Você está na página 1de 23

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

CURSO DE ENGENHARIA DE REDES E TELECOMUNICAÇÕES

TEMA: Proposta de implementação da técnologia 5G DSS na rede de telefonia


móvel no distrito urbano do benfica.

Autor: Joaquim Américo Rocha Liba


Orientador:

Luanda, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA DE REDES E TELECOMUNICAÇÕES

Tema: Proposta de implementação da técnologia 5G DSS na rede de telefonia


móvel no distrito urbano do benfica.

Autor: Joaquim Américo Rocha Liba


Orientador:

Luanda, 2023
TERMO DE APROVAÇÃO
Eu, Joaquim Américo Rocha Liba, certifico que este trabalho é original__________________.
Implementação da tecnologia 5GDSS na rede de telefonia móvel no distrito urbano do
Benfica, Município de Belas.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Instituto Superior de Ciências e Tecnologias como
Parte dos requisitos para obtenção do grau académico
de Licenciado no Curso de Engenharia de Redes e
Telecomunicações

Esta Monografia foi avaliada e aprovada para a obtenção do grau de Licenciado no curso de
Redes e Telecomunicações com nota______.

_________________________________
Mestre prof.

_________________________________
Mestre prof.

_________________________________
Licenciado prof.

Luanda, 2023
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO

Palavras Chaves: telefonia móvel, 5G DSS, .


INDICE
LITA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO
Com o surgimento da internet e com o rápido progresso que a mesma vem tendo ao longo dos
anos, houve uma grande inovação nos conceitos da comunicação, tanto no âmbito material,
exemplificado pelos novos instrumentos e equipamentos, como no âmbito formal e
tecnológico.

Nos dias actuais é irrefutável a importância dos meios de comunicação no cotidiano das
pessoas. A cada momento as inovações tecnológicas vão ficando cada vez mais acessíveis ao
público de modo geral. Dentre os aparatos tecnológicos os que possuem maior contigente de
usuários são os telefones celulares e os smartphones. É muito impactante o papel que as novas
tecnologias têm na vida dos indivíduos, tanto pessoal quanto profissional. Em um mundo
globalizado o crescente tráfego de dados demanda uma contínua evolução da tecnologia da
informação, principalmente da telefonia móvel.

Pode-se perceber o quão rápido as coisas ocorrem atualmente e o quanto é necessário que as
tecnologias e técnicas se desenvolvam da mesma forma, pois o impacto e a dependência são
grandes em ambas as partes.

Com isso serão observados nesse trabalho vários fatores que compõe a telefonia móvel, como
ocorre esse tipo de comunicação, ou seja, suas regras, composiçoes, técnicas, e que influência
a tecnologia 5G DSS trara para a comunicação móvel do distrito em questão.

Como facilitar o processo de comunicação e trafego de dados na comunidade (benfica)?

PROBLEMATIZAÇÃO:

O distrito urbano do benfica faz parte do município do talatona e que por sua vez integra
administrativamente a cidade de luanda, província e a capital de Angola, por encontrar-se em
via de desenvolvimento em termo geral (social, administrativo, urbano, infra-estrutura e
demográfico). Em termos de comunicação e com a chegada da inovação tecnológica 5G,
surge a necessidade de migrar para esta nova tecnologia, porem existe algum défice em
telecomunicação (infra-estrutura e financeira). Por esta razão optou-se por implementar o 5G
DSS, por ser a mas economica, ou seja é um meio termo entre a tecnologia anterior o 4G LTE
e o 5G.

Pergunta que surge:

Como melhorar o processo de comunicação e trafego de dados no distrito uurbano do


Benfica?
HIPÓTESE:

Com a implementação da tecnologia 5G DSS, o processo de comunicação e trafego de dados


na comunidade tera melhor qualidade.

JUSTIFICATIVA

A escolha deste tema surgio, no grande défice que existe e eu pude vivenciar a experiência na
comunidade onde resido. Por ser uma zona em desenvolvimento, existe esta necessidade, de
se criar condiçoes adequadas para melhorar a qualidade dos serviços de telefonia tanto de voz
como de dados para facilitar a comunicação

OBJECTIVO GERAL:

Compreender na integra o funcionamento da tecnologia 5G DSS e como trafegam os dados


nesta tecnologia.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

Analisar as condições técnicas na Comunidade para implementação do serviço.

Identificar os equipamentos necessários para a implementação da Tecnologia 5G DSS

Mostrar os benefícios que a Tecnologia 5G DSS traz e oferece

METODOLOGIA

Neste trabalho foi utilizado o tipo de pesquisa exploratória, para melhor conhecer e ter
domínio daquilo que se pretende estudar acerca deste tema (porque ela se baseia na…)

A fonte de pesquisa usada foi a bibliográfica, porque usou-se referências de livros


encontradas na internet, material disponibilizado nas aulas pelos professores e sites
especializados em tecnologias de redes de comunicações móveis.

Abordagem metodológica é do tipo qualitativa.


1. REFERENCIAL TEÓRICO
As redes locais, na evolução das tecnologias de comunicação (Adriano Afonso, André
Moreira 2014, p.10), vieram dar resposta a vários tipos de operações, tais como as simples
comunicações entre computadores, a transmissão de dados, de voz e/ou vídeo, o controlo de
processos e automatização dos procedimentos em escritório, entre muitas outras.
A Tipologia de redes caracteriza-a quanto à sua dimensão e dispersão geográfica. Esta
pode-se apenas confinar a uma sala onde por exemplo, são partilhados de dispositivos entre
vários computadores. Pode também estar distribuída por dentro de um edifício onde por
exemplo integra um serviço de escritório, ou uma área coberta por vários edifícios como é o
caso dos campus universitários, áreas fabris, ou mesmo até uma pequena cidade.
Esta dispersão geográfica, como se irá verificar, é fundamental para a escolha da topologia e
respectivos meios de transmissão, como também é um factor chave na escolha e/ou
implementação de alguns tipos de protocolos.
O ambiente em que a rede irá operar influencia também a escolha dos seus meios de
transmissão e respectiva topologia. Os ambientes propensos a ruídos (entenda-se
interferências) e com problemas de gestão de espaço e segurança (i.e. húmidos, poeirentos,
etc.) têm diferentes requisitos.
A ocorrência de erros de transmissão resultantes do ruído envolvente exigirá, dos
protocolos, mecanismos de detecção e recuperação desses mesmos erros.
O número máximo de nós, a distância de separação entre estes e a taxa máxima de dados
transmitidos são requisitos que influenciam também estas escolhas. Em alguns tipos de
topologia, a ligação ao meio de transmissão é um factor limitador do número de nós que uma
rede pode suportar, assim como a distância máxima e mínima entre estes. Isto significa que
em determinada topologia e determinado meio de transmissão poderemos ter uma distancia,
mas noutra topologia com o mesmo meio de transmissão, a distancia entre nós pode ser muito
superior.
A escolha dos protocolos de transmissão também é directamente afectada por estes
factores. O seu perfeito funcionamento, por vezes, depende igualmente da distância entre nós.
Normalmente existe uma exigência face ao tempo de resposta máximo bem como ao tipo ou
quantidade de tráfego. Para programas que informam sobre o controlo de processos e
aplicações que necessitem de comunicação em tempo real, a garantia de um tempo de resposta
baixo é uma característica fundamental. Infelizmente, em qualquer transmissão, por qualquer
meio, existe sempre uma possibilidade de um erro, o que causará uma limitação no tempo de
resposta. Em muitas aplicações no entanto, é importante que este problema não seja causado
pelo tipo de protocolo utilizado.
A quantidade de tráfego da rede relaciona-se directamente com a função da entidade que a
detém. Pode variar simplesmente desde pequenas mensagens até quantidades volumosas de
dados que precisam de ser transmitidos continuamente. É aqui que entra o conceito de
fiabilidade.
A fiabilidade de uma rede define-se pela sua capacidade de responder na totalidade a todos os
requisitos. Também está relacionada tanto com a escolha do meio de transmissão, como com
a topologia e o seu respectivo protocolo.
O tipo de informação transmitida através de uma rede pode ser desde simples dados, vídeo
e/ou voz. Os diversos meios de transmissão vão diferir na capacidade de suportar: a natureza
do sinal analógico ou digital; a frequência; a quantidade de informação transmitida; os
requisitos de tempo real; de isenção de erros, etc.
Sempre que possível, a transmissão de dados entre os vários nós ou dispositivos deve ser
isenta de erros. Aquando do erro, deve ser requerida uma retransmissão, a qual tem de ser
suportada pelo protocolo utilizado. As transmissões de voz e de vídeo, em geral, devem ser
efectivadas sem interrupção (tolerante a erros).
Desenhar uma rede que possa integrar e suportar muitos destes tráfegos heterogéneos é
sempre desejável por razões económicas e operacionais. É importante que os equipamentos e
os meios de transmissão sejam escaláveis, para assim poder dar resposta adequada a
aplicações tais como a tele-conferência, que requer uma transmissão interrupta de dados
(áudio e vídeo).
Regressando agora à tipologia das redes, esta caracteriza-se geralmente por cinco domínios
respectivamente à cobertura geográfica.
PAN
Rede de área pessoal, traduzido de Personal Area Network, é uma rede local de acesso e
transmissão de dados pessoais. É tipo de rede composta por poucos nós muito próximos uns
dos outros, geralmente a uma distância não maior que uma dezena de metros.
Normalmente é associada às seguintes tecnologias de transmissão de dados:
• Irda (infravermelhos);
• Bluetooth;
• Wifi;
LAN
Rede de área local é o nome dado às redes cuja área de abrangência é limitada a uma área
residencial, de um escritório ou a uma empresa (sala, piso ou prédio).

Campus
As redes denominadas de Campus abrangem a extensão de vários prédios situados dentro de
uma mesma região metropolitana (entre 10 a 100km). São associadas normalmente a redes
que interligam diversos edifícios de uma mesma empresa, de uma universidade ou de uma
organização.
MAN
Nome atribuído às redes que ocupam o perímetro de uma cidade. Permitem que empresas com
filiais em locais diferentes da sede se interliguem entre si.

WAN
As redes onde as estações de trabalho estão geograficamente distribuídas são denominadas
por WAN. Estas redes permitem abranger largas distâncias, como um país ou continente. São
normalmente formadas por várias LAN (aqui entenda-se como sub-redes). As WAN
associam-se também ás infra-estruturas de satélites, fibra óptica, etc. que são geralmente de
utilidade pública.

WLAN
As Wireless LAN (LAN sem fios) consolidaram-se como uma boa opção de rede local (LAN)
onde exista necessidade de mobilidade de pontos de rede e/ou existam dificuldades de
implementação de cablagem. Uma ligação sem fios permite que aos computadores portáteis a
mobilidade necessária sem sacrificar muitas das vantagens de estarem ligados a uma rede.
Virtualmente, tais máquinas podem ser usadas em qualquer lugar dentro de um prédio que
possua uma Wireless LAN implementada. Estas redes podem combinadas com LAN
cabladas, onde os pontos que necessitam de mobilidade são ligados à rede pelo meio sem fios
e as estações fixas estão ligadas à rede física.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
É indiscutível o nível de importância dos sistemas de comunicação em uma época onde o
avanço tecnológico é praticamente diário. São geradas diversas informações ao longo da vida
de cada individuo que nem sempre com são sumidas no local onde o mesmo se encontra, mas
sim em outro, as noticiais percorrem diferentes lugares através dos sistemas de comunicação
espalhados por todo o mundo e tudo isto ocorre praticamente na velocidade da luz. Existem
três elementos essenciais para o sistema de comunicação são eles: fonte de comunicação,
sistema ou canal de comunicação, destino. Fonte de comunicação: é a origem da mensagem a
ser transmitida, esta pode ser de forma de sons, imagens, textos dentre outras. O sistema ou
canal de comunicação: é o meio pelo qual a informação será transmitida até seu local final. E
o destino é o local do recebimento da mensagem. (NASCIMENTO, 2000, p. 232).
Estrutura em bloco de um sistema básico de telecomunicações
Rx Tx
EMISSOR CANAL RECPTOR

A telefonia Móvel
Para Nascimento (2000, p.233) para que ocorra conexão móvel é utilizado um sistema
composto de centrais públicas comutadas (Rede de Telefonia Pública Comutada -RTPC) que
visa atender aos telefones fixos. A rede móvel é composta por: Centrais de Controle Celular
(CCC), ERBs (ESTACÕES RADIO BASE) instaladas em locais estratégicos para se obter
uma maior cobertura de sinal, além dos TCs (TELEFONES CELULARES). As Conexões de
fixo para celular passa primeiro pela RTPC local, que encaminha por meio de linhas troncos
até a CCC, transmitindo até a ERB mais próxima do assinante e esta por meio de ondas de
rádio, envia o sinal ao telefone celular. Já para comunicação entre TCs, não necessariamente a
ligação passa pela RTPC, mas sim somente pelas CCC.
No sistema de comunicação móvel, cada ERB tem em seu centro uma célula. As ERBs
formam conjuntos (clusters) com o objetivo de dividir o trafego de determinada região.
Os agrupamentos normalmente são de sete células, sendo estas utilizadas nos sistemas
AMPS (Advance Mobile Phone Service), TDMA (Time Division Multiple Access) e não é
utilizado nos sistemas CDMA (Code Division Multiple Access).
Cada estação de rádio base tem um limite de usuários a serem conectados em seu
sistema. Ultrapassado este limite, ocorre um congestionamento de chamadas, para corrigir tais
situações, algumas técnicas como a setorização, são utilizadas. Este método consiste em
substituir as antenas onidirecionais por antenas direcionais e acrescentar novos rádios. O
número de setores será em função do cluster (grupos), com os clusters de sete células são
usados três setores de 120º com o cluster de quatro células são usados seis setores de 60º.
Ainda nesse sentido a grande vantagem deste modelo é a redução de interferência nos canais.
Outra forma é a divisão de células que é utilizada quando a da setorização já não produz
resultados satisfatórios, ela consiste em acrescentar ERBs que passam a dividir todo o tráfego.
(NASCIMENTO, 2000, p.234).
TECNOLOGIA 4G (LTE WIMAX)
A rede 4G é a quarta geração da comunicação wireless No cenário mundial em que a
demanda por dados esta sempre em uma crescente exponencial, a necessidade por banda larga
e uma necessidade para se desenvolver serviços baseados em nuvem. As redes sem fio 4G
vêm em tese atender esta procura. Ela promete em teoria fornecer velocidades de download de
até 100mbs e de upload de até 50mbs. Essa tecnologia é baseada totalmente em IP e pode se
dividir em dois grandes padrões o LTE e o WIMAX
Campos, (et al. 2012) cita o IEEE (Institute of Eletrical and Eletronics Engineers) que
padronizou o padrão WIMAX como uma comunicação sem fio de banda larga em regiões
metropolitanas. Atingindo taxas de transferência de até 75 Mbps num raio de 50 km de
cobertura e utilizando uma frequência 2.5ghz.
Segundo (CAMPOS, et al. 2012) o LTE, diferente do WIMAX que é uma tecnologia
nova, evoluiu da geração GSM (Global System for Mobile Communications). O LTE, que já
está operando em outros países há bastante tempo, possui uma arquitetura nova de rádios com
padrões desenvolvidos pelos 3GPP (3rd Generation Partner ship Project).
No sistema LTE pode-se inicialmente para se obter taxas de bits de 100Mbit/s no canal
de descida e 50Mbits no canal de subida utilizar uma única antena SISO (Single Input Single
Output) e uma largura de banda de 20MHz. Conclui-se que independente da largura de banda
a eficiência do espectro do SISO é de 5 bit/s/Hz no canal de descida e 2,5 bits/s/Hz no canal
subida.
O tempo de latência da rede é dividido em dois modos o de controle e o de usuário. No
plano de controle o tempo gasto para o usuário passar do estado da inatividade para a
atividade não pode ultrapassar os 100 ms, já para o plano de usuário é o tempo gasto para os
dados partir do terminal móvel até o nó de borda da rede de acesso que não pode ultrapassar
os 5 ms.
O sistema foi desenvolvido para se obter a máxima qualidade para uma velocidade do
usuário a 15 km/h. Para velocidades maiores é permitida uma distorção na qualidade, no
entanto para uma velocidade de 120 km/h o sistema deve suportar sem perdas de qualidade e
sem quedas de conexão ao longo da sua rede. Observando o lado da infra-estrutura e por ser
uma rede de baixo custo, um dos grandes diferenciais dessa tecnologia LTE é a mobilidade no
uso do espectro, que permiti operação deste 1,4MHz até 20 MHz. Uma rede construída pode
operar em diversas frequências 450 MHz, 700 MHz, 800 MHz, 1800 MHz, 2100 MHz, 2600
MHz dentre outras.
Ainda nesse sentido (CONERLIO. Pág.36, 2011) nos diz que a estrutura do 4GLTE
possui quatro grandes domínios, são eles: (UE – User Equipment, E-UTRAN – Evolved
UMTS Terrestrial Radio Access Network, EPC – Evolved Packet Core Network e Services).
Esses garantem que o aparelho móvel e cada SIM card quando em movimento tenha suas
configurações realizadas de modo remotamente para obter um melhor funcionamento. Ele
também permite a integração com outras tecnologias com a banda larga fixa DSL (Digital
Subscriber line) dentre outras.
A E-UTRAN tem em sua estrutura dois elementos diferentes entre si a ERB e RNC. A
ERB conhecida também por ENODE B realiza as tarefas de camada física e tem sua
comunicação feita pela interface X2. Já o RNC realiza todos os controles do rádio em seu
espaço como RLC (Radio Link Control) e MAC (Medium Access Control). No EPC existem
vários aparelhos, dentre eles pode-se destacar o MME (M Mobility Management Entity) que
executa a funções de gerenciamento de perfil e usuário, autenticações, segurança e
autorização de serviços. Mais à frente citaremos itens referentes a estes dois últimos
parágrafos de forma mais detalhada. Conceitos Sobre o Funcionamento da Tecnologia LTE.
De acordo com Neto (2014, pg. 1), o sistema LTE é uma tecnologia IP (internet
Protocol), projetada para obter baixa latência e uma alta eficácia no aproveitamento do
espectro quando comparados a sistemas de gerações anteriores.
Esta técnica é baseada na técnica de multiplexação por divisão em frequências
ortogonais (Orthogonal Frequency Division Multiplexing – OFDM), que traz grandes
vantagens na colocação de recursos de rádio e adaptação dos enlaces. A multiplexação
utilizada para o canal de descida do LTE é o OFMDA (Orthogonal Frequency Division
Multiple Access) que é uma variação da técnica OFDM, usada no domínio da frequência e do
tempo. (CAMPOS, 2012).
Nessa continuidade a multiplexação OFDM é a principal parte da tecnologia LTE na
camada física e foi escolhida devido a seus grandes recursos. Quando usamos esta técnica
podemos alocar várias portadoras, o que nos possibilita organizar e configurar rádios a partir
de espaçamentos tempo frequência, com isso temos um maior domínio dos algoritmos de
controle de enlace e de alocação de recursos. Na multiplexação por OFDM utiliza-se diversas
subportadoras, podendo chegar ao máximo em mil e duzentas.
Devido ao sistema utilizar portadoras ortogonais, ele permite que haja a sobreposição
entre as portadoras que estiverem próximas, sem ocorrer à interferência entre elas. Isso as
torna eficiente no uso do espectro de frequência. A multiplexação OFDM possibilita ainda
gerar alta taxa de dados a partir de múltiplos sinais de banda larga em banda estreita de baixa
taxa. Nesse conjunto o canal de descida, pode ser compensado por subportadoras, através do
ganho da amplitude e uma inversão da fase. Utilizando-se este tipo de tratamento a
multiplexação OFDM possibilita uma grande blindagem no caminho do canal de descida e
baliza a complicação em determinar o nivelamento do canal.

TECNOLOGIA 5G
O 5G é a evolução da actual rede de celulares de quarta geração. Refere-se a uma rede
mais potente e veloz que, além de ser “inteligente”, causa menos impacto ao meio ambiente.
A rede 5G é a quinta geração das redes móveis. Trata-se de um grande salto evolutivo
em relação à rede que é empregada atualmente, chamada 4G. A rede 5G vem sendo
desenvolvida para comportar o crescente volume de informações trocado diariamente por
bilhões de dispositivos sem fio espalhhados mundialmente.
O 5G é o proximo passo evolutivo para a banda larga sem fio. Sua missão é elevar e muito, as
potencialidades da rede actual, conhecida como 4G, alçando a banda larga móvel a altíssimos
padrões de velocidade de conexão e de usuários simultâneos.
Em resumo, as redes 5G prometem aos seus futuros usuários uma cobertura mais ampla e
eficiente, maiores transferências de dados, além de um número significativamente maior de
conexões simultâneas.

Fig. A rede 5G será o próximo passo evolutivo dado pelas redes de comunicação móvel

As redes da 4ª geração, utilizadas actualmente em algumas regiões de Angola, são capazes de


entregar uma velocidade média de conexão de, aproximadamente, 33 Mbps. Estima-se que o
5G será capaz de entregar velocidades 50 à 100 vezes maiores, podendo alcançar até 10 Gbps.
Em 2014, foram estabelecidos alguns critérios pelo GSMA, uma organização internacional
formada por mais de 1200 operadoras de rádio, internet e telefonia móvel, para guiar o
processo de implantação das redes 5G. Entre esses critérios, podemos destacar:
 As redes 5G devem consumir até 90% menos energia que as redes 4G atuais;
 Os tempos de conexão entre aparelhos móveis devem ser inferiores a 5 ms
(milissegundos), face à latência de 30 ms das redes 4G;
 O número de aparelhos conectados por área devem ser 50 a 100 vezes maior que o
atual;
 Devem ser realizados aumentos drásticos na duração da bateria de dispositivos rádio
receptores.
Após a instalação da infraestrutura das redes 5G, a redução do consumo de energia poderá
diminuir os custos futuros, além de torná-la mais ecológica. O tempo de latência reduzido, por
sua vez, possibilitará a comunicação entre veículos autônomos, permitirá o desenvolvimento
de sistemas de segurança que evitem acidentes automobilísticos, além de possibilitar a
realização de cirurgias remotas por meio de robôs.
O aumento do número de aparelhos conectados por área possibilitará uma enorme ampliação
da tendência mundial da “internet das coisas”. Sistemas de iluminação pública e residêncial,
smartphones, smartwatches, eletrodomésticos, dispositivos de monitoramento, sensores de
presença, frequencímetros cardíacos, centrais de segurança, guichês de supermercados ou
estacionamentos, caixas de supermercados, sensores meteorológicos e muitos outros
dispositivos poderam conectar-se mutuamente por meio do uso da quinta geração das redes
móveis. Com isso, havera inúmeras possibilidades, cada vez mais inteligentes e conectadas,
para residências, ruas, hospitais, comércio e indústrias. Sua geladeira, por exemplo, poderá ser
programada para avisar quando algum produto estiver acabando, já que sua conexão com a
internet das coisas tornará possível programá-la para que ela compre remotamente o produto
em falta, se assim você desejar.
O pequeno tempo de latência possibilitado pelas redes 5G permitirá que o sistema de freios de
um veículo comunique-se rapidamente aos smartphones ou smartwatches dos pedestres,
evitando acidentes quando, por exemplo, houver grandes aproximações entre eles.
Fig- As tecnologias Wearable usarão a rede 5G para comunicarem-se quase
instantaneamente.

LANCAMENTO DA REDE 5G

Em 2022 deu-se início da implantação das redes da quinta geração, no entanto, espera-se que
o seu pleno funcionamento ocorra por volta de 2025, pelo menos nas principais metrópoles do
mundo.

COMO FUNCIONA A REDE 5G?


As redes 5G funcionam por meio de ondas de rádio, assim como as redes móveis das gerações
anteriores. No entanto, o espectro coberto pela quinta geração da banda larga móvel é
expressivamente maior que os anteriores, espalhando-se entre 600 e 700 MHz, 26 e 28 Ghz e
38 e 42 GHz.
As antenas da rede 5G serão acopladas às antenas já existentes, que serão adaptadas para
funcionar em paralelo com a nova infraestrutura de conexões. Além disso, antenas menores
com alcance de poucos metros, como as domésticas, poderão ser instaladas para repetirem o
sinal dos dispositivos locais, que será, então, redirecionado para uma estação central. Já as
antenas replicadoras, instaladas em postes ou em prédios altos, serão capazes de cobrir
distàncias de até 250 m.
Além disso, um mecanismo inteligente das antenas 5G será responsável por focalizar o sinal
de rádio em vez de emiti-lo para todas as direções. A direção do foco, por sua vez, será
determinada pela demanda de dispositivos que requisitarem conexão com a rede, otimizando,
assim, a capacidade de cada antena.

Fig- Inicialmente, a rede 5G usará a infraestrutura de antenas da quarta geração.

QUAIS DISPOSITIVOS UTILIZARÃO A REDE 5G?


Como toda tecnologia nova, os receptores do sinal 5G serão lançados com preços pouco
acessíveis e, com o passar do tempo, ficarão mais baratos. Espera-se que os primeiros
dispositivos que usarão de forma plena as redes 5G serão os smartphones.
Futuramente, espera-se que, à medida que o custo de fabricação dimínua, outros dispositivos,
como eletrodomésticos e wearables (pulseiras e relógios inteligentes, por exemplo), possam
conectar-se à rede. A tendência é que o 5G possa, em um futuro proximo, substituir até
mesmo as residências de Wi-Fi.

QUAL É A VELOCIDADE MAXIMA DA REDE 5G?

Estima-se que alguns dispositivos com acesso à rede 5G possam atingir taxas de até 10 Gbps
de download, um enorme aumento em comparação com a rede 4G

QUANTO CUSTARÁ O ACESSO À REDE 5G?

Toda a infraestrutura para a utilização da rede 5G não sairá barata, no entanto, não se sabe ao
certo de quanto deverá ser o investimento para os usuários finais. Estima-se que, na Europa,
os custos de instalação de nova infraestrutura de antenas somarão entre 300 e 500 bilhões de
euros, um investimento muito grande para potencialidades ainda maiores.
BIBLIOGRAFIA
AFONSO, Adriano; MOREIRA, André. (2014) Manual aberto de redes de telecomunicações.
GODINHO, Hélio Ferreira. Uma Abordagem Sobre A Tecnologia 4G LTE e Sua Aplicação
NETO, Jahyr Gonçalves. Algoritmo customizável por hierarquia para agendamento de
tráfego de dados em redes long term evolution (LTE). Tese de Doutorado UNICAMP,
Campinas: 2014. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/
document/?code=000943282, Acessado em 23/10/2016, as 00h45min.
http://retro.mmfai.info/docs/pt/LTEComunicacaoesMoveisde%20Quarta %20Geracao.pdf.
Acessado em 23/10/2016, as 01h34min.

Você também pode gostar