmo não migrar. Isso é função de:
• BHP DIMINUI
1- Aumento de Torque
2- Arraste
3- Drilling Break
4- Mudança na pressão da bomba ou SPM
Sinais Positivos:
1) Aumento no retorno (flow meter)
2) Aumento no volume dos tanques (pit volume totaliser)
3) Indicadores de pistoneio na manobra (trip tank)
4) Poço fluindo com as bombas desligadas
Se a o controle de Poço Primário e reduzido, ou perdido, BHP pode reduzir a um ponto onde fluidos da
formação entram no poço.
Se o poço começa a fluir, nós temos que usar o Controle de Poço Secundário: BOPs.
O poço fica sob pressão por mais tempo, em função das duas circulações;
Sob certas circunstâncias apresenta as maiores pressões na sapata;
Pressões no Standpipe são as mais altas por um longo período de tempo;
Pressão Anular na superfícies são mais altas.
O propósito da primeira circulação é remover o influxo do poço utilizando a lama de perfuração existente.
O propósito da segunda circulação é deslocar a lama existente no poço para lama de matar, que irá
balancear a pressão da formação.
Uma circulação, o que significa menos tempo no choke e menos tempo que o equipamento esta sob
pressão;
Em algumas circunstâncias oferece as menores pressões de revestimento;
Com uma longa seção de poço aberto, são menores as chances de se induzir um problema de perda
de circulação;
Reduz as pressões no stand pipe mais rápido.
Migração de gás pode se tornar um problema enquanto se espera pela fabricação da lama de matar;
Problemas no poço em função da decantação dos cascalhos ou formações reativas enquanto se
espera pela lama de matar;
A redução de temperatura pode induzir à formação de hidratos se o gás estiver perto dos BOPs.
MÉTODO DO ENGENHEIRO
O propósito do método do engenheiro é remover o influxo do poço e ao mesmo tempo substituir a lama
existente com a lama de matar que irá balancear a pressão da formação.
Enquanto isso deve-se manter a pressão no fundo do poço pelo menos igual a pressão da formação.
Método Volumétrico
Esse método deve ser utilizado em situações em que não se tenha como circular o poço (coluna fora do poço,
coluna entupida não permitindo circulação) ou quando a broca estiver muito acima do fundo do poço.
A aplicação desse método dependerá de decisão e acompanhamento de técnicos especificamente designados
para o controle do poço.
Este método consiste em duas etapas; a 1ª na segregação do gás até a superfície e a 2ª na substituição do gás
pôr lama (top-kill).
É o bombeio de fluidos à força em uma formação, geralmente de fluidos de formação que tenham entrado no
poço durante um evento de controle de poço.
Embora Bullheading seja intrinsecamente perigosa, é realizado se os fluidos na formação suspeitos de conter
gás sulfureto de hidrogénio para evitar que o gás tóxico de atingir a superfície. Bullheading também é realizada
se a circulação normal não pode ocorrer, por exemplo, após um colapso do poço.
O principal risco no Bullheading é que a equipe de perfuração não tem controle sobre o caminho do fluido a
ser bombeado no fundo do poço e geralmente entra a formação mais fraca.
Além disso, se apenas revestimento superficial é cimentado no poço, a operação Bullheading pode causar
fluidos do poço penetrar em torno da sapata migrar e alcançar a superfície.
Esta migração para a superfície tem o efeito de fluidização e desestabiliza o solo (ou no chão submarino), e
pode levar à formação de uma cratera e perda de material e a vida.
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Laudo de subsuperfície.
TORQUE
Este poço piloto tem como objetivo investigar a presença de zonas permeáveis portadoras de influxo raso.
Estudos preliminares da Geologia indicam possíveis zonas portadoras de gás raso, com chances potencias,
também, de presença de kick de agua.
Um poço piloto é perfurado em fase única de 8 1/2”, o poço é perfurado até a profundidade aproximada de
assentamento da sapata do revestimento de superfície do poço principal, entrando cerca de 40 m dentro da
Formação. (zona salina).
O resultado da investigação mostrando-se conclusiva e demonstrando que nenhuma das zonas permeáveis
(identificadas em perfil) contem fluidos pressurizados. Inicia-se o processo de perfuração principal.
A fase inicial, de 36”, será perfurada riserless até a profundidade (60 m abaixo do fundo do mar) com broca
tricônica de 36”.
Inicia-se a fase com fluido convencional a baixa vazão, seguido de água do mar e tampões viscosos para
limpeza de poço.
Antes da retirada da coluna de perfuração, será efetuada uma manobra curta e depois deslocado fluido de
perfuração viscoso para preencher o volume do poço aberto.
Serão descidos o alojador de baixa pressão com BAJA e revestimento de 30” (rat hole de 0 m referenciado
na broca).
Antes da retirada da coluna, o poço será preenchido na zona salina com fluido (11,3 ppg).
Será realizada a descida do alojador de alta pressão de 18 3/4” com o revestimento de 20”, deixando um rat
hole de aproximadamente 10 m.
Cimentar- Condicionar poço com cadit e utilizar tampões saturados. 80% de excesso
1) Cimentação do Condutor
2) Perfurar 62m 26”x36”, Rate Hole “0”
3) BR26”/MF/HO 36”, Baixo PSB (0-5 klbf), Baixa vazão (até 300 gpm)
4) Revestimento 30”- Cabeça de poço com baja, 5 juntas
5) Cimentação até o topo, 400 % excesso, 2 pastas: 12,2 ppg / 15,8 ppg
A terceira fase, de 17 1/2”, será perfurada até a profundidade de 5082 m, entrando cerca de 5 m no
reservatório carbonático.
A perfuração deste trecho será com fluido sintético 10,5 a 11,5 lb/gal (BR-MUL).
Está programado, no início desta fase, um teste de integridade (FIT) limitado a 12 lb/gal.
Serão descidos centralizadores nos primeiros tubos de revestimento, de modo a permitir uma melhor
cimentação.
Na quarta fase, de 12 1/4”, também será efetuado um teste de integridade (FIT), limitado em 12
lb/gal, após o corte do cimento, acessórios, lavagem do rat hole e perfuração de 10 m da fase.
Após o FIT, será realizada uma testemunhagem contínua de 30 m com coroa de 12 1/4” e sistema anti
acunhamento.
Na sequência, será perfurado o trecho final da fase, até atingir a profundidade final de 5541 m.
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Dificuldades na Perfuração
Dificuldade de Avanço.
Possíveis Causas:
Possíveis Causas:
O sistema passivo tende a acumular energia em um sentido e liberar essa energia armazenada no outro
sentido, promovendo uma centralização natural do sistema.
O CMC está instalado no topo da torre. Ele compreende um par de cilindros hidráulicos montados
verticalmente cujas funções são para converter carga do gancho em pressão hidráulica.
Uma vez que o bloco do coroamento irá mover-se em relação à torre de perfuração, no mesmo sentido
será necessária uma compensação para o cabo de perfuração. Portanto, o compensador é composto por
quatro roldanas guia nos braços articulados.
Ambos de ação rápida / morta - passando o bloco de coroamento, montado sobre as roldanas de guia, de
modo que a distância entre o bloco e traveling- coroa será mantido virtualmente constante.
Crown Block
O sistema de compensação ativo age diretamente na força de sustentação, fornecendo uma resposta
“imediata” a fim de neutralizar a variação da carga e consequentemente de posição.
Esse sistema trabalha, em geral, em paralelo com um sistema passivo para minimizar a energia requerida
de atuação, ou seja, um sistema puramente ativo tende a ser apenas teórico.
O sistema ativo, por sua vez, recebe o sinal de sensores que informam instantaneamente os movimentos da
embarcação de lançamento, e compensa diretamente no sistema de içamento da carga.
O fluido hidráulico é utilizado no lado do cilindro do sistema de modo que o bloco de coroamento pode ser
travado em qualquer posição.
A válvula de corte de fluxo será fechada em caso de bruscas troca no peso de carga do coroamento (quebra
da coluna, queda de peso).
O bloco de coroamento pode ser bloqueado em qualquer posição desejada, fechando o fluxo remotamente a
válvula de corte.
Há um total de 10 garrafas APV com um volume de 1.600 litros. Todos os vasos de pressão de ar são equipados
com válvulas de alívio, válvulas de isolamento, e válvulas de descarga.
Os parâmetros de funcionamento do CMC, como pressão do ar, as posições do cilindro e válvula será
continuamente monitorada pelo PLC e constitui a interface de sinal entre a tela do operador (Cyberbase)
e o CMC.
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POÇO VERTICAL: quando a sonda e o alvo a ser atingido estão situados na mesma direção.
POÇO DIRECIONAL: quando a sonda e o alvo não se situam na mesma reta vertical.
POÇO HORIZONTAL: quando a sonda e o alvo não se situam na mesma reta vertical e entrando na
formação na horizontal.
POÇO VERTICAL : quando a sonda e o alvo a ser atingido estão situados na mesma direção .
Os poços direcionais, são perfurados com diversas aplicações dentre as quais podemos citar:
Realizar um Side Track;
Explorar áreas em que com a perfuração de um poço vertical não foi possível encontrar as
formações desejadas
Perfurar a partir de uma plataforma única para o desenvolvimento de campos de petróleo
(perfuração em cluster);
Os poços horizontais são os que atingem ângulos próximos de 90º possibilitando a exposição de grandes
trechos dos reservatórios e o aumento da produção de óleo;
Nos dias de hoje o poço horizontal, um tipo particular de poço direcional, está em evidência, pois
proporciona um aumento na produtividade e na recuperação final de hidrocarbonetos em função de ter
um trecho perfurado horizontalmente dentro da formação produtora com o objetivo de aumentar a área
de drenagem no reservatório.
POÇOS MULTILATERAIS
Em alguns casos o conhecimento geológico da região possibilita a redução de uma fase de perfuração,
suprimindo e substituindo o revestimento de 20 polegadas pelo de 13 ⅜ polegadas
O método de Formation Pressure While Drilling (FPWD) é uma técnica de Measurement While Drilling (MWD)
utilizada para medição direta, a poço aberto e em tempo real da pressão de poros durante a perfuração de um
poço.
Como são utilizados diretamente na coluna de perfuração durante as operações, imediatamente acima ou
próximos à broca, conseguem realizar leituras da formação rochosa menos afetadas pela penetração dos
fluidos de perfuração no espaço poroso e pelos ciclos de pressão causados pela perfuração.
Por realizarem medições diretas, as ferramentas de FPWD fornecem dados realistas que podem ser utilizados
para obtenção de pressão de poros e como pontos de calibração para modelos indiretos, que se utilizam de
dados obtidos por outras ferramentas de LWD, como perfis elétricos (sônico, resistividade e densidade) e
velocidade sísmica, e de dados de taxa de perfuração.
Além disso, os equipamentos de enviam estes dados em tempo real para monitoramento, permitindo rápida
identificação de zonas anormalmente pressurizadas, comuns em reservatórios de águas profundas e
ultraprofundas, contribuindo tanto para avaliação de reservatórios quanto para otimização de parâmetros de
perfuração .
Embutido na lâmina estabilizadora, localiza-se componente de medição, que é composto por amostrador e
obturador (protetor isolante).
O amostrador é protegido na por tela na parte anterior e isolado do fluxo externo, a seu redor, pelo obturador.
Esse design é semelhante ao apresentado por confiáveis medidores tradicionais de equipamentos de wireline
utilizados com o mesmo mesmo fim.
Para otimização das medições e garantia da precisão dos dados, a escolha do tipo de teste a ser empregado
para determinada sequência de medição é realizada em função: das características esperadas para a formação
testada, como a mobilidade; dos efeitos de sobrecarga previstos e de sua intensidade.
Em um teste típico utilizado para determinação da pressão de poros utilizando FPWD, quando a ferramenta
alcança a profundidade desejada, envia-se um sinal de telemetria através do fluido de perfuração.
Após o acionamento da mesma, o fluido da formação rochosa começa a fluir para dentro do amostrador, de
acordo com os parâmetros de teste selecionados.
Tais ferramentas são operadas por sistemas de controle fechados, sendo capazes de retirarem, analisarem e
armazenarem amostras do fluido da perfuração com baixas taxas de contaminação e alta precisão, sem
alteração nas propriedades originais do fluido amostrado.
São equipados com sensores que medem índice de refração, velocidade do som, viscosidade e densidade do
fluido amostrado, além de tanques de armazenamento pressurizados para transporte dos fluidos até a
superfície e de bombas inteligentes capazes de bombear o fluido nas linhas de fluxo internas
Com os testes sendo performados em minutos, há ainda redução nos custos com o tempo de sonda .
As ferramentas de FSWD possuem diversas características estruturais em comum com as encontradas nos
equipamentos de FPWD. Por conta desta similaridade, alguns modelos comerciais são construídos de maneira
a incorporar ambas as tecnologias em um mesmo módulo.
Assim sendo, a descrição dos componentes típicos de ferramentas de FSWD será feita baseando-se em dois
modelos comerciais que apresentam ambas as tecnologias instaladas simultaneamente em um mesmo
equipamento: o TesTrakTM, oferecido pela Baker Hughes e o GeoTapTM, oferecido pela Halliburton.
Uma típica ferramenta de FSWD é composta de quatro módulos instalados nos comandos da coluna de
perfuração : módulo amostrador e de bombeio; módulo de tanques; módulo de geração de energia; e módulo
de terminação. A figura 13, a seguir, ilustra a ferramenta de FSDW e seus módulos.
LWD é abreviação de log durante a perfuração. A medição de propriedades de formação durante a perfuração
do poço, ou pouco depois, através da utilização de ferramentas de montagem integrada no fundo de poço,
enquanto as vezes é arriscado e caro, tem a vantagem de medir as propriedades de uma formação antes de
fluidos de perfuração invadir profundamente. Além disso, em muitos poços revelam-se difícil ou até mesmo
impossível medir com ferramentas fixas convencionais, especialmente poços altamente desviados.
Nestas situações, a medição do LWD assegura que algumas medições do subsolo são capturadas no caso em
que as operações da rede fixa não são possíveis. LWD fornece também dados oportunos para ser utilizado na
perfuração de modo que o poço se mantenha dentro da zona de interesse ou na parte mais produtiva de um
reservatório, tal como em reservatórios de xisto altamente variáveis.
MWD
MWD faz a avaliação das propriedades físicas, geralmente incluindo pressão, temperatura e trajetória do poço
no espaço tridimensional, enquanto que se prolonga a perfuração de poço.
MWD no momento é uma prática comum em poços direcionais no exterior, onde o custo da ferramenta é
compensado pelo tempo de sonda e considerações de estabilidade do poço, se forem utilizadas outras
ferramentas.
As medições são feitas ao longo do poço, armazenado na memória de estado sólido durante algum tempo e
depois transmitida para a superfície. métodos de transmissão de dados variam de empresa para empresa, mas
geralmente envolvem codificação digital de dados e transmitir à superfície como pulsos de pressão no sistema
de lama. Estas pressões podem ser ondas sinusoidais positivos, negativos ou contínuas. Algumas ferramentas
MWD têm a capacidade de armazenar as medições para recuperação posterior com rede fixa ou quando a
ferramenta for retirada do poço, se a ligação de transmissão de dados falhar.
Ferramentas MWD medem parâmetros de formação (resistividade, porosidade, velocidade do som, raios
gama) registrados durante a perfuração. MWD e LWD usam sistemas de armazenamento e transmissão de
dados semelhantes, com alguns tendo mais memória e fornecendo registros de maior resolução depois que a
ferramenta é retirada do poço.
Conectores Hidráulicos
1. Principais fabricantes.
2. Finalidade.
3. Ângulos de desconecção.
4. Anel – Tipos / Trava / Pintura: faixa/seta.
5. Haste indicadora.
6. Sistemas primário/secundário e teste.
7. Instalação de POCV (Stack/LMRP).
a) Vetco
b) CBV/FMC
c) Cameron
d) Drillquip
Finalidades do Conector:
A cabeça de poço é constituída de diversos equipamentos que permitem a ancoragem e vedação das colunas
de revestimento na superfície. São eles: cabeça de revestimento, carretel de perfuração, adaptadores,
carretel espaçador e seus assessórios.
A cabeça de produção é também um carretel que possui, em sua parte inferior interna, uma sede para
receber os elementos de vedação secundaria que atuam no topo do revestimento de produção, de modo a
impedir a passagem de pressões altas, geralmente superiores à resistência do flange inferior. Na parte
interna superior possui sede para receber o tubing hanger, que sustenta a coluna de produção.
O carretel de perfuração é um equipamento contendo flanges de ligações no topo e na base e com duas
saídas laterais flangeadas que recebem as duas linhas de controle do poço, a linha de matar (kill line) e a
linha do estrangulador (choke line).
Força de Travamento:
F (Lock) = P x A = P = 1500 psi / Area = 16” = 201,06 lbf/sq.in = 301530 / 2,2 = 137 Ton
Força de Destravamento
F (unlock) = P x A / P = 1500 psi / Area =18” = 254,46 lbf/sq.in = 381704 / 2,2 = 173 Ton
As cabeças de poço submarinas suportam os revestimentos dos poços, resistem aos esforços do riser e fornecem vedação
para o BOP.
Na fase de produção, servem de alojamento, travamento e vedação para o “suspensor” de tubulação e para a árvore de
natal.
A partir da década de 80 novos equipamentos com mudanças substanciais de projeto foi introduzida no mercado.
Tais mudanças, entre outras, se referiam ao modo de energização do conjunto de vedação (packoff) e podiam ser
classificados em sistemas:
Respectivamente, por aplicação de rotação ou de peso, sendo esta última forma a mais moderna.
A partir de então, surgiriam os equipamentos da presente geração, os quais se destacam pelas seguintes características:
Totalmente weight-set; · Permite testar o blow-out preventor (BOP) à pressão máxima de trabalho (PMT) em qualquer
fase do poço.
Ou seja, com ferramenta isoladora e ou teste plugue universal (TPU) assentada diretamente no alojador de alta, no
suspensor de revestimento e/ou nas buchas de desgaste;
Permite que a bucha nominal instalada no alojador de alta e testar o BOP à PMT;
Possui sub de desconexão rápida e sub testador, permitindo também o teste da gaveta cega do BOP;
A força necessária para atuar (energizar) o conjunto de vedação universal é gerada através da pressão.
O suspensor de revestimento possui dupla centralização e perfil de topo inclinado para dentro, eliminando problemas de
desalinhamento e apoio de material estranho.
Possibilidade de assentar o suspensor de revestimento (casing hanger) de .9.5/8” no lugar do 13.3/8”com uma simples
adaptação (anel de apoio);
Em poços onde não é descido o revestimento de 13.3/8’é possível assentar o suspensor de revestimento de 9.5/8’ no
.alojador mantendo a altura com uso do suspensor simulado;
Ferramenta com voltas mortas e dupla centralização evitando acúmulo de torque e fácil liberação; · Dispositivo anti-
torque (DAT);
Equipamentos de emergência conjunto de vedação de emergência (CVE) e espaçador vedação de emergência (EVE);
Utilização de anel tripartido e/ou aplicação de material especial, transformam o alojador de alta pressão de 10000 para
15000 psi sem perder as capacidades mecânicas;
Um conjunto completo de um Sistema de Cabeça de Poço Submarino ( SCPS) , é composto pelos seguintes equipamentos
e ferramentas:
1. Suspensores de revestimento (SR) de 16.3/4” x 13.3/8” – 11.3/4” – 10.3/4” – 9,5/8”- 7.5/8” – 7”.
16. Ferramenta exclusiva dos suspensores de revestimento e casing patch 16.3/4”; · Ferramenta exclusiva do EVE;
18. Sub de desconexão rápida (SDR) 16.3/4” com sub testador da gaveta cega
Possui internamente: perfil dentado circunferencial para travamento do Alojador de Alta Pressão;
Perfil came, com 2 rasgos de chaveta e área de vedação, para as ferramentas de instalação e dezesseis pinos anti-
rotacionais retráteis, para interface com o AAP.
Possui externamente: rebaixo circunferencial para seu travamento à Base Guia; o-ring para vedação contra a Base Guia;
canal para circulação de fluido de retorno do jateamento ou cimentação, com oito furos radiais passantes inclinados de
3.1/4”; 4 rasgos, com faixas verticais pintadas de branco, para orientação com a Base Guia; 4 furos radiais roscados, para
olhais de manuseio e ombro reto para apoio em elevador de 30”. Possui ainda preparação para solda, na sua base, para
tubo de 30” x 1.1/2”.
Montar a Ferramenta do Alojador de Baixa no Alojador + Condutor na Mesa Rotativa, gira o mandril ‘a esquerda e trava
a Ferramenta do Alojador de Baixa no Alojador, desce e cimenta o revestimento condutor.
Possuem externamente: perfil H-4, para travamento de BOP, BAP ou ANM; um canal, pintado de branco, para indicação
de encaixe de conector de BOP, BAP ou ANM; e promover o travamento entre os mesmos, atuado por peso durante a
instalação e perfil de centralização, com rasgos verticais anti-rotacionais em forma de castelo.
Possuem internamente: perfil VX/VT, para anel de vedação do BOP, BAP ou ANM; perfil came, com 2 rasgos de chaveta,
para a ferramenta de
instalação; furos para os pinos de cisalhamento das BNs; 3 canais para travamento do CVU/CVEs; canal para selo one-way
das BDs, ombro de carga, para apoio de SR e ferramentas de teste do BOP, canal para travamento e 2
rasgos de chaveta para BD de 16.3/4” x 12,400”.
PACKOFF:
Encaixa em todos os Suspensores de Revestimentos de 16.3/4”x13-3/8" e menores. É assentado por peso e energizado por
pressão. Veda contra o AAP por meio de selo resilientes, no seu DE e contra os SRs por meio do selo resilientes no seu DI (ver
Figura 1). Os selos vedam em áreas de vedação acima da área de vedação do CVU
Possui: - Um mandril com rosca pino 4.1/2” IF na base e caixa 6.5/8” REG. no topo, possuindo: uma rosca quadrada direita,
para atuação da luva came (2), dois rasgos de chaveta para os pinos anti-torque.
Capacidade Anular (ft) Cap Bbls/ft Cap Anu = (ID² - OD²) ÷ 1029,4
4
Capacidade Anular (m) Anu Bbls/m Cap Anu = (ID² - OD²) x 0,00319
ft/min
9 Velocidade Anular VA Vel Anu= Q ÷ Capacidade Anular
m/min
PSI/m
29 Gradiente do Influxo GINFLUXO GINF = (MW x Fc)-[(SICP-SIDPP)/HINF
PSI/ft
33 Volume vazio coluna devido Slug Bbls V= {(P slug - Plama ) - 1} x Vol Slug
Slug
* APROXIMAÇÕES NUMERICAS *
Resultado Resultado
Casas decimais utilizadas
Calculadora Aproximado
Peso ρ=10,4876 10,49
Volume Vol=154,1378 154,14
02
Pressão P=879,0134 879,01
Gradiente G=1,3459 1,35
Capacidade 05 C=0,03187654 0,03188
Strokes φ Stks=45,6 46